ÁFRICA SUBSAARIANA: Características Básicas, Partilha Europeia

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ÁFRICA SUBSAARIANA:
Características Básicas, Partilha Europeia
e Alguns Conflitos
Rui Ribeiro de Campos
ÁFRICA SUBSAARIANA: Características Básicas, Partilha
Europeia e Alguns Conflitos
Esta obra aborda a geografia política da África Subsaariana, em sua enorme
diversidade física e socioeconômica. Um continente que comporta muitas “Áfricas” com
nítidos contrastes étnicos e culturais, acentuados pela pouca integração linguística,
monetária e de mercado entre elas. Além disso, analisa os principais aspectos físicos (e
suas influências), algumas características humanas e econômicas e, num breve histórico,
destaca a “descoberta” europeia, a partilha feita pelos invasores e o processo de
“descolonização”. Destaca os seguintes conflitos: Guerra de Biafra (1967-70); Guerra no
antigo Congo Belga; Chifre da África; Ruanda e Burundi; Angola; Moçambique; Namíbia;
o “apartheid” da África do Sul; e o caso da ilha Diego Garcia.
Sumário:
Apresentação; Principais Aspectos Físicos e suas Influências; Algumas Características
Humanas Básicas; Características Econômicas Gerais; Breve Histórico da África Negra;
Descoberta Europeia da África Subsaariana; A Partilha da África Negra; O Processo de
Descolonização da África; Situação Atual da Maioria dos Países Africanos; Alguns
Conflitos Africanos após a Segunda Grande Guerra (Biafra; Congo Belga; Chifre da
África; Ruanda e Burundi; Angola; Moçambique; Namíbia; “Apartheid”; Diego Garcia);
Considerações Finais. Possui ainda, como anexo: Primavera (?) Árabe Norte Africana;
Alguns filmes sobre a África Subsaariana; Principais genocídios do século XX.
Autor: Rui Ribeiro de Campos – Editora: Paco Editorial – Edição: 1ª – Área: Geografia –
Data de Publicação: Agosto/2014 – Número de Páginas: 280 – Tamanho: 14x21cm –
ISBN: 9788581484174
Outro texto:
África Subsaariana (Características Básicas, Partilha Europeia e Alguns Conflitos) é
sobre a geografia política de uma área conhecida por suas belezas naturais, pela variada e grandiosa
vida selvagem, como se fosse um grande zoológico. Porém, o que existe é uma enorme diversidade
física e socioeconômica, onde há desde extensos vales férteis até enormes desertos. Existem muitas
Áfricas: um continente com enormes contrastes étnicos, culturais, acentuados por existir pouca
integração pela língua, moeda ou mercado. Um continente gigante, demograficamente jovem, novos
são seus Estados independentes, que possui reduzido papel na política internacional, por ser
incluído na periferia do sistema. É o “berço da humanidade”; lá surgiu o homo erectus e abriga uma
das civilizações mais antigas do globo: a egípcia. Outros povos africanos também tiveram um rico
passado cultural. E o Brasil é o segundo país em população negra do mundo.
A partir do século XV, europeus começaram a estabelecer relações comerciais com a África
Negra, o que resultou em registros sob a forma de relatos, crônicas e descrições. Nos séculos
seguintes, missionários escreveram diversas obras e, no XIX, exploradores produziram uma nova
literatura, sempre sob o ponto de vista europeu.
A capacidade de superação de obstáculos colaborou para a perpetuação de suas civilizações,
além de grupos terem apresentado uma enorme resistência à ocupação colonial. No século XXI,
conta com quase um bilhão de pessoas; seria mais, se não fosse a retirada forçada de milhões de
africanos, a partir do século XV, e se não existissem tantas mortes em razão de doenças tratáveis,
tantas guerras civis provocadas pela divisão feita pelos europeus. A partilha europeia desrespeitou
as identidades nacionais e/ou tribais, e as consequências, aliadas às características do capitalismo
atualmente globalizado, eles sofrem até hoje.
O livro analisa os principais aspectos físicos (e suas influências), algumas características
humanas e econômicas, realiza um breve histórico, realça a “descoberta” europeia, a partilha feita
pelos invasores e o processo de “descolonização”. Na sequência, explica alguns conflitos como os
de Biafra, do antigo Congo Belga, do Chifre da África, os massacres em Ruanda e Burundi, as
guerras em Angola, Moçambique e Namíbia, o apartheid na África do Sul e o caso da ilha Diego
Garcia.
RUI RIBEIRO DE CAMPOS nasceu em Piquete, no Vale do Paraíba paulista, possui
graduação em Filosofia, em Estudos Sociais (licenciatura curta) e em Geografia
(licenciatura plena) pela PUC-Campinas. Terminou, em 1997, o Mestrado em Educação
pela PUC-Campinas (“A Geografia Brasileira, dentro e fora da sala de aula: uma ciência
em construção”) e, em 2004, o Doutorado em Geografia (“A Dimensão Populacional na
Obra de Josué de Castro”) pela UNESP-Rio Claro. Foi professor do ensino médio por 25
anos; também, até 2012, da Faculdade de Geografia da PUC-Campinas, na qual,
ultimamente, lecionava as disciplinas Epistemologia da Geografia, Pensamento
Geográfico Brasileiro, Tópicos Contemporâneos de Geografia Mundial e Geografia
Política. Pesquisou principalmente os seguintes temas: história da Geografia europeia e
da brasileira, Josué de Castro e a relação entre temas da Geografia e a música popular
brasileira. Publicou diversos artigos em revistas de divulgação e científicas e, em 2011,
pela Paco Editorial, o livro Breve Histórico do Pensamento Geográfico Brasileiro nos
Séculos XIX e XX e, no início de 2014, pela Editora J. H. Mizuno: Geografia Política das
Drogas Ilegais. Realizou, em 2013, um pós-doutorado na Faculdade de Educação da
UNICAMP (“Análise crítica da obra de Vidal de La Blache e de sua influência no ensino de
Geografia no Brasil”) e atualmente é professor na Universidade Federal Fluminense, na
unidade de Angra dos Reis (IEAR).
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