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Resumo Filosofia – 10ºano
Escola Secundaria de Monserrate
Resumo de Filosofia
10ºano
Sumário:
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O determinismo e a noção de causalidade;
Compatibilismo e o libertismo;
As condicionantes da ação humana;
Valores e experiências valorativas;
Valores – Natureza e características;
Definição de valor;
Os Diferentes critérios valorativos;
A partir da ciência moderna, o mundo começou a ser entendido à luz das relações
causa – efeito: para qualquer acontecimento existe uma causa de tal modos que
determinada causa seguir – se – á a um efeito, podemos então dizer que a relação
causa – efeito é uma relação de dependência.
Uma causa é, assim, o que faz o efeito ser aquilo que é e que por si só não
seria. Um efeito é uma consequência que não se verificaria se não se desse a causa.
Surge este âmbito algumas teorias que têm como objetivo julgar a relação
causa – efeito, sendo elas o determinismo, o indeterminismo, o determinismo
moderna ou compatibilismo e o libertismo.
O determinismo surge com diferentes argumentos consoante o consideramos
do ponto de vista científico ou do ponto de vista filosófico. O determinismo é a
doutrina filosófica segundo a qual tudo o que acontece tem uma causa, ou seja, todos
e cada um dos fenómenos estão submetidos às leis naturais de caráter causal. Assim,
os acontecimentos dependem sucessiva e necessariamente das causas, de tal modo
que um acontecimento pode ser simultaneamente efeito de uma causa ou causa de
um efeito. Se todos e cada um dos fenómenos estão submetidos às leis naturais de
caráter causal, então a própria ação humana também deve ser entendida à luz de
causas necessárias, tudo o que fazemos é inevitável, portanto quando alguém rouba,
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ou mata a culpa não é sua, mas sim de causas que o antecederam, o homem, em
causa, não pode ser condenado. Concluímos que o determinismo torna a ação humana
inevitável: o homem não pode agir de outro modo. O determinismo radical defende,
assim o incompatibilismo entre a liberdade e o determinismo natural.
Os homens enganam – se quando eles se creem livres. Esta opinião consiste nisto
apenas, que eles estão conscientes das suas ações e ignoram as causas pelas quais são deter
ninadas.
Espinosa, Ética, Relógio D´água
Atividade 1
1. Defina causa e efeito, socorrendo – se de exemplos para ilustrar as definições dadas.
2. Problematize a tese determinista e as suas consequências.
Decorre igualmente outra teoria sobre a ação humana. O indeterminismo que
é, assim, a corrente que defende a impossibilidade de prever os fenómenos a partir de
causas determinantes, introduzindo as noções de acaso e de aleatório. Não obstante a
introdução de uma elemento de aleatoriedade, ou de mero acaso, que tal perspetiva
não chega para resolver o problema do livre arbítrio. Pelo contrário, se as nossas ações
forem mero fruto do acaso ou do aleatório, casuais, então o agente não é responsável,
não pode ser condenado.
O indeterminismo ao nível das partículas na física não é, efetivamente, um apoio
para qualquer doutrina da liberdade da vontade; porque, em primeiro lugar, a
indeterminação estatística ao nível das partículas não mostra qualquer indeterminação ao
nível dos objetos que nos afetam – corpos humanos, por exemplo.
John Searle, Mente, cérebro e ciência, Edição 70, p.106
O facto de o indeterminismo também anular a liberdade e a responsabilidade
conduz ao chamado dilema do determinismo ou dilema de Hume, em homenagem ao
homem que o formulou no sec. XVIII.
Assim o dilema de Hume pode apresentar – se do seguinte modo:
 Ou o determinismo é verdadeiro ou é falso;
 Se for verdadeiro, não somos livres;
 Se for falso, as nossas ações são indeterminadas, logo, também não somos
livres.
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o Em qualquer das situações não somos livres.
O dilema de Hume coloca – nos num impasse entre o determinismo radical e o
indeterminismo. Optar pelo primeiro é afirmar que não há compatibilidade entre o
exercício da nossa liberdade e a lógica de funcionamento causalista a que necessária e
naturalmente nos submetemos. Optar pelo segundo é afirmar que todas as nossas
ações são aleatórias, que não se submetem a qualquer lógica de determinação e, por
conseguinte, esta situação também não é compatível com o livre – arbítrio.
Supõe-se muitas vezes que, se uma ação é o fim de uma cadeia causal, i. e., se é
determinada, e se as causas se estendem no tempo até acontecimentos em relação aos
quais um agente não tem qualquer responsabilidade concebível, então o agente não é
responsável pela ação.
O dilema acrescenta que, se uma ação não é o fim de tal cadeia, então ou ela
própria, ou uma das suas causas, ocorre aleatoriamente, uma vez que nenhum
acontecimento anterior a provocou, o que faz que, nesse caso, também ninguém seja
responsável pela sua ocorrência. Logo, quer o determinismo seja verdadeiro quer não,
mostra-se que a responsabilidade é ilusória.
BLACKBURN, Simon (1997). Dicionário de filosofia. Lisboa: Gradiva, p. 113.
Atividade 2
1. Explicite a tese determinista.
2. Indique as consequências da tese indeterminsita.
3. Explique o dilema do determinismo.
É possível indicar algumas saídas para o problema do
determinismo ou para o dilema de Hume. Uma delas,
proposta pelo próprio David Hume, pretende compatibilizar
o livre – arbítrio com o determinismo. Há perspetivas que,
ao contrário, negam esta compatibilidade para a partir daí
afirmar o livre – arbítrio.
A primeira hipótese é a do determinismo moderado
que apresenta a conceção que pretende compatibilizar o determinismo com a
liberdade. Deste, ponto de vista, ainda que tudo seja determinado, é possível afirmar
que a existência da liberdade de escolha. Ainda que as nossas ações sejam
determinadas por causas, é possível ao agente alterar o rumo da ação (como por
exemplo, controlar um impulso) e escolher uma outra alternativa de realização da
ação (por exemplo, escolher não agredir alguém que nos passa a frente na fila).
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Há uma solução corrente para este enigma filosófico. Segundo essa solução, a
vontade livre e o determinismo são perfeitamente compatíveis entre si. Naturalmente,
tudo no Mundo é determinado mas, apesar de tudo, algumas ações humanas são livres.
Dizer que são livres não é negar que sejam determinadas; é afirmar que não são
constrangidas.
Não somos forçados a fazê-las: assim, por exemplo, se um homem é forçado a
fazer alguma coisa porque lhe apontam uma arma, ou se sofre de alguma compulsão
psicológica, então, a sua conduta é genuinamente não livre. Mas se, por outro lado, ele age
livremente, se age, como dizemos, por sua livre vontade, então, o seu comportamento é
livre. Claro está, é também completamente determinado, uma vez que cada aspeto do seu
comportamento é determinado pelas forças físicas que operam sobre as partículas que
compõem o seu corpo, tal como operam sobre todos os corpos no universo. Assim, a
conduta livre existe, mas é apenas um cantinho do Mundo determinado — é este canto do
comportamento humano determinado onde certos tipos de força e de compulsão estão
ausentes.
John Searle, Mente, Cérbero e Ciencia, Edições 70, p. 108
Atividade 3
1. Caracterize a tese compatibilista, explicada no texto acima.
Ora bem, porque esta conceção afirma a compatibilidade da vontade livre e do
determinismo
o nome que
de «compatibilismo».
Podemos,recebe
falar habitualmente
ainda do libertismo
é a conceção que pretende afirmar a
liberdade a partir do reconhecimento de que existem ações que não são o efeito de
causas remotas. A sua única causa é o próprio agente (causalidade do agente). Neste
sentido, o ser humano é detentor de um poder (especial) de ação que o coloca para lá
da causalidade natural e acima de todos os outros seres vivos. Desta forma, o
libertismo afirma a incompatibilidade do livre – arbítrio com o determinismo.
Uma perspetiva que procura proteger a realidade do livre arbítrio humano
através da assunção de que uma escolha livre não é causalmente determinada, mas
também não é aleatória; é antes necessário conceber uma intervenção racional e
responsável no curso das coisas.
Em alguns desenvolvimentos postula-se uma categoria especial de causalidade
do agente, mas a sua relação com o funcionamento neuropsicológico do corpo e do
cérebro, ou, na verdade, com qualquer perspetiva moderadamente naturalista de nós
mesmos, tende a ser instável e é frequentemente ridicularizada por ser um desejo de
proteger a fantasia de um agente situado completamente fora da esfera da natureza.
BLACKBURN, Simon (1997). Dicionário de filosofia. Lisboa: Gradiva, pp. 253 e 254.
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Atividade 4
Supõe que estás na bicha de uma cantina e que, quando chegas às sobremesas,
hesitas entre o pêssego e uma grande fatia de bolo de chocolate com uma cremosa
cobertura de natas. O Bolo tem bom aspeto, mas sabes que engorda. Ainda assim, tiras
o bolo e come-lo com prazer. No dia seguinte vês – te ao espelho ou pesas – te, e
pensas: «Quem me dera não ter comido o bolo de chocolate. Podia ter comido antes o
pêssego.» Que quer isto dizer?
1. Será verdade que podia ter comido antes o pêssego? Justifique a sua resposta a
luz das várias teses estudadas.
a. Determinista; b. Indeterminista; c. Compatibilista; d. Libertista;
A liberdade ao contrário do que hoje se pensa não é fazer o que nos apetece
nem a indiferença e indeterminação pura, podemos, sim enuncia-la como a liberdade
nas nossas escolhas, decisões e vontades, liberdade de exercício, mas o mais
importante na liberdade atual é a liberdade de ação que é a possibilidade de agir sem
coação externa, sem constrangimentos que possam comprometer a execução da ação.
Podemos também definir liberdade como a capacidade de o agente, sem qualquer tipo
de coação, se determinar mediante as escolhas que faz. A liberdade humana não é
absoluta e incondicionada, ela exerce-se dentro de um campo real de possibilidades do
sujeito.
Porém a ação humana tem condicionastes, conjunto de restrições que se
colocam ao agir humano e que lhe impõem certas condições.
 Condicionantes físico – biológicas
Do ponto de vista biológico, o ser humano é portador de uma herança genética á
qual não pode fugir. As características genéticas que herdamos dos nossos
progenitores e que sofrem a influência e estimulação do meio delimitam um leque de
possibilidades para a ação. Por exemplo: um cego está impedido de realizar
determinadas ações.
 Condicionantes histórico – culturais
Do ponto de vista cultural, o ser humano não pode realizar determinadas ações,
pois está em si próprio um conjunto de hábitos, valores e padrões culturais de um
tempo e de um espaço correto. Por exemplo: a maneira de nos vestimos é diferente a
maneira de as tribos africanas se vestirem.
 Condicionantes pessoais
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Existem também as condicionantes que são intrínsecas do desenvolvimento
pessoal do indivíduo, isto é, que dizem respeito às escolhas que ele vai fazendo ao
longo da sua vida. As escolhas de hoje serão condicionantes amanhã. Por exemplo:
se decidires não estudar, vais ter um mau futuro profissional e social.
Atividade 5
Cisto I. Mr. Weinstein Quando os historiadores do futuro tentar identificar o
momento em que a neurociência começou a transformar o sistema jurídico
americano, eles podem apontar para um caso pouco notada a partir dos anos 1990.
O caso envolvia Herbert Weinstein, um executivo de anúncio de 65 anos de idade,
que foi acusado de estrangular sua mulher, Barbara, à morte e, em seguida, em um
esforço para tornar o assassinato parece um suicídio, jogando o corpo para fora da
janela do seu 12 º andar apartamento na East 72nd Street, em Manhattan.
Antes do início do julgamento, o advogado Weinstein sugeriu que seu cliente
não deve ser responsabilizado pelas suas ações por causa de um defeito mental - ou
seja, um quisto anormal aninhado em sua membrana aracnoide, que envolve o
cérebro como uma teia de aranha.
http://www.freerepublic.com/focus/f-news/1799155/posts
1. Que tipo de condicionantes estão presentes.
2. O indivíduo agiu liberalmente ou deve ser responsabilizado? Justifique a sua
resposta com base nas testes estudadas.
Deixamos, agora, a ação e chegamos aos valores e á experiencia valorativa. A
disciplina filosófica que se ocupa do estudo dos valores é a axiologia ou também
chamada filosofia dos valores.
Valoramos as mais diferentes coisas. O nosso valor recai sobre todos os objetos
possíveis: água, pão, vestuário, saúde, livros, homens, opiniões atos. Tudo isto é objetivo das
nossas apreciações. E nelas encontramos já as duas direções possíveis de todas as nossas
valorações. Isto é: os nossos juízos de valor ora são positivos, ora negativos; uma coisas
parecem – nos valiosas, outras desvaliosas.
Johannes Hessen, Filosofia dos Valores, Arménio Amando, p.40
Como podemos ver a partir do texto anterior, damos valores as mais diversas
coisas. Com efeito, não podemos deixar de reconhecer que a nossa vida se apresenta
repleta de objetos, pessoas e situações que nos afetam de diversas formas. A este
propósito é de veras interessante considerar a maneira como utilizamos a palavra
valor em diversas situações e em diferentes sentido.
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Valor de bens de subsistência ou materiais (pão, água, livros);
Valor sentimental que damos a um determinado objeto (anel de noivado);
Valor que, em termos de beleza, atribuímos a um quadro, paisagem;
Valor que damos as relações com os outros (amizade, fraternidade, respeito);
Valor da vida humana;
Para além dos diversos sentidos do termo valor, podemos ainda reconhecer a
presença de quatro elementos fundamentais a considerar no nosso estudo:
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Diferentes objetos (desde bens materiais a situações e ações);
Alguém que se apercebe dos valores, isto é, o sujeito;
A atribuição do valor ao objeto – a valoração;
Existe a diversidade de valores,
Para valoramos algo é necessária entrar na experiencia valorativa que é o ato
pelo qual atribuímos e nos apercebemos dos valores, isto é, o modo como os sentimos
e captamos ao contactar com os diferentes objetos, situações ou pessoas, levando –
nos a considerar tais objetos, situações ou pessoas de uma maneira diferente: com
dado valor – bom ou mau, belo ou feio, justo ou injusto, ect.
No âmbito de esclarecer o sentido da distinção entre valores e coisas importa
analisar a maneira como nos referimos a ambos. Vimos, no âmbito da dimensão
discursiva do trabalho filosófico que recorremos a juízos/proposições para expressar o
que pensamos. Também o fazemos para exprimir os modos como vivemos os valores.
Vejamos, então, como nos expressamos relativamente às coisas ou factos e
relativamente aos valores.
Juízos de Facto
a) O João tem 23 anos.
b) Os Mais foram escritos pelo Eça.
Juízos de valor
a) O João é um homem justo
b) Os Maias são um livro belo.
Os juízos de facto são afirmações que dizem O juízos de valor são expressões subjetivas
a realidade tal como ela é, de forma clara e que resultam da valoração que o sujeito faz
objetiva, isto é, sem acrescentar qualquer da realidade. As afirmações são subjetivas.
apreciação
Os valores definem-se como sendo entidades virtuais,
que não existem na realidade. Os valores não são
propriedade dos objetos, são atribuídos às coisas por um
sujeito. Valor implica sempre uma relação de um sujeito com
um objeto. As características fundamentais dos valores são a
hierarquia e a polaridade. Os valores orientam as nossas
preferências. O valor que confere sentido à vida, serve para a
nossa orientação pessoal.
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Neste sentido de orientação pessoal devemos criar uma tábua/tabela de
valores que nos ajuda a viver e a segue segundo uma máxima como é exemplo a tabela
seguinte a tábua de valores de Max Scheler.
Se nós tivermos que optar entre salvar a vida de uma criança, que é uma pessoa, e,
portanto, contém valores morais supremos, ou deixar que se queime um quadro, preferiremos
que se queime o quadro. Haverá quem não tenha a intuição dos valores estéticos e então
preferirá salvar um livro de uma biblioteca antes do que um quadro. Isto é o que quer dizer a
hierarquia dos valores.
Manuel Garcia Morente, Fundamentos da filosofia – lições Preliminares
Editora Mestre Jou, pag. 305
Atividade 6
1. Imagine que um colega tira da mochila de outro uma disquete que contém um
trabalho de filosofia, sobre os valores, que o professor tinha pedido aos alunos da
turma. A intenção do colega que cometeu o ato foi a de retirar algumas ideias para
o seu trabalho, como finalidade de conseguir uma classificação do que a do dona da
disquete
a. Imagine que assistiu ao ato descrito. O que faria nesta situação?
b. Indique os valores que estão em confronto no seu processo de deliberação.
c. Proceda à hierarquização desses valores.
Psicologismo
Naturalismo
Ontologismo
Problemas Levantados
Teoria
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 Encara o valor como uma
vivência pessoal;
 O valor corresponde à
experiência que dele
temos;
 Os valores são subjetivos,
ou seja, totalmente
dependentes do sujeito,
das suas preferências e
apreciação valorativas;
 É associada ao
subjetivismo axiológico;
 Os juízos de valor são
legítimos e válidos como
qualquer outro tipo de
juízos.
 Impossibilidade de
explicar a permanência
dos valores na vida dos
homens;
 Inviabilizar a
possibilidade de os
diferentes indivíduos se
entenderem acerca dos
valores que adotam.
 Defende a existência do
real dos valores como
qualidade das coisas;
 Esta definição é
associada ao objetivismo
axiológico, corrente que
define os valores como
propriedades objetivas
das coisas;
 Os valores são modos de
ser particulares das
coisas, qualidades reais e
efetivas.
 Impossibilidade de
explicar as diferenças e
desentendimentos dos
indivíduos a propósito
dos valores;
 “Se os valores são
subjetivos, porque que
será que nem todos
encontramos a beleza
numa mesma obra de
arte?”
 Afirma o valor como
entidade ideal como
ideias;
 Os valores existem em si
mesmos;
 Os valores não existem
como os objetos, a sua
maneira de existir é
ideal;
 Os valores são essências
imateriais, intemporais e
imutáveis;
 Os valores são objetivos,
não dependem do sujeito
nem existem em função
dele;
 Esta perspetiva encontra
um obstáculo:
Será possível a existência
de um mundo dos valores
separado do mundo real
e humano?
Princípio ou condição que serve de base à valoração e que permite distinguir as
coisas valiosas das não valiosas e discernir, de entre as valiosas, as que são mais
importantes das que menos. Os critérios valorativos que explicam a forma como
atribuímos valor às coisas são de diversa ordem. Podem considerar-se diferentes níveis
de determinação dos mesmos critérios:
1) Pessoal: reportando-se à esfera íntima de cada sujeito com as suas
características pessoais: seus gostos e interesses.
2) Coletivo: sujeito do ponto de vista da sua dimensão social e cultural: seus
costumes, ideias ou formas de estar em grupo.
3) Universal: sujeito como um ser-no-mundo: sensível aos outros, que coabitam
no planeta, bem como o próprio espaço habitado.
Atividade 7
Construa um esquema semelhante ao que foi apresentado, tendo em conta outro
exemplo a sua escolha. Sugerimos a conceção de beleza feminina.
«os valores possuem uma objetividade peculiar que se distingue da objetividade
meramente natural ou física de objetos (…). É uma objetividade peculiar –
humana, social – que não se reduz do ato psíquico de um sujeito individual, nem
tão-pouco ás propriedades naturais de um objeto real.»
Adolfo sanchez Vazquez, Ética, Critica p.139
asquez, Ética, critica
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