Não sejas demasiadamente Justo

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O que o Rei Salomão quis dizer ao declarar: "Não sejas demasiadamente
Justo"?
Dependemos da justiça que procede de Deus para regenerar nosso coração
O que o Rei Salomão quis dizer ao declarar: "Não sejas demasiadamente
Justo"?
É perfeitamente compreensível que os novos convertidos à fé cristã encontrem
dificuldades na interpretação do texto que diz o seguinte: "Não sejas
demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti
mesmo?" (Ec 7.16). Surge assim a questão: Será que devemos proceder com
algum teor de injustiça, para que não venhamos a nos destruir? De forma
nenhuma. O próprio Salomão, em outro texto, nos ajuda a esclarecer esta
afirmação: "Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te
do mal" (Pv 4.7). Ou seja, não devemos buscar a salvação por meio de obras e
esforços humanos, por nossos próprios méritos.
O Novo Testamento fala de um grupo de pessoas (os fariseus) que se gabava
de tanta "justiça própria" que, por conta de seu excessivo legalismo, acabava se
distanciando de Deus. Os fariseus se consideravam "demasiadamente justos",
eram sábios "aos seus próprios olhos". Mas o conselho bíblico é de que não
devemos incorrer neste grave erro. Antes, devemos reconhecer que
dependemos da justiça que procede de Deus para regenerar nosso coração,
pois a nossa "justiça" é incapaz de nos garantir a salvação.
Duvidas: [email protected]
Fonte:
Revista DEFESA DA FÉ.
Quem eram os Nicolaítas?
Os nicolaítas eram agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros
cristãos
Quem eram os Nicolaítas?
Esse povo é mencionado na primeira carta de Cristo direcionada à igreja de Éfeso, para
qual o Senhor declara: "Tens, porém, isto: que odeias as obras do nicolaítas, as quais eu
também odeio" (Ap 2.6). Como podemos entender, diante da contundência destas
palavras, é importante saber quem eram os nicolaítas e quais eram as suas obras.
Vejamos: Alguns estudiosos entendem que se tratava dos discípulos de Nicolau de
Antioquia. Nicolau pregava a libertinagem cristã e ignorava o corpo físico como o templo
do Espírito, promovendo, assim, a prática de imoralidade sexual entre os cristãos. Ainda
podemos acrescentar que tal ensino está correlacionado com a mesma imoralidade sexual
pregada por Balaão, que encorajou as mulheres moabitas a seduzir os homens de Israel,
conforme verificamos em Apocalipse 2.14,15, na terceira carta direcionada à igreja de
Pérgamo: "Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a
doutrina de Balaão, o qual ensinava balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel,
para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os
que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio". Desta forma, vemos claramente a
associação dos nicolaítas eram, muito provavelmente, agentes propagadores da
imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos, práticas expressamente reprovadas
pela Bíblia: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis:
nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os
sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem
os roubadores herdarão o reino de Deus" (1Co 6.9,10 ).
Duvidas: [email protected]
Fonte:
Revista DEFESA DA FÉ
Quem foram os personagens Janes e Jambres, citados em 2Timóteo
3.8?
Janes e Jambres são, portanto, figuras de todos aqueles que se opõem à verdade
divina
“E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à
verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé”
(2Tm 3.8).
Supõe-se que Janes e Jambres tenham sido dois encantadores que imitaram os
prodígios obrados por Deus, por meio de Moisés, no Egito. De fato, a Bíblia faz
menção de que alguns magos egípcios conseguiram “reproduzir” as duas
primeiras pragas lançadas por Deus – a conversão das águas em sangue (Êx
7.22) e a multiplicação das rãs (Êx 8.7) – fortalecendo assim Faraó em sua
resistência contra Moisés. Seus nomes não são encontrados no Antigo
Testamento, porém, como mostra a referência do apóstolo Paulo, eram bem
conhecidos pela tradição judaica, sendo mencionados pelo Talmude – livro
sagrado judaico, no qual estão compiladas as tradições, as doutrinas, os
costumes, etc. do povo hebreu.
Outros estudiosos ainda detalham que Janes e Jambres eram escribas
sagrados, uma espécie de classe inferior de sacerdotes pagãos do Egito, hábeis
em encantamento. Tomando essas sugestões por verdades, é coerente deduzir
que estes escribas e sacerdotes pagãos cooperavam de certa forma, para a
resistência de Faraó em sua campanha contra o plano divino para a libertação
de Israel do jugo egípcio. No Novo Testamento, os personagens são tomados
por Paulo como tipos proféticos, porquanto, no transcurso dos tempos, haveria
de se levantar pessoas semelhantes que resistiriam à verdade contida na
pessoa de Jesus, com as mentes corrompidas e desaprovadas quanto à fé.
Janes e Jambres são, portanto, figuras de todos aqueles que se opõem à
verdade divina.
Duvidas: [email protected]
Fonte:
Revista DEFESA DA FÉ
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