manual de procedimentos da adpi/hsj

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Área de Diagnóstico por Imagem - ADPI
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO CHLC, E.P.E.
POLO - HOSPITAL DE S. JOSÉ
Próxima Revisão Julho 2015
INDICE
NOTA INTRODUTÓRIA .............................................................. 3
MISSÃO .................................................................................... 4
OBJECTIVOS DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM ........... 5
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO PO R IMAGEM
DO CHLC, EPE - HSJ ................................................................ 6
ORGANOGRAMA FUNCIONA L DA IMAGIOLOGIA D O CHLC - HSJ 8
PROTOCOLO DE EXECUÇÃ O DE EXAMES DE RADIO LOGIA
CONVENCIONAL NA ADPI - HSJ ................................................ 9
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS NO BLOCO
OPERATÓRIO DA ADPI - HSJ .................................................. 12
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS NA UNI DADE DE
QUEIMADOS E SERVIÇOS ONDE SE REALIZAM EXA MES A
DOENTES INTRANSPORTÁ VEIS ADPI - HSJ ............................ 16
PROTOCOLO DE EXECUÇÃ O DE EXAMES DE
ORTOPANTOMOGRAFIA, CEFALOMETRIA E ARTICULAÇÕES
TEMPEROMANDIBULARES ADPI - HSJ .................................... 22
PROTOCOLO DE EXECUÇÃ O DE EXAMES RADIOLÓGICOS NA
CONSULTA DE ORTOPEDI A DA ADPI - HSJ ............................. 26
PROTOCOLO DE EXECUÇÃ O DE EXAMES IMAGIOLÓ GICOS NA
URGÊNCIA DA ADPI - HSJ ...................................................... 31
PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES DE MAMOGRA FIA DA
ADPI - HSJ ............................................................................. 40
PROTOCOLO DE EXECUÇÃ O DE EXAMES DE ANGIO GRAFIA NA
ADPI - HSJ ............................................................................. 53
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS NA RESSON ÂNCIA
MAGNÉTICA DA ...................................................................... 63
ADPI - HSJ ............................................................................. 63
PROTOCOLO DE EXECUÇÃ O DE EXAMES DE TOMOG RAFIA
COMPUTORIZADA DA ADPI – HSJ: TC 1 – TC 2 E W ORKSTATION
.............................................................................................. 83
PROTOCOLO DE EXECUÇÃ O DE EXAMES DE RADIO LOGIA
CONVENCIONAL NA SALA DE EMERGÊNCIA DA ADP I – HSJ .. 100
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Nota Introdutória
O Manual de Procedimentos é uma ferramenta de integração, que estrutura
conhecimentos, informação, inovação e partilha de saberes.
Este instrumento de trabalho e de boas práticas existente, tem como objectivo apoiar
uniforme e transversalmente todos os Técnicos de Radiologia e estudantes do Curso
Superior de Radiologia, no desempenho das suas funções.
Integra um conjunto de procedimentos sectoriais de acordo com a sala de trabalho e
no qual estão evidenciadas todas as informações consideradas relevantes para a sua
normal actividade.
Todas as salas do Serviço possuem um Manual de procedimentos, salvaguardando a
melhoria dos serviços prestados e a aplicação célere de medidas correctivas.
A revisão do Manual compete ao Grupo de Trabalho de Radiologia do Polo do HSJ
constituído por:
1. Coordenador da ADPI do CHLC, EPE
2. Todos os Técnicos de Radiologia que participaram na sua elaboração.
O Manual de Procedimentos dá continuidade à melhoria contínua da Qualidade,
promove a comunicação, a informação e a divulgação de boas práticas, garantindo a
adesão e envolvimento de todos os profissionais.
“Ninguém é perfeito mas uma equipa pode sê-lo”
“O trabalho em equipa não aparece por acaso”
Ministério da Saúde (1999)
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Missão
A Área de Diagnóstico por Imagem do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, tem
por Missão garantir uma prestação de cuidados com base em boas práticas de
diagnóstico e humanização, aliando competência, inovação e respeito pela dignidade,
bem-estar e valores fundamentais dos utentes. Identificar e promover a melhora da
qualidade e eficiência com vista a maximizar os resultados, de acordo com os
objectivos estratégicos definidos pela organização. Promover a satisfação do utente e
dos clínicos prescritores, assim como dos profissionais da Área. Garantir a cada utente
a execução do exame correcto para esclarecimento do seu quadro clínico,
providenciando uma melhor qualidade em diagnóstico e intervenção por imagem, com
programas de investigação e formação contínua, comprometendo-se na motivação e
no desenvolvimento profissional de todos os colaboradores. Promover a saúde e a
educação para a saúde, num ambiente seguro e no respeito pelo meio em que se
insere.
Para dar cumprimento à Missão, a Área conta com recursos humanos de elevada
competência técnica e científica para as actividades que exerce com base num
desenvolvimento económico e financeiro sustentável.
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Objectivos da Área de Diagnóstico por Imagem

Promover o cumprimento da execução dos objectivos fixados no Plano de
Actividades;

Assegurar o cumprimento de uma política informativa que sirva de base, na
área assistencial, à implementação de uma cadeia clara de responsabilização
dos diversos Pólos pelos resultados obtidos e pela utilização de recursos
atribuídos e que, simultaneamente, viabilize um modelo de gestão participado e
orientado para a qualidade;

Desenvolver políticas de gestão centradas no utente e na prestação de
procedimentos de elevada qualidade;

Promover o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, apostando
na qualificação e motivação profissional como incentivo à diferenciação
optimizando a qualidade de prestação de serviços aos utentes;

Desenvolver boas práticas com eficiência operacional;

Contribuir para o equilíbrio económico e financeiro de forma eficiente
assegurando a monitorização regular da sua actividade e performance.
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Caracterização da Área de Diagnóstico por Imagem do
CHLC, EPE - HSJ
A área de diagnóstico por imagem, rege-se por padrões de elevada
Qualidade
1. Humanização/Personalização dos Cuidados a todos os utentes que deles
necessitam, prestados através de uma Metodologia Cientifica.
2. Satisfação de todos os colaboradores, como profissionais integrados numa
equipa, melhorando e aumentando a sua área de conhecimentos e de
prestação.
3. Rentabilização dos recursos existentes, humanos e materiais.
4. A apresentação dos profissionais, é um aspecto importante;
5. A farda é um contributo para a boa imagem e é factor de segurança, quer dos
utentes quer dos outros profissionais;
6. A imagem que os profissionais transmitem, influencia a imagem do Hospital
perante a comunidade.
7. A identificação (cartão com nome, categoria profissional e foto) dos
profissionais é importante e obrigatória, é um contributo para a boa imagem e
igualmente factor de segurança, quer dos utentes quer dos outros profissionais;
8. O uso de dosímetro neste grupo de profissionais expostos é igualmente
obrigatório por se tratar de uma medida de segurança.
O Serviço conta com as seguintes valências
1. Angiografia
2. Ecografia
3. Mamografia
4. Radiologia Convencional
5. Ressonância Magnética
6. Tomografia computorizada
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Está organizado com 17 Salas de Exames
1. 7 Salas de Radiologia Convencional
2. 1 Sala de Traumatologia
3. 3 Salas de Ecografia
4. 1 Sala de Mamografia
5. 2 Salas de Angiografia
6. 2 Salas de Tomografia Computorizada
7. 1 Sala de Ressonância Magnética
Horário de Funcionamento
1. Exames programados 8h – 20h
2. Urgência – 24h
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Organograma Funcional da Imagiologia do CHLC - HSJ
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PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES
DE RADIOLOGIA CONVENCIONAL NA ADPI
- HSJ
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
General Electric - Sala de Radiologia Geral modelo Proteus XR/a, com uma tensão
máxima de 150 KV e uma intensidade máxima de 800mAs
Constituição da sala
Gerador
Coluna de tecto
Mesa Bucky
Potter vertical
Material de protecção:
Avental de chumbo
Protectores de gónadas
Batas descartáveis
Material de apoio para técnicas assépticas
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PROCEDIMENTO Nº1
Acolhimento do Utente
A recepção do pedido de exame, é feita por um AT, no secretariado do Serviço.
Posteriormente o TR verifica os dados do utente através da aplicação RADIO e
selecciona a hora de entrada, tendo os doentes internados prioridade.
A qualidade do exame radiológico depende da correcta execução técnica, (selecção de
parâmetros adequados – KV, mAs, DFF, DFO), protecção radiológica (uso de material
de protecção adequado ao exame a realizar, colimação), manutenção e limpeza de todo
o material envolvido na sua execução.
O doente é chamado pessoalmente pelo nome completo pelo TR ou pelo AO. Após esta
primeira abordagem, prepara-se o doente para a realização do exame, indicando-lhe
como proceder (retirar as peças de vestuário, e ou, de adorno) que possam interferir na
boa realização do exame, ou na obtenção correcta da imagem Radiológica. Fornecendolhe caso seja necessário uma bata para maior conforto, e não esquecendo os factores,
privacidade e humanização.
O TR confirma o nome e selecciona-o na Work List;
A mesa de exame, onde o doente se deita, ou apoia a estrutura a radiografar, merece
alguns cuidados por parte do AO (colocação de um lençol ou celulose).
PROCEDIMENTO Nº2
Parâmetros Técnicos
Antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros técnicos, tendo em
vista a eficácia da execução dos exames.
Protecção Radiológica
Os protocolos de Protecção Radiológica têm por base, assegurar a protecção dos
utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da
distância – Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Parâmetros de Protecção Radiológica
Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias á realização do
exame.
O acompanhante deve vestir um avental de chumbo.
Se o acompanhante for do sexo feminino e em idade fértil, o TR deve excluir a
hipótese de possível gravidez. (Avaliar alternativas para a realização do exame).
Distância – o acompanhante deve ficar afastado da fonte de radiação ,tanto quanto
possível.
Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação
difusa, ficando exposta unicamente á área a radiografar.
Sempre que o exame permita, devemos colocar material de protecção radiológico
adequado ao utente, (avental de chumbo e protecção gonadal).
O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio ALARA, de modo
a ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve ser
repetido.
PROCEDIMENTO Nº3
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens, procede ao seu tratamento e
arquivo no Sistema PACS.
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PROCEDIMENTO Nº4
Controlo de Qualidade
O AO da sala deve proceder à higienização e manutenção dos IP’s;
O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento bem como
dos testes de qualidade, (KV, mAs, colimação e perpendicularidade do foco).
PROCEDIMENTO Nº5
Realizado o exame, o AO encaminha o utente para a sala de espera. Quando se trata
de utentes internados, o AO que os acompanha, ao serviço espera pela execução do
exame e leva-os de regresso à enfermaria.
ADULTO
CRÂNIO
COLUNA
MEMBROS
SUPERIORES
MEMBROS
INFERIORES
INCIDÊNCIAS
PA
PERFIL
TOWN
WATTERS
HIRTZ
CAVUM
CERVICA AP
L
PERFIL
AP
DORSAL
PERFIL
AP
LOMBAR
PERFIL
OMBRO
BRAÇO
COTOVELO AP/P
ANTEBRAÇO AP/P
PUNHO
MÃO
DEDOS
BACIA
COXA
JOELHO AP/P
PERNA
TIBIO-TÁRSICA AP/P
TÓRAX
ABDÓMEN
PÉ
DEDOS
AP/PA/DECÚBITO
LATERAL
PERFIL
AP/PA
TANGENCIAL
KV
mAs
62
58
67
65
66
57
57
60
60
64
64
69
60
55
46
44
45
42
40
65
65
50/4
8
45/4
8
46/4
4
42
40
7580
100
60
60
30
25
30
50
50
5
25
25
30
40
40
50
20
16
5
5
5
3
2,5
40
30
5
5
DFF
POTTER
1,15m
SIM
“
“
“
“
NÃO
1,15m
1,50m
1,15m
“
“
“
SIM
SIM
SIM
1,15m
NÃO
SIM
1,15m
NÃO
5
5
1,6
2
4
40
4
1,80m
SIM
1,5m
SIM
NÃO
OBS: EXAMES MEMBROS INF/SUP COM GESSO +/- 3 kV e 2 mAs
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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS
NO BLOCO OPERATÓRIO DA ADPI - HSJ
OBJECTIVO
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
Objectivos Especificos – B. Operatório
Definir competências aos TRs da ADPI ao nível de:
Programação;
Rapidez de resposta;
Execução técnica;
Avarias;
Registos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
O HSJ conta com um Bloco Central composto por 6 salas que dão apoio a diferentes
especialidades cirúrgicas:
Urgência;
Vertebro-Medular;
Urologia;
Cirurgia Geral;
Cirurgia Plástico-Reconstrutiva;
Cirurgia Maxilo-Facial;
Otorrinolaringologia; Integra ainda uma sala para exames de Urologia, e duas salas
para a Neurocirurgia.
A Área Cirúrgica integra também três salas no HSL para a especialidade de ortopedia e
traumatologia.
Todos os blocos, estão equipados com material específico, capaz de dar resposta a um
alargado leque de intervenções cirúrgicas. Qualquer dos Intensificadores de Imagem
permitem o controlo cirúrgico através de Imagem Radiológica.
Equipamento
Bloco Central – (2) Intensificadores de Imagem - Philips BV29 que apoiam as
especialidades que ali procedem a intervenções cirúrgicas.
Bloco de Exames da Urologia – (1) Intensificador de Imagem II Siemens
Senemobil Compact. L.
Bloco Operatório de Neurocirurgia – (1) II Stenoscop.
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Bloco Operatório do HSL - (1) II GE Stenoscop 2, e (1) II Philips BV Libra.
Material de Protecção Radiológica - Salas de B.O.
Aventais de chumbo
Colares Cervicais
Óculos de protecção para o cristalino
Luvas plúmbeas
DESCRIÇÃO
As funções do TR no BO são requeridas diariamente e de forma sistemática nas
especialidades de Ortopedia, Urologia, Vertebro-Medular, Neurocirurgia e Cirurgia Geral,
no entanto, especialidades como Cirurgia Maxilo-Facial, Cirurgia Plástico-Reconstrutiva
e Otorrinolaringologia também recorrem ao apoio do II, embora de forma mais pontual.
Ao TR em contexto BO são exigidas, para além das competências relativas ao bom
desempenho dos procedimentos técnicos e segurança radiológica, conhecimentos no
que respeita à assepsia, desinfecção e trabalho em equipa.
No interior da sala cirúrgica, o TR, deve ter em atenção que apesar de se tratar de um
espaço aberto, existem barreiras virtuais que não devem ser esquecidas de forma a
salvaguardar a optimização nos procedimentos cirúrgicos, designadamente a assepsia,
a esterilização e o livre manuseamento dos restantes dispositivos presentes na sala.
Na prática isto traduz-se em não invadir espaços destinados:
Ao anestesista que se localiza à cabeceira do paciente;
Espaço em que são colocadas as mesas de apoio à cirurgia que normalmente
coincide com o espaço em que os cirurgiões procedem à intervenção cirúrgica;
Apesar de o TR ter os seus movimentos condicionados, cabe-lhe o melhor contributo
quer ao nível do posicionamento do II, como na visualização da estrutura anatómica.
Sendo o contexto cirúrgico caracterizado por procedimentos em que é imperativo o
trabalho em equipa, o TR deve fomentar a assertividade e a inter-ajuda com, e entre
todos os intervenientes, de forma a optimizar o desempenho da equipa.
A execução das suas funções é fundamental nas diferentes especialidades cirúrgicas,
assim é fundamental ter em atenção diversos aspectos ligados às técnicas radiológicas
em B.O. como a desinfecção, a protecção e segurança radiológica e a técnica de
colocação do equipamento.
Desinfecção Geral:
É essencial o uso de roupa adequada no B.O.;
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É importante ter em atenção o uso constante de máscara na sala operatória;
É fundamental que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho;
Protecção Radiológica
É obrigatório o uso de dispositivos de protecção (aventais plúmbeos, colares de
tiróide, óculos para protecção do cristalino), este tipo de protecção deve ser
extensivo a toda a equipa interveniente na cirurgia.
Caso não se verifique, o TR tem a responsabilidade de não avançar com o
procedimento até que todos os elementos se encontrarem devidamente protegidos.
Desinfecção do Equipamento de Radiologia:
Quanto ao intensificador de imagem, é importante que este seja desinfectado entre
cada cirurgia, sendo da responsabilidade do TR solicitar ao AO de apoio à sala onde
decorre a intervenção, a limpeza do mesmo;
Deverá ainda ser colocado um saco esterilizado na zona do intensificador de imagem
de modo a evitar contactos com qualquer tipo de fluidos no aparelho.
Cuidados a ter com o Intensificador de Imagem
Os cabos do II devem ficar esticados e livres de pressões, quando se procede à
intervenção cirúrgica;
Devem ser desinfectados e devidamente enrolados após a utilização;
Ao desligar o II o braço deve ficar em posição de descanso;
Os cabos que fazem a ligação entre o II e o MI só devem ser desconectados se a
funcionalidade do BO assim o exigir;
Ao deslocar o II para fora da sala cirúrgica e em percursos relativamente distantes
deve manter -se o braço em posição de descanso;
O II e o respectivo MI devem ficar arrumados no interior da sala cirúrgica a que se
destinam, em local a designar pelo ENF. Responsável pelo BO.
Protocolo de Execução de Exames
Os II estão equipados com exposímetro automático de modo a que a dose requerida por
cada estrutura anatómica e para cada incidência seja automaticamente reajustada de
acordo com o Princípio ALARA.
Check List de Procedimentos
a) O TR desloca-se ao BO após o contacto telefónico. No caso do BO do HSL, o TR
apresenta-se no BO no início do turno da manhã visto se tratar de cirurgias
programadas e que usualmente requerem a colaboração do TR;
b) Farda-se adequadamente (farda hospitalar própria, touca, máscara e botas
plásticas);
c) Coloca os dispositivos de protecção radiológica (avental, colar de tiróide e óculos de
protecção para o cristalino);
d) Posteriormente verifica as condições de limpeza (ao cuidado do AO do BO) e
funcionalidade do equipamento que vai utilizar;
e) Prepara o equipamento e desloca-se para a sala operatória;
f) Dentro da sala o TR coloca o intensificador e os monitores de imagem para que
cirurgião visualize correctamente toda a estrutura anatómica em AP e ou Perfil
durante toda a cirurgia, com recurso de escopia ou grafia;
g) É importante que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho não contaminado (os
campos cirúrgicos), os quais são normalmente de cor verde. O seu posicionamento
dentro da sala operatória deve obedecer a três premissas fundamentais (assepsia,
esterilização e desinfecção);
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h) Procede à introdução dos dados do utente, assegurando-se de que todo o
procedimento de imagem fica registado no sistema RIS/PACS
i) No decorrer da cirurgia deve atender às necessidades do controlo radioscópico
necessários às boas práticas da ADPI designadamente ter sempre em conta o
Princípio ALARA., permitindo ao cirurgião visualização da estrutura intervencionada
nos diferentes planos anatómicos;
j) No final da cirurgia, quando solicitado, o TR realiza a impressão das imagens
radiográficas para controlo cirúrgico;
k) No final da cirurgia, providencia junto do AO do BO limpeza do equipamento, e
arruma todo o equipamento utilizado;
NO CASO DE DETECTAR ALGUMA AVARIA, COMUNICA:
Enf. Chefe ou Enf. Responsável de turno nos períodos de urgência, através de
impresso próprio;
Subcoordenação do Polo através de cópia.
Regista no Livro de Ocorrências on-line do respectivo Polo.
Contacta os SIES e comunica a avaria.
Por último regista a sua presença no BO, na folha de APOIO AO BLOCO
OPERATÓRIO
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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS
NA UNIDADE DE QUEIMADOS E SERVIÇOS
ONDE SE REALIZAM EXAMES A DOENTES
INTRANSPORTÁVEIS ADPI - HSJ
OBJECTIVO
Uniformização de parâmetros na execução do exame imagiológico, durante o
período de internamento;
Uniformização dos parâmetros de exposição;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos, nomeadamente repetição e dose de radiação;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
Unidade de Queimados – 200 PHILIPS MCD 105
Tensão máxima - KV range 40-105, Intensidade máxima - mAs range 0.2 - 114
Serviços de Internamento – GENERAL ELECTRIC TMX R+
Tensão máxima - KV range 40-125, Intensidade máxima - mAs range 0.2 - 200
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Material de Protecção
Avental de chumbo
Saco de plástico para protecção dos IPs
DESCRIÇÃO
Após contacto telefónico (extensão nº 11427 ou BIP nº 303) o pedido é inscrito no livro
de registo de doentes intransportáveis, com a identificação da Unidade/Serviço
requisitante, hora do registo, tipo de exame, identificação do profissional que faz o
contacto e do que regista o pedido.
O TR ou o AO identifica-se como responsável pela inscrição, averbando-se igualmente,
o TR que executa o referido exame.
Unidade de Queimados
Breve caracterização dos exames efectuados:
a) Exames frequentemente realizados nesta Unidade
Tórax A.P - Utente em DD com os membros superiores colocados de modo simétrico,
junto à cabeça. Os membros inferiores devem ser colocados ao longo do corpo (evitar
que fiquem flectidos) para que a bacia fique posicionada de modo equidistante. IP
colocado por baixo do doente, com RC perpendicular ao filme;
b) Exames que se realizam com menor frequência
Abdómen Tangencial - Doente em DD com os membros superiores colocados acima da
cabeça (por vezes imobilizados); Membros inferiores em extensão de modo a não
interferirem com o exame a realizar. IP colocado lateralmente ao doente, com RC
perpendicular ao filme;
Membros Superiores – realiza-se a toda a região do membro superior sempre que
solicitado (mão, braço, etc.);
Membros Inferiores – realiza-se a toda a região do membro inferior sempre que
solicitado (fémur, perna, pé, etc.).
Procedimento nº1
Antes da realização de qualquer exame nesta unidade, o TR deve executar os seguintes
procedimentos:
Utilização de sacos esterilizados para colocação do IP com função protecção.
Utilização de vestuário adequado (colocação de avental, luvas, touca e máscara de
forma a evitar o contacto directo com o utente);
Lavagem das mãos segundo o procedimento nº 309/05;
Troca de luvas e avental caso exista a necessidade da realização de mais exames.
Após a execução do exame, é da responsabilidade do TR solicitar ao AO da ADPI a
desinfecção do equipamento.
Protecção Radiológica
É obrigatório o uso de aventais de chumbo por parte do TR, AO e eventualmente
Enfermeiro/a, quando colabora no posicionamento do doente.
Durante a execução do exame, apenas o TR deve permanecer na sala, solicitando aos
restantes profissionais que se retirem durante a exposição radiológica;
Sempre que a situação permita, os restantes doentes devem ser protegidas com mantas
ou aventais de chumbo;
Sempre que existam visitas na unidade, o TR deve pedir que se retirem durante a
exposição radiológica;
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Caso o exame seja realizado numa mulher grávida o TR deverá obter o consentimento
informado e providenciar protecção radiológica adequada.
Para sua protecção o TR deve afastar-se da fonte de radiação, pondo em prática uma
das leis da protecção radiológica, - Lei do Inverso do Quadrado da Distância, que
significa, que quando aumentamos a distância em um metro diminuímos para uma
décima parte da dose inicial.
Quanto à dose para a execução do exame deve basear-se no princípio ALARA (as low
as reasonably achievable).
Registos
Tendo em conta as variáveis duração do internamento e exames prescritos, existe um
livro de registo de parâmetros técnicos (KV, mAs e DOF) de preenchimento obrigatório
por parte dos TRs, cuja finalidade é optimizar os procedimentos actuando com maior
eficiência e eficácia, tendo o utente no centro das boas práticas.
No livro de registo, é colocada a vinheta de identificação e indicado o radiograma
realizado seguido dos parâmetros técnicos de execução (KVs e mAs);
- Se os parâmetros não estão adequados, o TR que executou deve fazer a respectiva
correcção no livro;
- Se os parâmetros estão adequados, todos os TRs que posteriormente realizarem o
mesmo exame ao mesmo doente, deverão dar os mesmos parâmetros;
Procedimento nº2
Posicionamento do utente
Devido à especificidade da unidade, o TR solicita colaboração ao Enf. para um correcto
posicionamento do utente.
Realização do exame radiológico
Antes de proceder à execução do exame o TR deve verificar a:
a) Correcta colocação do IP;
b) Colimação do feixe de radiação à zona de estudo pretendido;
c) Existência de dispositivos passíveis de remoção (eléctrodos ou outro acessório
radiopaco);
Procedimento nº 3
Quanto à dose de radiação para a execução do exame, deve basear-se em parâmetros
optimizados:
Exame
Projecção
KV
mAs
DFF
Tórax
A.P.
60/63
3,2
1m
Abdómen
A.P.
70/75
10
1m
Tangencial
70/73
8
1m
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Superior (mão)
Membros
45
2,5
1m
50/55
3,2
1m
Inferior (perna)
Nota: Os parâmetros técnicos (KV e mAs) variam consoante a morfologia do
utente.
Procedimento nº 4
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens, procede ao seu tratamento,
arquivo no PACS e validação no sistema Radio.
Nota: O equipamento portátil sediado nesta Unidade é de uso exclusivo da mesma. Por
razões de manutenção da assepsia o equipamento não deve ser deslocado para outros
serviços.
Outras Unidades
Restantes Áreas Clínicas
intransportáveis
Cirurgia 1-2 (homens)
onde
se
procede
à
realização
de
exames
Serviço de Maxilo facial
Cirurgia 1-1 (mulheres)
Serviço de Otorrinolaringologia
Medicina 1-2 (mulheres)
Serviço de Urologia
Medicina 1-2 (homens)
Unidade de Cirurgia Ambulatória
Serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutiva
Unidade de Cuidados Intermédios (UCI)
Breve caracterização dos exames:
a) Exames frequentemente realizados nesta Unidade
Tórax A.P - Utente em DD com os membros superiores colocados de modo simétrico,
junto à cabeça. Os membros inferiores devem ser colocados ao longo do corpo (evitar
que fiquem flectidos) para que a bacia fique posicionada de modo equidistante. IP
colocado por baixo do doente, com RC perpendicular ao filme;
b) Exames que se realizam com menor frequência
Abdómen Tangencial - Doente em DD com os membros superiores colocados acima da
cabeça (por vezes imobilizados); Membros inferiores em extensão de modo a não
interferirem com o exame a realizar. IP colocado lateralmente ao doente, com RC
perpendicular ao filme;
Abdómen A.P - Posicionamento idêntico ao tórax A.P;
Membros Superiores – realiza-se a toda a região do membro superior sempre que
solicitado (mão, braço, etc.);
Membros Inferiores – realiza-se a toda a região do membro inferior sempre que
solicitado (fémur, perna, pé, etc.).
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
19/106
Procedimento nº1
Antes da realização de qualquer exame nestas áreas clínicas, o TR deve executar os
seguintes procedimentos:
Utilização de sacos esterilizados para colocação do IP com função protecção.
Utilização de vestuário adequado (colocação de avental, luvas, touca e máscara de
forma a evitar o contacto directo com o utente);
Lavagem das mãos segundo o procedimento nº 309/05;
Troca de luvas e avental caso exista a necessidade da realização de mais exames.
Caso seja solicitado a realização de exames em doentes em isolamento, o TR e o
AO deverão aumentar a protecção, recorrendo à utilização de vestuário adequado;
Após a execução do exame, é da responsabilidade do TR solicitar ao AO da ADPI a
desinfecção do equipamento.
Protecção Radiológica
É obrigatório o uso de aventais de chumbo por parte do TR, AO e eventualmente
Enfermeiro/a, quando colabora no posicionamento do doente.
Durante a execução do exame, apenas o TR deve permanecer na sala, solicitando aos
restantes profissionais que se retirem durante a exposição radiológica;
Sempre que a situação permita, os restantes doentes devem ser protegidas com mantas
ou aventais de chumbo;
Sempre que existam visitas na unidade, o TR deve pedir que se retirem durante a
exposição radiológica;
Caso o exame seja realizado numa mulher grávida o TR deverá obter o consentimento
informado e providenciar protecção radiológica adequada.
Para sua protecção o TR deve afastar-se da fonte de radiação, pondo em prática uma
das leis da protecção radiológica, - Lei do Inverso do Quadrado da Distância, que
significa, que quando aumentamos a distância em um metro diminuímos para uma
décima parte da dose inicial.
Quanto à dose para a execução do exame deve basear-se no princípio ALARA (as low
as reasonably achievable).
Registos
Tendo em conta as variáveis duração do internamento e exames prescritos, existe um
livro de registo de parâmetros técnicos (KV, mAs e DOF) de preenchimento obrigatório
por parte dos TRs, cuja finalidade é optimizar os procedimentos actuando com maior
eficiência e eficácia, tendo o utente no centro das boas práticas.
No livro de registo, é colocada a vinheta de identificação e indicado o radiograma
realizado seguido dos parâmetros técnicos de execução (KVs e mAs);
- Se os parâmetros não estão adequados, o TR que executou deve fazer a respectiva
correcção no livro;
- Se os parâmetros estão adequados, todos os TRs que posteriormente realizarem o
mesmo exame ao mesmo doente, deverão dar os mesmos parâmetros;
Procedimento nº2
Posicionamento do utente
Devido à especificidade da unidade, o TR solicita colaboração ao Enf. para um correcto
posicionamento do utente.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
20/106
Realização do exame radiológico
Antes de proceder à execução do exame o TR deve verificar a:
d) Correcta colocação do IP;
e) Colimação do feixe de radiação à zona de estudo pretendido;
f) Existência de dispositivos passíveis de remoção (eléctrodos ou outro acessório
radiopaco);
Procedimento nº 3
Quanto à dose de radiação para a execução do exame, deve basear-se em parâmetros
optimizados:
Exame
Projecção
KV
mAs
DFF
Tórax
A.P.
60/63
3,2
1m
Abdómen
A.P.
70/75
10
1m
Tangencial
70/73
8
1m
45
2,5
1m
50/55
3,2
1m
Superior (mão)
Membros
Inferior (perna)
Nota: Os parâmetros técnicos (KV e mAs) variam consoante a morfologia do utente.
Procedimento nº 4
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens, procede ao seu tratamento,
arquivo no PACS e validação no sistema Radio.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
21/106
PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES
DE ORTOPANTOMOGRAFIA,
CEFALOMETRIA E ARTICULAÇÕES
TEMPEROMANDIBULARES ADPI - HSJ
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Critérios de posicionamento adequado;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
DEFINIÇÕES
Ortopantomografia – Exame extra-oral, que dá a definição das arcadas dentárias
superior e inferior, mandíbula, articulação temporo-mandibular e outras.
Teleradiografia da face de perfil – exame cefalométrico realizado à distância mínima
de 1,545m, que dá a leitura da estrutura mole e óssea da parte anterior do crânio.Este
estudo tem como objectivo apoiar o especialista a determinar a natureza e local das
anomalias, assim como determinar estratégias de tratamento, de forma a obter um
equilibro estruturo – funcional da face.
Telerradiografia das Articulações temporo-mandibulares (boca aberta/fechada) –
Exame radiológico que permite o estudo funcional das articulações temporomandibulares (boca aberta e boca fechada).
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
- ORTOPANTOMÓGRAFO INSTRUMENTARIUM OC 200CR – Intensidade máxima de
16mA e Tensão máxima de 85 kV.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
22/106
Constituição da Sala
Gerador
Ortopantomógrafo
Cefalostato
Material de Protecção
2 Aventais de chumbo (próprios para a execução desta técnica)
2 Colares para a tiróide
1 par de luvas plumbeas
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
DESCRIÇÃO
Ortopantomografia
1. Numa primeira fase o utente é chamado pelo nome completo pelo AO ou TR para a
sala onde se vai executar o exame.
O TR deve verificar se estão reunidas as condições necessárias para que o exame se
efectue de forma adequada, ou seja:
Existência de aventais de chumbo (sem colar cervical);
Existência de cilindros de algodão para facilitar a mordida;
Se o suporte do mento se encontra limpo e se a protecção do exame anterior foi
retirada;
Se existem materiais necessários para a limpeza do equipamento (luvas,
compressas e desinfectante).
2. Segue-se a execução do exame. O TR, após observar o utente, deve pedir ao
mesmo que retire todos os acessórios que interfiram com a estrutura anatómica a
radiografar, tais como, brincos, fios, piercings, ganchos, próteses dentárias
removíveis. Feito isto, deverá, então colocar o avental de chumbo. E pedir que junte
os dentes à frente (junção dos incisivos superiores e inferiores, tendo em atenção a
não rotação da mandíbula isto é, deve verificar-se uma orientação topo a topo da
respectiva dentição).
De seguida o paciente deve colocar a língua no palato, respirar lentamente através do
nariz se possível e tentar não deglutir. Posteriormente o TR deverá orientar o utente de
modo a que o PS coincida com o foco luminoso vertical e que o PF coincida com o foco
luminoso horizontal.
3. O TR deverá seleccionar os parâmetros técnicos adequados que dependem do
morfotipo e estado geral do utente (65 – 70 kV; 12mAs com foco médio sem grelha).
4. Segue-se a execução do exame, verificação e tratamento da imagem e envio para o
PACS.
Critérios de Qualidade de Imagem
Boa observação de todas as estruturas esqueléticas e dentárias;
Visualização dos dentes na sua totalidade;
Evitar sombras parasitas (língua, lábio e ar)
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
23/106
Teleradiografia da Face
1. O utente é chamado pelo AO ou TR para a respectiva sala de exame.
2. Execução do exame:
O utente deverá retirar todos os objectos radiopacos que interfiram com a
estrutura a radiografar, de seguida o TR deverá pedir ao mesmo que coloque o
avental de chumbo.
O TR deverá explicar ao utente o procedimento do exame de forma a obter a sua
máxima colaboração.
O TR deverá posicionar a ampola para o cefalostato.
3. Posicionamento:
Colocação dos pés à largura dos ombros;
Ajustamento da altura da coluna do cefalostato de acordo com a altura do
paciente;
Introdução das olivas no CAES – Verificar a limpeza adequada das mesmas;
Plano Sagital paralelo ao IP;
Plano de Frankfurt horizintal;
Colocação do apoio frontal do cefalostato ao nível do nasion;
Dentes em oclusão;
Lábios naturalmente fechados sem pressão;
IP com a máxima aproximação possível.
De seguida o TR deverá Seleccionar os parâmetros técnicos adequados ao morfotipo do
utente, tendo sempre em conta o princípio ALARA. (65 – 70 kV;2,5 mAs com foco médio
sem grelha).
Critérios de qualidade de imagem
Área entre a sela turca e o nasion equidistante das margens laterais da imagem;
Limite anterior do nariz a 2cm da margem lateral da imagem
Limite inferior do mento ósseo a 3cm da margem inferior da imagem;
Boa visualização da região anterior (mole) do nariz e da parte mole do mento (PR)
Análise Cefalométrica
Pontos de inspecção (parte óssea)
OR
PO
S
NA
PT
ENA
ENP
NE
PA
PB
Pontos de inspecção (partes moles)
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
24/106
G
NC
LS
CL
LI
ME
Pontos de construção
GO
GN
Articulações Tempero-Maxilares (ATM)
Preparação do Exame
Numa primeira fase o utente é chamado pelo nome completo pelo AO ou TR para a sala
onde se vai executar o exame.
O TR verifica as condições para que o exame se efectue de forma adequada, ou seja:
- Se existe material de protecção;
- Se o equipamento, designadamente o suporte do nariz, se encontra limpo e
posicionado.
Posteriormente o TR solicita a remoção de todos os objectos radiopacos (fios, piercings,
próteses dentárias) que possam interferir com a realização do exame e procede-se à
colocação do avental de chumbo.
Posicionamento
Segue-se a realização do exame. O TR procede à correcta colocação do utente,
providenciando que a ponta do nariz esteja assente no suporte. Deverá ajustar o nível da
cabeça, de modo que o raio incida 1 cm à frente do meato auditivo externo paralelo à
linha orbitomeatal.
Execução técnica
O TR solicita ao utente a manutenção da postura indicada e efectua-se a 1ª parte do
exame com a boca fechada;
De seguida, mantendo-se a imobilidade, efectua-se a 2ª parte do exame, agora com a
boca aberta;
Para a realização deste exame, o TR selecciona os parâmetros adequados, os quais
deverão ser alterados consoante o tipo de aparelho e a anatomia do utente. (65 – 70 kV;
25mAs com foco médio sem grelha).
Verificação do Exame
De seguida o TR procede de imediato ao tratamento das imagens e ao seu envio para o
sistema PACS.
Na verificação de exame o TR deverá atender aos seguintes critérios de qualidade de
imagem: visualização simultânea de ambas as articulações e das estruturas adjacentes
sem sobreposição.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
25/106
PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES
RADIOLÓGICOS NA CONSULTA DE
ORTOPEDIA DA ADPI - HSJ
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
Objectivos Especificos – C. Externa
Realização de exames do foro osteo-articular relativos à consulta externa de
Ortopedia e Vertebro- Medular;
Promover a acessibilidade do utente;
Garantir o Controlo de Qualidade relativamente aos cuidados prestados com
implementação de guidelines;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
Odel Program X-Ray 50 HF, com tensão máxima de 150 KV e intensidade máxima de
600 mAs.
Digitalizador Kodak Carestram, Direct View EliteCR System
Impressora Kodak Carestream,Direct View System
Equipamento Portátil Siemens, Polimobil Plus
Constituição da Sala nº1
Gerador trifásico “Program HF US” – Gerador de utilização universal.
1 Sistema Potter Bucky regulável vertical, Metaltrónica, VX – 120/PM
1 Sistema Potter Bucky regulável horizontal, móvel, telescópico Odel X-Ray
Ampola bifocal de ânodo rotativo IAE, telescópica.
1 Sistema Potter Bucky regulável vertical Extra-Longo
Material de Protecção
Avental de chumbo
Protectores de gónadas
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
26/106
1 Par de luvas plúmbeas
Protecção da tiróide
Batas descartáveis
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
Constituição da Sala nº2
Gerador trifásico “Program HF US”- Gerador de utilização universal.
1 Sistema Potter Bucky regulável vertical, Metaltrónica VX- 120 PM
1 Sistema Potter Bucky regulável horizontal, móvel, telescópico, Odel X-Ray
Ampola bifocal de ânodo rotativo Comet.
Material de protecção
Avental de chumbo
Protectores de gónadas
1 Par de luvas plúmbeas
Protecção de tiróide
Batas descartáveis
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
DESCRIÇÃO
Procedimento nº1
Acolhimento do Utente
A recepção do pedido de exame é feita por um AT no secretariado da Consulta Externa
do HSL, que encaminha o utente para Imagiologia
Posteriormente as requisições são levadas pelo AO para a sala de exame onde são
ordenados através da listagem visível no RADIO, seleccionando a hora de entrada,
tendo os doentes internados prioridade.
O doente é chamado pessoalmente pelo nome completo pelo TR ou pelo AO, junto à
entrada das Salas de Radiodiagnóstico.
O TR identifica-se, confirma o nome do doente, e explica-lhe os procedimentos que vai
utilizar para a realização do exame prescrito. Avalia se o doente já realizou o exame, ou
se é a primeira vez.
Após esta primeira abordagem, prepara-se o doente para a realização do exame,
indicando-lhe como proceder (retirar peças de vestuário e ou de adorno) que possam
interferir na boa realização do exame, ou na obtenção correcta da imagem radiológica.
Fornecendo-lhe, caso seja necessário uma bata para maior conforto.
A qualidade do exame radiológico depende da correcta execução técnica (selecção de
parâmetros adequados – KV, mAs, DFF, DFO), protecção radiológica (uso de material
de protecção adequado ao exame a realizar, colimação), manutenção e limpeza de
todo o material envolvido na sua execução.
O TR confirma o nome e selecciona-o na Work List;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
27/106
A mesa onde o doente se deita ou apoia a estrutura a radiografar, merece alguns
cuidados por parte do AO (colocação de um lençol ou celulose).
Procedimento nº2
Protocolos Técnicos de Realização
Tratando-se de exames específicos e geralmente associados a uma faixa etária também
característica, tendo em vista a eficácia e eficiência da execução dos exames, antes de
qualquer posicionamento são colocados os parâmetros técnicos de exposição.
O TR identifica os IPs necessários e posiciona o equipamento de acordo com o exame
que vai executar.
Posteriormente chama o doente, solicitando que se coloque na posição adequada.
Sempre que existirem dificuldades motoras ou visuais, este é ajudado pelo AO, e
posicionado de forma correcta e confortável. De seguida o TR coloca o IP no potter
bucky, ou em contacto directo com a estrutura a radiografar.
Protecção Radiológica
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos
utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da
distância.
Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Parâmetros de Protecção Radiológica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização do
exame.
O acompanhante deve vestir um avental plúmbeo.
Se o acompanhante for do sexo feminino e em idade fértil, o TR deve excluir a
hipótese de possível gravidez. (avaliar alternativas para a realização do exame)
Distância - o acompanhante deve ficar afastada da fonte de radiação tanto quanto
possível.
Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação
difusa, ficando exposta estritamente a área a radiografar. Nas crianças pode ter que
se ponderar alguns movimentos involuntários
Sempre que o exame permita, a criança deve utilizar material de protecção
radiológica adequado (avental de chumbo, protecção gonadal).
O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de
modo a ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve
ser repetido.
Procedimento nº3
1. Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento e
arquivo no Sistema PACS.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
28/106
Procedimento nº4
Controlo de Qualidade
1. O AO da sala deve proceder à higienização e manutenção dos IPs;
2. O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção
preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e
perpendicularidade do foco)
Procedimento nº5
Realizado o exame, o AO acompanha o utente até à saída;
Quando se trata de doentes internados, é o AO que acompanha o doente ao respectivo
Serviço.
Nota nº1
Ponderar parâmetros técnicos de modo a ter presente uma optimização da dose, mas
tendo como principio que o exame não deve ser repetido.
De forma a optimizar a utilização da sala, listam-se os parâmetros técnicos, que servem
como guia orientador.
Incidências
KV
MA
S
DFF
Potter
AP
60
200
0.080
1,15M
Sim
PERFIL
60
200
0.080
"
"
CRÂNIO
COLUNA
MEMBROS
SUPERIORES
MEMBROS
INFERIORES
CERVICAL
DORSAL
AP
AP
60
68
100
200
0.120
0.100
"
"
"
"
LOMBAR
AP
72
200
0.120
"
"
EXTRA-LONGO
95
300
0. 160
1,80
"
OMBRO
CLAVÍCULA
62
60
100
200
0.060
0.050
"
Sim
Sim
COTOVELO
46
100
0.040
"
Não
ANTEBRAÇO
50
100
0.050
"
"
PUNHO
MÃO
45
45
100
100
0.040
0.030
"
"
"
"
BACIA
65
200
0.080
"
Sim
FÉMUR
64
200
0.060
"
“
ANCA
JOELHO
65
55
200
100
0.060
0.050
"
"
“
Não
ROTULA
60
100
0.080
"
"
PERNA
52
100
0.060
"
"
TIBIO- TARSICA
PÉ
50
48
100
100
0.030
0.016
"
"
"
"
EXTRA-LONGO
80
200
0.20
1,80
Sim
AP
132
100
0.020
1,80
Sim
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
29/106
TORAX
PA
75
200
0.040
1,50
"
ABDOMEN
Nota nº2
Exames com gesso +/- 5 a 10 kv
Exames com potter, de perfil +/- 10 kv
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
30/106
PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES
IMAGIOLÓGICOS NA URGÊNCIA DA ADPI HSJ
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALAS DE URGÊNCIA E SALA DE EMERGÊNCIA - EQUIPAMENTO
Equipamento Sala 1: Philips Optimus 80 com uma tensão máxima 150KV e uma
intensidade máxima de 400mA
Constituição da Sala nº1
Gerador
Detector digital
Mesa
Potter vertical
Material de protecção/material de apoio existente na Sala 1:
2 Aventais de chumbo
1 ½ Avental de chumbo
1 Colar para tiróide
1 Manta de chumbo
1 Protectores de gónadas
1 Suporte para soro
Batas descartáveis
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
Equipamento Sala 2: General Electric – Proteus com uma tensão máxima 150KV e uma
intensidade máxima de 500mA
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
31/106
Constituição da Sala nº2
Gerador
Detector digital
Mesa
Potter vertical
Material de protecção/material de apoio existente na Sala 2:
1 Aventais de chumbo
1 ½ Avental de chumbo
1 Colar para tiróide
1 Manta de chumbo
1 Protectores de gónadas
1 Suporte para soro
Batas descartáveis
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
Equipamento Sala de Emergência: GE-Definium 8000 com uma tensão máxima 150KV
e uma intensidade máxima de 500mA
Constituição da Sala de Emergência
Gerador
Detector digital
2 Mesas Flexi Digital Table
Coluna/Ampola OTS
Material de protecção/material de apoio existente na Sala de
Emergência:
3 Biombos de Protecção
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
DESCRIÇÃO
DE
PROCEDIMENTOS
DA
CONVENCIONAL DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
RADIOLOGIA
Salas de Radiologia Convencional
Procedimento nº1
Pedido de exame é entregue pelo doente ambulatório, na caixa para recepção de
pedidos do Serviço de Urgência e pelo AO dos Balcões de Urgência são entregues os
pedidos de exame dos doentes não autónomos.
Os pedidos são levantados pela AO da Imagiologia e colocados por ordem de chegada
junto ao posto de trabalho do técnico da Sala de Convencional da Urgência, tendo os
doentes com Triagem de Manchester vermelho/laranja prioridade.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
32/106
A qualidade do exame radiológico depende da correcta execução técnica (selecção de
parâmetros adequados – KV, mAs, DFF, DFO), protecção radiológica (uso de material
de protecção adequado ao exame a realizar, colimação), manutenção e limpeza de todo
o material envolvido na sua execução.
O doente é chamado pessoalmente pelo nome completo pelo TR ou pelo AO.
Após esta primeira abordagem, prepara-se o doente para a realização do exame,
indicando-lhe como proceder (retirar peças de vestuário e ou de adorno) que possam
interferir na boa realização do exame, ou na obtenção correcta da imagem radiológica,
fornecendo-lhe, caso seja necessário, uma bata para maior conforto.
Em doentes com capacidade de fornecer informações deve ser efectuada a anamenese
para confirmação da informação clínica.
 O TR confirma o nome e selecciona-o na Worklist;
 A mesa onde o doente se deita ou apoia a estrutura a radiografar, merece alguns
cuidados por parte do AO (colocação de um lençol ou celulose).
Procedimento nº2
Parâmetros Técnicos
Tratando-se de doentes dum Serviço de Urgência com quadros agudos, tendo em vista
a rapidez e eficiência da execução dos exames, antes de qualquer posicionamento são
colocados os parâmetros técnicos.
Protecção Radiológica
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos
utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da
distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Parâmetros de Protecção Radiológica
Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização
exame.
O acompanhante deve vestir um avental de chumbo.
Se o acompanhante for do sexo feminino e em idade fértil, o TR deve excluir a hipótese
de possível gravidez. (avaliar alternativas para a realização do exame)
Distância – o acompanhante deve ficar afastada da fonte de radiação tanto quanto
possível.
Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa,
ficando exposta estritamente a área a radiografar. Sempre que o exame permita, o
doente deve utilizar material de protecção radiológica adequado (avental de chumbo,
protecção gonoidal).
O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a
ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve ser repetido.
Procedimento nº3
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento e
arquivo no PACS.
Procedimento nº4 – Controlo de Qualidade
1. O AO da sala deve proceder à higienização e manutenção dos IPs;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
33/106
2. O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção
preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e
perpendicularidade do foco)
Procedimento nº5
Realizado o exame, o AO acompanha o utente até à ao serviço de origem ou sala de
espera correspondente.
Quando se trata de doentes internados, é contactado o Serviço de Apoio a Doentes que
acompanha o doente ao respectivo Serviço.
Nota:
De forma a optimizar a utilização da sala, listam-se os parâmetros técnicos e estrutura a
radiografar, que servem como guia orientador.
ADULTOS
CRÂNIO
Incidências
KV
mAs
DFF
Potter
PA
62
32
1m
Sim
PERFIL
58
25
"
"
TOWN
WATTERS
60
70
25
40
"
"
"
"
HIRTZ
73
40
"
"
CAVUM
55
20
"
Sim
"
CERV
AP
P
57
60
25
25
DORSAL
AP
70
30
"
1,5
m
1m
P
77
40
"
"
AP
80
50
"
"
P
OMBRO
85
55
63
25
"
"
"
“
BRAÇO
50
20
"
"
COTOVELO AP/P
55
6,3
"
Não
ANTEBRAÇO AP/P
PUNHO
AP
55
52
6,3
5
"
"
"
"
55
5
“
“
MÃO
42
3.2
"
"
DEDOS
40
3.2
"
"
BACIA
70
32
"
Sim
COXA
65
30
"
"
JOELHO AP/P
55/52
6.3
"
Não
PERNA
55/52
5
"
"
TIBIO-TARSICA AP/P
50/55
5
"
"
PÉ
48
4
"
"
DEDOS
40
2.5
"
"
AP/PA
117
1.6
1,80
Sim
COLUNA
LOMBAR
MEMBROS
SUPERIORES
P
MEMBROS
INFERIORES
TORAX
“
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
"
34/106
m
ABDOMEN
PERFIL
125
3.2
1,80
m
"
AP/PA
77
32
1m
"
OBS: EXAMES MEMBROS INF/SUP COM GESSO +/- 5KV e 2mAs
Sala de Emergência - Check List de Procedimentos
Procedimento nº1
1. O TR escalado apresenta-se na Sala de Emergência após contacto telefónico
(ext:11348 ou através do Connexall)
2. É confirmada a identificação do doente pelo Técnico e seleccionado na Work List;
3. È normalmente efectuado protocolo radiológico constituído por:
a) Radiografia de Tórax AP
b) Radiografia da Coluna cervical 2pp
c) Radiografia da Coluna dorsal 2pp
d) Radiografia da Coluna lombar 2pp
e) Radiografia da Bacia AP
Procedimento nº2
Parâmetros Técnicos
Tratando-se de doentes com quadros agudos, tendo em vista a rapidez e eficiência da
execução dos exames, antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros
técnicos.
Protecção Radiológica
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos
utentes e profissionais expostos, através do uso de barreiras físicas (biombos) e da
distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Parâmetros de Protecção Radiológica
Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização
exame.
Distância – o profissional que necessita ficar na sala deve ficar afastado da fonte de
radiação tanto quanto possível.
Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa,
ficando exposta estritamente a área a radiografar.
O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a
ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve ser repetido.
Procedimento nº3
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento e
arquivo no PACS.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
35/106
Procedimento nº4 Controlo de Qualidade
O TR deve proceder à higienização e manutenção da mesa e detector
O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção
preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e
perpendicularidade do foco)7.3 Procedimento para as Salas de Bloco Operatório da
Urgência
O bloco está equipado com material específico, capaz de dar resposta a um alargado
leque de intervenções cirúrgicas nomeadamente Ortopedia; Urologia; Vertebro-Medular;
Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular e Cirurgia Geral.
Equipamentos arco em C do Bloco Operatório
Bloco Central Sala 3:GE-OEC Fluorostar 7900 com uma tensão máxima 110 KV e
uma intensidade máxima de 8mA
Bloco Central Sala 2:Philips-BV29 com uma tensão máxima 105KV e uma
intensidade máxima de 8mA
Bloco do Serviço de Neurocirurgia: GE-OEC 9900 Elite com uma tensão máxima
120KV e uma intensidade máxima de 150mA
Material de Protecção Radiológica
Aventais de chumbo
Colares Cervicais
O papel do TR no Bloco Operatório é fundamental, em diversas especialidades, tais
como: Ortopedia; Urologia; Vertebro-Medular; Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular e
Cirurgia Geral
É fundamental ter em atenção diversos aspectos ligados às técnicas radiológicas em
B.O. como a desinfecção, a protecção e segurança radiológica e a técnica de colocação
do equipamento.
Desinfecção Geral
É essencial o uso de roupa adequada no B.O.
É importante ter em atenção o uso constante de máscara na sala operatória;
É fundamental que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho;
Desinfecção do Equipamento de Radiologia
Quanto ao intensificador de imagem, é importante que este seja desinfectado entre
cada cirurgia, sendo da responsabilidade do TR solicitar ao AO de apoio à sala onde
decorre a intervenção, a limpeza do mesmo;
Deverá ainda ser colocado um saco esterilizado na zona do intensificador de imagem
de modo a evitar contactos com qualquer tipo de fluidos no aparelho.
Protecção Radiológica
É obrigatório o uso de dispositivos de protecção (aventais de chumbo e colares de
tiróide) no BO, por toda a equipa interveniente na cirurgia;
Caso não se verifique, o TR tem a responsabilidade de não avançar com o
procedimento até que todos os elementos se encontrarem devidamente protegidos.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
36/106
Check list de Procedimentos
O TR escalado apresenta-se no bloco operatório após contacto telefónico (ext:11348
ou através do Connexall);
Farda-se adequadamente (farda hospitalar própria, touca, máscara e botas
plásticas);
Coloca os dispositivos de protecção radiológica (avental, colar de tiróide);
Posteriormente verifica as condições de limpeza (ao cuidado do AO do BO) e
funcionalidade do equipamento que vai utilizar;
Prepara o equipamento e desloca-se para a sala operatória;
Dentro da sala o TR coloca o intensificador e os monitores de imagem para que
cirurgião visualize correctamente toda a estrutura anatómica em AP e ou Perfil
durante toda a cirurgia, com recurso de escopia ou grafia;É confirma
Procede à introdução dos dados do utente no RADIO e regista o código do BO
(W13040);
O TR selecciona o paciente proposto para cirurgia na Work List do equipamento ou
procede à sua introdução;
É importante que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho não contaminado (os
campos cirúrgicos), os quais são normalmente de cor verde. O seu posicionamento
dentro da sala operatória deve obedecer a três premissas fundamentais (assepsia,
esterilização e desinfecção);
No final da cirurgia, providencia junto do AO do BO limpeza do equipamento, e
arruma todo o equipamento utilizado;
Terminada a cirurgia, o TR selecciona e trata as imagens mais relevantes e procede
ao seu envio para a Printer e valida o exame no RADIO;
No caso de detectar alguma avaria, comunica:
Enf. Chefe ou Enf. Responsável de turno nos períodos de urgência, através
de impresso próprio;
Subcoordenação do Polo através de cópia.
Regista no Livro de Ocorrências on-line do respectivo Pólo.
Procedimento para os Exames Intransportáveis
São efectuadas rotinas de exames de Tórax nas Unidades de Cuidados Intensivos e
restantes exames solicitados em outros Serviços de Internamento
Equipamentos






UCIP (Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente): GE-TMX R+ com uma
tensão máxima 125 KV e uma intensidade máxima de 220mA
UUM (Unidade de Urgência Médica): GE-TMX R+ com uma tensão máxima 125
KV e uma intensidade máxima de 220mA
Serviço de Neurocirurgia: GE-TMX R+ com uma tensão máxima 125 KV e uma
intensidade máxima de 220mA
Unidade de Queimados: Philips Mobil 300CP com uma tensão máxima 125 KV
e uma intensidade máxima de 250mA
SO Philips Pratix com uma tensão máxima 120 KV e uma intensidade máxima de
120m
Serviços de Medicina: Siemens-Polymobil Plus com uma tensão máxima 125KV
e uma intensidade máxima de 100mA
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Material de Protecção
Aventais de chumbo
Colares Cervicais para protecção da Tiróide
Check List de procedimentos para execução dos exames a doentes
intransportáveis
Após contacto telefónico (ext:11348; 11885), o TR desloca-se à Unidade ou Enfermaria
com o AO.
Antes da realização de qualquer exame o TR deve executar os seguintes
procedimentos:
Procedimento nº 1
Desinfecção do material
Utilização de sacos esterilizados para colocação do IP com função de protecção.
Desinfecção do pessoal
O TR e o AO colocam um avental de forma a evitar o contacto directo com o doente;
Procedem à lavagem das mãos segundo o procedimento nº 309/05;
Após a execução do exame, é da responsabilidade do TR solicitar ao AO da ADPI a
desinfecção do equipamento;
Protecção radiológica
É obrigatório o uso de aventais de chumbo por parte do TR, AO e eventualmente
Enfermeiro/a, quando colabora no posicionamento do exame. A utilização do colar de
tiróide e luvas plúmbeas é obrigatória.
Durante a execução do exame, apenas devem permanecer na unidade o TR, AO e
Enfermeiro/a quando se justifica.
Sempre que a situação permita, os restantes doentes devem ser protegidas com mantas
ou aventais de chumbo;
Sempre que existam visitas na unidade, o TR deve pedir que se retirem durante a
exposição radiológica;
Para sua protecção o TR deve afastar-se da fonte de radiação, pondo em prática uma
das leis da protecção radiológica, - Lei do Inverso do Quadrado da Distância, que
significa, que quando aumentamos a distância em um metro diminuímos para uma
décima parte da dose inicial.
Quanto à dose para a execução do exame deve basear-se no principio ALARA ( as low
as reasonably achievable).
Verificação do posicionamento do doente
Caso não se encontre nas condições ideais para a realização do exame, o TR pede
colaboração ao enfermeiro/a responsável pelo doente, para que este proceda ao
correcto posicionamento segundo as suas orientações;
Colaboração do enfermeiro responsável pelo doente,
Sempre que necessário é solicitado ao enfermeiro/a responsável pelo doente,
colaboração para imobilização, tendo como objectivo um correcto posicionamento, esta
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
38/106
situação verifica-se sempre que o doente, se encontra agitado ou em situações
específicas relacionadas com o exame a executar.
Condições de realização do exame radiológico
O TR antes de proceder à execução do exame deve ter em atenção:
Centrar a região de estudo com o IP;
Colimação do feixe de radiação à zona de estudo pretendido;
Realização do exame solicitado pelo médico;
Procedimento nº 2
Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento,
arquivo no PACS e validação no RADIO.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES
DE MAMOGRAFIA DA ADPI - HSJ
OBJECTIVO
Uniformização de protocolos nos exames de mamografia e intervenção mamária,
incluindo parâmetros técnicos;
Critérios de adequado posicionamento;
Uniformização das normas de protecção radiológica, prevista na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
Mamografo Digital com Exteriotáxia- GE Seno Essential - sistema de mamografia
digital directa com algoritmos de imagens exclusivos, que permitem melhorar a
qualidade de imagem de diagnóstico, contraste, nitidez e velocidade de leitura. Para
além da realização de exames mamográficos de rastreio e/ou diagnóstico, é um
sistema modular que elimina a necessidade de cassetes de filme e utiliza tecnologia
digital, como exibição em tela, trabalho em rede, combinando um dispositivo de
estereotáxia que realiza biópsias no mesmo equipamento.
Inclui as seguintes características:
Filamento de Ródio com optimização de dose que permite aumentar o
contraste e a visibilidade das várias patologias mamárias;
Câmara de ionização que selecciona os parâmetros de exposição com base
em medições de densidade (da mama) em toda a superfície do detector;
Colimação automática e ajustada ao tamanho da mama;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Componentes do Sistema
a) Estação de controlo
b) Gantry
c) Gerador
Estação de controlo
Biombo anti-radiacão;
Monitor AWS;
Consola de raios x;
Rato ou TrackBall opcional;
Teclado retráctil da AWS;
Acesso á estacão de trabalho e ao gravador de CD-R (lateral do gabinete);
Workstation com conexão ao PACS.
Gantry
Coluna – Sustenta o braço de compressão e permite que ele se movimente;
Braço de compressão conectado á coluna através de um eixo rotativo com um
intervalo de +185 graus a -165 graus;
Tela do Gantry exibe as seguintes informações (da esquerda para a direita):
 Espessura da mama comprimida em mm;
 Ângulo de rotação;
 Força de compressão em daN;
Botões para bloquear os movimentos Há dois botões um de cada lado da coluna;
Cabeça do tubo de Raios x- contem a ampola de Raios x, diafragma e luz de
centragem;
Protector de face;
Botões de controlo de movimento do braço;
Luz do colimador e botão do FOV;
Sistema de compressão;
Receptor de imagens - Detector digital 24X31 cm;
Controlos de pedal;
Cabo de interligação com o Gerador.
Acessórios
Compressor 19x23;
Compressor 24x31;
Compressor quadrado de spot;
Compressor circular de spot;
Suporte de magnificação de 1,5;
Suporte de magnificação de 1,8;
Compressor de magnificação 19x23;
Compressor de magnificação circular de spot;
Compressor de magnificação de 7x7.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Constituição da sala
Sistema de Mamografia Digital com Exteriotáxia GE Seno Essencial;
Armário para colocação do material;
Armário para colocação de acessórios do equipamento;
Secretaria com o computador para aceder ao sistema Rádio;
Cadeira;
Lavatório;
Caixotes para os diferentes tipos de resíduos.
Material de protecção:
Batas descartáveis
Aventais de chumbo
Manta plúmbea
Colar da tiróide
Protecções de gónadas
Material de imobilização
Material de apoio para técnicas assépticas
Material de apoio:

Acetona

Kits de Galactografia















Adesivos
Agulhas Endovenosas
Agulhas Intramuscular
Água Oxigenada
Agulhas Biópsia
Arpões
Alcool Etílico 70º
Betadine
Bisturis
Caneta Dérmica
Campos Esterilizados
Caixa de Picantes
Caixas de Transporte
Compressas
Compressas
Esterilizadas
Contraste Iodado
Frascos Esterilizados
Formol















Kits de Citologia
Lamelas
Ligaduras
Lidocaína Injectável 2%
Luvas
Magnun Bard
Máscaras
Mefix
Pensos Compressivos
Pensos rapidos
Prolongamentos
Punho de Aspiração
Resguardos
Seringas
Spray chloraethil



Sterilium
Sterilstrip
Vaselina



Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
42/106
Procedimento nº1 – Acolhimento ao utente
O TR selecciona na lista de trabalho os pedidos pela ordem de chegada, tipo de
exame (mamografia, ecografia, intervenção mamária), faixa etária, estado geral do
utente.
A chamada do utente é feita pelo nome completo pelo AO ou pelo TR, este é
encaminhado para um dos dois vestiários que se encontra no interior da sala de
ecografia situados em frente da porta de acesso á Sala de Mamografia.
Paciente é informado que tem que remover a roupa da cintura para cima e todos os
objectos metálicos que tiver na zona torácica ( brincos, fios e óculos).
O TR acompanha o utente à sala de exame respeitando a sua privacidade e
confidencialidade.
Antes de proceder a realização de um exame de mamografia, o TR deve certificar-se:
Condições necessárias para a realização do exame;
Material de protecção radiológica para o utente;
Selecção do nome do utente/exame na lista de trabalho do equipamento;
Avaliar se a utente já realizou o exame ou se é primeira vez;
Quando do sexo feminino confirma a não existência de possível gravidez;
Perceber se existem condições psicológicas para a realização do exame;
Analisar preparação do utente (ausência de produtos de higiene corporal. ex.: pó
de talco, desodorizante);
Respeitar as condições de assepsia, desinfectando o equipamento entre utentes;
Explica ao utente a forma como irá decorrer o exame.
Procedimento nº2 – Execução Técnica
O exame mamográfico consiste em 4 incidências standard (CCD, CCE.OMLD,OMLE)
O TR deve seguir os seguintes passos:
Identificar a anatomia radiológica e critérios de correcção característicos de
cada incidência;
Elevar a mama e centrá-la no receptor de imagem, sobre toda a sua superfície;
Remover dobras da pele;
Expor o mamilo e desprojetar o mesmo do restante tecido mamário;
Expor o ângulo inframamário quando necessário;
Fazer compressão da mama até que a sua superfície pareça esticada quando
tocada;
Usar a luz de centragem para verificar o tamanho do campo (se é o adequado)
e garantir que não há artefactos sobrepostos ao tecido mamário;
Configurar o sistema de mamografia para a incidência a realizar, a ampliação e
o compressor necessários;
Seleccionar o modo de exposição adequado (AOP ou manual);
Realizar as incidências standard pela seguinte ordem:
 Crânio caudal direita (CCD);
 Crânio caudal esquerda (CCE);
 Obliqua médio-lateral direita (OMLD);
 Obliqua médio-lateral esquerda (OMLE).
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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INCIDÊNCIAS STANDARD
Incidência Crânio-Caudal
• Utente em posição ortostática, de frente para o mamógrafo.
• GANTRY a 0º;
• Mama apoiada no receptor de imagem pelos quadrantes
inferiores, de forma a que o sulco inframamário fique junto
do seu bordo superior;
• Verificar simetria dos quadrantes internos e externos,
fazendo com que o eixo mamário coincida com o plano
transversal do receptor de imagem e o mamilo fique no
centro da imagem;
• Comprimir a mama gradualmente, desprojectando o mamilo
e evitando a formação de pregas;
• Identificação correcta da mama.
Critérios de correcção
• Identificação correcta do exame (nome do utente, data do
exame, nome da incidência, lado radiografado e identificação
correcta dos quadrantes);
• Desprojecção do mamilo em relação à mama;
• Simetria dos quadrantes externos e internos em relação ao eixo mamilar,
• Adequada exposição para visualização da mama e do tecido adiposo retro –
mamário,
• Ausência de artefactos e de pregas.
Incidência Médio-Lateral
•
•
•
Gantry angulada entre 45º e 60º;
Utente em posição ortostática de frente para o
mamógrafo e efectuar uma abdução de 90º, do braço do
lado a radiografar apoiando a axila no canto supero –
externo do receptor de imagem e o braço no seu bordo
superior;
Linha médio-axilar em contacto com o bordo longitudinal
do receptor de imagem, permitindo que os quadrantes
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
44/106
•
•
externos e o prolongamento axilar apoiem neste devidamente;
Compressão gradual, para um correcto posicionamento;
Limite superior do compressor abaixo da clavícula e limite inferior abaixo do
sulco inframamário.
Critérios de correcção
• Identificação correcta do exame (nome do utente, data do exame, nome da
incidência, lado radiografado e identificação correcta dos quadrantes);
• Desprojecção do mamilo em relação à mama;
• Visualização do músculo grande peitoral até ao nível do mamilo;
• Visualização do sulco inframamário;
• Adequada exposição para visualização da mama;
• Eixo mamário o mais horizontal possível;
• Ausência de artefactos e pregas.
INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES
Perfil Interno
Estudo particular de achados radiológicos localizados nos quadrantes internos da
mama.
• Gantry a 90º;
• O utente apoia os quadrantes internos da mama no receptor de imagem de
modo a que o esterno fique em contacto com o bordo torácico do mesmo;
• Braço do lado a estudar em abdução 90º apoiado no bordo superior do
receptor de imagem;
• Tracção anterior da mama de modo a horizontalizar o eixo mamilar e projectar
no receptor de imagem o sulco inframamário;
• Compressão adequada da mama;
• Identificação do lado em estudo.
Perfil Estrito
Visualização da posição real das estruturas da mama em relação ao mamilo e sua
real profundidade.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
45/106
•
•
•
•
•
Gantry a 90º;
Utente apoia o bordo axilar no bordo torácico do receptor de imagem. Abdução
de 90º do braço do lado a radiografar que apoia sobre o bordo superior do
receptor de imagem;
Tracção da mama no sentido anterior de modo a horizontalizar o eixo mamilar
e projectar sobre o receptor de imagem o sulco inframamário,
Compressão adequada da mama;
Identificação do lado em estudo.
Incidência de Túnel
Estudo radiológico dos quadrantes internos de ambas as mamas.
• Gantry a 0º;
• Utente de frente para o receptor de imagem com o tórax apoiado no bordo
longitudinal do mesmo;
• Receptor de imagem à altura de ambos os sulcos inframamários;
• Apoio dos quadrantes internos no receptor de imagem;
• Compressão adequada;
• Identificação das mamas.
Incidência de Cleópatra
Estudo radiológico da região mais posterior e exterior da mama não visualizável na
incidência CC.
• Gantry a 5º a 10º;
• Utente de frente para o receptor de imagem, com o tórax apoiado no bordo
longitudinal, rodando ligeiramente de forma a apoiar os quadrantes mais
externos da mama em estudo no receptor de imagem;
• Compressão adequada;
• Identificação correcta da mama.
Prolongamento Axilar
Visualização radiológica do prolongamento axilar e da região mais externa da mama.
• Gantry a 20º.
• Utente de frente para o receptor de imagem com abdução do braço 90º de
modo a apoiar no seu bordo superior;
• Apoio do terço medio-externo da axila;
• Compressão adequada;.
• Identificação correcta da mama.
Compressão Selectiva
Avaliação e localização de lesões radiologicamente suspeitas.
• A compressão localizada permite, através de um compressor de menor dimensões
avaliar áreas suspeitas e excluir “pseudomassas” através da desprojecção do
tecido mamário sobreposto nas incidências standard;
• Este estudo pode realizar em qualquer tipo de incidência.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Macro
Observação ampliada de determinadas zonas suspeitas da mama.
• Referenciação e especificação de agrupamentos de microcalcificações;
• Avaliação de contornos de lesões ou densidades que possam sugerir massas (não
sendo esta a sua principal indicação);
• Pode realizar-se em qualquer incidência.
Manobra de Ecklund
Nos casos de próteses mamárias permite melhor estudo do parênquima mamário.
Posicionamento da mama com
a prótese, tracionando o
conjunto (mama+prótese). Esta
incidência tem por finalidade o
estudo
da
mama,
particularmente a parede da
prótese;
Manobra de Eklund (1° passo)
Com uma das mãos deve-se
tracionar somente a mama e,
com a outra, massajar a prótese
para desprojectar do campo a
radiografar;
Manobra de Eklund (2° passo)
Somente a mama deve ser
comprimida, desprojectando a
prótese do campo a radiografar;
Manobra de Eklund (3° passo)
Concluída
a
compressão
apenas a mama é visualizada;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Procedimento nº3 – Aquisição da Imagem
Adquirindo os pares das incidências standards (Dirt./Esq.), é recomendável que a
imagem da direita seja sempre adquirida primeiro para garantir uma exibição uniforme
do exame;
A exposição é feita depois de seleccionados correctamente os parâmetros técnicos;
Após a exposição a imagem adquirida pelo detector digital é transferida
automaticamente para a estação de trabalho, acrescida ao exame e exibida na tela do
visor como uma imagem “bruta”;
O processamento da imagem será automaticamente iniciado substituindo a imagem
“bruta” por uma já processada que será exibida com a nitidez e o contraste padrão;
Depois de transferida a imagem e exibida na ecran, o sistema está pronto para nova
exposição;
O TR verifica a identificação da incidência e a sua lateralidade;
O TR examina a qualidade de cada imagem, critérios de correcção e se necessário
procede à sua repetição;
Finalizada a fase de pós-processamento o TR dá por terminado o exame na
workstation;
Terminado o exame, o utente é encaminhado para o gabinete para se vestir;
O TR valida o exame/ incidência complementar no programa informático Rádio e verifica
no sistema PACS, se o exame se encontra disponível e ordenado (aparecendo segundo a
ordem de identificação e digitalização) para ser visualizado pelo Clínico.
Arquivo dos exames
O TR deverá confirmar se os exames foram devidamente arquivados e se as imagens se
encontram ordenadas pela sequência standard de exame;
Os exames requisitados pelo CHLC, são arquivados no Sistema PACS e no processo
informático do doente;
Exames pedidos externamente ao CHLC são gravados em suporte CD;
Sendo um Hospital film-less a impressão de películas ocorre apenas em casos de
excepção:
Colocação de arpão pré-operatório;
Mamografia de controlo da peça operatória;
Core-biópsia por estereotaxia a lesões mamárias com microcalcificações;
Sempre que o utente solicita em impresso próprio no secretariado.
Procedimento nº4 – Intervenção Mamária
Estereotaxia
Analisar o processo clínico e garantir que o utente se faz acompanhar de exames
anteriores;
Identificar o utente e efectuar a anamnése relativa aos antecedentes clínicos;
Avaliar o estado físico e psicológico do utente para a realização da intervenção;
Verificar jejum;
Efectuar incidências radiológicas complementares, caso se justifique para uma
melhor caracterização e localização da lesão;
Equipar a mesa com todo o material de auxílio á intervenção mamária;
Calibrar o sistema digital do estereotixer com os fantomas adequados;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Chamar o utente respeitando a sua privacidade, confidencialidade e consentimento
informado;
Posicionar o utente no estereotixer segundo as orientações do TR e do MR;
Dar início à intervenção mamária;
Retirar o receptor de imagens;
Retirar o compressor e o protector facial;
Elevar a porta-compressor para a posição mais alta possível;
Colocar a gantry a zero graus;
Colocar o posicionador de estereotaxia;
Comprovar antes de iniciar o exame que na lista de trabalho aparece o tipo de
exame -Estéreo;
Seleccionar o nome do utente da lista de trabalho e iniciar o exame;
Mover o compressor da estéreo para a posição mais alta possível;
Adaptar a gantry (altura e angulação) na posição mais adequada para a realização
do exame de estéro;
Seleccionar o modo de estéreo;
Posicionar o utente no estereotixer segundo a região anatómica e localização da
lesão a abordar;
Iniciar a intervenção mamária;
Manusear as imagens radiológicas obtidas e proceder ao arquivo no sistema PACS.
.
Core-biópsia
(Após execução dos passos referidos no procedimento da estereotáxia)
Após a intervenção aplicar penso compressivo na mama, com aplicação de gelo;
Fornecer ao utente a informação necessária para a sua recuperação;
Radiografar as amostras obtidas, no caso de estas apresentarem microcalcificações;
Acondicionar as amostras segundo as normas estabelecidas pelo laboratório de
anatomia patológica e proceder ao seu encaminhamento.
Colocação do arpão pré-operatório
(Após execução dos passos referidos no procedimento da estereotáxia)
Desadaptar o estereotixer após a intervenção e efectuar as incidências radiológicas de
CC e Perfil a 90º para o controlo do arpão pré-operatório;
Solicitar o encaminhamento do utente para o serviço de internamento acompanhado do
processo clínico;
Realizar as incidências radiológicas à peça operatória.
Galactografia
O MR desinfecta o mamilo e verifica qual o orifício do canal galactóforo a estudar;
O MR utiliza um catéter com uma agulha romba na ponta, e introduz no canal
galactóforo contraste iodado para estudo de situações de corrimento mamilar;
O TR realiza radiografia da mama em causa (incid. standard e/ou magnificadas).
Citologia aspirativa por Ecografia
Analisar o processo clínico e garantir que o utente se faz acompanhar de exames
radiológicos anteriores;
Identificar o utente e efectuar a anamnése relativa aos antecedentes clínicos;
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Avaliar o estado físico e psicológico do utente para a realização da intervenção;
Efectuar incidências radiológicas complementares, caso se justifique;
Manusear as imagens obtidas e proceder ao seu arquivo no sistema PACS;
O TR e o AO preparam a mesa de apoio com o material de intervenção mamária;
O AO da sala chama o utente respeitando a sua privacidade, confidencialidade e
consentimento informado, encaminha-o para um gabinete e posteriormente posiciona-o
na marquesa de ecografia;
O TR acondicionar as amostras segundo as normas estabelecidas pelo laboratório de
anatomia patológica e proceder ao seu encaminhamento;
Após a intervenção aplicar penso compressivo na mama, com aplicação de gelo;
Fornecer ao utente a informação necessária para a sua recuperação.
Procedimento nº5 – Protecção Radiológica
1.
2.
3.
4.
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos
utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas,
optimização de dose e da distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância,
Os utentes deverão ser sempre sujeitos à menor dose de exposição radiológica
possível que permita o esclarecimento da situação clínica em causa (principio Alara),
Devem ser observadas a legislação em vigor e as Directivas Europeias de
Protecção Radiológica (Directiva Euratom da UE);
Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização do
exame;
O TR deve ter em conta:
Correcta utilização dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa, ficando
exposta estritamente a área a radiografar;
Ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a ter uma
optimização da dose;
Precisão no posicionamento minimizando repetições;
Utilização de barreiras físicas (meio avental de chumbo para protecção da região
pélvica e colar cervical para protecção da glândula tiróide).
Parâmetros Técnicos
Tendo em vista a eficácia e eficiência da execução dos exames, antes de qualquer
posicionamento são colocados os parâmetros técnicos para a aquisição da imagem (manual
GE).
Espessura
Homogeneamente
50% gordura, 50%
da mama
adiposa
densa
comprimida Alvo/Filtro kV
mAs Alvo/Filtro kV
mAs
(mm)
Com grelha antidifusora
<30
Mo/Mo
25
32
Mo/Mo
26
28
30-40
Mo/Mo
26
36
Mo/Rh
26
45
40-50
Rh/Rh
28
50
Rh/Rh
29
56
50-60
Rh/Rh
29
56
Rh/Rh
29
63
60-70
Rh/Rh
29
71
Rh/Rh
29
80
70-80
Rh/Rh
29
80
Rh/Rh
30
90
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
Homogeneamente
densa
mAs
Alvo/Filtro kV
Mo/Mo
Mo/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
26
27
29
30
30
31
36
50
63
71
80
80
50/106
>80
Rh/Rh
30
<30
30-40
40-50
50-60
60-70
70-80
>80
Mo/Mo
Mo/Mo
Mo/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
25
26
28
29
30
31
32
90
Rh/Rh
30
140
Sem grelha antidifusora
25
Mo/Mo
26
36
36
Mo/Mo
27
56
56
Rh/Rh
29
71
71
Rh/Rh
30
80
71
Rh/Rh
31
80
80
Rh/Rh
32
90
80
Rh/Rh
33
110
Rh/Rh
31
140
Mo/Mo
Mo/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
Rh/Rh
27
27
30
31
32
33
35
56
63
71
71
80
80
125
Intervalos de kV máximos e recomendados
Alvo
Filtro
Mo
Mo
Rh
Mo
Rh
Rh
Intervalo de kV
Máximo
Recomendado
22 a 32
25 a 28
22 a 40
26 a 30
25 a 49
28 a 35
Procedimento nº6 – Qualidade em Mamografia
Testes de aceitação de equipamentos;
Manutenções preventivas;
Verificações de protecção de radiações;
Calibração de equipamentos;
Avaliação de emissões de radiação;
Protocolos de exames;
Controlo da exposição individual dos profissionais e dos utentes;
Avaliação da qualidade e aperfeiçoamento.
Controlo de Qualidade
O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção
preventiva), bem como dos testes de qualidade, (kV e mAs, colimação e perpendicularidade do
foco)
Para garantir a operação segura e eficaz do equipamento, devem ser executados
procedimentos de manutenção preventiva em intervalos de tempo específicos, deverá ser
executada 2 vezes por ano por um representante da GE ou por um técnico com
qualificação e treino equivalentes.
O procedimento e a frequência são descritos na tabela seguinte:
TÍTULO DA TAREFA
Preliminar in situ
Cópia de segurança dos parâmetros do senographe
Vistoria
Vistoria visual preliminar da instalação
Vistoria visual do equipamento
Vistoria do biombo contra radiação
Gerador/Tubo
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
Intervalo de tempo em
meses
12
6
6
6
51/106
Remover tampas do gerador
Limpar filtro do ar condicionado
Verificar e completar o refrigerante do condicionador
Trocar a unidade de alta tensão
Verificar a câmara semi-redutora
Verificar ajustes de kV
Verificar ajustes de mA e mAs
Trocar bateria de lítio da CPU do gerador
Reinstalar as tampas do gerador
Verificar tampa do gerador
Gantry
Verificar medição de espessura de mama
Verificar funções da gantry
Verificar se a colimação é correcta
Remover tampas da gantry
Verificar e lubrificar mecanismos da gantry
Trocar placa CPU da gantry
Reinstalar tampas da gantry
Verificar tampa da gantry
Verificar força máxima da compressão manual
Verificar botões de paragem de emergência da gantry
Estação de controlo UPS
Verificar função do UPS
Recalibrar capacidade da bateria UPS
Verificar tampa da estação de controle
Qualidade da imagem de aquisição
Teste de campo Plano Ferramentas de qualidade de
imagem
Calibrar factor de conversão
Verificar aquisição de imagem e escore ACR
Calibrar não-linearidade mAs (automático)
Calibração AOP
Verificar modo AOP e SNR
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
6
6
12
12
12
12
12
36
6
6
6
12
12
12
12
120
12
6
12
12
6
12
6
6
6
6
6
6
6
52/106
PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES
DE ANGIOGRAFIA NA ADPI - HSJ
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Critérios de adequado posicionamento;
Uniformização dos parâmetros técnicos;
Uniformização de protocolos de exame de neuro – angiografia;
Uniformização de protocolos de meios de contraste intra – arterial
Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
SALA E EQUIPAMENTO
Equipamento
General Electric Digital, modelo Advantx, com uma tensão máxima de 125 KV e uma
intensidade máxima de 250 mAs
Constituição da sala do Gerador
1 Gerador
1 Módulo de sistema
1 Módulo de posicionamento
1 Módulo digital
Sistema de arrefecimento do equipamento
Estufa para aquecimento de contraste
Grelha anti - difusora
Constituição da sala de Exame
Mesa ilha com comandos da mesa e do arco;
Arco em C com intensificador de imagem e ampola;
Dois monitores suspensos do tecto, para visualização das imagens em fluoroscopia ou
em sequência e com display para visualização da orientação e graus de rotação do
conjunto do arco;
Injector automático – integra consola com display de programação de injecção;
Monitor com display de emissão de radiação e contagem de tempo de escopia;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
53/106
1 Carro de anestesia;
1 Armário com material de intervenção;
1 Armário com material de apoio para técnicas assépticas e execução de exames;
1 Mini frigorífico para acondicionamento de químicos para intervenção;
1 Armário para armazenamento de drogas de administração EV e/ou IA;
1 Ventilador;
1 Monitor de controlo de sinais vitais;
2 Recipientes para depósito de material infectado.
2 Recipientes para depósito de roupa suja e/ ou infectada;
1 Sistema de emergência de corte de corrente do equipamento de angiografia;
Outro material de apoio à execução de exames.
Constituição da Sala de Trabalho
Consola Advantx para manipulação de parâmetros técnicos, escolha de protocolos,
controlo de qualidade de imagem, comando de exposição de radiação e comando de
avanço da mesa;
Monitor de visualização de imagens adquiridas em fluoroscopia e em sequência;
1 Teclado;
Monitor para inserção dos dados do paciente e do exame. Selecção no browser para
visualização de imagens;
Consola para manipulação e comentário das imagens;
Equipamento MDR para gravação de exames em CD e envio para o Sistema PACS;
Consola Diamentor para o controlo de exposição de radiação;
Impressora para registo de dose;
Gravador de cassetes de 8 mm;
Suporte informático para visualização e inscrição de pedidos de exame;
Sistema PACS;
Impressora para papel;
Lavatório para higiene e desinfecção das mãos;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
54/106
Constituição da sala de Recobro
2 Macas
2 Monitores de sinais vitais
Material de protecção:
Aventais plúmbeos
Colares de protecção da tiróide
Óculos de protecção do cristalino
DESCRIÇÃO
A Angiografia de Subtracção Digital (DSA) é a visualização e estudo dos vasos
sanguíneos por fluoroscopia, através de injecção de um meio de contraste.
Procedimento nº1 - Acolhimento do Utente
Paciente vindo da consulta
Paciente vindo da Unidade de Urgência
ou outra Unidade Hospitalar
Secretariado para inserção de dados e
inscrição de exame
Encaminhado para a sala de exame
Recobro quando necessário
Realização do exame
Inscrição já inserida no
siste))i)))informático
Preparação para exame
Recobro sob vigilância ou
encaminhamento para o serviço de
origem ou aquele que mais se adequar
às suas necessidades
Procedimento nº2 – Protocolo de Execução Técnica
O TR insere os dados do utente na consola DLX, no livro de registos coloca data, nº do
procedimento, vinheta com os dados do utente, consulta ou serviço, nome do
procedimento, iniciais do TR que executa e do MNR que faz o procedimento.
O AO prepara a mesa de exame e transporta o paciente para dentro da sala.
O TR centra o paciente de acordo com o exame a efectuar.
Escolhe o protocolo de acordo com o exame e faixa etária (adequando, quando
necessário, os parâmetros técnicos: Kv, Ma, nº de imagens por segundo) e as
indicações do MNR que executa o procedimento.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
55/106
Procedimento nº3
No final do exame o TR regista o procedimento executado e coloca etiqueta com tempo e
dose de exposição.
Posteriormente, comenta as sequências com o nome dos vasos seletivados e o tipo de
procedimento efectuado, valida o exame no RADIO e envia-o para o PACS.
Em caso de avaria do equipamento, segue o procedimento interno de “Reparação de
anomalias no funcionamento de equipamento e/ou instalações na ADPI”
Protecção Radiológica
Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos utentes,
profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da distância Lei do Inverso do Quadrado da Distância.
Parâmetros de Protecção Radiológica
Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização do
exame.
Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa,
ficando exposta estritamente a área a intervencionar.
O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a ter
uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não pode ser repetido.
Procedimento nº4 – Controlo de Qualidade
1. O AO da sala deve proceder à higienização da sala;
2. O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção
preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e
perpendicularidade do foco)
PROTOCOLOS
Os protocolos estão divididos em:
Procedimentos Vasculares
Procedimentos não Vasculares
Procedimentos Vasculares
EMBOLIZAÇÃO DE ANEURISMA CEREBRAL
Angiografia diagnóstica com estudo dos quatro vaso. Após a visualização do aneurisma,
executam-se as incidências necessárias para a sua completa desprojecção.
Embolização com espiras - no caso de aneurismas de colo largo, a embolização é feita
inicialmente com Stent intra – craniano e posteriormente com espiras.
STENT CAROTÍDEO
Angiografia diagnóstica com estudo das bifurcações carotídeas nas incidências oblíqua e
perfil (MAG 3).
No estudo da circulação carotídea cerebral em AP (MAG 3) e perfil (MAG 2).
O Estudo da circulação vertebral em AP (MAG 3) e perfil (MAG 2), para visualização de
anastomoses. Eventualmente pode estudar-se as artérias subclávias para ver os ostiuns
vertebrais.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
56/106
Antes da colocação do Stent é colocado um filtro de protecção cerebral. Após a colocação
procede-se à angioplastia mecânica com insuflação de balão que
irá ajudar à
fragmentação da placa de ateroma.
EMBOLIZAÇÃO DE TUMOR
Embolização pré cirúrgica que visa diminuir o débito de sangue para a lesão, criando
melhor plano de clivagem e facilitando a exerese.
Material utilizado: Partículas de PVA ou Emboloesferas.
EMBOLIZAÇÃO DE MAV’S
A embolização visa reduzir o tamanho da MAV ou a sua completa obliteração.
Material utilizado: Cianocrilato
EMBOLIZAÇÃO DE EPISTAXIS
A embolização visa parar a hemorragia quando o tamponamento não é eficaz.
Estudo das carótidas externas.
Material utilizado: Partículas de PVA
ARTERIOGRAFIA MEDULAR
Estudo das artérias medulares direita e esquerda de cada vértebra, abrangendo a coluna
dorsal e lombar.
Importante identificar a artéria de Adamkiewicz (artéria radicular magna)
Utilizar grelha anti – difusora
VIA VERDE DO AVC
Dependendo do AVC ser da circulação anterior ou posterior.
Quando da circulação anterior, estudar bifurcação carotídea (incidência oblíqua) e
circulação cerebral (incidência AP);
Se da circulação posterior fazer incidência AP da artéria vertebral;
Dependendo da localização do trombo fazer trombólise intra-arterial com rTPA para
trombos distais ou trombólise mecânica para vasos de maior calibre (ex: cerebral média).
DIAGNÓSTICO DE MORTE CEREBRAL
Procedimento em que se utiliza injector automático.
Incidências para o arco aórtico, trajecto cervical das artérias carótidas e circulação da base
de crânio (incidências em AP)
Parâmetros do injector automático:
Débito: 15
Volume: 45
Pressão: 450
Procedimentos não Vasculares
Objectivos - Definir procedimentos não vasculares em Neurorradiologia
1 – Vertebroplastia
2 – Infiltração Facetária
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
57/106
3 - Bloqueio Ganglionar
4 – Nucleólise
5 - DCG
Protocolos
Coluna Vertebral DX
Colocar grelha móvel no intensificador de imagem
Usar colimadores de feixe de radiação
Magnificação de imagem 3
Posicionamento
Paciente em DV, com os membros superiores elevados e dobrados por baixo da cabeça,
ficando esta rodada para um dos lados numa posição confortável. É colocado na face
anterior dos tornozelos um rolo macio para melhor estabilidade da posição. Em seguida o
doente é sedado (sedoanalgesia)
I. VERTEBROPLASTIA
Técnica percutânea para tratar fracturas por compressão osteoporóticas ou por infiltração
tumoral.
O procedimento consiste em injectar Metilmetacrilato (cimento cirúrgico), através de uma
agulha própria em um ou nos dois pedículos da vértebra lesada de modo a preencher os
espaços “vazios” entre as trabéculas ósseas.
a) Incidência AP, MAG 2, para contagem e identificação da vértebra a tratar;
b) Pedículos simétricos, apófise espinhosa a meio da vértebra;
c) Encontrar incidência adequada (crânio caudal ou caudo cranial) para que o planalto
vertebral fique horizontal;
d) Incidência Oblíqua, MAG 3, para centragem do pedículo a meio do corpo vertebral
(visualização da agulha até chegar à cortical interna do pedículo);
e) Incidência de Perfil, MAG 3, com planaltos vertebrais sobrepostos (visualização da
agulha até atingir 2/3 do corpo vertebral) após o que é feita a injecção do cimento;
f) Controlo fluoroscópico em real time do preenchimento da vértebra.
II. INFILTRAÇÃO FACETÁRIA
Procedimento para o tratamento da patologia álgica da coluna.
Protocolo de exame e posicionamento igual ao anterior.
a) Incidência adequada (crânio caudal ou caudo cranial e oblíqua) para desprojecção das
facetas articulares;
b) Agulha de punção lombar 22 G;
c) Injecção de Metilprednisolona entre as facetas articulares da vértebra a tratar;
d) Procedimento efectuado sob fluoroscopia.
III. BLOQUEIO GANGLIONAR
Procedimento para o tratamento da patologia álgica da coluna.
Protocolo de exame e posicionamento igual aos anteriores.
a) Incidência adequada (crânio caudal ou caudo cranial e oblíqua) para desprojecção da
raiz do nervo;
b) Agulha de punção lombar 25 G;
c) Injecção de Lidocaína e Bupivicaína na terminação da raiz nervosa;
d) Procedimento efectuado sob fluoroscopia.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
58/106
IV.NUCLEÓLISE
Procedimento que permite tratar as hérnias discais por descompressão.
Posicionamento igual aos anteriores
Material utilizado: Discogel – dispositivo médico à base de etanol em gel a que se juntou
tungsténio para ser opaco ao RX.
O tratamento consiste em injectar este gel rádio opaco sob controlo radioscópico no disco
intervertebral. Injecta – se entre 0,2 a 0,8 ml, segundo a dimensão do disco. (A seringa tem
1 ml). Antes do procedimento é necessário agitar fortemente o frasco para o produto estar
homogéneo.
V. DCG
Procedimento para estudo de epífora.
Consiste numa injecção de contraste no canal lacrimal.
Incidência de Waters, MAG 3.
PARÂMETROS TÉCNICOS DE ANGIOGRAFIA
CEREBRAL DE ADULTOS
PARÂMETROS TÉCNICOS DE ANGIOGRAFIA
CEREBRAL PEDIÁTRICA
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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PARÂMETROS TÉCNICOS DE ANGIOGRFIA PARA PROCEDIMENTOS DE COLUNA
EQUIPAMENTO DLX
DIALOG DISPLAY
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
60/106
DIALOG DISPLAY
DLX
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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KEYPAD
MESA E ARCO
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS
NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA
ADPI - HSJ
OBJECTIVO
Uniformização do acolhimento ao utente;
Critérios de adequado posicionamento;
Uniformização dos parâmetros;
Uniformização de protocolos de exame por faixa etária e área anatómica;
Uniformização de protocolos de meios de contraste;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
EQUIPAMENTO
O método de imagem por ressonância magnética, concebida e desenvolvida
essencialmente a partir dos anos 80, é notável pela sua versatilidade, pelo seu carácter
invasivo muito reduzido ou nulo, e pela possibilidade de obter informação de índole muito
diversa, tanto anatómica como funcional. Com base em propriedades magnéticas básicas
do núcleo atómico, a RMI permite a obtenção de imagens médicas com elevado detalhe e
contraste entre tecidos, sendo, hoje em dia, um dos instrumentos mais poderosos quer na
prática clínica quer na investigação aplicada ao estudo de patologias, à investigação de
processos fisiológicos ou à psicologia cognitiva.
- Ressonância Magnética Siemens, MAGNETON AVANTO
Características Técnicas:
Magneto ultracompacto de 1.5T (150cm de comprimento)
Diâmetro interno “amigável para o paciente” (60 cm)
Peso aproximado do magneto de 3,550 Kg
Volume esférico de diâmetro (DSV) com homogeneidade excelente acima dos
50cm
Sistema operativo syngo
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
63/106
PROCEDIMENTOS EM RM
Segurança em RM
A segurança na unidade de RM é um dos principais factores a ter em conta, antes da
realização de qualquer tipo de exame. De forma a evitar acidentes graves, TODAS as
pessoas que entram na sala de RM devem ser avaliadas, incluindo:
Utentes
Profissionais de saúde (médicos, técnicos, enfermeiros, assistentes operacionais)
Alunos/ voluntários para experiências de investigação
Acompanhantes do utente
Profissionais hospitalares (assistência técnica, limpeza, etc.)
Na maioria dos casos, o perigo não surge do utente, que é cuidadosamente avaliado, mas
sim dos profissionais que entram no ambiente da unidade de RM.
Existem dois tipos de objectos a ter em conta:
1. Objectos Externos:
Chaves, telemóveis, carteiras, cartões de crédito, moedas, tesouras, canetas
com molas, etc.
Equipamento médico (ventiladores, seringas infusoras, mangas de pressão,
monitores, etc.), ferramentas, equipamento de limpeza, etc.
2. Objectos Internos:
Pacemakers
Implantes cocleares
Material de osteosíntese
Corpos estranhos
Clips aneurismáticos
Próteses, válvulas, etc.
No que diz respeito ao utente é aplicado previamente um questionário completo, de forma
a aferir a existência ou não de qualquer tipo de contra-indicação para a realização do
exame. Na existência de dúvidas relativamente à compatibilidade de qualquer material,
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
64/106
existe na nossa unidade um dossier de compatibilidade de materiais, podendo também
aceder, quando necessário, à lista actualizada, através do site http://www.mrisafety.com.
Na impossibilidade de obtenção de dados sobre o doente, e após contacto com o serviço
requerente, a responsabilidade última da entrada do doente, fica a cargo do médico
responsável, devendo referenciar-se esses dados no questionário do mesmo (agrafado
juntamente com a requisição do exame).
Para além dos possíveis efeitos de projecção de materiais no interior da sala de RM,
existem outros factores de segurança a ter em conta neste tipo de unidades.
Nomeadamente, ao nível da energia fornecida através da radiofrequência (ter em conta
os limites estabelecidos da taxa específica de absorção SAR); da estimulação dos nervos
periféricos (devido à utilização de gradientes fortes e de rápida ligação, usados
normalmente nas sequências EPI, funcionais, de difusão, etc.); e do barulho acústico (a
utilização correcta de protecção auditiva é essencial durante o exame, mesmo em
doentes com limitações do estado de consciência).
A equipa de trabalho da unidade de ressonância (médico, técnico de radiologia,
assistente operacional) deve funcionar em sintonia e atenção constantes, a qualquer
factor que possa colocar em risco os utentes e profissionais.
Contraste Endovenoso
O contraste endovenoso utilizado em RM é vulgarmente conhecido como Gadolinio. Em
geral, este tipo de agente é considerado seguro comparativamente aos contrastes
iodados, sendo a probabilidade de ocorrência de reacção anafilática de cerca de 0,030,1%.
No que diz respeito à nefrotoxicidade, embora comparativamente inferior ao contraste
iodado, em doentes com insuficiência renal conhecida, existe o risco de ocorrência de
fibrose sistémica nefrogénica (doença rara e grave), que tem sido associada à utilização
de alguns meios de contraste com gadolinio especialmente com gadodiamida, em
doentes com insuficiência renal grave ou moderada (ver circular Infarmed). Torna-se
assim de grande importância a verificação quando existente ou acessível, da função renal
dos doentes antes da administração do contraste e a utilização sempre que possível do
agente de menor risco para o doente.
A dose de gadolinio administrada é normalmente de 0,2ml por kg nos adultos e 0,1ml por
kg nas crianças, sendo esta no entanto uma prescrição médica e por isso sujeita a
alterações.
Em exames em que o tempo de chegada do contraste é um factor importante, torna-se
necessário administrar o agente através do injector automático.
O injector automático presente na unidade de RM é um Sonic Shot GX (Nemoto Kyorindo
CO.,LTD.).
Taxa de Fluxo: 0.1 to 10.0ml/s
Incremento na configuração da Taxa de fluxo: 0.1ml/s
Volume de Injecção: 1 a 100ml (seringas de 100ml); 1 a 200ml (seringas de
200ml); 1 a 50ml (seringas de 50ml)
Incremento na configuralção do Volume: 1.0 ml
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
65/106
Limite máximo de pressão de injecção: 300 psi
Modo Forward / Reverse: 1.5ml/s a 8.0ml/s.
Fase de injecção: 5 fases com a possibilidade de injecção simultânea em
multifases.
Configuração de memória: 115 protocolos.
Existem alguns cuidados a ter em conta, nomeadamente:
1. Preparação correcta do injector (seringa A: contraste; seringa B: Soro fisiológico);
2. Expurgar o prolongamento principal com contraste até ao final da bifurcação (“y”) e
expurgar o restante prolongamento com soro fisiológico, verificando a ausência de
bolhas de ar ao longo de todo o trajecto;
3. Utilizar um prolongamento pequeno de alta pressão anti-refluxo para a adaptação à
veia do doente, de forma a garantir a assépsia entre doentes;
4. Identificar o tipo de contraste, o dia e a hora.
Gravidez
Embora não sejam evidentes efeitos da RM em fetos, no que diz respeito à realização de
exames a doentes grávidas, está estabelecida a contra-indicação no primeiro trimestre de
gestação. A partir deste tempo não está declarada a impossibilidade de realização deste
tipo de exames, principalmente nos casos em que se aplica os princípios de justificação
do mesmo.
A administração de gadolinio encontra-se também contra-indicada nas gestantes. No que
diz respeito ao período de aleitamento, as indicações sugerem a interrupção da mesma
por alguns dias.
Claustrofobia e Conforto
Os exames por RM podem ser causadores de desconforto não só pela estrutura
claustrofóbica do equipamento como pela duração prolongada do próprio exame. Embora
cada vez mais se diminua o tempo total de exame, a certificação do maior conforto
possível do doente, resulta sempre numa melhor colaboração e por isso melhor qualidade
do exame.
Existem alguns factores que contribuem para uma melhor colaboração:
Informar o utente de todos os elementos que vai experienciar (ruído, vibração,
possibilidade de dormência dos membros, etc.);
Assegurar que a qualquer momento o exame pode ser interrompido;
Informar da duração provável do exame (em média 15 a 20 minutos em exames de
neuro e 30 a 40 minutos em exames de corpo);
Utilizar suportes dos membros inferiores;
Verificar o conforto térmico;
Se possível, e desejado utilizar música através dos auscultadores.
Nos casos de claustrofobia conhecida e declarada é importante deixar ao critério do
doente a tentativa e/ou continuação do exame, sendo possível agendar o mesmo com
apoio anestésico dependendo da pertinência da realização do exame.
Nos exames em que é necessária a colaboração do doente ao nível da execução de
apneia inspiratória, informar da importância desta colaboração e treinar previamente,
produz a maior parte das vezes, resultados significativamente melhores.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
66/106
PROCEDIMENTO
Inicio
Explicação dos
Activação
Recolha da
do
Equipamento
Lista de Marcações
Preparação da
Sala
Procedimentos e
Tipo de Exame
Tranquilização
(1)
do Utente
Chamar
Posicionamento do
Utente
Entrega do
Utente no
Questionário de
Impedimentos
Equipamento
Análise de
Questionário
Utente tem
Abertura do Ficheiro
p/ Segurança
do Utente no RIS
Contra
indicação?
Impeditiva?
SIM
NÃO
Procedimento
de Acordo c/ a Patologia
Seguindo o Protocolo
Informação
Conclusão do Exame
ao utente
após
de impedimento de
realização
decisão Médica
FIM
Informação ao Utente da
Conclusão do Exame
Envio do Exame
para o
e Processo de
Entrega do Relatório
Sistema PACS
II. NEURO-RM
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HEAD MATRIX COIL
SPINE MATRIX COIL
DOUBLE LOOP ARRAY (ATM´S)
NECK MATRIX COIL
EXAME
POSIÇÃO
CENTRAGEM
Crânio Encefálico*
DD/ HF
Násion
Coluna Cervical
DD/ HF
Centro da bobine de pescoço
Coluna Dorsal
DD/ HF
DL/ HF
Utilizar a centragem da coluna cervical
usando os localizadores I e II
DD/ HF
DL/ HF
Cristas Ilíacas, ou se em continuidade com a
coluna dorsal, utilizar o localizador III.
DD/ HF
Linha órbito- meatal
Coluna Lombar
ATM´s
DD/ FF
Sinfise púbica (adaptável ao tempo de
gestação)
DL/ FF
Incluindo todos os exames específicos existentes no interior desta zona anatómica
(ex: ouvidos, hipófise, órbitas, etc.).
Crânio Encefálica Fetal
I.
ESPECTROSCOPIA
A espectroscopia por ressonância magnética permite a exploração in-vivo não invasiva
da composição molecular dos tecidos. Isto através da identificação de alguns
compostos moleculares (metabolitos) envolvidos em processos fisiológicos ou
patológicos.
Antes de qualquer aquisição MRS, o campo magnético é homogeneizado (shimmingadjustments) na região de interesse. Quanto maior for a região, mais difícil será a
homogeneização do campo. Perto do osso, calcificações, ou zonas hemorrágicas, a
qualidade da espectroscopia diminui devido a perturbações causadas no campo pelas
diferenças de susceptibilidade magnética comparativamente com os tecidos moles. A
frequência de precessão da água deve ser optimizada adequadamente de forma a
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suprimir o pico da água, utilizando pulsos de frequência selectivos e gradientes que as
colocam fora de fase.
a. Protocolo SVS (espectroscopia single voxel)
Objectivo: Avaliar lesões de pequenas dimensões, e quando não existe necessidade
de fazer comparação entre o tecido lesado e o tecido “normal”, normalmente
contralateral.
Bobine: Head matrix coil.
Preparação: É importante a aquisição prévia de sequências nos 3 planos de
orientação (axial, sagital e coronal), de forma a garantir o correcto posicionamento do
voxel.
Etapas de Aquisição:
1. Posicionar o voxel na zona pretendida
2. Homogeneizar o campo (shimming- adjustments)
3. Apply
Shimming:
1. Options
2. Adjustments
3. Pasta Show
4. Invalidate all
5. Adjust all
6. Pasta Interactive Shim
7. Measure (fwhm o mais próximo de 18Hz ou menos)
8. Caso o valor seja superior a 18Hz pode-se ajustar manualmente os valores do eixo
do X, Y e Z
9. Stop
10. Apply
11. Pasta Frequency
12. Go
13. Se, no quadro aparecer um “Y” (yes), fazer aplly (fazer Go mais de que uma vez de
forma a que o valor seja negativo)
14. Close
15. Se aparecer um N (no) significa que o shimming não está correcto, reiniciar o
processo.
Iniciar a sequência
Etapas de Pós-Processamento:
1. Abrir a sequência de aquisição na aplicação spectroscopy;
2. Visualização da qualidade do espectro;
3. Adicionar os metabolitos adequados à patologia a estudar (por exe: Lactato);
4. Gravar o espectro;
5. Fotografar em papel.
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b. Protocolo CSI
Objectivo: Avaliar lesões de maior dimensão, onde é importante avaliar não só tecido
lesado, como também tecido “normal”. Pode ser feito num único plano (Csi) ou num
volume (Csi3D).
Bobine: Head matrix coil.
Preparação: Igual ao svs.
Etapas de Aquisição: Igual ao svs.
Shimming: Igual ao svs.
Etapas de Pós-Processamento:
1. Abrir a sequência de aquisição na aplicação spectroscopy;
2. Visualização da qualidade do espectro;
3. Adicionar os metabolitos adequados à patologia a estudar (por exe: Lactato);
4. Avaliar os diferentes espectros ao longo do plano e gravar;
5. Criar mapas de cores de metabolitos;
6. Fotografar em papel.
II PERFUSÃO
Objectivo: Obter informação quantitativa (relativa) e qualitativa da circulação cerebral.
Bobine: Head matrix coil.
Preparação: Punção de veia antecubital (ou veia de calibre semelhante, de forma a
possibilitar uma injecção de contraste adequada). Preparação do injector.
Protocolo de Aquisição:
1. Planear a sequência de perfusão, com orientação axial;
2. Iniciar a aquisição da sequência;
3. Iniciar a injecção de gadolínio 5 a 10 segundos após o início da sequência;
c. Protocolo Injector:
Volume
Fluxo
Contraste
25 ml
4.0 ml/s
Soro
15 ml
2.0 ml/s
d. Protocolo de Pós- Processamento:
Produção de Mapas de Perfusão:
1. Passar a sequência de aquisição da perfusão para a aplicação perfusion;
2. Localizar a artéria cerebral média;
3. Activar o AIF definition e posicioná-lo no segmento M1 da ACM contralateral á
zona lesionada;
4. Escolher no mínimo 3 curvas de perfusão;
5. Estabelecer os limites de tempo, colocando o 1º cursor no início da injecção, o
2º no final da baseline, e o 3º no início da baseline da segunda passagem do
contraste;
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6. Confirmar os tempos estabelecidos;
7. Clicar no ícone de produção dos mapas de perfusão;
8. Salvar os 4 mapas (TTP, MTT, CBV e CBF)
9. Fotografar os mapas em papel (1 mapa por folha A4)
10. Para enviar para o PACS é necessário gravar estas sequências como RGB.
Avaliação das curvas de perfusão:
1.
2.
3.
4.
Escolher o plano da imagem para avaliação;
No browser, colocar as imagens por posição de corte;
Enviar todas as imagens (50) do plano de corte escolhido para o mean curve;
Enviar para a mesma aplicação a imagem do plano de corte escolhido do mapa
TTP (AVC) ou CBV (tumor);
5. Desenhar Róis;
6. Iniciar avaliação;
7. Colocar o cursor no final da baseline;
8. Verificar o número da imagem a que corresponde essa posição;
9. Clicar no ícone de percentagem;
10. Escolher o número da imagem identificada no ponto 8;
11. Passar o eixo dos Xs para Normal Time;
12. Gravar
13. Fotografar em papel;
14. Enviar para o PACs.
3. ESTUDO DO LIQUOR
Objectivo: Visualizar e quantificar o fluxo de líquido céfalo-raquidiano (LCR).
Bobine: Head matrix coil.
Preparação: Colocar o trigger cardíaco.
Protocolo de Aquisição:
1. Planear a sequência de visualização paralelamente ao plano médio sagital; na
pasta physio activar o ciclo cardíaco; Adquirir.
2. Planear a sequência de quantificação do fluxo do liquor, perpendicularmente ao
aqueduto de sylvius; activar o ciclo cardíaco; Adquirir.
Protocolo de Pós- processamento:
1. Enviar as sequências flash_trouhg_plane_MAG e flash_trouhg_plane_P para a
aplicação Argus.
2. Clicar no ícone de quantificação;
3. Desenhar um Roi no aqueduto, de forma a delimitar o mesmo no corte em que
este apresenta maior área;
4. Copiar os contornos;
5. Desenhar um Roi de referência, numa zona sem fluxo,
6. Copiar os contornos;
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7. Aceder à página de resultados;
8. Seleccionar a referência e a região1
9. Clicar em cada um dos gráficos de quantificação;
10. Gravar os gráficos e tabela de resumo;
11. Fotografar em papel os gráficos e tabelas.
12. Passar para o Pacs.
4.TRACTOGRAFIA (DTI)
Objectivo
A tractografia das fibras é baseada numa técnica de propagação linear em que um
tracto linear é propagado desde um ponto de partida (seed point, semente) na
direcção principal de difusão. Esta pode ser utilizada para a visualização individual dos
nervos ou do conjunto de fibras nervosas existentes naquele segmento, podendo ser
visualizado em imagens a cores de 3 dimensões.
Bobine: Head matrix coil.
Protocolo de Aquisição:
Aquisição da sequência de DTI em plano axial para o Crânio e em plano sagital para a
Coluna Cervical. Realizar igualmente a aquisição de uma sequência 3D anatómica da
zona a estudar (Crânio, p.ex.: T1 mpr; Cervical, p.ex: T1 Vibe).
Protocolo de Pós- Processamento:
1. Enviar para a aplicação Neuro3D a sequência de DTI;
2. Enviar para a mesma aplicação a sequência anatómica;
3. Desenhar as sementes utilizando o botão “Ctrl” juntamente com o botão esquerdo
do rato, nas zonas pretendidas;
4. Com o botão esquerdo do rato, clicar em start tractography;
5. Fazer o mesmo procedimento nas zonas pretendidas;
6. Gravar e fotografar em papel os tractos.
5. ANGIO-RM SEM CONTRASTE
5.1 Arterial (TOF)
Objectivo: Visualizar o Polígno de Willis sem a administração de Gagolínio.
Bobine: Head matrix coil.
Protocolo de Aquisição:
1. Posicionar a sequência de aquisição TOF3D (axial) perpendicularmente ao fluxo
do polígno.
2. Se necessário, fazer previamente um localizador dos vasos (vessels head).
Protocolo de Pós-Processamento:
1. Enviar a sequência de aquisição para a pasta 3D;
2. Seleccionar MIP;
3. Seleccionar a zona de interesse;
4. Seleccionar Ranges Radiais;
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5. Adquirir rotações do polígono em movimento AP e Lateral;
6. Gravar.
5.2 Venosa (PC)
Objectivo: Visualizar os Seios Venosos do Crânio.
Bobine: Head matrix coil.
Protocolo de Aquisição:
1. Posicionar a sequência PC2D Sag (sagital) paralela ao seio longitudinal superior;
2. Posicionar a sequência PC2D Tra (axial) paralelamente aos seios laterais;
3. Posicionar a sequência PC2D Cor (coronal) paralelamente à zona posterior do
SLS;
4. Adquirir cada uma das sequências com uma velocidade de codificação 10 cm/s e,
se necessário, alterar a velocidade para 20 ou 30 cm/s.
5. A sequência “PC3D axial” deve ser posicionada, de forma a adquirir todos os
seios, realizando-se o pós processamento através do mesmo processo do TOF3D
(a sequência utilizada na reconstrução 3D é a de subtracção (SUM)).
6. ANGIO-RM COM CONTRASTE
Objectivo: Visualizar os seios venosos intracranianos. Útil no diagnóstico de trombose
venosa.
Bobine: Head matrix coil.
Protocolo de Aquisição:
1. Passar em conjunto as sequências de aquisição: pré-contraste, care bolus e póscontraste;
2. Planear as sequências de pré e pós contraste de forma a incluir todos os seios
venosos;
3. Planear a sequência de care bolus no plano médio sagital de forma a visualizar o
SLS;
4. Adquirir a sequência pré-contraste;
5. Iniciar o care bolus;
6. Se o care bolus estiver bem posicionado iniciar o contraste;
7. Carregar no botão Stop and Go de forma a iniciar a sequência pós-contraste, no
momento em que se visualizar o preenchimento do SLS no care bolus.
Protocolo de Pós-Processamento: Reconstruir e gravar as imagens subtraídas no
3D.
e. Protocolo Injector:
Volume
Fluxo
Contraste
15 ml ou (2ml/kg)
2.0 ml/s
Soro
15 ml
2.0 ml/s
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7.6 SEQUÊNCIAS ESPECÍFICAS:
a) Ouvido
Ciss3d:
Aquisição em plano axial de forma a englobar o ouvido interno e mastóides.
Não requer angulação, visto poder ser feita pós-reconstrução na aplicação 3D.
Pós reconstrução com 2mm de espessura e 1mm de distância entre cortes, nos
planos axial, coronal e coronal oblíquo unilateral de cada um dos ouvidos.
Após gravação das sequências pós-recontruidas salvar as mesmas com inversão
da janela.
Se necessário, reconstruir MIPs finos através das mesmas imagens de aquisição.
b) Coluna (medula- mielografia)
Bobine: Spine matrix coil e Body matrix coil.
T2_haste_myelo:
Sequência de corte único.
Aquisição da sequência em sagital e coronal, centradas no canal medular para o
segmento pretendido.
T2_spc_3d_Sag_iso_ myelo:
Sequência 3D.
Aquisição no plano sagital para o segmento medular desejado.
Pós reconstrução na aplicação 3D de Mip mielográfico.
Aquisição de range radial em movimento lateral.
Pós- reconstrução de Mips finos se necessário, nas orientações desejadas.
c) Neuronavegação
T1_mpr_tra_3D_iso:
Sequência 3D isovolumétrica de 1mm.
Aquisição no plano axial, sem angulação.
Incluir o crânio todo.
Incluir o nariz na totalidade (os equipamentos de neuronavegação utilizam os
pontos de referência da face dos doentes, para orientação e marcação)
Aquisição após a administração de Gadolínio.
II. RM DE CORPO
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CP Extremity Coil
Shoulder Array
Coil
Breast Matrix Coil
Loop Flex Coil
Body Matrix Coil
Flex Matrix Coil
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EXAME
POSIÇÃO
BOBINE
CENTRAGEM
Tórax
DD/HF
Spine matrix coil
+ Body matrix coil
Linha intermamilar
Abdómen
DD/HF
Spine matrix coil
+ Body matrix coil
Cristas Ilíacas
Pélvico
DD/HF
Spine matrix coil
+ Body matrix coil
Sínfise púbica
Ombro
DD/HF
Shoulder array coil
Centro da bobine de
ombro
Plexo Braquial
DD/HF
Neck array coil+
Spine matrix coil
+ Body matrix coil
Fúrcula esternal
Cotovelo
DD/HF
Flex matrix coil
Articulação
Punho/Mão
DD/HF (1)
DD/HF (2)
Head matrix coil (1)
Flex matrix coil (2)
Articulação
Fémur
DD/ FF
Spine matrix coil
+ Body matrix coil
Articulação coxofemural (adaptável à
patologia e dados
clínicos)
Joelho
DD/ FF
CP extremity coil
Articulação
Tíbio-társica/ Pé
DD/ FF
CP extremity coil
Ou
Head matrix coil
Articulação
Mama
DV/ HF
Breast matrix coil
e/ou Loop flex coil
(prolongamento
axilar)
Linha intermamilar
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1. ABDÓMEN
Bobine: Spine matrix coil e Body matrix coil.
1.1 SEQUÊNCIAS NAVIGATOR
As sequências Navigator funcionam através do chamado disparo respiratório. Este é
aplicado principalmente na imagiologia abdominal para reduzir ao mínimo os artefactos
respiratórios. A aquisição de dados para o disparo respiratório começa quando o sinal
respiratório atingir um nível predefinido (aproximadamente 20% do valor máximo). Neste
intervalo, o movimento respiratório é mínimo.
O sinal respiratório é adquirido através de uma almofada respiratória que está ligada
através de um tubo de pressão ao sensor de ECG e respiratório. A almofada respiratória
é fixada no paciente através do cinto respiratório.
A activação deste tipo de disparo e controlo é feto na pasta Physio, no botão
capture cycle.
Um controlo retrospectivo não pode ser aplicado.
1.2 SEQUÊNCIAS PACE
As sequências com controlo respiratório Pace requerem o cálculo do tempo de aquisição
(T.A) para cada doente:
T.A.= Frequência Respiratória x 0,40 (40%)
Ex: T.A= 2,5 s x 0,40= 1s (1000 ms)
O Tempo de Aquisição é controlado através da diminuição ou aumento do número de
concatenações. Isto é, diminuindo o número de concatenações, aumenta-se o tempo de
aquisição, e aumentando o número de concatenações, diminui-se o TA.
É necessário adequar a janela de aquisição em cada uma das sequências que se
adquiram com este controlador respiratório.
1.3 SEQUÊNCIA MBH
As sequências abdominais com controlo respiratório multi-breath-hold, requerem a
colaboração do paciente para a realização de apneias inspiratórias múltiplas.
É importante informar previamente o paciente, para a necessidade desta colaboração,
bem como confirmar se o sistema de áudio, que permite estabelecer a comunicação
para o interior da sala de exame, se encontra a funcionar de forma regular.
A aquisição da imagem é realizada no momento em que visualiza a apneia inspiratória
na janela de diálogo Physiological Display.
1.4 COLANGIO RM
As sequências colangiográficas podem dividir-se em dois grupos:
1.4.1 t2_haste_cor_fs_thick_sl_p2
Sequências de corte único (50mm)
Orientação segundo as vias biliares
Aquisição de cortes coronais oblíquos, às vias biliares, com orientações radiais
distintas (entre a 5 a 6 aquisições).
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Apneia inspiratória
1.4.2 t2_haste_cor_thin_sl_p2
Sequência com cerca de 19 cortes.
Utilizar as duas melhores aquisições da sequência anterior (t2_haste_thick) para
orientar os cortes.
Sequência sem FS.
Apneia inspiratória.
1.5 ANGIO-RM COM CONTRASTE
Objectivo: Visualizar os vasos abdominais ou periféricos, quer em tempos arteriais
como venosos.
Bobine: Spine matrix coil e Body matrix coil.
Protocolo de Aquisição:
1. Passar em conjunto as sequências de aquisição: pré-contraste, care bolus e póscontraste;
2. Planear as sequências de pré e pós contraste de forma a incluir a zona vascular a
estudar;
3. Planear a sequência de care bolus no plano médio sagital de forma a visualizar o
vaso principal a ser estudado;
4. Adquirir a sequência pré-contraste;
5. Iniciar o care bolus;
6. Se o care bolus estiver bem posicionado iniciar o contraste;
7. Carregar no botão Stop and Go de forma a iniciar a sequência pós-contraste, no
momento em que se visualizar o preenchimento do vaso pretendido no care bolus.
8. Repetir a sequência de pós-contraste o número de vezes necessário ao longo tempo
para a aquisição de tempos venosos, de acordo com os dados clínicos do paciente e
do objectivo do exame.
Protocolo de Pós-Processamento: Reconstruir e gravar as imagens subtraídas no 3D.
a. Protocolo Injector:
Volume
Fluxo
Contraste
15 ml ou (2ml/kg)
2.0 ml/s
Soro
15 ml
2.0 ml/s
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2. PESCOÇO
Bobine: Neck matrix coil.
2.1 ESPECTROSCOPIA
Em estudo.
2.2 SIALO RM
Objectivo: Visualização das glândulas salivares.
Protocolo de Aquisição:
Planear as sequências sagitais unilaterais e axial (bilateral) centradas na glândula
salivar:
t2_haste_sag_fs_dta
t2_haste_sag_fs_esq
t2_haste_tra_fs
Sequência de corte único.
2.3 ANGIO-RM
A Angio-RM com ou sem contraste, dos vasos do pescoço, obedece aos mesmos
procedimentos acima descritos para outras zonas anatómicas (ex: Polígono de Willys),
tendo apenas que se ter em conta a inclusão de todos os vasos de interesse ao exame
em específico.
3. MAMA
Bobine: Breast Matrix Coil
Preparação: Os exames de RM mamária, nas mulheres em idade fértil, devem ocorrer
apenas entre o 7º e o 17ºdias do ciclo menstrual.
Punção de veia antecubital (ou veia de calibre semelhante de forma a possibilitar uma
injecção de contraste adequada). Preparação do injector.
Posicionamento: Doente em decúbito ventral.
Sequência pré-contraste: Cabe ao clínico a decisão de qual, ou quais as sequências
pré-dinâmico pretendidas, no entanto, normalmente executam-se uma sequência axial
T2_blade e difusão.
3.1 DINÂMICO
Objectivo
A sequência dinâmica da mama é, como o nome indica, uma sequência de avaliação do
dinamismo, chegada e saída do contraste ao território mamário. É necessário, por isso,
realizar uma aquisição dinâmica e rápida de forma a poder-se estabelecer diferentes
padrões de realce, isto é, para se construir curvas de realce que nos fornecem
informação cinética.
É assim composta por uma primeira sequência sem contraste, seguida de outras 5
sequências após injecção de contraste. O intervalo de tempo dado entre a injecção do
contraste e o início da segunda sequência é de 30 segundos, estando este valor préprogramado e dando-se a continuação da sequência de forma automática.
Nesta primeira fase é muito importante estar atento ao decorrer da sequência de précontraste, de forma a iniciar o bólus de contraste, através do injector, logo após o
término da primeira sequência.
Protocolo de Aquisição:
Passar a sequência t1_fl3d_tra_dynaVIEWS_1+5_Spair;
Posicionar a sequência com orientação Axial da mama (bilateral);
Verificar injector;
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Confirmar o ajuste de frequência de saturação (< 225 MHz e > 220 MHz)
Iniciar a sequência;
No final da 1ª sequência, injectar contraste;
Obtenção de Curvas Cinéticas:
1. Passar, por ordem, para o primeiro quadrante do Mean Curve, todas as sequências
sem subtracção;
2. Passar para o quadrante inferior, a “melhor” sequência com subtracção (maior
captação de contraste);
3. Localizar lesão (utilizar as referências Head e Feet, ex: H22.5; F15.4);
4. Colocar um Roi na lesão (não deve incluir mais de 4 pixels e deve encontrar-se
dentro da lesão em toda a série dinâmica);
5. Passar o eixo dos Xs para Normal Time;
6. Start Evaluation;
7. Gravar curva nomeando a posição (ex: curva H22.5).
Pós reconstruções 3D:
Reconstruir Mip rotacional a partir da “melhor” sequência de subtração;
Recontruir Mips finos para eventuais medições da lesão, distância da lesão ao
mamilo e distância da lesão ao músculo peitoral;
Gravar recontruções.
Protocolo Pós- Processamento:
Fotografar imagens de referência do axial T2, das curvas e eventuais medições.
Passar para o PACs todo o exame;
Gravar em DVD.
3.2 IMPLANTES MAMÁRIOS
Objectivo: Avaliar a integridade da cápsula do implante (sem necessidade de
administração de contraste) ou delinear eventual neoplasia da mama à volta ou atrás do
implante (sobretudo se localização pré-peitoral).
Protocolo de Aquisição: As sequências específicas para implantes mamários requerem
a supressão química selectiva da água associada à supressão de gordura com Stir:
tirm_ws_sag_silicone_left
tirm_ws_sag_silicone_rigth
tirm_ws_tra_silicone_bilateral
3.2.1 ESPECTROSCOPIA
Objectivo: Avaliar a presença de Colina (Cho) na lesão mamária (este metabolito está
normalmente ausente no tecido mamário normal).
Protocolo de Aquisição:
1. Obter um localizador da referência (localizer_ref)
2. Centrar o voxel de espectroscopia na lesão (svs_se_breast)
3. Fazer os ajustes de shimming (pág. 8)
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4. Centrar e obter o espectro de referência (svs_se_breast_ref)
Protocolo de Pós-Processamento: Igual ao descrito para a espectroscopia cerebral
(pág. 9).
4. OSTEOARTICULAR
Sequências Específicas:
4.1 JOELHO
Bobine: CP Extremity Coil.
Posição: Feet first.
4.1.1 SPACE
Objectivo: Sequência 3D, isovolumétrica que permite pós-rencostruções nos vários
planos de orientação e nomeadamente com orientação específica para a vizualização do
cruzado anterior.
Protocolo de Aquisição: Sequência de orientação sagital de forma a incluir toda a
articulação.
Protocolo de Pós- recontrução:
Enviar a sequência de aquisição para o 3D
Obter ranges paralelas de 3mm/3mm nas orientações axial e coronal.
Obter range paralela (2mm/1mm) sagital, orientada paralelamente ao cruzado
anterior.
Gravar sequências.
4.1.2 DESS
Objectivo: Sequência utilizada para a vizualização de cartilagem (Sequência 3D,
isovolumétrica).
Protocolo de Aquisição: Igual ao space.
Protocolo de Pós-reconstrução: Obtenção de ranges paralelas nas restantes
orientações. Gravar sequências.
4.2 OMBRO
Bobine: Shoulder Array Coil.
Preparação: A colaboração do paciente no exame de ombro é muito importante,
nomeadamente, ao nível de uma respiração calma e continua, de forma a minimizar os
artefactos de movimento. Para além desta colaboração, um preenchimento de todos os
espaços livres existentes entre a bobine e o ombro do doente, com as almofadas
próprias, e a fixação do membro através de fitas imobilizadoras, constituem factores
fundamentais para a realização de um exame de qualidade.
7.7 AVARIAS E ERROS DE EQUIPAMENTO
NÚMERO DE SÉRIE DO EQUIPAMENTO
26539
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7.7.1 Avaria do Compressor/ Chiller
Avaria do Compressor de RM - Resolução: contactar o Técnico do Ar Condicionado:
- 8h-17h (dias úteis): 11382
- Prevenção: 927520942
Estes profissionais têm, em sua posse, a chave de
acesso ao equipamento (existe uma chave na
oficina AVAC e outra nos SIES)
7.7.2 Avarias de Software ou Hardware do Equipamento
Número Verde Siemens
808 200 800
7.8 MARCAÇÕES DE RESSONÂNCIA COM APOIO ANESTÉSICO
Os exames com indicação de necessidade de apoio anestésico para doentes da
consulta externa e/ou internados programados, são registados e arquivados na pasta
para esse efeito, sendo contactado o serviço de anestesia (11337 ou 11221) e o
enfermeiro da angiografia (11424 ou 11829) para a referida marcação. Nesta pasta deve
constar o dia de realização de exame, hora, nome do doente, a sua proveniência e a
data de contacto dos intervenientes já referidos.
No dia de realização do exame, contacta-se de novo estes Serviços para informar da
chegada do doente.
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PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES
DE TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA DA
ADPI – HSJ: TC 1 – TC 2 e Workstation
OBJECTIVO
Uniformizar protocolos de exame de acordo com o morfótipo do utente, área
anatómica a estudar e eventual patologia de acordo com a informação clínica;
Adequar critérios de boa realização;
Uniformizar protocolos de meios de contraste, oral, intravenoso e rectal;
Uniformizar normas de protecção e segurança radiológica, prevista na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI
EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS
Tomografia computorizada – A TC fornece uma imagem de uma determinada secção do
corpo, que representa, em termos matemáticos, uma distribuição de um conjunto de
valores de atenuação, correspondentes a cada ponto de uma dada região anatómica.
A TC fornece imagem de uma secção de um plano de um objecto tridimensional, com
possibilidade de visualização em diferentes planos anatómicos, incluindo 3D e Endo 3D
Equipamento
TC1 - Tomografia Computorizada GE Brightspeed – este sistema de Scanner gera
imagens de TC com resolução espacial, de contraste e temporal optimizada.
- Ampola e colimador - Capacidade de aquecimento do ânodo com um tubo performix é
de 6,3 milhões de unidades de aquecimento (MHU) e a taxa de arrefecimento é de
840.000 unidades de aquecimento por minuto (KHU/min);
- Carga suportável da mesa – até 181,44 kg (180 kg) com ± 0,25 mm de precisão de
posição garantida. O máximo permitido é de 400 a 450 lb (181 a 204 kg) em operação
normal e com precisão de posicionamento de ± 1mm;
- Sistema de Aquisição de Dados/Detector - O detector compreende um material
cintilante sólido denominado HiLight. Utiliza uma matriz de 16 canais com 16 X 1,25 mm
nos sistemas de 4 e 8 cortes proporciona uma eficiência de dosagem de 99%. Os
sistemas de 16 cortes possuem 24 canais para os modos 16 X 0,625 e 8 X 1,25. O
Sistema de Aquisição de Dados (DAS) fica localizado posteriormente no detector;
- Controlador Auxiliar do Gerador da Ampola - Regula o tempo de início e paragem do
rotor da ampola;
Gerador de alta frequência com tanques de cátodo e de ânodo localizados na gantry.
Juntos, o cátodo e o ânodo proporcionam um valor de kilowatts (kW) adequado de
potência;
O gerador possui inversores e tanques de alta voltagem;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
83/106
Este equipamento contém um ponto central de comunicação para o subsistema rotativo
e fornece o mecanismo para troca de informações de entrada e saída provenientes da
consola do técnico e dirigidas a este;
- O computador encontra-se na base da consola e contém todo o hardware necessário
para operar o sistema e gerar imagens. A Tecnologia XtreamTM na consola deriva de
um sistema informático baseado em PC que funciona com um sistema operacional
baseado em Linux. O sistema suporta uma porta de rede de um gigabyte, inclui um disco
de 291GB (discos de sistema, imagem, varrimento) que armazena até 250.000 imagens
(512x512) e 5.400 arquivos de dados de rotação.
TC2 - Tomografia Computorizada GE- LightSpeed VCT Advantage
Este equipamento é constituído por uma ampola de Raios-X com ânodo monopolar. O
cabo de alta tensão do cátodo é conectado ao conjunto da ampola de Raios-X por meio
de um isolamento de cerâmica enquanto a extremidade "livre" está encaixada com o
conector com 3 condutores.
Gerador de Alta Tensão de 100 kW.
A filtragem total do equivalente de alumínio do sistema LightSpeed™ VCT consiste no
conjunto da ampola de Raios-X e na filtragem do filtro do colimador seleccionado.
Toda a filtragem é permanente, fechada na gantry e não é acessível/removível pelo
operador.
A QEF do conjunto do tubo de Raios-X Performix Pro VCT 100 é calculada em um valor
nominal de espessura de 4,3 mm, com um mínimo de 3,9 mm de alumínio.
A Ampola de raios-X é etiquetada com a filtragem mínima exacta de 3,91
Capacidade da mesa:
Capacidade de Carga: 227 kg (500 lb)
Sistema de Aquisição de Dados/Detector:
Sistema baseado em PC
„ Estação de Trabalho Técnica/Gráfica
„ Processadores Intel Xeon, 2,66 Ghz, SMP duplo
„ Tecnologia Intel Hyper-Threading
„ Padrão de Memória de Canal Duplo
Processador de Imagens
„ Placa gráfica Nvidia
„ Relógio da Unidade do Processador Gráfico
„ Relógio da Memória Gráfica
„ RAMDACs duplos de vídeo
Mecanismo de Reconstrução de Imagens
Gerador de Imagens de TC, projectado de forma personalizada, dimensionável, com
finalidade especial
„ O hardware de retroprojecção da TC personalizado acelera a retroprojecção 2D e 3D
Especificações do Sistema (continuação)
„ AMD Firestream 9250 com placa gráfica de memória GDDR3, 1 GB
„ Gerador de Imagens consistindo em:
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
84/106
‹ Processador 5410 Xeon duplo quad-core de 2.33 GHz
‹ Cache L2 de 4 MB
‹ Memória FBDIMM EDD PC3500 de 16 GB
„ Formato de dados de ponto flutuante de 64 bits
Detector de 64 linhas
„ 53.868 elementos individuais
Configuração:
Acessórios de Protecção
Aventais de chumbo
Manta plúmbea
Colar da tiróide
Protecção de Bismuto
(Cristalino, tiróide, mama)
Protecções de gónadas
Equipamentos e Acessórios de Apoio
Carro
de Carro de Injecto
Emergência
Apoio
r
2
2
2
Estufa
2
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
Faixas
de Transf
Imobilização er
12
1
Insuflad
or
de
CO2
1
85/106
Material disposable



Máscaras
Seringas 2 cc
Seringas 5 cc
Seringas 10 cc
Seringas 20 cc
Agulhas de PL
Abocath 18/20
Prolongamentos de alta pressão 1,5m
Prolongamentos 15cm
Torneiras de 3 vias
Luvas
Mefix
Máscaras
Campos esterilizados
Outros:
Cutassept
Álcool Etílico 70º
Soro Fisiológico
Betadine
DESCRIÇÃO
Procedimento nº1 - Acolhimento do Utente
Após a recepção dos pedidos de exames pelo AT no secretariado do Serviço, estes são
levados para a sala de exame pelo AO ou pelo TR.
O TR selecciona no “Radio” os pedidos pelo grau de urgência, ordem de chegada,
(UCIP, UUM, UVM, S.O., Urgência), tipo de exame (com preparação prévia de contraste
oral), estado geral do utente e necessidade de apoio anestésico.
Acede à identificação do utente através da worklist
A chamada do utente é feita pelo nome completo pelo AO ou pelo TR.
No inicio do turno o TR certificar-se que:
Existem as condições necessárias para a realização do exame;
Seringa de contraste de quantidade e concentração adequada à realização do
exame;
Acessórios de apoio de acordo com o exame a realizar e necessidades do utente;
Dispositivo de protecção e segurança radiológica para o utente e acompanhante
quando aplicável;
O TR faz o acolhimento ao utente, apresenta-se e faz uma breve explicação do exame a
realizar, com base na informação previamente cedida, (documento anexo ao
consentimento informado) tendo especial atenção a:
Asma
Alergias
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
86/106
Função renal – níveis de creatinina
Jejum
Primeira vez que realiza o exame
TA
Diabetes
Patologia cardíaca
No caso dos utentes em internamento este questionário poderá ser feito ao médico ou
enfermeiro(a) que o acompanha ou na ausência de elementos por consulta ao processo
clínico (feita pelo MR/MNR, sempre que presente).
Quando se trata de exame do foro gastrointestinal, inicia a preparação de contraste
oral (contraste hidrossolúvel em diluição adequada para uma boa opacificação do
tubo digestivo/ansas intestinais);
O AO indica o gabinete onde o utente deve retirar todos os objectos que possam
causar artefactos no exame, fornece-lhe uma bata caso o exame o exija;
Os pacientes acamados, serão colocados na sala de exame depois de confirmada a
sua identificação;
Se o paciente é do sexo feminino e em idade fértil deve ser excluída uma eventual
gravidez, confirmando ou reestruturando o consentimento informado;
O TR e o AO promovem um ambiente calmo e descontraído na sala;
Procedimento nº2 – Execução Técnica
Para que o doente não permaneça muito tempo dentro da sala de exame, há uma
sequência de procedimentos operacionalizados:
O TR selecciona o paciente na Work List “RIS”;
O AO coloca no livro de registo data, nome, idade, consulta ou serviço, contraste
oral, rectal ou E.V., iniciais do TR que executa e do MR/MNR que orienta e relata e
do AO que coopera na realização do exame;
O AO prepara a mesa de exame com o suporte adequado e devidamente revestido;
O TR procede à centragem do paciente, sempre que se justifique punciona-o e
coloca a protecção radiológica de acordo com o exame a executarem estrita
colaboração com o AO;
Selecciona o protocolo de acordo com o exame, a estrutura anatómica, e a eventual
patologia a estudar (adequando ao estudo sempre que se justifique os factores
técnicos e as indicações do MR/MNR que segue o exame);
Procedimento nº3
Após a execução, o TR dá indicação ao AO para retirar o paciente, ajuda sempre
que se justifique, envia para o PACS e valida o exame no RADIO;
Sempre que um paciente termina o exame é encaminhado para o secretariado, para
proceder ao pagamento da taxa moderadora caso não esteja isento ou ter acesso a
quaisquer informações que considere pertinentes;
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
87/106
Procedimento nº4 - Protocolos
Dividem-se em três grandes áreas:
1. Neurorradiologia
Crânio
SPN
Ouvidos
Sela Turca
Orbita
Maxilo Facial
Pescoço
Coluna Cervical
Coluna Dorsal
Coluna Lombar
Angio TC Crânio
Angio TC Pescoço
Veno TC
Biopsia guiada por TC
2. Corpo
Pescoço
Tórax
Abdómen
Pélvico
Angio TC Tórax
Angio TC Abdómen
Angio TC Membros Inferiores
Veno TC
Colonografia
Dental Scan
Biopsia guiada por TC
3. Osteoarticular
Ombro
Cotovelo
Punho
Mão
Coxo -femurais
Sacro -ilíacas
Coxa
Joelhos
Perna
Tíbio-Társicas
Pés
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
88/106
DetAct/Pitch
/velc.
-x(mm)//(mm)
Int.
(mm
)
Ten
são
(kV)
Intensidade
Corrente
(mA)
Nº imagem
Exame
Centragem
Modo
Tempo rotação
Protocolos do Equipamento de Tomografia Computorizada GE Brightspeed
DFO
V
(cm)
Rec
1
mm/
mm
Rec
2
mm/m
m
Rec
3
mm/mm
-
Neurorradiologia
Crânio
V.verde
Angio
Poligono
Crânio
Helicoid
al
Crânio
Low
dose
8/14
(2i
2x5/-/-
10
140/
120
18
0
25
Soft
OM
Ax
1.5
s
Bone
Plus
O
M
He
1.0
201
16x0,625/0,9
38/9,37
0,4
120
30
0
20
Stand
He
0.8
s
426i
16x0,625/0,9
38/9,37
10
120
33
0
25
Soft
Stand
1,25X0,
935x0,
6
Bone
Ax
1s
28i
4x5/-/-
20
120
20
0
25
Stand
.
Bone
Plus
-
He
0.8
s
289
16x0,625/0,9
38/9,37
120
12
5
15
Bone
Plus
Stand.
0,625/0
.625
Stand
3,75/3,75
He
0,8
s
126
16x0,635/0,5
62/5.62
0,31
0
140
25
0
10
He
0,8
s
289i
16x0,625/0,9
38/9,37
0,4
120
15
0
15
Bone
Plus
Ouv.d
to.
Bone
plus
Bone
plus
Ouv.es
q.
Stand.
Bone plus
Ouvidos
bilateral
DFOV 20
Stand
0,625/0.625
He
0,8
s
289i
16x0,625/0,9
38/9,37
0,4
120
15
0
15
Stand
.
Bone
Plus
Bone plus
2,5/2,5
He
0,8
s
He
0,8
289i
16x0,625/0,9
38/9,37
0,4
120
12
5
15
Bone
Plus
Stand.
3,75/3,75
289i
16x0,625/0,9
38/9,37
0,4
120
16
0
12
Soft
Stand
0,625/0
.625
Bone
plus
0,625/0
OM
OM
SPN
OM
Ouvidos
EM
Face
OM
Órbitas
OM
ATM’s
OM
Sela
Turca
OM
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
Bone Plus
Bone plus
2,5/2,5
89/106
s
Dental
Scan
.625
He
0,8
s
289i
16x0,625/0,9
38/9,37
0,4
120
10
0
17.4
Bone
Plus
Stand
0,625/0
.625
Stand.
5/5
Col.Cerv
.
SN
He
0.8
241
0.625/19.375
0.62
5
120
40
0*
16
Bone
Stand
Stand
Col.Dors
al
He
1.0
220
16x1,25/0,56
1/11,25
0,8
120
19
0
16
Bone
Stand
IC
Stand
3,75/3,75
He
1.0
220
16x1,25/0,56
1/11,25
0,8
120
19
0
16
Soft
Bone
IC
Stand
5/5
He
1.0
220
16x1,25/0,56
1/11,25
0,8
120
19
0
16
Bone
Stand
IC
Stand
3,75/3,75
Soft
2,5/2,5
Stand
1,25/1,25
Bone Plus
10/10
OM
Col.
Lombar
Discos
Col.
Lombar
Osso
Corpo
CC
SN
Pescoço
Tórax
Rotina
SN
SN
Abd/Pélv
XY
ico
Cólon
XY
Perfuran
tes
XY
Pélvis
IC
He
1.0
He
0,8
He
0,8
63
16x0,625/0,9
38/9,37
0,62
5
120
35
0
20
Bone
Soft
273
16x0,625/0,9
38/9,37
0,62
5
120
20
0
18
Stand
.
Bone
Plus
223
16x1,25/1,37
5/27,5
0,9
120
35
0
36
Soft
Lung
40i/ 5/5
He
0,8
He
0.8
He
0.8
He
1.0
321
16x1,25/0,93
5/18,75
1,25
120
16
0
36
Stand
401
16x1,25/0,93
5/18,75
1
120
80
36
Stand
376
16x1,25/0,93
5/18,75
0,8
120
18
5
36
Stand
54
16v3,75/0,93
8/9,37
1,9
120
25
0
36
Bone
Stand
5/5
Stand
5/5
Stand
2,5/2,5
Stand
Bone
Plus
Bone
Plus
Soft
Soft
Bone
Osteoarticular
Coxo
femural
IC
128
16x0,625/0,9
38/9,37
0.8
120
35
0
36
251
16x0,635/0,5
62/5.62
0.4
120
18
0
36
C
He
1.0
He
1.0
Joelho
Osso
Joelho
C
He
251
16x0,635/0,5
0,4
120
20
36
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
Detail
Stand
3,75/1,9
Stand
2,5/0,562/2,
5
Stand
90/106
Menisco
s
T.Társic
a
Pés
Angio
MIS
1.0
62/5.62
0
Plus
251
16x0,635/0,5
62/5.62
0,4
100
12
0
20
Bone
Plus
Soft
C
He
1.0
1439 16x1,25/1,37
5/27,5
0,8
120
14
0
36
Soft
SN
He
1.0
145
16x1,25/1,37
5/27,5
1,25
100
30
0
36
Stand
C
He
0.8
SN
He
0.8
312
16x1,25/1,37
5/13,75
0,8
120
25
0
36
Stand
Ombro
C
He
1.0
126
16x1,25/0,93
8/9,37
0,8
140
30
0
25
Bone
Stand
231/1,3
75/5
Stand
73i/2,5/
1,375/2
,5
Lung
200i
2,5/1,3
75/1,25
Stand
Cotovelo
C
He
1.0
251
16x0,625/0,5
62/5,62
0,4
120
12
0
20
Bone
plus
detail
Punho e
mão
C
He
1.0
251
16x0,625/0,5
62/5,62
0,4
100
12
0
20
Bone
Plus
Detail
Tórax
TEP
Angio
Aorta
Torácica
41i/2,5/0,56
2/2,5
Stand
41i/2,5/0,56
2/2,5
Stand
1,25/1,375/
10
Stand
41i/2,5/0,56
2/2,5
Stand
41i/2.5/0,56
2/2,5
Stand
DetAct/Pitch/ve
lc.
-x(mm)/-/(mm)
Int.
(mm)
Tens
ão
(kV)
Intensidade
Corrente
(mA)
Nº imagem
Exame
Centragem
Modo
Tempo
rotação
Protocolos do Equipamento TC GE- New Lightspeed-VCT
DFO
V
(cm)
Rec
1
mm/m
m
Rec
2
mm/mm
Rec
3
mm/mm
Neurorradiologia
OM
Crânio
V.verde
Angio
Poligono
O
M
Crânio
Helicoidal OM
Crânio
Trauma
OM
Ax
(s/c
ont
)
1
0.4
He
0.4
He
1
Ax
0.8
28i
27
2i
1/0,5
5
20
40
120
80
25
0
50
0*
25
Soft
Bone
Plus
-
30
5
0.625/39.375
0.3
120
33
0*
20
Stand
Stand
Angio
Poligono
15
3i
1,25/19.375
0.62
5
120
19
0
25
Soft
Bone
Bone Plus
25i
5/19.375
5
100
35
5*
25
Stand
.
Bone
Plus
-
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
91/106
SPN
12
0i
0.625/10.625
0.62
5
100
12
5
15
Bone
Plus
Stand.
Stand
OM
He
0.5
12
5i
0.625/10.625
0,31
0
120
25
0
10
EM
He
0,8
12
0i
0.625/19.375
0.62
5
120
12
5
15
Bone
plus
Ouv.es
q.
Stand.
Bone plus
Ouvidos
bilateral
He
0,5
Bone
Plus
Ouv.d
to.
Bone
plus
He
0.8
24
1
0.625/19.375
0.62
5
120
40
0*
16
Bone
Stand
Stand
He
0.8
28
1
0.625/19.375
0.62
5
150
45
0*
16
Soft
Bone
Stand
45
0*
18
Stand
.
Bone
Plus
Stand
Bone Plus
Ouvidos
Face/Órb/
ATM’
OM
Col.Cervic SN
al
Col.Dors/L
IC
omb
Pescoço
Tórax
Rotina
SN
S
N
Abd/Pélvic
XY
o
Cólon
XY
Perfurante
XY
s
Coxo
femural
IC
Joelho
Osso
C
Angio MIS
SN
Tórax TEP
S
N
Angio
Aorta
Torácica
Ombro
SN
Cotovelo
C
Punho e
mão
C
C
He
1
He
0,5
He
0,8
He
0.8
He
0.8
Corpo
0,62 120
5
Stand
0
24
1
0.625/19.375
20
1
40
(1.375/55)
1.25/39.375
1.25
120
18
0
36
Soft
Lung
1,25
120
44
0*
36
Stand
Stand
40
1
1.25/39.375
1,25
120
80
36
Stand
Stand
37
6
1.25/39.375
1,25
120
18
5
36
Stand
Stand
Osteoarticular
0.625/39.375 0.62 120
30
5
0*
36
Bone
Plus
Soft
Stand
36
1
He
0.8
16
3
He
1.0
He
0.7
He
0,5
He
0.5
12
7
0.625/10.625
0.3
120
20
0*
36
Bone
Plus
Detail
Stand
19
21
0.625/39.375
0.62
5
120
50
0*
36
Soft
Stand
Stand
20
1
40
(1.375/55)
0.625/39.375
1.25
120
18
0
36
Soft
Lung
Bone Plus
0.62
5
120
50
0*
36
Stand
Lung
He
0.8
He
1.0
He
1.0
16
1
0.625/19.375
0.62
5
120
50
0*
25
Bone
Stand
Stand
32
5
0.625/10.625
0.3
120
12
0
20
Bone
plus
detail
Stand
25
1
0.625/10.625
0.3
100
80
20
Bone
Plus
Detail
Stand
48
1
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
92/106
cação do
ciente
EQUIPAMENTO DE TC BRIGHTSPEED E CONSOLA
Ilustração de Procedimentos gerais:
Painel de Aquisição
TC GE Brightspeed
Menu de selecção de
protocolos
Protocolo de Aquisição
Selecção de imagens de
referência
Planeamento do exame
Protocolo de Aquisição de
SmartPrep
EQUIPAMENTO DE TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA GE- NEW LIGHTSPEED
Equipamento GE- new
lightspeed VCT
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
Consola GE- new
lightspeed VCT
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Procedimento nº5 – Colonografia Virtual
Insuflador do cólon (CO2)
Protocolo de Aquisição TC Cólon
•
Abrir a válvula do depósito de CO2;
•
Colocar o paciente em decúbito lateral;
•
Inserir o dispositivo de administração de CO2 (cânula do dispositivo, por via
rectal)
•
Insuflar o balão de retenção prolongamento do saco;
•
Fixar o prolongamento do saco que está ligado à cânula de dispositivo de
administração de CO2;
•
Pressionar a tecla Volume reset (Zero);
•
Adequar a pressão 22-25mmHg;
•
Accionar Flow stop/Run – inicio da administração de CO2 até 2 a 4 litro;
•
Clampar o prolongamento do saco que está ligado à cânula de dispositivo de
administração de CO2;
•
Proceder ao inicio do exame
Inicio do exame - Protocolo de Aquisição Cólon TC
1.
Série em supinação
•
Imagens de referência em AP e Lateral;
•
Iniciar a aquisição;
2.
Doente em pronação
•
Administrar de 1 a 2 litro de CO2, accionando previamente Flow stop/Run
•
Desactivar o Accionar Flow stop/Run;
•
Confirmar a fixação do prolongamento do saco;
•
Adquirir nova série em pronação repetindo os mesmos procedimentos do
protocolo em supinação e iniciar a aquisição;
•
Terminado o exame, remover a cânula depois de esvaziar o balão de retenção;
•
Envio das 2 séries de imagens para a estação de trabalho (Pós processamento Endo 3D);
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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INSUFLADOR DE CO2
Ligação de cabo de alimentação de
corrente eléctrica
Saco com prolongamento, filtro e
canula de administração de CO2
Abertura da entrada de CO2
Painel do insuflador de CO2 (Destacado):
Visor de pressão de CO2
(mmHg)
Ecrã do volume de CO2 (litro)
Activação/Desactivação do Fluxo
Indicador de fornecimento
de CO2
Reinicializador do
fornecimento de CO2
Interruptor
(Ligar/Desligar)
Ligação da saída de CO2
Ajuste de pressão e indicação
no visor de CO2
Procedimento nº6
Injector de Contraste OPTIVANTAGE DH
A - Carga do Injector
1 – Pressionar o botão ON/OFF na consola junto ao equipamento.
2 – No injector pressionar os locais onde diz “continuar” e logo depois onde diz
“continuar pressionando".
3 – Colocar as seringas e seguir as indicações de recarga.
B - Recarga do Injector
1 – Injector na posição vertical, na posição ascendente
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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2 – No painel de funções pressionar no esquema da seringa até atingir o valor 129 (irá
desenhar-se um esquema em setas e em determinado momento poderá ouvir-se um
sinal sonoro, neste caso poderá deixar de se pressionar e o valor será atingido sozinho).
3 – Adaptar a seringa ao injector.
4 – Validar a capacidade da seringa de contraste no painel de funções do injector.
5 – Retirar a tampa de protecção (azul) da ponta da seringa.
6 – Adaptar na ponta da seringa o sistema de conexão ao prolongamento (que se
encontra junto da seringa).
7 – Após retirar o sistema de protecção da conexão da seringa, adaptar o prolongamento
de alta pressão de 1,50 m.
8 – Expurgar o ar contido na seringa e prolongamento, para isso, rodar o manipulo ou
pressionar no painel as setas para cima.
9 – Inverter o injector para o sentido descendente.
10 – Adaptar o prolongamento à via onde vai ser administrado o contraste.
11 – No painel ou na consola do injector seleccionar os parâmetros adequados à
injecção de contraste:
a) Qual a seringa que vai ser administrada (A ou B)
b) Fluxo
c) Quantidade de contraste
12 – Confirmar no painel ou consola do injector que a função “Activado” está com o
fundo castanho (se estiver cinzento confirmar os procedimentos já descritos).
13 - Poderão estar preparadas as duas seringas.
14 – As quantidades de contraste e concentração deverão ser adequadas ao tipo de
exame e peso do paciente assim:
Todos os exames, incluindo os de Angio-TC, serão efectuados com contraste de
concentração 350 na quantidade de 75 cc.
PAINEL DO INJECTOR DE CONTRASTE IV
Seringas A ou B
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
Botão on/off
Fluxo
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Prolongament
o
Conexão
Seringas
Esquema
da seringa
Manipulo
Injector de contraste
OPTIVANTAGE DH
Fluxo
Quantidade
de contraste
Procedimento nº7
Erros vs Avarias:
Para evitar a ocorrência de erros vs avarias reiniciar o equipamento no início de cada
turno;
Sempre que não seja possível adquirir imagens, verificar a existência de espaço no
disco, se necessário apagar imagens;
Sempre que não surjam reformatações ou outros erros providenciar ao reiniciar do
sistema.
Workstation
Procedimento nº1
Dental Scan
I.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Lista de pacientes
Série ou grupo de imagens de interesse
No menu Lateral seleccionar “dentalscan”
Escolher a imagem mais representativa
Marcação da linha de traçado ao longo do maxilar (ponto X a vermelho) premindo
a tecla shift, determinando 3 ou 5 pontos
Seleccionar “Panorex”
Confirmar a visualização (5 imagens em panorâmica e individualizada de todos
os dentes)
Seleccionar “Sequência filme”
Confirmar a visualização no viewer
II.
1. Lista de Pacientes
2. Série ou grupo de imagens de interesse
3. Volume viewer
4. Obliqúe (a vermelho na imagem, no canto superior esquerdo)
5. Botão Dto. do rato seleccionar VR (Face em 3D, para avaliação grosseira das
ATM’s)
6. Seleccionar “Protocolo VR” seguido de “cir Dental” (visualização da face e
inserção das raízes dentárias)
Procedimento nº2
T.A.G.T.
1. Lista de pacientes
2. Série
3. Identificar a imagem representativa do terço superior dos condilos femorais e a
imagem que identifica o ponto mais alto da tuberosidade anterior da tíbia)
4. Seleccionar a 1ª imagem e escolher no menu lateral a opção Add/Sub seguido de
selecção, de imediato seleccionar a 2ª imagem e de novo selecção, fazer igual e
“Bind”
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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5. Sair
No “Viewer” seleccionar no menu lateral “TAGT” e “Guardar Imagem
Procedimento nº3
Angio-TC
O pós-processamento para angio-tc de um modo geral é composto por dois
procedimentos fundamentais: imagens em MIP e imagens em VR, podendo estas ser
apresentadas com adição de osso e vasos ou simplesmente com imagens vasculares.
As imagens em MIP são fundamentais para qualquer procedimento angiográfico, sendo
as imagens em VR importantes para as patologias aneurismáticas, de MAV ou fistulas.
As imagens em VR destinam-se a fornecer uma aplicação não-invasiva optimizada para
a análise da anatomia e da patologia vasculares, contudo as imagens em 3D foram
concebidas unicamente para fins de orientação e não para uma utilização de
diagnóstico. Em certos casos pode não incluir todas as partes da anatomia vascular.
A remoção do osso é um processo de segmentação automático bastante dependente de
factores como a anatomia, os parâmetros de aquisição, a intensidade do contraste e a
patologia do paciente, podendo resultar numa segmentação insatisfatória do modelo 3D.
Após o resultado da segmentação automática, é fundamental a verificação visual para se
assegurar de que o osso foi efectivamente removido e que não faltam estruturas
anatómicas.
Para efectuar uma análise de vasos de uma determinada zona anatómica seleccione o
paciente e o exame, e a série a analisar a partir do navegador e seleccione a aba
Volume Viewer.
Para encontrar os protocolos de análise vascular seleccione a área de interesse
anatómica clicando na parte do corpo ou selecionando a respectiva aba anatómica, para
filtrar os protocolos selecione o filtro vessel analysis. Para iniciar um protocolo basta
clicar com o botão esquerdo do rato no protocolo desejado
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES
DE RADIOLOGIA CONVENCIONAL NA
SALA DE EMERGÊNCIA DA ADPI – HSJ
OBJECTIVO
Uniformizar o acolhimento ao utente de acordo com o grau de emergência
determinado;
Uniformizar os parâmetros técnicos e o posicionamento do utente em estado crítico;
Uniformizar os protocolos de exames por área anatómica;
Uniformizar as normas de protecção radiológica previstas na Lei;
Diminuir os custos de não qualidade associados à exposição a radiação ionizante;
Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos
procedimentos;
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os TR da ADPI – Polo HSJ
DEFINIÇÕES E EQUIPAMENTOS
A melhoria da intervenção hospitalar obrigou à existência de uma zona fulcral do
Serviço de Urgência (SU), a sala de Emergência (SE).
A SE de um hospital é uma zona vital do SU, já que obriga à existência de equipas de
médicos, de enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica (TDT) bem treinados
na área da ressuscitação, assistência a politraumatizados e diversas situações de
urgência, que necessitam de uma resposta pronta e eficaz para que as intervenções
terapêuticas se possam vir a traduzir em vidas recuperadas. A vocação da sala de
emergência é a abordagem diagnóstica e terapêutica de doentes críticos
Sala de Emergência / Trauma
População e Métodos:
A triagem dos doentes admitidos na sala de emergência é feita pelos sistema de
triagem de Manchester a funcionar no S.U.
Os critérios para admissão de um doente na SE são a classificação vermelha pelo
sistema de triagem de Manchester, e critérios mais alargados pré definidos que indiciam
uma situação clínica de grande instabilidade fisiológica e portanto um elevado risco de
paragem cardio-respiratória.
A SE assume posição estratégica, na entrada do SU, estando equipada com os meios
de diagnóstico, de monitorização e terapêuticos, adequados à abordagem do doente
crítico.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Com 2 camas amovíveis e articuladas com monitorização de saturação de oxigénio,
electrocardiograma (ECG) contínuo e tensão arterial indirecta através de monitor/
desfibrilhador com pacemaker externo, ainda parte do equipamento um ventilador
e um monitor/desfibrilhador de transporte. O material está todo organizado por módulos.
Um destes módulos contém material de entubação endotraqueal e todo o equipamento
necessário para lidar com a “via aérea difícil”, incluindo a possibilidade de realização de
cricotomias e traqueostomias percutâneas, de acordo com as directrizes da ASA. Existe
a possibilidade de realização na SE de ECG de 12 derivações, exames no âmbito da
radiologia convencional.
É possível a execução de técnicas invasivas como cateterismo central, cateterismo
arterial, toracocentese, paracentese.
Equipa da Sala de Emergência
Funcionalmente dependente do Serviço de Cuidados Intensivos Médicos (SCIM).
Existe uma equipa, organizada e destacada diariamente, cuja função específica é o
atendimento dos doentes da SE, constituída por;
Um médico de Cirurgia Geral - líder da equipa, com treino obrigatório em Suporte
Avançado de Vida (SAV), estágio mínimo de seis meses em Cuidados Intensivos
nível C, e formação recomendada em Suporte Avançado de Trauma; o médico líder
tem a função específica de atender à SE, assumir e orientar as decisões de
diagnóstico e terapêutica dos doentes críticos admitidos;
Enfermeiro com formação e treino em Suporte Imediato de Vida (SIV), destacado
para a SE em cada turno;
Técnico de Radiologia com formação e treino em traumatologia, suporte básico de
vida (SBV), pertencente à equipa de Urgência destacado para a SE em cada turno;
Assistente Operacional, com orientação para normas e comportamentos a adoptar
em situação de emergência, igualmente destacado para a SE em cada turno.
Convocados pelo responsável da equipa, colaboram outros médicos destacados para a
SE pelo Chefe de cada equipa de urgência. Estes são médicos das especialidades de
Medicina Interna, Ortopedia, Neurologia, Neurocirurgia, Cardiologia, Cirurgia Vascular,
Unidade Vertebro Medular, Otorrinolaringologista, Cirurgia Maxilo - Facial, Oftalmologia
e Cirurgia Plástica e Reconstrutiva que, actuam em consonância com o líder de equipa,
nas decisões referentes às necessidades terapêuticas e de diagnóstico adequadas a
cada paciente.
Paciente da Sala de Emergência
Pacientes politraumatizados graves, na sua maioria vítimas de acidentes,
principalmente acidentes de viação e quedas ou pacientes vítimas de queimaduras
graves.
Pelas suas características múltiplas de instabilidade, a grande maioria dos pacientes
traumatizados de coluna, requerem até avaliação diferenciada e estudo conclusivo a
fixação com a aplicação de colar cervical e a permanência em plano rígido.
Equipamento
Marca : GE Definium ™ 8000
Características técnicas:
Capacidade da ampola: 350 KHU
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– Capacidade da ampola total da ampola: 1500 KHU
– Ponto focal: 0.6 mm (small) e 1.25 mm (large)
– Taxa de arrefecimento do ânodo: 75 Khu/min
– Voltagem: trifásica; AC: 380, 400, 420, 440, 460, 480V ±10%
– Frequência: 50/60Hz ±1Hz
– Impedância: <0.9Ω
Classificação: Classe I Parte aplicada tipo B IPX0
Dispõe:
Auto Protocolo (os protocolos são seleccionados e iniciam automaticamente);
Auto posicionamento (o posicionador é automaticamente colocado na posição do
protocolo seleccionado);
Tratamento e distribuição de imagens automático (o sistema fornece uma
personalização de imagens com base na anatomia de acordo com suas
preferências clínicas e automaticamente encaminhado para os locais desejados na
rede);
Imagens de alta qualidade para um diagnóstico preciso;
Dupla Energia - analisa o tecido pulmonar sem causar obstrução costelas e ossos,
sem interferência de partes moles;
Imagens de alta qualidade com uma baixa dose;
Detector digital com alta absorção de radiação X, sistema electrónico de baixo ruído
ao mesmo tempo que reduz a dose de exposição.
Composição:
Dispõe de um computador, um banco de imagens e aplicações que se baseiam numa
interface gráfica, através da interacção de um mouse. Os painéis gráficos do monitor
permitem a manipulação do sistema, produzindo acções como a exibição de imagens,
listas, menus e painéis de controlo.
Estação de Trabalho de Aquisição
Componentes:
Unidade computacional com disco rígido interno para o software do sistema e o
armazenamento de imagens, acrescida de uma unidade combinada DVD-R/CDRW;
Dois monitores;
Teclado alfanumérico, mouse e almofada de mouse;
Modulo de interface de controlo Radiológico;
Interruptor manual de consola.
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Funções:
Aquisição de imagens com detector digital
Exibição e manipulação de imagens
Transferência de imagens para outras estações de trabalho ou para CD.
Ampola suspensa em calhas
O Overhead Tube Suspension (OTS) é um dispositivo de posicionamento que sustenta
a ampola de raios X e a interface de usuário do OTS. Pode ser deslocada em 5 eixos
para uso em aplicações avançadas. A suspensão possibilita movimento e
posicionamento específicos do equipamento.
Equipamento com possibilidade de adaptação para sistemas avançados:
Movimento motorizado em 5 eixos;
Maior amplitude de rotação da coluna;
Precisão do sistema (condução automática: centragem e mobilização até à
sincronização solidária da fonte com o detector);
Composição:
Painel estacionário de teto
Coluna telescópica e calha de transporte
Ajuste para posição vertical/horizontal
Interface do usuário OTS
Colimador Multilaminar
Interface do Usuário OTS
Permite seleccionar o receptor, FOV, colimação, kV e mAs sem que seja necessário
voltar à consola de aquisição. A interface tem também as funções necessárias para a
movimentação do OTS em várias direcções.
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Coluna Mural Digital
A coluna mural, contem o detector digital, que se desloca para permitir a execução de
diferentes procedimentos radiográficos.
O detector é equipado com grelhas amovíveis, adaptadas para realizar exames a
distâncias FFD (Distância focal do campo) de 100 cm e 180 cm.
Quando a distância da fonte à imagem está incorrecta, a exposição é interdita. A phototiming (temporizador) é controlada usando uma câmara de ionização de três células
semelhantes ao dispositivo usado em sistemas radiográficos convencionais.
Constituição:
Detector de coluna mural
Mostrador de configuração
Controlo à distância
Barra de posicionamento lateral
Características:
A altura vertical do detector pode ser ajustada para facilitar o posicionamento;
O recurso de inclinação permite uma angulação do detector de – 20º a + 90º para a
execução de aquisições de extremidades ou exames diferenciados;
A colimação automática ocorre a 0º ou 90º;
Os ajustes fora destes intervalos requerem colimação manual;
As exposições podem ser executadas com qualquer ângulo de inclinação;
O AEC está disponível para todas as distâncias (1m ou 1,80m) e inclinações de
detector;
Motorização para habilitar aplicações avançadas;
A filtração inerente do painel frontal da coluna mural é inferior a 0.8 mm de material
alumínio equivalente a 100kVp.
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Mesa Digital
A mesa FLEXI-DT é uma mesa móvel elevatória concebida para diagnóstico médico.
Permite o posicionamento fácil e rápido de todo o tipo de pacientes e é especialmente
adequada para mesas de urgência.
Constituída por uma base elevatória, um tampo, um painel de controlo, um botão de
paragem de emergência, 4 rodas, 4 travões, 2 pinos, 2 bloqueios de segurança e 4
pedais (2 para destravar a mesa, 1 para subir a mesa e 1 para descer a mesa).
Mesa com 895 mm de largura permitindo um movimento transversal total variável entre
160mm e 182mm, com um comprimento de 2438 mm permitindo um movimento
longitudinal total de 1580 mm. Com um peso de 310kg.
Com uma frequência que varia entre 50Hz e 60Hz, voltagem mínima 1155 V e máxima
de 2040 V.
Considerado um equipamento tipo B de acordo com as directrizes e regulamentos em
vigor.
Classe I de acordo com o tipo de protecção contra choque eléctrico.
IPXO de acordo com o grau de protecção contra a entrada de água.
DESCRIÇÃO
Procedimento nº1 -Identificação do utente e selecção dos exames a
realizar
O Técnico de Radiologia dirige-se à SE assim que é informado da entrada de um
paciente.
Informaticamente o médico solicita os exames de radiologia convencional que acha
necessários e indispensáveis para o estudo do paciente em causa.
Estão protocolados por defeito a realização dos seguintes radiogramas:
 Tórax AP
 Coluna Cervical 2pp
 Coluna Dorsal 2pp
 Coluna Lombar 2pp
 Bacia AP
O TR inicia a sessão colocando o login ID e a Password no painel de acesso; faz a
pesquisa do paciente utilizando a Filter List pela data e o sistema pretendido assim
como o nome ou ID. Na WorkList selecciona o paciente pretendido e faz Start Exam,
conforme o pedido médico são escolhidos os exames a realizar e aceitam-se todos os
dados do paciente seleccionado.
Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ
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Antes de iniciar o exame o TR deve certificar-se junto do paciente, caso este consiga
responder que:
Existem as condições necessárias para a realização do exame;
Quais as limitações na mobilidade do paciente;
No caso de paciente em idade fértil qual a probabilidade de estar grávida;
Material de protecção radiológica para o utente adulto e ou criança e respectivo
acompanhante;
Assegura-se que só ficam na sala o nº de pessoas estritamente necessárias à
realização do exame.
Procedimento nº2 – Execução Técnica
O TR apresenta-se e faz uma breve explicação do exame a realizar. Certifica-se que
não está ninguém na sala, ou se os profissionais que se encontram estão devidamente
protegidos.
Posiciona a Coluna Mural Digital baixando-a até ao limite marcado na coluna para
permitir a entrada da mesa que irá ficar por cima do detector.
De seguida desloca a mesa (móvel) onde está deitado o paciente e fixa-a ao chão
através das bases e pinos, baixa a mesa até ao máximo, pouco acima do detector e
escolhe a grelha que pretende utilizar. Desbloqueia a mesa nos sentidos longitudinal e
transversal desactivando os dois travões manuais.
Na estação de comandos faz a centragem (automática) da ampola com o detector e
selecciona o exame que vai realizar, ajusta o posicionamento do paciente e faz a
exposição directa. Nas incidências de perfil, a ampola é centrada com o detector na
vertical permitindo assim assegurar a estabilidade do paciente.
Após realização de todas as incidências o TR posiciona a ampola no park e o detector
na sua posição mais alta.
Informa a equipa médica e de enfermagem que terminou o conjunto de exposições.
Antes da conclusão do exame as imagens obtidas devem ser processadas e enviadas
para o sistema PACS, finaliza-se o exame e encerra-se o programa.
Para que as imagens fiquem disponíveis para consulta médica o TR tem de validar o
exame no sistema Radio após se certificar que estas estão disponíveis no PACS.
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