Albert Iglésia - Concurseiros Unidos

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Aula 1
Português para o IBGE (Teoria e Exercícios)
Classes de Palavras (ênfase nos verbos e pronomes)
Professor Albert Iglésia
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Aula 1 – Classes de Palavras (ênfase nos verbos e pronomes)
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Olá!
Vamos dar continuidade à nossa preparação rumo ao IBGE e
conversar, nesta aula 1, sobre classes de palavras, mas com ênfase nos
verbos e pronomes. Essas duas são as mais cobradas.
Também abordarei o emprego das palavras “se” e “que”, pois a
Cesgranrio pode querer complicar sua vida. Você deve estar preparado para isso!
Para não ficar muito cansativo, diluirei a parte teórica entre as
questões de provas anteriores.
Agora, mãos à obra!
A sua vez
Você já é grandinho o
suficiente para saber que
brincadeira é para a vida
toda
Boa
ensaio
para
pai,
E,
não
ah,
médico
vida
–
viramos
como
se
adultos
será
que
de
a
verdade.
parar
de
E
brincar
(e
por
perdesse
tudo
é,
ou
pare
mãe,
isso,
você
de
vidas
brincar
é
fato,
crime).
as
sentido
agora
de
ser
descoberta.
de
o
um
brinca
todas
escolha
são
ao
perto,
viver
gente
isso
de
propensão
de
uma
que
tudo
ladrão
de
forma
fazer
isso
brinca
ninguém
uma
de
por
tipo
há
infantis
Criança
polícia,
nenhum
É
antes
poucos
adulta.
não
também.
seja
brincadeiras
motorista,
implica
Talvez
Mas
a
quando
possíveis
10
das
cozinheiro,
sabe,
5
parte
quando
para
uma
aos
valer.
decisão
madura?
Atividades
imaginário
15
nos
for
e
ajudam
o
de
a
a
objetivo,
recreação
e
criatividade,
facilitam
combater
o
perde
graça,
a
lazer
estresse.
deixa
a
Mas,
de
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estimulam
o
socialização
e
se
ser
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tudo
isso
brincadeira.
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Vira
mais
agenda.
Você
mentirinha)
20
Rubem
uma
só
pelo
Alves,
atividade
brinca
prazer
quem
produtiva
de
de
verdade
brincar.
brinca
a
não
E
cumprir
(ainda
só.
quer
na
que
Como
de
escreveu
chegar
a
lugar
nenhum – já chegou.
QUINTANILHA, Leandro
Disponível em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe
_no_chao/conteudo_399675.shtml
1.
(Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo destacado
é impessoal na frase
(A) “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime).” (l.
3-4).
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto,...” (l. 5).
(C) “E tudo agora é para valer.” (l. 10).
(D) “Vira mais uma atividade produtiva a cumprir...” (l. 17).
(E) “quem brinca não quer chegar a lugar nenhum –” (l. 20-21).
Comentário – Verbo impessoal é aquele que não tem sujeito, podendo
flexionar-se
na
terceira
pessoa
do
singular.
Configuram
casos
de
impessoalidade os seguintes verbos:
Choveu muito.
Deve nevar muito naquelas regiões.
Verbos que indicam
fenômenos naturais
Aqui faz verões terríveis.
Deve fazer dez anos que eles chegaram.
Há anos não o vejo.
Ia para dez anos que não o via.
Verbos que indicam
tempo decorrido
Já passava de dez horas.
Poderá haver alunos reprovados.
Verbo
“haver”
com
sentido
de
“existir”,
“acontecer”, “ocorrer”.
Na alternativa A, o termo “isso” é o sujeito da forma verbal
“implica”. Na alternativa B, o termo “ninguém” é o objeto direto do verbo “há”,
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que foi empregado com o sentido de existir. Na alternativa C, o termo “tudo” é
o sujeito do verbo “é”. Na alternativa D, o sujeito é a expressão “tudo isso”,
oculta na linha 17; mas expressa na linha 15. Na alternativa E, o sujeito é o
pronome “quem”.
Resposta – B
2.
(Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2011) O verbo destacado NÃO
é impessoal em:
(A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças.
(B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.
(C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.
(D) Já passava das quatro horas quando ela chegou.
(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.
Comentário – Depois da explicação acima, não acredito que você errou esta
questão. Repare que a última alternativa apresenta o verbo haver formando um
tempo composto (pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo) com o particípio do
verbo acertar. Nesse caso, ele é auxiliar e não é impessoal, tanto é verdade
que a flexão de número e pessoa recai sobre ele. Compare com este exemplo:
Embora (eles) houvessem acertado a hora, eles chegaram atrasados.
Resposta – E
3.
(Cesgranrio/Petrobras /Administrador Júnior/2011) Considere as frases
abaixo.
I.
Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
II.
Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez,
existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por
haver, a sequência correta é
(A) existem, devia haver, houvesse.
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(B) existe, devia haver, houvessem.
(C) existe, devia haver, houvesse.
(D) existem, deviam haver, houvesse.
(E) existe, deviam haver, houvessem.
Comentário – Ficou fácil, certo? Em I, o verbo haver é impessoal, pois tem o
mesmo sentido do verbo existir, que não é impessoal A substituição daquele
por este faz surgir: Existem amigos... Em II, ocorre o contrário: a substituição
de um verbo pessoal por um impessoal. Atente para o fato de que, como verbo
principal de uma locução, o verbo impessoal haver transfere sua impessoalidade
para o verbo auxiliar, obrigando-o a permanecer na terceira pessoa do singular.
Veja a frase já com a alteração proposta pelo examinador: Devia haver muitos
funcionários despreparados; por isso, talvez, houvesse discordâncias entre os
elementos do grupo.
Resposta – A
4.
(Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2010) Transpondo-se o trecho
“O futuro é construído a cada instante da vida,” para a voz passiva sintética,
tem-se a forma verbal
(A) constrói-se.
(B) construiu-se.
(C) há de ser construído.
(D) pode ser construído.
(E) foi construído.
Comentário – A questão explorou a flexão das vozes verbais.
1.
ATIVA  indica que o processo verbal foi praticado pelo
sujeito do verbo.
Ex.: Cabral descobriu o Brasil.
2.
PASSIVA  indica que o processo verbal foi sofrido pelo
sujeito do verbo.
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Ex.: O Brasil foi descoberto por Cabral.
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o SUJEITO
da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o OBJETO
DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva.
2
–
Entretanto,
quando
o
SUJEITO
da
voz
ativa
for
INDETERMINADO, na voz passiva não haverá AGENTE DA PASSIVA.
Ex.: Resolveram as questões. – voz ativa com sujeito indeterminado.
As questões foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questões.) – voz
passiva sem agente da passiva.
3 – A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analítica e
pronominal ou sintética.
Ex.: Aquelas crianças foram abandonadas. – verbo auxiliar + verbo principal
no particípio = analítica.
Abandonaram-se aquelas crianças. – verbo TRANSITIVO DIRETO +
pronome SE = sintética.
Agora considere o seguinte trecho: “[...] Pacientes afetados pela
síndrome ultrapassaram muito a ‘fronteira da adaptabilidade às demandas’
[...]”. Novamente, vamos treinar a transformação da voz ativa para a passiva.
VOZ ATIVA
Pacientes
Sujeito
afetados
pela
síndrome
Verbo
transitivo
direto
ultrapassaram (o
que?)
a
Objeto direto
fronteira
Agente
passiva
síndrome
Locução verbal
(voz
passiva foi ultrapassada
analítica)
da
adaptabilidade às
demandas
VOZ PASIVA
pelos
pacientes
da
afetados
pela
Sujeito
paciente
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A
fronteira
da
adaptabilidade às
demandas
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Atenção! É preciso haver correspondência entre o tempo e o modo do verbo na
voz ativa e na voz passiva – e entre a passiva sintética e a passiva analítica. No
exemplo acima, o verbo “ultrapassaram” está flexionado no pretérito perfeito do
indicativo, mesmo tempo e modo da locução “foi ultrapassada” (repare a flexão
do verbo auxiliar, pois é ele que indica da conjugação).
3.
REFLEXIVA  indica que o processo verbal é praticado
e sofrido pelo sujeito ao mesmo tempo.
Ex.: Não me considero tão importante.
Reservamo-nos o direito de ficar calado.
Ele se deu um presente.
Bem, depois da “colher de chá”, já é possível resolvermos
corretamente a questão da prova. Em “é construído”, a flexão do verbo auxiliar
no presente do indicativo indica o tempo e o modo que o verbo da voz passiva
sintética deverá assumir: constrói-se. Detalhe: é o verbo principal da locução
(construir) que surge na passiva sintética.
Resposta – A
5.
(Cesgranrio/Prominp/Técnico/2010) Em qual, dentre as frases abaixo, a
forma verbal em destaque está corretamente empregada?
(A) O fogão não foi acendido até aquele momento.
(B) A invenção foi aceita de imediato.
(C) As crianças foram expulsadas da cozinha.
(D) Ele tinha limpo a cozinha depois do acidente.
(E) Ele tinha aceso o fogão pela manhã.
Comentário – Aqui a Cesgranrio tratou do emprego do particípio. Deixe-me
falar sobre cada uma das formas nominais primeiro para depois voltar à
questão.
1.
Infinitivo  É a forma como designamos os verbos. O
infinitivo é impessoal quando, não flexionado, não se refere a nenhuma pessoa
gramatical e desempenha a função de substantivo. Por outro lado, será pessoal
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quando, flexionado, referir-se a uma pessoa gramatical. Não transmite nenhuma
noção temporal.
Ex.: Minha diversão predileta é dançar. (substantivo)
Estamos felizes por termos conseguido a vitória. (nós: sujeito)
2.
Gerúndio  Expressa a ação em desenvolvimento.
Ex.: Pessoas sorrindo compunham a foto. (adjetivo)
Chegando o dinheiro, viajou. (advérbio)
3.
Particípio  Assume valor de substantivo e de adjetivo.
Ex.: A chegada do avião foi pontual. (substantivo)
Os fogos de artifício tornaram a cidade iluminada. (adjetivo)
O particípio regular (terminação –ado e –ido) é normalmente
usado na voz ativa, com os auxiliares ter ou haver.
Ex.: Ele não tinha aceitado as minhas desculpas.
Assim, as letras D e E deveriam ser escritas da seguinte forma,
respectivamente: Ele tinha limpado a cozinha...; Ele tinha acendido o fogão...
O particípio irregular é normalmente usado na voz passiva
com os auxiliares ser ou estar.
Ex.: Minhas desculpas não foram aceitas por ele.
Assim, as letras A e C deveriam ser escritas da seguinte forma,
respectivamente: O fogão não foi aceso...; As crianças foram expulsas...
Resposta – B
6.
(Cesgranrio/Transpetro/Técnico em Enfermagem/2011) Considere a frase
abaixo.
O chefe de vários departamentos identifica a mudança no cenário da
informática.
A palavra identifica pode ser substituída, mantendo o sentido da sentença,
pelo verbo ver, flexionado de acordo com a norma-padrão, por
(A) vêm
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(B) veem
(C) vem
(D) vê
(E) viram
Comentário – Questão fácil, do tipo daquelas que você jamais pode errar. O
verbo ver, tal como o verbo identificar, concorda com “chefe” e se flexiona
também na terceira pessoa do singular do presente do indicativo: vê. A intenção
do examinador foi confundi-lo aproximando do verbo uma expressão no plural
(“vários departamentos”), a fim de fazê-lo flexionar o verbo também no plural.
Resposta – D
7.
(Cesgranrio/Cefet-RJ/Nível
Superior/2014)
Considerem-se
os
tempos
verbais empregados no trecho “não haveria uma hipótese passável para
que soubessem meu nome” (l. 20-21).
A oração em destaque pode ser reescrita, mantendo-se a conjugação verbal
de acordo com a norma-padrão, assim:
a)
para que intervissem nos negócios.
b)
para que propossem um novo plano.
c)
para que reouvessem a correspondência.
d)
para que requisessem as fichas.
e)
para que revessem os procedimentos.
Comentário – Você deve perceber que a forma verbal “soubessem” está
conjugada
no
pretérito
imperfeito
do
subjuntivo
(note
a
desinência
modo-temporal –sse). Essa conjugação é a base para você reescrever a frase.
Alternativa A: errada. Entra em cena o verbo intervir, derivado
do verbo vir (essa percepção é importante). No pretérito imperfeito do
subjuntivo, ele é conjugado assim: (se) eu interviesse, tu interviesses, ele
interviesse, nós interviéssemos, vós interviésseis, eles interviessem.
Alternativa B: errada. O verbo propor é derivado de pôr (o
acento diferencial permanece mesmo depois do novo acordo ortográfico).
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Observe a conjugação: (se) eu propusesse, tu propusesses, ele propusesse, nós
propuséssemos, vós propusésseis, eles propusessem.
Alternativa C: certa. O foco agora é o verbo reaver, derivado
do verbo haver, mas somente nas flexões em que a letra v aparece. Veja a
flexão: (se) eu reouvesse, tu reouvesses, ele reouvesse, nós reouvéssemos, vós
reouvésseis, eles reouvessem.
Alternativa D: errada. Cuidado com o verbo requerer, pois ele
não segue piamente o verbo querer. Observe: (se) eu requeresse, tu
requeresses, ele requeresse, nós requerêssemos, vós requerêsseis, eles
requeressem.
Alternativa E: errada. Atenção agora com o verbo rever,
derivado de ver: (se) eu revisse, tu revisses, ele revisse, nós revíssemos, vós
revísseis, eles revissem.
Resposta – C
[...]
8.
(Cesgranrio/2015/Liquigás/Profissional Júnior-Direito) Em “os movimentos
caóticos atuais já eram os primeiros passos afinando-se e orquestrando-se
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para uma situação econômica mais digna” (l. 6-8), observa-se a adequada
flexão do verbo destacado, o que também se verifica em
a)
O povo brasileiro sois articulado politicamente.
b)
Se fôssemos menos explorados, o país prosperaria mais.
c)
Quando fores corretos os políticos brasileiros, a fome terá fim.
d)
É fundamental que sejemos um povo mais politizado.
e)
A população deseja que o sistema de saúde sejais melhor.
Comentário – Alternativa A: errada. O verbo “ser” deve estar conjugado na 3ª
pessoa do singular, para que haja concordância com o sujeito “o povo brasileiro”.
Alternativa B: certa. Apesar de o enunciado ocultar o sujeito
relacionado ao verbo, pode-se inferi-lo pela desinência verbal e concluir haver
uma conjugação relacionada ao pronome “nós” elíptico.
Alternativa C: errada. A oração conjuga o verbo “ir” sem
equivalência com o sujeito deslocado “os políticos brasileiros”, que se apresenta
na 3ª do plural.
Alternativa D: errada. O verbo “ser”, da maneira como foi
conjugado, não está em consonância com a 1ª pessoa do plural do presente do
subjuntivo e deve se apresentar na forma verbal “sejamos”.
Alternativa E: errada. “que o sistema de saúde seja...”. Esta é
a forma verbal correta, ao se empregar o verbo “ser” no presente do subjuntivo.
Resposta – B
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[...]
9.
(Cesgranrio/2014/Petrobras/Cargos de Nível Médio) No trecho “casa ao
lado, onde” (l. 9-10) a palavra onde pode ser substituída, sem alteração
de sentido e mantendo-se a norma-padrão, por
a)
que
b)
cuja
c)
em que
d)
o qual
e)
no qual
Comentário – Conforme as regras gramaticais vigentes, “onde” só deve ser
empregado quando fizer clara referência a lugar e puder ser substituído por o
lugar em que. Leia abaixo um pouco mais sobre isso
A casa onde morei era muito antiga. (certo)
A reunião onde estávamos acabou tarde. (errado)
ONDE é usado restritivamente em referência a lugar.
ONDE
é
pronome
relativo
quando
substitui
um
termo
antecedente, como no primeiro exemplo (onde = escola). Não deve ser
confundido com onde = advérbio interrogativo: “Onde você estuda?”.
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Observe que agora o vocábulo onde não substitui nenhum termo anterior,
apenas introduz uma pergunta que exprime a ideia de lugar.
Alternativa A: errada. Este pronome relativo exerce a função de
pronome substantivo, pois representa ou substitui o antecedente. Fica
incoerente, portanto, usá-lo como substituto do pronome onde, que faz
referência a lugar.
Alternativa B: errada. Traduz uma ideia de posse e pode se
desdobrar em um complemento que faça alusão à posse. Não há, portanto,
possibilidade de substituir o pronome onde.
Alternativa C: certa. Não só esta locução pronominal, mas
também de que e a que fazem referência a lugar, podendo ser os substitutos de
onde, donde e aonde.
Alternativa D: errada. Este relativo tem por fim substituir o
relativo que, principalmente quando o antecedente se apresenta afastado, para
não dar margem a várias interpretações ou pôr em relação termos iguais.
Alternativa E: errada. Esta locução pronominal não pode
substituir o relativo onde, pelas razões apresentadas no comentário da
alternativa D.
Resposta – C
O Cerco Total aos Fumantes
O estado de São Paulo aprova a lei antifumo mais
restritiva do país. É um grande passo para tentar
apagar o cigarro da vida moderna.
A
mundo.
Mas
inferno.
Daqui
cigarros,
5
vida
coletivo
1)
de
agora,
fechado
2)
em
não
só
São
a
e
bares
fuma
em
para
cachimbos
restaurantes
fumantes;
quem
Paulo,
frente,
charutos
todo
o
de
no
em
Brasil
fumar
será
estado.
poderão
terão
piora
e
virou
proibido
qualquer
Isso
mais
aposentar
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seus
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um
acender
ambiente
significa
ter
no
alas
que:
para
cinzeiros;
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3)
4)
10
hotéis
empresas
salinhas
dar
ao
ar
com
marquises,
serão
ser
não
se
só
livre.
multados
lei
até
tão
e
ao
à
3,2
em
tabaco.
lei
em
milhões
no
que
mesmo
paredes,
como
Os
noventa
de
quiser
casa,
rigorosa
sem
e
acinzentadas
Quem
fazê-lo
é
alto
vetados
em
as
fumódromos.
A
adequarem
hóspedes;
fechar
poderá
teto
seus
a
como
tragadas
ou
fiscalizar
obrigadas
conhecidas
ambientes
que
a
serão
suas
carro
15
passarão
empresários
dias
reais.
É
poderão
para
deixar
qualquer um sem fôlego. [...]
No
20
Palácio
um
cigarro
sair
para
precisa
Bandeirantes
precisa
andar
rua.
“Quando
a
usar
funcionário
dos
o
da
500
Casa
metros,
chove
guarda-chuva
Civil
quem
é
do
cruzar
pior,
para
quer
o
portão
porque
chegar
governo.
fumar
lá”,
a
e
gente
conta
“Ficou
um
tão
difícil
fumar que até decidi parar”, diz ele. [...]
Quem
25
considera
São
Paulo
Em
Londres,
espaços
apenas
Em
30
Califórnia,
vetado
a
Não
dividam
dos
acender
teto
têm
em
a
ou
outro
cigarros
25%
lugares
um
dos
da
ano
Belmont,
aos
lares.
apartamentos
outros.
que
mais
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Os
se
pelo
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é
passageiros
de
chega
em
a
de
cidade
com
e
americano
um
com
em
fumódromos.
em
mais
restrição
problema
média,
se
Na
parede
os
estado
carros
mundial.
fumar
fumar
Há
que
restaurantes
extintos
dura.
anos.
Califórnia,
chão,
pagam,
mais
18
podem
americanos
eles
de
na
se
ainda
pode
cafés,
No
saber
tendência
se
proibido
2003.
dentro
menos
não
é
deve
uma
foram
já
é
fumar
também
35
lei
a
pubs,
também
desde
exagerada
2007
como
York,
fechados,
lei
alinha
desde
Lá,
Nova
tiver
se
fechados,
escritórios.
a
que
fumantes
preocupar:
plano
de
14
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40
saúde,
já
que
número
de
doenças.
pequeno
país
simplesmente
A
E
45
brasa
a
o
cigarro
O
espremido
baniu
do
maioria
caso
a
a
venda
está-se
fumante
associado
mais
entre
tabagismo
não
está
não
radical
Índia
de
a
é
e
o
a
tabaco
apagando
quer
um
deixar
sem-
do
Butão,
China,
em
2004.
mundo
que
que
afora.
ela
seja
reavivada.
BRASIL, Sandra. Revista Veja, 15 abr. 2009. (Adaptado)
10. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem “Os empresários
que não se adequarem à lei em noventa dias poderão ser multados em até
3,2 milhões de reais.” (l. 14-16), o termo que apresenta a mesma classe
gramatical que em
(A) “A lei é tão rigorosa que mesmo ambientes com teto alto e sem paredes,”
(l. 12-13)
(B) “ ‘Ficou tão difícil fumar que até decidi parar’,” (l. 22-23)
(C) “Quem considera a lei exagerada deve saber que São Paulo apenas se alinha
a uma tendência mundial.” (l. 24-25)
(D) “Os fumantes americanos têm outro problema com que se preocupar:” (l.
36-37)
(E) “E a maioria não fumante não quer deixar que ela seja reavivada.” (l. 4445)
Comentário – Nas provas da Cesgranrio, é frequente o tipo de questão que
explore
a
classe
gramatical
do
vocábulo
“que”.
Entre
suas
diversas
classificações, ele pode ser conjunção, pronome relativo, palavra expletiva,
interjeição etc. Vejamos o que temos aqui.
No enunciado, o “que” é um típico pronome relativo.
Lembremos que pronome relativo introduz oração adjetiva, de caráter
explicativo ou restritivo. Note que a oração “que não se adequarem à lei em
noventa dias” caracteriza os empresários que poderão sofrer penalidade,
restringindo o alcance semântico do substantivo (“empresários”) a que se refere.
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Na alternativa D, o “que” cumpre semelhante papel. A oração
“com que se preocupar” limita o sentido do substantivo “problema”, antecedente
do relativo “que”. Ressalte-se aqui a presença da preposição “com” iniciando a
oração adjetiva restritiva. Ela surge no segmento por ser exigida pela forma
verbal PREOCUPAR-SE (quem se preocupa, preocupa-se com...). Se o termo
seguinte ao pronome relativo reger preposição, esta será empregada antes
mesmo do relativo.
Nas
alternativas
A
e
B,
o
“que”
é
uma
conjunção
subordinativa consecutiva, pois exprime o desdobramento do fato declarado
anteriormente. Contribui para esse entendimento o emprego anterior do
advérbio “tão”. E aqui está uma pista valiosíssima: os pares tão/tanto... que/de
sorte que/de forma que... indicam a consequência do que foi dito.
As letras C e E trazem o “que” como conjunção integrante, pois
ele
articula
orações
subordinadas
substantivas
que
completam,
respectivamente, os significados dos verbos “saber” (saber o quê? ...isso) e
“deixar” (deixar o quê? ...isso).
O quadro abaixo vai ajudá-lo a guardar as típicas conjunções
subordinativas
(mas
lembro
que
a
melhor
maneira
de
classificá-las
adequadamente é notar o seu valor semântico na oração em que surge).
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
integrantes
(introduzem
subordinadas
que
substantivos:
subjetiva,
objetiva
direta,
orações
funcionam
como
predicativa, que, se
objetiva
indireta,
completiva nominal, apositiva)
adverbiais (introduzem orações subordinadas que traduzem circunstâncias)
causais
que, porque, pois, como porquanto, visto que, visto como,
já que, uma vez que, desde que, na medida em que
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como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do
comparativas
que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo
modo que), o mesmo que (= como)
embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda
quando, mesmo quando, poso que, por mais que, por
concessivas
muito que, por menos que, se bem que, em que (pese),
nem que, dado que, sem que (= embora não)
se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (=
condicionais
se não), a não ser que, a menos que, dado que.
conformativas
como, conforme, segundo, consoante
que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto,
consecutivas
tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo
que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não)
finais
para que, a fim de que, que (= para que), de modo que
à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
proporcionais
mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto
menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)...
quanto
Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
temporais
que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que,
agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que
Resposta – D
11. (Cesgranrio/2013/BNDES/Nível Superior/Todos os Cargos) No trecho do
Texto I “O que ocorreu de fato foi um processo difícil e conflituado em que,
pouco a pouco, a visão inovadora veio ganhando terreno” (L. 29-31), a
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palavra destacada se refere a um termo do contexto anterior, assim como
em:
a)
“Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis,” (L. 89)
b)
“poucos eram os que questionavam, mesmo porque, dependendo da
ocasião, pagavam com a vida seu inconformismo.” (L. 15-17)
c)
“Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros:” (L. 45-46)
d)
“o de achar que quem defende determinados valores estabelecidos está
indiscutivelmente errado.” (L. 46-48)
e)
“Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (L. 50)
Comentário – O que o examinador procura é um pronome relativo. O vocábulo
“que” será pronome relativo quando substituir ou retomar um termo
antecedente. Se isso não acontecer, na maioria dos casos ele surge em prova
como mera conjunção.
Observe o trecho “poucos eram os que questionavam”. Agora,
substitua “os” por aqueles: poucos eram aqueles que questionavam. Isso
demonstra que estamos diante de um pronome demonstrativo e não de mero
artigo. Em seguida, reflita sobre quem é que questionava. Certamente, você
pensou no pronome aqueles. Mas, na oração “que questionavam”, qual é o
termo que o substitui? O pronome demonstrativo “que”! Observe: “que
questionavam [aqueles] questionavam”.
Nas demais ocorrências, o “que” é conjunção integrante e
introduz oração subordinada substantiva.
Resposta – B
12. (Cesgranrio/Decea/Téc.
em
Inform.
Aeronáuticas/2009)
“Portanto,
fujamos dessa pressa incentivadora maior da ansiedade que penaliza a
nossa capacidade de contemplar,” (l. 46-48)
De acordo com a norma padrão, os termos em destaque podem ser
corretamente substituídos por
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(A) foge / sua.
(B) foge / tua.
(C) fuja / tua.
(D) fujas / tua.
(E) fujam / vossas.
Comentário – O verbo destacado está no modo imperativo afirmativo e alude
à primeira pessoa do plural (nós). O emprego do pronome possessivo
“nossa” preserva a harmonia da relação estabelecida entre esses três itens
gramaticais.
A forma verbal “foge” (alternativa B) alude à segunda pessoa
do singular (tu) do verbo fugir. Lembre-se de que a segunda pessoa do singular
e a do plural (vós) dispensam a desinência –s no imperativo afirmativo: foge tu,
fugi vós. A opção por uma ou por outra forma leva-nos a empregar os pronomes
possessivos tua ou vossa, respectivamente.
Ressalte-se que na letra C a forma “fuja” refere-se à terceira
pessoa do singular do modo imperativo afirmativo; portanto o pronome
possessivo adequado é “sua”. E, ainda, “fujam” aponta para a terceira pessoa
do plural, admitindo-se também o uso do possessivo “sua”.
Resposta – B
Acredito que o esquema abaixo o facilitará a entender o
processo de formação dos tempos e modos derivados do presente do
indicativo.
Presente do Indicativo
eu cant-o
tu cant-a-s (- s)
ele cant-a
nós cant-a-mos
vós cant-a-is (- s)
eles cant-a-m
Imperativo Afirmativo
cant-a tu
cant-e você
cant-e-mos nós
cant-a-i vós
cant-e-m vocês
Presente do Subjuntivo
eu cant-e
tu cant-e-s
ele cant-e
nós cant-e-mos
vós cant-e-is
eles cant-e-m
Imperativo Negativo
não cant-e-s tu
não cant-e você
não cant-e-mos nós
não cant-e-is vós
não cant-e-m vocês
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Pretérito Imperfeito do
Indicativo
eu cant-a-va
tu cant-a-va-s
ele cant-a-va
nós cant-á-va-mos
vós cant-á-ve-is
eles cant-a-va-m
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O MENINO DOENTE
O menino dorme.
Para que o menino
Durma sossegado,
Sentada ao seu lado
5
A mãezinha canta:
— “Dodói, vai-te embora!
“Deixa o meu filhinho,
“Dorme... dorme... meu...”
Morta de fadiga,
10
Ela adormeceu.
Então, no ombro dela,
Um vulto de santa,
Na mesma cantiga,
Na mesma voz dela,
15
Se debruça e canta:
— “Dorme, meu amor.
“Dorme, meu benzinho...”
E o menino dorme.
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.
13. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009)
— “Dodói, vai-te embora!
“Deixa o meu filhinho,
“Dorme... dorme... meu...”
Essa estrofe do poema é construída como um diálogo imaginário, com o uso
da segunda pessoa do singular - tu.
Empregando-se a terceira pessoa (você), como devem ficar os verbos
adotados na estrofe?
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(A) vás / deixes / durmas
(B) vais / deixas / dormes
(C) vá / deixe / durma
(D) ide / deixai / dormi
(E) vão / deixem / durmam
Comentário – Aqui, a banca explorou o que chamamos de uniformidade de
tratamento. Este tipo de questão geralmente envolve verbo no imperativo
(negativo ou afirmativo), pois dificulta a análise dos candidatos, funciona como
“pedra de tropeço”.
A segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo (que
foi usado no texto) deriva da segunda pessoa do singular do presente do
indicativo sem a desinência –s:
tu vais > vai tu;
tu deixas > deixa tu;
tu dormes > dorme tu.
Já a terceira pessoa do singular deriva da terceira pessoa do
singular do presente do subjuntivo (troca-se o pronome ele/ela por você):
(que) ele vá > vá você;
(que) ele deixe > deixe você;
(que) ele durma > durma você.
Resposta – C
14. (Cesgranrio/Petrobras/Técnico de Administração e Controle Júnior/2011)
Considere as frases abaixo.
I – A candidata ____________________ a possibilidade de ingresso na
empresa, quando soube do resultado do concurso.
II – Conquanto ele se __________________ a confirmar o fato, sua posição foi
rejeitada pela equipe.
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As formas verbais que, na sequência, completam corretamente as frases
acima são:
(A) entreveu, predisposse.
(B) entreveu, predispusesse.
(C) entreviu, predispora.
(D) entreviu, predispusesse.
(E) entreveu, predispusera.
Comentário – Os verbos “em jogo” aqui são entrever e predispor. O primeiro
é derivado do verbo ver; portanto a dica é, primeiramente, conjugar o verbo
primitivo e só depois acrescentar o prefixo: A candidata viu... > A candidata
entreviu... O segundo tem a ver com o verbo dispor (dis + pôr); minha dica,
então, é que você proceda da mesma forma (obviamente, tendo em mente o
verbo pôr): Conquanto ele se dispusesse (dis + pusesse)... > Conquanto ele se
predispusesse...
Resposta – D
15. (Cesgranrio/2015/Banco do Brasil/Escriturário) A colocação do pronome
destacado atende às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa
em:
a)
Os clientes mais exigentes sempre comportaram-se bem diante das
medidas favoráveis oferecidas pelos bancos.
b)
Efetivando-se os pagamentos com moedas virtuais, os clientes terão
confiança para utilizar esse recurso financeiro.
c)
Os usuários constantes da internet não enganam-se a respeito das
vantagens do comércio on-line.
d)
É preciso observar que a população interessa-se pelas formas de
aprendizagem condizentes com a sua cultura.
e)
Os turistas tinham organizado-se para viajar quando as condições
econômicas melhorassem.
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Comentário – Alternativa A: errada. Não há justificativa para o pronome “se”
colocar-se em posição enclítica, dada a presença do advérbio “sempre”, que é
fator de próclise.
Alternativa B: certa. A forma verbal “efetivando”, por se
apresentar no início da oração, justifica o posicionamento enclítico do pronome
“se”.
Alternativa C: errada. A posição do pronome “se” deve ser
proclítica, pois o fator que exige esta colocação pronominal se dá pela presença
da palavra negativa “não”.
Alternativa D: errada. A oração subordinada desenvolvida “que
a população...” exige, pela norma da colocação dos pronomes átonos, que seja
proclítica a posição do pronome “se” em relação à forma verbal “interessa”.
Alternativa E: errada. No caso das locuções verbais, formada
pelo verbo auxiliar e um verbo no particípio, justifica-se a posição enclítica junto
ao verbo auxiliar.
Resposta – B
E por falar em colocação pronominal, o que você acha se eu
detalhar mais o assunto?
próclise é a ocorrência do pronome antes do verbo (Fingiu que
não o reconheceu.). Quando acontece o inverso, ou seja, o pronome surge após
o verbo, temos um caso de ênclise, que na escrita é marcada pela presença do
hífen (Dá-me sua ajuda.). A mesóclise, que só ocorre com verbos no futuro do
presente e no futuro do pretérito, é o emprego do pronome no “meio” do verbo,
entre a forma infinitiva e a desinência modo-temporal (Dar-lhe-ia minha ajuda.).
Casos de Próclise
a) Palavras
de
sentido Nada me fará desistir.
negativo
Ninguém me fará desistir.
b) Advérbios sem pausa
Aqui se fazem chaves.
Talvez se cumprimentassem.
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c) Conjunções
Quando lhe dissemos a verdade, chorou muito.
subordinativas e pronomes O livro que me deste é muito interessante.
relativos
d) Conjunções
Ora se atribulava, ora se aquietava.
coordenativas alternativas
Das duas uma: ou as faz ela, ou as faço eu.
e) Pronomes e advérbios Quem lhe contou a verdade?
interrogativos
Por que te afliges tanto?
f) Pronomes indefinidos
Tudo me foi dado.
Alguém te contou a verdade?
g) Frases exclamativas e Como te atreves!
optativas
Deus o abençoe, meu filho!
h) Preposição em + verbo Em se tratando desse assunto, nada mudará.
no gerúndio
Casos de Mesóclise
a) Verbo
no
futuro
do Amar-te-ei a vida inteira. (Não te amarei a vida
presente ou do pretérito, inteira.)
sem palavra atrativa
Dar-lhe-ia o livro. (Jamais lhe daria o livro.)
Casos de Ênclise
a) Antes de tentar decorar Levante-se e lute.
qualquer
outra
regra,
é
fundamental saber que a
tendência
da
língua
Tratando-se desse assunto, nada mudará.
Vendê-lo era o que mais importava.
portuguesa recai sobre o Aqui, fazem-se chaves.
uso da ênclise. Portanto,
se não ocorrer qualquer um
dos
casos
mencionados
anteriormente, usaremos a
ênclise.
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16. (Cesgranrio/2015/Liquigás/Profissional Júnior-Direito) A frase em que a
colocação do pronome se mostra adequada à norma-padrão é:
a)
Não nos conformemos com a condição miserável de muitos!
b)
Daqui a vinte e cinco anos, ainda desejar-se-á que o país progrida.
c)
É necessário que encontrem-se medidas urgentes para o combate à fome.
d)
Me surpreende que, no Brasil de hoje, a fome ainda mate.
e)
Até que dia desrespeitaremo-nos tanto quanto hoje?
Comentário – Alternativa A: certa. O emprego da palavra de valor negativo
“não”, no início do enunciado, exige próclise obrigatória do pronome “nos”.
Alternativa B: errada. O verbo “desejar”, conjugado no futuro
do presente, motiva o posicionamento mesoclítico do pronome “se”. Entretanto,
a presença do advérbio “ainda”, anteposto ao verbo, faz com que haja uma
perda na força da mesóclise e, desta forma, o pronome deve se posicionar de
forma proclítica, ou seja, entre o advérbio e o verbo.
Alternativa C: errada. A oração subordinada desenvolvida
exige a anteposição do pronome em relação ao verbo, ou seja, faz-se necessário
o uso da próclise (“que se encontrem...”).
Alternativa D: errada. Segundo a norma padrão, o período
iniciado por pronome oblíquo átono é um dos casos inadmissíveis quanto à
colocação pronominal.
Alternativa E: errada. O enunciado apresenta várias falhas. A
primeira, quanto à conjugação do verbo “desrespeitar”, no tempo futuro do
indicativo, em sua desinência número-pessoal. Além disso, não há fator
concorrente para deslocar o pronome de um posicionamento mesoclítico, já que
o verbo conjugado no tempo proposto é fator para este tipo de colocação
pronominal.
Resposta – A
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17. (Cesgranrio/2015/Petrobras/Advogado Júnior) De acordo com a normapadrão da língua portuguesa, o pronome destacado está colocado
adequadamente em:
a)
Quando todas as instituições educacionais se interessarem pela inclusão
digital, a sociedade será muito beneficiada em diferentes aspectos do seu
desenvolvimento.
b)
Atualmente, há uma intensa pressão social para que o indivíduo sempre
mantenha-se a par das novas tecnologias lançadas em outras regiões do
mundo.
c)
Não pouparam-se esforços para que todos os funcionários daquela empresa
tivessem
acesso
às
mídias
digitais
por
meio
de
renovação
dos
equipamentos.
d)
Os pesquisadores das áreas sociais e tecnológicas nunca enganam-se a
respeito da grande importância da presença da internet em nossa
sociedade.
e)
Se o preço dos equipamentos eletrônicos ficar muito elevado, poderá-se
procurar pesquisar mais atentamente.
Comentário – Alternativa A: certa. O pronome “se”, por estar inserido em uma
oração subordinada temporal (quando todas as instituições...), assume uma
posição proclítica em relação ao verbo “interessar”.
Alternativa B: errada. Faz-se necessário haver uma próclise,
quanto ao posicionamento do pronome “se”, já que se faz presente no enunciado
o advérbio “sempre”, que é fator para este tipo de colocação pronominal.
Alternativa
C:
errada.
As
palavras
de
valor
semântico,
relacionadas à negação, exigem que o pronome “se” se apresente anteposto ao
verbo, ou seja, que se mantenha em posição proclítica.
Alternativa D: errada. Este é mais um caso de erro na colocação
pronominal, tendo em vista que a presença do advérbio “nunca” é fator para
que haja próclise quanto à posição do pronome “se” em relação ao verbo
“enganam”.
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Alternativa E: errada. A conjugação do verbo “poder”, no futuro
do presente do indicativo, motiva o uso da mesóclise, o que levaria à correta
estrutura de colocação pronominal “poder-se-á”.
Resposta – A
18. (Cesgranrio/IBGE/Agente Censitário/2010) Analise a frase: “De hoje em
diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.”
Flexionando-se a locução verbal destacada no futuro do pretérito do modo
indicativo, na 3ª pessoa do plural tem-se:
(A) vão custar.
(B) iriam custar.
(C) fossem custar.
(D) irão custar.
(E) iam custar.
Comentário – Em uma locução verbal todas as flexões de número, pessoa,
tempo e modo recaem sobre o auxiliar. Eis as flexões corretas no futuro do
pretérito do indicativo (em negrito está a forma correspondente à terceira
pessoa do plural): eu iria custar, tu irias custar, ele iria custar, nós iríamos
custar, vós iríeis custar, eles iriam custar.
Sem querer “chover no molhado”, acho bom me deter só mais
um pouquinho na locução verbal. LOCUÇÃO (OU PERÍFRASE) VERBAL é o
conjunto constituído de dois ou mais verbos, dos quais um é o principal (o
último), e os demais, auxiliares. As flexões de número, pessoa, modo e tempo
ocorrem no verbo auxiliar.
Ex.: Ninguém poderá sair. – O juiz deixou de marcar a falta.
Nós estamos estudando. – Ninguém podia estar cantando.
Tínhamos estudado muito para a prova. A questão havia sido anulada
pela banca.
Resposta – B
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19. (Cesgranrio/2014/Cefet-RJ/Revisor de Texto) Em qual período, o pronome
átono que substitui o sintagma em destaque tem sua colocação de acordo
com a norma-padrão?
a)
O porteiro não conhecia o portador do embrulho – conhecia-o
b)
Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá – tinha
encontrado-o
c)
As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no Museu – relatálas-ão
d)
Quem explicou às crianças as histórias de seus antepassados? – explicoulhes
e)
Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de um museu virtual
– Lhes vinham perguntando
Comentário – Alternativa A: errada. O advérbio “não” atrai o pronome oblíquo
átono: “...não o conhecia”. Alternativa B: errada. O particípio não admite ênclise.
Alternativa C: certa. A mesóclise ocorre com o futuro do presente, caso não haja
palavra atrativa. Alternativa D: errada. O pronome indefinido “quem” atrai o
pronome: “...Quem lhes explicou...”. Alternativa E: errada. Pronome oblíquo
átono não pode iniciar a oração.
Resposta – C
Agora, fique de olhos bem abertos! A questão seguinte é
perigosíssima. Lembre-se de que nem tudo o que reluz é ouro.
20. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2010) Os verbos destacados
NÃO podem ser considerados uma locução verbal em
(A) “...de que você possa arrepender-se”
(B) “Como podemos superar esses momentos?”
(C) “Perguntas a que também quero responder,”
(D) “posso afirmar que o mundo não acaba amanhã...”
(E) “não deixe entrar aquilo...”
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Comentário – Com verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos
(ver, ouvir, sentir) não ocorre locução verbal. Na verdade, tem-se período
composto. A oração principal é a que apresenta o verbo causativo ou
sensitivo (“não deixe”). A oração que apresenta o verbo no infinitivo é
sua subordinada substantiva objetiva direta (“entrar aquilo”).
Resposta – E
21. (Cesgranrio/Prefeitura de Salvador/Professor de Língua Portuguesa/2010)
De acordo com o registro formal culto da língua, a colocação pronominal
está INADEQUADA em:
(A) Pulso firme era o que julgava-se indispensável para ser um bom pai.
(B) O pai afirmou que lhe dera tudo de que necessitava.
(C) Eu não o entendo – disse o pai a seu filho.
(D) Diga-me qual é a solução para o problema.
(E) Pai e mãe entender-se-iam a respeito da educação dos filhos.
Comentário – Alternativa A: errada. O “que” é pronome relativo e, como tal,
atrai o pronome obliquo “se”, obrigando-o a ocupar posição proclítica.
Alternativa B: certa. As conjunções integrantes (o primeiro
“que” é um exemplo delas) atraem os pronomes oblíquos e dão ocasião à
próclise, exatamente como se encontra o “lhe”.
Alternativa C: certa. Agora foi o advérbio de negação “não” que
atraiu o pronome.
Alternativa D: certa. O pronome oblíquo “me” jamais poderia
iniciar o período. Isso não é admissível nas provas de concursos, que se baseiam
na gramática normativa (salvo disposição expressa em contrário, normalmente
para enfatizar a linguagem informal). Lembre-se de que a tendência da
Língua Portuguesa é a ênclise, marcada com o hífen.
Alternativa E: certa. A mesóclise só ocorre com verbos no futuro
do presente ou do pretérito do indicativo, exatamente como ocorreu, desde que
não haja palavra atrativa (advérbios, conjunções subordinativas, pronomes
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relativos...). Porém, a próclise também seria possível (Pai e mãe se
entenderiam...), pois o pronome oblíquo não abriria o período.
Resposta – A
22. (Cesgranrio/Eletronuclear/Técnico em Arquivo/2010) A frase em que todos
os verbos estão corretamente conjugados é
(A) É bom que os jornaleiros premeiem os compradores de figurinhas.
(B) Se a editora provesse as bancas todo dia, não haveria falta de cromos na
cidade.
(C) O dono da editora interviu para que não faltassem mais figurinhas no
mercado.
(D) A falta de figurinhas nas bancas constitue um problema para os
colecionadores.
(E) Se os álbuns não caberem na estante, podemos guardá-los dentro do
armário.
Comentário – Alternativa A: errada. Os verbos terminados em IAR (como
premiar) são regulares e não suportam a letra “e” que foi inserida no radical da
forma “premeiem”. Eis a conjugação correta no presente do subjuntivo: (que)
eu premie, (que) tu premies, (que) ele premie, (que) nós premiemos, (que)
vós premieis, (que) eles premiem.
Alternativa B: certa. O verbo prover é irregular, significa
abastecer, providenciar, conjuga-se como ver, exceto no pretérito perfeito e
seus derivados e no particípio, em que é regular. Leia a conjugação dele no
pretérito imperfeito do subjuntivo: (se) eu provesse, (se) tu provesses, (se) ele
provesse, (se) nós provêssemos, (se) vós provêsseis, (se) eles (provessem).
Alternativa C: errada. Intervir é outro verbo irregular, deriva do
verbo vir: eu intervim, tu intervieste, ele interveio, nós interviemos, vós
interviestes, eles intervieram.
Alternativa D: errada. Emprega-se a letra I na sílaba final de
formas verbais terminadas em –UIR (diminuir: diminui, diminui; influir: influi,
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influis; possuir: possui, possuis; instituir: instiui etc.). Sendo assim, a forma
correta é constitui.
Alternativa E: errada. A conjugação do verbo irregular caber no
futuro do subjuntivo deve ser feita assim: eu couber, tu couberes, ele couber,
nós coubermos, vós couberdes, eles couberem.
Resposta – B
23. (Cesgranrio/Liquigás/Assistente Administrativo I/2010)
Ele pediu para _____ comentar a coluna de economia do jornal.
Se fores à redação, iremos _________.
Enviou os últimos números da revista para _____.
As formas dos pronomes que completam corretamente as frases são,
respectivamente,
(A) mim – consigo – tu.
(B) mim – contigo – tu.
(C) mim – com você – ti.
(D) eu – consigo – tu.
(E) eu – contigo – ti.
Comentário – Sinceramente, esta questão é do tipo daquelas que você não
pode errar nunca numa prova, porque é fácil.
Os pronomes pessoais do caso reto, como regra geral,
funcionam como sujeitos de verbos, ainda que surjam ao lado de uma
preposição (e, nesse caso, o tal verbo normalmente surge no infinitivo). É por
isso que a primeira lacuna deve ser preenchida com o pronome eu. Para facilitar
o aluno, alguns professores dizem o seguinte: “Mim não conjuga verbo”. Então,
ele não pode ser o sujeito da forma “comentar”.
A segunda lacuna deve ser preenchida com o pronome pessoal
oblíquo tônico contigo, que faz alusão à segunda pessoa do singular (tu). A
dica que o examinador deixou foi a flexão verbal fores, repare: Se tu fores...
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Para mantermos a uniformidade de tratamento, precisamos continuar o discurso
nos referindo ao interlocutor pelas formas pronominais correspondentes.
A última lacuna é preenchida pelo pronome pessoal oblíquo
tônico ti. Todo pronome oblíquo tônico é precedido de preposição. Além disso,
ele não funciona como sujeito de verbo, mas como complemento dele.
Resposta – E
24. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2010) A frase abaixo que deve
ser completada, segundo o registro culto e formal da língua, com o pronome
lhe é
(A) De início, o profissional especialista não ____ compreendera.
(B) Prevenira- ____ de que, um dia, ela poderia ser alvo de críticas ácidas.
(C) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros no passado.
(D) A observação é o caminho que _____ conduzirá a um futuro próspero.
(E) Disse ao amigo que _____ queria muito bem.
Comentário – A banca exigiu do candidato conhecimento sobre o fato de que,
como complementos de verbos, o pronome oblíquo lhe(s) funciona como
objeto indireto e os pronomes oblíquos o(s) e a(s), como objetos diretos.
Somente na última opção, o verbo (“queria”, no sentido de
estimar) necessita de um objeto indireto. Por isso o pronome a ser empregado
é o lhe.
Nas demais alternativas, os verbos sentem a falta de um objeto
direto (termo que não seja regido por preposição) para lhes completar os
respectivos sentidos. Repare:
(A) – compreender quem ou o quê?
(B) – prevenir quem?
(C) – ver quem ou o quê?
(D) – conduzir quem ou o quê?
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Já deu para notar que o emprego dos pronomes oblíquos também
é um assunto recorrente nas provas da Cesgranrio, certo? Então, nada mais
natural do que detalhar o tema:

I.
a)
Emprego de pronomes
Diferença quanto ao emprego dos pronomes pessoais
Ele virou ela.
Na função de sujeito e de predicativo, o pronome
pessoal utilizado será, via de regra, do caso reto.
b)
c)
Quero falar com ele.
Serão empregados os do caso oblíquo nas
Sou útil a ele.
demais funções sintáticas (complemento verbal,
Vi-o na rua.
complemento nominal etc.)
Eu contei a ti o que acontecera.
Você terá de viajar com nós dois.
Você terá de viajar conosco.
Os pronomes oblíquos tônicos são
precedidos de preposição. Usa-se
com nós ou com vós quando tais
expressões vierem acompanhadas
de elementos de realce, numeral,
pronome ou oração adjetiva.
CUIDADO! Não vá sem eu saber.
Todos saíram, exceto eu.
Mesmo diante de preposição, o
pronome pessoal do caso reto
será empregado quando for sujeito
de verbo, ainda que este esteja
elíptico.
d)
Maria fez aniversário. Pedro deu-lhe um presente.
Maria fez aniversário. Pedro a presenteou.
Como complementos verbais, o(s), a(s) desempenham
função de objeto direto; lhe(s), de objeto indireto.
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e)
Mandei-o sair da sala.
Agora, o pronome oblíquo átono
“o” funciona como sujeito do verbo
sair, apesar de constituir o objeto
direto do verbo principal “Mandei”.
Resposta – E
25. (Cesgranrio/Prominp/Técnico/2010) Observe as sentenças abaixo.
O diretor _____ chamou para _____ dar uma boa notícia.
A inventora pediu para _____ testar o novo produto.
Todos acreditaram na história, com exceção de _____.
Os pronomes de primeira pessoa que, na sequência, preenchem as lacunas
acima corretamente são
(A) me – me – eu – mim.
(B) me – me – mim – mim.
(C) me – mim – eu – mim.
(D) mim – mim – eu – eu.
(E) mim – me – mim – eu.
Comentário – Os demais pronomes oblíquos átonos (desconsidere lhe, o, a e
suas formas plurais) podem funcionar como objeto direto ou objeto indireto (sem
preposição que os preceda, pois são átonos). Tudo vai depender da regência
verbal.
Na primeira lacuna, só podemos usar o pronome átono me, pois
não existe preposição regendo o pronome oblíquo. Na segunda lacuna, a
preposição “para” não foi usada para reger o pronome, mas sim para conectar
a oração principal à oração subordinada reduzida de infinitivo (repara o verbo
“dar”). Então, novamente temos que usar o pronome me.
Na terceira lacuna, você precisa notar que o infinitivo “testar”
possui sujeito e que esse sujeito deve ser representado por um pronome pessoal
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do caso reto. Consequentemente, o pronome eu deve preencher a lacuna,
mesmo estando precedido da preposição “para”.
Finalmente, a última lacuna é preenchida com o pronome oblíquo
tônico mim – observe que agora a preposição (“de”) rege o pronome.
Resposta – A
26. (Cesgranrio/BNDES/Direito/2010) A sequência de verbos destacada NÃO
pode ser considerada uma locução verbal em
(A) Eles iam estabelecendo metas.
(B) Esperamos ser você o vitorioso.
(C) As pessoas haviam feito suas escolhas.
(D) Estou investindo em minha profissão.
(E) Tenho de fazer planos para o futuro.
Comentário – Uma locução verbal é o conjunto constituído de dois ou mais
verbos, dos quais um é o principal (o último); e os demais, auxiliares. As flexões
de número, pessoa, modo e tempo ocorrem no verbo auxiliar. A locução verbal
equivale a um só verbo e pode até ser articulada por meio de preposição.
De acordo com Luiz Antônio Sacconi, uma locução verbal não é
formada com verbo principal no particípio (observe o último exemplo). Dele
discordam autores como Ulisses Infante, Pasquale Cipro Neto, Celso Cunha, João
Domingues Maia, por exemplo. E, pelo que parece, a Cesgranrio também, pois
indicou como resposta certa a opção B (note que, na letra C, o verbo fazer está
no particípio irregular).
Em “Esperamos ser você o vitorioso.”, existem duas orações
distintas. A primeira é representada somente pelo verbo “Esperamos”; a
segunda, por “ser você o vitorioso”. É interessante perceber que a segunda pode
ser substituída pelo pronome demonstrativo isso: Esperamos isso.
Resposta – B
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27. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009)
Na
passagem
“Eugênio
examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida atenção.” (l. 10-11), o
pronome oblíquo lhe exerce função sintática idêntica ao termo destacado
em
(A) “Olívia se aproximou de Eugênio...” (l. 1)
(B) “A enfermeira juntava os ferros.” (l. 3)
(C) “A respiração voltava lentamente,” (l. 7)
(D) “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” (l. 12)
(E) “Sentia-se leve e aéreo.” (l. 17)
Comentário – Além de servir de complemento (objeto indireto) de verbos
transitivos (Doei-lhe toda minha fortuna.), o pronome LHE também serve para
OI
OD
indicar posse, a exemplo dos pronomes possessivos naturais (meu, nosso,
vosso...). Nesse caso, a função sintática do LHE será de adjunto adnominal. É
isso o que acontece na oração destacada no enunciado (Eugênio examinava as
suas [= do “pequeno paciente”] mudanças do rosto com comovida atenção.).
Na quarta alternativa, a locução “de uma criança” tem papel
semelhante ao do pronome LHE, caracteriza as possibilidades designativas do
substantivo “vida”, sintaticamente é outro adjunto adnominal.
Nas demais opções, temos, respectivamente, objeto indireto,
objeto direto, adjunto adverbial e predicativo do objeto direto (representado
pelo pronome “se”, reflexivo).
Resposta – D
28. (Cesgranrio/Petrobras/Analista
de
Sistemas
Júnior/Engenharia
de
Software/2011) A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser
introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo.
A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras
__________ o visual ganhou um peso grande.
A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.
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I.
O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação
de causa.
II.
O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui
duas palavras.
III. O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo
“o motivo”, ou “a razão”.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
Comentário – Então, o que achou? “Repeteco”, não é? A segunda oração (“___
o visual ganhou um peso grande”) indica a causa ou motivo do que foi dito
anteriormente (“A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento
das letras”). Nada melhor, portanto, do que a lacuna ser preenchida com uma
conjunção causal: porque (é assim que essa conjunção deve ser escrita).
As outras duas ocorrências já foram analisadas na questão
imediatamente acima, não havendo necessidade de nos estendermos aqui.
Resposta – A
29. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador
Júnior/2011)
O
emprego
da
palavra/expressão destacada está INCORRETO em:
(A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.
(B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo.
(C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta
pressa.
(D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.
(E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala acerca de eleição.
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Comentário – Alternativa A: incorreta. Escreve-se mal-humorado, contrário
de bem-humorado. Mau é o contrário de bom, que não se aplica ao caso
analisado.
Alternativa B: correta. Estamos diante agora de preposição +
pronome relativo (= pela qual).
Alternativa C: correta. Onde se aplica referentemente a lugar. A
preposição que o acompanha é exigida pela regência do verbo “chegar”.
Alternativa D: correta. Preste atenção: se não, expressão escrita
separadamente, só ocorre quando o se for uma conjunção subordinativa
condicional (equivalente a caso). Exemplo: Se não estudar, não passará! (Caso
não estude...). Nas demais construções, a expressão é inseparável, como um
vocábulo apenas.
Alternativa E: correta. Acerca de equivale a seguinte locução: a
respeito de (= sobre). Cuidado para não confundir com há cerca de, que
indica a existência aproximada de algo, tempo decorrido. Exemplo: Neste curso,
há cerca de 30 alunos. Estivemos aqui há cerca de um ano. Ou, ainda, com a
cerca de, em frases como: Estamos a cerca de dois meses da prova. (indicando
aproximadamente).
Resposta – B
30. (Cesgranrio/BNDES/Técnico Administrativo/2013) O trecho em que a
preposição em negrito introduz a mesma noção da preposição destacada
em “Na luta para melhorar” (L. 1) é:
(A) O jogador com o boné correu.
(B) A equipe de que falo é aquela.
(C) A busca por recordes move o atleta.
(D) A atitude do diretor foi contra a comissão.
(E) Ele andou até a casa do treinador.
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Comentário – No trecho indicado pela banca, a preposição contribui para a
expressão de ideia de finalidade, intenção, objetivo. Semelhantemente, isso
também ocorre na alternativa C.
Alternativa A: companhia, acompanhamento.
Alternativa B: assunto.
Alternativa D: oposição, contrariedade.
Alternativa E: limite.
Resposta – C.
Nas próximas páginas, estão relacionadas as questões analisadas
nesta aula, mas sem os respectivos comentários, para você resolvê-las
novamente e, assim, revisar a matéria que estudou hoje.
Até a próxima aula!
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Lista das Questões Comentadas
Lista das Questões Comentadas
A sua vez
Você já é grandinho o
suficiente para saber que
brincadeira é para a vida
toda
Boa
ensaio
para
pai,
E,
não
ah,
médico
vida
–
viramos
adultos
será
que
de
a
tudo
verdade.
parar
de
E
brincar
o
de
isso,
você
ao
crime).
brinca
as
de
vidas
descoberta.
de
brincar
sentido
agora
é,
mãe,
ou
pare
tudo
ser
todas
escolha
perdesse
um
perto,
viver
gente
isso
(e
por
são
de
propensão
de
uma
que
se
ladrão
de
forma
fazer
isso
como
tipo
brinca
ninguém
uma
de
por
polícia,
há
infantis
Criança
nenhum
É
antes
poucos
adulta.
não
também.
seja
brincadeiras
motorista,
implica
Talvez
Mas
a
quando
possíveis
10
das
cozinheiro,
sabe,
5
parte
é
fato,
aos
quando
para
uma
valer.
decisão
madura?
Atividades
imaginário
15
nos
for
e
ajudam
o
Vira
a
mais
recreação
o
perde
graça,
só
estresse.
atividade
brinca
prazer
quem
a
de
brinca
lazer
facilitam
combater
pelo
Alves,
e
criatividade,
uma
Você
mentirinha)
Rubem
a
objetivo,
agenda.
20
de
a
Mas,
deixa
de
produtiva
de
não
E
o
socialização
e
se
ser
a
verdade
brincar.
estimulam
tudo
brincadeira.
cumprir
(ainda
só.
quer
isso
Como
chegar
que
na
de
escreveu
a
lugar
nenhum – já chegou.
QUINTANILHA, Leandro
Disponível em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe
_no_chao/conteudo_399675.shtml
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1.
(Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo destacado
é impessoal na frase
(A) “(e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime).” (l.
3-4).
(B) “E, ah, quando não há ninguém por perto,...” (l. 5).
(C) “E tudo agora é para valer.” (l. 10).
(D) “Vira mais uma atividade produtiva a cumprir...” (l. 17).
(E) “quem brinca não quer chegar a lugar nenhum –” (l. 20-21).
2.
(Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2011) O verbo destacado NÃO
é impessoal em:
(A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças.
(B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.
(C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.
(D) Já passava das quatro horas quando ela chegou.
(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.
3.
(Cesgranrio/Petrobras /Administrador Júnior/2011) Considere as frases
abaixo.
I.
Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
II.
Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez,
existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por
haver, a sequência correta é
(A) existem, devia haver, houvesse.
(B) existe, devia haver, houvessem.
(C) existe, devia haver, houvesse.
(D) existem, deviam haver, houvesse.
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(E) existe, deviam haver, houvessem.
4.
(Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2010) Transpondo-se o trecho
“O futuro é construído a cada instante da vida,” para a voz passiva sintética,
tem-se a forma verbal
(A) constrói-se.
(B) construiu-se.
(C) há de ser construído.
(D) pode ser construído.
(E) foi construído.
5.
(Cesgranrio/Prominp/Técnico/2010) Em qual, dentre as frases abaixo, a
forma verbal em destaque está corretamente empregada?
(A) O fogão não foi acendido até aquele momento.
(B) A invenção foi aceita de imediato.
(C) As crianças foram expulsadas da cozinha.
(D) Ele tinha limpo a cozinha depois do acidente.
(E) Ele tinha aceso o fogão pela manhã.
6.
(Cesgranrio/Transpetro/Técnico em Enfermagem/2011) Considere a frase
abaixo.
O chefe de vários departamentos identifica a mudança no cenário da
informática.
A palavra identifica pode ser substituída, mantendo o sentido da sentença,
pelo verbo ver, flexionado de acordo com a norma-padrão, por
(A) vêm
(B) veem
(C) vem
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(D) vê
(E) viram
7.
(Cesgranrio/Cefet-RJ/Nível
Superior/2014)
Considerem-se
os
tempos
verbais empregados no trecho “não haveria uma hipótese passável para
que soubessem meu nome” (l. 20-21).
A oração em destaque pode ser reescrita, mantendo-se a conjugação verbal
de acordo com a norma-padrão, assim:
a)
para que intervissem nos negócios.
b)
para que propossem um novo plano.
c)
para que reouvessem a correspondência.
d)
para que requisessem as fichas.
e)
para que revessem os procedimentos.
[...]
8.
(Cesgranrio/2015/Liquigás/Profissional Júnior-Direito) Em “os movimentos
caóticos atuais já eram os primeiros passos afinando-se e orquestrando-se
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para uma situação econômica mais digna” (l. 6-8), observa-se a adequada
flexão do verbo destacado, o que também se verifica em
a)
O povo brasileiro sois articulado politicamente.
b)
Se fôssemos menos explorados, o país prosperaria mais.
c)
Quando fores corretos os políticos brasileiros, a fome terá fim.
d)
É fundamental que sejemos um povo mais politizado.
e)
A população deseja que o sistema de saúde sejais melhor.
[...]
9.
(Cesgranrio/2014/Petrobras/Cargos de Nível Médio) No trecho “casa ao
lado, onde” (l. 9-10) a palavra onde pode ser substituída, sem alteração
de sentido e mantendo-se a norma-padrão, por
a)
que
b)
cuja
c)
em que
d)
o qual
e)
no qual
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O Cerco Total aos Fumantes
O estado de São Paulo aprova a lei antifumo mais
restritiva do país. É um grande passo para tentar
apagar o cigarro da vida moderna.
A
vida
mundo.
Mas
inferno.
Daqui
cigarros,
5
4)
salinhas
não
ao
ar
com
marquises,
serão
ser
não
se
como
só
livre.
A
teto
lei
alto
vetados
em
até
e
ao
à
3,2
fechar
tão
as
milhões
quiser
casa,
rigorosa
no
que
mesmo
paredes,
como
Os
noventa
de
e
acinzentadas
em
sem
em
cinzeiros;
Quem
tabaco.
lei
para
hóspedes;
fazê-lo
é
que:
alas
seus
fumódromos.
poderá
acender
ambiente
ter
seus
a
um
significa
aposentar
fiscalizar
adequarem
multados
mais
obrigadas
tragadas
ambientes
que
a
Isso
no
virou
qualquer
estado.
e
proibido
em
de
Brasil
fumar
será
poderão
conhecidas
ou
o
terão
no
Paulo,
charutos
todo
serão
piora
frente,
e
passarão
suas
só
São
a
bares
empresas
carro
em
em
2)
hotéis
fuma
para
restaurantes
dar
15
agora,
fechado
fumantes;
3)
quem
cachimbos
coletivo
1)
10
de
reais.
empresários
dias
É
poderão
para
deixar
qualquer um sem fôlego. [...]
No
20
Palácio
um
cigarro
sair
para
precisa
Bandeirantes
precisa
andar
rua.
“Quando
a
usar
funcionário
dos
o
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500
Casa
metros,
chove
guarda-chuva
Civil
quem
para
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porque
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quer
lá”,
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“Ficou
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um
difícil
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25
considera
São
Paulo
apenas
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desde
a
se
lei
alinha
2007
exagerada
a
não
uma
se
deve
saber
tendência
pode
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que
mundial.
fumar
em
45
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espaços
fechados,
escritórios.
Em
30
Lá,
Nova
a
Não
40
têm
pagam,
em
que
número
de
doenças.
simplesmente
A
E
45
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o
a
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Os
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Belmont,
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mais
de
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de
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um
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chega
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americano
um
Na
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em
mais
restrição
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espremido
baniu
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pequeno
anos.
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dura.
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chão,
americanos
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restaurantes
extintos
proibido
mais
18
podem
dividam
eles
de
na
se
ainda
dentro
menos
também
é
2003.
é
fumar
tiver
35
lei
cafés,
foram
já
desde
Califórnia,
pubs,
também
York,
fechados,
vetado
como
do
China,
em
semButão,
que
2004.
mundo
que
de
ela
afora.
seja
reavivada.
BRASIL, Sandra. Revista Veja, 15 abr. 2009. (Adaptado)
10. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem “Os empresários
que não se adequarem à lei em noventa dias poderão ser multados em até
3,2 milhões de reais.” (l. 14-16), o termo que apresenta a mesma classe
gramatical que em
(A) “A lei é tão rigorosa que mesmo ambientes com teto alto e sem paredes,”
(l. 12-13)
(B) “ ‘Ficou tão difícil fumar que até decidi parar’,” (l. 22-23)
(C) “Quem considera a lei exagerada deve saber que São Paulo apenas se alinha
a uma tendência mundial.” (l. 24-25)
(D) “Os fumantes americanos têm outro problema com que se preocupar:” (l.
36-37)
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(E) “E a maioria não fumante não quer deixar que ela seja reavivada.” (l. 4445)
11. (Cesgranrio/2013/BNDES/Nível Superior/Todos os Cargos) No trecho do
Texto I “O que ocorreu de fato foi um processo difícil e conflituado em que,
pouco a pouco, a visão inovadora veio ganhando terreno” (L. 29-31), a
palavra destacada se refere a um termo do contexto anterior, assim como
em:
a)
“Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis,” (L. 89)
b)
“poucos eram os que questionavam, mesmo porque, dependendo da
ocasião, pagavam com a vida seu inconformismo.” (L. 15-17)
c)
“Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros:” (L. 45-46)
d)
“o de achar que quem defende determinados valores estabelecidos está
indiscutivelmente errado.” (L. 46-48)
e)
“Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (L. 50)
12. (Cesgranrio/Decea/Téc.
em
Inform.
Aeronáuticas/2009)
“Portanto,
fujamos dessa pressa incentivadora maior da ansiedade que penaliza a
nossa capacidade de contemplar,” (l. 46-48)
De acordo com a norma padrão, os termos em destaque podem ser
corretamente substituídos por
(A) foge / sua.
(B) foge / tua.
(C) fuja / tua.
(D) fujas / tua.
(E) fujam / vossas.
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O MENINO DOENTE
O menino dorme.
Para que o menino
Durma sossegado,
Sentada ao seu lado
5
A mãezinha canta:
— “Dodói, vai-te embora!
“Deixa o meu filhinho,
“Dorme... dorme... meu...”
Morta de fadiga,
10
Ela adormeceu.
Então, no ombro dela,
Um vulto de santa,
Na mesma cantiga,
Na mesma voz dela,
15
Se debruça e canta:
— “Dorme, meu amor.
“Dorme, meu benzinho...”
E o menino dorme.
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.
13. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009)
— “Dodói, vai-te embora!
“Deixa o meu filhinho,
“Dorme... dorme... meu...”
Essa estrofe do poema é construída como um diálogo imaginário, com o uso
da segunda pessoa do singular - tu.
Empregando-se a terceira pessoa (você), como devem ficar os verbos
adotados na estrofe?
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(A) vás / deixes / durmas
(B) vais / deixas / dormes
(C) vá / deixe / durma
(D) ide / deixai / dormi
(E) vão / deixem / durmam
14. (Cesgranrio/Petrobras/Técnico de Administração e Controle Júnior/2011)
Considere as frases abaixo.
I – A candidata ____________________ a possibilidade de ingresso na
empresa, quando soube do resultado do concurso.
II – Conquanto ele se __________________ a confirmar o fato, sua posição foi
rejeitada pela equipe.
As formas verbais que, na sequência, completam corretamente as frases
acima são:
(A) entreveu, predisposse.
(B) entreveu, predispusesse.
(C) entreviu, predispora.
(D) entreviu, predispusesse.
(E) entreveu, predispusera.
15. (Cesgranrio/2015/Banco do Brasil/Escriturário) A colocação do pronome
destacado atende às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa
em:
a)
Os clientes mais exigentes sempre comportaram-se bem diante das
medidas favoráveis oferecidas pelos bancos.
b)
Efetivando-se os pagamentos com moedas virtuais, os clientes terão
confiança para utilizar esse recurso financeiro.
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c)
Os usuários constantes da internet não enganam-se a respeito das
vantagens do comércio on-line.
d)
É preciso observar que a população interessa-se pelas formas de
aprendizagem condizentes com a sua cultura.
e)
Os turistas tinham organizado-se para viajar quando as condições
econômicas melhorassem.
16. (Cesgranrio/2015/Liquigás/Profissional Júnior-Direito) A frase em que a
colocação do pronome se mostra adequada à norma-padrão é:
a)
Não nos conformemos com a condição miserável de muitos!
b)
Daqui a vinte e cinco anos, ainda desejar-se-á que o país progrida.
c)
É necessário que encontrem-se medidas urgentes para o combate à fome.
d)
Me surpreende que, no Brasil de hoje, a fome ainda mate.
e)
Até que dia desrespeitaremo-nos tanto quanto hoje?
17. (Cesgranrio/2015/Petrobras/Advogado Júnior) De acordo com a normapadrão da língua portuguesa, o pronome destacado está colocado
adequadamente em:
a)
Quando todas as instituições educacionais se interessarem pela inclusão
digital, a sociedade será muito beneficiada em diferentes aspectos do seu
desenvolvimento.
b)
Atualmente, há uma intensa pressão social para que o indivíduo sempre
mantenha-se a par das novas tecnologias lançadas em outras regiões do
mundo.
c)
Não pouparam-se esforços para que todos os funcionários daquela empresa
tivessem
acesso
às
mídias
digitais
por
meio
de
renovação
dos
equipamentos.
d)
Os pesquisadores das áreas sociais e tecnológicas nunca enganam-se a
respeito da grande importância da presença da internet em nossa
sociedade.
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e)
Se o preço dos equipamentos eletrônicos ficar muito elevado, poderá-se
procurar pesquisar mais atentamente.
18. (Cesgranrio/IBGE/Agente Censitário/2010) Analise a frase: “De hoje em
diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.”
Flexionando-se a locução verbal destacada no futuro do pretérito do modo
indicativo, na 3ª pessoa do plural tem-se:
(A) vão custar.
(B) iriam custar.
(C) fossem custar.
(D) irão custar.
(E) iam custar.
19. (Cesgranrio/2014/Cefet-RJ/Revisor de Texto) Em qual período, o pronome
átono que substitui o sintagma em destaque tem sua colocação de acordo
com a norma-padrão?
a)
O porteiro não conhecia o portador do embrulho – conhecia-o
b)
Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá – tinha
encontrado-o
c)
As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no Museu – relatálas-ão
d)
Quem explicou às crianças as histórias de seus antepassados? – explicoulhes
e)
Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de um museu virtual
– Lhes vinham perguntando
20. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2010) Os verbos destacados
NÃO podem ser considerados uma locução verbal em
(A) “...de que você possa arrepender-se”
(B) “Como podemos superar esses momentos?”
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(C) “Perguntas a que também quero responder,”
(D) “posso afirmar que o mundo não acaba amanhã...”
(E) “não deixe entrar aquilo...”
21. (Cesgranrio/Prefeitura de Salvador/Professor de Língua Portuguesa/2010)
De acordo com o registro formal culto da língua, a colocação pronominal
está INADEQUADA em:
(A) Pulso firme era o que julgava-se indispensável para ser um bom pai.
(B) O pai afirmou que lhe dera tudo de que necessitava.
(C) Eu não o entendo – disse o pai a seu filho.
(D) Diga-me qual é a solução para o problema.
(E) Pai e mãe entender-se-iam a respeito da educação dos filhos.
22. (Cesgranrio/Eletronuclear/Técnico em Arquivo/2010) A frase em que todos
os verbos estão corretamente conjugados é
(A) É bom que os jornaleiros premeiem os compradores de figurinhas.
(B) Se a editora provesse as bancas todo dia, não haveria falta de cromos na
cidade.
(C) O dono da editora interviu para que não faltassem mais figurinhas no
mercado.
(D) A falta de figurinhas nas bancas constitue um problema para os
colecionadores.
(E) Se os álbuns não caberem na estante, podemos guardá-los dentro do
armário.
23. (Cesgranrio/Liquigás/Assistente Administrativo I/2010)
Ele pediu para _____ comentar a coluna de economia do jornal.
Se fores à redação, iremos _________.
Enviou os últimos números da revista para _____.
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As formas dos pronomes que completam corretamente as frases são,
respectivamente,
(A) mim – consigo – tu.
(B) mim – contigo – tu.
(C) mim – com você – ti.
(D) eu – consigo – tu.
(E) eu – contigo – ti.
24. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Júnior/2010) A frase abaixo que deve
ser completada, segundo o registro culto e formal da língua, com o pronome
lhe é
(A) De início, o profissional especialista não ____ compreendera.
(B) Prevenira- ____ de que, um dia, ela poderia ser alvo de críticas ácidas.
(C) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros no passado.
(D) A observação é o caminho que _____ conduzirá a um futuro próspero.
(E) Disse ao amigo que _____ queria muito bem.
25. (Cesgranrio/Prominp/Técnico/2010) Observe as sentenças abaixo.
O diretor _____ chamou para _____ dar uma boa notícia.
A inventora pediu para _____ testar o novo produto.
Todos acreditaram na história, com exceção de _____.
Os pronomes de primeira pessoa que, na sequência, preenchem as lacunas
acima corretamente são
(A) me – me – eu – mim.
(B) me – me – mim – mim.
(C) me – mim – eu – mim.
(D) mim – mim – eu – eu.
(E) mim – me – mim – eu.
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26. (Cesgranrio/BNDES/Direito/2010) A sequência de verbos destacada NÃO
pode ser considerada uma locução verbal em
(A) Eles iam estabelecendo metas.
(B) Esperamos ser você o vitorioso.
(C) As pessoas haviam feito suas escolhas.
(D) Estou investindo em minha profissão.
(E) Tenho de fazer planos para o futuro.
27. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009)
Na
passagem
“Eugênio
examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida atenção.” (l. 10-11), o
pronome oblíquo lhe exerce função sintática idêntica ao termo destacado
em
(A) “Olívia se aproximou de Eugênio...” (l. 1)
(B) “A enfermeira juntava os ferros.” (l. 3)
(C) “A respiração voltava lentamente,” (l. 7)
(D) “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” (l. 12)
(E) “Sentia-se leve e aéreo.” (l. 17)
28. (Cesgranrio/Petrobras/Analista
de
Sistemas
Júnior/Engenharia
de
Software/2011) A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser
introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo.
A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras
__________ o visual ganhou um peso grande.
A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.
I.
O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação
de causa.
II.
O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui
duas palavras.
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III. O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo
“o motivo”, ou “a razão”.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
29. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador
Júnior/2011)
O
emprego
da
palavra/expressão destacada está INCORRETO em:
(A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.
(B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo.
(C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta
pressa.
(D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.
(E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala acerca de eleição.
30. (Cesgranrio/BNDES/Técnico Administrativo/2013) O trecho em que a
preposição em negrito introduz a mesma noção da preposição destacada
em “Na luta para melhorar” (L. 1) é:
(A) O jogador com o boné correu.
(B) A equipe de que falo é aquela.
(C) A busca por recordes move o atleta.
(D) A atitude do diretor foi contra a comissão.
(E) Ele andou até a casa do treinador.
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Gabarito
Comentadas
Gabaritodas
dasQuestões
Questões Comentadas
1.
B
2.
E
3.
A
4.
A
5.
B
6.
D
7.
C
8.
B
9.
C
10. D
11. B
12. B
13. C
14. D
15. B
16. A
17. A
18. B
19. C
20. E
21. A
22. B
23. E
24. E
25. A
26. B
27. D
28. A
29. C
30. C
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