Língua Portuguesa - Escola Modelo do Grajaú

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ESCOLA MODELO DO GRAJAÚ
ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR: PABLO PEREIRA
ALUNO(A):_______________________________________________________________________.
7o ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
TEXTO
O PAPELEIRO
O terreno baldio, ainda com restos de alicerces de uma casa demolida, é o reino do ajuntador de
papel. Até que o recolhedor, dono afortunado dono de uma carroça e de um matungo tordilho, apareça
para comprar-lhe a safra do dia. Ali guarda seu fardo de papéis velhos. Ali dorme coberto por estopas
rasgadas e com a cabeça reclinada sobre o lixo. E ali também, nos dias frios, se aquece ao sol da
tarde, bebericando uns tragos no bico da garrafa.
Não tem sido fácil defender seu território. Quando tinha uma companheira, a Baixinha, sócia das
estopas e dos tragos, a vizinhança andou reclamando à polícia e o casal teve de mudar de pouso,
apelando para um recanto ensombrado da Redenção. Mas o “papeleiro” voltou uma semana depois, já
sem mulher, pois a danada da Baixinha trocou-o por vagabundo do parque, um tal que se faz de cego
para mendigar.
Mais de uma vez, teve que brigar com outros colegas de ofício, para garantir sua exclusividade
no ponto. E até precisou correr à ponta do canivete algum tipo mais insistente. Agora, sempre quieto e
solitário, conquistou um armistício com os vizinhos, que não o perturbam mais. E, às vezes, até lhe
alcançam, por cima do muro uma lata de feijão velho e massa requentada.
Donde terá vindo o “papeleiro” sem idade e sem nome, até se transformar nesse espantalho de
trapos e piolhos? Sua barba desgrenhada se fez grisalha. Os cabelos escassos formam uma pasta
pegajosa, de cor indefinida. Antes branca, a pele se tornou tisnada e fosca. O bodum de cachaça e o
suor azedo o anunciam a seis metros.
Um dia, talvez, há dez anos, ou menos, terá chegado do interior à procura de emprego;
analfabeto, desabituado aos serviços urbanos, talvez sem os documentos indispensáveis. Começou por
ocupações eventuais, segundo lhe permitia sua condição. Curtiu dias de fome, cumpriu tarefas
sórdidas, dormiu em bancos de praças, esperou por auxílios; esperou por documentos, esperou por
promessas. Até que o ensinassem, como último expediente, a juntar papéis velhos nas latas de lixo.
Ocupação permanente, mais ou menos livre de fiscais e exigências. E que garante o café, o pão e a
cachaça sagrada de todos os dias, enquanto a morte não chega.
(Sérgio da Costa Franco, In: Santos, Volnyr. Português, Coleção Sagra.)
1 – Por que não tem sido fácil para o papeleiro defender seu território?
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2 – Qual a possível relação da ausência da companheira do papeleiro e sua aceitação na volta,
uma semana depois?
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3 – O que o autor do texto quis dizer quando afirmou que o papeleiro:
a)“teve que brigar com outros colegas de ofício”.
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b)“conquistou um armistício com os vizinhos”.
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4 – Caracterize o papeleiro e a sua companheira, a Baixinha:
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5 – Retire do texto um pronome possessivo, um pronome pessoal do caso oblíquo e um verbo
que esteja no pretérito perfeito do indicativo:
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6 – Relacione a coluna da direita com a da esquerda:
( A ) Eu estava.
( B ) Tu olharas.
( C ) Nós compraríamos.
( D ) Vós amais.
( E ) Eles viajarão.
(
(
(
(
(
) Verbo no Pretérito Imperfeito do Indicativo.
) Verbo no Presente do Indicativo.
) Verbo no Futuro do Pretérito do Indicativo.
) Verbo no Futuro do Presente do Indicativo.
) Verbo no Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo.
7 – A que jogo Helga se referiu na charge acima?
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8 – Complete as frases com o pronome demonstrativo adequado:
a) ______________ objeto que tenho nas minhas mãos, pertenceu ao meu avô.
b) Por que você anda sempre com ______________ lapiseiras nos bolsos?
c) Veja __________ que tenho _________ sacola: são laranjas que colhi ________ pomar ali.
d) Está vendo ____________ grupo de rapazes lá na esquina?
e) Por favor traga-me ____________________ pacote que está aí no balcão.
f) Por favor, ajude-me a carregar _________________ pacotes aqui.
9 - Numere os pronomes destacados, de acordo com o seguinte código:
I – Pronome Pessoal do Caso Reto.
II - Pronome Pessoal do Caso Oblíquo.
III – Pronome Possessivo.
IV – Pronome Demonstrativo.
V – Pronome Indefinido.
a) Digo-te ( ) que todos quantos se aproximarem sentirão que minhas( ) ameaças serão cumpridas.
b) O próprio ( ) mestre está conosco( ). A ti ( ) não basta isso( )?
c) Que sabes deles( ), se uns morreram e outros desapareceram?
d) Meu ( ) desejo é semelhante ao que ela ( ) deseja.
e) Alguém ( ) ficará no jardim.
f) Isto( ) é o( ) que eu( ) desejo.
10 – Use CONTIGO ou CONSIGO:
a) Maria costuma conversar _____________ mesma a todo o momento.
b) Ana, eu gostaria de conversar ___________ um instante. Pode ser?
c) Vera não queria levar ___________ todo aquele dinheiro: era muito perigoso.
d) João, não quero mais conversar ___________.
e) Até agora não entendi por que fui fazer amizade __________.
11 - “Que a lei manda, a realidade ignora e a autoridade esquece”. Altere os tempos dos verbos
destacados do fragmento, para o pretérito perfeito do indicativo, fazendo as alterações que se
julgarem necessárias.
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12 – “A juventude CONSUMIA goma de mascar, ADORAVA lambretas, DANÇAVA rock and roll e
BEBIA Coca-Cola”. Os verbos, em destaque, pertencem a qual tempo verbal?
( a ) Pretérito Perfeito do Indicativo
( b ) Imperfeito do Subjuntivo
( c ) Futuro do Pretérito do Indicativo
( d ) Pretérito Imperfeito do Indicativo
( e ) Imperativo afirmativo
13 - “Outro, ortodoxo, afirmara que é o cão”.
Passe os verbos destacados do trecho acima para a 3a pessoa do plural, fazendo as alterações
na frase que se julgarem necessárias.
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14 - Assinale a opção que apresenta o verbo no Pretérito Prefeito do Indicativo:
( a ) Os jogadores atravessarão pela ponte.
( b ) Os jogadores atravessariam pela ponte.
( c ) Os jogadores atravessam pela ponte.
( d ) Os jogadores atravessaram pela ponte.
( e ) Os jogadores atravessavam pela ponte.
15 – Conjugue os verbos olhar e inverter nos seis tempos do modo indicativo:
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