Edital Cultura e Pensamento – 2010 Formulário Completo Curador Dan Baron Cohen CPF: 005895619-01 Cidade onde reside: Belém-PA Dados para contato: tel. 91-32228021/ 91-81078181/ email: [email protected] Currículo resumido Dan Baron é escritor teatral, artista plástico e arteducador e vem colaborando com comunidades populares desde 1980. Graduado em Literatura Inglesa da Universidade de Oxford, Inglaterra. Mestre em Teatro Educacional pela Universidade de Oxford, Inglaterra. É Presidente da IDEA (Associação Internacional de Drama/Teatro e Educação), Coordenador da Aliança Mundial pelas Artes Educação, Membro do Comitê Internacional para a 2010 Conferência Mundial sobre Arte Educação de UNESCO. Coordenador de Projetos Internacionais do Instituto Transformance: Cultura e Educação. Conselheiro da ABRA (Rede Brasileira de Arteducadores) e Membro do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial desde 2004. Foi Professor efetivo de Teatro e Educação Popular na Universidade de Glamorgan, Pais de Gales (1994-1999). Professor Visitante de Teatro Aplicado na Universidade estadual de Santa Catarina (1998-9) e na Universidade de Winchester, Inglaterra (2003), e cordenou as disciplinas em Antropologia Educacional; e Sociedade, Trabalho e Educação, Ética Pedagógica para o curso de Licenciatura Plena Pedagogia do Campo (Universidade Federal do Pará, campus Marabá) entre 2005-09. É Coordenador do projeto Pedagogia de Teatro Aplicado no Campo: Um Estudo de Caso financiado pela União Européia (2007-2011). Atua também como Coordenador do projeto Rios de Encontro em colaboração com o Galpão do Marabá, Pará, pelo prêmio nacional da Funarte: Interações Estéticas (2008). Foi também Diretor do Fórum Mundial de Criatividade na Inglaterra (2009), Diretor Executivo do Fórum Mundial de Criatividade Taiwan (2008) e Diretor do Fórum Mundial de Criatividade em Hong Kong (2007). Vem realizando nestes últimos anos: oficinas e cursos de formação artístico-pedagógica em Teatro Aplicado e Transformance, para as redes de educadores comunitários de Guangzhou (China) e Hong Kong e Taiwan; Escola Nacional de Arte, Vilnius, Lituânia; Universidade de Patras, Grécia; e oficinas de formação de transformance em diversas universidades e movimentos sociais na Europa, África, Ásia e América Latina. É autor de diversas peças publicadas e do livro Alfabetização Cultural: a luta intima por uma nova humanidad (Alfarrábio Press, São Paulo, 2004). Curador associado Ney Wendell é Mestre e Doutorando em Artes Cênicas pelo PPGAC-UFBA, Licenciado em teatro pela UFBA, diretor e professor de teatro há 15 anos, gestor de projetos culturais e sociais, arteterapeuta, consultor educacional, coordenador pedagógico e arteducador. Foi professor da Escola de Teatro da UFBA, de Arte e Educação na UNEB, de Teatro Terapêutico 1 na pós-graduação em Arteterapia no Instituto Junguiano da Bahia. Atuou como coordenador geral do Grupo de Teatro e do Projeto Cuida Bem de Mim no Liceu de Artes e Ofícios da Bahia com atuação em vários estados brasileiros. Desenvolve, como educador de teatro e de arteducação, capacitação de professores, educadores sociais em escolas, empresas e Ongs, além de coordenar os espetáculos teatrais com pacientes do hospital de câncer Aristides Maltez-Ba. É autor dos livros "Direitos humanos no combate a violência: ações com adolescentes e jovens" pela UNICEF e FCCV, “Cuida Bem de Mim: teatro, afeto e violência nas escolas” pela EDITUS, além de vários artigos sobre artes e educação em livros e revistas nacionais. Foi também diretor de teatro da Fundação Cultural do Estado da Bahia e ainda atua como coordenador na Rede Brasileira de Arteducadores. ENTIDADE CONSORCIADA Razão social: Rede Brasileira de Arteducadores CNPJ: 07.180.282/0001-03 Dados para contato: Manoela Souza ( [email protected] 91-32228021/ 91-81078181/ email: Breve histórico A Rede Brasileira de Arteducadores, ABRA, foi fundada em setembro de 2004 com o objetivo de criar espaços para ações artísticas, culturais e educacionais que promovam a transformação pessoal e social. Promove uma cultura por um mundo justo, humano e solidário, através de práticas dialógicas e criativas. Valoriza a arteducação, tanto no processo educacional do ensino formal como no processo comunitário e de suas culturas populares. Em sua prática busca pela fusão, em diálogo permanente, entre as palavras arte e educadora/ educador/ educação - para afirmar a importância das artes como linguagens estéticopedagógicas. Afirma e vivencia metodologias que possibilitem uma prática baseada nos princípios de Respeito pela Diversidade; de Processos Participativos, Dialógicos e Criativos; de Solidariedade; de Responsabilidade Social e de uma Cultura de Paz. Congrega e gera trocas com arteducadoras e arteducadores que atuam no Brasil e no mundo e que compartilhem dos mesmos princípios e visões desta rede, afirmando e desenvolvendo diálogos, práticas e colaborações entre pessoas, organizações ecomunidades. Além disto, vem promovendo e incentivando a pesquisa e a criação artística, compartilhando metodologias artístico-pedagógicas e seus diversos potenciais de recursos. Atua no Brasil através de 07 núcleos em atividades nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pará, Ceará, Santa Catarina e Maranhão, articulando ações e parcerias para promover as artes de transformação como base essencial de uma experiência educativa plena para o desenvolvimento do ser humano dialógico e criativo. A ABRA nasce da necessidade de criar ambientes transformadores para que ações artísticas e educacionais promovam a transformação pessoal e social, através de práticas dialógicas e criativas que construam uma cultura por um mundo justo, humano e solidário. Também vem para ampliar a luta pela valorização da Arteducação no processo educacional do ensino formal, mas especialmente no processo comunitário e de suas culturas populares. 2 Esta Rede reconhece a imensa contribuição que a Arteducação pode oferecer para responder aos desafios sociais principais do Brasil. Por isso, os fundadores da ABRA optaram em criar uma rede que priorizasse alcançar a grande maioria de educadores e agentes culturais que atuam em isolamento, fora dos âmbitos acadêmico e oficial. Estes agentes, com suas pedagogias e projetos que cultivam criatividade, inovação e comportamentos sensíveis e cooperativos, vem permitindo ao Brasil realizar seu papel chave como um dos principais países engajados na construção de uma nova política cultural e educacional na América Latina e de novas alianças entre os continentes do Sul. Desde seu lançamento no Fórum Social Mundial de 2005, a ABRA afirmou a relação entre o local e o internacional. Vem abrindo espaços de encontro, intercâmbio e formação entre arteducadores comunitários do Brasil e dos países da América Latina (Argentina, Chile, Peru e Cuba), África (Uganda), Ásia (China, Taiwan, Coréia do Sul e Hong Kong), e Europa (Grécia, Portugal e Inglaterra). Em reconhecimento de seus objetivos e sua trajetória, em maio de 2006 (em Mostar, Bósnia & Herzegovina), a Associação Internacional de Drama, Teatro e Educação (IDEA) aprovou a proposta da ABRA para sediar o VII Congresso Mundial de IDEA no Brasil em 2010. A ABRA vem participando no debate mundial sobre o papel das linguagens artísticas e das culturas populares na construção de um novo paradigma educacional para este século. Contribuiu com o Congresso Mundial da UNESCO (março de 2006) que lançou a Aliança Mundial pela Arte Educação (fundada por IDEA, InSEA e ISME), em resposta as pautas educacionais da maioria dos países do mundo. DEBATE PROPOSTO Linha temática escolhida: POPULAÇÕES E TERRITÓRIOS: o global, o nacional e o local no agenciamento de identidades e na diversificação da cultura Apresentação A Rede Brasileira de Arteducadores (ABRA) proponhe realizar o VII Congresso Mundial da IDEA (Associação Internacional de Drama/Teatro Educação), entre os dias 17 a 25 de julho de 2010, na cidade de Belém do Pará, com o tema Viva a Diversidade Viva! Abraçando as Artes de Transformação! para edição do Programa Cultura e Pensamento 2010. Este congresso já possui importantes parceiros institucionais como UFPA, UNESCO-Brasil, IDEA, Aliança Mundial pelas Artes Educação, Aliança Mundial dos Artístas, Rede Latinoamericando de Arte Educação e Transformação Social, Rede de Pontos de Cultura do Brasil, Instituto Pólis e Instituto Paulo Freire – SP e outras redes de ensino como a UFOP, UFBA e universidades internacionais. A Programação Acadêmico-Pedagôgica contará com conferências internacionais através das Rodas Vivas, cursos de formação, quatorze grupos de interesse especializado (compostos de seminários e interações estéticas) e oficinas de demonstração, complementadas por um 3 Festival Internacional de Artes de Transformação composto de exposições/ apresentações artísticas nos teatros, espaços culturais, universidades, comunidades, escolas e um cortejo pelas ruas, focados nas artes cênicas como linguagens artísticas aplicadas em ecopedagogias e em processos de inclusão e transformação social. Além disto, vem sendo realizadas ações artísticas e educativas, capacitações e seminários em comunidades populares do Pará, outros estados e países, desde janeiro de 2008, antecedendo o Congresso Mundial. Como parte central e diferenciada desta programação, estão as Rodas Vivas, que contarão com a participação de 20 conferencistas de mais de 10 países, cobrindo 20 horas de atividades para todos os participantes do evento, em plenárias na Universidade Federal do Pará em Belém. É para a realização destas Rodas Vivas dentro do congresso, que propomos a parceria com o Programa Cultura e Pensamento, dentro da temática “Populações e territórios: o global, o nacional e o local no agenciamento de identidades e na diversificação da cultura”. Este evento irá agregar 2.000 educadores de drama/teatro educação, educadores comunitários e populares, estudantes, pesquisadores, artistas, estudantes e profissionais afins, para promover a pesquisa, a troca de experiências, a formação, a colaboração e a busca por recursos através das linguagens artísticas para a transformação social e a sustentabilidade planetária. Além isto, outros diversos participantes, em vários lugares do mundo, terão acesso ao evento devido a programação destas Rodas Vivas serem transmitidas ao vivo através dos sistemas de teleconferências, pela rede mundial de internet e pelas estruturas de comunicações em TV da UFPA. O VII Congresso Mundial da Associação Internacional de Drama, Teatro e Educação – IDEA, é um dos maiores eventos na área da arte educação no mundo, com especificidade do drama/teatro educação, que acontece a cada três anos. Há dezoito anos atrás, IDEA foi lançada durante seu primeiro Congresso Mundial em Porto, Portugal (1992). Seguindo um compromisso constitucional para alternar hemisférios a cada 3 anos, foi realizado em Brisbane (Austrália 1995), Kisumo (Quênia 1998), Bergen (Noruega 2001), Ottawa (Canadá 2004), e Hong Kong (China 2007). Desta forma, a inclusão do Congresso IDEA 2010 no Programa Cultura e Pensamento irá oportunizar o diálogo intercultural e a cooperação local, regional e mundial entre artistas, educadores comunitarios e populares, acadêmicos, lideranças sociais e culturais de mais de 70 países, como “sujeitos globais” promovendo a pesquisa e o desenvolvimento de ações com as artes cênicas, como metodologias aplicadas em ecopedagogias e em processos de inclusão e transformação social, bem como transformar o teatro e as culturas populares e tradicionais em recursos pela sustentabilidade planetária. É um campo dialógico para se pensar os novos rumos das artes nas perspectivas éticas, culturais ou estéticas em contextos diversificados de populações e territórios, em relações identitárias, fluxos migratórios e direitos humanos em um mundo com transformações e emergências multifatoriais. 4 Abordagem do Tema e sua Inserção na Linha Temática Seguindo a proposta de valorização das populações e territórios em conexões locais e globais, este congresso amplifica a sociabilidade e a singularidade de comunidades historicamente excluídas, traçando rumos agregadores de sujeitos sociais e culturais que potencializam o lugar da Amazonia, do Brasil e da América Latina numa visibilidade mundial. O primeiro dinamizador desta democratização está no abraço aos povos originários, numa cultura amazônica ligada as comunidades indígenas, negros, caboclos e ribeirinhos que se vincularão aos diversos outros povos representados por pessoas oriundas de 45 países. Estarão reunidos num território formado fundamentalmente por rios e florestas, que expressam a diversidade e, ao mesmo tempo, uma visão de mundo eco-sustentável, numa conjunção entre as leis da natureza e do homem. Outro vetor, para constituição de novas geografias multiculturais, se encontra no reconhecimento do Brasil como potência em sua identidade e diversidade cultural, que, através de ações transformadoras pelas artes, respondem os desafios do mundo globalizado ao promover a inclusão e a justiça social através da democratização da cultura e da educação. Além disto, um dos pontos determinantes para a reconstrução de novas visibilidades da produção cultural no mundo está na emergência plural e renovadora da América Latina, que se movimenta velozmente através da diversidade de redes culturais unidas pelas transformações das comunidades e pela popularização das artes. Por isso, a grande importância de se realizar, pela primeira vez, um evento como este num deslocamento para o norte do país, para as comunidades ribeirinhas e da periferia, redimensionando a descentralização cultural como disparador de novos valores na produção da cultura no mundo, em que, a América Latina entra redesenhando as representações multiculturais em conexões globais. O VII Congresso Mundial da IDEA será uma grande oportunidade para o Brasil se reconhecer, mobilizar a cultura de sua região norte e se valorizar através do olhar reflexivo e criativo do mundo. A Amazônia é um palco global capaz de sensibilizar o mundo sobre as questões ambientais chave de nossa época. A comunidade sede do evento, Icoaraci, simbolizará os potenciais transformadores da arte educação numa prática afirmativa das culturais locais. O evento, através da ótica das artes cênicas, oferecerá aos visitantes mundiais perspectivas e possibilidades de como transformar as performances artísticas e as culturas populares em recursos de cuidado, solidariedade reflexiva e de sustentabilidade planetárias. O tema do Congresso Mundial da IDEA 2010 Viva a Diversidade Viva! Abraçando as Artes de Transformação!, afirma duas prioridades interligadas para o Século XXI: celebrar e praticar a diversidade cultural como uma garantia pela democracia viva e participativa; e abraçar pedagogias baseadas nas artes e em novas linguagens, saberes e técnicas de transformação para democratizar nosso mundo e possibilitar que tenhamos um futuro digno e humano. 5 A Rede Brasileira de Arteducadores, ABRA, acredita que o VII Congresso Mundial da IDEA2010 vai marcar a história das artes educação, em especial o teatro. Será um momento de encontro e diálogos inter-regionais contribuindo na busca por pedagogias baseadas nas artes para o século XXI, visando um mundo sustentável e digno. Vai contribuir, principalmente, para fazer avançar as pesquisas, o desenvolvimento e a produção de projetos culturais e educacionais para cultivar a compreensão popular e a vontade política, implementando um paradigma de educação para nossa época. Esta configuração renovadora pressupõe um reposiocinamento das instituições educacionais, diante de contextos multiculturais das comunidades, com a ressignificação de itinerários educativos que valorizem a identidade e a autonomia de crianças e jovens em ambientes criativos, coletivos e domocráticos de aprendizagem formais, informais e não-formais. A educação pelas artes renova estes valores perenes das comunidades e a inclui em processos de protagonismos para construir participativamente os caminhos transformadores da educação. Com isso, abre oportunidades para que crianças e jovens, enquanto cidadãos ativos, adquiram técnicas interculturais e competências inovadoras e flexíveis para lidar com sociedades pluriculturais, criando bases duradouras para uma permanente alfabetização cultural. Durante o Congresso Mundial, diversas comunidades vão recepcionar os visitantes e compartilhar sua cultura local e os projetos comunitários. Os visitantes também vão integrarse nestas culturas através de oficinas e apresentações artísticas e, com isso, este Congresso Mundial vai proporcionar o encontro dos participantes com o Rio e a vida ribeirinha, numa programação especial nos barcos e nas escolas das comunidades nas ilhas, na região metropolitana de Belém. A partir deste mergulho estético e social nas comunidades, o evento compõe novas metodologias inclusivas para a população originária, potencializando seu lugar de ancestralidade cultural numa ressignificação da produção popular enquanto centro e eixo para uma sociedade democrática. Para isso as atividades, principalmente nas Rodas Vivas, tem como elementos disparadores os saberes e as práticas comunitárias, lendo-as a partir de visões integradoras, em que a inter-subjetividade e a permuta solidária revelam o empoderamento de cada comunidade. Este processo vem sendo articulado ao longo de um ano de encontros, projetos e construções com as comunidades, antecipando a chegada do Congresso Mundial em diálogo com os participantes inscritos. O Congresso também dedicará um dia para passeios eco-culturais para que os participantes possam conhecer as culturas, histórias, natureza e vidas da população desta região. Esta estratégia vai promover o turismo local e sensibilizar os participantes sobre as questões ambientais que tocam a região Amazônica, criando um recurso de pesquisa e inspiração aos seus projetos de arteducação ao redor do mundo. Durante todo o congresso, haverá uma feira de artesanato e comidas típicas da economia solidária para afirmar a diversidade cultural e socializar dimensões de um paradigma baseado na cooperacão intercultural e internacional. 6 Por isso, a implementação ímpar e agregadora das Rodas Vivas, abrem os espaços numa reflexão dialógica, pedagógica e estética, em escala mundial, para estas leituras multidimensionais das culturas com seus contextos transformadores. Isto se dá através de sujeitos reconectados com seus saberes e práticas, num pertencimento transmutado pelas novas dinamizações locais e globais. Estas rodas redefinem o lugar do diálogo sobre e com a comunidade, pois alimentam os diversos modos de apropriação, organização e disseminação cultural, em que o ser humano está com suas garantias de direitos humanos, com sua cidadania exercitada e com seu lugar de produção reconhecido. Os debates nas Rodas perpassam pelos seguintes temas “Desafios da Transformação”; “Transformando a Violência”; “Os Desafios da Diversidade”; “A Memória do Futuro”; "Escolas em Transformação; e “A Estratégia da Aliança Mundial pelas Artes depois da UNESCO 2010”. Foram elaborados através de perguntas provocadoras e são temáticas que trazem os diversos ângulos transformadores do evento, digeridas e postas em prática através de disseminação de idéias para gerarem ações concretas no Brasil, na América Latina e em todo o mundo. A produção discursiva e vivencial destas Rodas, gerarão campos de ressonâncias criativas e mobilizadoras para que se efetive ações concretas para transformações nas diversas áreas apresentadas. Serão reflexões interligadas por uma intensa diversidade de contextos, especialidades, experiências e perspectivas transformadoras, que solicitam um espaço de culminância para mais discussões e sedimentar processos práticos e estruturantes no futuro. Para isso, estas Rodas terão como prosseguimento a inteligação com as discussões planetárias sobre as itinerâncias educacionais durante o Fórum Social pela Educação no Mundo que será uma continuidade do congresso. Formato do Debate As Rodas Vivas Abertura: Ingrid Koudela As Rodas Vivas são ‘mesas trialógicas’ em plenária, montadas para discutir as cinco questões globais e que interliga os principais temas do congresso. Cada uma será uma teia de triálogos entre profissionais de diversos continentes geográficos e socioculturais, numa conversa pública entre diversos saberes e práticas, realidades e culturas, entre educadores populares, comunitários e universitários com experiências múltiplas com as linguagens artísticas. A pedagogia da mesa propõe diálogos internos e públicos em conversa, em vez de três apresentações monológicas e corridas, moderadas pro-ativamente por um praticante, cuja experiência abraça e celebra a diversidade dos componentes presentes. As perguntas abordadas por estas rodas vivas, que iluminarão e problematizarão o grande tema do congresso - as artes da transformação - e que perpassam por vários campos sociais e educacionais na sociedade, são as seguintes: 7 Roda Viva 1- Quais são nossos principais desafios da transformação? A primeira Roda Viva reúne profissionais que aplicam as linguagens artísticas nas principais dimensões da vida, que hoje manifestam uma crise civilizatória: alimentação, saúde, segurança e ecônomia. Os praticantes de saúde criativa na Amazônia, polícia cidadã, ecônomia solidária e reforma agrária, trocam reflexões sobre os principais desafios que enfrentam, moderados por uma das mais reconhecidas praticantes de teatro oprimido. Os quatro brasileiros, também arteducadores, revelam e celebram as inovações socioculturais que manifestam um novo paradigma, desconhecidas, tanto no Brasil quanto no mundo. No entanto, trocam reflexões para também problematizar o conceito de transformação social, tão inserido e afirmado hoje por instituíções e governos no mundo inteiro. É ponto inicial das conversas do congressso, que retratam os caminhos possíveis para se compreender e colocar em prática o desenvolvimento das artes, em suas múltiplas e integradas linguagens pedagógicas de teatro, dança, música e artes visuais, buscando uma transformação social que tenha como base a diversidade cultural. É o entendimento da transformação dentro de uma compreensão intercultural e que se efetive de forma colaborativa e coesa, possibilitando que as artes, como um direito humano essencial, desenvolvam uma sociedade mais solidária, criativa e integrada, afirmando as identidades culturais pessoais e comunitárias. Esta mesa segue com uma escuta intercontinental com um dos praticantes e pensadores na área de arteducação mais reconhecido no mundo, o escritor e diretor de teatro comunitário e pensador Rustom Bharucha da Índia. Famoso por suas críticas incisívas e corajosas de Brook, Grotowski, Barba e agora Boal, Rustom reberá questões de diversos praticantes do mundo sobre estéticas de transformação para preparar o congresso para a segunda Roda Viva. Participantes: Vania Oliveira(Brasil); Eugênio Netto(Brasil) Luana Vilutis (Brasil); Charles Trocate (Brasil); Barbara Santos (Brasil); Rustom Bharucha (Índia). Roda Viva 2 - Podemos transformar a violência em saber criativo? A segunda mesa trialógica reúne educadores de drama/teatro que estão conseguindo praticar em contextos de guerra nacional, social e étnica, declarada e não declarada. Praticantes do Sudão, Palestina, Colombia e Amazônia se abrem para compartilhar os principais desafios e questões que enfrentam em identificar as sequelas de decadas (até gerações) de conflitos, que se manifestam nos reflexos das performances da vida cotidiana. Vão priorizar a conversa sobre os seus processos efetivos e como transformá-los em recursos de formação. Pensar em transformação social passa-se, inevitavelmente, pelo enfrentamento da violência internalizada e redramatizada nas relações mais íntimas. Moderado por um praticante e teórico de drama/teatro educacional em prisões, esta roda buscará identificar caminhos criativos e inovadores das linguagens artísticas, para permear as dimensões íntimas e públicas, até o imaginário nacional e histórico, que as linguagens escrita e oral não conseguem alcançar. A violência entra como um potente disparador de discussões sobre questões 8 urgentes e graves, que atingem as pessoas no seu cotidiano e que serão tratados a partir de exemplos referências de transformações efetivas. Participantes: Iman Aoun (Palestina); Derik Alfred(Sudão); Jorge Blandon (Colômbia); Paul Heritage (Inglaterra) Roda Viva 4 - Quais pedagogias possibilitam a criação de comunidades que praticam respeito pela diversidade? Esta terceira Roda Viva estimularå arteducadores de quatro continentes para trocarem reflexões pessoais sobre os seus descobrimentos pedagógico-artísticos, na criação de projetos que enfrentam os desafios da diferência. Participarão desta mesa, um ator-pensador que tem desenvolvido sua prática a partir de uma luta íntima para superar suas próprias necessidades especiais; um ator afro-brasileiro cuja trajetória profissional narra uma luta para resgatar, visibilizar e valorizar a identidade afro-brasileira e anatomizar sua subjetividade; e um pedagógo teatral que busca capacitar jovens para transformarem sua cultura nacional de culpa histórica, diversidade étnica e filosofia utópica para lidar com fascismo renascente e isolamento desesperado. Será moderada por uma drama educadora do Israel e mãe de dois filhos Israeli-Ghaneanos, numa conversa pública que iluminará questões sensíveis sobre as raízes teatrais dos medos que sustentam preconceitos divisórios e violentadores, e as possibilidades das linguagens artísticas criar novos palcos de diversidade viva. Participantes: Petra Kuppers (EUA); Zelia Amador (Brasil); Bernd Ruping; (Alemanha); Galia Boneh (Ghana) Roda Viva 5 - Precisamos arriscar os efeitos teatrais de discursos utópicos de transformação? Esta quarta Roda Viva junta quatro práxis, como pesquisa, para iluminar, entender e dimensionar as relações entre os poderes da memória e da imaginação em processos transformadores, e a força determinadora da genêtica e a ‘memória profunda’ e visceral. A conversa tocará algumas das questões mais sensíveis pós Século XX: quais são os riscos éticos e sócio-culturais de teorias e práxís utópicas? Podemos institucionalizar a transformação? E qual e a relação entre determinação genêtica e a auto-determinação sócioeducativa? A participação de um dançarino afro-brasileiro, regatando as identidades índigenas, afro e afro-indígena-européia para transparecer narrativas coloniais na inconsciência coletiva e que levantará questões fortes sobre identidade e auto-estima. A participação de uma pesquisadora sobre a relação entre a música e o desenvolvimento do corpo provocará questões sobre a sua indivisibilidade e da mente na formação sócio-educativa do ser humano. Estas pesquisas dialogarão com perspectivas de um performer-artista e ativista cultural que aplica e inventa 9 técnicas teatrais nas ruas da China, para transformar espaços públicos em palcos íntimos e democráticos de micro-transformação. Participantes: Rui Moreira (Brasil); Angelica Hauser (Áustria); Mok Chiu Yu (Hong Kong); Mark Fleishman (África do Sul) Roda Viva 6 - Nossas escolas podem ser transformadas? Numa abordagem criativa e renovadora do ambiente escolar, a questão da transformação educacional será discutida pela inclusão das potencialidades das artes e seus percursos estéticos e educativos para mudar os espaços, as metodologias e as relações nas escolas. O contexto escolar é um campo de irradiação transformadora, em que ações arteducativas provocam mudanças na comunidade, através do potencial mobilizador que a prática cultural facilita. Com isso, este diálogo identificará itinerários promissores para a inclusão e a permanência das artes contextualizadas nas escolas com ações afirmativas e coletivas para uma transformação positiva. Participantes: Vicensia Shule (Tanzânia); Dave Kelman (Austrália); Shifra Schonmann (Israel); Steven Clark (França) Roda Viva 3 - Qual é o papel estratégico da Aliança Mundial pelas Artes Educação (WAAE) na formação do educador e da educadora no Século XXI? Este diálogo irá promover um olhar estratégico sobre as artes da transformação no mundo, seguindo os atuais encontros organizados pela UNESCO e em parceria com diversas associações internacionais de teatro, dança, música e artes visuais. A partir de contextos e identidades culturais diversos, se refletirá sobre os futuros percursos do desenvolvimento de saberes e práticas nas artes que promovam a transformação no mundo, pensando nas ações em redes solidárias e nas políticas públicas efetivas para a arteducação. Participantes: Rita Irwin (InSEA); Jeff Meiners (WDA); Liliana Magalhães (ISME) Dan Baron (IDEA). Currículos dos Participantes das Rodas Ingrid Koudela é Graduada em Artes Cênicas pela ECA/USP (1971) com Mestrado, Doutorado e Livre Docencia pela ECA/USP. Atualmente é pesquisador com Bolsa de Produtividade de Pesquisa pelo CNPq. Autora de Jogos Teatrais (Perspectiva, 1984); Texto e Jogo (Perspectiva, 1996); Brecht: um jogo de aprendizagem (Perspectiva, 1991); Brecht na Pós-Modernidade (Perspectiva, 2001); Heiner Müller: o espanto no teatro (Perspectiva, 2003); Bücher: na pena e na cena (Perspectiva, 2004) entre outros. Introdutora do sistema de Jogos Teatrais de Viola Spolin no Brasil, é tradutora de Improvisação para o Teatro (Perspectiva, 1983) e O Jogo Teatral no Livro do Diretor (Perspectiva, 2004) entre outros. 10 Luana Vilutis é socióloga, coordenadora de Relações Internacionais do Instituto Paulo Freire, represenante Regional da Abong São Paulo, mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, membro do Grupo de Trabalho de Cultura do Fórum Social Mundial. Charles Trocate poeta, lutador social, membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-MST com liderança no sul e sudeste do Pará. É autor dos livros Poemas de Barrica, Bernardo e Ato Primavera, onde traz sua história e ideias sobre a militância social. Eugênio Scannavino Netto é médico infectologista e há mais de 20 anos criou o Projeto Saúde e Alegria, uma Organização Não-Governamental (ONG) que é responsável por melhorias educacionais e mistura gestão comunitária, circo e combate à mortalidade infantil em comunidades da Amazônia paraense. Foi eleito pela mídia internacional como um dos 21 pioneiros do século XXI e ganhou o Prêmio Empreendedor Social em 2005. Vânia Oliveira é licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia, Especialista em Estudo Contemporâneo em Dança pela UFBA, Especialista em História Social e Cultura Afro Brasileira pela UNIME/APLB, Professora de Dança da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Professora de Expressão Corporal, Cidadania e Direitos Humanos do Instituto Cultural Steve Biko e Diretora do Grupo de Teatro da Polícia Militar da Bahia. Bárbara Santos é Socióloga formada pela Universidade Federal Fluminense – UFF. Atuou como Professora do Município do Rio de Janeiro de 1984 a 1993. Foi, de 1994 até 2008, coordenadora geral do Centro de Teatro do Oprimido (CTO), quando idealizou diversas iniciativas, entre as quais se destaca o Teatro do Oprimido nas Prisões, projeto desenvolvido entre 2001 e 2006, em sistemas penitenciários de dez estados brasileiros, de norte a sul do país. Atualmente, coordena o projeto Teatro do Oprimido de Ponto a Ponto, patrocinado pelo Ministério da Cultura (Cultura Viva). Rustom Bharucha é um escritor independente, dramaturgo, diretor e crítico cultural com base em Kolkata, na Índia. Ele é autor de vários livros Theatre and the World; The Question of Faith; In the Name of the Secular; The Politics of Cultural Practice; Rajasthan: An Oral History e Dance : Transcending Borders Seu projeto atual é um estudo inter-asiático de Rabindranath Tagore e Okakura Tenshin, dentro dos contextos mais amplos do nacionalismo pan-asianismo e cosmopolitismo. Iman Aoun é fundadora e diretora artística do Teatro Ashtar na Palestina desde 1991. O Ashtar se concentra em três ações: teatro-fórum, formação de professores e crianças no campo e produção de teatro experimental. Através de seu trabalho como diretora artística, está na vanguarda do teatro, promovendo e estimulando a consciência de valores culturais e artísticos no contexto palestino. Recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival Internacional de Teatro Experimental do Cairo em 1996. Atualmente é a representante palestina no Instituto Internacional do Teatro do Mediterrâneo (IITM) . 11 Derek Uya Alfred é fundador e diretor do Kwoto Centro Cultural no Sudão. Kwoto é uma ONG de Teatro Popular, iniciada em 1994 para desenvolver apresentações artísticas e uma série de eventos musicais e teatrais destinadas a preservar e desenvolver culturas tradicionais, bem como fornecer um meio para a paz e a reconciliação do Sudão, entre muitos grupos étnicos e religiosos. É Presidente do Conselho suDia (sudaneses Development Initiative). Jorge Blandón é autor e diretor teatral, teatrólogo e coordenador da Corporación Cultural Nuestra Gente de Medellín, que trabalha com formação e capacitação humana e artística em algumas comunidades da Colômbia. É também animador de várias redes de teatro em comunidade na Colombia e na América Latina. Paul Heritage é diretor teatral inglês e presidente da diretor artístico da ONG People Palace Projects Peoples na Inglaterra, que desenvolve conhecimentos e práticas sobre a arte e a justiça social. É professor catedrático da Queen Mary University of London e há cerca de 20 anos mantém um estreito convívio com a cultura brasileira. Petra Kuppers é Ph.D. em Artes pelo College of Arts da University of Plymouth, mestre em Estudos de Cinema e Televisão pela Universidade de Warwick, mestre em Teatro e Antropologia Social pela University of Cologne É professora de teatro e dança da Universidade de Michigan, Ann Arbor. Seu trabalho perpassa pelo estudo da performance, da teoria crítica e poética e os campos gerais de artes e expressão na saúde e na comunidade. Publicou os livros: “Community Performance: An Introduction”, “The Community Performance Reader” e “The Scar of Visibility: Medical Performances and Contemporary Art” Bernd Ruping é Doutor em teoria teatral e professordo Instituto de Pedagogia do Teatro da Uni versidade de Ciências Aplicadas de Osnabrück (Lingen), na qual é diretor da PósGraduação em Teatro e responsável pelo desenvolvimento do currículo e a interligação das teorias da pedagogia do teatro com a infra-estrutura educacional e sócio-cultural da região. Foi diretor adjunto do Centro de Pedagogia do Teatro em Lingen. Mok Chiu Yu foi Diretor do Congresso IDEA 2007 em Hong Kong. Atuou como secretárioexecutivo das Artes com a Associação de Deficientes de Hong Kong (ADA) entre 1995-2004 e depois ele fundou uma nova organização chamada Centro para a Comunidade de Desenvolvimento Cultural. Ele também esteve envolvido em vários projetos de teatro na comunidade (incluindo projetos que envolvem os trabalhadores migrantes e às pessoas com deficiência) em Hong Kong e tem sido um promotor cultural interessado em várias metodologias de ensino e de teatro comunitário em Hong Kong. Vem coordenando um programa de Mestrado em Educação, Teatro e Artes Aplicadas em Hong Kong. Angelika Hauser é professora do Instituto de Música e Movimento de Educação Ritmica na Universidade de Música e Artes Performáticas de Viena. É coreógrafa, Intérprete e Instrutor 12 em diversos projetos artísticos em teatros, museus e em produções próprias. Ensina e dança e musicoterapia no Instituto de Música na Bruckner Private University. Mark Fleishman é professor adjunto e chefe do departamento de Artes Dramáticas da Universidade de Cape Town. É um premiado diretor e coordena o GrupoTeatro Magnet e tem publicado vários artigos acadêmicos, principalmente, sobre o teatro sul africano. Trabalha com teatro físico e tecnologia e performances ao vivo. Ele dirigiu uma série de produções em comunidade e coordena o projeto de intervenção comunitária Grupos em Khayelitsha. Vicensia Shule é artista Performance e trabalha no Departamento de Belas e Artes Cênicas da Universidade de Dar es Salaam, na Tanzânia. Além do ensino de teatro, também conduz pesquisas sobre teatro e cinema. Suas áreas de interesse incluem a economia política do teatro e dramaturgia e como atriz e diretora realiza produções de várias peças e filmes. É uma liderança no desenvolvimento do teatro na Tanzânia e uma experiente roteirista para programas de rádio e televisão. É membro da diretoria da Tanzânia Theatre Centre (TzTC) e da África Oriental Theatre Institute (EATI) que reúne os países da Etiópia, Tanzânia, Quênia e Uganda. É Vice Presidente da Assembléia Geral do IDEA (International Drama / Theatre and Education Association). Kelman Dave é doutor em educação e professor de teatro na Universidade de MelbourneAustrlália, escritor, diretor teatral e tem trabalhado durante os últimos vinte anos promovendo o teatro comunitário na Austrália e Reino Unido. Desenvolve ações multi-artísticas com jovens na Arts Organisations in the Surf Coast. Dr Shifra Shonmann é professora da Faculdade de Educação na Universidade de Haifa em Israel, na qual é fundadora do Laboratório de Pesquisa em Teatro / Drama Educação. Ela é PhD pela Universidade de Haifa, em Teatro e Educação drama, um campo no qual o foco contínuo de seu trabalho e pesquisa é o planejamento curricular e a formação de professores. Atualmente atua também como presidente do Comitê Nacional de Teatro Repertório para jovens e crianças. Steven Clark é diretor de Projetos no Comitê Executivo da Associação Internacional de Drama/Teatro e Educação (IDEA). Membro da Associação Nacional de Pesquisa en Artes Teatrais da França (ANRAT). Professor da Escola Secundária de Inglês e Estudos Teatrais em Evreux, Normandia-França e Orientador na Formação de Professores. Coordenador de projetos interculturais na Europa e entre outras regiões do mundo, relacionando o teatro com a aprendizagem e a diversidade lingüística. Foi Professor de professores de educação inicial na Universidade de Rouen e membro da Rede Nacional de Universidades Francesas com a pesquisa o ensino de Línguas Estrangeiras através de Drama / Teatro e Artes Cênicas. Rita Irwin é artista atuante, professora e pesquisadora em arte-educação, também dirige e lidera o departamento de Estudos de Currículo da Universidade British Columbia, Vancouver, Canadá. Tem inúmeras publicações em revistas nacionais e internacionais. Atualmente, é 13 presidente da Intenational Society of Education through Art (InSEA), 2009-2010. Jeff Meiners é formado pelo Laban Center em Londres e vive na Austrália desde 1994. É Professor de Educação no Institute of Early Childhood and Family Studies da Universidade de South Australia, tem uma experiência de 20 anos no ensino da dança para todas as idades, organizando programas com artistas, professores e monitores para a comunidade. Tem realizado seminários em escolas e universidades na Noruega, Portugal, Indonésia e Papua Nova Guiné. Entre 1998-2001 coordenou um programa educativo estadual para professores e estudantes (Ausdance NSW Outreach). Em Junho de 2002 foi convidado a integrar o Australia Council's Dance Board. Liliana Magalhães é superintendente do Santander Cultural e professora do curso de Gestão Cultural da Unisinos na disciplina de Gestão cultural e análise de setores culturais. Pernambucana que, há 22 anos, atua no marketing cultural, como empresária e gestora, tendo colaborado com a Unesco e as fundações Joaquim Nabuco e Roberto Marinho 14