agentes formadores do relevo

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FORMAÇÃO DA TERRA
TEORIA MAIS ACEITA = ACRESCÊNCIA.
Afirma que a Terra se formou a aproximadamente 4,6 bilhões de anos, a partir de
matéria já resfriada, existente no espaço em que hoje orbitamos. Essa matéria, por
força centrípeta foi agregando e dando origem ao planeta terra.
CAMADAS INTERNAS DA TERRA:
O planeta Terra, em toda sua dimensão esférica, possui várias camadas que variam
quanto à sua composição química e física. Essas camadas estão divididas em:
Crosta: é a parte mais superficial, a primeira camada. Basicamente é formada por
composição de granito nos continentes e basalto nos oceanos. Essa camada é onde a
vida se desenvolve, e sua espessura é de 5 a 70 km.
Manto: segunda camada da Terra, formada por minerais, como o silício, ferro e
magnésio, sua temperatura varia de 100° Celsius a 3500°Celsius, e a profundidade
pode variar conforme a localização: oceano ou continente (30 km a 2900 km).
Núcleo: o núcleo corresponde a 1/3 da massa da Terra e contém basicamente
elementos metálicos (ferro e níquel). É dividido em núcleo interno e externo, sendo
que os dois possuem um raio de 3480 km, e as temperaturas são altíssimas
(5000°C).
AGENTES FORMADORES DO RELEVO
FORÇAS ENDÓGENAS
As forças endógenas são forças geradas pelas correntes de convecção no interior do
manto terrestre. São elas as responsáveis pela movimentação das placas tectônicas.
O intenso calor existente no núcleo da Terra faz o magma presente no manto fluir
em grandes correntes denominadas correntes de convecção. As forças endógenas
causam a movimentação das placas tectônicas, dobramentos, falhamentos,
vulcanismo e abalos sísmicos como terremotos e maremotos.
 Placas Tectônicas
As placas tectônicas são pedaços da crosta terrestre que flutuam sobre o magma do
manto na astenosfera. Esses movimentos são extremamente lentos, a uma velocidade
média de 2 a 3 cm por ano.Esses movimentos podem ser convergentes quando as placas
se encontram e uma delas “mergulha” no manto,sendo fundida novamente no magma
por causa das altas temperaturas
A força horizontal resultante do movimento das placas é denominada OROGÊNESE
= ORIGEM DAS MONTANHAS.
EPIROGÊNESE = ORIGEM DOS CONTINENTES. A denominação teve como objetivo principal
designar o fenômeno geológico que resulta em movimentos tectônicos no sentido vertical. Caso
esse movimento seja para cima, recebe o nome de soerguimento e para baixo, subsidência.
Nas zonas de divergência as placas estão se afastando uma da outra, o que
provoca uma camada de crosta mais fina que propicia a subida do magma à
superfície terrestre.
Obducção - em certas zonas de tensão, as placas são pressionadas umas contra
outras, deslizando horizontalmente em direções opostas.
Os dobramentos são cadeias de montanhas formadas pela pressão da movimentação
das placas tectônicas sobre a crosta, fazendo com que ela se dobrasse, por causa de
certa elasticidade.
Dobramentos Modernos são aqueles ocorridos recentemente, no terciário do
cenozóico. São altos e pontiagudos por não terem sofrido ainda um intenso desgaste.
Citamos como exemplos os Alpes, o Himalaia, os Andes e as Rochosas.
Quando essa elasticidade é menor, a crosta “quebra“ formando as falhas
(falhamento).
VULCANISMO NO BRASIL:
Hoje o Brasil encontra-se no meio da placa tectônica Sul-Americana, em uma região
estável, e a maior incidência de vulcões ocorre nas regiões geológicas instáveis, ou
seja, nas bordas das placas. No Brasil não há vulcões ativos, pois o relevo brasileiro
formou-se em períodos geológicos antigos, há milhões de anos. Dessa forma, os
vulcões que aqui existiram nesse período se tornaram extintos (não ativos) e hoje em
dia não causam nenhum tipo de transtorno como em outras áreas do mundo, onde as
erupções vulcânicas geram vários prejuízos.
Os vulcões extintos do Brasil são hoje pontos turísticos marcados pela beleza. Esses
antigos e bem velhos vulcões foram moldados pela ação do tempo.
Ocorreram no Brasil formações geológicas vulcânicas na Era Mesozóica, localizadas
onde hoje estão os estados da região Sudeste e Sul. O derramamento vulcânico
originou terras muito férteis nesses estados, como o caso da “terra roxa”, de origem
basáltica.
ABALOS SÍSMICOS NO BRASIL:
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, no qual ela atinge até 200
quilômetros de espessura, e os sismos nessa localidade, raramente possuem
magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no
território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis
falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em
todo o território nacional proporcionando terremotos de pequena magnitude; alguns
deles são considerados imperceptíveis na superfície terrestre.
Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade
de São Paulo (USP), no século XX foram registradas mais de uma centena de
terremotos no país, com magnitudes que atingiram até 6,6 graus na escala Richter.
Porém, a maior parte desses abalos não ultrapassou 4 graus.
FORÇAS EXÓGENAS
As forças exógenas são as forças atuantes na superfície terrestre, influenciando na
modelagem do relevo. Esse processo é chamado erosão. Erosão é o desgaste,
desagregação ou decomposição de rochas e solos, transporte e deposição ou
sedimentação de detritos. Seus principais agentes erosivos são água, vento, gelo,
Homem.
 CHUVA:
A chuva é um dos agentes erosivos mais ativos. Pode tanto abrir um buraco no solo
como também uma verdadeira voçoroca.É chamada erosão pluvial.E seus tipos de
erosão são:
 Erosão superficial - quando a chuva retira pequenas partículas do solo,
principalmente quando esse solo não tem cobertura vegetal.
 Erosão laminar - quando a chuva consegue tirar partículas maiores do que na erosão
superficial.
 Erosão em sulcos - quando a chuva forma sulcos, ou caminhos pela superfície
terrestre.
 Erosão de revinamento - quando a enxurrada abre verdadeiras crateras que tendem
a aumentar.
 Rios – Os rios e enxurradas são uma verdadeira "lixa líquida", capaz de corroer a
superfície.
Os rios fazem o trabalho de retirada, transporte e deposição conforme sua etapa. Sua
erosão é chamada fluvial.
Na juventude do rio, por causa da declividade da encosta e da força das águas, o rio
consegue retirar pedaços de rocha ou sedimentos. Na sua maturidade, com um pouco
menos de energia, ele consegue transportar os sedimentos, mas sem fazer o trabalho
de desagregação. Na velhice, já em áreas mais planas, e com menos energia ele vai
depositando em seu leito os sedimentos trazidos de outras áreas.
O GELO: Nas regiões frias, a passagem da água do líquido para o sólido, causa
aumento de volume e intemperismo das rochas próximas ao leito de rios, lagos, e
encostas onde os glaciares produzem as morainas.
VENTO: Erosão Eólica. O vento, principalmente em regiões desérticas ou de clima
seco, são capazes de executar enorme intemperismo no relevo, produzindo resíduos
com formatos exóticos. Exemplos podem ser encontrados em várias áreas do Brasil e
do mundo. Vila Velha no Paraná.
ONDAS MARINHAS: O trabalho constante das ondas marinhas e da areia que
transportam, sobre as rochas existentes nos litorais, produzem intemperismo sobre
essas costas, resultando em paredões abruptos denominados Falésias (costões ou
barreiras).
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA; Durante o dia as rochas se dilatam e a noite retraem.
Com o passar de milhões de anos esse movimento provoca a fadiga da rocha e a sua
conseqüente escamação e fraturamento. Isso resulta em um desgaste que deixa
blocos arredondados. São exemplos os matacões e os pães de açúcar.
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