1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA/UDESC CENTRO CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO Prof. Carmen Susana Tornquist(susi) Depto. de Ciências Humanas (DCH) Antropologia cultural 2012.2 Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes (Paulo Freire) A humanidade do outro é uma possibilidade de mim mesmo (Lévi-strauss) HORÁRIO DAS AULAS SEXTAS FEIRAS DAS 18 E 10 AS 21:40 SALA 31 CRÉDITOS 04 EMENTA O conceito antropológico de cultura; cultura e política, etnocentrismo e relativização; etnografia, identidade, etnia e gênero, organização social, Antropologia e História OBJETIVOS GERAIS *Caracterizar o olhar antropológico e os conceitos de cultura, relativismo e etnocentrismo *Conhecer o método etnográfico, seu potencial e seus limites *identificar problemas contemporâneos envolvendo populações tradicionais e indígenas *Conhecer autores e temas clássicos da antropologia -Exer- OBJETIVOS ESPECÍFICOS * de *desenvolver habilidades de interpretação de textos e filmes *des * desenvolver expressão escrita e de trabalho em equipe * desenvolver a escuta em geral e escuta etnográfica, especificamente Utili utilizar as categorias antropológicas para análise dos processos sociais contemporâneos METODOLOGIA Leituras extra-classe e seminários Aulas expositivo-dialogadas a partir da leitura de textos Apreciação e análises de filmes e debates Viagem de campo CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (seguido de bibliografia) UNIDADE I. Partindo do “aqui e do agora” Filme: Belo Monte: anúncio de uma guerra. DA MATTA, R. Você tem cultura? IN: Da Matta, R. Interpretando Explorações. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. OLIVEIRA, João Pacheco. Muito terra para pouco indio? Uma introdução critica ao indigenisnmo e a atualização do preconceito.In: SILVA, Aracy Lopes e GRUPIONI,Luis(org) A temática Indígena na escola. Brasilia, UNESCO/MEC/MARI, 1995. 2 UNIDADE II. Conceitos e questões LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. SP, Cultrix 2003(capitulos sobre os determinismos). HÉRITIER, Françoise. A valência diferencial dos sexos na base da sociedade. In: Masculino/feminino. Lisboa, Instituto piaget, 1998. GEERTZ, Clifford. O saber local( trechos) O saber local. Petrópolis, Vozes, 1997, p.57-62. LÉVI-STRAUSS, Claude.A eficácia simbólica. In Antropologia estrutural.Rio de Janeiro:Tempo Brasileiro, 1978. LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Cia editora Nacional: Rio de Janeiro, 1989. MALINOWSKI, Bronislaw. Crenças e costumes sobre a gravidez e o parto. In: MALINOWSKI. São Paulo: Ática,1986. VELHO, Gilberto. Observando o familiar. Individualismo e Cultura.Rio, Zahar, 1986. ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. Coleção Primeiros Passos, São paulo, Brasiliense, varias edições. (apoio para Resenha do filme” Brincando nos Campos do Senhor”) Filmes: O Garoto Selvagem( F. Trufaut) Muita terra para pouco indio(ABA) Edificio Master( E. Coutinho) UNIDADE III. Homens e mulheres de carne e osso: as populações tradicionais no Brasil contemporâneo BENITES, Tonico. A escola na ótica dos Ava kaiowá. Impactos e interpretações indígenas. São Paulo, Contracapa/Museu nacional, 2012. CIMI. As violências contra os povos indígenas em Mato Grosso do sul. E as resistências do Bem viver por uma terra sem males. CIMI, 2011. HARTMANN, L. FISCHMAN, Fernando (org) e . Donos da Palavra. Santa Maria, Editora da UFSM, 2007. MELIÁ, Bartolomeu. Educación indígena y alfabetización. CEPAG,Asunción, 2008. PIMENTEL, Spensy, e MONCAU, Joana. O genocídio surreal dos guarani-kaiowá. São Paulo, Revista Caros Amigos, 2010, p.4-7. SILVA, Aracy Lopes e GRUPIONI,Luis(org) A temática Indígena na escola. Brasilia, UNESCO/MEC/MARI, 1995. 3 RAMOS, Alcida. Belo Monte:A crônica de um desastre anunciado. ABA (www.abant.org.br), mimeo, 2011. VIVEIROS DE CASTRO, E. A fabricação do corpo na sociedade xinguana. In:OLIVEIRA, João Pacheco. Sociedades indígenas e Indigenismo no Brasil.RJ. Marco Zero, 1987. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem. Revista de Antropologia (São Paulo), USP, v.35, 1992 SANTOS, Silvio Coelho. Hidrelétricas e suas consequências socioambientais. In: Integração, Usina hidrelétricas e Impactos sócio-ambientais. Brasilia, INESC, 2008. INESC. Povos Indígenas. Constituições e reformas políticas na America latina. Brasília, INESC, 2009. RAMOS, Alcida e ALBERT, Bruce(org). Pacificando o branco: cosmologias do contato no Norte Amazônico.SP, Editora da Unesp. 2000,405-429. ZHOURI, Andrea e LASCHESKI, Klemens. Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte, Editora DA UFMG, 2009. Filmes: Terra Vermelha UNIDADE IV- Viagem de estudos ( Aldeias Guarani e MST): Realização de observação participante e entrevistas com moradores destas localidades, a partir de um roteiro previo, e com realização de um relatório final. Oportunamente, será entregue um roteiro para realização do relatório. CRONOGRAMA DAS AULAS : AVALIAÇÃO 1 ATIVIDADE Prova(s) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Utilização dos conceitos; escrita clara e objetiva, referências a conteúdos Trabalhos escritos (resenhas, exercicios Utilização de conceitos, escrita clara e relatorio da viagem de campo) objetiva, “enfocamento” nos tópicos abordados em aula Seminários e atividades extras(mostra, etc.) preparação de material de apoio,escuta e interlocução respeitosa PESO 4 4 2 PROVAS: todos os conteúdos abordados em aula( textos, filmes, falas) EXAME FINAL: idem, em data marcada pela Secretaria acadêmica (ver direitos dos estudantes em caso de falta nos dias de prova e exame final, bem como de revisão de nota) OBSERVAÇÃO: não serão aceitas pesquisas feitas na internet, salvo para os casos de pequisa de dissertações e/ou artigos, e devidamente citados. O “recorta e cola” é PLÁGIO e leva ao jubilamento (ver resolução específica do Centro de Ciências Humanas e da Educação sobre o assunto) 1 Pode haver pequena mudança nos pesos na média final, por tratar-se avaliação horizontal.