Teatro sobre drogas e DSTs mobiliza colaboradores da

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Teatro sobre drogas e DSTs mobiliza colaboradores da DHL - Notícias - Formare
Qui, 22 de Setembro de 2011 11:34
Cerca de 60 colaboradores de diversos setores da DHL Barueri (Grande SP) --entre operários
da produção e aprendizes, analistas, supervisores e coordenadores-- se reuniram no último dia
15 por um motivo especial: eles prestigiaram a apresentação teatral “Drogas e DSTs”,
encenada pelos alunos do Formare.
Parte da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho na empresa, a peça se
baseia na fictícia (mas bastante verossímil) história da adolescente Sara, vítima de overdose
que, a partir do encontro com a Morte, faz uma retrospectiva de sua vida e dos erros
cometidos. O convite para a participação no evento partiu da técnica de segurança Adriana
Pionte. Coube aos jovens a redação do script [manuscrito; roteiro da peça teatral] e à
coordenadora Pamela Tavares, a ajuda na revisão, nos ensaios e montagem, esforço que
consumiu um mês e meio de trabalho nas aulas de integração.
Segundo Pamela, a escolha do tema é bastante apropriada e evidencia um problema muito
comum: “É importante para a conscientização, tanto dos jovens, como de todos os
colaboradores. É um fato que vemos em nosso dia-a-dia nos jornais, até mesmo com os
vizinhos, colegas de escola ou faculdade, que passam por isso ou conhecem alguém que já
passou. Ao mesmo tempo em que os alunos pesquisam e montam a peça, se questionam e
refletem sobre o assunto”.
Além da protagonista Sara, jovem estudiosa e ingênua que se deixa levar pelas novas
amizades, e da Morte (Cristina) e toda a sua malignidade, a peça ainda apresentou ao público
outros personagens de destaque, como Juliana, que leva a Sara para o mundo das drogas, a
mãe (Graciele) e o irmão (Douglas) da Sara, a professora Amanda, as alunas viciadas da nova
escola da personagem principal (Ana Paula, Ana Caroline, Bianca, Lanisley, Daniele e Letícia)
e Dayane e Regina, que interpretaram os acompanhantes de Juliana e Sara em uma festa.
::VEJA FOTOS DA APRESENTAÇÃO DE "DROGAS E DSTs"
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Protagonista - A aluna Sara Ester Boaventura Batalha,16, foi responsável por dar vida à
personagem principal de “Drogas e DSTs”. Em um bate-papo por e-mail com a equipe do
Projeto Formare, ela conta mais detalhes sobre o processo de elaboração da peça e fala sobre
sua experiência nas artes cênicas.
Projeto Formare - O que você achou de ser a protagonista da peça?
Sara Batalha - Fiquei lisonjeada porque fui convidada por meus colegas de turma. Antes da
elaboração do script, tínhamos outra maneira de fazer teatro. Havíamos pensado em uma
versão de “stand-up comedy” inspirada na história da Amy Winehouse (1983-2011), mas,
depois da exposição de várias ideias, decidimos abordar, por meio de flashbacks [pausa em
seqüência cronológica pela intercalação de eventos ocorridos anteriormente], a vida de uma
jovem ingênua e estudiosa que deixa se levar por amizades ruins e acaba caindo no mundo
das drogas e das DSTs [doenças sexualmente transmissíveis]. Antes da apresentação, estava
super nervosa, pois tinha medo de errar, não conseguir fazer meu papel e deixar meus colegas
perdidos durante a encenação. Mas deu tudo certo e a peça foi um sucesso!
Formare - Já havia atuado antes? Você tem vontade de se tornar atriz?
Sara - No Formare tive minha primeira experiência em atuar com a peça “Pensão do Seu
Muquirana”, que antecedeu a “Drogas e DSTs”. Naquela peça, havia feito o papel de uma
patricinha, garota mimada que não se importava com o seu enorme consumo de energia
elétrica. Depois dessas atuações, confesso que elas me despertaram um desejo de ser atriz ou
algo do tipo, mas ainda não me decidi a respeito.
Formare - Por que você acha importante abordar drogas e DSTs para a empresa?
Sara - Por conta do fácil acesso e da livre comercialização, as drogas ilícitas são conhecidas
por vários tipos de pessoas de diversas classes sociais. Os jornais sempre noticiam casos de
tráfico de drogas e viciados que cometem crimes para sustentarem o vício. Algumas histórias
são horríveis, com atos de violência contra outras pessoas inocentes. As drogas são
substâncias que alteram o consciente e ativam o subconsciente, fazendo com que as pessoas
que as usam fiquem sujeitas a fazer coisas que, em estado normal, nunca tiveram coragem.
Já sobre as DSTs, é um assunto que dever ser constantemente abordado e levado ao
conhecimento da sociedade, uma vez que há pessoas que não sabem se estão ou não
infectadas.
Às vezes, esses dois assuntos [drogas e DSTs] estão interligados, como, por exemplo, no caso
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da protagonista Sara, que, além de se viciar nas drogas, contraiu também DSTs e se afundou
no abismo, situação que não teve mais volta. Sabemos que isso não só acontece na ficção,
mas é a realidade. Temos uma prova disso diante de nossos olhos que é a Cracolândia [região
no centro de São Paulo onde historicamente se desenvolveu intenso tráfico de drogas e
prostituição], cujos muitos moradores estão doentes em função das DSTs.
Especialmente os jovens têm um defeito comum que é a curiosidade extrema. Eles estão
sujeitos a receber e experimentar drogas em qualquer lugar, às vezes por ingenuidade ou para
se enturmarem com outros grupos. São muito vulneráveis a participar desse mundo sombrio.
Portanto, devemos passar esse tipo de assunto para amigos, vizinhos e colegas de trabalho.
Informação é tudo nos dias de hoje!
::MAIS DA DHL
>Peça "Pensão do Seu Muquirana leva consciência ambiental à DHL Barueri
>DHL e Voith tentam resgatar o charme das cartas de papel
>Entrega de prêmio internacional da DHL valoriza Projeto Formare
Material complementar
O Projeto Formare dispõe de um caderno relacionado à área de Atividades de Integração
chamado “Cultura e Teatro”, que pode ser usado como base para o desenvolvimento de ações
do gênero.
Dividido em três grandes eixos (Teatro como Jogo, Teatro como Representação e Reflexão e
Teatro como Ação Refletida), oferece amplo conteúdo, que abrange jogos lúdicos,
improvisações, o surgimento do teatro ocidental e sua evolução, autores e obras, recursos
cênicos e até concepção de personagem e ensaio, entre outros itens.
Mais informações com Glaucia Medeiros ([email protected]) (por Edson Lovatto, da
Fundação Iochpe, com colaboração de Pamela Tavares).
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