mat2351 - cálculo várias variáveis i - licenciatura 1o sem 2011 - profa. daniela m. vieira QUINTA LISTA DE EXERCÍCIOS (1) Calcule (f ◦ γ)0 (t), para: (a) f (x, y) = sin(xy), γ(t) = (3t, t2 ). Veja (f ◦ γ)0 (t) = ∇f (γ(t)) · γ 0 (t) = (t2 cos(3t3 ), 3t cos(3t3 )) · (3, 2t) = 9t2 cos(3t3 ) (b) f (x, y) = x2 + 3y 2 , γ(t) = (sin t, cos t). Veja (f ◦ γ)0 (t) = ∇f (γ(t)) · γ 0 (t) = (2 sin t, 6 cos t) · (cos t, − sin t) = −4 cos t sin t. (c) f (x, y) = ln(1 + x2 + y 2 ), γ(t) = (sin 3t, cos 3t). Veja (f ◦ γ)0 (t) = ∇f (γ(t)) · γ 0 (t) = (sin 3t, cos 3t) · (3 cos 3t, 3 − sin 3t) = 0. (2) Seja g(t) = f (3t, 2t2 − 1). (a) Expresse g 0 (t) em termos das derivadas parciais de f . Veja 0 0 g (t) = (f ◦ γ) (t) = ∂f (3t, 2t2 − 1) ∂f (3t, 2t2 − 1) ∂f (3t, 2t2 − 1) ∂f (3t, 2t2 − 1) , · (3, 4t) = 3 +4t . ∂x ∂y ∂x ∂y (b) Calcule g 0 (0), sabendo que ∂f (0, −1) = 13 . ∂x Veja 0 0 g (0) = (f ◦ γ) (0) = ∂f (0, −1) ∂f (0, −1) , ∂x ∂y 1 · (3, 0) = 3 ∂f (3t, 2t2 − 1) 1 = 3 = 1. ∂x 3 (3) Suponha que, para todo t, f (t2 , 2t) = t3 − 3t. Mostre que ∂f ∂f (1, 2) = − (1, 2). ∂x ∂y Temos que ∂f 2 ∂f 2 ∂f ∂f ∂f ∂f (t , 2t)2t + (t , 2t)2 = 3t2 − 3 ⇒ (1, 2) + (1, 2) = 0 ⇒ (1, 2) = − (1, 2). ∂x ∂y ∂x ∂y ∂x ∂y (4) Suponha que, para todo x, f (3x, x3 ) = arctan x. (a) Calcule ∂f ∂f (3, 1) admitindo que (3, 1) = 2. ∂x ∂y Temos que ∂f 1 ∂f ∂f ∂f 1 ∂f 11 (3x, x3 )3 + (3x, x3 )3x2 = ⇒ (3, 1) + (3, 1) = ⇒ (3, 1) = − . 2 ∂x ∂y 1+x ∂x ∂y 6 ∂x 6 (b) Determine a equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto (3, 1, f (3, 1)). Teremos, pelo item a), z− π 11 11 7 π = − (x − 3) + 2(y − 3) ⇒ − x + 2y − z + + = 0. 4 6 6 2 4 (5) Admita que, para todo (x, y): 4y ∂f ∂f (x, y) − x (x, y) = 0. ∂x ∂y (a) Calcule g 0 (t), sendo g(t) = f (2 cos t, sin t). Observe que ∂f ∂f g 0 (t) = −2 sin t (2 cos t, sin t) + cos t (2 cos t, sin t) ∂x ∂y 1 ∂f ∂f = − 4 sin t (2 cos t, sin t) − 2 cos t (2 cos t, sin t) 2 ∂x ∂y = 0 (b) Prove que f é constante sobre a elipse x2 + y 2 = 1. 4 Note que a curva do item a) é justamente a equação desta elı́pse parametrizada. Vimos que sobre a curva g 0 (t) = 0, portanto, g é constante; isto é, f sobre a elı́pse é constante. 2 (6) A imagem da curva γ(t) = (2t, t2 , z(t)) está contida no gráfico de f (x, y). Sabe-se que f (2, 1) = 3, ∂f ∂f (2, 1) = 1 e (2, 1) = −1. Determine a equação da reta tangente a γ no ponto γ(1). ∂x ∂y Veja 0 γ (t) = ∂f ∂f 2 2 2, 2t, 2 (2t, t ) + 2t (2t, t ) ⇒ γ 0 (0) = (2, 2, 0). ∂x ∂y Logo a reta é (x, y, z) = (2, 1, 3) + λ(2, 2, 0), λ ∈ R. (7) f (t) e g(x, y) são funções diferenciáveis tais que g(t, f (t)) = 0, para todo t. Suponha que f (0) = 1, ∂g ∂g (0, 1) = 2, (0, 1) = 4. Determine a equação da reta tangente a γ(t) = (t, f (t)) no ponto γ(0). ∂x ∂y Veja γ 0 (t) = (1, f 0 (t)). Mais ainda ∂g ∂g 1 (t, f (t)) + f 0 (t) (t, f (t)) = 0 ⇒ f 0 (0) = − . ∂x ∂y 2 1 Então, γ 0 (0) = (1, f 0 (0)) = 1, − . 2 1 0 , λ ∈ R. Logo a reta é (x, y) = (0, f (0)) + λ(1, f (0)) = (0, 1) + λ 1, − 2 g(t, f (t)) = 0 ⇒ (8) Seja g(t) = f (3t2 , t3 , e2t ), e suponha ∂f (0, 0, 1) = 4. ∂z (a) Expresse g 0 (t) em termos das derivadas parciais de f . Temos que g 0 (t) = 6t ∂f ∂f ∂f 2 3 2t (3t , t , e ) + 3t2 (3t2 , t3 , e2t ) + 2e2t (3t2 , t3 , e2t ). ∂x ∂y ∂z (b) Calcule g 0 (0). g 0 (0) = 2 ∂f (0, 0, 1) = 8. ∂z (9) Suponha que, para todo (x, y), f (x, y, x2 + y 2 ) = 0. Mostre que 3 ∂f ∂f (1, 1, 2) = (1, 1, 2). ∂x ∂y (10) É dada uma curva γ(t) = (x(t), y(t)) que passa pelo ponto γ(t0 ) = (1, 3) e cuja imagem está contida na curva de nı́vel x2 + y 2 = 10. Suponha que γ 0 (t0 ) 6= ~0. (a) Determine a equação da reta tangente a γ no ponto (1, 3). Temos ∇f (x, y) = (2x, 2y) ⇒ ∇f (1, 3) = (2, 6). Logo (2, 6) · (x − 1, y − 3) = 0 ⇒ 2x + 6y − 20 = 0. De outra forma, lembre que o vetor tangente, (a, b), é perpendicular ao gradiente, assim (2, 6) · (a, b) = 0 ⇒ a = −3b, então o vetor tangente é (−3, 1). Portanto, (x, y) = (1, 3) + λ(−3, 1), λ ∈ R. (b) Determine uma curva γ(t) = (x(t), y(t)) satisfazendo as condições acima. √ √ Basta considerar γ(t) = ( 10 cos t, 10 sin t). (11) Determine a equação da reta tangente à curva γ(t) = (x(t), y(t)) no ponto γ(t0 ) = (2, 5), sabendo que γ 0 (t0 ) 6= ~0 e que sua imagem está contida na curva de nı́vel xy = 10. Temos ∇f (x, y) = (y, x) ⇒ ∇f (2, 5) = (5, 2). Logo (5, 2) · (x − 2, y − 5) = 0 ⇒ 5x + 2y − 20 = 0. De outra forma, lembre que o vetor tangente, (a, b), é perpendicular ao gradiente, assim 2 (5, 2) · (a, b) = 0 ⇒ a = − b, 5 4 então o vetor tangente é 2 − , 1 . Portanto, 5 2 (x, y) = (2, 5) + λ − , 1 , λ ∈ R. 5 (12) Determine a equação da reta tangente a curva de nı́vel dada, no ponto dado. (a) x2 + xy + y 2 − 3y = 1 em (1, 2). Considere f (x, y) = x2 + xy + y 2 − 3y. Temos ∇f (x, y) = (2x + y, x + 2y − 3) ⇒ ∇f (1, 2) = (4, 2). Logo (4, 2) · (x − 1, y − 2) = 0 ⇒ 2x + y − 4 = 0. De outra forma, lembre que o vetor tangente, (a, b), é perpendicular ao gradiente, assim (4, 2) · (a, b) = 0 ⇒ b = −2a, então o vetor tangente é (1, −2). Portanto, (x, y) = (1, 2) + λ (1, −2) , λ ∈ R. 1 (b) e2x−y + 2x + 2y = 4 em ( , 1) 2 Considere f (x, y) = e2x−y + 2x + 2y. Temos ∇f (x, y) = (2e2x−y + 2, −e2x−y + 2) ⇒ ∇f (1/2, 2) = (4, 1). Logo (4, 1) · (x − 1/2, y − 1) = 0 ⇒ 4x + y − 3 = 0. De outra forma, lembre que o vetor tangente, (a, b), é perpendicular ao gradiente, assim (4, 1) · (a, b) = 0 ⇒ b = −4a, 5 então o vetor tangente é (1, −4). Portanto, (x, y) = (1/2, 1) + λ (1, −4) , λ ∈ R. (13) Determine uma reta que seja tangente à elipse 2x2 + y 2 = 3 e paralela à reta 2x + y = 5. Suponhamos que a tangência ocorra em (x0 , y0 ). Considere f (x, y) = 2x2 + y 2 . Temos ∇f (x, y) = (4x, 2y) ⇒ ∇f (x0 , y0 ) = (4x0 , 2y0 ). Logo, a reta tangente é (4x0 , 2y0 ) · (x − x0 , y − y0 ) = 0 ⇒ y = −2 que é paralela a y = −2x + 5, desta forma, −2 3 x0 x+ y0 y0 x0 = −2, ou seja, y0 = x0 . Então, 2x20 + x20 = 3, logo y0 x0 = ±1. Assim, y0 = ±1. Portanto, teremos 2x + y − 3 = 0 ou 2x + y + 3 = 0. (14) Determine uma reta que seja tangente à curva x2 + xy + y 2 = 7 e paralela à reta 4x + 5y = 17. Suponhamos que a tangência ocorra em (x0 , y0 ). Considere f (x, y) = x2 + xy + y 2 . Temos ∇f (x, y) = (2x + y, x + 2y) ⇒ ∇f (x0 , y0 ) = (2x0 + y0 , x0 + 2y0 ). Logo, a reta tangente é (2x0 + y0 , x0 + 2y0 ) · (x − x0 , y − y0 ) = 0 ⇒ y = − 2x0 + y0 14 x+ x0 + 2y0 x0 + 2y0 4 17 2x0 + y0 4 que é paralela a y = − x + , desta forma, − = − , ou seja, y0 = 2x0 . Então, x20 + 2x20 + 5 5 x0 + 2y0 5 1 x20 = 1, logo x0 = ± . Assim, y0 = ±1. 2 Portanto, teremos 4x + 5y − 14 = 0 ou 4x + 5y + 14 = 0. 6 (15) Determine as equações do plano tangente a superfı́cie dada, no ponto dado. (a) x2 + 3y 2 + 4z 2 = 8, (1, −1, 1). Considere f (x, y, z) = x2 + 3y 2 + 4z 2 . Temos ∇f (x, y, z) = (2x, 6y, 8z) ⇒ ∇f (1, −1, 1) = (2, −6, 8). Logo (2, −6, 8) · (x − 1, y + 1, z − 1) = 0 ⇒ x − 3y + 4z − 8 = 0. (b) 2xyz = 3, 1 , 1, 3 . 2 Considere f (x, y, z) = 2xyz. Temos ∇f (x, y, z) = (2yz, 2xz, 2xy) ⇒ ∇f 1 , 1, 3 = (6, 3, 1). 2 Logo 1 (6, 3, 1) · x − , y − 1, z − 3 = 0 ⇒ 6x + 3y + z − 9 = 0. 2 (c) zex−y + z 3 = 2, (2, 2, 1). Considere f (x, y, z) = zex−y + z 3 . Temos ∇f (x, y, z) = (zex−y , −zex−y , ex−y + 3z 2 ) ⇒ ∇f (2, 2, 1) = (1, −1, 4). Logo (1, −1, 4) · (x − 2, y − 2, z − 1) = 0 ⇒ x − y + 4z − 4 = 0. (d) x3 + y 3 + z 3 = 10, (1, 2, 1) Considere f (x, y, z) = x3 + y 3 + z 3 . Temos ∇f (x, y, z) = (3x2 , 3y 2 , 3z 2 ) ⇒ ∇f (1, 2, 1) = (3, 12, 3). Logo (3, 12, 3) · (x − 1, y − 2, z − 1) = 0 ⇒ x + 4y + z − 10 = 0. 7 (16) Determine um plano que seja tangente a superfı́cie x2 + 3y 2 + 2z 2 = 11 e paralelo ao plano 6 x + y + z = 10. Suponhamos que a tangência ocorra em (x0 , y0 , z0 ). Considere f (x, y, z) = x2 + 3y 2 + 2z 2 . Temos ∇f (x, y, z) = (2x, 6y, 4z) ⇒ ∇f (x0 , y0 , z0 ) = (2x0 , 6y0 , 4z0 ). Logo, o plano tangente é (2x0 , 6y0 , 4z0 ) · (x − x0 , y − y0 , z − z0 ) = 0, mas (2x0 , 6y0 , 4z0 ) é paralelo a (1, 1, 1), vetor normal ao plano dado; ou seja, (2x0 , 6y0 , 4z0 ) = (λ, λ, λ). Como x2 + 3y 2 + 2z 2 = 11 , λ = ±2. Logo, teremos 6 (2, 2, 2) · (x − 1, y − 1/3, z − 1/2) = 0 ou (−2, −2, −2) · (x + 1, y + 1/3, z + 1/2) = 0. Portanto x+y+z− (17) Calcule ∂f (x0 , y0 ), ∂~ u 11 11 = 0 ou x + y + z + = 0. 6 6 sendo dados Por definição, ∂f (x0 , y0 ) = ∇f (x0 , y0 ) · ~u. ∂~u (a) f (x, y) = x2 − 3y 2 , (x0 , y0 ) = (1, 2) e ~u o versor de 2~i + ~j. ∂f ∇f (x, y) = (2x, −6y) ⇒ (1, 2) = ∇f (1, 2) · ∂~u (b) f (x, y) = ex 2 −y 2 2 1 √ ,√ 5 5 8 = −√ . 5 , (x0 , y0 ) = (1, 1) e ~u o versor de (3, 4). ∇f (x, y) = (2xe x2 −y 2 , −2ye x2 −y 2 ∂f )⇒ (1, 1) = ∇f (1, 1) · ∂~u 3 4 , 5 5 2 =− . 5 x 1 1 (c) f (x, y) = arctan , (x0 , y0 ) = (3, 3) e ~u = √ , √ y 2 2 y x ∂f 1 1 √ ∇f (x, y) = , − ⇒ (3, 3) = ∇f (3, 3) · , √ = 0. y 2 + x2 y 2 + x2 ∂~u 2 2 8 (d) f (x, y, z) = xyz, (x0 , y0 , z0 ) = (1, 1, 1) e na direção w ~ = 2~i + ~j − ~k. ∂f (1, 1, 1) = ∇f (1, 1, 1) · ∇f (x, y, z) = (yz, xz, xy) ⇒ ∂~u 2 1 2 √ , √ , −√ 6 6 6 √ = 6 . 3 (e) f (x, y, z) = x2 + xy + z 2 , (x0 , y0 , z0 ) = (1, 2, −1) e na direção w ~ = ~i + ~j + ~k. ∂f ∇f (x, y, z) = (2x + y, x, 2z) ⇒ (1, 2, −1) = ∇f (1, 2, −1) · ∂~u 1 1 1 √ ,√ ,√ 3 3 1 = √ 3. (18) Em que direção e sentido a função dada cresce mais rapidamente no ponto dado? E em que direção e sentido decresce mais rapidamente? (a) f (x, y) = x2 + xy + y 2 em (1, 1). ∇f (x, y) = (2x + y, x + 2y) ⇒ ∇f (1, 1) = (3, 3), logo, cresce na direção de 3~i + 3~j e decresce na direção de −3~i − 3~j. (b) f (x, y) = p 4 − x2 − 2y 2 em 1, 12 . ∇f (x, y) = −p x 4 − x2 − 2y 2 , −p ! 2y 4 − x2 − 2y 2 1 ⇒ ∇f 1, = 2 r − r ! 2 2 ,− , 5 5 logo, cresce na direção de −~i − ~j e decresce na direção de ~i + ~j. (c) f (x, y) = x2 2 em (−1, 1). + y2 ∇f (x, y) = − 4y 4x ,− 2 2 2 2 (x + y ) x + y2 ⇒ ∇f (−1, 1) = (1, −1), logo, cresce na direção de ~i − ~j e decresce na direção de −~i + ~j. (19) Uma função diferenciável f (x, y) tem, no ponto (1, 1), derivada direcional igual a 3 na direção 3~i + 4~j, e igual a −1 na direção 4~i − 3~j. Calcule: (a) ∇f (1, 1) Suponhamo que ∇f (1, 1) = (a, b), logo 4 3 15 = 3a + 4b 3 = (a, b). , 5 5 ⇒ −5 = 4a − 3b −1 = (a, b).( 4 , − 3 ) 5 5 9 Resolvendo o sistema teremos ∇f (1, 1) = (a, b) = (1, 3). (b) ∂f (1, 1), onde ~u é o versor de ~i + ~j. ∂~u ∂f (1, 1) = ∇f (1, 1) · ∂~u 1 1 √ ,√ 2 2 √ = 2 2. (20) Admita que T (x, y) = 16 − 2x2 − y 2 represente uma distribuição de temperatura no plano xy. Determine uma parametrização para a trajetória descrita por um ponto P que se desloca, a partir do ponto (1, 2), sempre na direção e sentido de máximo crescimento da temperatura. Temos que resolver o seguinte sistema: γ 0 (t) = ∇T (γ(t)) γ(0) = (1, 2) ⇒ x0 (t) = −4x(t) (x0 (t), y 0 (t)) = (−4x(t), −2y(t)) ⇒ y 0 (t) = −2y(t) γ(0) = (1, 2) x(0) = 1 y(0) = 2. Portanto, γ(t) = (e−4t , 2e−2t ), t ≥ 0. Temos uma outra solução: Veja que ∇T (x, y) = (−4x, −2y), assim a curva para o maior crescimento é dy −2y y = = ⇒ dx −4x 2x Z 1 dy = y Z √ 1 dx ⇒ ln y = ln x + k. 2x √ Como passa por (1, 2), ln 2 = ln 1 + k, ou seja, k = ln 2. Então y = 2 x. √ Portanto, γ(t) = (t, 2 t), t ≥ 1. (21) Seja f (x, y) = x2 − 3y. Determine uma parametrização para a trajetória descrita por um ponto P que se desloca, a partir do ponto (1, 1), sempre na direção e sentido do máximo crescimento de f . Temos que resolver o seguinte sistema: γ 0 (t) = ∇f (γ(t)) γ(0) = (1, 1) ⇒ x0 (t) = −2x(t) (x0 (t), y 0 (t)) = (−2x(t), −3) ⇒ y 0 (t) = −3 γ(0) = (1, 1) x(0) = 1 y(0) = 1. 10 Portanto, γ(t) = (e−2t , −3t + 1), t ≥ 0. Temos uma outra solução: Veja que ∇f (x, y) = (−2x, −3), assim a curva para maior crescimento é dy −3 3 = = ⇒ dx −2x 2x Z 1 dy = 3 Z √ 1 y dx ⇒ = ln x + k. 2x 3 √ 1 1 = ln 1 + k, ou seja, k = . Então y = 3 ln x + 1. 3 3 √ Portanto, γ(t) = (t, ln t + 1), t ≥ 1. Como passa por (1, 1), (22) Seja f (x, y) = xy. Determine a reta tangente ao gráfico de f , no ponto (1, 2, f (1, 2)), que forma com o plano xy ângulo máximo. Temos que ∇f (x, y) = (y, x), então ∇f (1, 2) = (2, 1). Consideremos a curva γ(t) = (1 + 2t, 2 + t, f (1 + 2t, 2 + t)). Observe que γ(0) = (1, 2, 2) e γ 0 (0) = (2, 1, ∇f (1, 2) · (2, 1)) = (2, 1, 5), assim a reta é (x, y, z) = (1, 2, 2) + λ(2, 1, 5), λ ∈ R. (23) Seja f (x, y) = x+2y +1. Determine a reta contida no gráfico de f , passando pelo ponto (1, 1, 4) e que forma com o plano xy ângulo máximo. Temos que ∇f (x, y) = (1, 2), então ∇f (1, 1) = (1, 2). Consideremos a curva γ(t) = (1 + t, 1 + 2t, f (1 + t, 1 + 2t)). Observe que γ(0) = (1, 1, 4) e γ 0 (0) = (1, 2, ∇f (1, 1) · (1, 2)) = (1, 2, 5), assim a reta é (x, y, z) = (1, 1, 4) + λ(1, 2, 5), λ ∈ R. 11 (24) Suponha que o gráfico de f (x, y) = 5 − x2 − 4y 2 represente a superfı́cie de um monte. Um alpinista que se encontra na posição (1, 1, 0) pretende escalá-lo. Determine a trajetória a ser descrita pelo alpinista admitindo que ele busque sempre a direção de maior aclive. Veja que ∇T (x, y) = (−2x, −8y), assim a trajetória no plano xy que determinará a direção de maior aclive é −8y 4y dy = = ⇒ dx −2x x Z 1 dy = 4y Z 1 √ dx ⇒ ln 4 y = ln x + k. x Como passa por (1, 1), ln 1 = ln 1 + k, ou seja, k = 0. Então y = x4 . Portanto, δ(t) = (t, t4 ) é a trajetória no plano xy que determinará a direção de maior aclive, assim sobre a superfı́cie é γ(t) = (t, t4 , f (t, t4 )) = (t, t4 , 5 − t2 − 4t8 )). 12