artigo Por que o marketing de afiliados vai decolar? Entenda as razões que farão os e-commerces se renderem de vez ao mercado de afiliação por Isabela Ventura fotos: divulgação Primeiramente é importante entender que nada acontece por acaso, ainda mais quando estamos falando de economia. Recentemente a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou mais uma leve queda nas estimativas de crescimento da economia brasileira para este ano, que agora tem previsão de 1,8%. Porém, o cenário no e-commerce tem ido em outra direção. Segundo a E-bit, empresa especializada em estatísticas do comércio eletrônico, o e-commerce brasileiro deve crescer 20% em movimentação de vendas em 2014. Vamos pensar historicamente no mercado digital. Sabemos que os e-commerces não possuem alta margem de lucro sobre as vendas dos seus produtos, o que acaba por limitar ações de marketing mais audaciosas. Em contrapartida, as metas de vendas estão cada vez mais agressivas. Acrescente a isso o impacto da economia brasileira, que não tem demonstrado tanto gás assim para oxigenar o mercado de maneira revolucionária. Algum tempo atrás, não muito longe assim, uma das estratégias óbvias era investir em mídia de grandes portais. Ainda hoje esse é um dos braços importantes para o e-commerce, mas cada vez mais o ROI advindo desses 38 Afiliados Brasil canais é questionado. A conta não fecha. Sabemos que traz branding, retorno que nem sempre os números conseguem captar, mas se tratando de resultados numéricos, o que vemos é uma enorme interrogação. Com o cerco se fechando, tanto no sentido das metas quanto em aspectos econômicos e de ROI, qual é a opção mais viável? O então desconhecido marketing de afiliados. O mercado internacional de afiliação já demonstrou a sua força, tanto que em 2013 movimentou US$ 3 bilhões só nos Estados Unidos (onde os produtores de conteúdo já criam os seus negócios com o DNA da monetização). Aqui no Brasil ainda estamos engatinhando, mas acreditamos que o modelo possui um potencial absurdo. O brasileiro é social por natureza e isso dá uma propulsão natural para o marketing de afiliados. Entender o nosso “quintal” é de fundamental importância para continuar crescendo e esse é sempre um dos principais desafios que jogo na mesa para o meu time. O Brasil tem um nicho efervescente de potenciais produtores de conteúdo. Estamos em todas as redes sociais, nos comunicando, criando conteúdo com qualidade, mesmo que a gente nem sempre se dê conta disso. Cedo ou tarde o “click” acontece e esses geradores de conteúdo digital se dão conta que podem ganhar com isso. O resultado é mais do que evidente e não é à toa que hoje temos 250 mil afiliados em nossa plataforma. O outro impulso vem dos e-commerces, que cada vez mais se rendem ao modelo de performance para bater o ROI e enfrentar os desafios do jogo econômico. O que estou falando é que o nosso negócio é uma solução de mídia mais do que viável para o mercado online, onde temos produtos pulverizados em centenas de milhares de canais engajados (diferentemente do que acontece nos grandes sites e portais) e na hora de assinar o cheque só é cobrado aquilo que efetivamente foi convertido em transação. Então voltemos ao começo deste artigo. Nada acontece por acaso. Interligando todos os fatores o que fica evidente é que o futuro do marketing de afiliados é revolucionar o mercado digital. Isso porque além de ser mais uma ótima opção de mídia para o ecommerce, as plataformas de afiliação também funcionam como ótimas alternativas de monetização para os geradores de conteúdo online. Isabela Ventura Twitter: @isaventura Diretora da Lomadee