ATP, a “moeda energética” do mundo vivo A energia para a manutenção da vida provém da degradação das moléculas orgânicas (carboidratos, lipídios, proteínas) que o organismo utiliza como alimento. Nossas células, por exemplo, oxidam moléculas de certos nutrientes absorvidos, degradando-as a moléculas de água e de gás carbônico e obtendo a energia para suas atividades vitais. Nos seres vivos, a energia obtida das moléculas orgânicas degradadas não é transferida diretamente para os processos celulares: ela é primeiramente armazenada em moléculas de uma substância chamada de trifosfato de adenosina, abreviadamente denominada de ATP, cuja função é captar energia liberada nas reações químicas e transferindo-a quando a célula necessitar. O estoque de ATP em uma única célula é da ordem de um bilhão de moléculas, sendo usado e reposto a cada dois ou três minutos, ininterruptamente. Por essa razão, alguns pesquisadores comparam o ATP a uma “moeda energética” que circula dentro da célula e “custeia” os gastos metabólicos. Autor: José Mariano Amabis e Gilberto Rodrigues Martho.