A SUPERVISÃO ESCOLAR E A CRIANÇA DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA MEDIAÇÃO DE HISTÓRIAS Caren Bühler INTRODUÇÃO Durante minha caminhada profissional na função de supervisora escolar, constantemente tenho refletido sobre esta importante tarefa e o motivo real da sua existência. Sempre que falamos em supervisão escolar, temos a tendência de visualizar um segmento específico que integra a equipe diretiva da escola e que tem como objeto de trabalho o professor. Visualização correta, mas incompleta, pois omitimos o segmento principal, a causa maior da sua existência que é a aprendizagem qualitativa em sala de aula, transcendendo uma relação de trabalho denominada Supervisão/Professor, para incorporá-la e formalizá-la em Supervisão/Professor/Aluno. ZABALLA (1998), evidencia a importância das relações interativas (professor, alunos e conteúdos de aprendizagem), para uma aprendizagem qualitativa na sala de aula e, a partir disto, coloca que a atuação da supervisão se torna essencial na busca de “...estratégias que os professores podem utilizar na estruturação das intenções educacionais com seus alunos”(p. 90). A questão da essencialidade, no entanto, não pretende atribuir à supervisão, um lugar central no processo de aprendizagem; quer, isto sim, destacar a função como uma articuladora do processo. A atuação da supervisão, segundo BÜHLER (2002), deverá ser “...norteada pelo respeito, pela sensibilidade, pela solidariedade e pela humildade”. Respeito pelo conhecimento do professor, solidariedade quanto às dificuldades que este professor possa enfrentar e humildade no sentido de reconhecer que muitas das regras e normas institucionais podem ser reorganizadas para que as intenções educacionais realmente contribuam com os alunos. “Ações firmes, mediadoras, sensíveis e solidárias. Um processo em que a docência e a discência estejam interligadas, pois, conforme FREiRE (1997), não há docência sem discência;, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto um do outro. É através deste processo dialético que a definição dos caminhos se dá”(BÜHLER, 2002, p. 262). Desta forma, optei por escrever um artigo que pudesse destacar esta relação que existe, mas que pouco é evidenciada: a supervisão escolar e a criança do Ensino Fundamental. Na tentativa de entendimento desta relação, se faz necessário caracterizar esta criança e, para tal, propus uma análise da sua trajetória histórica, 1 relacionada ao surgimento da escola e a mediação destas questões com a supervisão escolar, no sentido de abrir caminhos para futuras pesquisas e aprofundamentos. I – A criança: qual seu espaço na história da educação? Para definirmos e compreendermos a criança que ocupa os espaços e os tempos do Ensino Fundamental no presente, necessitamos revisitar a história e descortinar os diversos papéis assumidos pela infância no trajeto percorrido pela escola. Segundo ARIÈS(1978), a infância foi "descoberta" somente no século XII. Não havia, até então, a consciência da existência de um pensamento infantil que pudesse distinguir a criança do adulto e a condição infantil era assumir seu papel de mini-adulto que precisaria se preparar para a vida futura. Através da história da arte podemos comprovar este fato, pois as aparições das figuras infantis nas telas dos mais diversos pintores, eram representadas por miniaturas de adultos. "O pintor não hesitava em dar à nudez das crianças, nos raríssimos casos em que era exposta, a musculatura do adulto...”(ARIÈS, 1978, p. 51). Por volta do século XIII, mediante às figuras angelicais, começamos a vislumbrar tipos físicos de crianças que se assemelham àquelas dos álbuns de família do século XX. No entanto, sempre em situações de acompanhamento das atividades dos adultos. Ela não era representada com a intenção de ser valorizada ou apreciada por si só. Mais uma vez, ela representava um papel secundário no cenário social e familiar. Por mais que variassem os papéis destinados à figura infantil, a diversidade de estereótipos que a identificavam nas diferentes fases históricas sempre revelavam a condição antes referida: a preparação para a vida futura. “A criança era tão insignificante, tão mal entrada na vida, que não se temia que após a morte ela voltasse para importunar os vivos” (ARIÈS, 1978, p.57). Felizmente, com o passar dos tempos, este modelo foi sendo substituído e a criança saiu da situação de “insignificante”, para assumir outros papéis, não menos degradantes em alguns contextos, até chegar ao lugar de centralidade que ocupa hoje, o qual abordaremos mais adiante. Com as abordagens históricas sobre a criança, discorridas até então, questionase: considerando que, até o século XII sua existência era tão pouco valorizada, como ela veio a se tornar logo em seguida, do século XV em diante, o foco central da escola? Para responder esta pergunta, iniciaremos a segunda parte deste texto, que aborda as intervenções profissionais dos adultos no espaço escolar, refletindo sobre como se iniciaram os encontros entre a supervisão e a criança. II – A Supervisão: qual seu espaço junto à criança? Sabemos que a escola surge com a intervenção direta na “ ...aprendizagem das crianças e jovens através da direção deliberada e planejada do ensino”(LIBÂNEO, 2 1994, p. 58), num contexto social em que os filhos dos burgueses estavam sem atividades. Viviam num estado ocioso, pois o trabalho braçal era realizado pelos servos dos burgueses e, para ocupar estas crianças (ócio com dignidade), surgiram as escolas e seu ensino formal e organizado em níveis de aprendizagem. Até então, as intervenções referentes à aprendizagem ocorriam de forma informal, em praças ou em qualquer outro espaço em que a retórica pudesse acontecer, com o objetivo de instruir “os pequenos adultos” a se formarem adultos com plenas condições de convivência em sociedades que se caracterizavam das mais diversas formas, em cada momento histórico. Entendemos portanto, que a questão da criança ser “o foco” central da escola estava coerente com o lugar ocupado por ela, pois os objetos a serem atingidos em sua escolarização contemplavam as expectativas únicas dos adultos. Não havia nenhuma vinculação com a possibilidade de valorização dos desejos e necessidades infantis. Havia, nesta relação escola/criança, uma ênfase de funcionamento vinculada à disciplina e a criança, como “foco” deste funcionamento, estava exposta a uma consciência coletiva de que a infância precisava ser humilhada, para plena distinção dos adultos. A função explícita do adulto que trabalhava com a criança estava amparada em duas idéias: “...a noção da fraqueza da infância e o sentimento de responsabilidade moral dos mestres”(ARIÈS, 1978, p. 180). Todas as intervenções relacionadas às crianças deixavam suas marcas: a insignificância, a intolerância, a rudeza. A complacência não era permitida e estas intervenções diziam respeito ao professor e aos que dirigiam as instituições de ensino. Com a Ratio Studiorum Jesuítica (Séc. XVII) a disciplina começa a ter outro enfoque: “...uma disciplina constante e orgânica, muito diferente da violência de uma autoridade mal respeitada”(ARIÈS, 1978, p. 191). Fato relacionado a um momento histórico que exigia "pulso firme", mas que pretendia fazer da disciplina um aperfeiçoamento moral e espiritual: disciplina para o bem da criança (futuro adulto qualificado para a vida em sociedade e para o trabalho) e, não mais para revelar poderes autoritários dos mestres. Sabemos, no entanto, que este enfoque apesar de não ser mais enfatizado percorreu e ainda percorre a relação professor/aluno. Vinculando as reflexões evolutivas sobre a criança e as interferências por ela sofridas enquanto “foco” da ação educacional com a trajetória percorrida pela escola, percebemos que ela definiu seu caminho pedagógico-administrativo acompanhando o valor destinado à criança em cada contexto. As concepções didáticas utilizadas pelos professores, não precisavam maiores análises, uma vez que o poder de soberania por eles ocupados desde os primórdios da existência da escola lhes conferiam autonomia para desconsiderar as dificuldades apresentadas pelas crianças para, através das punições, humilhá-las e assim, se “motivarem” ao estudo e conseqüentemente apreenderem o ensinado. “Tábulas Rasas” aristotélicas que tinham a obrigação de receber o conhecimento do seu transmissor, o professor. Esta pedagogia tradicional, apesar das eventuais críticas sofridas ao longo da história da educação, se manteve inquestionável por séculos. Também no século XVII, surgiam as contribuições de Comênio (Didáctica Magna) que enfatizavam os princípios cristãos na aprendizagem, sendo que “...todos os homens merecem a 3 sabedoria...portanto, a educação é um direito natural de todos”(LIBÂNEO, 1994, p. 58). Idéias que influenciaram o pensamento pedagógico iluminista, o qual, através de Rosseau, começa a enfatizar a temática da infância de uma forma diferente, desafiando o educador a compreender o mundo próprio em que a criança vive e, ao educar, tornarse um educador, para não pervertê-la. “Baseado na teoria da bondade natural do homem, Rosseau sustentava que só os instintos naturais deveriam direcionar”(GADOTTI, 2002, p.88). Percebe-se, neste momento, o início de uma transição. A relação autoritária entre professor/aluno começa a se fragilizar lentamente, possibilitando um avanço na revisão do espaço infantil até então ocupado, revelando a busca de um espaço que possibilitasse abordagens teóricas e dialógicas, com concepções de ensino que considerassem a criança um agente ativo no processo. As idéias de Rousseau, no século XVIII, foram as precursoras da Escola Nova que, segundo GADOTTI (2002, p.88), “... iniciou no século XIX, teve grande êxito na primeira metade do século XX, sendo ainda hoje muito viva”, pois já preconizavam algumas idéias que a caracterizavam, tais como: “A educação, em geral, e o ensino, em particular, devem respeitar as diferenças individuais e os estágios de desenvolvimento infantil, em seus aspectos físico, cognitivo, afetivo e social” (HAIDT, 2002, p. 31) A criança passa a ser vista como um ser que reage diferentemente frente às situações de aprendizagem. Pestalozzi, Herbart e Froebel, todos pensadores do século XIX e seguidores de Rosseau, objetivaram, através de seus pensamentos pedagógicos, as atividades educacionais construtivas, a reforma social através da educação de classes populares e o respeito às diferenças individuais dos alunos na aprendizagem, contribuindo com a evolução das teorias da aprendizagem que abriam cada vez mais o espaço para a reflexão sobre a prática docente. Fato que começa a exigir um processo de acompanhamento do trabalho do professor, com o objetivo de supervisionar a ação docente para julgá-la e aprimorá-la. Ou seja, a participação da Supervisão. Antes desta legitimação, no entanto, ela já se fazia presente nas questões burocráticas e na manutenção da ordem, sendo que nestes momentos a contribuição que eventualmente a supervisão escolar poderia destinar à criança seria através da concretização de uma prática docente que tivesse plenas condições de exigir a disciplina em sala de aula. Uma competência vinculada à rigidez. Portanto, assim como a criança e a escola, a Supervisão Escolar também seguiu sua trajetória. Apesar de já ter sido considerada presente na educação das comunidades primitivas através da educação informal exercida pelos adultos, uma “vigilância discreta, protegendo e orientando as crianças...supervisionando-as” (SAVIANI, 1999, p.15), e ter perpassado todas as etapas da história da educação assumindo os papéis 4 diferenciados antes citados, ela surge oficialmente junto com a categoria “profissionais da educação”: “...o aparecimento dos técnicos em escolarização , constituindo-se como uma nova categoria profissional”(SAVIANI, 1999, p. 15). Sua origem oficial foi tecnicista, pois “...traz o viés da administração, que a faz ser entendida como gerências para controlar o executado...”(FERREIRA, 1999, p. 238) e, felizmente, ocupa hoje um lugar essencial na educação, pois acrescentou às suas atribuições administrativas, o olhar pedagógico. Segundo MEDINA, “...é o resultado da relação que ocorre entre o professor que ensina-e-aprende e o aluno que aprende-e-ensina. Esse resultado se apresenta sob a forma de uma produção gerada no seio da relação professor/aluno, possível de ser qualificada, conhecida como aprendizagem...” ( 2002, p.81). Considerando a ênfase de MEDINA sobre a relação professor/aluno, é importante que se faça um aprofundamento da questão para que percebamos como se dá a interferência da supervisão escolar neste processo. PERRENOUD (2001), ao analisar as estratégias e competências dos professores para legitimar a "profissão professor", cita a necessidade de articulação no processo de ensino, através da qual este profissional possibilite a "...comunicação verbal e o discurso dialógico finalizados como meios para provocar, favorecer e levar ao êxito a aprendizagem em uma dada situação"(p.26). Diante desta questão, percebese que a ação supervisora se torna importante neste articulação pois contribui com a instalação de um processo dialógico, através do qual os diversos saberes dos professores interajam, conscientizando-os do quanto o seu papel é fundamental para a concretização da aprendizagem, através de uma relação professor/aluno que promova o conhecimento. Segundo VASCONCELLOS (2002), "A tarefa do professor é extremamente importante e complexa; deve estar preparado para exercê-la, ou melhor, considerando que a prática é dinâmica e aberta, e que o professor não se propõe a realizar uma atividade mecânica e repetitiva, deve estar constantemente se qualificando para exercê-la"(p.122)". O caminho para a qualificação é, sem dúvida, um processo estratégico que dá condições ao professor para se tornar um "professor profissional", precisando certamente da intervenção de um supervisor "intelectual orgânico" (VASCONCELLOS), atuando nas "dimensões reflexiva, organizativa...Nesta medida, nos afastamos daquela postura de controle burocrático, em direção à do educador do educador..."(2002, p.88). Dinâmica que estabelece a aproximação entre a supervisão e a criança e nos motiva a discutir os efeitos desta. Para tanto, precisamos considerar que os tempos do presente exigem propostas educacionais que transcendem a construção do conhecimento e que “...supõe colocar limites, ir contra pulsões destrutivas, enfrentar problemas da infância e o ´furacão da puberdade´, ensinar não apenas habilidades, 5 conceitos e conteúdos vários, mas socializar para a vida em sociedade” (FERREIRA, 2001, p. 82) . Esta exigência decorre dos efeitos de um lugar que a criança de hoje ocupa no contexto histórico e que difere completamente daquele descrito no início deste trabalho. Se a criança até o século XII não era reconhecida, hoje percebemos que ela se tornou o "centro" da família. A questão fundamental, no entanto, é refletir sobre a representação deste “centro”. Um centro, portanto, que em grande parte dos casos, se distancia de uma centralidade sadia, na qual a criança deve ser respeitada por suas fragilidades e atendida em suas necessidades através de uma relação familiar em que os papéis de pai, mãe e filho estejam sendo bem desempenhados. Um pai e uma mãe que assumam seus filhos de tal forma que: não se omitam diante da necessidade de lhe darem os devidos limites sempre que assim for necessário; estejam presentes mesmo com a grande exigência profissional que ambos enfrentam para sobreviver na sociedade atual; os conduzam pelos caminhos de uma convivência social sadia; enfim, que cumpram seu papel de pai e mãe para que o filho também possa cumprir o seu. A escola de hoje, portanto, recebe estas crianças que ocupam os novos espaços familiares (centralidades positivas ou negativas) e a consequência da convivência entre estas crianças, revelam contrastes de valores que originam sérios conflitos na sala de aula, exigindo do professor uma postura de educador que tenha a sabedoria de administrar a construção do conhecimento sustentada em valores básicos que possibilitem um espaço de sala de aula qualificado. Uma tarefa nada fácil, pois são vários os momentos em que este professor está exposto a situações de descontrole e impulsividade infantil, decorrentes das diferenças entre os valores familiares e os trabalhados na escola. A ação pedagógica da supervisão, através do processo de "ouvir e poder dizer" é fundamental nestes momentos em que a autoridade docente se sente fragilizada, pois é através dela que o professor perceberá que ele é essencial para a constituição de um processo dialógico em sala de aula, que oportunize a aprendizagem integral (valores/conhecimento), contribuindo com uma formação discente que lhe dê condições de afetar a história positivamente. Para finalizar, afirmo que a supervisão escolar se aproxima em muito da criança quando consegue, através de um trabalho de reflexão junto ao professor, fazer com que ele concretize um processo de aprendizagem que seja uma decorrência de um trabalho sério e comprometido, através do qual ele proporcione vivências significativas ao aluno, fazendo juz ao motivo da existência desta função: contribuir com uma educação cada vez mais qualificada. Através destas reflexões, a supervisão poderá encorajar o professor a ousar, assumir seu papel verdadeiramente, lembrá-lo de que, apesar das muitas situações de dificuldade que encontramos na sala de aula, é também, neste mesmo espaço, que encontramos alunos que estão dispostos à aprendizagem e que precisam ser valorizados. A supervisão escolar, com a sua história, deverá contribuir com o fazer histórico da prática docente atual e, através desta, aperfeiçoar cada vez mais a história da criança na humanidade. Uma história que lhe dê sempre um espaço de centralidade no qual ela receba amor e limites em suas condições ideais. 6 “ A aprendizagem deve ser uma extensão progressiva do corpo, que vai crescendo, inchando, não apenas em seu poder de compreender e de conviver com a natureza, mas em sua capacidade para sentir o prazer da contemplação da natureza, o fascínio perante os céus estrelados, a sensibilidade tátil ante as coisas que nos tocam, o prazer da fala, o prazer das histórias...”(ALVES, 2002, p.259). 7 BIBLIOGRAFIA: AVES, Rubem. O prazer na escola. IN: GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Editora Ática, 2002 ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. RJ: Zahar Editoras, 1978 BÜHLER, Caren. As Ingerências Didáticas na Formação de Supervisores Educacionais. IN: POLENZ, Tamara; SILVA, Lauraci, D. da. Educação e Contemporaneidade: mudanças de paradigmas na ação formadora da universidade. Canoas: Editora da ULBRA, 2002 FERREIRA, Naura S. C. (org). 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A Supervisão Educacional em Perspectiva Histórica: da função à profissão pela mediação da idéia. IN: FERREIRA, Naura S. C. Supervisão Educacional para uma escola de qualidade. São Paulo: Cortez, 1999 ZABALLA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998 8