08-09-2014 Revista de Imprensa 08-09-2014 1. (PT) - Jornal de Notícias, 06/09/2014, Médicos e doentes mais controlados na urgência 1 2. (PT) - Jornal de Notícias, 06/09/2014, Governo quer evitar greve dos enfermeiros 2 3. (PT) - Jornal de Notícias, 06/09/2014, Concurso para contratar enfermeiros sem erro 3 4. (PT) - Correio da Manhã, 06/09/2014, Morre às espera nas urgências 4 5. (PT) - Jornal de Notícias, 07/09/2014, Hospital limita circulação durante período de obras 5 6. (PT) - Jornal de Notícias, 08/09/2014, Novo acesso do Hospital à A28 vai ser discutido na Câmara 6 7. (PT) - Público - Empresas, 08/09/2014, Comemorar 10 anos com a nova Unidade de Cuidados Continuados 7 8. (PT) - Diário do Minho, 08/09/2014, Alerta de vespa asiática nos jardins da Avenida 8 9. (PT) - Jornal de Notícias, 06/09/2014, IPO fez mais de dois mil transplantes de medula 9 10. (PT) - Diário de Notícias, 07/09/2014, Aproximar pessoas que sofrem das mesmas doenças 10 11. (PT) - Diário de Notícias, 06/09/2014, Ordem ameaça médicos que praticam telemedicina 11 12. (PT) - i, 08/09/2014, O juramento de Hipócrates e o juramento de Aristófanes 12 13. (PT) - Expresso, 06/09/2014, Cancro mata 70 portugueses por dia 13 14. (PT) - Diário de Notícias, 08/09/2014, «Todos os pais de filhos com cancro procuram alguma alternativa» - Entrevista a João Bragança 14 15. (PT) - Correio da Manhã, 08/09/2014, Vacina do cancro provoca asfixia 15 16. (PT) - Expresso, 06/09/2014, Malária volta a preocupar em Portugal 16 17. (PT) - Público, 06/09/2014, Sobre a epidemia de ébola 17 18. (PT) - Público, 06/09/2014, Ban Ki-moon pede “pessoas, material e financiamento” para combater ébola 18 19. (PT) - Diário de Notícias, 07/09/2014, Ébola já matou mais de duas mil pessoas 19 20. (PT) - i, 08/09/2014, Ébola. Vacina dá imunidade de longo termo a macacos 20 21. (PT) - Público, 07/09/2014, Serra Leoa fecha população em casa para conter o ébola 21 22. (PT) - Correio da Manhã, 06/09/2014, Atletas tornam-se dadores 22 23. (PT) - Correio do Minho, 06/09/2014, Osteoartrose afeta mais de 2 milhões de pessoas 23 24. (PT) - Diário de Aveiro, 07/09/2014, A Dieta Mediterrânica pode entrar em contradição com a Diabetes 24 25. (PT) - Expresso, 06/09/2014, Finanças e Justiça com as maiores derrapagens 25 26. (PT) - Jornal de Notícias, 07/09/2014, ´Sentimos, muitas vezes, vontade de atirar a toalha ao chão´ - 26 Entrevista a Manuel Lemos 27. (PT) - Negócios, 08/09/2014, Sem dinheiro...mas donos de tudo 27 A1 ID: 55592098 06-09-2014 Tiragem: 82017 Pág: 6 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 26,60 x 20,36 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 1 A2 ID: 55592126 06-09-2014 Tiragem: 82017 Pág: 8 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 4,39 x 9,34 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 2 A3 ID: 55592283 06-09-2014 Tiragem: 82017 Pág: 27 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 4,34 x 20,32 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 3 A4 ID: 55592676 06-09-2014 Tiragem: 150542 Pág: 18 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 21,48 x 31,31 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 4 A5 ID: 55599512 07-09-2014 Tiragem: 82017 Pág: 19 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 9,00 x 7,35 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 5 A6 ID: 55607101 08-09-2014 Tiragem: 82017 Pág: 18 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 4,68 x 27,81 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 6 A7 ID: 55608099 08-09-2014 | Empresas Tiragem: 35060 Pág: 66 País: Portugal Cores: Cor Period.: Mensal Área: 25,94 x 23,54 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 7 A8 ID: 55608215 08-09-2014 Tiragem: 8500 Pág: 7 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 17,79 x 16,00 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Alerta de vespa asiática nos jardins da Avenida DM JOSÉ CARLOS LIMA O cidadão bracarense Ricardo Seixas Ferreira alertou ontem as autoridades para a existência de vespas asiáticas nos canteiros da Avenida da Liberdade, em pleno centro da cidade de Braga. «Esta é uma situação de bastante gravidade para a saúde pública, por ser um local central e de grande afluência de pessoas», reforçou o queixoso, explicando que estas «procuram sobretudo as flores dos canteiros vermelhos». «As vespas atacam as abelhas (e outros invertebrados) para se alimentar, regra geral individualmente. É entre junho e novembro que se regista maior pressão de predação, associada ao cresci- Cidadão detetou vespas perigosas nos jardins da Avenida mento exponencial da colónia no verão e outono, associado a ataques a apiários da abelha europeia», explica o plano de ação para a vespa velutina. Ao DM, os Bombeiros Sapadores e o vereador da Proteção Civil Firmino Marques explicaram que, ontem à tarde, não tinham conhecimento da situação – denunciada através do 117 – mas prometeram «agir de imediato», já que estas ações têm sido pro- gramadas «de forma contínua à medida que são recebidos alertas». Firmino Marques explicou que até ao momento as áreas mais afetadas são zonas rurais, havendo alguns ninhos por eliminar, mas que não causam perigo iminente, mas já foi combatido um ninho existentes na Rua de São Domingos. Ontem mesmo, os Bombeiros Sapadores fizeram o reconhecimento de quatro situações, por forma a fazer a eliminação dos ninhos durante a noite, nomeadamente em São Pedro de Oliveira, Frossos, Tibães e Palmeira. A vespa asiática tem sido localizada, nas últimas semanas, no Alto Minho, mas também em vários concelhos do distrito de Braga foram avistados e eliminados vários ninhos, sendo que, de acordo com a Proteção Civil vianense, os privados são responsáveis pelas áreas privadas e as entidades estatais em áreas públicas. Página 8 A9 ID: 55592099 06-09-2014 Tiragem: 82017 Pág: 6 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 26,53 x 7,86 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 9 A10 ID: 55599610 07-09-2014 Tiragem: 32557 Pág: 17 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 26,17 x 14,93 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 10 A11 ID: 55592443 06-09-2014 Tiragem: 32557 Pág: 14 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 16,85 x 22,21 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 11 A12 ID: 55607228 08-09-2014 Tiragem: 16000 Pág: 28 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 24,15 x 30,37 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 12 A13 ID: 55591915 06-09-2014 Tiragem: 97700 Pág: 2 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 5,77 x 8,72 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 13 A14 ID: 55607038 08-09-2014 Tiragem: 32557 Pág: 48 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 18,35 x 17,57 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 14 A15 ID: 55607602 08-09-2014 Tiragem: 150542 Pág: 17 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 21,46 x 30,73 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 15 A16 ID: 55591989 06-09-2014 Tiragem: 107900 Pág: 24 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 29,17 x 44,23 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 16 A17 ID: 55591752 06-09-2014 Tiragem: 35060 Pág: 51 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 19,97 x 22,99 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Sobre a epidemia de ébola DOMINIQUE FAGET/AFP O Debate Saúde pública Francisco George Estado, através dos seus organismos de Saúde Pública, tem o dever de informar a população sobre os riscos a que está exposta, tal como os cidadãos devem conhecer e participar nas medidas protetoras que estão preparadas para o efeito. Princípio inquestionável. Como tem sido amplamente noticiado pela comunicação social, emergiu, recentemente, uma grave epidemia de ébola na Costa Ocidental de África. Primeiro na República da GuinéConacri e depois na Serra Leoa, Libéria e mais tarde na Nigéria. Nos primeiros três países as fronteiras porosas, muito permeáveis à mobilidade das populações rurais, explicam a propagação ocorrida e na Nigéria a deslocação por transporte aéreo deu origem aos primeiros casos. Mais recentemente, um outro epicentro foi identificado numa região remota da República Democrática do Congo. Confirma-se que este novo surto de ébola não apresenta relação com o anterior. Um segundo epicentro. Tem sido comunicado que esta infeção de natureza viral pode provocar um quadro hemorrágico com evolução para a morte numa alta percentagem de casos. A transmissão de pessoa a pessoa, isto é, a formação de cadeias de transmissão, impõe o contacto com o sangue de doente ou de outros líquidos orgânicos e tem como período de incubação até 21 dias. Quem adquiriu o vírus pode ter os primeiros sintomas e sinais ao longo das três semanas seguintes. Há, em termos de diagnóstico, dois critérios essenciais para um doente ser considerado suspeito. O primeiro é o critério epidemiológico (onde e quando esteve) e o segundo é o critério clínico (febre alta de início súbito, entre outros sinais). Assim, um cidadão regressado de uma zona de risco e que adoece depois do 22.º dia não é suspeito. Da mesma forma, mesmo que tenha estado numa zona afetada mas que não apresente um quadro clinico compatível, também não é suspeito. Naturalmente, as condições socioeconómicas e sanitárias verificadas em África não podem ser comparadas com as existentes em Portugal. Não será possível reproduzir cenários semelhantes. Mas, apesar do risco ser baixo, há que admitir a possibilidade de viajantes que regressem de um desses países onde o vírus do ébola circula poderem entrar em Portugal e logo depois iniciarem as manifestações clínicas. Para situações deste tipo foi desenhado um plano de contingência que criou um dispositivo A expressão alerta é bem diferente de alarme. É bom estar em alerta, é mau estar alarmado de coordenação entre a Direção-Geral da Saúde, o INEM, o Instituto Ricardo Jorge e os Hospitais de S. João, Curry Cabral e D. Estefânia. O mecanismo de resposta está preparado para ser acionado de forma adequada e eficaz. Portugal está em permanente contacto com representantes de organismos da União Europeia como o Centro de Controlo de Doenças de Estocolmo, bem como com a Organização Mundial da Saúde, a fim de acompanhar a evolução da situação a nível global. Ora, como se sabe, a expressão alerta é bem diferente de alarme. Estar em alerta, criar dispositivos de vigilância, estar atento, colocar sistemas-sentinela ou acompanhar a evolução do problema, são dimensões que devem constituir motivo de segurança para os cidadãos. Já o alarme, reconhece-se, pode gerar receio, medo ou pânico que constituem, quase sempre, bloqueios às medidas de prevenção e controlo em relação ao fenómeno da epidemia de ébola que está na génese de alertas. É bom estar em alerta, é mau estar alarmado. Director-Geral da Saúde São José Almeida encontra-se de férias e voltará a este espaço no dia 20 Página 17 A18 ID: 55591874 06-09-2014 Tiragem: 35060 Pág: 32 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 26,85 x 30,97 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Ban Ki-moon pede “pessoas, material e financiamento” para combater ébola Nações Unidas vão criar um gabinete de crise, enquanto a União Europeia reuniu pacote de 140 milhões de euros para ajudar os países africanos. Vírus duplicou o número de mortes em menos de um mês DOMINIQUE FAGET/AFP Saúde Nicolau Ferreira Em menos de um mês, o número de infectados e mortos do ébola duplicou. A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou ontem que 3968 pessoas foram infectadas pelo vírus e 2097 morreram. Os países mais afectados continuam a ser a Guiné-Conacri, onde o surto teve início em Dezembro de 2013, a Libéria e a Serra Leoa. Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas (ONU) pediu ontem “pessoas, material e financiamento” para atacar esta epidemia, e anunciou que a ONU vai criar um gabinete de crise. Estes são alguns sinais de que a comunidade internacional poderá estar finalmente a acordar para o pior surto de sempre desta febre hemorrágica, qua surgiu em 1976, na República Democrática do Congo, ex-Nigéria. A 11 de Agosto, a OMS dava conta de 1013 mortos e 1848 casos de ébola, já depois de declarar a epidemia uma emergência internacional. Desde aí, os casos subiram em flecha. “O número de casos está a aumentar exponencialmente. A doença está a espalhar-se mais rápido do que a resposta dada. As pessoas estão cada vez mais frustradas”, disse Ban Kimoon, em Nova Iorque, citado pela agência Reuters. “O objectivo é parar a transmissão do ébola nos países afectados dentro de seis a nove meses, e prevenir que o vírus se espalhe a nível internacional”, adiantou o responsável. “Isto só poderá ser feito se houver a mobilização necessária e urgente nos países afectados e na comunidade internacional.” Para deter este vírus serão necessários 600 milhões de dólares (462,98 milhões de euros), de acordo com o responsável, cerca de 80 milhões a mais do que foi divulgado no plano de combate contra o ébola, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no final de Agosto, que definia as acções a tomar para conter o surto. No seu plano de acção, a OMS estimava que até ao fim da crise, 20.000 seriam infectadas pelo vírus. “Precisamos de contribuições”, continuou Ban Ki-moon, “pessoas, material e financiamento — de governos, do sector privado, de insti- Um médico da Cruz Vermelha da Libéria em Banjol, uma pequena cidade a 30 quilómetros de Monrávia tuições financeiras, de organizações não-governamentais e de outros grupos”. Para haver uma sinergia dos esforços e uma eficiência na acção, a ONU resolveu ainda “criar um centro de crise do ébola”. Ontem, a União Europeia (UE) anunciou a criação de um pacote de 140,5 milhões de euros para o combate da epidemia que será usado tanto “durante a crise como na fase de recuperação”. O surto é “extremamente preocupante”, defendeu Andris Piebalgs, comissário europeu “Em duas semanas a crise tornou-se mais alarmante do que nunca”, disse Elhadj As Sy, da federação das sociedades da Cruz Vermelha pelo Desenvolvimento, no comunicado da Comissão Europeia. Além de ter “impacto sobre os serviços de saúde” daqueles países, a epidemia põe em causa a “estabilidade económica, segurança alimentar, abastecimento de água e saneamento”. Dos 140,5 milhões de euros do pacote da UE, 38 milhões serão destinados para os cuidados de saúde, segurança alimentar e abastecimento de água e saneamento. Outros cinco milhões serão gastos em laboratórios móveis, detecção do vírus e a formação de profissionais da saúde. Os restantes 97,5 milhões de euros vão especificamente para a Libéria e a Serra Leoa — para “reforçar a capacidade de prestação de serviços públicos e a estabilidade macroeconómica”. Elhadj As Sy, secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha, dá uma imagem que traduz os números da OMS. “Em duas semanas a crise tornou-se mais alarmante do que nunca”, disse num comunicado, citado pela agência AFP. Há 1700 voluntários da Cruz Vermelha nos países afectados. O seu trabalho passa por descobrir doentes, retirar corpos e localizar pessoas que estiveram em contacto com os infectados. Segundo o responsável, estes trabalhadores “estão completamente exaustos”. Tratamentos experimentais Não há nenhum tratamento comprovado para curar o ébola, ou uma vacina. Mas há vários tratamentos e vacinas experimentais que poderão vir a ser utilizados, desde que a OMS considerou ser ético este uso no contexto do actual surto. Ontem terminou em Genebra um encontro de dois dias da OMS à porta fechada para acelerar o desenvolvimento dos fármacos mais promissores, no menor tempo possível. O encontro reuniu cerca de 200 especialistas. A solução que pode chegar mais rapidamente aos doentes será o uso de soro de pessoas que sobreviveram ao ébola e terão desenvolvido anticorpos para combater o vírus, concluíram os responsáveis da OMS. “Há uma oportunidade real que produtos derivados do sangue possam ser usados agora. Isto pode ser muito eficaz para o tratamento dos pacientes”, explicou Marie-Paule Kieny, da direcção da OMS, numa conferência de imprensa, citada pela Reuters. “Com o lado negativo de que temos tantos doentes vem o lado positivo de que há muitas pessoas que estão em convalescença, que sobreviveram e estão a ficar bem. Estas pessoas podem dar sangue, soro para tratar [outros doentes]”, disse a responsável, que presidiu ao encontro. “O que existe será usado no terreno para tratar doentes reais o mais cedo possível.” Há ainda oito fármacos e “duas vacinas promissoras” com potencial de combater o vírus, de acordo com um documento que a OMS divulgou na quarta-feira. Segundo esse documento, poderá haver “algumas centenas de doses no final de 2014” do ZMapp, o único fármaco que já foi usado no actual surto em sete pessoas (duas morreram). O stock ficou esgotado, de acordo com Mapp Biopharmaceutical, a empresa de biotecnologia norte-americana do ZMapp. O fármaco já mostrou tratar primatas com ébola, mas ainda não foi alvo de ensaios clínicos em humanos e não se sabe se realmente funciona. Apesar do desenvolvimento de fármacos estar mais atrasado, a produção das vacinas “parece melhor”, adiantou Marie-Paule Kieny. A farmacêutica GlaxoSmithKline disse que ia começar os ensaios clínicos em humanos para avaliar a segurança de uma vacina nesta semana. A NewLink Genetics Corp, que tem outra vacina, revelou que já tem autorização para o início dos ensaios clínicos de segurança nos Estados Unidos. Já em Novembro, haverá resultados em relação à segurança destas duas vacinas. “Se os resultados forem positivos, [as vacinas] vão começar a ser administradas aos trabalhadores de saúde para os proteger”, explicou Marie-Paule Kieny, acrescentando que também vão avaliar a sua eficácia para verificar se realmente tornam as pessoas imunes ao ébola. Página 18 A19 ID: 55599683 07-09-2014 Tiragem: 32557 Pág: 22 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 4,81 x 14,51 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 19 A20 ID: 55607112 08-09-2014 Tiragem: 16000 Pág: 10 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 4,66 x 9,97 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 20 A21 ID: 55599346 07-09-2014 Tiragem: 35060 Pág: 33 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 10,77 x 29,90 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 CARL DE SOUZA/AFP Segundo a OMS, o ébola já matou mais de 2000 pessoas Serra Leoa fecha população em casa para conter o ébola África Ocidental Durante três dias, ninguém será autorizado a sair de casa, numa tentativa de travar a propagação da epidemia A Serra Leoa, um dos países mais afectados pela epidemia do ébola que varre a África Ocidental, anunciou ontem uma medida extrema: o confinamento ao domicílio de toda a população durante três dias, entre 19 e 21 de Setembro. O país, com 5,7 milhões de habitantes, já conta com 491 mortos na lista das vítimas da febre hemorrágica. A medida drástica agora anunciada visa facilitar a detecção de doentes escondidos pelos seus familiares, numa tentativa de fazer travar a progressão da epidemia que, segundo a Organização Mundial de Saúde, já matou mais de 2000 pessoas, num total de quase 4000 mil casos. “A proibição de sair de casa significa que ninguém e nenhum veículo, à excepção daqueles que são essenciais para os serviços de saúde e de segurança, será autorizado a circular. A medida aplica-se a toda a gente”, afirmou o porta-voz do Governo, Abdulai Barratay, citado pela AFP. Na prática, a medida corresponderá a fechar o país durante três dias. Uma “abordagem agressiva, mas necessária para lidar com a propagação do ébola”, disse o assessor presidencial, Ibrahim Ben Kargbo à Reuters. Durante esses três dias, as equipas médicas “vão andar porta a porta para detectar prováveis doentes com ébola escondidos em casa pelos familiares”, acrescentou Barratay, explicando que nesse período haverá um reforço de veículos e pessoal médico, e que este tipo de recolher obrigatório voltará a ser aplicado periodicamente até que o ébola seja vencido. “No dia 18 de Setembro, toda a população será mobilizada”, na véspera do início da aplicação da medida para que toda a gente se prepare para estar três dias fechada em casa. Este cenário de epidemia galopante não impediu o futebolista Kei Kamara, ex-jogador do clube inglês Middlesbrough e capitão da selecção da Serra Leoa, de aceitar a convocação para o jogo deste sábado contra a Costa do Marfim, que após semanas de negociações acabou por permitir que a partida se disputasse em Abidjan, impondo como condição que nenhum dos jogadores visitantes tenha estado na Serra Leoa durante os últimos 21 dias. “Vou enfrentar o ébola e sacrificarme pelo país”, disse ao jornal brasileiro Folha de S. Paulo o avançado da Serra Leoa, um dos 19 jogadores do seu país — todos eles radicados na Europa ou nos Estados Unidos — chamados para o jogo contra a Costa do Marfim. “Vou-me encontrar com dirigentes federativos e com as suas famílias, e vou cumprimentá-los e tocar-lhes”, garantiu Kei Kamara. “Quando entramos em campo, unimos as pessoas: não há mais conflitos nem medo”, disse ainda o capitão da selecção da Serra Leoa. “Somos de um país muito pobre, e se estamos hoje numa situação melhor, devemos doar dinheiro para ajudar no combate ao ébola”, defendeu, garantindo que vai aproveitar a viagem para conversar com responsáveis e ver no que pode ajudar. Página 21 A22 ID: 55592829 06-09-2014 Tiragem: 150542 Pág: 21 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 7,74 x 9,42 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 22 A23 ID: 55601140 06-09-2014 Tiragem: 8000 Pág: 28 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 10,94 x 26,79 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 OSTEOARTROSE AFETA MAIS DE 2 MILHÕES DE PESSOAS VOZ À SAÚDE | AUGUSTO FAUSTINO* Estima-se que em Portugal existam mais de dois milhões de pessoas com osteoartrose. Esta doença, frequentemente e erradamente confundida com as alterações articulares degenerativas típicas do envelhecimento das articulações é a doença articular mais comum e a principal causa de incapacidade nas pessoas com mais de 70 anos, afetando cerca de 80 por cento desta população. Mais do que uma doença única, a osteoartrose deverá ser sempre vista como uma patologia com um contínuo de apresentações clínicas, desde fases precoces e incipientes em que predomina a inflamação articular e alterações microscópicas a nível ósseo e da cartilagem, que se não tratada adequadamente levará a uma degradação lenta das articulações, até fases finais da sua evolução, com alterações destrutivas de todas as estruturas articulares, conduzindo a dor e incapacidade impossíveis de resolver em absoluto com terapêutica farmacológica. É assim fundamental promover o diagnóstico precoce desta doença, o que se pode conseguir valorizando as queixas do doente (identificando o caráter inflamatório da dor) ou pelo simples recurso a exames complementares de diagnóstico rotineiros como a radiografia simples. A deteção da doença e a compreensão e identificação da fase evolutiva em que a osteoartrose se encontra permitirá ajustar, em cada momento, as melhores opções terapêuticas para essa situação, podendo incluir nas fases mais precoces a adoção de tratamentos farmacológicos que modifiquem a evolução da doença e que controlem a sua expressão sintomática de dor e/ou inflamação, evitando que o doente chegue às fases mais destrutivas e invalidantes da doença. Para lá dos medicamentos, recomenda-se que o doente evite o excesso de peso e o excesso de atividade física e todos os fatores que causem sobrecarga numa articulação. A caraterização e necessidade dos doentes com artrose estiveram em destaque no Fórum Futuro 2014, uma iniciativa formativa promovida pela Grünenthal. * reumatologista e presidente da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico) Página 23 A24 ID: 55600735 07-09-2014 Tiragem: 5550 Pág: 10 País: Portugal Cores: Preto e Branco Period.: Diária Área: 24,78 x 15,71 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 A Dieta Mediterrânica pode entrar em contradição com a Diabetes D.R. Gil Gilardino T erminada a Segunda Guerra Mundial, o epidemiologista Leland Allberg e a sua equipa realizaram um estudo encomendado pelo Governo Grego e patrocinado pela fundação Rockefeller pretendendo comparar os hábitos alimentares da Ilha de Creta com os da Grécia e dos Estados Unidos. Foi desta forma que se instalaram as bases da famosa dieta mediterrânica muito conhecida hoje e muito polemizada pela sua utilidade condutiva do saudável comportamento alimentar. Desde 1948 que múltiplos estudos completaram em vasta escala os benefícios reconhecidos pelas comunidades internacionais sobre a dieta mediterrânica, confirmado pelo projecto “MONICA”(Monitoring Cardiovascular Disease) efectuado pela OMS e partindo de análises realizadas a pessoas entre os 45 aos 64 anos, resumindo os resultados obtidos em trinta e nove centros hospitalares da Europa, Ásia, América, e Oceânia. As estatísticas realizadas até 1998 demonstram, em conjunto, que os habitantes dos países da bacia mediterrânica apresentam um nível Depois desta resumida reflexão, chegamos ao paradoxo de colocar a inevitável pergunta: A dieta mediterrânica será uma alimentação positiva para a diabetes? Na minha opinião, e absolutamente de forma geral, não tenho dúvidas do lado vantajoso desta dieta, apesar de necessitar de uma adaptação gastronómica quantitativa, mantendo os mesmos princípios e efectuando uma adaptação nos quantitativos e na hierarquia dos consumos. A tradicional e conhecida pirâmide alimentar terá que ser sensivelmente adaptada á realidade da alimentação dos diabéticos. A) Na base da Pirâmide temos cereais, pão, massas e arroz os quais devemos comer com muita moderação. B) No andar superior temos verdura e legumes que se devem comer com abundância, devemos comer as frutas com discernimento, lentamente e em pequenas doses. notável mais baixo nas doenças cardiovasculares tendo uma diferença enorme entre o Norte e o Sul no que se refere ao risco de morte por Cancro. Podemos também, mencionar o famoso benéfico “paradoxo francês” onde se verifica que o vinho consumido com moderação pode ser benéfico à circulação cardiovascular, impedindo o desenvolvimento do colesterol com lipoproteínas transportadoras da maior quantidade de colesterol no sangue. C) No terceiro andar da pirâmide direi que temos que separar os produtos lácteos, uma vez que estes podem ser saboreados todos os dias com moderação. A carne vermelha uma vez por mês, carnes brancas com mais frequência mas com moderação. D) No topo temos os açúcares e as gorduras que devem ser consumidos com muita mo- deração, embora o azeite possa ser consumido frequentemente. Os vinhos tintos, de qualidade, devem ser limitados a um copo por dia e os vinhos brancos devem ser consumidos com moderação. Actualmente, já estão a ser produzidos vinhos adaptados à alimentação dos diabéticos. Nos domínios das bebidas alcoólicas teremos que realizar um artigo dedicando um espaço especial a esta questão com uma atenção muito especial, seja à cerveja como aos vinhos. Na sequência dos artigos do passado onde se referiram com exemplos as variadas possibilidade de nos nutrirmos com suculência mas com um método que possa facilitar a combustão pancreática necessária para poder manter os equilíbrios sanguíneos e ao mesmo tempo induzir a uma diminuição corporal do peso para, também, facilitar a tenção arterial. Voltaremos à gastronomia para diabéticos com receitas que possam ajudar os nossos leitores a viver com qualidade e prazer sem esquecer a famosa frase do filósofo Hipócrates, pai da medicina, e já várias vezes mencionada: “que o teu alimento seja o teu medicamento e o teu medicamento o teu alimento”. Eno-gastronomicamente Vostro. | www.gostoearomas.com [email protected] www.prazeresdamesa.weebly.com Página 24 A25 ID: 55591996 06-09-2014 Tiragem: 107900 Pág: 12 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 19,76 x 36,96 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 25 A26 ID: 55599446 07-09-2014 Tiragem: 82017 Pág: 10 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 26,38 x 31,02 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Página 26 A27 ID: 55606857 08-09-2014 Tiragem: 12427 Pág: 29 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 7,31 x 31,36 cm² Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 1 Página 27