GLOBALIZAÇÃO

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GLOBALIZAÇÃO
•DEFINIÇÃO
O termo globalização surgiu no início dos
anos 80, nas grandes escolas de
administração de empresas dos Estados
Unidos (Harvard, Columbia, Stanford, etc.),
como referência às oportunidades de
negócios abertas pelo desenvolvimento da
tecnologia, em especial das
telecomunicações, e pela
desregulamentação e liberalização dos
mercados.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• DEFINIÇÃO
– Erroneamente interpretada como
sendo um “fenômeno”
exclusivamente social, quando na
verdade possui sua origem e motor
no âmbito econômico.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• DEFINIÇÃO
– Apresentada como um processo
benéfico e necessário, a que todos
tinham que adaptar-se
inevitavelmente, negligenciando seus
aspectos negativos.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• IMPORTÂNCIA DO
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
– Década de 60: sonho da “Aldeia
Global”
– Década de 80: Desenvolvimento
tecnológico, em especial da
microeletrônica, revolucionou as
telecomunicações e o sistema
produtivo mundiais
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• IMPORTÂNCIA DO
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
– Interligação praticamente instantânea
entre os mercados de diferentes
países. Problemas internos de um
país agora afetam a estabilidade
econômica de vários outros.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• IMPORTÂNCIA DO
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
– As facilidades de comunicação foram
utilizadas como forma de impor maior
controle dos países industrializados sobre
os demais, seja culturalmente, seja como
padrões de consumo.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• EMPRESAS TRANSNACIONAIS
– Multinacionais
• Nascem dos processos de
independência das últimas colônias
européias. As primeiras foram Philips e
Unilever (holandesas) e Nestlé (suíça).
Ganham força como agentes das
relações internacionais a partir de
meados da década de 70.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• EMPRESAS TRANSNACIONAIS
• Com o desenvolvimento do
mercado internacional de capitais
(bolsas de valores), as empresas
norte-americanas também passam
a fazer parte do grupo das
multinacionais.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• EMPRESAS TRANSNACIONAIS
– Década de 80: as empresas
multinacionais deixam de ser um
fenômeno tipicamente americano,
refletindo o surgimento de novos
centros econômicos e o
desenvolvimento dos chamados
NICs (países de industrialização
recente).
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• EMPRESAS TRANSNACIONAIS
– Começa a articular-se uma nova
forma de economia internacional,
“transnacional”, que irá obedecer a
uma lógica própria de expansão,
supostamente sem se preocupar com
fronteiras ou interesses nacionais
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• ASPECTOS FINANCEIROS DA
GLOBALIZAÇÃO
– O capital especulativo não tem
nenhuma preocupação com a
realidade sócio-econômica dos
países para onde se dirigem.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• ASPECTOS FINANCEIROS DA
GLOBALIZAÇÃO
– Polarização econômica, com a
paulatina exclusão dos países em
desenvolvimento do quadro de
países-destino dos investimentos
internacionais.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• ASPECTOS FINANCEIROS DA
GLOBALIZAÇÃO
– Outros países, que não apresentam
atrativo algum ao capital financeiro
são simplesmente classificados
como áreas de pobreza e
abandonados à própria sorte.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• NOVA ORDEM ECONÔMICA
INTERNACIONAL
– O chamado Primeiro Mundo ficou
com as atividades mais criativas, não
poluentes e determinadoras de poder
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• NOVA ORDEM ECONÔMICA
INTERNACIONAL
– Países menos industrializados
ficaram com as atividades mais
prejudiciais ao meio ambiente,
menos inovadoras do ponto de vista
tecnológico e que não possuíssem
características que as
transformassem em instrumentos de
poder.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• NOVA ORDEM ECONÔMICA
INTERNACIONAL
– Utilização, por parte das maiores
corporações, do expediente da
terceirização de parte da produção
(aquela de menor valor) para ser
efetuada nos países menos
industrializados e com a venda do
produto final para todos os países.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• A “TRÍADE” E A CONCORRÊNCIA
OLIGOPOLÍSTICA
– O cenário econômico internacional
passa a ser dominado pela
concorrência oligopolística das
empresas que fazem parte da
chamada “Tríade” – Estados Unidos,
Europa (principalmente Alemanha) e
Japão.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• A “TRÍADE” E A CONCORRÊNCIA
OLIGOPOLÍSTICA
– A internacionalização passa a ser
dominada mais pelo investimento
externo direto do que pelo comércio
exterior. O objetivo dos oligopólios
passa a ser o investimento no
território dominado pelo oligopólio
concorrente.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• NOVA ORDEM ECONÔMICA
INTERNACIONAL
– A produção em países fora dos
grandes centros econômicos ainda
se justifica como forma de expansão
de mercados consumidores, como
são os casos dos países do Sudeste
asiático e do Brasil, que já possuem
algum desenvolvimento industrial.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
GLOBALIZAÇÃO
• PAÍSES RECEPTORES DOS
INVESTIMENTOS DIRETOS MUNDIAIS
PAÍSES
INDUSTRIALIZADOS
(EM %)
PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO
(EM %)
VALOR TOTAL EM
US$ BILHÕES
1967
69,4
30,6
105,5
1973
73,9
26,1
208,1
1980
78,0
22,0
504,5
1989
80,8
19,2
1.402,9
Fonte: Departamento de Comércio dos EUA, Serviço de Análise Econômica. Apud François
Chesnais, A mundialização do Capital, p. 65.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
BLOCOS ECONÔMICOS
• Décadas de 80 e 90: aumento do investimento no exterior
– a) diversificação de riscos;
– b) economias de escalas;
– c) disponibilidade de fatores locais;
– d) redução de custos de transporte;
– e) maximização de lucros através de transações entre
matriz e subsidiárias;
– f) transposição de barreiras alfandegárias;
– g) rapidez das inovações tecnológicas e suas influências
sobre o ciclo de vida dos produtos;
– h) desenvolvimento das telecomunicações;
– i) exponencial aumento das operações de especulação
financeira, facilitadas pela crescente desregulamentação do
mercado internacional e perda do controle econômico dos
Estados nacionais.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
BLOCOS ECONÔMICOS
• Diante deste contexto, ganha força a
idéia da formação de blocos
econômicos, visando o fortalecimento
para a disputa de novos mercados.
• A formação de blocos econômicos é
uma tentativa de reação política ao
processo econômico da globalização.
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
BLOCOS ECONÔMICOS
• Tratados econômicos regionais
–
–
–
–
zona de livre comércio
união aduaneira
mercado comum
união econômica e monetária
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
BLOCOS ECONÔMICOS
• Principais Blocos Econômicos
– UE–União Européia
– ASEAN – Associação das Nações do
Sudeste Asiático
– NAFTA – Acordo de Livre Comércio
da América do Norte
– APEC – Cooperação Econômica da
Ásia e do Pacífico
– Mercosul – Mercado Comum do Sul
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
BLOCOS ECONÔMICOS
• OUTROS BLOCOS ECONÔMICOS
– CARICOM – Mercado Comum e
Comunidade do Caribe
– CEI – Comunidade dos Estados
Independentes
– SADC – Comunidade da África Meridional
para o Desenvolvimento
– PACTO ANDINO
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
Profa. Dra. Regina S. A. Martins
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