Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Dilatação Térmica e Calorimetria 1. O pêndulo de um relógio é feito de alumínio. Qual a variação fracional do seu comprimento, quando ele é resfriado, passando de 25°C para 10°C? 2. Uma trena de aço de 25 m está correia à temperatura de 20°C. A distância entre dois pontos, medida com a trena num dia em que a temperatura é de 35°C, é de 21,64 m. Qual a distância real entre os dois pontos? 3. Na figura: Este tipo de dispositivo pode ser utilizado na fabricação de um termoestato. Suponha que a 300C a separação das extremidades do aro circular da figura a seguir é de 1.600 cm. Qual será a separação a uma temperatura de 1900C? 4. A figura ilustra como varia o volume da água com a temperatura. Esboçando um gráfico da densidade em função da temperatura, teremos: Analise a frase: “Devido a esse comportamento da água, houve vida no planetaTerra”. 5. Um termômetro a gás a volume constante é calibrado no ponto de fusão do gelo seco, CO2, a -800C e na temperatura de ebulição do álcool etílico, a 70 0 C. A figura ilustra um modelo do tipo, juntamente com a extrapolação linear feita para outros gases. Construa a 1 1 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori relação P versus T do termômetro mencionado, 10. Colocam-se 600 g de granalha de Pb a uma sabendo que as pressões correspondentes são, temperatura inicial de 100 0C, num calorímetro de respectivamente, 0.900 atm e 1.635 atm . alumínio, com a massa de 200 g, contendo 500 g de H2O, inicialmente a 17.3 0C. A temperatura final de equilíbrio do calorímetro com a granalha é de 20.0 0C. Qual o calor específico do chumbo? Dado: cAl = 0.9 kJ/(kg.K). 11. Qual a quantidade de calor necessária para aquecer 2kg de gelo, à pressão de 1 atm, de -25 0C, até que toda a amostra tenha se transformado em vapor de água? Dados: Calor específico latente de fusão da água: Lf = 333.5 kJ/kg Calor específico latente de vaporização da água: Lv = 2257 kJ/kg Calor específico do gelo: cg = 2.05 kJ/(kg.K). 12. Um jarro de limonada está sobre uma mesa de piquenique a 33 0C. Uma amostra de 0.24 kg desta limonada é derramada num vaso de espuma de plástico e a ela se juntam 2 cubos de gelo. (cada qual com 0.,025 kg a 00C). (a) Admita que não haja perda de calor para o ambiente. Qual a temperatura final da limonada ? (b) Qual seria a temperatura final se fossem 6 cubos de gelo ? Admita que a capacidade calorífica da limonada seja a mesma da água. 13. O pêndulo de um relógio é feito de alumínio. Qual a variação fracional do seu comprimento, quando ele é resfriado, passando de 25°C para 10°C? 6. Um estudante ingeriu em um jantar cerca de 200 Cal (1 Cal =1 000cal e 1 cal = 4.18 J). Ele deseja “queimar” essa energia adquirida, fazendo o levantamento de peso de 50 kg em uma academia. Quantas vezes ele deve levantar esse peso? Assuma que a cada “puxada” no aparelho, o peso levanta-se cerca de 2.0 m. 7. Uma placa de metal de 0.05kg é aquecida a 2000C e em seguida colocada em um recipiente com 0.400 kg de água a 200C. A temperatura de equilíbrio térmico é de e = 22.40C. Determine o calor específico do metal. Dado: cágua = 4186 J/(kg.K) 14. Uma trena de aço de 25 m está correia à temperatura de 20°C. A distância entre dois pontos, medida com a trena num dia em que a temperatura é de 35°C, é de 21,64 m. Qual a distância real entre os dois pontos? 15. Uma quantidade 300g de gelo a -35°C é colocado em um calorímetro de alumínio. Há uma peça de ferro de 50g a temperatura ambiente de 22 0C no interior do calorímetro. Adiciona-se 1500 g de água a 800C. Calcule: (a) o calor total necessário para derreter completamente o gelo. (b) A temperatura de equilíbrio do sistema. DADOS: cFe = 0,47 g JC 8. Um cowboy atira com uma arma sobre uma moeda colocada em uma parede. A bala sai da arma a 200 m/s. Se toda a energia do impacto for convertida 5 J na forma de calor, qual será o aumento de temperatura Calor latente de fusão do gelo: 3, 5 10 kg da bala? Dado: calor específico do material que Calor específico do gelo: 2301 kgJ C . constitui a bala: cb = 234 J/(kg.K). Calor específico da água: 4186 kgJ C . 9. Determine a quantidade de calor para se 16 – Coloca-se uma amostra de 220 g de elevar de 25 0C a temperatura de 5 kg de cobre. ferro, a temperatura de 100°C, num calorímetro Dado: cCu = 0.386 kJ/(kg.K) contendo 300 g de água, inicialmente a 20°C. O calorímetro é de alumínio e sua massa de 200 g. Sua 2 2 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori temperatura final é de 25°C. Calcular o calor específico da amostra. Dados: cH2O =4,19 g JC ; cAl = 0,91 g JC 10 – Coloca-se uma amostra de 120 g de ferro, a temperatura de 150°C, num calorímetro contendo 300 g de água, inicialmente a 20°C. O calorímetro é de alumínio e sua massa de 200 g. Sua temperatura final é de 25°C. Calcular o calor específico da amostra. Dados: cH2O =4,19 g JC ; cAl = 0,91 g JC cFe = 0,47 J g C 3 11 - Uma quantidade 300g de gelo a -25°C é colocado em uma caixa de isopor. Qual o calor necessário para transformar toda essa quantidade de gelo em vapor de água a 1000C ? DADOS: Calor latente de fusão do gelo: 3, 5 105 kgJ Calor específico do gelo: 2301 kgJ C . Calor específico da água: 4186 J kg C . 12 – A haste de um relógio de pêndulo é feita de latão. Calcule a variação do comprimento quando ela é resfriada de 19.5 0C até 5 0C? 13 – Observando a curva do calor específico da água em relação a temperatura, calcule a variação de calor sensível para uma massa de 200 g de água, quando aquecida de 0 a 40 0C. 3 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Propagação de Calor 1. Condução através de uma geladeira de isopor. Uma caixa de isopor usada para manter bebidas frias em um piquenique possui área total (incluindo a tampa) igual a 0.80m2 e a espessura da parede é de 2.0 cm. Ela está cheia de água, gelo e latas de Omni-Cola a 00C. Qual é a taxa de fluxo de calor para o interior da caixa se a temperatura da parede externa for igual a 300C? Qual a quantidade de gelo que se liquefaz durante um dia? Dado: isopor=0.010 W/(m.K) 4. Radiação do corpo humano. Sabe-se que a área total do corpo humano é igual a 1.20m2 e que a temperatura da superfície é 300C = 303K. Calcule a taxa total de transferência de calor do corpo por radiação. Se o meio ambiente está a uma temperatura de 200C, qual é a taxa resultante do calor perdido pelo corpo por radiação? A emissividade e do corpo é próxima da unidade, independentemente da cor da pele. Dados: Lei de Stefan-Boltzmann: H A e H A e T4 T 4 Ts4 4 Constante de Stefan-Boltzmann: 5.67 10 8 W m K4 2 5. Uma placa quadrada de aço, com lado igual a 10 cm, é aquecida em uma forja de ferreiro até uma temperatura de 8000C. Sabendo que a emissividade é igual a 0.60, qual é a taxa total de energia transmitida 2. Uma barra de aço de 10.0 cm de comprimento é por radiação? soldada pela extremidade com uma barra de cobre de 6. Um chip com embalagem de cerâmica de 40 pinos 20.0 cm de comprimento. As duas barras são possui rtérm = 40 K/W. Se a temperatura máxima que o perfeitamente isoladas em suas partes laterais. A seção circuito pode tolerar com segurança não pode superar reta das duas barras é um quadrado de lado 2.0 cm. A 0 0 120 C, qual é o mais elevado nível de potência que o extremidade livre da barra de aço é mantida a 100 C circuito pode tolerar com segurança para uma colocando-a em contato com vapor d’água obtido por temperatura ambiente igual a 750C? ebulição, e a extremidade livre da barra de cobre é mantida a 00C colocando-a em contato com o gelo. Calcule a temperatura na junção entre as duas barras e a taxa total da transferência de calor. dQ dt A T e R e A 3. No exemplo anterior, suponha que as barras estejam separadas. Uma extremidade é mantida a 1000C e a outra extremidade é mantida a 00C. Qual a taxa total de transferência de calor nessas duas barras? 7. Tira-se de uma fornalha uma peça fundida pesando 50 kgf, quando a temperatura era de 400°C, sendo colocada num tanque contendo 400 kg de óleo a 30°C. A temperatura final é de 40°C e o calor específico do óleo, 0,5 cal-g-1 (0C)-1. Qual o calor específico da peça fundida? Desprezar a capacidade calorífica do tanque e quaisquer perdas de calor. Qo Qp 0 mo co 400 0,5 40 30 cp o mp c p 50 cp 40 400 0 p 0 0,11 gcal0C 8. A evaporação do suor é um mecanismo importante no controle da temperatura em animais de sangue quente. Que massa de água deverá evaporar-se da superfície de um corpo humano de 80 kg para resfriá-lo 1°C? O calor específico do corpo humano é aproximadamente l cal g -1 • (°C) -1 e o calor latente de vaporização da água na temperatura do corpo (37°C) é de 577 cal • g -1. 4 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Quantidade de calor perdida pelo corpo humano na variação de 10C: Q QL mc 1 1,986 10 25 E eV nm 1,6 10 19 10 9 1240 E eV nm Q 80000 1 1 80000cal mLv QL Lv m 80000 138.65g 577 9. Para as radiações abaixo, dados os intervalos extremos de comprimento de onda, encontre os intervalos correspondentes em freqüência (Hz) e energia (eV). Espect ro visível Visibl e Core s f min fEmaxmin f max min 14 (nm) (10 Hz) (eV) c f E E eV 622 -770 3,896 – 4,823 1,61 – 1,99 Orang e– Laranj a 597 - 622 4,823 – 5,025 1,99 – 2,08 Yello w– Amare lo 577 - 597 Green – Verde 492 - 577 Blue – Azul 455 - 492 Violet – Violet a 390 - 455 f 3 108 622 10 f f 3 108 770 10 9 f f max f min E h f E h 11. Raios de estrelas. A superfície quente e brilhante de uma estrela emite energia sob a forma de radiação eletromagnética. É uma boa aproximação considerar e = 1 para estas superfícies. Calcule os raios das seguintes estrelas (supondo que elas sejam esféricas): (a) Rigel, a estrela brilhante azul da constelação Órion, que irradia energia com uma taxa de 2.7.1032W e a temperatura na superfície é igual a 11000K. (b) Procyon B (somente visível usando um telescópio), que irradia energia com uma taxa de 2.1.1023W e a temperatura na sua superfície é igual a 10000K. (c) Compare suas respostas com o raio da Terra, o raio do Sol e com a distância entre a Terra e o Sol. (Rigel é um exemplo de uma estrela supergigante e Procyon B é uma estrela anã branca. 4,823 1014 34 J s Dados: condutividade térmica: cobre: Cu 385,0 J(s m°C)-1 c aço: 6,62 10 1,61 12. Determine o comprimento da barra indicado para que o fluxo de calor seja de 250W. 8 E Emin eV 3,8961 1014 9 h 6,62 10 c 1240 770 10. Área do filamento de uma lâmpada de tungstênio. A temperatura de operação do filamento de Emaxtungstênio de uma lâmpada incandescente é igual a 2450K e sua emissividade é igual a 0.35. Calcule a área da superfície do filamento de uma lâmpada de 150 W supondo que toda a energia elétrica consumida pela 1240 lâmpada seja convertida em ondas eletromagnéticas nm pelo filamento. (Somente uma fração do espectro irradiado corresponde à luz visível.) Red – Verme lho c Emin eV 34 Aço 50,2 J(s m°C)-1 3 10 1,986 10 25 m 1eV=1,6 10-19J E J 5 5 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 13. A Lei do deslocamento de Wien é obtida, impondo-se T 0 Para: T 8 hc d 1 5 e hc kT d 1 Utilizando a Lei do deslocamento de Wien: max 2.898 mm K T Ache a que temperatura corresponde ao máximo comprimento de max = 305 nm. 16. A temperatura superficial do Sol é cerca de (b) Aplicando a Lei de Stefan-Boltzman: 6000K. 4 H A e T (a) Se admitirmos que o Sol irradia como um : constante de Stefan-Boltzmann. corpo negro, em que comprimento de onda max se 2 5.6699 10 8 WKm4 localizará o máximo da distribuição espectral? Encontre a potência dissipada nessa temperatura, (b) Calcular max para um corpo negro a assumindo área 20 cm2 e emissividade e = 1; temperatura ambiente, cerca de 300 K. 14. Duas barras metálicas, cada qual com 5 cm de comprimento e seção reta retangular de 2 cm por 3 cm, estão montadas entre duas paredes, uma mantida a 100 0C e outra a 0 0C. Uma barra é de chumbo (Pb) e a outra é de prata (Ag). Calcular: (a) A corrente térmica através das barras. (b) a temperatura da superfície de contato das duas. Dado: Condutividades térmicas: Pb = 353 W/(m.K) Ag = 429 W/(m.K) 17. Calcular a perda de energia líquida de uma pessoa nua numa sala a 200C, admitindo que irradie como um corpo negro de área superficial igual a 1.4 m2, na temperatura de 33 0C. A temperatura superficial do corpo humano é ligeiramente mais baixa que a temperatura interna de 370C, em virtude da resistência térmica da pele. 18. Na prática de construção civil, nos países de língua inglesa, especialmente nos Estados Unidos, é costume utilizar o fator R, simbolizado por Rf, que é a resistência térmica por pé quadrado do material. Assim, o fator R é igual ao quociente entre a espessura do material e a condutividade térmica: Rf e R A A tabela ilustra os fatores de R para alguns materiais de construção. Tabela 1 – Fatores R para alguns materiais de construção. e 15. As duas barras do exemplo anterior são montadas como ilustra a figura a seguir. Calcular: (a) A corrente térmica em cada barra metálica. (b) A corrente térmica total. (c) A resistência térmica equivalente desta montagem. Rf Material (in) Chapas divisórias Gesso ou estuque Compensado (pinho) Painéis de madeira Carpetes Isolamento de teto 0.375 (h.ft2.F/Btu) 0.32 0.5 0.62 0.75 1.0 1.0 0.93 2.08 2.8 Manta asfáltica 1.0 0.15 Chapas de madeira asfáltica 1.0 0.44 6 6 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Um telhado de 60 ft por 20 ft é feito de chapa 22. – O espectro típico de uma lâmpada de pinho, de 1 in, cobertas por chapas de madeira fluorescente está indicado abaixo: asfáltica. (a) Desprezando a superposição das chapas de madeira, qual a taxa de condução de calor através do telhado, quando a temperatura no interior da edificação for de 70 0F e no exterior 40 F ? (b) Calcular a taxa de condução de calor se à cobertura anterior forem superpostas 2 in de isolamento especial para telhados. 19. A equação: F A (a) Utilizando a Lei do deslocamento de Wien: Y T Fornece a tensão necessária para manter a temperatura da barra constante à medida que a temperatura varia. Mostre que se o comprimento pudesse variar de ΔL quando sua temperatura varia de ΔT, a tensão seria dada por: F A Y L L0 T Onde: F: tensão na barra. L0: comprimento original da barra. Y: Módulo de Young. Α: coeficiente de dilatação linear. 2.898 mm K T max 7 Ache a que temperatura corresponde ao máximo comprimento de onda dessas lâmpadas. Observe que o pico em comprimento de onda ocorre para essas lâmpadas em torno de max = 305 nm. (b) Aplicando a Lei de Stefan-Boltzman: H T4 A e : constante de Stefan-Boltzmann. 5.6699 10 8 W m2 K4 Encontre a potência dissipada nessa temperatura, assumindo área 20 cm2 e emissividade e = 1; 23. – As lâmpadas UV fluorescentes são usualmente categorizadas como lâmpadas UVA, UVB ou UVC, dependendo da região em que maior parte de 20. Uma placa quadrada de aço de 10 cm de sua irradiação se situa. O espectro UV está dividido lado é aquecida em uma forja de ferreiro até 1000C. Se dentro de três regiões: Região UVA, 315 a 400 nanômetros; sua emissividade é e = 0.60, qual será a taxa total de Região UVB, 280 a 315 nanômetros; energia emitida por radiação ? Região UVC, abaixo de 280 nanômetros. Complete a relação da tabela. 21 - Determine: (a) As resistências térmicas do cobre, do aço e a equivalente. Região f E (b) O fluxo de calor através da barra de cobre 0 (Hz) (eV) (A) de seção quadrada da figura. A temperatura na interface. > 109 < 3 x 109 < 10-5 UVA Dados: condutividade térmica: cobre: Cu 385,0 J(s m°C)-1 109 -1 10-5 - 0.01 UVB aço: Aço 50,2 J(s m°C) 106 dQ dt R A T e 106 7000 UVC e 3 x 1012 - 4.3 x 1014 A 4.3 x 1014 7.5 x 1014 Visível Dados: f c ; E h f h 6,62 10 c= 3.108m/s; E eV 2-3 34 J s ; 1240 nm 7 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 24. – Se colocarmos as barras indicadas numa ligação em paralelo encontre a resistência térmica equivalente e o fluxo total de calor. Teoria cinética dos gases 1. – Qual volume ocupado por um mol de gás perfeito? n R T P 2. – Calcule: (a) o número de moles n e (b) o número de moléculas N em 2 cm3 de certo gás a 0°C e 1 atm de pressão. Dado: PV N Dados: condutividade térmica: cobre: Cu 385,0 J(s m°C)-1 aço: Aço n R T V n NA N A 6.02 1023 3. – Uma certa massa de gás tem o volume de 2 L a 30°C na pressão de 1.2 atm. Se o volume do gás for reduzido para 1.5L e aquecido a 60°C, qual sua nova pressão? 50,2 J(s m°C)-1 4. – Quantos moles de gás estão na amostra mencionada neste exemplo? dQ dt 5. – A massa molecular do hidrogênio é 1.008 g/mol. Qual a massa de um átomo de hidrogênio? R A T e e A 25. – Explique o mecanismo das brisas oceânicas. Dado: m M NA 6. – A massa do oxigênio gasoso (O2) é cerca de 32 g/mol e a do hidrogênio gasoso (H2) é cerca de 2g/mol. Calcular: (a) A velocidade média quadrática das moléculas de oxigênio quando a temperatura for de 290 K. (b) A velocidade média quadrática das moléculas de hidrogênio quando a temperatura for de 290 K. Dado: vmqO 2 3RT M 7. – Um cubo de alumínio, de 10 cm de lado, é aquecido de 10°C a 30°C. Qual a variação de seu 26. – Determine o comprimento da barra volume? E da sua densidade? indicado para que o fluxo de calor seja de 250W. 8. – Um calorímetro de cobre de 100 g de massa contém 150 g de água e 8 g de gelo, em equilíbrio térmico a pressão atmosférica. Colocam-se no calorímetro 100 g de chumbo à temperatura de 200°C. Achar a temperatura final se não houver perda de calor para o meio ambiente. 8 8 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Espectros de estrelas (Adaptado de: http://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdeedu/kstars/aicolorandtemp.html) As estrelas parecem ser exclusivamente brancas a primeira vista. Mas se olharmos cuidadosamente, podemos notar uma faixa de cores: azul, branco, vermelho e até dourado. Na constelação de Orion, um bonito contraste é visto entre o vermelho de Betelgeuse no "sovaco" de Orion e o azul de Bellatrix no ombro. O que faz estrelas exibirem cores diferentes permanecia um mistério até dois séculos atrás, quando físicos obtiveram suficiente conhecimento da natureza da luz e propriedades da matéria em temperaturas imensamente altas. Especificamente, foi a física da radiação dos corpos negros que nos possibilitou entender a variação das cores estelares. Logo após o entendimento do que era a radiação dos corpos negros, notou-se que o espectro das estrelas parecia extremamente similar as curvas da radiação dos corpos negros em várias temperaturas, variando de poucos milhares de Kelvin até 50.000 Kelvin. A conclusão óbvia é que estrelas são semelhantes a corpos negros, e que a variação de cor das estrelas é uma consequência direta da temperatura de sua superfície. Estrelas frias (isto é, Espectro Tipo K e M) irradiam a maior parte de sua energia na região vermelha e infravermelha do espectro electromagnético e assim parecem vermelhas, enquanto estrelas quentes (isto é, Espectro Tipo O e B) emitem principalmente em comprimentos de onda azul e ultravioleta, fazendo-as parecerem azul ou brancas. Para estimar a temperatura superficial de uma estrela, podemos usar a conhecida relação entre temperatura de um corpo negro e o comprimento de onda da luz no pico de seu espectro. Isto é, conforme você aumenta a temperatura de um corpo negro, o pico de seu espectro move-se para um menor (mais azul) comprimento de onda luminoso. Isto é ilustrado na Figura 1 abaixo onde a intensidade de três estrelas hipotéticas é plotada contra o comprimento de onda. O "arco-íris" indica a faixa de comprimento de onda que é visível ao olho humano. Figura 1 – Espectro de estrelas de diferentes cores. Este método simples é conceitualmente correto, mas não pode ser usado para obter temperaturas estelares precisas, porque estrelas não são corpos negros perfeitos. A presença de vários elementos na atmosfera estelar fará com que alguns comprimentos de onda sejam absorvidos. Devido a estas linhas de absorção não serem uniformemente distribuídas no espectro, elas podem inclinar a posição do pico espectral. Além disso, obter um espectro estelar é um processo de tempo intensivo e é proibitivamente difícil para grandes amostras de estrelas. Um método alternativo utiliza a fotometria para medir a intensidade da luz passando por diferentes filtros. Cada filtro permite apenas uma parte específica do espectro passar enquanto todas as outras são rejeitadas. Um sistema fotométrico muito utilizado chama-se sistema UBV Johnson. Ele emprega três filtros de banda: U ("Ultra-violeta"), B ("Azul"), and V ("Visível"), cada uma ocupando as diferentes regiões do espectro eletromagnético. O processo de fotometria UBV envolve usar dispositivos foto sensíveis (como filmes ou câmeras CCD) e mirar um telescópio em uma estrela para medir a intensidade da luz que passa por cada filtro individualmente. Este processo fornece três luminosidades aparentes ou fluxos (quantidade de energia por cm2 por segundo) designados por Fu, Fb e FV. A relação dos fluxos Fu/Fb e Fb/Fv é uma medida quantitativa da "cor" da estrela, e estas relações podem ser usadas para estabelecer uma escala de temperatura para estrelas. Falando genericamente, quanto maiores as relações Fu/Fb e Fb/Fv de uma estrela, mais quente é sua temperatura de superfície. Por exemplo, a estrela Bellatrix em Orion tem um Fb/Fv = 1,22, indicando que é mais brilhante pelo filtro B que pelo filtro V. Além disso, sua razão Fu/Fb é 2,22, então é mais brilhante pelo filtro U. Isto indica que a estrela deve ser muito quente mesmo, pois seu pico espectral deve estar em algum lugar na faixa do filtro U, ou até mesmo em comprimentos de onda mais baixos. A temperatura superficial de Bellatrix (determinada por comparação de seu espectro com modelos detalhados que conferem com suas linhas de absorção) é perto de 25.000 Kelvin. Podemos repetir esta análise para a estrela Betelgeuse. Suas razões Fb/Fv e Fu/Fb são 0.15 e 0.18 respectivamente, então ela é mais brilhante em V e mais opaca em U. Então, o pico espectral de Betelgeuse deve estar em algum lugar na faixa do filtro V, ou mesmo em um comprimento de onda superior. A temperatura superficial de Betelgeuse é de apenas 2,400 Kelvin. Os astrônomos preferem expressar as cores estelares em termos de diferença em magnitudes, do que uma razão de fluxos. Assim, voltando para a azul Bellatrix temos um índice de cor igual a B - V = -2.5 log (Fb/Fv) = -2.5 log (1.22) = -0.22, Similarmente, o índice de cor para a vermelha Betelgeuse é B - V = -2.5 log (Fb/Fv) = -2.5 log (0.18) = 1.85 9 9 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Os índices de cores, como a escala de magnitude ,correm para trás. Estrelas Quentes e azuis têm valores de B-V menores e negativos que as mais frias e vermelhas estrelas. Um Astrônomo pode então usar os índices de cores para uma estrela, após corrigir o avermelhamento e extinção interestelar, para obter uma precisa temperatura daquela estrela. A relação entre B-V e temperatura é ilustrada na Figura 2. Figura 2 – Relação B-V e temperatura. 10 Pirômetros Um pirómetro (também denominado de pirómetro óptico) é um dispositivo que mede temperatura sem contacto com o corpo/meio do qual se pretende conhecer a temperatura. Geralmente este termo é aplicado a instrumentos que medem temperaturas superiores a 600 graus celsius. Uma utilização típica é a medição da temperatura de metais incandescentes em fundições. Um dos pirómetros mais comuns é o de absorção-emissão, que é utilizado para determinar a temperatura de gases através da medição da radiação emitida por uma fonte de referência, antes e depois da radiação incidir sobre o gás (que absorve parte da radiação). É através da análise das diferenças do espectro do gás que se consegue determinar a sua temperatura. Ambas as medições são feitas no mesmo intervalo de comprimento de onda. Outra aplicação típica do pirómetro é a medição da temperatura de metais incandescentes. Olhando pelo visor do pirómetro observa-se o metal, ajustando-se depois manualmente a corrente elétrica que percorre um filamento que está no interior do pirómetro e aparece no visor. Quando a cor do filamento é idêntica à do metal, pode-se ler a temperatura numa escala disposta junto ao elemento de ajuste da cor do filamento. 10 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Descoberto por acaso o sucessor das átomos, o que é justamente o "tamanho mágico" no qual o cristais preferencialmente se formam. Assim, lâmpadas incandescentes Redação do Site Inovação Tecnológica esses minúsculos pontos quânticos são fáceis de serem 25/10/2005 produzidos, ainda que tenham apenas metade do http://www.inovacaotecnologica.com.br/ tamanho dos pontos quânticos normais. Quando esses pontos quânticos foram Pegue um LED que produza uma luz azul iluminados com um laser, ao invés da luz azul que os intensa. Recubra-o com uma finíssima película de estudantes esperavam, eles se encantaram com o branco cristais microscópicos, chamados pontos quânticos, e vivo que iluminou a mesa onde faziam seu você terá a próxima revolução tecnológica na experimento. iluminação, que poderá substituir virtualmente todas as A seguir os estudantes dissolveram seus atuais lâmpadas. pontos quânticos em uma espécie de verniz para Esse LED híbrido, descoberto por acaso pelo madeira e "pintaram" um LED. Embora isso seja o que estudante Michael Bowers, da Universidade se poderia chamar de uma típica uma idéia de Vanderbilt, Estados Unidos, é capaz de emitir luz estudante, eles estavam, na verdade, montando sua branca verdadeira, similar à emitida pelas lâmpadas descoberta sobre uma fonte própria de luz, dispensando incandescentes, com uma leve tonalidade de amarelo. o laser. O resultado não é nenhum primor de Até agora os pontos quânticos têm recebido acabamento, mas demonstra claramente que a junção atenção graças à sua capacidade de produzir dezenas dos dois pode gerar uma nova fonte de luz branca que de cores diferentes simplesmente variando-se o poderá revolucionar todo o setor de iluminação. tamanho dos nanocristais individuais: uma capacidade A descoberta foi descrita em um artigo particularmente adequada à marcação fluorescente de publicado no exemplar de 18 de Outubro do Jornal da células em aplicações biomédicas. Sociedade Americana de Química. Mas os cientistas agora descobriram uma nova forma para construir pontos quânticos capazes de produzir espontaneamente luz branca de largo espectro. Até 1993 os LEDs só produziam luzes vermelha, verde e amarela. Foi então que o pesquisador japonês Isamu Akasaki descobriu como fabricar LEDs que emitiam luz azul. Combinando LEDs azuis com outros verdes e vermelhos - ou adicionando-se fósforo amarelo aos LEDs azuis - os fabricantes conseguiram criar luz branca, o que abriu uma gama totalmente nova de aplicações para essas fontes de luz, por natureza extremamente econômicas e duráveis. Mas a luz emitda pelos "LEDs brancos" é apenas ligeiramente branca, apresentando um forte tom azulado. Os pontos quânticos de luz branca, por outro lado, produzem uma distribuição mais suave dos comprimentos de onda do espectro visível, com uma leve tonalidade amarela. Desta forma, a luz produzida pelos pontos quânticos se parece mais com as luzes de "espectro total" utilizadas para leitura, um tipo de lâmpada disponível no mercado que produz uma luz com um espectro mais próximo ao da luz do Sol do que as lâmpadas incandescentes ou fluorescentes. Além disso, os pontos quânticos, como acontece também com os LEDs, têm a vantagem de não emitir grandes quantidades de luz infravermelha, como acontece com as lâmpadas incandescentes. Essa radiação invisível produz grandes quantidades de calor e é responsável pela baixa eficiência energética desse tipo de lâmpada. Bowers estava estudando com seu colega James McBride, procurando entender como os pontos quânticos crescem. Para isso eles estavam tentando criar pontos quânticos cada vez menores. Foi então que eles criaram um lote desses nanocristais de cádmio e selênio. Esses elementos contêm 33 ou 34 pares de 11 11 Lista de Exercícios - 1º Bimestre – Sistemas III – Dilatação, Calorimetria e Gases Ideais Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 12 12