77ª peregrinação diocesana a fátima

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Diocese de Leiria-Fátima
82ª PEREGRINAÇÃO DIOCESANA A FÁTIMA
17 de março de 2013
Com Maria, caminhamos pela fé
Apresentação
Caro peregrino,
Tens nas mãos o guião de apoio para a 82ª peregrinação diocesana ao Santuário de Fátima. Este
acontecimento, que congrega muitos milhares de fiéis, permite-nos rezar juntos em Igreja e experimentar a
comunhão fraterna, sentindo-nos membros da grande família espiritual dos discípulos de Cristo. Guia-nos o
tema: “Com Maria, caminhamos pela fé”, em sintonia com o Ano da Fé. Na sua casa, envolvendo-nos na sua
ternura, a Mãe de Jesus acolhe-nos como a filhos, com o mesmo amor que manifestou aos Pastorinhos nas
Aparições.
“A peregrinação diocesana – escreveu o nosso bispo – é uma marcha solidária de um povo de peregrinos
que caminham juntos ao encontro da Mãe do Bom Conselho para com ela renovarem a sua fé, fazerem a
revisão de vida, saborearem a experiência viva daquela comunhão que constitui o coração da Igreja”.
Nesta caminhada pessoal e eclesial, temos ocasião de escutar a palavra de Deus, meditar e fazer oração,
deixando que o amor de Deus e a sua luz entrem nos nossos corações, tornando-nos capazes de irradiar no
mundo os valores do Evangelho mediante as boas obras.
Este guião visa ajudar a preparar-te bem e a participar ativamente. Articula-se em seis partes:
- Anúncio e convite, a fazer no domingo anterior.
- Celebração para o início da viagem, a pé ou de automóvel.
- Via-sacra, a realizar nas comunidades ou durante a viagem.
- Celebração da Reconciliação, para viver antes ou em Fátima.
- Caminhada para a Capelinha e oração do Rosário.
- Celebração da Eucaristia, com o programa e os cânticos.
Queira Deus te deixes tocar pelo seu amor e pela ternura de Maria, a fim de que esta experiência espiritual
em comunhão eclesial, te leve a corresponder ao amor divino e a transmiti-lo aos que te rodeiam, sob o
exemplo dos beatos Francisco e Jacinta Marto, em colaboração com os outros membros da Igreja diocesana.
P. Jorge Guarda
Vigário Geral
Anúncio e Convite
Na Missa dominical da semana anterior, deve fazer-se o anúncio solene da peregrinação, convidar os fiéis a
participarem e entregar os guiões aos que vão a Fátima.
No final da celebração, após os avisos, o celebrante proclama:
Sacerdote: Irmãos e irmãs, no próximo domingo, realiza-se a peregrinação da Diocese ao Santuário de
Fátima. O nosso bispo convida-nos. São suas as seguintes palavras:
“Uma peregrinação é uma longa oração feita porventura a pé e com os pés. Mas é sobretudo uma
experiência espiritual no mais profundo de nós mesmos. É-se peregrino antes de mais com a mente e com o
coração em ordem a um encontro libertador com Deus. Na peregrinação, tudo começa por um pôr-se a
caminho, por um despertar espiritual em resposta a um apelo ou impulso divino”.
O tema deste ano é: “Com Maria, caminhamos pela fé”. Agora, como os antigos peregrinos de Jerusalém,
cantemos a nossa alegria por sermos convidados para a Casa do Senhor e de Sua Mãe Santíssima:
Cântico: Que alegria quando me disseram ‘Vamos para a casa do Senhor’. ... (Laudate 699)
Leitor: O programa geral da peregrinação é o seguinte:
09h15 – Concentração em frente da basílica da Santíssima Trindade e caminhada para a Capelinha
10h00 – Rosário, na Capelinha das Aparições.
11h00 – Procissão para o altar do recinto, celebração da Eucaristia, bênção dos doentes e adeus.
Haverá confissões das 08h00 às 09h00, na capela da reconciliação, na basílica da Santíssima Trindade.
Sacerdote: A quem tem a intenção de ir a Fátima vai ser entregue o guião do peregrino. É uma ajuda para
melhor se viver este acontecimento.
(Distribuem-se os guiões somente aos peregrinos que vão a Fátima)
Sacerdote: Oremos.
Senhor Jesus, que pelo baptismo nos iluminaste com a luz da fé, por intercessão de Tua Mãe e dos beatos
Francisco e Jacinta, dá-nos, nesta peregrinação, a graça de partilhar com os outros o tesouro da fé que nos
recebemos. Tu, que és Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Todos: Ámen.
Presidente: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
Todos: Ámen.
Cântico: Que alegria ... (Laudate 699)
Nota: Outra oração que poderá ser usada nas comunidades para a sua preparação espiritual, mesmo com
grupos de fiéis que não venham a participar na peregrinação, é a Via Sacra.
Caminhada para Fátima
Madrugada de Domingo, 17 de março
Opção 1 - A comunidade paroquial caminha em conjunto
Sempre que possível, a comunidade paroquial deverá partir e caminhar em conjunto. O local de encontro
deverá ser a igreja, uma capela, ou outro local conveniente, onde se fará uma curta oração para dar o tom à
peregrinação que se inicia, conforme o esquema proposto nas páginas seguintes. Durante o percurso,
propõe-se a realização da Via Sacra.
Opção 2 - Caminhada individual ou em pequenos grupos
Aqueles que caminharem individualmente ou em pequenos grupos poderão utilizar os textos propostos para a
oração antes da partida, e fazer também a Via Sacra durante o percurso.
Opção 3 - Viagem de automóvel ou autocarro
Os fiéis que forem de automóvel ou os grupos que utilizarem o autocarro deverão também fazer a oração
inicial, antes da partida, e poderão adaptar a Via Sacra, se tal for viável.
NOTAS PRÁTICAS IMPORTANTES PARA QUEM VAI A PÉ:
• Leve só o indispensável (há sempre um conhecido que vai de carro...). Em cada grupo, alguém deverá levar
água, pensos rápidos, papel higiénico, pilha de iluminação e telemóvel desligado.
• Use calçado e roupas leves e confortáveis, e não esqueça um agasalho, a pensar no frio da viagem e do
Santuário.
• Programe o tempo de viagem para não ter necessidade de andar muito depressa. Deverá caminhar no seu
passo normal de “passeio”.
• Caminhe pela esquerda e em fila indiana, como forma de garantir maior segurança. Se possível, vista um
colete refletor ou cole na parte de trás do seu casaco uma pequena tira de papel fluorescente, para ser visto
pelos condutores.
Cântico: escolher algum dos indicados no guião
Introdução ao espírito de peregrinação
Animador: Estamos a iniciar a peregrinação até ao Santuário de Fátima, à casa da Maria. Ela nos acolhe com
a sua ternura materna e nos encaminha para Deus. Com ela, caminhamos pela fé e, junto da mãe do Senhor
e nossa, agradecemos os dons divinos, apresentamos necessidades e preocupações e intercedemos pela
Igreja e por todos os homens.
Leitor 1: A ida aos santuários lembra-nos a nossa condição de peregrinos no mundo: caminhamos ao
encontro definitivo com Deus. Para andarmos bem, precisamos de nos desembaraçar do que nos prende e
nos dificulta o caminhar.
Leitor 2: Nesta peregrinação, meditemos nos exemplos da Virgem Maria e dos Pastorinhos, que souberam
acolher os apelos e graças divinas, viver fielmente o dom da fé e ser testemunhas das maravilhas de Deus
no mundo.
Leitor 3: Caminhar, com o coração aberto à graça divina, é uma forma de oração. Vamos juntos como Igreja.
No coração, levamos todos os homens e mulheres, com as suas esperanças e angústias.
Breve silêncio...
Cântico: escolher um dos mencionados no guião
Prece
Animador: Pai Santo, guia e amparo dos peregrinos, concedei-nos a protecção nesta viagem, para
superarmos as dificuldades do caminho, permanecermos em comunhão convosco e com o nosso próximo e
chegarmos confiantes ao Santuário da Virgem Maria de Fátima. Por Cristo nosso Senhor…
Todos: Avé, Maria, cheia de graça...
Animador: O Senhor dirija o nosso caminho e o faça prosperar em frutos de salvação.
Todos: Ámen.
Cântico: escolher um dos mencionados no guião
Caminhada
Dá-se início à caminhada. Durante o percurso, o grupo poderá fazer a Via Sacra, para a vivência espiritual
da peregrinação. O ritmo deverá ser previamente combinado, optando por pequenas pausas em cada
Estação, ou por um andamento mais lento que permita que todos caminhem mais juntos.
Poderá também optar-se por um esquema livre, dividindo o percurso em partes, ficando cada uma delas
dedicada a um tipo de oração: silêncio, rosário, oração mental ou meditação, oração partilhada, etc.
Via-Sacra: Com Maria, caminhamos pela fé
Pode fazer-se nas comunidades ou no caminho para Fátima. Cada animador deve adaptar esta proposta às
circunstâncias do grupo, utilizando todos ou só parte dos textos (por exemplo, a referência à estação, a
leitura da palavra de Deus e a invocação final). Esta via-sacra foi feita a pensar nos grupos de peregrinos.
Daí a distinção de intervenientes: presidente ou animador (P), leitor (L) e grupo ou assembleia (T). Ao
presidente ou animador cabe anunciar cada estação. Os grupos incluirão os cânticos que entenderem
oportuno. Ao ser feita pessoalmente, basta eliminar os diálogos (T).
Presidente (P/) – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos (T/) – Ámen.
P/ – Na Via-Sacra, unimo-nos aos passos de Cristo no caminho da paixão. Ele é o fundamento da
nossa fé e Aquele que no-la renova e fortalece. Connosco vai também Maria. Ela é nosso
estímulo, exemplo e amparo no caminho da fé.
Leitor (L/) – A frase de S. Paulo “pela fé caminhamos...” (2 Cor 5, 7), que nos guia neste ano da
fé, vem “lembrar-nos que somos peregrinos na fé”. Somos chamados a caminhar com o olhar fixo
em Cristo, ‘autor e consumador da nossa fé’. Na sua companhia, na sua luz, na sua Palavra, na força
do seu Espírito, seremos capazes de perseverar no meio das dificuldades, até à Plenitude da Vida na
ressurreição. Nas meditações, inspiramo-nos nos ensinamentos do Papa Bento XVI e do nosso
Bispo.
I Estação – Jesus no Monte das Oliveiras
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Jesus pondo-se de joelhos, começou a orar, dizendo: «Pai, se
quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua.» Então,
vindo do Céu, apareceu-lhe um anjo que o confortava”. (Lc 22, 41b-43)
L/ – “Homem de carne e sangue, de coração e de espírito, Jesus aprendeu a caminhar os passos dos
homens, conheceu as nossas alegrias e as nossa lágrimas, a fome, a tentação, o sofrimento e a
morte.” Pela oração, nas noites da vida e da fé, Ele torna-se nosso apoio e conforto.
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
II Estação – Jesus é atraiçoado por Judas e preso
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Um dos Doze, o chamado Judas, caminhava à frente e aproximouse de Jesus para o beijar. Jesus disse-lhe: «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do
Homem?». (Lc 22, 47b-48)
L/ – “Assiste-se, hoje, à perda do desejo e do gosto de Deus. Muitos, mesmo cristãos, vivem ‘como
se Deus não existisse’, ou como se fosse um Deus longínquo que não se interessa pelos homens,
nem desperta neles qualquer interesse”. Mas Deus continua a amar os homens, a dar-se a conhecer e
a ir ao seu encontro.
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
III Estação – Jesus é condenado pelo Sinédrio
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Quando amanheceu, reuniu-se o Conselho dos anciãos do povo,
sumos sacerdotes e doutores da Lei, que levaram Jesus ao seu tribunal. Disseram-lhe: «Declaranos se Tu és o Messias.» Ele respondeu-lhes: «Se vo-lo disser, não me acreditareis e, se vos
perguntar, não respondereis. (Lc 22, 66-68)
L/ – “Hoje, em certos ambientes existe uma hostilidade subtil em relação ao cristianismo como sendo
uma subcultura ultrapassada. E os cristãos são vistos, por vezes, como cidadãos de segunda série,
submetidos ao desprezo ou ao ridículo. É o martírio quotidiano, segundo a expressão de um filósofo:
“Se hoje Cristo tivesse que voltar, não o poriam na cruz, mas pô-lo-iam a ridículo!”
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
IV Estação – Jesus é negado por Pedro
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Voltando-se, o Senhor fixou os olhos em Pedro; e Pedro recordouse da palavra do Senhor, quando lhe disse: «Hoje, antes de o galo cantar, irás negar-me três
vezes.» E, vindo para fora, chorou amargamente.” (Lc 22, 61-62)
L/ – O cruzamento com o olhar de Jesus e a lembrança das suas palavras levaram Pedro a
converter-se. “Para poder viver e amar a nossa fé, para poder amar a Deus e chegar, portanto, a ser
capazes de escutá-Lo de modo justo, devemos saber o que Deus nos disse; a nossa razão e o nosso
coração hão de ser interpelados pela sua Palavra”. (Bento XVI)
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
V Estação – Jesus é julgado por Pilatos
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Pilatos interrogou-o: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu:
«Tu o dizes.» Pilatos disse, então, aos sumos sacerdotes e à multidão: «Nada encontro de culpável
neste homem.» (Lc 23, 3-4)
L/ – Pelo testemunho de uma fé viva, todas as componentes do Povo de Deus contribuem para tornar
Deus de novo presente neste mundo. Assim se pode abrir aos homens o acesso à fé. Pela fé
confiamo-nos àquele Deus que nos amou até ao extremo em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado.
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
VI Estação – Jesus é flagelado e coroado de espinhos
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Pilatos disse aos sumo sacerdotes, aos chefes e ao povo, pela
terceira vez: «Que mal fez Ele, então? Nada encontrei nele que mereça a morte. Por isso, vou
libertá-lo, depois de o castigar.» Mas eles insistiam em altos brados, pedindo que fosse
crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Então, Pilatos decidiu que se fizesse o
que eles pediam.” (cf Lc 23, 22-24)
L/ – Redescobrir o dom da fé é finalidade que abrange todos os batizados. Cada um deve despertar
do torpor em que tenha caído o seu amor a Deus, acendendo no coração o renovado desejo do seu
Rosto e a experiência do encontro vivificante com Ele.
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
VII Estação – Jesus carrega com a cruz
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Pilatos libertou o que fora preso por sedição e homicídio, que eles
reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.” (Lc 23, 25)
L/ – A fé é possível. Aquele que nos fez para Ele criou-nos livres e capazes de amar no mais
profundo do nosso ser. Deus veio ao nosso encontro na história da salvação: enviou-nos o Seu
próprio Filho e ofereceu-O por todos nós. Jesus abre-nos a todos a porta da fé. Quem a deseja e
procura há de encontrá-la e entrar por ela.
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
VIII Estação – O Cireneu ajuda Jesus a levar a cruz
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Quando iam conduzindo Jesus, lançaram mão de um certo Simão
de Cirene, que voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus.” (Lc
23, 26)
L/ – “O Ano da Fé pede aos batizados para se tornarem novos, para dizerem a todos a novidade da beleza
de Deus e atrair os corações à meta do seu desejo mais verdadeiro e profundo: ver o Seu Rosto Santo e
Misericordioso!”
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
IX Estação – Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que
batiam no peito e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: «Filhas de
Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos”. (Lc 23, 2728)
L/ – “O caminho da fé é, ao mesmo tempo, um caminho de conversão, isto é, de orientação da vida
que leva a Deus, ao reconhecimento do seu primado, à sua escuta, ao seu acolhimento, para fazer
face à tentação do esquecimento de Deus. Isto supõe, por sua vez, uma profunda purificação de nós
mesmos, uma cura interior, uma renovação da mente e do coração, do pensamento e dos
sentimentos.”
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
X Estação – Jesus é crucificado
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-no a
Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia: «Perdoa-lhes, Pai, porque não
sabem o que fazem.» (Lc 23, 33-34)
L/ – Hoje, somos chamados a viver a fé e a nossa identidade cristã em permanente luta interna, em
confronto com opções totalmente contrárias e, por vezes, em ambiente de adversidade.
Precisamos de reconquistar dia após dia a graça e a alegria de crer, cultivando e velando pela
nossa fé e orando em cada dia.
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
XI Estação – Jesus promete o seu Reino ao bom ladrão
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “O outro malfeitor, tomando a palavra, disse: «Ele nada praticou de
condenável.» E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.» Ele
respondeu-lhe: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.» (cf Lc 23, 40-43)
L/ – Pela fé “confessamos que Jesus Cristo não é apenas um homem santo, um profeta, um mestre e
modelo, mas que é o Deus-Amor e o Amor de Deus em pessoa, que renova e salva a nossa vida.
Unidos a Ele, temos acesso à vida de Deus, ao coração do Pai, ao mistério do seu amor, ao dom
do seu Espírito e da vida nova na amizade com Ele.”
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
XII Estação – Jesus crucificado, a mãe e o discípulo
P/ – Do evangelho de S. João: “Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse
à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela
hora, o discípulo acolheu-a como sua. (Jo 19, 26-27).
L/ – “A Virgem Maria, Mãe da Igreja, proclamada ‘feliz porque acreditou’, é o ícone, por
excelência, da fé de todo o crente, onde se reflete a beleza e a alegria da fé. Ela acolhe-nos à porta
da fé, introduzindo-nos na intimidade do mistério de Deus em Cristo.”
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
XIII Estação – Jesus morre na cruz
P/ – Do evangelho de S. Lucas: “Dando um forte grito, Jesus exclamou: «Pai, nas tuas mãos entrego
o meu espírito.» Dito isto, expirou. Ao ver o que se passava, o centurião deu glória a Deus,
dizendo: «Verdadeiramente, este homem era justo!» (Lc 23, 46-47)
L/ – “A sua paixão e morte foi o maior ato e sinal do amor com que Jesus entregou a sua vida ‘por
nós homens e para nossa salvação’. E com a sua ressurreição ‘destruiu o poder da morte e
restaurou a vida’. Abriu no mundo o caminho do Amor redentor mais poderoso do que o pecado,
o caminho da vida mais forte do que a morte.”
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
XIV Estação – Jesus é depositado no sepulcro
P – Do evangelho de S. Lucas: “Um membro do Conselho, chamado José, homem recto e justo, não
tinha concordado com a decisão nem com o procedimento dos outros. Foi ter com Pilatos e pediulhe o corpo de Jesus. Descendo-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro
talhado na rocha, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.” (cf Lc 23, 50-52)
L – “Celebrar a fé, redescobrir o seu encanto e a sua força, será inseparavelmente anunciá-la a cada
homem, a todo o homem, para que o seu coração possa saborear no tempo algo da vida eterna
revelada e dada em Cristo Jesus e a porta da fé se abra a quantos quiserem atravessá-la para o
encontro com Ele.”
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
XV Estação – Jesus ressuscita e é testemunhado pelas mulheres
P – Do evangelho de S. Lucas: “No primeiro dia da semana, as mulheres foram ao sepulcro. (...)
Apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes. Eles disseram-lhes: «Porque buscais o
Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou! Lembrai-vos de como vos falou, quando
ainda estava na Galileia (...). Recordaram-se, então, das suas palavras. Voltando do sepulcro,
foram contar tudo isto aos Onze e a todos os restantes. Mas as suas palavras pareceram-lhes um
desvario, e eles não acreditaram nelas. (cf Lc 24, 1-11)
L – “Só após a ressurreição e as aparições de Jesus ressuscitado, é que os discípulos
compreenderam e reconheceram plenamente o mistério da pessoa de Jesus: ‘Verdadeiramente, Tu
és o Filho de Deus’; ‘Meu Senhor e meu Deus!’. A ressurreição é a confirmação da verdade de
Jesus.” Do encontro com Cristo vivo brota a confissão de fé.
P/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
T/ – Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha fé!
Conclusão
P/ – Contemplámos durante a Via sacra o caminho de amor de Jesus para nos obter a salvação e a
fé. Confessemos agora esta mesma fé, recitando o credo. “Rezamos ou cantamos o credo porque é
uma proclamação da fé em Deus-Amor, um ato de louvor, um reconhecimento de ação de graças”.
T/ – Creio em Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra;
e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
que foi concebido pelo poder
do Espírito Santo;
nasceu da Virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos Céus;
está sentado à direita de Deus Pai
todo-poderoso, de onde há de vir
a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo;
na santa Igreja Católica;
na comunhão dos Santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição da carne;
na vida eterna. Ámen.
P/ – O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
T/ – Ámen.
Celebração da Reconciliação
A realizar nas paróquias, nas semanas ou dias antes da peregrinação; daí a proposta de celebração
comunitária; ou em Fátima, pessoalmente, na capela da reconciliação (basílica da Santíssima Trindade).
(08h00 - 09h00)
O caminho da fé é um caminho de conversão
“A Quarta-Feira de Cinzas é o pórtico de entrada na Quaresma, a lembrar-nos, com o seu rito próprio, que não
existe fé sem conversão. De facto, a imposição das cinzas é acompanhada pela primeira palavra de Jesus no
início do seu ministério: ‘Convertei-vos e acreditai no Evangelho’ (Mc 1, 14-15).
O caminho da fé é, ao mesmo tempo, um caminho de conversão, isto é, de orientação da vida que leva a Deus,
ao reconhecimento do seu primado, à sua escuta, ao seu acolhimento, para fazer face à tentação do
esquecimento de Deus.
Isto supõe, por sua vez, uma profunda purificação de nós mesmos, uma cura interior, uma renovação da mente
e do coração, do pensamento e dos sentimentos. Perceber, com sincera humildade, a necessidade que temos,
pessoal e comunitariamente, de converter-nos é o primeiro passo a darmos, como discípulos e como Igreja de
Cristo, para revitalizar a fé pessoal e das nossas comunidades e para reavivar o entusiasmo do testemunho. O
verdadeiro défice da Igreja não é tanto de organização, mas sobretudo de fé e de espiritualidade.” (D.
António Marto, Mensagem para a Quaresma de 2013)
No sacramento da reconciliação, chamado também da penitência ou confissão, confiando-nos à misericórdia
de Jesus que nos toca e envolve no amor divino, podemos de algum modo experimentar a mesma graça do
“bom ladrão”, que reconheceu o seu pecado e implorou a Jesus que tivesse piedade deles. Jesus disse-lhe:
“Hoje, estarás comigo no Paraíso”. O bispo S. Cirilo de Jerusalém (séc. IV) exortava: “É agora o tempo da
confissão. Confessa os teus pecados de palavra e de ação, os da noite e os do dia. Confessa-os neste «tempo
favorável» e, no «dia da salvação» (Is 49,8; 2Co 6,2), recebe o tesouro celeste. Deixa o presente e crê no
futuro”.
CELEBRAÇÃO COMUNITÁRIA
Introdução
Nesta quaresma somos convidados a renovar o dom da Fé, tesouro que o Senhor oferece a todos. O pecado,
que acontece na nossa vida, vem enfraquecer a nossa disponibilidade para receber este dom que Deus nos dá.
Para isso o Papa Bento XVI afirma: "Nesta perspetiva, o ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada
conversão ao Senhor, único Salvador do Mundo". Importa por isso que reconheçamos, humildemente, aquilo
que somos e nos aproximemos de Deus com fé, certos de que Ele a todos acolhe e a todos quer perdoar. Com
Maria queremos caminhar à luz da fé para acolher a Palavra de Deus, examinar a nossa vida e implorar o
perdão do Senhor.
Cântico inicial: Irmãos, convertei ... (Laudate 441)
Presidente: A graça, a paz, o perdão e a misericórdia de Deus Pai e de Jesus Cristo nosso redentor, estejam
convosco!
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Presidente: OREMOS.
Pai de Misericórdia e Deus de Toda a Consolação, que não quereis a morte do pecador, mas que se converta e
viva, mandai sobre nós a luz e a sabedoria do vosso Espírito para que saibamos confessar humildemente as
nossas infidelidades e fraquezas e assim experimentar a alegria do vosso perdão. Por N.S.J.C
Leitura da palavra de Deus
Do Evangelho segundo S. Lucas (18, 35-43)
35
Quando se aproximavam de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho. 36Ouvindo a
multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
38
37
Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.
Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»
39
Os que iam à frente repreendiam-no,
para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!» 40Jesus parou
e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe:
Respondeu: «Senhor, que eu veja!»
42
41
Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.»
«Que queres que te faça?»
43
Naquele mesmo instante,
recobrou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.
Palavra da salvação
Breve homilia
- O homem que vivia nas trevas por ser cego vê em Jesus alguém diferente e pede-lhe que tenha compaixão
dele. Há já neste homem o dom da fé: movido por ela, ele grita pela ajuda de Jesus...
- As pessoas à volta do cego ficam incomodadas e tentam calá-lo... Mas Jesus ouve-o, enche-se de compaixão
e vai fazer o que o homem pedia... Depois, todos louvam a Deus pela maravilha que Jesus fez...
- Há também em nós sombras e trevas... Mas a cegueira pode impedir-nos de as reconhecer... A palavra de
Deus e a sua graça são luz que nos ilumina, nos ajuda a reconhecer o pecado e a arrepender-nos dele... Jesus é
Aquele que nos pode tirar das trevas, mas para isso é preciso que nos aproximemos dele pelo sacramento da
reconciliação...
- Existem também outros que vivem sem Luz e precisam de ser ajudados para se aproximarem de Jesus. O
nosso testemunho de crentes e a nossa palavra amiga pode ajudá-los para que desejem e procurem a luz da fé
e a graça da misericórdia divina...
(momento de silêncio)
Revisão de vida (exame de consciência)
- Pensa na situação do homem que vivia nas trevas e que vê em Jesus alguém diferente a quem pode algo
diferente, mais do que uma esmola.
- Pergunta-te: Que Trevas há em mim e em que Jesus me pode socorrer? Que trevas existem na minha família,
na minha relação com as outras pessoas, no círculo dos amigos, no trabalho? Que trevas existem na minha
relação com Deus?
- Pensa: Jesus é Aquele que nos pode tirar das trevas, mas para isso é preciso que nos aproximemos dele,
desejemos conhecê-lo, ouvir o seu Evangelho, falar com Ele...
- Pergunta-te: Que devo fazer para me aproximar de Jesus e ser por Ele iluminado e curado?
- Pensa: existem também outros que vivem sem Luz que precisam de ser ajudados para se aproximarem de
Jesus: as pessoas em tribulação, sem sentido para a vida, abandonadas, sem fé...
- Pergunta-te: que tenho feito para testemunhar o dom da fé aos outros e para lhes fazer sentir que há um Deus
que ama cada um?
Presidente: Com humildade, confessemos o nosso pecado
Confissão: Confesso a Deus todo poderoso...
Reconciliação individual
Terminada a reconciliação individual, cada um procura fazer o seu propósito para melhorar
Propósito de vida nova:
Depois desta revisão de vida, tendo em conta também outros aspectos além dos mencionados, e da
reconciliação sacramental, que mudanças vou procurar promover em mim e nos meus comportamentos?
Cântico: Feliz és Tu, porque acreditaste ... (Laudate 923)
Pai nosso
Presidente: A paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, a intercessão da Santíssima Virgem Maria e de todos os
Santos, o bem que fizestes e o mal que suportastes, tudo vos aproveite para remissão dos pecados, aumento da
graça e penhor da vida eterna. Vai em Paz.
Cântico: Eu creio em Ti, Senhor, mas aumenta a minha Fé ... (Laudate 54)
OS PASSOS DA CONFISSÃO INDIVIDUAL
1. Na igreja – Tempo de encontro com Deus e consigo mesmo(a)
- Invocação do Espírito Santo
Benze-te, invoca o Espírito Santo e faz uma oração pessoal
- Confronto com a palavra de Deus
Lê o texto bíblico transcrito na celebração e medita-o durante alguns minutos
- Consciência do pecado
Exame de consciência, seguindo a proposta que vem atrás
- União com a Igreja penitente - Reza a confissão:
Confesso a Deus todo-poderoso, e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e
palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos
Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
2. Junto do sacerdote – Celebração do Sacramento
- Saudação: Sinal da cruz
- Apresentação da condição de pecador
Diálogo com o sacerdote, confessando os próprios pecados
- Ato de contrição e absolvição
Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos
ter ofendido. Ajudai-me a não tornar a pecar.
Ou Senhor Jesus, Filho de Deus vivo,
tende piedade de mim, que sou pecador.
3. De regresso ao lugar – Oração de ação de graças e penitência
- Reza este Salmo (Sl 102)
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.
Ele perdoa os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.
Como o Oriente dista do Ocidente
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.
Como um pai se compadece dos seus filhos,
assim se compadece dos que o temem.
- Faz o que o sacerdote te indicou (“Penitência” ou “satisfação”)
Concentração na frente da basílica da Santíssima Trindade
(9h15)
À medida que chegam, os peregrinos concentram-se em frente da basílica da Santíssima Trindade e começam
a organizar-se para a caminhada juntos, como povo de Deus em Leiria-Fátima, em direção à Capelinha das
Aparições.
Caminhada para a Capelinha
09h30
À frente vão as bandeiras, depois, o Senhor Bispo com os sacerdotes e, em seguida, os fiéis leigos.
Entretanto, da Capelinha começa o cântico “Povo de Deus, Igreja Santa”. Depois, segue-se o cântico “Povo
teu somos, ó Senhor”, até os peregrinos chegarem. Ali, o Senhor Bispo acolhe os peregrinos, como se segue.
Cânticos: Povo de Deus, Igreja Santa
e Povo teu somos, ó Senhor ... (Laudate 677)
Bispo: A paz do Senhor esteja convosco.
(dirige uma palavra de boas-vindas aos fiéis, apresenta-os a Nossa Senhora e convida a assembleia a saudála com o cântico que se segue)
Cântico: Bendizemos o teu nome ... (3 estrofes) (Laudate 910)
(O Senhor Bispo e os sacerdotes vão paramentar-se somente no final do rosário)
Rosário
(mistérios gloriosos)
10h00
Cântico: A vossos pés estamos nós ... (Laudate 952)
Presidente: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
Assembleia: Ámen
Presidente: A Graça e a paz de Deus nosso Pai estejam convosco
Assembleia: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo
Locutor: Caros irmãos em Cristo, aqui na Capelinha, no silêncio dos nossos corações, somos
convidados a escutar Maria que, tal como o fez com os pastorinhos, nos diz, a cada um de nós:
“Não tenhas medo... O meu Imaculado Coração será o caminho que te conduzirá até Deus”.
Unidos ao pastor desta Diocese, meditamos nos mistérios gloriosos, renovando a fé da nossa Igreja
diocesana e de cada um de nós, de modo a “ fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e
o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”.
Por intercessão de Maria e dos beatos Jacinta e Francisco disponhamo-nos a testemunhar a alegria
da fé “vivida como experiência de um amor recebido e comunicada como experiência de graça e de
alegria” para tornar Deus de novo presente nas nossas comunidades.
1º mistério: meditamos na ressurreição de Jesus
Palavra de Deus: “Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois
ressuscitou, como tinha dito… Afastando-se rapidamente do sepulcro, cheias de temor e de grande
alegria, as mulheres correram a dar a notícia aos discípulos”. (cf Mt 28, 1-10)
Meditação: Dar testemunho luminoso e credível da alegria que o encontro com Cristo comunica à
vida é a consequência natural de uma fé viva. Peçamos a Deus que nos conceda a graça de
testemunhar Cristo Ressuscitado com alegria e fé renovada.
Oração: Ó Virgem Maria, Senhora do Sim, ajuda-nos a cantar as maravilhas de Deus e como
Tu a acolher Cristo nos nossos corações.
Cântico: Cantai um cântico novo ... (Laudate 913)
2º mistério: meditamos na ascensão de Jesus ao Céu
Palavra de Deus: “Homens da Galileia, que fazeis aqui, a olhar para o céu?» (Act 1, 11).
Meditação: Cristo veio ao mundo para levar o homem a Deus. A Ascensão é a indicação de uma
direção, a trajetória para a qual todos somos chamados. O Senhor orienta o olhar dos apóstolos. A
eles e a nós, Jesus indica que a razão da fé está num Deus que nos ama e nos envia como suas
testemunhas. “Ide por todo o mundo. Eu estarei sempre convosco”.
Oração: Ó Virgem Maria, mãe da Igreja, intercede pelos catequistas, pelos sacerdotes e por todos
os que se empenham em falar de Cristo Ressuscitado aos homens sem fé.
Cântico: Avé, Maria, Mãe da Igreja ... (Laudate 903)
3º mistério: meditamos na descida do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos
Palavra de Deus: “Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá em vós e dareis testemunho de
Mim até aos confins da terra!” (Act 1,8).
Meditação: Os Apóstolos tinham recebido a missão, mas sentiam-se inseguros para tão grandiosa
tarefa. É o Espírito Santo, com a abundância dos seus dons e frutos, que, a eles e a nós, purifica o
coração de tudo o que afasta de Deus e impede de acolher e viver a Sua palavra. “Não temais”, “Eu
estarei sempre convosco.” Ele é a força que nos leva à missão.
Oração: Ó Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, presente no momento em que a Igreja se
constituiu para se manifestar ao mundo, ajuda-nos a estarmos atentos à vontade de Deus e
intercede para que o Espírito da Verdade e do Amor desça sobre a nossa Igreja diocesana.
Cântico: Mater Eclesiae, Regina mundi ... (Laudate 933)
4º mistério: meditamos na assunção de Nossa Senhora ao Céu
Palavra de Deus: “Feliz aquela que acreditou no cumprimento de quanto lhe foi dito da parte do
Senhor”. (Lc 1, 45)
Meditação: Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa, trazidos pelo anjo Gabriel, acreditando
que a Deus nada é impossível. Ela acolhe o tesouro da fé como dom e aceita a vontade de Deus
mesmo quando o seu coração de mãe é trespassado pela dor. Por isso o Senhor reconheceu e
recompensou, com antecipada glorificação, todos os seus méritos.
Oração: Ó Virgem Maria, Mãe do Salvador, acolhe no teu coração todas as mães que sofrem.
Intercede por todas as famílias desta diocese e do mundo para que sejam verdadeiros tesouros da fé
e dom para todos.
Cântico: Feliz és tu, porque acreditaste ... (Laudate 923)
5º mistério: meditamos na coroação de Nossa Senhora no Céu
Palavra de Deus: “Maria disse então: A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em
Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva”. (Lc 1, 46-48)
Meditação: A Virgem Maria, mãe da Igreja, proclamada “feliz porque acreditou”, “ reflete a beleza e
a alegria da fé”. Ela acolhe-nos à porta da fé, para nos introduzir na intimidade do mistério de Deus
em Cristo.
Oração: Ó Virgem Maria, Senhora mais brilhante que o sol, ajuda-nos a ser como Tu: um rosto da
ternura de Deus e um coração renovado, que leve os irmãos até Deus.
Cântico: A minha alma glorifica o Senhor ... (Laudate 104)
Procissão para o altar com a imagem de Nossa Senhora
11:00h
Cântico: Avé de Fátima (até a imagem chegar à escadaria) (Laudate 891)
Missa
Cântico de entrada: Deus, vinde em meu auxílio ... (Laudate 288)
RITOS INICIAIS
Cantores e assembleia: Senhor, tende piedade de nós
LITURGIA DA PALAVRA (leituras do Domingo V da Quaresma – ano C)
1ª leitura: Is 43, 16-21 (“Vou realizar uma coisa nova...”)
Salmo: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo ... (Laudate 599)
2ª leitura: Filip 3, 8-14 (“Por Cristo, considerei todas as coisas como prejuízo”)
Aclamação ao Evangelho: Louvor e glória a vós, Jesus Cristo, Senhor
Evangelho: Jo 8, 1-11 (“Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra”)
Profissão de fé: Creio, creio, creio.
Oração Universal: Ouvi, Senhor, as nossas súplicas (cantado)
LITURGIA EUCARÍSTICA
Cântico de apresentação dos dons: Em vós, Senhor, está a nossa fé
Santo, Santo, Santo (A. Cartageno) (Laudate 33.2)
RITO DA COMUNHÃO
Cordeiro de Deus (C. Ferreira)
Cântico da Comunhão 1: Mulher, mulher, ninguém te condenou?
Cântico da Comunhão 2 : Eu vim para que tenham vida ... (Laudate 382)
Cântico pós-Comunhão: Cremos em Vós, ó Deus ... (Laudate 243)
EXPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO
Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos ... (Laudate 67)
Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento ... (Laudate 177)
Eu creio em Ti, Senhor, mas aumenta a minha fé ... (Laudate 54)
Enquanto é retirado o Santíssimo Sacramento: Dai-me, Senhor, um coração puro ... (Laudate 264)
Consagração: Totus tuus, Maria!
RITOS FINAIS e PROCISSÃO PARA A CAPELINHA
Senhora, nós vos louvamos ... (Laudate 961)
Ó Fátima, adeus! (Laudate 942)
Salve Regina ... (Laudate 954)
Oração de Agradecimento
Cada peregrino pode fazê-la, individualmente ou em grupo, antes de regressar a casa.
Ó Deus, comunhão de amor com Jesus e o Espírito Santo,
Vós nos concedestes o tesouro precioso da fé,
nos unistes na vossa família, a Igreja,
e nos impelis a dar testemunho das vossas maravilhas.
Por Jesus e pelo Espírito Santo, com a mãe do Céu
nos trouxestes até Vós, neste Santuário de Maria.
Ela, que esteve com a comunidade cristã primitiva
e acompanha com amor materno os vossos filhos,
ajuda-nos a amar a nossa comunidade cristã,
a participarmos com zelo de filhos na sua vida e missão
e a partilhar com os outros o tesouro da fé.
Nós Vos agradecemos o dom desta peregrinação:
tudo o que vimos, ouvimos e sentimos,
os nossos companheiros de viagem,
aqueles com quem nos encontrámos,
as alegrias que experimentámos,
os sacrifícios que fizemos,
o silêncio que nos ajudou a reflectir...
Por tudo e por todos: muito obrigado, Senhor!
Conservai-nos sempre unidos pelos laços da fé e da caridade
e concedei-nos a graça de pôr em prática
as resoluções que tomámos.
Tudo isto Vos pedimos por intercessão de Maria,
Mãe do vosso Filho Jesus.
Ele, que é Deus convosco
na unidade do Espírito Santo.
Ámen.
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