HYMENOPTERA: APIDAE, MELIPONINAE

Propaganda
OCORRÊNCIA DE Trigona spinipes (FABR., 1793) (HYMENOPTERA:
APIDAE, MELIPONINAE) EM RESPOSTA À FATORES CLIMÁTICOS E
DOSES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO EM DUAS CULTIVARES DE
BATATEIRA
EDSON HENRIQUE DE AZEREDO1
EDUARDO LIMA 2
PAULO CESAR RODRIGUES CASSINO3
1- Pró-Reitoria de Extensão. Colégio Agrícola Nilo Peçanha. Universidade Federal Fluminense, 27197-000, Pinheiral,
RJ. E-mail: [email protected];
2- Departamento de Solos, Instituto de Agronomia,Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 23890-000,
Seropédica, RJ.
3- Departamento de Entomologia e Fitopatologia. Centro Integrado de Manejo de Pragas “Cincinnato Rory Gonçalves”.
Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 23890-000, Seropédica, RJ;
RESUMO: AZEREDO, E. H. de; LIMA, E.; CASSINO, P. C. R. Ocorrência de Trigona spinipes (Fabr.,
1793) (Hymenoptera: Apidae, M eliponinae) em resposta à fatores meteorológicos e doses de
nitrogênio e potássio em duas cultivares de batateira. Revista Universidade Rural: Série Ciências
da Vida, Seropédica, RJ: EDUR, v.26, n.1, p.11-23, jan-jun, 2006. O trabalho objetivou determinar a
influência de fatores meteorológicos, níveis de nitrogênio e potássio e genótipos sobre a ocorrência de
Trigona spinipes (Fabricius, 1793), na cultura da batateira. As amostras foram obtidas em 169 plantas,
avaliando-se a presença-ausência da abelha nos ramos e haste, no período entre 06/05 a 02/08/1996. Foi
avaliado o efeito de aminoácidos livres e açúcar solúvel diante da distribuição de T. spinipes nessas
plantas, bem como o número por haste. Foram encontradas 66 abelhas nas plantas de batata, sendo 23
(34,85%) na cv. Achat e 43 (65,15%) na cv. Monalisa. No entanto, 45 abelhas apresentaram picos de
ocorrência na primeira e quarta semanas de maio e, na segunda semana de junho, com 19,7; 30,3 e
19,7%, respectivamente. As temperaturas máximas e mínimas e umidade relativa, de 23,5ºC, 10,7ºC e
79,4%, respectivamente, foram os fatores meteorológicos que mais tiveram efeitos, neste trabalho, sobre
a ocorrência de T. spinipes; enquanto que a precipitação pluviométrica e insolação não apresentaram
efeitos significativos sobre o comportamento da abelha nas duas cultivares. Os resultados obtidos mostraram
ser a cv. Monalisa mais suscetível ao ataque de T. spinipes. A maior concentração de açúcares solúveis foi
observada na cv. Monalisa, cujo valor mostrou diferença significativa em relação a outra cultivar.
Possivelmente, houve efeito desse carboidrato, como fator indutivo à T. spinipes. Entretanto, são necessários
outros estudos sobre a dinâmica populacional, níveis econômicos de danos e outros parâmetros
relacionados ao comportamento de T. spinipes na batateira.
Palavras chave: Solanum tuberosum L., abelha irapuá, macronutrientes.
ABSTRACT: AZEREDO, E. H. de; LIMA, E.; CASSINO, P. C. R. Occurrence of Trigona spinipes
(Fabricius, 1793) (Hymenoptera: Apidae, Meliponinae) in response to meteorological factors and
nitrogen and potassium dosages in two potato cultivars. Revista Universidade Rural: Série Ciências
da Vida, Seropédica, RJ: EDUR, v.26, n.1, p.11-23, jan-jun, 2006. This research aimed to determine the
influence of meteorological factors, nitrogen and potassium levels and genotypes on the occurrence of the
Trigona spinipes (Fabricius, 1793), in the potato crop. Samples were obtained from 169 plants, evaluating
the presence or absence of the bee on branches and stem, from May 5th to August 2nd of 1996. Later on it
was evaluated the effect of amino acids and soluble sugar levels against the distribution of T. spinipes on
potato plants, as well as their number in the stems. There were found 66 stingless meliponini bees in the
potato plants, being 23 (34.85%) in the Achat cultivar and 43 (65.15%) in the Monalisa cultivar. However,
45 bees presented peaks of occurrence, in the first and fourth weeks of May, and in the second week of
June, with 19.7; 30.3 and 19.7%, respectively. The maximum and minimum temperature and the relative
humidity, of 23.5ºC, 10.7ºC, and 79.4%, respectively, were the meteorological factors that had more effect,
in this study, on the occurrence of T. spinipes; while the rainfall and sun intensity did not present significant
effect upon the bee behavior in the two potato cultivars. The results indicated that Monalisa cultivar was
more susceptible to the T. spinipes attack. The highest concentration of soluble sugar was observed in the
Monalisa cultivar, whose value showed significant difference in relation to the other cultivar. It is possible
that there was an effect of this carbohydrate, as an inductive factor of the T. spinipes specie. However,
other studies are necessary about the population dynamics, economic injury levels, and other parameters
related to the T. spinipes behavior in potato crop.
Key words: Solanum tuberosum L., stingless meliponini bee; macronutrients.
Rev. Univ. Rural, Sér. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jul, p. 10-23, 2006.
12
Ocorrência de Trigona spinipes ...
INTRODUÇÃO
O gênero Trigona é pertencente à
Família Apidae, Subfamília Meliponinae e
Tribo Melioponini. Trigona spinipes,
(FABRICIUS, 1793) denominada popularmente irapuá, arapuá ou abelha cachorro,
constrói seus ninhos em árv ores e
cupinzeiros abandonados (GALLO et al.,
2002). Os ninhos de Meliponini são
construídos de partículas v egetais e
resinas, constituídos de uma câmara ou
de uma região de crias, com células, em
favos ou cachos, e potes de armazenagem
de pólem e mel, de tamanho e forma
variados, como em T. spinipes (CAMARGO
& PEDRO, 2003). Os prejuí zos
rel acionados a T. spinipes f oram
observados por Zucchi et al. (1993)
especialmente para frutíferas, florígenas e
leguminosas florestais. O inseto incide
sobre hastes, folhas, flores, brotos, ramos
e frutos, sendo também considerada praga
de citros e bananeira. Portanto, de
com portament o e hábi to al imentar
diversificado.
A espécie T. spinipes é considerada
prejudicial a certas culturas, em especial
aos citros, pois danificam brotos para a
obtenção de fibras utilizadas na construção
de seus ninhos (SILVA et al., 1997). Essa
espécie provoca injúrias em flores de
maracujazeiro (SILVA et al., 1997; FANCELLI
& MESQUITA, 1998b), ao perfurar a câmara
nectarífera para a retirada de néctar, com
isso, reduzindo o tempo e a freqüência de
visita de seu principal polinizador Xylocopa
sp. (abelha mamangava); como também,
ocasio-nando a queda de flores (BOIÇA
JUNIOR et al., 2002). Dentre os insetos
visitantes de flores de Tabebuia chrysotricha
(Mart. Ex DC.) Standley (Bignoniaceae)
cerca de 91% são pertencentes a Ordem
Hym e-noptera,
sendo
que,
aproximadamente 22% foram T. spinipes
(VITALI et al., 1995). Dos visitantes florais
registrados em Brassica napus L., as
maiores freqüências foram de Apis mellifera
mellifera (Linnaeus, 1758) (Hymenoptera:
Apidae) e T. spinipes (ADEGÁS &
NOG UEIRA-COUTO, 1992). Braga
Sobrinho et al. (1998a) constataram ser T.
spinipes, na cultura da aceroleira (Malpighia
glabra A.D.C.) (Malpighiaceae) um inseto
importante para a polinização; no entanto,
pode danificar os frutos, tornando-os
imprestáveis para a comercialização. Essa
espécie, segundo esses autores, pode ser
encontrada infestando plantas de abiu,
abricó, sapoti, banana, citros, manga,
pinha, figo, jaca, coco, algumas leguminosas e rosas. Na gravioleira, T. spinipes
pode causar injúrias, raspando a superfície
dos ramos novos, flores e frutos à procura
de substrato resinoso para a construção
de seu ninhos (BRAGA SOBRINHO et al.,
1998b).
No caso da bananeira T. spinipes
visita as inflorescências à procura de
substâncias açucaradas provocando
ferimentos nos ângulos dos frutos jovens
e, às vezes, pode atingir toda as quinas
ao longo dos f rutos (FANCELLI &
MESQUITA, 1998a). Para alguns autores
essas abelhas (T. spinipes) podem causar
injúrias em muitos agroecossistemas,
conforme Silva et al. (1997). T. spinipes é
a segunda praga potencial (53% de danos),
no nordeste do Brasil (BRAGA SOBRINHO
et al., 1999), em Annona muricata L.
(Anonaceae), após a broca-dos-frutos
Cerconota anonella (Sepp, 1830)
(Lepidoptera: Stenomatidae) (62%). A
presença de T. spinipes foi registrada
também por Bertalot et al. (1996) em
Leucaena
diversifolia
( B e n t h . ) (Legum i nosae).
A himenopterofauna associada a
Solanum gilo (Raddi) (Solanaceae) foi
estudada por Piçano et al. (1998). Dentre
as 21 espécies e oito famílias registradas,
esses autores constataram que T. spinipes
causou níveis de danos em flores, frutos e
ramos apicais.
Rev. Univ. Rural, Sér. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
13
AZEREDO, E. H. de; et al.
Na viticultura, T. spinipes é vista por
Hickel (1998) como praga circunstancial
no v erão, quando há escassez de
alimentos. Durante os meses de janeiro e
março, quando foi registrada a presença
de grande número de abelhas por área
esse inseto passa a visitar os cachos de
uv a em m aturação, destruindo-os
completamente. A ação do inseto foi
também verificada em plantas de Feijoa
silhewiana (Berg) e em grapes (HICKEL
& DUCROQ UET, 2000; HICKEL &
SCHUCH,1995).
Das cultivares utilizadas nesse
experimento, Achat é originária da
Alemanha, produto do cruzamento entre
as cultivares Fina x Rheinhort. Seu ciclo
é de 100 dias, apresentando desenvolvimento vegetativo mediano, com
folhas pequenas. Apresenta alta exigência
em fertilizantes e água. Não produz em
condições de temperaturas elevadas
(LOPES & BUSO, 1997). Em relação à
cv. Monalisa, Doornbos et al. (1985)
afirmam ser de origem Holandesa, tendo
como cruzamento as cultivares Bierna A1278 e Colmo. São plantas muito vigorosas
com folhagens de desenvolvimento lento,
hastes pouco numerosas e grossas. O
ciclo varia de 90 a 110 dias.
Considerando a interação de T.
spinipes com a produtividade de diversos
agroecossistemas, o presente trabalho
teve como objetivos estudar os efeitos de
f atores meteorológicos e nív eis de
adubação Nitrogenada-Potássica sobre a
ocorrência de T. spinipes em plantas de
batata, cultivares Achat e Monalisa, no
plantio de inverno, na região de Pinheiral,
Sudeste do Estado do Rio de Janeiro.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi realizado no campus da
Universidade Federal Fluminense, em
Pinheiral, RJ, latitude 44º04’49" W,
longitude 22º29’29" S e altitude média de
473 m. s. n. m (sobre o nível do mar), em
área localizada em uma região de clima
subúmido, de temperatura média anual de
23,5ºC. O delineamento experimental
uti lizado f oi em blocos ao acaso,
composto de nove tratamentos e quatro
repetições com parcelas sub-divididas
para as interações N e K em três doses
(0; 75 e 150 kg ha-1). O número de plantas
monitoradas de S. tuberosum L., baseouse na equação 1:
n =
X
2

y
,
onde “n” é o número de plantas
monitoradas, “X” o número total de plantas
por hectare e “Y” o número total de plantas
do talhão pesquisado (AZEREDO, 1998).
As amostragens de presença-ausência de
T. spinipes foram realizadas através do
int erv alo am ostral entre plantas
monitoradas baseando-se na equação 2:
i= Y/n, onde “i” representa o intervalo de
observ ações. Em relação a isso,
determinou-se que, n=13, representasse
o número de plantas monitoradas
semanalmente; enquanto i=72, fosse o
compasso de leitura, para o total de 196
plantas úteis, durante 13 semanas de
duração dos estádios fenológicos da
planta.
Utilizaram-se duas cultivares: Achat
e Monalisa.
As contagens de abelhas foram
realizadas entre 06/05 a 02/08/1996, na
parte superior e inf durante os diversos
estádi1uma avaliação dos efeitos sobre
esse himenóptero, influenciados pelas
doses de N e K aplicadas. Os dados da
análise química foram submetidos à
análise de variância. Realizou-se também,
a análise de variância e comparação das
médias de ocorrência de T. spinipes, em
ambas as cultivares, influenciada pelos
fatores climáticos temperatura máxima
(Tmx.ºC), temperatura mínima (Tmi.ºC.),
amplitude de temperaturas; umidade
relativa (UR%), precipitação pluviométrica
Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
14
Ocorrência de Trigona spinipes ...
(Ppl.mm), insolação (ins.h/d) e vento total
(vt.km/d) pelo teste de Tukey-Kramer
(P<0,05).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante as primeiras leituras de
monitoramento, já se constatou a visita de
T. spinipes. O comportamento de
agregação da abelha foi observado em
plantas localizadas à margem das
parcelas. Observou-se, ainda, que os
indivíduos de T. spinipes localizaram-se
em hastes das plantas posicionadas no
quadrante norte da área do experimento.
Foram regist rados 66 indi v íduos,
localizados no estrato superior e terço
inferior de S. tuberosum, sendo 25
associados a cultivar Achat e 41 a cultivar
Monalisa (Tabela 1; ou Figura 1).
Nas amostragens realizadas durante
o mês de maio, observou-se que 19,7 e
30,3% de visitas de T. spinipes foram
registrados na primeira e quarta semanas
(06-10/05 2 27-31/05/96), respectivamente (Tabela 1). No entanto em
relação às cultivares,nota-se que a
cv.Monalisa apresentou maior presença
da abelha, quando comparada à cv. Achat.
Esse resultado pode ter sido conseqüênci a de ef eit os do estádio
fenológico das cultivares, destacando-se
a cv. Monalisa. Foram observ ados
também efeitos dos fatores climáticos,
sobre a presença da abelha, cujas médias
de Tmx, Tmi e UR, foram significativas à
P<0,001 (23,5; 10,7ºC; 79,4%), em
F=1163.5 e CV= 38,92%. Entretanto não
observaram-se efeitos significativos de
precipitação pluviométrica e insolação
total sobre as injúrias causadas por T.
spinipes, em ambas as cultivares (Tabela
2 e Figura 2), devido aos baixos índices
registrados no período.
Rev. Univ. Rural, Sér. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
15
AZEREDO, E. H. de; et al.
Tabela 1. Número de espécimes de Trigona spinipes observado na parte superior e inferior, freqüências
absolutas e relativas semanais, associado a dados meteorológicos 1, em plantas de batateira, Solanum
tuberosum L., cv. Achat e Monalisa, entre 06 de maio e 02 de agosto de 1996. Pinheiral, RJ.
Período
Número de indivíduos
cv. Achat
Sup.2
F
cv.
Monalisa
3
Inf
Fr
(%)
Sup. Inf.
Temp.
(°C)
Ampl.
(°C).
UR
(%)
P.pl.
Ins.
(mm) (h/d)
Vt.
(km/d)
Máx. Mín
06-10/05
1
2
3
7
13
19,7
25.5
12.2 13,3 76,2 0,40
5,74
38,88
13-17-05
1
3
0
4
8
12,1
24.5
12.4 12,1 81,0 3,09 4,32
39,84
20-24/05
2
2
0
0
4
6,06
23.5
14.5 8,9 83,8 1,11
2,46
45,02
27-31/05
1
3
7
9
20 30,3
24.5
10.5 13,8 80,4 0
6,84
38,74
03-07/06
3
2
0
0
5
7,57
23.5
10.4 13,1 83,0 0,06
3,98
39,08
10/14/06
1
4
3
5
13 19,7
23.0
9.2 13,8 75,8 0
3,16
42,96
17-21/06
0
0
1
1
2
27.8
10.7 17,1 73,4 0
2,22
46,02
24-28/06
0
0
0
1
1
3,03
1,51
24.9
13.6 11,3 81,4 4,28
2,60
39,80
01-05-07
*
*
*
*
*
*
22.0
10.5
11,5
81,0
0
3,16
41,28
08-12/07
*
*
*
*
*
*
23.2
10.8
12,4
80,4
0
5,08
32,18
15-19/07
02/08
*
*
*
*
*
*
22.4
11.0
11,4
86,2
0,20 3,28
39,50
21.4
4.1
17,3
69,6
0,52
5,68
47,78
9.5
10,3
79,8
0
2,58
50,96
22-26/07
*
*
*
*
*
*
29-07
*
*
*
*
*
*
Total
9
16
14
27
66
Média
0,69
1,23 1,07 2,07
19.8
100
* não houve insetos nas amostragens realizadas no mês de julho.
1
Fonte: Dados climáticos de 1996 do município de Piraí, Estação Light e Departamento de Climatologia
e Meteorologia da UERJ. 2Sup. = parte superior (folhas e brotações). 3Inf. = parte inferior (haste).
Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
16
Ocorrência de Trigona spinipes ...
Figura 1 - Número de espécimes de Trigona spinipes por mês de amostragem e parte da planta de batateira,
Solanum tuberosum L., cv. Achat (A) e Monalisa (B), em Pinheiral, RJ (1996).
A presença de T. spinipes pode ter sido
conseqüência ainda, da associação entre
amplitude de temperatura versus
adubação, tanto em relação a dosagem
de N quanto à de K, apenas em relação à
cv. Achat (12,8±0, 66 oC) (F= 13,77;
gl.=6;64; p<0,001), diferentemente da
Monalisa quando, no período, oscilou de
9,8 a 13,8ºC, para IC(95%)=11,3 – 14,2ºC,
sendo consideradas v ari áv eis de
importância no estudo de ecologia de
insetos e utilizadas na análise das
possíveis tendências à incidência de T.
spinipes.
No entanto, T. spinipes registrou
novamente, o pico de ocorrência de 19,7%
verificado na amostragem realizada na
segunda semana de junho, isto é, aos 42
dias de ciclo e, com a mesma tendência
de inf estação pela cv. Monal isa
influenciado, provavelmente, por esse
genótipo que sensibilizou-se ao inseto
Tabela 1). A partir daí, entretanto, verificouse ausência de T.spinipes em ambas as
cultivares, especificamente no mês de
julho e primeira semana de agosto (Figura
1 e 2).
Efeitos semelhantes foram
observados por Macedo & Martins (1999),
em relação ao número de indivíduos de
abelhas, ao sugerirem ser limitado pelos
f atores abióti cos, como por exemplo,temperaturas máximas e mínimas e
baixo índice pluviométrico, aliados à
escassez de recursos alimentares nos
períodos prolongados de seca, durante o
período do experimento. De acordo com
Lazari-Manente & Letizio-Machado
(1998), T. spinipes apresentou pico de
ocorrência elev ado em Caesalpinia
peltrophoroides (Benth.) (Leguminosae:
Caesalpiineaceae), sendo a frequência e
distribuição desse inseto influenciadas
pelos fatores ambientais temperatura,
luminosidade, umidade e velocidade do
vento.
Rev. Univ. Rural, Sér. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
17
AZEREDO, E. H. de; et al.
Tabela 2.. Teste de Tukey-Kramer de comparação dupla entre espécimes de T. spinipes na parte
superior e inferior de S. tuberosum L., cultivares Achat e Monalisa, fatores meteorológicos e adubação.
Pinheiral, RJ. 1996.
Comparação
Superior Achat vs. Tmx.
Superior Achat vs. Tmi.
Superior Achat vs. UR.
Superior Achat vs. Ppl.
Superior Achat vs. Ins.
Superior Achat vs. At.
Superior Achat vs. Vt.
Superior Achat vs. N
At. vs. N vs. K
Superior Monalisa vs. Tmx.
Superior Monalisa vs. Tmi.
Superior Monalisa vs. UR
Superior Monalisa vs. Ppl.
Superior Monalisa vs. Ins.
Superior Monalisa vs. At.
Superior Monalisa vs. Vt.
Superior Monalisa vs. N
Superior Monalisa vs. K
Inferior Achat vs Tmx.
Inferior Achat vs Tmi.
Inferior Achat vs UR.
Inferior Achat vs Ppl.
Inferior Achat vs Ins.
Inferior Achat vs At.
Inferior Achat vs Vt.
Inferior Achat vs N.
Inferior Achat vs K.
At. vs. K
Inferior Monalisa vs Tmx.
Inferior Monalisa vs Tmi.
Inferior Monalisa vs UR .
Inferior Monalisa vs Ppl.
Inferior Monalisa vs Ins.
Inferior Monalisa vs At.
Inferior Monalisa vs vt.
Inferior Monalisa vs N .
Inferior Monalisa vs K.
Diferença das médias
-22.896
-10.080
-78.742
-0.1002
-3-288
-12.100
-41.053
-74.308
-62.208
-22.462
-9.646
-78.308
-0.3338
-2.854
-11.715
-40.618
-73.923
-73.923
-22.308
-9.492
-78.154
-0.487
-2.700
-11.562
-40.618
-73.923
-73.923
-40.618
-21.462
-8.646
-77.308
-1.334
-1.854
-10.715
-39.618
-72.693
-72.693
Valor “p” e sign.
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P>0,05 ns
P>0,05 ns
P>0,05 ns
P>0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P>0,05 ns
P>0,05 ns
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P>0,05 ns
P>0,05 ns
P>0,05 ns
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
P>0,,5 ns
P>0,05 ns
P>0,05 ns
P<0,001***
P<0,001***
P<0,001***
ns - valores não significativo
*** valores estatisticamente significativos pelo teste de Tukey-Kramer (P<0,05)
Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
18
Ocorrência de Trigona spinipes ...
Figura 2. Ocorrência de Trigona spinipes em plantas de batata, Solanum tuberosum L., cv. Achat e Monalisa,
cultivo de inverno e fatores meteorológicos (amplitude de temperatura, umidade relativa, precipitação
pluviométrica, insolação e vento total). Maio a agosto de 1996, Pinheiral, RJ.
Rev. Univ. Rural, Sér. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
19
AZEREDO, E. H. de; et al.
Após analisados quimicamente os órgãos
amostrados da planta, verificou-se que os
teores de açúcar solúvel e aminoácidos
livres determinados em haste, foram os
mais elevados, que folha verde, folha
senescente ou folha em período de
abscisão (Tabela 3). Tais teores foram
afetados pelo tratamento N2K1, ou seja,
150 kg.ha-1 de N-uréia + 75 kg de cloreto
de potássio, quando determinou-se 1,52
e 6,79% em relação aos teores de
aminoácidos, respectiv amente nas
cultivares Achat e Monalisa (AZEREDO et
al., 2002). Já, em relação aos teores de
açúcar solúvel, a análise apontou que a
maior concentração foi observada em
plantas da cv. Monalisa, mostrando haver
um acúmulo de 7,10%, no tecido haste
(AZEREDO et al., 2004) diferindo da cv.
Achat com 2,50%.
Considerando-se os efeitos da
dosagem de nitrogênio e potássio ha-1
sobre a ocorrência e injúrias provocadas
por T. spinipes verificou-se que, 62,12%
dos espécimes ocorreram em plantas
amostradas da cv. Monalisa. A ocorrência
da abelha deu-se no tratamento N2K1, em
comparação com as médias das variáveis
meteorológicas (F= 13400; gl = 58;
P<0,001) (Tabela 2). Observou-se que a
atividade do inseto foi mais freqüente
durante o estádio fenológico vegetativo de
folha verde (aos 28 dias após o plantio) e
de folha senescente (60 dias), estimandose pelas observações deste trabalho,
constituir-se no momento de maior dano
econômico à S. tuberosum L. (Tabela 1 e
3). Isto, devido a redução da síntese de
carboidratos, com a formação de grãos
de amido nos tubérculos, fazendo os
fotoassimilados translocarem-se à parte
inf erior da planta e, a partir daí,
propiciando o ataque de T. spinipes,
confirmando o observado por Gallo et al.
(2002), quando determinaram que os
danos são mais acentuados até o estádio
do florescimento.
Panizzi & Parra (1991) argumentam que a
planta hospedeira possui ação
fagoestimulante, f onte de energia e
estímulos nutritiv os, necessários ao
desenvolvimento do inseto. Portanto, a
explicação do fato da cv. Monalisa
diferentemente demonstrar uma predisposição ao ataque de T. spinipes de
acordo com o verificado neste trabalho
está, possivelmente, em ter acumulado
até os 75 dias após o plantio (d.a.p),maior
teor de açúcar solúvel que a outra cultivar
(Achat) (ou seja, média ± erro padrão=
5,63±3,45%) (F=4,09; P< 0,05), para um
coef i ciente de v ariação de 18,3%,
proporcionando o preferendo alimentar
dessa abelha por esse cultivar.
Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
20
Ocorrência de Trigona spinipes ...
Tabela 3. Teores de açúcar solúvel (%) em diversos órgãos da planta de batateira, Solanum tuberosum,
cv. Achat e Monalisa, destinados à avaliação do nível de infestação de insetos-praga, em interação às
dosagens de N e K, no período de 06 de maio a 02 de agosto de 1996. Pinheiral, RJ.
Trata
mento
Planta total
(%)
Ach.
N0K0
4,721
IV
N0K1
N0K2
Mon
Ach
8,58
2,18
5,36
IV
7,00
III
III
3,36
4,57
II
1,83
Mon
Folha em
senescên
cia
(%)
Ach
Mon
2,34 2,45
IV
I
I
II
N1K0
Folha verde
(%)
6,94
II
0,53 4,53
IV
III
5,33
IV
1,34 6,43
III
I
0,80
III
Ach
Tubérculos
(%)
Ach. Mon.
Ach.
Mon.
0,58 1,73
II
II
1,18
II
1,56 11,85
IV
IV
12,35
III
1,82 2,65
II
III
1,75
II
1,56 4,01
IV
III
12,15
IV
1,14 3,17 7,36
III
IV
II
17,00
III
5,08
I
(%)
Mon.
Haste
(%)
I
0,41 0,83
IV
0,80 1,56
I
III
III
4,12 6,11
III
I
1,26 5,33
II
I
I
N1K1
2,16
IV
3,54
II
3,17
I
2,46
III
4,48
III
5,87
II
0,20
I
2,49
II
1,51
IV
5,87 9,30
I
II
17,22
III
N1K2
2,46
IV
3,39
III
1,68
IV
2,57
II
2,10
IV
5,50
IV
1,16
III
1,87
I
2,74
IV
2,43 8,02
II
II
13,56
II
N2K0
6,14
IV
4,24
III
4,39 5,97
IV
I
5,30 2,43
IV
I
0,36 2,20
III
II
0,62
II
4,18
II
4,46
II
14,28
II
3,73 5,58
III
IV
2,70 4,12
III
I
0,35 2,82
I
III
2,50 7,10 4,75
II
II
II
10,75
III
1,29
II
3,36 2,23
III
III
2,48
III
12,36
IV
N2K1
0,60
1,70
I
Folha em
abscisão
0,91
II
5,97
I
N2K2
0,97
IV
2,21
IV
2,74
I
4,33
I
4,86
II
1,63 2,65 13,55
I
I
I
4,09 5,21
I
III
14,61
I
1
Valores das concentrações/tratamento e respectivos blocos de amostragem.
É possível que a ocorrência desse
meliponíneo, tenha sido influenciada pelos
teores desse composto, na cultura da
batata, especif icamente na cultivar
Monalisa, que armazenou carboidratos
superiores às necessidades da planta,
sugerindo-se caracterizar esse fator
variável como de favorabilidade ao ataque
de T. spinipes. Nessas plantas chegouse a registrar at é 10 abel has, por
quadrante, no horário das 10:00 às 15:00
h. As injúrias causadas após a visita da
abelha foram constatadas assim que se
manif estaram os sintomas de
amarelecimento, seguidos de acamamento provocados pela raspagem e
seccionamento da estrutura vertical da
planta, no terço inferior (haste) e ramos
do terço mediano, constituindo-se,
possivelmente, S. tuberosum, hospedeiro
alternativo de T. spinipes (Figura 3).
Rev. Univ. Rural, Sér. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
21
AZEREDO, E. H. de; et al.
Supõe-se que a preferência pela parte
inferior (haste) de S. tuberosum L.,
conforme observações de campo, esteja
associada à predisposição da T. spinipes
por f ont e f orrageadora com alta
concentração em açúcares, amidos, fibras
e resinas. Os resultados desse trabalho
demonstraram, ainda, que a especificidade genotípica da cultivar Monalisa
influiu na presença da abelha. Esta
constatação configura-se na verificação
de Goldsmith (1977) onde, na planta, o
transporte de mui tas subst ânci as,
inclusiv e hormôni os, apresenta
polaridade, isto é, pode ser mais intenso
num sentido que em outro.
Pelo interesse que envolve a cultura
da batateira na alimentação humana e
considerando a importância econômica
que as pragas têm ao se adaptarem a
v ários hospedeiros, os parâmetros
determinados sobre T. spinipes, em
condições de campo, tendem para futuras
pesquisas sobre o seu comportamento e,
provavelmente, apresente-se como uma
nova praga dessa solanácea tuberosa
que, se revelou, hospedeiro alternativo.
(A)
Figura 3. Vis ita de Trigona
spinipes e danos causados em
plantas de batata ( Solanum
tuberosum L.). A, presença da
abelha na has te principal do
es trato mediano e aspecto da
injúria provocada em planta da
cultivar Monalisa; B, detalhe do
3º e 4º ramos , exibindo
amarelecimento e murchamento
acima das lesões, resultado da
raspagem e seccionamento da
estrutura da haste.
(B)
Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
22
Ocorrência de Trigona spinipes ...
CONCLUSÃO
O maior número de T. spinipes
verificou-se em plantas amostradas da cv.
Monalisa e assim que se aplicou o
tratamento N2K1, em comparação às
variáveis meteorológicas Tmx, Tmi e UR.
No entanto, em relação à cv. Achat a
presença da abel ha pode t er sido
conseqüência ainda, da associação entre
amplitude de temperatura versus
adubação, tanto em relação a dosagem
de N quanto à de K, principalmente, em
excesso.
A interação genótipo, f atores
meteorológicos e nutrição da planta, no
presente trabalho permitiu concluir que, a
cultivar Monalisa comportou-se com a
melhor especificidade metabólica à
atratividade de T. spinipes.
AZEREDO, E.H. DE; P. C. R. CASSINO
& E. LIMA. 2004. Impacto de nutrientes N
e K e açúcares solúveis sobre populações
de Diabrotica speciosa (Germar, 1824)
(Coleoptera, Chrysomelidae) e Agrotis
ipsilon (Hüfnagel, 1767) (Lepidoptera,
Noctuidae) na cultura da batata (Solanum
tuberosum L.). Revista Brasileira de
Entomologia, v. 48, p. 105-113.
BERTALOT, M.; T. GUERI NI.&, E.
MENDOZA. 1996. Incidence of Trigona
spinipes in Leucaena diversifolia. Forest,
Farm and Community tree. Research
Reports, v.1, p. 84- 85.
ADEGÁS, J.E.B.& R. H. NOGUEIRACOUTO. 1992. Entomophilous pollination
in rape (Brassica napus L., var. oleifera)
in Brazil. Apidologie, v. 23, p. 203-209.
BOIÇA-JUNIOR, A. L.; L. PASSILONGO;
T. M. SANTOS & J. C OLI VEIRA.
Trigona spinipes (Fabricius, 1763)
(Hymenoptera: Apidae) em espécies de
maracujazeiro: inf estação, flutuação
populacional e horário de visitação. In:
ANAIS DO 19 O CONG RESSO
BRASILEI RO DE ENTO MOLOG IA,
Manaus, Amazonas, Brasil: Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia –
INPA, p. 157, 2002.
AZEREDO, E.H. de. 1998. Bioecologia e
influência de nutrientes N e K sobre
insetos praga, doenças e fenologia, no
agroecossistema batatinha (Solanum
tuberosum L.), no município de Pinheiral,
RJ. Instituto de Biologia da Universidade
Federal Rural do Rio de Janei ro,
Seropédica, Rio de Janeiro. Tese de
Doutorado, 313p.
BRAGA-SOBRINHO, R.; J.L. BATISTA;
L.A.C. GUEVARA & J. W. WARUMBY
Pragas da Aceroleira. In: BRAGASOBRINHO, R.; J.E. CARDOSO & F. DAS
C. O. FREIRE (eds.). PRAGAS DE
FRUTEIRAS
TROPICAIS
DE
IMPORTÂNCIA AGROINDUSTRIAL.
EMBRAPA-CNPAT, Brasília, p. 33-40.
1998a...
AZEREDO, E.H. DE; E. LIMA & P. C. R.
CASSINO. 2002. Avaliação da infestação
de insetos-praga associados à batata
(Solanum tuberosum L.) sob efeitos de
nutrientes nitrogenados e potássicos e
teores acumulados de aminoácidos
livres nas cultivares Achat e Monalisa.
Revista Brasileira de Entomologia, v.
46, p. 7-14.
BRAGA-SOBRINHO,R.B.;
M.A.S.OLIVEIRA; J. WARUMBY & J. I. L.
MOURA. Pragas da Gravioleira. In:
BRAGA-SOBRINHO, R.; J.E. CARDOSO
& F. DAS C. O. FREIRE (eds.). PRAGAS
DE FRUTEIRAS TROPICAIS DE
IMPORTÂNCIA AGROINDUSTRIAL.
EMBRAPA-CNPAT, Brasília, p. 131141. 1998b.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Rev. Univ. Rural, Sér. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
23
AZEREDO, E. H. de; et al.
BRAGA-SO BRINHO, R.B.; C.T.
BANDEIRA & A.L.M. MESQUITA.1999.
Occurrence and damage of soursop pest
in northeast Brazil. Crop Protection,
v.18, p. 539-541.
CAMARGO, J.M.F. & S.R.M. PEDRO.
2003. Meliponini neotropicais: o gênero
Partamona
Schwarzn,
1939
(Hymenoptera, Apidae, Apinae)–bionomia
e biogeografia. Revista Brasileira de
Entomologia, v. 47, p. 311-372.
DOORNBOS, J. H.; R.V. LENT; H.
ANSINK; J. GERNLER & G. WESSEES.
1985. Catálogo Holandês de variedades
de Batata. NIVAA, HAI A-RIVRO,
Wageningen, Holanda, 430 p.
FANCELLI, M. & A.L.M. MESQUITA.
Pragas da Bananeira. In: BRAGASOBRINHO, R.; J. E. CARDOSO & F.
DAS C. O. FREIRE (eds.). PRAGAS
DE FRUTEIRAS TROPICAIS DE
IMPORTÂNCIA AGROINDUSTRIAL.
EMBRAPA-CNPAT, Brasília, p. 41-51.
1998a.
FANCELLI, M. & A.L.M. MESQUITA.
Pragas do Maracujazeiro. In: BRAGASOBRINHO, R.; J.E. CARDOSO & F. DAS
C. O. FREIRE (eds.). PRAGAS DE
FRUTEIRAS
TROPICAIS
DE
IMPORTÂNCIA AGROINDUSTRIAL.
EMBRAPA-CNPAT, Brasília, p. 169-189.
1998b.
GALLO, D.; O. NAKANO; S. SILVEIRANETO; R.P.L.CARVALHO; G.C. BATISTA;
E. B. FILHO; J. R.P. P ARRA; R.A.
ZUCCHI; S.B. ALVES & J.D.
VENDRAMI M. 2002. Manual de
Ent omologia Agrícola. 2. ed. Ed.
Agronômica Ceres, São Paulo, 649 p.
GOLDSMITH, M.H. 1977. The polar
transport of auxin. Annual Review of Plant
Physiology, v. 28, p. 439-478.
HICKEL, E. R.& J.R.J. DUCROQUET.
2000. Insect pollination of feijoa, Feijoa
silhewiana (Berg), in Santa Catarina.
Revista Brasileira de Fruticultura, v. 22,
p. 96-101.
HICKEL, E. R. Pragas da Videira. In:
BRAGA-SOBRINHO, R.; J.E. CARDOSO
& F. DAS C. O. FREIRE (eds.). PRAGAS
DE FRUTEIRAS TROPICAIS DE
IMPORTÂNCIA AGROINDUSTRIAL.
Brasília, EMBRAPA-CNPAT, p. 191209. 1998.
HICKEL, E.R.& E. SCHUCH. 1995. Waps
an bees attacking grapes in the Alto
Val ley, Rio do Peixe. Videira, SC.
Agropecuária Catarinense, v. 8, p. 38-40.
LAZARI-MANENTE, B.F.C.D. & V.L.
LETIZIO-MACHADO. 1998. Entomofauna
visiting Caesalpinia peltophoroides Bentil.
(Leguminosae) during the f lowering
period. Revista Brasileira de Entomologia,
v. 41, p. 547-554.
LOPES, C.A. &, J.A. BUSO. Cultivo da
batata. Brasília, EMBRAPA/CNPH 1997.
15p.
MACEDO, J.F.& R.P. MARTINS. 1999. A
estrutura da guilda de abelhas e vespas
visitante florais de Waltheria americana
(Esterculiaceae). Anais da Sociedade
Entomológica do Brasil, v. 28, p. 617-633.
PANIZZI, A.R.& J.R.P. PARRA. 1991.
Ecologia nutricional de insetos e suas
implicações no manejo de pragas. São
Paulo, Manole, 359 p.
Rev. Univ. Rural, Sér. Ci. da Vida, RJ, EDUR. v. 26, n. 1, jan-jun, p. 11-23, 2006.
Download