Constelações Sistêmicas Familiares - Livros C - dlukynha

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Brasil Constelação Familiar – Perguntas e Respostas – Material –
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Constelações Sistêmicas Familiares
Perguntas e Respostas
Quem é Bert Hellinger?
Bert Hellinger (psicoterapeuta ), Nascido na Alemanha em 1925, formou-se em teologia
e em pedagogia e trabalhou 16 anos como membro de uma ordem missionária católica
entre os Zulus na África do Sul. Através de uma formação e experiência em campos
variados, como Psicanálise, Terapia Primal, Análise Transacional, Hipnoterapia e
Terapia Familiar, desenvolveu um método original de constelações sistêmicas,
largamente difundido em todos os continentes. Seus livros, traduzidos em muitas línguas,
incluem reprodução de workshops, ensaios teóricos, pensamentos, poemas e contos
breves; em contextos de genuína e forte espiritualidade.
O que é Constelação Sistêmica Familiar ?

Constelação Sistêmica Familiar é um trabalho filosófico e terapêutico que foi
desenvolvido pelo pedagogo, psicoterapeuta e filósofo alemão Bert Hellinger.
O que são Constelações Familiares?

As Constelações Familiares são uma inovadora abordagem psicoterapêutica que
promove a identificação das Ordens do Amor, pondo em evidência os profundos
laços que unem uma pessoa à sua família, inclusive às gerações mais longínquas.
Estes laços são de tal maneira poderosos que quando membros de uma dada
geração deixam situações por resolver, membros das gerações posteriores sentirse-ão irresistivelmente empurrados para a sua resolução permanecendo
prisioneiros de fatos pelos quais não são minimamente responsáveis. Existe uma
transmissão transgeracional dos problemas familiares que cria uma cadeia de
destinos trágicos. No entanto, este amor capaz de criar sofrimento é o mesmo que
traz consigo a sabedoria da solução logo que se torna consciente ao emergir no
decurso da configuração de uma Constelação Familiar.

As constelações familiares são uma das formas mais eficazes de resolver
problemas familiares, empresariais e outros. Com origem na Alemanha, foram
criadas por Bert Hellinger. Como o seu nome indica as constelações familiares
visam criar uma constelação (agrupamento ou conjunto - que pode ser a família
ou outra situação) por forma a que se encontre a harmonia entre as pessoas ou
situações. As constelações familiares são criadas por um conjunto de pessoas
que representam e recriam uma situação a resolver de forma a encontrarem as
respostas aos problemas com que a pessoa se debate. Numa constelação o
cliente tem a oportunidade de conhecer a sua "imagem interior" de sua família de
origem ou da família atual. Para isso se escolhe para si e para sua família pessoas
do grupo de trabalho como representantes. Então o cliente posiciona essas
pessoas umas em relação às outras como ele sente que elas estão ou estiveram.
Desta forma o cliente recria uma constelação de acordo com a sua "imagem
interior" para que consiga ver e sentir aquilo que está errado e dessa forma se
encontre a melhor solução. Freqüentemente a pessoa procura dentro de si ou nos
outros a razão dos seus problemas ou doenças mas muitas das vezes sem a
encontrar. As constelações familiares mostram-nos que muitos dos nossos
problemas físicos e emocionais muitas vezes não têm origem em nós mas em
situações que existem ou que existiram na nossa família e de que muitas vezes
nem temos conhecimento. E as constelações familiares trazem-nos isso à nossa
compreensão, libertando-nos das causas de muitos dos nossos problemas e
infelicidades. Muitas das vezes essa razão encontra-se enraízada em
acontecimentos familiares passados que agora se manifestam em si ou na
sua família.

A Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica, inovadora, criada por Bert
Hellinger, onde traz à luz o que está oculto nos relacionamentos familiares e
interpessoais. Este método coloca em evidência a conexão profunda que temos
com a nossa família, em uma ou mais gerações. Traz à tona os vínculos de amor
e lealdade que podem estar emaranhados nos nossos destinos, sejam positivos
ou negativos. O enfoque é fenomenológico, pois Bert Hellinger trabalha com a
alma. Em uma sessão pode-se trabalhar os problemas familiares transformando
o "amor que adoece" em "amor que cura". Quando a família provoca doenças é
porque atuam destinos dentro dela que influenciam a todos. E, se algo de grave
aconteceu numa família, existe ao longo de gerações, uma necessidade de
compensação. Mas o sistema familiar tem uma força tão grande que, quando
aprendemos a usar esta força para restaurar a ordem, podemos mudar um destino
negativo.

Técnica criada por Bert Hellinger (psicoterapeuta alemão), onde se cria
"Esculturas Vivas" reconstruindo a árvore genealógica, o que permite localizar e
remover bloqueios do fluxo amoroso de qualquer geração ou membro da família.
Muitas dificuldades pessoais, assim como os problemas de relacionamento são
resultado de confusões nos sistemas familiares. Esta confusão ocorre quando
incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que já viveu no
passado, de nossa própria família sem estar consciente disto e sem querer. Isto
nos faz repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos, esquecidos
ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles.
Como é Constelação Individual?
A Constelação Individual é oferecida para atendimento no consultório; onde apenas o
cliente e o terapeuta fazem parte do processo. No contato pessoal com o cliente, o
terapeuta pode fazer experiências com a estrutura do processo, com as frases e seus
efeitos na percepção corporal e nas sensações, a fim de encontrar um lugar seguro e
boas imagens para o cliente. Este trabalho é realizado montando imagens com
"bonecos" ou "papéis" no chão, substituindo assim os representantes experimentados
pelas pessoas quando a Constelação é de grupo.
Como é Constelação Educacional?
Criada por Marianne Franke - une o trabalho sistêmico do Bert Hellinger com a rotina
diária de uma escola.Trabalhando com situações referentes à problemas
experimentados pelos professores em suas atividades cotidianas, como dificuldades de
aprendizagem, conflitos entre alunos ou entre eles e os professores, comportamentos
agressivos das crianças, entre outros. Assim a Constelação Educacional não apenas
contempla indivíduos isolados, mas como parte viva de suas famílias, grupos
diversificados e meio-ambiente.
Como é Constelação Organizacional?
É uma técnica criada a partir da Constelação Familiar, onde trabalhamos para reproduzir
e definir situações ligadas à empresa. Esta técnica complementa e apóia o trabalho de
consultoria de uma empresa; pois a colocação organizacional pode servir de subsídios
para a tomada de decisões iminentes como por exemplo: questões sucessórias,
preenchimento de cargos e outras mudanças pessoais ou econômicas. Colocações
organizacionais informam sobre a falta de apoio e de recursos, sobre riscos de saúde,
orientação de uma organização em tarefas, no cliente ou em objetivos, e sobre a energia
e o clima dentro de um grupo de trabalho.
Como se desenvolve o trabalho de Constelações Familiares ?
O trabalho de Constelações Familiares pode ser desenvolvido individualmente ou em
grupo. Individualmente, o cliente traz um tema pessoal em que o constelador pode
trabalhar com bonecos para representar papéis da situação em questão, ou o
constelador pode trabalhar sem nenhum recurso externo onde ele próprio e o cliente
podem representar os papéis dentro da constelação. Em grupo, o cliente também traz
um tema que depois de abordado, o constelador ou o próprio cliente escolhem pessoas
desconhecidas para representar os papéis da situação.
Como Funciona?
O cliente escolhe, dentre os participantes, representantes para os membros de sua
família que são importantes. Coloca-os uns em relação aos outros. Os representantes
então colocam-se à disposição e sentem como as pessoas que representam. Daquilo
que vem à luz resulta, então, cada passo para uma solução. Trabalha-se com a s forças
que se mostram no sistema, na família, com as forças positivas.
Qual o objetivo do trabalho com Constelações Sistêmicas Familiares ?
O objetivo principal do trabalho é se expor à tudo que atua no cliente e no sistema no
qual ele(a) está inserido.
O que é um sistema ?
Sistema é um grupo de pessoas ou coisas, que permanecem unidos ou vinculados, em
função de um interesse comum ou forças que os permeiam, independente de que
tenham consciência ou não.
Quais temas podem ser trabalhado nas Constelações Sistêmicas Familiares ?
Qualquer tema importante para o cliente onde ele(a) não esteja conseguindo solução
pode ser trabalhado, tais como: relacionamentos, desequilíbrios emocionais,
separações, doenças crônicas, problemas financeiros, falência, vida profissional, entre
outras.
O que pode ser trabalhado?
Pode-se trabalhar problemas familiares, aspectos da personalidade, sensações de
exclusão, angústias, inseguranças, problemas que ocorrem regularmente numa família,
decisões, mortes, suicídios, doenças, desaparecimentos, alcoolismo, drogas, ou
qualquer problema que o indivíduo sente que o impede de seguir seu próprio rumo.
As constelações familiares são indicadas para quais situações:
Se vive situações repetitivas.
Se está agarrado/o a um hábito ou padrão que se repete sem causa aparente.
Se os "azares" o perseguem a si ou à sua família.
Se não percebe porque atrai as pessoas erradas para a sua vida.
Se as suas relações não funcionam ou não se mantêm.
Se as coisas na sua vida não avançam apesar de todo o trabalho e empenho que coloca.
Se apesar de tudo o que faz, as coisas não funcionam ou não correm como deviam.
Se não tem explicações para o que lhe acontece a si ou à sua família.
Se o seu casamento não funciona.
Se a sua separação ou divórcio não foram o melhor ou se ou se não se sente bem com
isso.
Se procura soluções ou respostas para problemas de saúde.
Se gostaria de lidar com os seus medos e ansiedades, fobias, etc.
As constelações familiares podem possibilitar a compreensão e dar respostas para estas
e muitas outras questões.
Encontrar respostas e soluções é agora possível com as constelações familiares!
As constelações demonstram as energias dos acontecimentos que ocorreram no
passado quer consigo quer com a sua família (pais, avós etc.) e mostram o caminho da
mudança dessas imagens interiores e assim podem desbloquear a razão pela qual você
agora está na condição em que se encontra.
Atualmente vou fazendo muito deste trabalho nas minhas consultas assim como com
grupos de pessoas.
Quais as diferenças entre Movimentos da Alma e Constelações Sistêmicas
Familiares ?
Movimentos da Alma é a nova denominação que Bert Hellinger adotou para o trabalho
de Constelações Sistêmicas Familiares. É uma nova fase de seu trabalho. Antigamente,
no antigo trabalho de constelações familiares ainda se procurava uma solução para a
constelação. No novo trabalho de Constelações Sistêmicas Familiares ou Movimentos
da Alma o constelador renuncia até mesmo à intenção de encontrar uma solução para o
cliente e deixa-se guiar pelos movimentos de todo sistema em uma postura totalmente
fenomenológica.
O que é Fenômeno?
Fato, aspecto ou ocorrência passível de observação. Fato de interesse científico,
suscetível de descrição ou explicação. Tudo que é objeto de experiência possível, e que
se pode manifestar no tempo e no espaço através da intuição sensível e segundo as leis
do entendimento.
O que é uma postura fenomenológica ?
É uma postura interna onde a pessoa se isenta de qualquer interpretação, julgamento,
conhecimento prévio ou intenção e passa a observar e acompanhar os fenômenos do
que jeito que se apresentam com total presença.
Informação Fenomenológica
A percepção fenomenológica é ajudada a maior parte das vezes, pedindo somente a
informação mais essencial, e isso a ser feito, deve ser quando se está a fazer a
constelação, não antes.
As perguntas essenciais são:
1 - Quem pertence à família?
2 - Há na família algum nado-morto, ou alguém que tenha morrido? Houve algum destino
especial
na
família,
por
exemplo:
alguém
com
uma
deficiência?
3 - Alguns dos pais ou avós viveu maritalmente com algum parceiro, foi casado antes,
ou teve algum relacionamento anterior significativo?
Alguma questão adicional geralmente impede a abertura à informação fenomenal que
emerge. Isto é verdadeiro tanto para o terapeuta como para os representantes. Esta é
também a razão pela qual o terapeuta declina todas as conversações prévias com o
cliente ou os questionários extensivos. Além disso, é melhor se o cliente permanecer
silencioso durante a constelação, e que os representantes não façam ao cliente
perguntas.
Sobre a teoria e a técnica do trabalho sistêmico com constelações
O trabalho com constelações familiares é um procedimento psicoterapêutico
relativamente recente e controvertido. Ainda menos numerosas são até agora as
experiências realizadas através dessa abordagem com pessoas que exibem
comportamento psicótico. Tais experiências, contudo, são animadoras a ponto de
justificar nosso relato a seu respeito. Dispensamos-nos aqui de apresentar os princípios
que fundamentam esse trabalho, ( Ordens do amor, consciência pessoal e consciência
do grupo familiar, etc). Apresentamos apenas uma breve introdução, dedicando maior
atenção aos aspectos que nesse trabalho com pacientes com diagnósticos de psicose
nos aparecem como especialmente importantes.
O desenvolvimento do trabalho com constelações familiares
A técnica das constelações familiares foi desenvolvida em seus elementos básicos por
Bert Hellinger, sobretudo nos anos 80. Desenvolveu-se e expandiu-se rapidamente no
espaço cultural de língua alemã e, nos últimos anos, também em escala internacional.
Tem suas raízes na abordagem da terapia familiar através de várias gerações.
Abordagens da terapia familiar orientada para o crescimento já utilizavam há mais tempo
representações espaciais para entender constelações de relacionamentos e para
estimular modificações. Depois que Bert Hellinger entrou em contato com representantes
da terapia familiar, nos Estados Unidos, e com o trabalho de escultura familiar, na
Alemanha, ele começou a condensar insights sobre a dinâmica familiar, - sobretudo os
que tinham caráter estrutural e envolviam várias gerações -, com procedimentos da
análise transacional, numa terapia breve de grupo, sob a condução de um diretor. Essa
terapia ele denominou de Familien-Stellen (método de colocar ou de constelar famílias).
Esse trabalho era complementado, nas assim chamadas rodadas, por intervenções
hipnoterapêuticas ou outras, de que se valia Hellinger, através do humor, da
confrontação ou da narração de histórias para quebrar padrões rotineiros de pensamento
e estimular novas alternativas de ação. Infelizmente, essa técnica de rodadas, onde os
participantes relatavam, cada um por seu turno, seus sentimentos e suas questões,
tiveram de ser abandonada quando Bert Hellinger passou a trabalhar com grupos muito
numerosos.
Compreensão do sistema e dos sintomas
Numa constelação são levados em conta todos os membros de um sistema familiar no
âmbito de três gerações, de maneira a incluir os vivos e os mortos. Todos os membros
da família tomam parte numa ordem básica à qual estão permanentemente vinculados.
Essa ordem básica inclui, por exemplo, o direito de todos a pertencer ao sistema e a
precedência dos que vêm antes sobre os que vêm depois. As famílias onde os sintomas
aparecem estão freqüentemente em desordem no que toca a essas leis.
Os sintomas que estejam condicionados por implicações sistêmicas manifestam a
existência de um profundo amor resultante do vínculo, uma ligação inconsciente do
indivíduo com seu grupo de origem. Isto faz com que alguns repitam os destinos de
outros e queiram, em lugar deles, assumir algo de pesado, expiar ou até mesmo morrer.
Tal necessidade de compensar se radica num pensamento mágico de caráter infantil, já
que tal atitude não tem o poder de redimir essas pessoas nem de aliviar ou de anular
seus destinos. Outra base para o desenvolvimento de problemas é a perda de conexão
com as fontes dos laços familiares. Isto acontece, por exemplo, quando membros da
família não são respeitados ou são esquecidos. Além da implicação sistêmica, devem
ser ainda considerados, na geração de dificuldades psíquicas, os aspectos associados
à evolução pessoal, por exemplo, a interrupção do movimento precoce da criança,
dirigido geralmente para a mãe. No presente trabalho focalizamos preferencialmente as
dinâmicas sistêmicas, dando menos espaço ao significado da história individual da vida
e do processo da aprendizagem.
O processo da constelação
Em nossos seminários, que duram de dois dias e meio a quatro dias, trabalhamos com
grupos de 12 a 14 participantes e com um máximo de 10 observadores participantes. Na
constelação familiar cada participante do grupo monta espacialmente sua imagem
interna de um dos seus sistemas (o de sua família de origem ou da atual, ou ainda de
suas relações de trabalho), com a ajuda de representantes, escolhidos entre os
integrantes do grupo. Esses representantes geralmente possuem pouquíssimas
informações prévias sobre as circunstâncias da vida e da história das pessoas
representadas. O terapeuta interroga os representantes sobre suas sensações e
sentimentos nos lugares que ocupam. As percepções dos representantes fornecem
indicações importantes sobre as dinâmicas familiares e as conexões sistêmicas, pois é
incrível como refletem exatamente, muitas vezes, as pessoas representadas, que não
são conhecidas pelos representantes. O dirigente do grupo tenta a seguir mudanças de
posição para os interessados, buscando, na medida do possível, o melhor lugar para
cada um do sistema. Quando se consegue isto, o terapeuta geralmente introduz o próprio
cliente em seu lugar (até então ocupado por seu representante). Em conexão com
determinadas frases que diz às pessoas importantes de suas relações, ele muitas vezes
experimenta de novo uma dor antiga e emoções que aliviam, e ganha novas
perspectivas. A imagem da solução, quando ele a consegue acolher e interiorizar
desenvolve nele freqüentemente efeitos que perduram por longo tempo.
A inserção da constelação familiar no processo terapêutico
Evolução progressiva ou experiência de iluminação?
A forte expansão do trabalho com constelações tem despertado junto ao público, de um
lado, expectativas fora da realidade e, de outro, críticas de simplificação sem seriedade.
De acordo com nossas experiências, o trabalho da constelação familiar, justamente com
pacientes que exibem comportamento psicótico, só se recomenda no contexto de uma
relação terapêutica e com uma acurada preparação. Os pacientes se inscrevem para os
seminários de forma autônoma e sob a própria responsabilidade, mas geralmente são
advertidos dessa possibilidade por seus terapeutas, que freqüentemente também os
acompanham nos seminários. Não devem apresentar sintomas psicóticos agudos.
Muitos pacientes comparecem inicialmente a seminários, uma vez ou várias, como
observadores participantes, não fazendo inicialmente suas próprias constelações mas
presenciando as de outros ou delas participando como representantes. Os terapeutas
que lhes recomendam o trabalho ou os acompanham nele deveriam conhecer o trabalho
com as constelações e suas premissas, e o terapeuta que conduz a constelação deveria
ter experiência com pacientes desses grupos de diagnóstico. Em seguimento a uma
constelação familiar podem eventualmente surgir no pacientes reações depreciadoras
ou agressivas e até mesmos episódios psicóticos. Tais reações, que inicialmente
interpretávamos como sinal de insucesso, hoje encaramos como medidas
distanciadoras, que visam restabelecer a autonomia do paciente para poder lidar com o
intenso desejo de estar próximo e de ser olhado, que se reavivou nesses seminários e
foi satisfeito apenas por um curto período de tempo. Ultimamente, justamente em
seguida a tais pioras, temos recebido com freqüência excelentes retornos de terapeutas
relatando desenvolvimentos positivos depois de constelações familiares.
Elementos terapêuticos do trabalho com constelações familiares
Esclarecimento da solicitação
Um fator importante do seminário de constelações é o esclarecimento do que se deseja
do terapeuta. Quanto mais concretamente forem formuladas as questões e os objetivos,
tanto melhor se poderá decidir qual corte do sistema deverá ser representado ou levado
em consideração. A ampla dispensa de uma anamnese detalhada e o enfoque dirigido
para soluções e recursos choca-se, às vezes com resistências, justamente por parte de
pacientes com longa história de tratamento, como se estes tivessem de defender seu
status de doentes e justificar seus problemas. Contudo, se os pacientes com
diagnósticos de psicose recebem nos seminários o mesmo tratamento como todos os
demais, eles logo mostram, muitas vezes, incríveis habilidades sociais e geralmente se
integram em problemas ao grupo.
A representação
O que se exige dos representantes nas constelações é que se desprendam em larga
medida de suas histórias pessoais, que percebam! Sem intenções! E comuniquem as
reações corporais, sentimentos ou sensações que emergem nos lugares que ocupam
como representantes. Esta exigência de deixar de fora à própria história e as hipóteses
de uma psicologia corriqueira (por exemplo, Aquela pessoa está longe de mim - com ela
não devo ter muito a ver), e de se entregar sem reservas ao que se sente, oferece a cada
participante um exercício de percepção que no decurso do seminário vai sendo cada vez
melhor dominado. Tem-nos surpreendido, repetidas vezes, a maneira diferenciada e
sensível que exibem, como representantes, pacientes que antes apresentavam um
comportamento psicótico. Alguns ainda precisam de uma ajuda inicial, tanto para
entrarem num papel quanto para se despedirem dele, mas muitos vão apreciando cada
vez mais a possibilidade de vivenciar papéis e lugares totalmente diferentes nas famílias.
Numa constelação é possível perceber onde esses pacientes freqüentemente encontram
problemas: em viver relações intensas e em seguida voltar a si mesmos (quando, depois
de uma constelação, abandonam os papéis que representavam).
A vivência da imagem
Através do método de posicionar membros da família, com a ajuda de representantes,
manifesta-se um aspecto vivencial que, à exceção do trabalho com esculturas familiares,
raramente aparece em outras abordagens terapêuticas: a experiência subjetiva direta,
realizada simultaneamente em muitos canais sensórios, envolvendo o lado fisiológico, o
expressivo-motor, o emocional e então também o cognitivo. Através dessa experiência
direta que envolve o corpo e os sentidos, as imagens consteladas têm muitas vezes
fortes efeitos emocionais e com isto podem ser revividas e trabalhadas. O que se
procura, em termos de imagem sensível, é um lugar melhor para o protagonista. As
mudanças nas sensações corporais e nas emoções dos representantes e do próprio
cliente servem de instrumentos para validar a solução. Na imagem da solução ganham
um lugar informações e pessoas até então excluídas. Quando o processo da
constelação, com a imagem da solução, é significativo para o cliente, ele ativa novas
formas de ver e de proceder em constelações familiares até então experimentadas como
problemáticas. Como num rito de passagem, os passos individuais (as imagens
intermediárias) são condensados numa experiência que se pode apreender e
compreender.
Experiências já resultantes do trabalho de constelações com pessoas com
diagnóstico de psicose
Em contraposição às teorias e procedimentos de abordagens terapêuticas
estabelecidas, exaustivamente formuladas e diferenciadas através de decênios, o
trabalho com constelações, especialmente com pacientes de psicoses, só apresenta
algumas experiências iniciais. Essas experiências indicam que determinados padrões de
relacionamento e determinadas dinâmicas sistêmicas aparecem mais freqüentemente
em sistemas com pacientes de psicose do que em outros sistemas. Isto não implica em
afirmar que esses padrões estejam condicionando o aparecimento de psicoses.
Entretanto, podemos verificar que processo de trazê-los à luz e resolvê-los através das
constelações freqüentemente influencia positivamente e de forma duradoura o
comportamento dos envolvidos.
Descrevemos a seguir algumas dessas características e dinâmicas de relacionamento
em pacientes com diagnoses de formas esquizofrênicas, inclusive alguns exemplos de
casos.
Fragilidade na diferenciação entre o eu e os outros.
Nestas constelações, com mais freqüência e de modo mais drástico do que em outras,
os representantes expressam percepções que, num sentido mais amplo, se relacionam
ao tema da diferenciação entre si mesmo e outras pessoas no sistema. Os
representantes se confundem com outros, sentem-se enredados e ligados como se
fossem siameses e carecem de um espaço próprio perceptível; ou então se sentem
colocados inteiramente diante do sistema ou para fora dele. Exprimem-se com marcada
ambivalência, oscilam entre sentimentos de estarem fundidos, amarrados e obrigados,
desejando ter autonomia e espaço livre, ou então se apresentam desorientados,
desesperados ou mudos. Estas manifestações de participantes ingênuos do curso em
posições de representantes correspondem às descrições da dinâmica psíquica nas
abordagens da terapia individual. Nas constelações pode-se mostrar com freqüência que
esses estados psíquicos perturbadores, opacos e quase insuportavelmente
contraditórios possuem o seu equivalente em acontecimentos e processos relacionais
obscuros, traumáticos e cercados de segredos do sistema familiar, em que os
interessados estão implicados de forma muitas vezes inconsciente. Trata-se aí de
dinâmicas que atuam através de gerações. Nas constelações, o comportamento
psicótico se manifesta como um esforço ativo para dominar inconciliáveis tensões e
oposições, de caráter interpessoal e intrapsíquico.
Ligação profunda e identificação
Denominamos identificada uma pessoa que, de modo inconsciente, está implicada com
aspectos de um ou de vários membros da família e tenta imitar ou superar aspectos da
vida dele(s). Segundo nossa experiência, tais identificações surgem principalmente
quando membros do sistema tiveram um destino especial, ou quando não são
respeitados ou foram excluídos. Membros que se seguem no sistema familiar caem
então em contextos de relacionamento em que muitas vezes, de forma inconsciente,
repetem aspectos do destino dessa(s) pessoa(s) ou sentem a necessidade de resolver
algo em se...
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