Serra Leoa fecha população em casa para conter o

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08-09-2014
Revista de Imprensa
08-09-2014
1. (PT) - Jornal de Notícias, 06/09/2014, Médicos e doentes mais controlados na urgência
1
2. (PT) - Jornal de Notícias, 06/09/2014, Governo quer evitar greve dos enfermeiros
2
3. (PT) - Jornal de Notícias, 06/09/2014, Concurso para contratar enfermeiros sem erro
3
4. (PT) - Correio da Manhã, 06/09/2014, Morre às espera nas urgências
4
5. (PT) - Jornal de Notícias, 07/09/2014, Hospital limita circulação durante período de obras
5
6. (PT) - Jornal de Notícias, 08/09/2014, Novo acesso do Hospital à A28 vai ser discutido na Câmara
6
7. (PT) - Público - Empresas, 08/09/2014, Comemorar 10 anos com a nova Unidade de Cuidados
Continuados
7
8. (PT) - Diário do Minho, 08/09/2014, Alerta de vespa asiática nos jardins da Avenida
8
9. (PT) - Jornal de Notícias, 06/09/2014, IPO fez mais de dois mil transplantes de medula
9
10. (PT) - Diário de Notícias, 07/09/2014, Aproximar pessoas que sofrem das mesmas doenças
10
11. (PT) - Diário de Notícias, 06/09/2014, Ordem ameaça médicos que praticam telemedicina
11
12. (PT) - i, 08/09/2014, O juramento de Hipócrates e o juramento de Aristófanes
12
13. (PT) - Expresso, 06/09/2014, Cancro mata 70 portugueses por dia
13
14. (PT) - Diário de Notícias, 08/09/2014, «Todos os pais de filhos com cancro procuram alguma alternativa»
- Entrevista a João Bragança
14
15. (PT) - Correio da Manhã, 08/09/2014, Vacina do cancro provoca asfixia
15
16. (PT) - Expresso, 06/09/2014, Malária volta a preocupar em Portugal
16
17. (PT) - Público, 06/09/2014, Sobre a epidemia de ébola
17
18. (PT) - Público, 06/09/2014, Ban Ki-moon pede “pessoas, material e financiamento” para combater ébola
18
19. (PT) - Diário de Notícias, 07/09/2014, Ébola já matou mais de duas mil pessoas
19
20. (PT) - i, 08/09/2014, Ébola. Vacina dá imunidade de longo termo a macacos
20
21. (PT) - Público, 07/09/2014, Serra Leoa fecha população em casa para conter o ébola
21
22. (PT) - Correio da Manhã, 06/09/2014, Atletas tornam-se dadores
22
23. (PT) - Correio do Minho, 06/09/2014, Osteoartrose afeta mais de 2 milhões de pessoas
23
24. (PT) - Diário de Aveiro, 07/09/2014, A Dieta Mediterrânica pode entrar em contradição com a Diabetes
24
25. (PT) - Expresso, 06/09/2014, Finanças e Justiça com as maiores derrapagens
25
26. (PT) - Jornal de Notícias, 07/09/2014, ´Sentimos, muitas vezes, vontade de atirar a toalha ao chão´ -
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Entrevista a Manuel Lemos
27. (PT) - Negócios, 08/09/2014, Sem dinheiro...mas donos de tudo
27
A1
ID: 55592098
06-09-2014
Tiragem: 82017
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,60 x 20,36 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 1
A2
ID: 55592126
06-09-2014
Tiragem: 82017
Pág: 8
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 4,39 x 9,34 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 2
A3
ID: 55592283
06-09-2014
Tiragem: 82017
Pág: 27
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 4,34 x 20,32 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 3
A4
ID: 55592676
06-09-2014
Tiragem: 150542
Pág: 18
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 21,48 x 31,31 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 4
A5
ID: 55599512
07-09-2014
Tiragem: 82017
Pág: 19
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 9,00 x 7,35 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 5
A6
ID: 55607101
08-09-2014
Tiragem: 82017
Pág: 18
País: Portugal
Cores: Cor
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Área: 4,68 x 27,81 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 6
A7
ID: 55608099
08-09-2014 | Empresas
Tiragem: 35060
Pág: 66
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 25,94 x 23,54 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 7
A8
ID: 55608215
08-09-2014
Tiragem: 8500
Pág: 7
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 17,79 x 16,00 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 1
Alerta de vespa asiática
nos jardins da Avenida
DM
JOSÉ CARLOS LIMA
O cidadão bracarense Ricardo Seixas Ferreira alertou ontem as autoridades
para a existência de vespas asiáticas nos canteiros
da Avenida da Liberdade,
em pleno centro da cidade de Braga. «Esta é uma
situação de bastante gravidade para a saúde pública, por ser um local central e de grande afluência
de pessoas», reforçou o
queixoso, explicando que
estas «procuram sobretudo as flores dos canteiros
vermelhos».
«As vespas atacam as
abelhas (e outros invertebrados) para se alimentar, regra geral individualmente. É entre junho e
novembro que se regista
maior pressão de predação, associada ao cresci-
Cidadão detetou vespas perigosas nos jardins da Avenida
mento exponencial da colónia no verão e outono,
associado a ataques a apiários da abelha europeia»,
explica o plano de ação
para a vespa velutina.
Ao DM, os Bombeiros
Sapadores e o vereador
da Proteção Civil Firmino
Marques explicaram que,
ontem à tarde, não tinham
conhecimento da situação – denunciada através
do 117 – mas prometeram
«agir de imediato», já que
estas ações têm sido pro-
gramadas «de forma contínua à medida que são recebidos alertas».
Firmino Marques explicou que até ao momento
as áreas mais afetadas são
zonas rurais, havendo alguns ninhos por eliminar,
mas que não causam perigo iminente, mas já foi
combatido um ninho existentes na Rua de São Domingos. Ontem mesmo, os
Bombeiros Sapadores fizeram o reconhecimento de
quatro situações, por forma a fazer a eliminação
dos ninhos durante a noite, nomeadamente em São
Pedro de Oliveira, Frossos,
Tibães e Palmeira.
A vespa asiática tem sido
localizada, nas últimas semanas, no Alto Minho, mas
também em vários concelhos do distrito de Braga
foram avistados e eliminados vários ninhos, sendo
que, de acordo com a Proteção Civil vianense, os privados são responsáveis pelas áreas privadas e as entidades estatais em áreas
públicas.
Página 8
A9
ID: 55592099
06-09-2014
Tiragem: 82017
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,53 x 7,86 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 9
A10
ID: 55599610
07-09-2014
Tiragem: 32557
Pág: 17
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,17 x 14,93 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 10
A11
ID: 55592443
06-09-2014
Tiragem: 32557
Pág: 14
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 16,85 x 22,21 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 11
A12
ID: 55607228
08-09-2014
Tiragem: 16000
Pág: 28
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,15 x 30,37 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 12
A13
ID: 55591915
06-09-2014
Tiragem: 97700
Pág: 2
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 5,77 x 8,72 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 13
A14
ID: 55607038
08-09-2014
Tiragem: 32557
Pág: 48
País: Portugal
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Period.: Diária
Área: 18,35 x 17,57 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 14
A15
ID: 55607602
08-09-2014
Tiragem: 150542
Pág: 17
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 21,46 x 30,73 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 15
A16
ID: 55591989
06-09-2014
Tiragem: 107900
Pág: 24
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 29,17 x 44,23 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 16
A17
ID: 55591752
06-09-2014
Tiragem: 35060
Pág: 51
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 19,97 x 22,99 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Sobre a epidemia
de ébola
DOMINIQUE FAGET/AFP
O
Debate Saúde pública
Francisco George
Estado, através dos seus organismos de Saúde Pública, tem
o dever de informar a população sobre os riscos a que está
exposta, tal como os cidadãos
devem conhecer e participar
nas medidas protetoras que
estão preparadas para o efeito. Princípio inquestionável.
Como tem sido
amplamente noticiado pela comunicação
social, emergiu, recentemente, uma grave
epidemia de ébola na Costa Ocidental de
África. Primeiro na República da GuinéConacri e depois na Serra Leoa, Libéria
e mais tarde na Nigéria. Nos primeiros
três países as fronteiras porosas, muito
permeáveis à mobilidade das populações
rurais, explicam a propagação ocorrida
e na Nigéria a deslocação por transporte
aéreo deu origem aos primeiros casos.
Mais recentemente, um outro epicentro
foi identificado numa região remota
da República Democrática do Congo.
Confirma-se que este novo surto de ébola
não apresenta relação com o anterior. Um
segundo epicentro.
Tem sido comunicado que esta infeção
de natureza viral pode provocar um
quadro hemorrágico com evolução para
a morte numa alta percentagem de casos.
A transmissão de pessoa a pessoa, isto é,
a formação de cadeias de transmissão,
impõe o contacto com o sangue de
doente ou de outros líquidos orgânicos
e tem como período de incubação até 21
dias. Quem adquiriu o vírus pode ter os
primeiros sintomas e sinais ao longo das
três semanas seguintes.
Há, em termos de diagnóstico, dois
critérios essenciais para um doente ser
considerado suspeito. O primeiro é o
critério epidemiológico (onde e quando
esteve) e o segundo é o critério clínico
(febre alta de início súbito, entre outros
sinais). Assim, um
cidadão regressado
de uma zona de
risco e que adoece
depois do 22.º dia
não é suspeito.
Da mesma forma,
mesmo que tenha
estado numa zona
afetada mas que
não apresente um
quadro clinico
compatível,
também não é
suspeito.
Naturalmente,
as condições
socioeconómicas
e sanitárias
verificadas em
África não podem
ser comparadas
com as existentes em Portugal. Não será
possível reproduzir cenários semelhantes.
Mas, apesar do risco ser baixo, há que
admitir a possibilidade de viajantes que
regressem de um desses países onde o
vírus do ébola circula poderem entrar
em Portugal e logo depois iniciarem as
manifestações clínicas. Para situações
deste tipo foi desenhado um plano de
contingência que criou um dispositivo
A expressão
alerta é bem
diferente
de alarme. É
bom estar em
alerta, é mau
estar alarmado
de coordenação entre a Direção-Geral da
Saúde, o INEM, o Instituto Ricardo Jorge e
os Hospitais de S. João, Curry Cabral e D.
Estefânia. O mecanismo de resposta está
preparado para ser acionado de forma
adequada e eficaz.
Portugal está em permanente contacto
com representantes de organismos
da União Europeia como o Centro de
Controlo de Doenças de Estocolmo, bem
como com a Organização Mundial da
Saúde, a fim de acompanhar a evolução
da situação a nível global.
Ora, como se sabe, a expressão alerta
é bem diferente de alarme. Estar em
alerta, criar dispositivos de vigilância,
estar atento, colocar sistemas-sentinela ou
acompanhar a evolução do problema, são
dimensões que devem constituir motivo de
segurança para os cidadãos. Já o alarme,
reconhece-se, pode gerar receio, medo
ou pânico que constituem, quase sempre,
bloqueios às medidas de prevenção e
controlo em relação ao fenómeno da
epidemia de ébola que está na génese de
alertas. É bom estar em alerta, é mau estar
alarmado.
Director-Geral da Saúde
São José Almeida encontra-se de férias e
voltará a este espaço no dia 20
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A18
ID: 55591874
06-09-2014
Tiragem: 35060
Pág: 32
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,85 x 30,97 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Ban Ki-moon pede “pessoas, material
e financiamento” para combater ébola
Nações Unidas vão criar um gabinete de crise, enquanto a União Europeia reuniu pacote de 140 milhões
de euros para ajudar os países africanos. Vírus duplicou o número de mortes em menos de um mês
DOMINIQUE FAGET/AFP
Saúde
Nicolau Ferreira
Em menos de um mês, o número
de infectados e mortos do ébola
duplicou. A Organização Mundial
de Saúde (OMS) revelou ontem que
3968 pessoas foram infectadas pelo
vírus e 2097 morreram. Os países
mais afectados continuam a ser a
Guiné-Conacri, onde o surto teve
início em Dezembro de 2013, a Libéria e a Serra Leoa. Ban Ki-moon,
secretário-geral das Nações Unidas
(ONU) pediu ontem “pessoas, material e financiamento” para atacar esta epidemia, e anunciou que a ONU
vai criar um gabinete de crise.
Estes são alguns sinais de que a
comunidade internacional poderá
estar finalmente a acordar para o
pior surto de sempre desta febre
hemorrágica, qua surgiu em 1976,
na República Democrática do Congo, ex-Nigéria.
A 11 de Agosto, a OMS dava conta
de 1013 mortos e 1848 casos de ébola, já depois de declarar a epidemia
uma emergência internacional. Desde aí, os casos subiram em flecha. “O
número de casos está a aumentar
exponencialmente. A doença está
a espalhar-se mais rápido do que a
resposta dada. As pessoas estão cada
vez mais frustradas”, disse Ban Kimoon, em Nova Iorque, citado pela
agência Reuters. “O objectivo é parar
a transmissão do ébola nos países
afectados dentro de seis a nove meses, e prevenir que o vírus se espalhe
a nível internacional”, adiantou o
responsável. “Isto só poderá ser feito
se houver a mobilização necessária
e urgente nos países afectados e na
comunidade internacional.”
Para deter este vírus serão necessários 600 milhões de dólares
(462,98 milhões de euros), de acordo com o responsável, cerca de 80
milhões a mais do que foi divulgado
no plano de combate contra o ébola,
divulgado pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) no final de Agosto,
que definia as acções a tomar para
conter o surto. No seu plano de acção, a OMS estimava que até ao fim
da crise, 20.000 seriam infectadas
pelo vírus.
“Precisamos de contribuições”,
continuou Ban Ki-moon, “pessoas,
material e financiamento — de governos, do sector privado, de insti-
Um médico da Cruz Vermelha da Libéria em Banjol, uma pequena cidade a 30 quilómetros de Monrávia
tuições financeiras, de organizações
não-governamentais e de outros grupos”. Para haver uma sinergia dos
esforços e uma eficiência na acção,
a ONU resolveu ainda “criar um centro de crise do ébola”.
Ontem, a União Europeia (UE)
anunciou a criação de um pacote de
140,5 milhões de euros para o combate da epidemia que será usado
tanto “durante a crise como na fase
de recuperação”. O surto é “extremamente preocupante”, defendeu
Andris Piebalgs, comissário europeu
“Em duas semanas
a crise tornou-se
mais alarmante
do que nunca”,
disse Elhadj As Sy,
da federação das
sociedades da Cruz
Vermelha
pelo Desenvolvimento, no comunicado da Comissão Europeia. Além
de ter “impacto sobre os serviços de
saúde” daqueles países, a epidemia
põe em causa a “estabilidade económica, segurança alimentar, abastecimento de água e saneamento”.
Dos 140,5 milhões de euros do pacote da UE, 38 milhões serão destinados para os cuidados de saúde, segurança alimentar e abastecimento
de água e saneamento. Outros cinco
milhões serão gastos em laboratórios móveis, detecção do vírus e a
formação de profissionais da saúde.
Os restantes 97,5 milhões de euros
vão especificamente para a Libéria
e a Serra Leoa — para “reforçar a capacidade de prestação de serviços
públicos e a estabilidade macroeconómica”.
Elhadj As Sy, secretário-geral da
Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha, dá uma imagem que traduz os números da OMS.
“Em duas semanas a crise tornou-se
mais alarmante do que nunca”, disse
num comunicado, citado pela agência AFP. Há 1700 voluntários da Cruz
Vermelha nos países afectados. O seu
trabalho passa por descobrir doentes, retirar corpos e localizar pessoas
que estiveram em contacto com os
infectados. Segundo o responsável,
estes trabalhadores “estão completamente exaustos”.
Tratamentos experimentais
Não há nenhum tratamento comprovado para curar o ébola, ou uma
vacina. Mas há vários tratamentos
e vacinas experimentais que poderão vir a ser utilizados, desde que a
OMS considerou ser ético este uso
no contexto do actual surto. Ontem
terminou em Genebra um encontro
de dois dias da OMS à porta fechada para acelerar o desenvolvimento
dos fármacos mais promissores, no
menor tempo possível. O encontro
reuniu cerca de 200 especialistas.
A solução que pode chegar mais
rapidamente aos doentes será o uso
de soro de pessoas que sobreviveram
ao ébola e terão desenvolvido anticorpos para combater o vírus, concluíram os responsáveis da OMS.
“Há uma oportunidade real que
produtos derivados do sangue possam ser usados agora. Isto pode ser
muito eficaz para o tratamento dos
pacientes”, explicou Marie-Paule
Kieny, da direcção da OMS, numa
conferência de imprensa, citada pela
Reuters. “Com o lado negativo de
que temos tantos doentes vem o lado positivo de que há muitas pessoas que estão em convalescença, que
sobreviveram e estão a ficar bem.
Estas pessoas podem dar sangue,
soro para tratar [outros doentes]”,
disse a responsável, que presidiu ao
encontro. “O que existe será usado
no terreno para tratar doentes reais
o mais cedo possível.”
Há ainda oito fármacos e “duas
vacinas promissoras” com potencial de combater o vírus, de acordo
com um documento que a OMS divulgou na quarta-feira. Segundo esse
documento, poderá haver “algumas
centenas de doses no final de 2014”
do ZMapp, o único fármaco que já
foi usado no actual surto em sete
pessoas (duas morreram). O stock
ficou esgotado, de acordo com Mapp
Biopharmaceutical, a empresa de
biotecnologia norte-americana do
ZMapp. O fármaco já mostrou tratar primatas com ébola, mas ainda
não foi alvo de ensaios clínicos em
humanos e não se sabe se realmente
funciona.
Apesar do desenvolvimento de
fármacos estar mais atrasado, a
produção das vacinas “parece melhor”, adiantou Marie-Paule Kieny.
A farmacêutica GlaxoSmithKline
disse que ia começar os ensaios
clínicos em humanos para avaliar
a segurança de uma vacina nesta
semana. A NewLink Genetics Corp,
que tem outra vacina, revelou que
já tem autorização para o início dos
ensaios clínicos de segurança nos
Estados Unidos.
Já em Novembro, haverá resultados em relação à segurança destas
duas vacinas. “Se os resultados forem positivos, [as vacinas] vão começar a ser administradas aos trabalhadores de saúde para os proteger”,
explicou Marie-Paule Kieny, acrescentando que também vão avaliar
a sua eficácia para verificar se realmente tornam as pessoas imunes
ao ébola.
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A19
ID: 55599683
07-09-2014
Tiragem: 32557
Pág: 22
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 4,81 x 14,51 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 19
A20
ID: 55607112
08-09-2014
Tiragem: 16000
Pág: 10
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 4,66 x 9,97 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 20
A21
ID: 55599346
07-09-2014
Tiragem: 35060
Pág: 33
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 10,77 x 29,90 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
CARL DE SOUZA/AFP
Segundo a OMS, o ébola já matou mais de 2000 pessoas
Serra Leoa fecha
população em casa
para conter o ébola
África Ocidental
Durante três dias, ninguém
será autorizado a sair
de casa, numa tentativa de
travar a propagação
da epidemia
A Serra Leoa, um dos países mais
afectados pela epidemia do ébola
que varre a África Ocidental, anunciou ontem uma medida extrema: o
confinamento ao domicílio de toda
a população durante três dias, entre
19 e 21 de Setembro.
O país, com 5,7 milhões de habitantes, já conta com 491 mortos na
lista das vítimas da febre hemorrágica. A medida drástica agora anunciada visa facilitar a detecção de doentes escondidos pelos seus familiares,
numa tentativa de fazer travar a progressão da epidemia que, segundo
a Organização Mundial de Saúde, já
matou mais de 2000 pessoas, num
total de quase 4000 mil casos.
“A proibição de sair de casa significa que ninguém e nenhum veículo, à excepção daqueles que são
essenciais para os serviços de saúde e de segurança, será autorizado
a circular. A medida aplica-se a toda a gente”, afirmou o porta-voz do
Governo, Abdulai Barratay, citado
pela AFP.
Na prática, a medida corresponderá a fechar o país durante três dias.
Uma “abordagem agressiva, mas
necessária para lidar com a propagação do ébola”, disse o assessor
presidencial, Ibrahim Ben Kargbo
à Reuters.
Durante esses três dias, as equipas
médicas “vão andar porta a porta
para detectar prováveis doentes com
ébola escondidos em casa pelos familiares”, acrescentou Barratay, explicando que nesse período haverá um
reforço de veículos e pessoal médico,
e que este tipo de recolher obrigatório voltará a ser aplicado periodicamente até que o ébola seja vencido.
“No dia 18 de Setembro, toda a população será mobilizada”, na véspera do início da aplicação da medida
para que toda a gente se prepare para estar três dias fechada em casa.
Este cenário de epidemia galopante não impediu o futebolista
Kei Kamara, ex-jogador do clube
inglês Middlesbrough e capitão da
selecção da Serra Leoa, de aceitar a
convocação para o jogo deste sábado
contra a Costa do Marfim, que após
semanas de negociações acabou por
permitir que a partida se disputasse
em Abidjan, impondo como condição que nenhum dos jogadores visitantes tenha estado na Serra Leoa
durante os últimos 21 dias.
“Vou enfrentar o ébola e sacrificarme pelo país”, disse ao jornal brasileiro Folha de S. Paulo o avançado
da Serra Leoa, um dos 19 jogadores
do seu país — todos eles radicados
na Europa ou nos Estados Unidos —
chamados para o jogo contra a Costa
do Marfim. “Vou-me encontrar com
dirigentes federativos e com as suas
famílias, e vou cumprimentá-los e
tocar-lhes”, garantiu Kei Kamara.
“Quando entramos em campo,
unimos as pessoas: não há mais
conflitos nem medo”, disse ainda o
capitão da selecção da Serra Leoa.
“Somos de um país muito pobre, e se
estamos hoje numa situação melhor,
devemos doar dinheiro para ajudar
no combate ao ébola”, defendeu, garantindo que vai aproveitar a viagem
para conversar com responsáveis e
ver no que pode ajudar.
Página 21
A22
ID: 55592829
06-09-2014
Tiragem: 150542
Pág: 21
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 7,74 x 9,42 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Página 22
A23
ID: 55601140
06-09-2014
Tiragem: 8000
Pág: 28
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 10,94 x 26,79 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 1
OSTEOARTROSE AFETA MAIS
DE 2 MILHÕES DE PESSOAS
VOZ À SAÚDE | AUGUSTO FAUSTINO*
Estima-se que em Portugal existam mais de dois milhões de pessoas com osteoartrose.
Esta doença, frequentemente e erradamente confundida com as
alterações articulares degenerativas típicas do envelhecimento das
articulações é a doença articular mais comum e a principal causa
de incapacidade nas pessoas com mais de 70 anos, afetando cerca
de 80 por cento desta população.
Mais do que uma doença única, a osteoartrose deverá ser sempre
vista como uma patologia com um contínuo de apresentações clínicas, desde fases precoces e incipientes em que predomina a inflamação articular e alterações microscópicas a nível ósseo e da
cartilagem, que se não tratada adequadamente levará a uma degradação lenta das articulações, até fases finais da sua evolução, com
alterações destrutivas de todas as estruturas articulares, conduzindo a dor e incapacidade impossíveis de resolver em absoluto com
terapêutica farmacológica.
É assim fundamental promover o diagnóstico precoce desta
doença, o que se pode conseguir valorizando as queixas do doente (identificando o caráter inflamatório da dor) ou pelo simples recurso a exames complementares de diagnóstico rotineiros como a
radiografia simples.
A deteção da doença e a compreensão e identificação da fase
evolutiva em que a osteoartrose se encontra permitirá ajustar, em
cada momento, as melhores opções terapêuticas para essa situação, podendo incluir nas fases mais precoces a adoção de tratamentos farmacológicos que modifiquem a evolução da doença e
que controlem a sua expressão sintomática de dor e/ou inflamação, evitando que o doente chegue às fases mais destrutivas e invalidantes da doença.
Para lá dos medicamentos, recomenda-se que o doente evite o
excesso de peso e o excesso de atividade física e todos os fatores
que causem sobrecarga numa articulação.
A caraterização e necessidade dos doentes com artrose estiveram
em destaque no Fórum Futuro 2014, uma iniciativa formativa promovida pela Grünenthal.
* reumatologista
e presidente da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
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07-09-2014
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A Dieta Mediterrânica pode entrar
em contradição com a Diabetes
D.R.
Gil Gilardino
T
erminada a Segunda Guerra Mundial,
o epidemiologista Leland Allberg e a
sua equipa realizaram um estudo encomendado pelo Governo Grego e
patrocinado pela fundação Rockefeller pretendendo comparar os hábitos alimentares da Ilha
de Creta com os da Grécia e dos Estados Unidos.
Foi desta forma que se instalaram as bases da
famosa dieta mediterrânica muito conhecida
hoje e muito polemizada pela sua utilidade condutiva do saudável comportamento alimentar.
Desde 1948 que múltiplos estudos completaram em vasta escala os benefícios reconhecidos
pelas comunidades internacionais sobre a dieta
mediterrânica, confirmado pelo projecto “MONICA”(Monitoring Cardiovascular Disease) efectuado pela OMS e partindo de análises realizadas a pessoas entre os 45 aos 64 anos, resumindo os resultados obtidos em trinta e nove
centros hospitalares da Europa, Ásia, América,
e Oceânia.
As estatísticas realizadas até 1998 demonstram, em conjunto, que os habitantes dos países
da bacia mediterrânica apresentam um nível
Depois desta resumida reflexão, chegamos ao
paradoxo de colocar a inevitável pergunta: A
dieta mediterrânica será uma alimentação positiva para a diabetes?
Na minha opinião, e absolutamente de forma
geral, não tenho dúvidas do lado vantajoso desta
dieta, apesar de necessitar de uma adaptação
gastronómica quantitativa, mantendo os mesmos princípios e efectuando uma adaptação
nos quantitativos e na hierarquia dos consumos.
A tradicional e conhecida pirâmide alimentar
terá que ser sensivelmente adaptada á realidade
da alimentação dos diabéticos.
A) Na base da Pirâmide temos cereais, pão,
massas e arroz os quais devemos comer com
muita moderação.
B) No andar superior temos verdura e legumes que se devem comer com abundância,
devemos comer as frutas com discernimento,
lentamente e em pequenas doses.
notável mais baixo nas doenças cardiovasculares tendo uma diferença enorme entre o Norte
e o Sul no que se refere ao risco de morte por
Cancro. Podemos também, mencionar o famoso benéfico “paradoxo francês” onde se verifica que o vinho consumido com moderação
pode ser benéfico à circulação cardiovascular,
impedindo o desenvolvimento do colesterol
com lipoproteínas transportadoras da maior
quantidade de colesterol no sangue.
C) No terceiro andar da pirâmide direi que
temos que separar os produtos lácteos, uma
vez que estes podem ser saboreados todos os
dias com moderação. A carne vermelha uma
vez por mês, carnes brancas com mais frequência mas com moderação.
D) No topo temos os açúcares e as gorduras
que devem ser consumidos com muita mo-
deração, embora o azeite possa ser consumido
frequentemente.
Os vinhos tintos, de qualidade, devem ser limitados a um copo por dia e os vinhos brancos
devem ser consumidos com moderação. Actualmente, já estão a ser produzidos vinhos
adaptados à alimentação dos diabéticos.
Nos domínios das bebidas alcoólicas teremos
que realizar um artigo dedicando um espaço
especial a esta questão com uma atenção muito
especial, seja à cerveja como aos vinhos.
Na sequência dos artigos do passado onde se
referiram com exemplos as variadas possibilidade de nos nutrirmos com suculência mas
com um método que possa facilitar a combustão pancreática necessária para poder manter
os equilíbrios sanguíneos e ao mesmo tempo
induzir a uma diminuição corporal do peso para,
também, facilitar a tenção arterial.
Voltaremos à gastronomia para diabéticos
com receitas que possam ajudar os nossos leitores a viver com qualidade e prazer sem esquecer a famosa frase do filósofo Hipócrates,
pai da medicina, e já várias vezes mencionada:
“que o teu alimento seja o teu medicamento e o
teu medicamento o teu alimento”.
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