A FIBRA MUSCULAR Sarcolema é a membrana celular da fibra muscular (membrana plasmática – funde-se com a fibra tendinosa, juntadas em feixes irão formar os tendões musculares). Células satélites: Importantes no crescimento celular regenerativo e na recuperação após uma lesão. Formado por: Membrana plasmática FUNÇÕES: 1) Conduzir a onda eletro química de despolarização sobre a superfície da fibra. 2) Isolar uma fibra das outras durante o processo de despolarização. Membrana Basal: Permite a fusão da fibra com as fibras colágenas existentes na cobertura externa do tendão. Miofibrilas: Filamentos de Actina e de Miosina: cada miofibrila é formada por cerca de 1.500 filamentos de miosina e 3.000 filamentos de actina (que são grande moléculas polimerizadas responsáveis pela contração musc. propriamente dita). Sarcoplasma: é o local, onde as miofibrilas estão suspensas, no interior da fibra muscular, em uma matriz. O líquido do sarcoplasma contém grande quantidade de potássio, magnésio, fosfato e enzimas protéicas. Retículo Sarcoplasmático: também existe, sarcoplasma, um extenso retículo citoplasmático. no ESTRUTURA DA CÉLULA MUSCULAR Dentro do SARCOLEMA existe o SARCOPLASMA que contém: - Mioglobina - Núcleo - Mitocôndrias - PC - ATP - Glicogênio - Gorduras - Miofibrilas Sarcômeros Actina Miosina IRRIGAÇÃO DOS MÚSCULOS Artérias e Veias Capilares e Vênulas FORNECIMENTO DE O2 E NUTRIENTES REMOÇÃO DE RESÍDUOS (CO2 , etc.) ULTRA ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO FIBRA --- MIOFIBRILA ----- MIOFILAMENTOS ---- ACTINA E MIOSINA (85%) Outras proteínas (Troponina e Tropomiosina) TROPOMIOSINA E TROPONINA: Regulam os contatos provisórios entre os filamentos durante a contração muscular. TROPOMIOSINA: Inibe a interação de actina com miosina, prevenindo a ligação permanente. TROPONINA: Alta afinidade com os íons cálcio. OUTRAS ESTRUTURAS RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO Sistema tipo rede de túbulos e vesículas que circundam as miofibrilas Túbulos Longitudinais - Vesículas Externas (Ca++) TÚBULOS T Separam as vesículas de padrões diferentes Formam, junto com as vesículas, a TRÍADE Funcionam como uma rede microtransportadora para a disseminação do potencial de ação da membrana externa da fibra para as regiões mais profundas da célula. TIPOS DE FIBRAS TIPO I VERMELHAS , DE CONTRAÇÃO LENTA, TÔNICAS , CL , OXIDATIVAS TIPO II BRANCAS , DE CONTRAÇÃO RÁPIDA , FÁSICAS , CR , GLICOLÍTICAS RÁPIDAS I I I I - oxidativas I A - oxidativas - glicolíticas I B - glicolíticas I C - não - classificadas, indiferenciadas DISTRIBUIÇÃO DAS FIBRAS TIPO I e TIPO II Início da gestação - II C Após o primeiro ano - 50% (Tipo I e II) Adultos - Diferenças em determinados músculos Atletas de resistência - Tipo I Atletas de força - Tipo II Efeitos do treinamento - Hipertrofia ou hiperplasia ? HIPERTROFIA: aumento da massa ocorre por aumento de estímulos. muscular que HIPOTROFIA OU ATROFIA: Dimuição da massa total do músculo por inatividade ou degeneração. Após 2 meses desenervado aparecem sinais de degeranção muscular. Quando o suprimento nervoso reaparece o músculo se regenera em 3 meses, fiacndo depois disso cada vez menos o seu reestabelecimento funcional. Após 1 ou 2 anos sem suprimento nervoso não há mais retorno das suas funções. Todos os músculos do corpo estão continuamente sendo remodelados para se adaptarem à função que devem desempenhar. Pode-se modificar seus diâmetros, bem como seus comprimentos e forças. O processo de remodelação é bastante rápido, ocorrendo em poucas semanas. ASPECTOS NEURAIS MOTONEURÔNIO PEQUENO GRANDE LIMIAR DE BAIXO ALTO RECRUTAMANETO VELOCIDADE DE LENTA RÁPIDA CONDUÇÃO ASPECTOS ESTRUTURAIS DIÂMETRO DAS PEQUENA GRANDE FIBRAS DENSIDADE ALTA MÉDIA CAPILAR SUBSTRATOS ENERGÉTICOS FOSFOCREATINA BAIXAS ALTAS GLICOGÊNIO BAIXAS ALTAS TRIGLCÉRIDEOS ALTAS MÉDIAS ASPECTOS ENZIMÁTICOS MIOSINA ATPBAIXA ALTA ASE ENZIMAS BAIXA ALTA GLICOLÍTICAS ENZIMAS ALTA ALTA OXIDATIVAS ASPECTOS FUNCIONAIS TEMPO DE LENTO RÁPIDO CONTRAÇÃO TEMPO DE LENTO RÁPIDO RELAXAMENTO PRODUÇÃO DE BAIXA ALTA FORÇA RESISTÊNCIA À FADIGA ALTA BAIXA A CONTRAÇÃO MUSCULAR Mecanismo Geral da Contração Muscular Ocorrem nas seguintes etapas: 1. Um potencial de ação de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras musculares. 2. Em cada terminação, o nervo secreta pequena quantidade da substância neurotransmissora acetilcolina. 3. Essa acetilcolina atua sobre área localizada da membrana da fibra muscular, abrindo numerosos canais acerilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular. 4. A abertura dos canais de acetilcolina permite que grande quantidade de íons sódio flua para dentro da fibra muscular no ponto do terminal neural. Isso desencadeia um potencial de ação na fibra muscular. 5. O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais. 6. O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para a profundidade da fibra muscular, onde faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático. 7. Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e de miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil. 8. Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que novo potencial de ação muscular chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração. TEORIA DO DESLIZAMENTO DOS FILAMENTOS • REPOUSO • • • • ATP-pontes cruzadas descarregadas estendidas Actina e miosina separadas Ca++ armazenado no retículo sarcoplasmático Troponina: Ação inibitória • EXCITAÇÃO- JUNÇÃO • • • • • Geração de impulso nervoso Liberação de Ca++ pelas vesículas Ca++ satura a troponina , ativando a actina ATP- ponte cruzada “carregada” Actina e miosina acopladas (actomiosina) • CONTRAÇÃO • ATP ADP + Pi + energia • A energia ativa as pontes cruzadas • O músculo se encurta e a actina desliza sobre a miosina • Desenvolvimento de tensão • RESTAURAÇÃO • Ressíntese de ATP • Dissociação de actomiosina em actina e miosina • Reciclagem de actina e miosina • RELAXAMENTO • ATP se une ao complexo actomiosina. • A ponte cruzada de miosina retorna ao seu estado original. Mecanismo Molecular da Contração Muscular Mecanismo de deslizamento da contração UNIDADE MOTORA • O nervo motor e as fibras musculares que inerva. • Todas as fibras musculares inervadas pelo mesmo nervo motor, contraem e relaxam ao mesmo tempo. • É a unidade funcional básica do músculo esquelético. • Relação fibra/nervo LEI DO TUDO OU NADA UMA FIBRA MUSCULAR SE CONTRAI COMPLETAMENTE OU NÃO O FAZ DE FORMA ALGUMA FADIGA • • • • NERVO MOTOR JUNÇÃO NEUROMUSCULAR SISTEMA NERVOSO CENTRAL MECANISMO CONTRÁTIL • ACÚMULO DE ÁCIDO LÁTICO • DEPLEÇÃO ATP-PC • DEPLEÇÃO GLICOGÊNIO FORMAS DE CONTRAÇÃO • CONCÊNTRICA • EXCÊNTRICA • ISOMÉTRICA FUNÇÕES DO MÚSCULO • MOTORES / AGONISTAS: Responsável pelo movimento; • ANTAGONISTAS: Atua em oposição à ação produzida por um músculo agonista; • ESTABILIZADOR • SINERGISTA: Músculo que ajuda outro músculo em sua ação