Resoluções das Atividades

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VOLUME 3 | BIOLOGIA 3
Resoluções das Atividades
Sumário
Aula 13 – Morfologia e anatomia da semente e do fruto................................. 1
Aula 14 – Fisiologia da absorção – Condução e transpiração........................... 2
Aula 13
Morfologia e anatomia da semente
e do fruto
Atividades para Sala
01 E
É na semente que se encontram as reservas nutritivas (nutrientes orgânicos) que vão servir de alimento ao
embrião durante a germinação. Tais reservas, no caso do
feijão, são depositadas nos cotiledónes. Portanto, se eles
forma retirados, o embrião deixará de receber os nutrientes essenciais para seu desenvolvimento.
02 B
Os frutos são estruturas originadas a partir do desenvolvimento do ovário e que surgem após a fecundação. A
banana é uma das exceções, nela não ocorre o desenvolvimento do ovário, não ocorrendo, portanto, fecundação e,
consequentemente, não há formação de sementes. Caso
o processo de fecundação ocorresse, ela apresentaria
sementes.
03 E
A função do hidrogel, com substâncias orgânicas e inorgânicas, dentro de uma cápsula de gelatina juntamente com
o embrião, é servir de reserva nutritiva para a plântula que
iniciará o seu crescimento após a “germinação”.
04 C
O zigoto origina o embrião (esporófito jovem), o óvulo origina a semente e o ovário origina o fruto.
Atividades Propostas
pela parede do ovário maduro ou então tem estrutura
derivada de partes extracarpelares que podem vir a unir-se
ao ovário no fruto formado.
02 E
I. Endosperma.
II. Escutelo (cotilédone).
III. Embrião.
03 A
O fruto resulta do desenvolvimento do ovário, processo
desencadeado por hormônios liberados geralmente pela
semente em formação. Assim, na maioria dos casos, os frutos têm semente em seu interior. As exceções são os frutos
partenocárpicos, que se desenvolvem sem a formação de
sementes, como nas linhagens cultivadas de banana.
04 B
Arroz branco = endosperma da semente.
Feijão = semente.
Batata inglesa = caule.
Alface = folha.
Pimentão = fruto.
05 B
O processo de estiolamento ocorre quando sementes germinam e o desenvolvimento inicial da mesma ocorra em
um ambiente desprovido de luz. A ausência de luz inibe a
produção de clorofila e estimula o rápido crescimento do
caule, que acaba apresentando folhas diminutas. A ausência de luz impossibilita a fotossíntese e a produção de matéria orgânica, portanto, o crescimento da planta será proporcional à reserva de nutrientes (endosperma) encontrada na
semente. Dessa forma, podemos imaginar que a semente A
possui uma maior reserva de nutrientes.
01 B
O fruto, além da semente, apresenta o pericarpo (epicarpo, mesocarpo, endocarpo). O pericarpo é formado
Pré-Universitário | 1
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06 D
I. Mesocarpo.
II. Endosperma.
III. Embrião.
07 D
I. (V) Frutos com cores chamativas desenvolveram essa
estratégia para atrair animais e serem ingeridos por
eles, assim, se não houver a digestão de suas sementes, estas serão dispersas longe da planta mãe.
II. (F) Como estes frutos e sementes são transportados
por animais, o maior peso deles, devido ao pericarpo e às sementes com grande acúmulo de
substâncias nutritivas, seria um empecilho ao transporte. Logo, tais estruturas (pericarpo e nutrientes)
são pouco desenvolvidos nestes.
III. (V) A estrutura do fruto permite a sua fixação no corpo
do animal por longos períodos, o que garante o
seu maior distanciamento da planta mãe.
IV. (V) A estrutura externa desse fruto lhe permite associar-se aos pelos dos mamíferos ou às penas das
aves, para que assim possam ser transportados
08 C
Como jacarandás (Jacaranda sp.) e ipês (Tabebuia sp.)
produzem flores, podemos concluir que são vegetais do
grupo das angiospermas. Suas sementes são aladas, ou
seja, apresentam extensões que permitem que elas sejam
arrastadas pelo vento (anemocórica).
09 C
Devido à profundidade, essa planta irá se desenvolver na
ausência da luz, o que faz com que ela assuma as características de uma planta estiolada. Ao atingir a superfície, na
presença da luz, o seu crescimento será normal.
10 C
I. (F) A autofecundação faz com que não ocorra variabilidade genética.
II. (F) Flores com corola vistosa, glândulas odoríferas e nectários são artifícios para atrair agentes polinizadores.
III.(V) O processo de disseminação das sementes e polinização ocorre com a participação de alguns agentes
naturais, como vento e água, ou ainda com participação de animais, como insetos, aves e mamíferos.
Aula 14
Fisiologia da absorção – Condução
e transpiração
Atividades para Sala
01 C
A transpiração (evapotranspiração) na maioria das plantas
ocorre principalmente pelas folhas. Entretanto, também
ocorre, de forma menos intensa, pelos estômatos, perda
de água através da superfície cuticular da folha. Como isso
ocorre, mesmo havendo o fechamento dos estômatos, a
planta ainda perderá água na forma de vapor. Com isso,
podemos concluir que durante o intervalor A-B a evapotranspiração é resultado do somatório da evapotranspiração estomática e cuticular.
02 B
A seiva elaborada, material composto principalmente por
água e compostos orgânicos, é transportada através do
floema ou líber.
03 A
A absorção de água e sais minerais, que formam a seiva
bruta, ocorrerá na zona pilífera, localizada na raiz. Através
dos vasos condutores, presentes apenas nas plantas vasculares ou traqueófitas, a seiva será transportada até as
folhas, onde ocorrerá a fotossíntese. Os vasos que transportam a seiva bruta recebe o nome de xilema ou lento.
Em parte, a ascensão da coluna de água no interior destes
ocorre como resultado das propriedades de adesão (água
formando ponte de hidrogênio com outra molécula de
água) e de coesão (interação de moléculas de água com
as que compõem a superfície do xilema).
04 E
A figura apresenta a estrutura de um estômato. Estes são
encontrados principalmente na folha das plantas, sendo
sua abertura e fechamento regulados por fatores externos (ambientais) e internos (intracelulares). Os estômatos
são compostos por um ostíolo, que pode ser aberto ou
fechado, regulando as trocas gasosas na planta, também
sendo o principal local de perda de água por evapotranspiração. Além do ostíolo, encontramos as células-guarda,
que possuem cloroplastos e, de acordo com o influxo ou
efluxo de água, provenientes das células subsidiárias ou
acessórias, aumentam ou diminuem o seu volume e, consequentemente, o tamanho do ostíolo.
Atividades Propostas
01 B
A produção de matéria orgânica, na maioria das plantas,
ocorre principalmente nas folhas. Essas regiões de intensa
produção de glicose e outros compostos orgânicos são
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chamadas de fonte, enquanto os locais onde o seu consumo ou acúmulo superam a produção são chamados de
dreno (como raízes subterrâneas, frutos em desenvolvimento, região meristemática etc.). Como acaba ocorrendo
uma diferença osmótica entre essas duas regiões, ocorre
a translocação de seiva elaborada da fonte para o dreno
(hipótese do fluxo de massa ou fluxo de pressão elaborado
por Ernest Münch).
02 A
Estômatos abertos/transpiração elevada/absorção de água
elevada/transporte de água rápido.
03 D
Fatores exógenos (ambientais) e endógenos (intracelulares) regulam a abertura e o fechamento dos estômatos.
A principal causa das alterações osmóticas das células-guarda é a alteração da concentração de potássio (K+). Ao
receber luz, ou quando ocorre uma baixa concentração de
CO2, íons K+ passam das células subsidiárias para o interior
das células-guarda. Isso causa uma alteração osmótica,
que induz o ganho de água, o aumento do volume das
células-guarda e a abertura do ostíolo. Na situação oposta
(ausência de luz ou alta conentração de CO2), as células-guarda perdem K+ e diminuem de volume, causando o
fechamento do ostíolo. O ácido abscísico (ABA) também
está envolvido com o fechamento do estômato. Quando
está presente, causa perda de K+ pelas células-guarda e,
consequentemente, o fechamento do ostíolo.
04 B
As plantas normais não conseguem sobreviver em solos
muito salinos porque, neles, as plantas normais perdem
água para o meio ambiente por osmose. As plantas que
resistem a essa condição apresentam seu vacúolo com uma
concentração salina semelhante à do solo, o que evita perdas de água pelos tecidos da planta.
05 B
O xilema apresenta as seguintes características:
• Tipo de seiva: seiva bruta composta por água e sais
minerais.
• Sentidodetransporte:ascendente(raízes→ folhas);
• Vasos:traqueídeseelementosdevaso;
• Localização:maisinterna;
• Modeloqueexplicaotransporte:TeoriadeDixon(coesão-tensão).
06 D
Como as folhas foram destacadas do corpo da planta
de soja, houve a interrupção do fornecimento de água
para tal órgão vegetal, através dos vasos do xilema. Isso
gera então uma diminuição da taxa de transpiração na
folha. Apesar da diminuição, a perda de água continua
ocorrendo até que a concentração dessa atinge um nível
(concentração osmótica) que induz o fechamento dos estômatos. Ao ocorrer tal fechamento, a intensidade da perda
de água diminui ainda mais, já que estes são as estruturas
por onde ocorre a maior parte da evapotranspiração.
07 A
A Teoria de Dixon defende a transpiração da planta através de suas folhas, o que determinaria a absorção de água
pela raiz. Isso porque, ao liberar água na forma de vapor,
as folhas criam uma força de sucção, gerando uma tensão
no interior dos vasos. Como as moléculas de água apresentam-se coesas entre si e aderidas à parede do xilema,
esse processo permite a movimentação de água na coluna
de água em direção às folhas.
08 D
A figura esquemática identifica os seguintes fenômenos.
A → B: absorção de água e sais minerais que ocorre na
raiz. B → C: condução de seiva bruta (água + sais minerais)
pelos vasos do xilema da raiz em direção às partes fotossintetizantes da planta. C → D: condução de seiva elaborada (água + substâncias orgânicas) de uma fonte (intensa
produção de matéria orgância) para um local considerado
dreno (região onde o consumo de matéria orgânica é
maior que a sua produção). C → E: evapotranspiração que
ocorre, principalmente, pelas folhas.
09 D
O fenômeno mencionado é a gutação, que é a perda de
água em forma de gotas, através de poros denominados hidatódios. Esse processo ocorre em certos vegetais
quando o solo e o ar atmosférico estão úmidos, o que
impossibilita a perda rápida de água por transpiração,
gerando a perda de água no estado líquido. Como a água
do solo é transportada através dos vasos xilemáticos ou
lenho, a força de absorção da raiz é fundamental para esse
fenômeno ocorrer.
10 B
A absorção e o transporte de água no corpo da planta
são fundamentais para sua sobrevivência. O processo de
captação de água ocorre principalmente nos pelos absorventes localizados nas raízes, que, além de absorverem
água, também possibilitam a fixação da planta ao solo.
A solução formada pela água e pelos sais minerais captados no solo forma a seiva bruta, que é então transportada pelos vasos que compõem o lenho ou xilema. Várias
estratégias adaptativas são encontradas nos vegetais, com
a intenção de minimizar a perda de água. Algumas delas é
o metabolismo ácido das crassuláceas ou CAM (acúmulo
de CO2 durante a noite, armazenando-o sob a forma de
ácido málico, que possibilita os estômatos permanecerem
fechados durante o dia). Outras adaptações são a presença de tricomas recobrindo as folhas, folhas que originam espinhos etc.
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