EB/JI DE CASTELO BRANCO AS NOSSAS ACTIVIDADES A CRIAÇÃO DE JOANINHAS, “L11 C11 COCCINELLA UNDECIMPUNTACTA” Na nossa escola faz-se a criação, com ovos da espécie, onze pintas, C11, cujo nome científico é Coccinella undecimpuntacta L. É denominada C11, devido às suas 5 pintas em cada asa (élitro) e uma fundida ao pé da cabeça. Esta espécie é encontrada em maior quantidade no litoral embora também se possa encontrar no interior. É vermelha, quase sempre com 11 pintas podendo raramente ter 7. O corpo um pouco alongado, com 5 manchas em cada élitro. Iniciou-se com algumas posturas de ovos em cativeiro. Caixas de plástico e vidro transparente, onde foi colocada rede por cima e num dos lados. No vaso encontra-se uma postura de ovos. 1 EB/JI DE CASTELO BRANCO Ao lado as crianças preparam-se para observar ovos, e larvas num dos viveiros. Construiu-se um viveiro de plantas, com alguns vasos, ou reutilização de embalagens, onde é semeado favas, ervilhas e outras sementes a fim de ser possível a reprodução dos pulgões. Também se pode ver, chagas, malvas e boas noites. Observação na aula de algumas plantas do viveiro. Esta é uma malva transplantada. 2 EB/JI DE CASTELO BRANCO Uma flor de bância com pulgões trazida pelo aluno. Observação da ervilhaca. Aproveitou-se para estudar a germinação das plantas e factores essenciais ao seu desenvolvimento. Um dos viveiros de joaninhas a ser observado na aula. 3 EB/JI DE CASTELO BRANCO São alguns dos ovos criados em viveiro. As posturas têm sido em média, de 10 ovos. As posturas encontram-se no papel e folhas de planta. O acasalamento desta espécie é afectado pelo sol, temperatura e chuva. A sua fecundidade depende da sua alimentação e temperatura. A alimentação é feita com pulgões viveiro das plantas, ou trazidos nas folhas laranjeiras e outras plantas. São, retirados, preferência com um pincel das plantas colocados no viveiro de joaninhas. Observam a faveira. do de de e Os alunos a observarem larvas num frasco. 4 EB/JI DE CASTELO BRANCO No fundo da caixa coloca-se uma folha de papel plissado para que as joaninhas ponham aí os seus ovos. Algumas vezes elas têm a postura em folhas. Como são canibais, é necessário, separar os ovos para outra caixa. Colocando as folhas de papel plissado, para as joaninhas colocarem os ovos, e observando algumas larvas. Um boião de iogurte adaptado a uma das técnicas de capturar insectos. Para limpar o viveiro coloca-se as joaninhas dentro de um frasco. O viveiro tem de ser bem limpo a fim de evitar problemas às joaninhas. 5 EB/JI DE CASTELO BRANCO As larvas comendo pulgões As larvas são geralmente pretas, por vezes acinzentadas. Crescem rapidamente e passam por quatro fases. Mudam o revestimento à medida que crescem. São muito mais vorazes do que a joaninha adulta. A sua alimentação nesta fase é muito importante para a sua fertilidade. Os alunos observando as joaninhas e os pulgões. As larvas na sua procura de alimento. Perto da fase de pupa procuram o lado da caixa, ou folhas. Começam a ter movimentos mais lentos, enquanto engrossam. 6 EB/JI DE CASTELO BRANCO A larva na sua última fase. Embora mais lenta ainda procura pulgões. Várias larvas procuram o lado da caixa para o seu estado de pupa. Várias larvas já inertes e outras na sua fase de pupa À esquerda e em baixo, a larva já inerte numa folha de laranjeira. Ela pára de comer pelo menos 24 horas antes de se tornar em pupa. 7 EB/JI DE CASTELO BRANCO A duração desta fase, varia com a temperatura. A 15 graus pode levar 15 dias, e a 20 graus, à volta de 8 dias. A joaninha emerge no seu estado adulto de cor amarela, sem pintas ou com pintas muito desvanecidas que vão escurecendo tornando-se vermelha, podendo esta modificação levar horas. O amarelo é muito vivo como se pode ver na foto. Ao lado encontra-se o invólucro, (exúvia) Aparecem as pintas ainda muito desvanecidas. 8 EB/JI DE CASTELO BRANCO Ao fim de um dia, torna-se de cor vermelho vivo e com pintas pretas muito nítidas. Estas começam logo a sua busca na procura de alimentos. Quando a temperatura baixa costumam juntar-se em grupos. A C11 gosta de se agrupar em folhas deterioradas ou nos cantos da caixa. Os alunos observando larvas num frasco de vidro. Acompanham com grande entusiasmo todas as actividades. 9 EB/JI DE CASTELO BRANCO Algumas das joaninhas nas plantas do seu viveiro. Pode-se observar pulgões numa das plantas do viveiro (Chagas). Preparação para a observação da joaninha à lupa depois de uma projecção sobre os insectos úteis à agricultura. Joaninhas numa das plantas do viveiro (fura capa). 10 EB/JI DE CASTELO BRANCO Os alunos mostraram-se sensibilizados na observação das joaninhas à lupa. Houve uma consulta prévia numa ficha de caracterização de insectos. Depois de observar as diferentes fases das larvas, discutem as suas observações. Observando uma joaninha à lupa. 11 EB/JI DE CASTELO BRANCO Continuação das actividades de observação à lupa. Os alunos preparam-se para realizar uma ficha de avaliação sobre as actividades observadas e estudadas na aula. Os alunos desenham as joaninhas e os pulgões observados. 12 EB/JI DE CASTELO BRANCO A par deste projecto estudou-se, espécies, utilidades, reprodução, constituição e funções das plantas. 13