O patriarca emérito de Lisboa, D

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Nº 39
21 de
junho
2015
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12º domingo do tempo comum
Festa de Santo António – Venda do Pinheiro
Correu muito bem a festa em honra de Santo António, que teve lugar na passada
semana, na Venda do Pinheiro.
No que respeita à parte religiosa, é de salientar a Missa, na manhã de domingo,
presidida pelo pároco e concelebrada pelo Pe Nuno Miguéis, pároco de Santo Estêvão das Galés. No final, foi benzido e distribuído o “Pão de Santo António”. O pároco acolheu os estandartes das várias capelas da paróquia, que foram sendo recolhidos num “passeio” realizado por algumas associações.
A procissão, da parte da tarde, foi muito bem organizada e participada. Nela se incorporaram os andores com as imagens da igreja paroquial e as imagens dos padroeiros dos
vários lugares que integram a paróquia: Asseiceira Grande, Asseiceira Pequena e Charneca. Também as imagens de Nossa Senhora da Cadeira e de Santo Estêvão das Galés.
De salientar também os muitos e bonitos tronos de Santo António, expostos na
igreja paroquial e realizados por diversas escolas e grupos da freguesia e da paróquia. Mas não só!... Também nas ruas e nas montras, pude ver muitos tronos realizados com arte e com enlevo pelos habitantes do lugar.
Parabéns, Venda do Pinheiro; Santo António foi louvado por tudo quanto em sua
honra foi feito nesta festa de 2015. O Pároco
Jó 38, 1. 8-11; 2 Cor. 5, 14-17; Mc. 4, 35-40
O episódio descrito no Evangelho de hoje situa-se no lago de Tiberíades, onde
alguns apóstolos, sobretudo antes de serem chamados por Cristo, se dedicavam à
faina da pesca.
Cristo vai na mesma barca com os discípulos. Cristo está presente na barca da nossa
vida, partilhando as alegrias e os dissabores de que ela é feita. Cristo quer partilhar
a nossa sorte, e por isso não recusa entrar na barca onde nós estamos também.
Tal como aconteceu no episódio que hoje é descrito, por vezes levantam-se tempestades no mar da nossa vida, tempestades que podem até fazer-nos duvidar da
presença do próprio Deus. Quantas pessoas duvidaram já da existência de Deus, ao
verem-se assoladas por problemas que pensam não poder ultrapassar!
Durante a tempestade, Jesus dormia tranquilo na barca, enquanto os discípulos se
assustavam perante a fúria das ondas. Este aparente silêncio de Deus, este Seu
aparente desinteresse, pode ainda hoje assustar algumas pessoas, mesmo as que
dizem ter muita fé. Já todos certamente ouvimos alguém lamentar-se: "Deus não
me ouve, não quer saber de mim!"
E, no entanto, também hoje Cristo continua a dizer-nos: "Porque estais assim assustados?" A certeza de que Cristo está na barca da nossa vida conduz-nos à virtude da
esperança. Com Ele, não há tempestades que nos possam fazer afundar no desânimo.
De certo modo, este Evangelho era já um anúncio das perseguições a que os cristãos iriam estar sujeitos. Eles venceram porque acreditaram, assim como nós venceremos se acreditarmos. O Pároco
Pároco: Padre Teodoro Dias de Sousa
Residência Paroquial, Rua das Escolas, 2665-225 Malveira
Contactos: 219 862 858 / 917 250 612 / [email protected]
- Agenda da semana Dia 21, dom. 09:30
10:00
11:30
19:30
Oração de Laudes, na Malveira.
Missa na Malveira.
Missa na Venda do Pinheiro.
Encerramento do Ano Letivo da Escola Diocesana de Música
Sacra, na Igreja de São Tomás der Aquino, Lisboa
Dia 22, 2ª f. 21:00 Encontro sobre a Evangelii Gaudium, na Capela da Charneca.
Dia 23, 3ª f. 09:30 Missa na Venda do Pinheiro.
Dia 24, 4ª f. 09:30
17:30
16:30
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Missa na Malveira.
Cartório/atendimento, na Malveira.
Missa no Pousal.
Solenidade do nascimento de São João Batista. João Baptista é
o único santo, com a Virgem Maria, de quem a Liturgia celebra
o nascimento para a terra. Isso deve-se à missão única que, na
História da Salvação, foi confiada a este homem, santificado,
no seio de sua mãe, pela presença do Salvador, que mais
tarde, dele fará um belo elogio (Lc. 7, 28). Anel de ligação
entre a Antiga e a Nova Aliança, João foi acima de tudo, o
enviado de Deus, uma testemunha fiel da Luz, aquele que
anunciou Cristo e o apresentou ao mundo. Profeta por excelência, a ponto de não ser senão uma «Voz» de Deus, ele é o
Precursor imediato de Cristo: vai à Sua frente, apontando, com
a sua palavra e com o exemplo da sua vida, as condições
necessários para se conseguir a Salvação. A Solenidade do
Precursor é um convite para que conheçamos a Cristo, Sol que
nos vem visitar na Eucaristia, e dêmos testemunho d’Ele, com
o ardor, o desinteresse e a generosidade de João Baptista.
Dia 25, 5ª f. 15:00 Estudo bíblico e adoração do Santíssimo Sacramento, na Igreja
da Venda do Pinheiro.
Dia 26, 6ª f. 10:15 Reunião do Clero da Vigararia de Mafra, na Ericeira, presidida
por D. Nuno Brás.
Dia 27, sáb. 17:00 Missa Vespertina na Malveira.
17:00 Arraial de São Paulo, junto à Igreja da Malveira.
18:00 Missa Vespertina na Asseiceira Pequena.
Dia 28, dom. 09:30
10:00
11:30
16:00
Oração de Laudes, na Malveira.
Missa na Malveira.
Missa na Venda do Pinheiro.
Ordenações sacerdotais, no mosteiro dos Jerónimos: Alfredo
Plácido (Milharado) e Ricardo Figueiredo (Belas).
Nova Encíclica do Papa
Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai sucedernos, às crianças que estão a crescer?” Esta interrogação é o
âmago da Laudato si, a aguardada Encíclica do Papa Francisco sobre a beleza o respeito que devemos ter pela Natureza.
O nome foi inspirado na invocação de São Francisco de Assis “Louvado sejas, meu
Senhor”, que no Cântico das Criaturas recorda que a terra “se pode comparar ora a
uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma mãe, que nos acolhe nos
seus braços”. Agora, esta terra maltratada e saqueada lamenta-se e os seus gemidos unem-se aos de todos os abandonados do mundo.
No decorrer de seis capítulos, o Papa convida a ouvir esses gemidos, exortando
todos a uma “conversão ecológica”, a “mudar de rumo”, assumindo a responsabilidade de um compromisso para o “cuidado da casa comum”. O Papa Francisco dirigese aos católicos, aos cristãos de outras confissões, mas não só: quer entrar em diálogo
com todos, como instrumento para enfrentar e resolver os problemas.
O Cardeal-Patriarca de Lisboa e o Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz,
Pedro Vaz Patto vão apresentar a nova Carta Encíclica no próximo dia 24 de junho,
quarta-feira, às 21h30, no auditório da igreja de São João de Deus, em Lisboa.
«Cântico das Criaturas», de São Francisco de Assis
Altíssimo, Omnipotente, Bom Senhor
Teus são o Louvor, a Glória,
a Honra e toda a Bênção.
Louvado sejas, meu Senhor,
pela irmã água, útil e humilde,
preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor,
com todas as Tuas criaturas,
especialmente o senhor irmão Sol,
que clareia o dia e que,
com a sua luz, nos ilumina.
Ele é belo e radiante,
com grande esplendor;
de Ti, Altíssimo, é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor,
pelo irmão fogo,
com o qual iluminas a noite.
Ele é belo e alegre,
vigoroso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor,
pela irmã Lua e pelas estrelas,
que no céu formaste, claras.
preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor.
pelo irmão vento,
pelo ar e pelas nuvens,
pelo sereno
e por todo o tempo
em que dás sustento
às Tuas criaturas.
Louvado sejas, meu Senhor,
pela nossa irmã, a mãe terra,
que nos sustenta e governa,
produz frutos diversos, flores e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor,
pelos que perdoam pelo Teu amor
e suportam as enfermidades e tribulações.
Louvado sejas, meu Senhor,
pela nossa irmã, a morte corporal,
da qual homem algum pode escapar.
Louvai todos e bendizei o meu Senhor!
Dai-Lhe graças e servi-O
com grande humildade!
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