Deslocar é preciso: a aridez em Esteve Soler | Teatrojornal 02/09/15 11:03 ENTREVISTA (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/ENTREVISTA/) CRÍTICA (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/CRITICA/) RESENHA (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/RESENHA/) ACERVO (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/ACERVO/) (http://teatrojornal.com.br) SOBRE (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/TEATROJORNAL/) ARTIGO (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/ARTIGO/) REPORTAGEM (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/REPORTAGEM/) ENTREVISTA (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/ENTREVISTA/) CRÍTICA (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/CRITICA/) RESENHA (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/RESENHA/) ACERVO (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/ACERVO/) Foto: Humberto Araujo CRÍTICA (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/CATEGORIA/CRITICA/) Deslocar é preciso: a aridez em Esteve Soler 01 de setembro 2015 | por Valmir Santos (http://teatrojornal.com.br/author/valmirsantos/) • São Paulo Em Brasília O encontro do Teatro do Instante com a dramaturgia de Esteve Soler é uma pororoca de deslocamentos. Há uma experiência radical mediando o autor catalão e a cena brasileira que ainda não o conhecia, despontado na Europa, sete anos atrás. O trabalho em progresso (o termo é curioso, se saberá depois) trazido a público no 16º Cena Contemporânea tem a ver com outra perna ibérica: intercâmbio do coletivo brasiliense com os colegas portugueses do Teatro O Bando. Mas os deslocamentos mais auspiciosos para o espectador tornado íntimo dessa tríplice aliança são aqueles de ordem estética. Procedimentos de produção e de criação geram uma intervenção polinizadora sobre e a partir do texto Contra o progresso (2008), objeto da empreitada dos atores-pesquisadores ligados ao grupo de investigação cênica institucional da Universidade de Brasília, o Poéticas do Corpo. Os caminhos da equipe atritam, à altura, os conteúdos e formulações da escrita árida e penetrante de Soler. http://teatrojornal.com.br/2015/09/deslocar-e-preciso-a-aridez-em-esteve-soler/ SOBRE O AUTOR Valmir Santos (http://teatrojornal.com.br/author/v São Paulo [email protected] (mailto: valmir@teatroj Jornalista, crítico e pesquisador de teatro. Idealizador e editor do site Teatrojornal – Leituras de Cena. Escreve desde 1992 em publicações como Valor Econômico, Bravo!, Folha de S.Paulo e O Diário de Mogi. Acompanha festivais no Brasil e no exterior, tendo assinado curadorias ou consultorias para encontros em Recife, Belo Horizonte e São Paulo. Autor de livros ou capítulos com históricos de grupos. Mestre em artes cênicas pela USP. RELACIONADAS Página 1 de 5 Deslocar é preciso: a aridez em Esteve Soler | Teatrojornal 02/09/15 11:03 En contra #experimento1 preenche expectativas de um projeto consciente do modo de lidar com os estranhamentos do texto e aqueles a que o próprio coletivo permite se lançar em cena sem enxergar fronteiras na arte. Sete histórias curtas encetam graus de insensibilidade sobre a vida nos planos interpessoais e segundo a lógica do capitalismo nos seus diferentes estágios, sendo o atual dos mais cruéis por causa da sofisticação subcutânea do descarte. As leituras/escutas desses textos “ curtos são amplificadas por dispositivos de trânsito, instalação e performance ” Diálogos e situações pinçam o burlesco e o nonsense em retratos de existências anestesiadas, de valores frouxos e regidas por desvios outros, absurdos. Ao articular o que há de extraordinário nos contextos mais comezinhos do cotidiano o autor assume riscos hiperbólicos cuidando em não perder o prumo reflexivo por trás das primeiras impressões. A escolha de um espaço não convencional em vez do edifício teatral faz com que a ambientação real concebida pelo Teatro do Instante toque os efeitos de realidade que a dramaturgia abarca. As leituras/escutas desses textos curtos são amplificadas por dispositivos de trânsito, instalação e performance. Cerca de 40 espectadores tragados pelo fluxo intermitente desde que aceitam embarcar em ônibus rumo a destino desconhecido. Cumprem trajeto de uns 50 minutos para, enfim, pisar a narrativa também ela feita de trajetos na encenação de Diego Borges inteligentemente entranhada à dramaturgia. Matarile e a relevância concreta da arte (http://teatrojornal.com.br e-a-relevanciaconcreta-da-arte/) por Valmir Santos (http://teatrojornal.com.br/author/valmirsantos/) saiba mais (http://teatrojornal.com.br/2015/08/matarile-e-arelevancia-concreta-da-arte/) A oralidade sincretizada no corpo (http://teatrojornal.com.br oralidadesincretizada-nocorpo/) por Valmir Santos (http://teatrojornal.com.br/author/valmirsantos/) saiba mais (http://teatrojornal.com.br/2015/08/a-oralidadesincretizada-no-corpo/) Erupções da fala e da pele com o Teatro Nu (http://teatrojornal.com.br da-fala-e-da-pelecom-o-teatro-nu/) por Valmir Santos (http://teatrojornal.com.br/author/valmirsantos/) saiba mais (http://teatrojornal.com.br/2015/08/erupcoes-dafala-e-da-pele-com-o-teatro-nu/) Cena de abertura do experimento do Teatro do Instante Foto: Humberto Araujo Ao desembarcar na rua de terra envolta pela umidade da área verde, o que diminui sensivelmente a temperatura se comparada à origem da viagem na região central da cidade, caímos na cena de um atropelamento. Postados atrás de uma fita zebrada avistamos um corpo estendido, agonizante. Uma mulher se aproxima. Em vez de chamar uma ambulância, como balbucia a vítima, prefere afrontá-la com ironias. Uma segunda pessoa se achega e tampouco sentirá a dor do outro. Surge um carro vermelho, e do interior dele um casal e uma canção dos Beatles. Eles como que roçam o cadáver da história anterior, mas ignoram. Tão interiormente ermos como o local, falam do fim do contrato de 14 meses de relacionamento que pactuaram, a expirar dali a minutos. Acompanhamos fragmentos desse pragmatismo amoroso, sempre ao ar livre. NAVEGUE PELO ACERVO DE PUBLICAÇÕES DO SITE (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/ACERVO CONHEÇA OS COLABORADORES (HTTP://TEATROJORNAL.COM.BR/TEATROJORN voltar ao topo Da terceira história em diante o público é subdividido para percorrer in loco os cômodos ou nichos aonde se desenrolam as demais tramas. Certo dia, um casal é surpreendido por uma maçã gigante, quase encostada no teto e nas paredes da sala de estar. Aparvalhado diante do aparelho de TV que os incomoda por mostrar o mundo lá fora, outro casal tenta, em vão, desligar o aparelho. http://teatrojornal.com.br/2015/09/deslocar-e-preciso-a-aridez-em-esteve-soler/ Página 2 de 5 Deslocar é preciso: a aridez em Esteve Soler | Teatrojornal 02/09/15 11:03 Num ambiente sugerido como restaurante, com direito a traços naturalistas (cozinha-se, serve-se vinho), dois homens conversam sobre religião, empilhando louros de um sobre o outro para ver quem é mais servo/empreendedor de Deus na hora de abrir uma igreja. Passagem em que crença, negócio e comida se imbricam Foto: Humberto Araujo Dois enredos possuem tons fabulares, subvertendo o gênero (uma versão de Chapeuzinho Vermelho) ou atualizando-o (no discurso de focas sobre a extinção da espécie, por extensão a do bicho homem e sua milenar arrogância para com o planeta). Nessa teia que pode dar ideia de discrepância, se assim alinhada, os criadores valorizam os discursos e disposições dos personagens. Investem no peso das palavras corrosivas de Soler. Bem como a elas aderem imagens derivadas com síntese pelo desempenho dos atuadores e pelo pensamento dos espaços cênicos itinerantes pela casa térrea de vasto quintal. Espaços em que os desenhos de cenografia, sonoridade e luz são vitais, como na cabana sensorial em torno de Chapeuzinho Vermelho, em inspirado solo de Alice Stefânia. Mesmo assim as funções não estão declaradas na ficha técnica do festival, talvez porque colaborativas na veia conforme a interface Instante/O Bando. Paisagens internas e exteriores são subtextos potentes http://teatrojornal.com.br/2015/09/deslocar-e-preciso-a-aridez-em-esteve-soler/ Foto: Humberto Araujo Página 3 de 5 Deslocar é preciso: a aridez em Esteve Soler | Teatrojornal 02/09/15 11:03 Entre os achados, En contra #experimento1 deixa com que a “big apple” que estorva o casal seja vista pelo imaginário do espectador, evitando representá-la ou ilustrá-la (há mais mistério nesse vácuo esmagador da vida a dois do que a vã consciência). Em sentido oposto, elege um menino, um ser de carne e osso para expor a miséria televisiva e o horror da mentalidade de quem, desde o seu mundinho, só vê saída por meio da exclusão; uma gente que já morreu em vida e não sabe. Assim que chega ao local da apresentação – o trajeto do ônibus é feito com os vidros encobertos, prólogo subaproveitado – as árvores e as casas fazem presumir, enfim, que a peça cohabita provisoriamente um dos condomínios residenciais daquela região. Curioso, portanto, que os desterros estéticos e temáticos se deem nesses lugares fixos, digamos assim, regulados pela administração e segurança (por isso a produção anotara o número do documento de cada um do público). O experimento alcança momentos de intensa teatralidade nas diferentes escalas: closes, perspectivas e panorâmicas. Na maior parte do tempo a condição voyeur torna-se intimista. Não há como o observador ficar indiferente à barbárie desferida em nome do afeto e das crenças, como não bastasse a fúria bélica da mercantilização da vida a todo custo. Não se sabe que fim levará a pesquisa em curso, mas a abordagem e a vibração que esses artistas demonstram no convívio com a primeira parte da trilogia de Esteve Soler (composta ainda por Contra la democracia e Contra el amor) sinalizam bons ventos para contrapor-se às assepsias disseminadas – um código recorrente em toda a jornada de quase cinco horas, somando ida e vinda, foram as botas brancas de PVC usadas ou descalçadas nos atos, aqui e ali, remetendo à higienização, à inspeção, ao funcionário que descarna no açougue, e por aí vai. Para lembrar George Orwell: se queres ter ideia do futuro imagine uma bota branca de PVC esmagando um rosto humano para sempre, como aquelas possivelmente usadas no caminhão frigorífico abandonado na Áustria com 71 corpos de refugiados. De que progresso a humanidade está falando? .:. Escrito no âmbito do 16º Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília (http://www.cenacontemporanea.com.br/), de 18 a 30/8, em ação da DocumentaCena – Plataforma de Crítica. O jornalista viajou e trabalhou a convite da organização do evento. Diferentes registros perpassam os sete textos do autor catalão Foto: Humberto Araujo Ficha técnica: Dramaturgia: Esteve Soler Direção: Diego Borges Assistente de Direção: Mônica Mello Com: Alice Stefânia, Diego Borges, Fernando Santana, Gui Brasil, Marcelo Pelúcio, Rachel Mendes e Rita de Almeida Castro Colaboração Artística: Antenor Ferreira, Gisele Rodrigues Guilherme Noronha, João Brites, Pedro Benevides, Rui M. Silva, Sara Castro e Yasmin Daltrozo Assistente de Produção: Thays Elinne Parcerias: Teatro O Bando, Cia. D´Artes do Brasil e Universidade de Brasília Realização: Poéticas do Corpo http://teatrojornal.com.br/2015/09/deslocar-e-preciso-a-aridez-em-esteve-soler/ Página 4 de 5 Deslocar é preciso: a aridez em Esteve Soler | Teatrojornal 02/09/15 11:03 RECOMENDAR: Facebook (https://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=) | Twitter (https://twitter.com/home?status=) TAGS: Alice Stefânia (http://teatrojornal.com.br/tag/alice-stefania/), Cena Contemporânea (http://teatrojornal.com.br/tag/cena-contemporanea/), Diego Borges (http://teatrojornal.com.br/tag/diego-borges/), En contra #experimento1 (http://teatrojornal.com.br/tag/en-contra-experimento1/), Esteve Soler (http://teatrojornal.com.br/tag/esteve-soler/), Fernando Santana (http://teatrojornal.com.br/tag/fernando-santana/), Gui Brasil (http://teatrojornal.com.br/tag/guibrasil/), Marcelo Pelúcio (http://teatrojornal.com.br/tag/marcelo-pelucio/), Rachel Mendes (http://teatrojornal.com.br/tag/rachel-mendes/), Rita de Almeida Castro (http://teatrojornal.com.br/tag/rita-de-almeida-castro/), Teatro do Instante (http://teatrojornal.com.br/tag/teatro-do-instante/), Teatro O Bando (http://teatrojornal.com.br/tag/teatro-o-bando/) COMENTAR 0 comentários Classificar por Principais Adicionar um comentário... 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Assim explica o diretor e ator Francis Wilker, um dos curadores do CENA CONTEMPORÂNEA, a importância de Canteiro de obras, um recorte da programação do festival este ano, especialmente dedicado a obras ainda em processo de construção. A ideia da curadoria é possibilitar ao espectador a experiência de acompanhar a feitura de um espetáculo e compartilhar suas impressões. Em 2015, o Canteiro de obras convidou o grupo brasiliense Teatro do Instante que desenvolve pesquisa a partir da dramaturgia do autor catalão Esteve Soler, em parceria com o grupo O Bando, um dos mais conceituados de Portugal, para o espetáculo En Contra. O público poderá acompanhar os ensaios intensivos que os atores farão durante 10 dias do festival. As apresentações serão nos dois finais de semana do CENA CONTEMPORÂNEA – dias 22, 23, 29 e 30 -, sempre às 19h, em São Sebastião. Um ônibus levará os espectadores do Museu da Republica, ao http://www.cenacontemporanea.com.br/canteiro-de-obras-convida-o-publico-a-acompanhar-trabalho-em-processo-de-criacao-2/ Página 1 de 4 Canteiro de obras convida o público a acompanhar trabalho em processo de criação - Cena Contemporânea 26/08/15 13:44 lado da Biblioteca, até o local. Saída às 18h e lotação máxima de 46 pessoas. Entrada fraca, por ordem de chegada e retirada de senha. En Contra – O novo espetáculo do Teatro do Instante, companhia de investigação teatral que já concebeu montagens como ‘Pulsações’ e ‘À Deriva’, vem sendo construído desde finais do ano passado. Com apoio do FAC, o grupo realizou o projeto de intercâmbio com o Grupo de Teatro O Bando, de Portugal. João Brites, diretor artístico d’O Bando, e Juliana Pinho, atriz do grupo, estiveram em Brasília em dezembro de 2014, ministrando alguns módulos do!curso de formação para atores “A Consciência do Ator em Cena”, criado por Brites e desenvolvido ao longo dos últimos vinte anos. Em fevereiro de 2015, foi a vez do Teatro do Instante embarcar para Portugal, onde realizou, na sede do Bando, na Vila de Palmela, mais um módulo do curso de formação e uma residência artística voltada para o espetáculo En Contra. “Utilizamos princípios das técnicas do curso para criar alguns esboços de cenas. Ainda em Palmela, apresentamos por duas noites o espetáculo À Deriva, que foi um sucesso entre o público português”, revela o diretor Diego Borges. Mas o trabalho não parou por aí. Pouco antes do CENA CONTEMPORÂNEA, o grupo de Brasília receberá três artistas do Bando – Sara Castro , Guilherme Noronha e Rui M. Silva – para ensaios intensivos durante dez dias, antes da apresentação dos ensaios abertos no festival.!Em novembro, a parceria com o Teatro O Bando se renova mais uma vez e o Teatro do Instante segue para Portugal, para mais 20 dias de trabalho, finalizando o curso de formação e ensaiando o espetáculo En Contra. Uma das atrações da primeira edição do CENA CONTEMPORÂNEA, em 1995, o Grupo de Teatro O Bando, de Portugal, foi especialmente convidado a partir deste que é o 20º ano do festival. Além de trabalhar com a companhia brasiliense Teatro do Instante, a celebrada companhia portuguesa apresenta o novíssimo ‘Casaverde’, inspirado no romance ‘O Alienista’, de Machado de Assis. EM CONTRA – Teatro do Instante (Brasília) e Grupo de Teatro O Bando (Portugal) Sete cenas, um elemento comum: reflexos do progresso humano. O espelho das contradições dos tempos de hoje. O absurdo cotidiano em progresso. En Contra é um experimento, que tem como referência a obra do dramaturgo catalão Esteve Soler. No trabalho, uma série de autocríticas feitas com humor ácido, em situações por vezes bizarras. Soler coloca em questão o homem e o humanismo, fazendo alusão aos paradoxos e absurdos que residem no conceito e na experiência de progresso. Historicamente, é em nome do progresso que os homens se fazem menos solidários, menos tolerantes, menos humanos. O texto está repleto de ironia e horror, fantasia e poesia, imagens contundentes e enigmáticas e acima de tudo, da realidade, com todas as contradições sinistras dos tempos atuais. TEATRO DO INSTANTE – Coletivo de investigação cênica, ligado ao grupo de pesquisa institucional Poéticas do Corpo da UnB, que aglutina pesquisadores em arte ligados principalmente à Universidade de Brasília e que se propõe a investigar os meios de construção e composição de corporeidades cênicas. O grupo é formado por artistas que têm como ponto de partida pesquisas envolvendo diferentes linguagens em diálogo com o teatro. Desde 2009, vem realizando espetáculos, performances e pequenos vídeos performances: PULSAÇÕES, com direção de Rita de Almeida Castro; E IO QUEM, com direção de Rachel Mendes; série de vídeos FUI DEIXANDO MEUS CORPOS PELO CAMINHO; À DERIVA, dirigido por Giselle Rodrigues. Dramaturgia: ESTEVE SOLER Direção: DIEGO BORGES Assistente de Direção: Mônica Mello http://www.cenacontemporanea.com.br/canteiro-de-obras-convida-o-publico-a-acompanhar-trabalho-em-processo-de-criacao-2/ Página 2 de 4 Canteiro de obras convida o público a acompanhar trabalho em processo de criação - Cena Contemporânea 26/08/15 13:44 Direção de Movimento: Gisele Rodrigues Colaboração Artística: João Brites, Sara Castro e Guilherme Noronha (Teatro O Bando) Elenco: Alice Stefânia, Diego Borges, Fernando Santana, Marcelo Pelúcio, Rachel Mendes e Rita de Almeida Castro. DURAÇÃO: 120 MIN CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos SERVIÇO EN CONTRA Data: dias 22, 23, 29 e 30 de agosto Horário: 19h Local: São Sebastião. Um ônibus levará os espectadores do Museu da Republica, ao lado da Biblioteca, até o local da apresentação. Saída às 18h Lotação máxima: 46 pessoas. Entrada fraca (por ordem de chegada e retirada de senha) CENA CONTEMPORÂNEA 2015 SERVIÇO LOCAIS E HORÁRIOS: Teatro Funarte Plínio Marcos (19h e 21h) CAIXA Cultural (19h, 20h e 21h) Teatro Goldoni (18h e 19h) Teatro SESC Garagem (20h e 21h) Teatro SESC Paulo Gracindo – Gama (20h) Teatro SESC Newton Rossi – Ceilândia (20h) Teatro SESC Paulo Autran – Taguatinga (20h) Espaço Pé Direito – Vila Telebrasília (20h) PREÇOS: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) – todos os teatros do Plano Piloto, exceto o Teatro da Caixa, que é R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Nas satélites, entrada franca. SITE: http://www.cenacontemporanea.com.br Notícia Anterior Próxima Notícia http://www.cenacontemporanea.com.br/canteiro-de-obras-convida-o-publico-a-acompanhar-trabalho-em-processo-de-criacao-2/ Página 3 de 4 Canteiro de obras convida o público a acompanhar trabalho em processo de criação - Cena Contemporânea + 55 61 3349-3937 + 55 61 3349-6028 [email protected] Brasília-DF /Brasil Conecte-se nas redes: 26/08/15 13:44 FESTIVAL PROGRAMAÇÃO 2015 INGRESSOS NOTÍCIAS PARCEIROS INFORMAÇÕES E CONTATOS ©2015 Cena Contemporânea http://www.cenacontemporanea.com.br/canteiro-de-obras-convida-o-publico-a-acompanhar-trabalho-em-processo-de-criacao-2/ Página 4 de 4