Sociologia - COLEGIO ESTADUAL DO CAMPO OTAVIO FOLDA-EFM

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO OTÁVIO FOLDA
Ensino Fundamental e Médio
Rua 15 de Novembro, 798. Guaporé – Guaraniaçu – Paraná
Cep: 85.407-000 Fone Fax (45) 3289-1121
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
SOCIOLOGIA
1. Apresentação da Disciplina
A Sociologia surgiu no contexto das Revoluções burguesas, consolidadas a partir
do século XVIII, e que configuraram a sociedade contemporânea capitalista.
Podemos entender a Sociologia como uma das manifestações do pensamento
moderno.
A evolução do pensamento científico, que vinha se constituindo desde Copérnico,
passa a cobrir, com a sociologia, uma nova Área do conhecimento ainda não incorporada
ao saber científico, ou seja, o mundo social. Surge posteriormente á Constituição das
ciências naturais e de diversas ciências sociais.
A sua formação constitui um acontecimento complexo para a qual concorrem uma
constelação de circunstâncias, históricas e intelectuais, e determinadas intenções práticas.
O surgimento da sociologia, prende-se em parte aos abalos provocados pela
Revolução Industrial, pelas novas condições de existência por elas criadas, pois na
metade do século XIII, a Revolução Industrial Inglesa, fundamentada na mecanização da
industria e da agricultura e do emprego da força motriz, intensifica a ruptura entre o
trabalhador e o meio de produção. Também em fins do século XVIII a Revolução Francesa
abalou os pilares do absolutismo. Dessa forma o estado advento de uma série de
Revoluções em toda a Europa.
O
mundo contemporâneo se mostra como um mosaico diverso e, ao mesmo
tempo, integrado em escala planetária, instigando alunos e professores a questionar seus
condicionantes e características, seus graves problemas sociais, econômicos, políticos,
demográficos, raciais, étnicos, religiosos e ecológicos.
A mundialização proporciona um paradoxo excesso de informação e sensação
simultânea de não-pertencimento a um grupo social. Fenômeno indiscutivelmente
polêmico, a globalização promoveu o rompimento das fronteiras geográficas, a
transferência de conhecimentos, tecnologias e informação de forma acelerada agravando,
ainda mais, a crise do ensino.
Diante desse processo, a cultura escolar sacralizada através de praticas de sala de
aula convencional e de conteúdos selecionados a partir de padrões estabelecidos
aleatoriamente, se vê ás voltas com a necessidade de responder ao questionamento e ás
inquietações da juventude que freqüenta os bancos escolares e que exigem novas
posturas daqueles que ensinam.
Nesse sentido, é interessante observar que muitos dos temas antes restritos ás
disciplinas da área de ciências humanas, atualmente perpassam as propostas de currículo
das diferentes áreas do conhecimento, em nível internacional e nacional.
A década de noventa tem colocado novos desafio á educação e aos educadores.
As novas dinâmicas de desenvolvimento econômico e social exigem uma revisão das
prioridades para a educação, tanto no Brasil como na América Latina. De um lado,
efetivamente, há um contexto de recursos limitados em virtude da retratação dos Estados
na capacidade de arrecadação fiscal e, de outro, o cenário configurado pela aceleração do
avanço tecnológico potencializa a necessidade de intercambio cientifico em nível regional
e internacional.
Os aspectos políticos e econômicos tem justificado as intervenções e reformas dos
sistemas de ensino nas duas últimas décadas. Convém destacar, porem, a importância
que determinados temas vêm adquirindo no bojo das reformas educativas, ate o presente
momento restrito as disciplinas de historia, sociologia e filosofia tais como ética, valores
morais e cidadania, dando nova dimensão ás questões sociais que conquistaram relevo
no currículo do ensino fundamental e médio.
Nesse contexto, a Sociologia tem desempenhado, historicamente, o papel de
focalizar os problemas que moldam a realidade, questionando-os e buscando, em
diferentes sentidos e de diversas formas, respostas múltiplas para a construção de
caminhos viáveis para a convivência coletiva e a construção da justiça social e econômica.
No Brasil, em 1865, sob forte influência do positivismo cotidiano, foi publicada a
obra “A Escravatura no Brasil”, de F. A. Brandão Júnior. Em seguida, um dos precursores
da sociologia no Brasil, Silvio Romero publicou “Etnologia Selvagem”, em 18722 e
“Etnologia Brasileira”, e 1888.
Pela primeira vez, a disciplina de Sociologia foi apresentada como integrante do
currículo do ensino de 1° e 2° graus através da reforma proposta por Benjamin Constant,
cuja morte não permitiu a continuidade de discussão do projeto.
Somente a partir de 1925, a disciplina passou a integrar o currículo do curso de 2°
grau de colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, por iniciativa de Fernando Azevedo.
Desse período até 1982, a historia da disciplina tem configurado um percurso de
difícil perenidade no currículo do sistema de ensino. A reforma Rocha Vaz (1928), que
integrou os currículos dos cursos das Escolas Normais do Distrito Federal e de Recife,
inseriu a Sociologia, nesta cidade, por iniciativa de Gilberto Freyre, cuja obra consagraria a
consolidação da pesquisa científica da área, no Brasil.
A reforma de Francisco campos (1931) ampliou a inserção da disciplina nas escolas
de nível secundário e a reforma promovida por Gustavo Capanema, restringiu, em 1942,
seu ensino, possibilitando sua permanência obrigatória apenas nas escolas normais. Em
1966, foi retirada do currículo, até 1982, quando da promulgação da Lei 7044 e da
resolução SEI1236/83 que recomendavam, esta última explicitamente, sua inserção na
grade curricular optativa das escolas de 2º grau.
Atualmente, a nova LDB ressaltou a importância da disciplina, afirmando que os
alunos, ao final do ensino médio, detenham conhecimentos filosóficos e sociológicos.
A burguesia européia, explorando os mercados mundiais e acumulando os capitais,
passa a aplicá-los nas grandes indústrias. Com a concentração da propriedade de terra
nas mãos de poucos, os camponeses passam a vender sua força de trabalho em troca de
salário. Essa época, denominada convencionalmente de Idade ou Era Moderna, promoveu
uma progressiva dissolução das relações feudais de produção e permitiu a organização do
modo de produção baseado em relações assalariadas de trabalho.
Na segunda metade do século XVIII, a revolução Industrial Inglesa, fundamentada
na mecanização da indústria e da agricultura e no emprego da força motriz (primeiro o
vapor, depois a eletricidade e o petróleo), intensifica a ruptura entre o trabalhador e o meio
de produção.
As relações de classe – entre a burguesia e os trabalhadores – regidas por um
aparato jurídico, administrativo e político, moldaram a dinâmica de funcionamento do
Estado moderno: grandes corporações apareceram; a noção de tempo foi alterada em
função da necessidade de aperfeiçoar a produção; a organização do trabalho passou a
ser regulamentada, cada vez mais, por uma poderosa burocracia de Estado; a Revolução
Industrial foi impulsionada por inovações técnicas, aceleradas no início do século XX
devido aos avanços da ciência.
O processo de urbanização e industrialização se tornou inexorável e irreversível,
configurando idéia de um progresso infinito promovido pelas novas relações sociais de
produção e pelo advento da ciência moderna.
O Estado cresceu de forma desmesurada, ocasionando uma expansão das suas
estruturas de organização e, conseqüentemente, do aparato burocrático e dos canais de
informação, alterando, em escala ampliada, as possibilidades de comunicação entre
diferentes regiões do planeta.
Três grandes ciclos podem ser identificados nesse processo de consolidação e
expansão do modo capitalista de produção.
O primeiro diz respeito à organização da produção em moldes nacionais,
revolucionando as formas de vida e trabalho locais, regionais, comunitárias, tribais ou précapitalistas.
O segundo diz respeito à fase denominada por muitos teóricos, de imperialismo,
onde ocorre o rompimento de fronteiras nacionais e de expansão do mercado, do
desenvolvimento das forças produtivas e da procura por novas fontes de lucros.
O terceiro diz respeito a fase atual – de globalização dos mercados, da cultura, do
conhecimento e da informação – promovendo uma concentração sem precedentes do
capital e do poder das organizações, ao mesmo tempo em que ocorre uma retratação do
estado-nação, isto, na forma adquirida pelo Estado constituindo a partir do século XVIII
(lanni, 1994, p37)
Os principais teóricos e pensadores sociais se defrontam, atualmente com a
preocupação de renovar a investigação e os referenciais de análise da realidade
econômica, social, cultural, política ou pelo menos, de observá-los a partir de outras
perspectivas.
A retração do estado-nação não significa a diminuição do poder desse estado,
assim como o processo de globalização não significa a diluição absoluta das culturas e do
imaginário local. Pelo contrário, de acordo com vários especialistas, há uma tendência em
curso de recrudescimento das características, étnicas, religiosas, culturais, enfim, do que
podemos denominar de questões relacionadas à história ancestral de povos que foram
dominados pelos países capitalistas desenvolvidos.
Vivemos dessa forma, uns paradoxos, a globalização derruba fronteiras provocando
a sensação de que pertencemos a uma sociedade de características únicas, mas não
apaga as diferenças sociais, econômicas e culturais entre regiões e povos. Elas persistem
e tendem a se agravar. Para compreender, analisar, criticar e atuar na sociedade
contemporânea, é de fundamental importância o ensino da Sociologia.
Nesse contexto, há um percurso histórico de construção dos conceitos e categorias
que conferiram estatuto cientifico à sociologia, possibilitando que nos dias atuais, as
graves questões que marcam as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais
sejam questionadas de perspectivas diferentes entre si.
Pensadores diversos como Montesquieu (1689 a 1755), Rousseau (1712 a 1778),
Saint-Simon (1776 a 1825), Hebert Spencer (1820 a 1903), Augusto Comte (1798 a 1857)
e Émile Durkheim (1858 a 1917) focalizaram o olhar sobre as relações sociais e as
complexas instituições modernas. Discutiram sua origem, as divisões de poderes do
Estado e a nova organização social constituída no bojo do declínio da sociedade feudal,
as conseqüências do desenvolvimento da ciência e das inovações técnicas e ,
particularmente, Comte e Durkheim se preocuparam com a administração dos inevitáveis
conflitos sociais e políticos.
No século XX, a Sociologia incorporou o pensamento de Karl Marx (1818 a 1883) e
seu principal colaborador, Friederich Engels (1829 a 1903). Pensadores que realizaram
estudos no âmbito da economia, da filosofia política e da história, passaram a influenciar a
boa parte da produção teórica do pensamento social a partir do início do deste século.
Atrvés de uma nova teoria que conquistou estatuto científico: o “materialismo histórico”.
Como as novas teorias liberais orientaram os movimentos de ascensão da
burguesia e as dinâmicas de funcionamento das democracias ocidentais, o materialismo
histórico passou a orientar os movimentos revolucionários que ocorreram ao longo do
século XX e que acabaram por originar os regimes socialistas vigentes até 1989, na
URSS, no leste europeu e , até hoje, em alguns países asiáticos e em Cuba.
Mais contemporaneamente, outros pensadores marcaram a produção sociológica:
Max Weber (1864 a 1920), um dos mais instigantes pensadores da questão social e
política, construíram um campo teórico denominado de análise compreensiva.
As influencias do positivismo comtiano, do marxismo e da teoria compreensiva,
confirmaram o estatuto científico da área de ciências sociais: a antropologia, a sociologia e
a política, ganharam o espaço das investigações acadêmicas em nível superior e
passaram a fazer parte do currículo da escola de ensino médio.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:
•
O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;
•
O processo de socialização e as instituições sociais;
•
Cultura e indústria cultural;
•
Trabalho, produção e classes sociais;
•
Poder, política e ideologia;
•
Direitos, cidadania e movimentos sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º Ano Ensino Médio:
•
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
•
O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: Comte, Durkheim,
Engels e Marx, Weber.
•
O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
•
Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas; Instituições de
Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
A chegada dos tempos modernos;
•
O comércio e as cidades;
•
O protestantismo e o “espírito capitalista;
•
A indústria e seus reflexos na sociedade;
•
Ética e mercado;
•
As teorias sociológicas defendidas por Conte, Dukheim ,Marx e Emgles,e
•
O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
•
Os caminhos da racionalidade defendidos por Max Weber;
•
Instituições sociais e sua importância nas sociedades modernas;
•
A aculturação de massa;
•
Pluralidade religiosa brasileira;
•
Cultura afro e indígena;
Weber;
2º Ano Ensino Médio
•
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
•
Diversidade cultural;
•
Identidade;
•
Indústria cultural;
•
Meios de comunicação de massa;
•
Sociedade de consumo;
•
Indústria cultural no Brasil;
•
Questões de gênero;
•
Cultura afro-brasileira e africana;
•
Culturas indígenas.
•
Direitos: civis, políticos e sociais;
•
Direitos Humanos;
•
Conceito de cidadania;
•
Movimentos Sociais;
•
Movimentos Sociais no Brasil;
•
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
•
A questão das ONG’s.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
A cultura subjetiva;
•
Acultura objetiva;
•
A diversidade cultural brasileira e sua identidade;
•
Obras literárias e cultura de diversos povos;
•
Cultura e educação;
•
Identidade cultural;
•
Aspecto material e não- material da cultura;
•
Os elementos da cultura;
•
Aculturação : contatos e mudanças da cultura;
•
Produção e destribuição ,e consumo de bens e serviços;
•
A vida econômica da população brasileira;
•
Processo de produção;
•
Trabalho e meios de produção;
3º Ano Ensino Médio
•
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
•
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
•
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas c contradições;
•
Globalização e Neoliberalismo;
•
Relações de trabalho;
•
Trabalho no Brasil.
•
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
•
Democracia, autoritarismo, totalitarismo
•
Estado no Brasil;
•
Conceitos de Poder;
•
Conceitos de Ideologia;
•
Conceitos de dominação e legitimidade;
•
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
CONTEÚDOS ESPCÍFICOS
•
Transformação da matéria-prima em bens;
•
Modo de produção: a história da transformação da sociedade humana;
•
Principais modos de produção;
•
Castas sociais;
•
Classes sociais;
•
Estamentos ou estados;
•
Prestígio social;
•
Subdesenvolvimento: etapas ou permanência;
•
Indicadores econômicos;
•
Indicadores sociais;
•
Indicadores políticos;
•
A organização do trabalho:globalização; e neoliberalismo;
•
Movimentos anti-globalização;--Relação de trabalho hoje no Brasil;
•
Movimentos sociais no Brasil: agrário, estudantil;
•
Direitos civis,políticos e humanos;
•
Questão ambiental;
METODOLOGIA
Tendo em vista que aprender a pensar sobre a realidade em que vivemos,
conseqüentemente a agir nas diversas instancias social, implica antes de tudo uma atitude
ativa e participativa, o ensino de sociologia pressupõe metodologias que levam o aluno
como sujeito do aprendizado. Para que isso ocorra, serão utilizadas a leitura de textos
individual ou em grupos, reflexões e debates dos textos lidos relacionados com o contexto
social dos alunos, além de análise s de filmes e pesquisas.
Outra importante ferramenta para o ensino de sociologia é contemplar a
interdisciplinaridade, que ocorrerá com outras áreas do conhecimento como: História,
geografia, Português e Artes.
História: relacionar os acontecimentos revolucionários e suas conseqüências para a
organização social, lutas e conquistas realizadas pelo homem.
Geografia: elaborar levantamentos dos aspectos geográficos, como clima,
vegetação, hidrografia, relevo e as mudanças que isso implica na sociedade em cada um
dos momentos da vida humana.
Artes: Estudar obras de arte e relacioná-las com a sociedade, em suas respectivas
épocas de produção e comparar esses determinados contextos com a época atual.
Português: relacionar obras literárias com o estudo da sociedade.
Lembrando que essas análises ocorrerão no decorrer do ano letivo e além da
interdisciplinaridade, também será abordado a realidade social em o aluno está inserido.
Além disso, será abordado a cultura afro-brasileira em projeto desenvolvido na escola,
envolvendo todas as disciplinas.
AVALIAÇÃO
A avaliação tem como objetivo diagnosticar o nível de aprendizagem dos alunos e a
partir daí, avançar ou retroceder nos conteúdos propostos, a fim de proporcionar ao
educando a assimilação dos conteúdos, ou seja, consistindo em componente do processo
de ensino-apredizagem. Além disso, será continua, de modo que todas as atividades
realizadas em sala serão avaliadas em forma de pesquisas, seminários, interpretação e
produção de textos.
RECUPERAÇÃO
A recuperação dos conteúdos se dará a partir de um diagnóstico que deverá ser
efetuado através da análise das avaliações e trabalhos realizados pelos alunos, para que
se possa identificar quais conteúdos não foram assimilados com êxito. Após feito isso,
será orientado uma revisão desses conteúdos para que finalmente os educandos possam
realizar trabalhos e avaliações substitutivas para recuperação de nota.
1° Ano Ensino Médio
OBJETIVO GERAL
- identificar como seres eminentemente sociais;
- Refletir sobre suas ações individuais e perceber que as ações em sociedade são
interdependentes;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Compreender o processo histórico de constituição da Sociologia como ciência;
- Como as teorias clássicas se relacionam com o mundo contemporâneo;
- Compreender que o pensamento sociológico constrói diferentes conceitos para a
compreensão da sociedade e dos indivíduos.
- Entender que os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para
capacidade de análise e crítica da realidade social que os cerca.
- Compreender a organização e a influência das instituições e grupos sociais em seu
processo de socialização e as contradições deste processo;
CONTEÚDOS
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social; O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: Introdução aos
estudos sociológicos; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx,
Weber.O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: Processo de Socialização;
Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas; Instituições de Reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc).
2° ANO ENSINO MÉDIO
OBJETIVO GERAL
Aprender o real significado do ser cidadão, percebendo os direitos e deveres como
fruto de uma construção social de lutas, entendendo-as como indivíduos possuídos de
uma identidade pessoal que foi construída socialmente a partir do princípio de alteridade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Compreender o contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;
- Perceber como direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de
diversos indivíduos ao longo do tempo;
- identificar grupos em situações de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando
a necessidade de garantia de seus direitos básicos;
- Compreendam as diversas possibilidades de se entender a cidadania.
- Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em
suas especificidades.
- Compreender como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que
transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de
formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;
CONTEÚDOS
Cultura e Indústria Cultural: Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero;
Cultura afro-brasileira e africana; Culturas indígenas.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos; Conceito de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no
Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG’s.
Movimentos Agrários no Brasil.
3° ANO ENSINO MÉDIO
OBJETIVO GERAL:
O ensino de sociologia tem como objetivo, compreender as implicações decorrentes
do processo de mundialização nos aspectos culturais da população, as relações de
trabalho destacando as potencialidades exigidas atualmente para inserção dos indivíduos
nas indefinidas relações de mercado e a necessidade de assumir uma postura
empreendedora a fim de programar ações tanto para resolver problemas sociais, como na
construção de um plano de desenvolvimento pessoal. Estabelecer relações entre o
conhecimento teórico e as práticas sociais, elaborando hipóteses sobre as mesmas,
exercitando
sociológicos.
análises,
interpretações,
Observar
nas
sínteses,
práticas
servindo-as
sociais
conhecimento/desconhecimento no exercício da cidadania.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
o
dos
conhecimentos
respeito/desrespeito,
- Compreender de forma crítica a diversidade das formas de trabalho em várias
sociedades ao longo da história;
- Entender a sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho
diversas a ela.
- Identificar as especificidades do trabalho na sociedade capitalista;
- Compreender que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não
são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação
econômica e de dominação política;
- Verificar as transformações nas relações de trabalho advindas do processo de
globalização;
- Analisar e compreender, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno e as
contradições do processo de formação das instituições políticas;
- Analisar criticamente os processos que estabelecem as relações de poder, presentes
nas sociedades.
- Compreender e avaliar o papel desempenhado pela ideologia em vários
contextos
sociais.
- Compreender os diversos mecanismos de dominação existentes nas diferentes
sociedades.
− Perceber criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e
estabelece na sociedade brasileira.
−
CONTEÚDOS
Trabalho, Produção e Classes Sociais: - O conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e
Neoliberalismo; Relações de trabalho;Trabalho no Brasil.
Poder, Política e Ideologia: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos
de Ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas.
BILBIOGRAFIA
DELLAMONICA, Umberto. Descobrindo a História, editora Ática.
CERVO, A.L. Metodologia Científica. São Paulo
WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Editora Ática: 2001
OLIVEIRA, Santos Pérsio. Introdução a Sociologia. Editora Ática, 2001
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Sociologia. Curitiba, 2008.
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