A importância de fazer a diferença

www.biocor.com.br | Ano 6 | Março/Abril / 2008 | Nº 66
IMPRESSO
A importância
de fazer a diferença
Ricardo Melo *
F
aça bem feito o que se
propuser a realizar e sua
vida lhe agradecerá. Há
muitas experiências especiais em nosso dia a dia,
mas sem dúvida alguma,
uma das principais é poder
desfrutar da consciência
tranqüila do dever cumprido. Ter oportunidades
de fazermos a diferença
na vida de alguém é um
grande presente que nos
concedemos. É a chance
de descobrirmos como
somos importantes em um
mundo por vezes tão impessoal em determinados
instantes. Quem trabalha
em um hospital, ligado diretamente no processo de
recuperação da saúde de
tantos pacientes tem uma
chance ímpar de compreender essa questão.
É essencial aprendermos a olhar para nossas
funções com a lucidez de
quem sabe exatamente a
importância do que faz, de
quem compreende sua relevância dentro do relógio
à fim de que ele marque a
hora certa. Sabemos que
os desafios são grandes e
por isso tudo nossa conquista torna-se ainda mais
significativa. Boa parte das
pessoas e funcionários de
um hospital como de outras
áreas sabem o que é se esforçar no desempenho de
sua atividade, mas poucos
são os que se comprometem. Esses são aqueles que
não apenas se esforçam,
mas experimentam prazer
no que fazem, se realizam
no cuidado de suas atribuições, pois compreendem o
porque de estarem onde
estão.
Como já falamos em
outras oportunidades, passamos a maior parte de nos-
Ações do Biocor para
a preservação dos
Ecossistemas
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so dia a dia trabalhando e
por isso mesmo que refletir
sobre como podemos nos
comprometer com nossas
atividades é postura essencial. Acostumar-se a fazer a
diferença na vida de quem
nos rodeia, como colegas
de trabalho, pacientes e
seus familiares acaba nos
conduzindo a redescobrir
em nossas ações a capacidade de verdadeiramente
fazermos a diferença onde
estamos e não simplesmente sermos mais um a fazer
o que fazemos! Há um
poema atribuído a Albert
Einstein em que ele diz que
“a vida é como uma parede:
se jogamos uma bola azul
nela ela nos devolve a bola
azul. Se jogamos uma bola
verde ela nos devolve uma
bola verde. Assim, a vida
não é boa nem má, nem
justa nem injusta. A vida,
dessa forma, apenas devolve para nós exatamente o
que damos a ela!” É realmente algo para pararmos
para pensar.
Muitas vezes cobramos
dos outros que façam
algo por nós e nem sem-
pre compreendemos que
talvez pudéssemos fazer
algo além também pelos
demais. É famosa regra de
ouro: quando tratamos os
outros como gostaríamos
de sermos tratados sempre somos surpreendidos
pelos resultados. Portanto,
vamos olhar ainda com
mais carinho para nossas
atividades no Hospital que
permite que tenhamos
oportunidades tão especiais de fazer parte dessa
engrenagem que literalmente salva muitas vidas.
E, claro, que pensemos
bem como profissionais
que tipo de bola estamos
jogando na parede, pois é
a partir dela que saberemos
a qualidade dos resultados
que nos aguarda!
* Ricardo Melo é consultor
em desenvolvimento humano,
especialista em Programação
Neurolinguística e escritor.
Desenvolve no Biocor Instituto
o Projeto Integração com
palestras motivacionais para
médicos, funcionários e
colaboradores. Visite o Blog
do Biocor e leia esse, além de
outros artigos no site: www.
institutoricardomelo.com.br
SIPAT 2008 traz
novidades aos
participantes
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CIRCUITO
Março/Abril / 2008
ENTENDENDO A RECICLAGEM
RESÍDUOS - Parte II
Resíduo ou lixo, é
qualquer material considerado inútil, supérfluo,
e/ou sem valor, gerado
pela atividade humana e o
qual precisa ser eliminado.
É qualquer material cujo
proprietário elimina, deseja eliminar,
ou necessita eliminar.
Muito do lixo pode ser reutilizado através da reciclagem, desde que
adequadamente tratado, gerando
fontes de renda e empregos, além
de contribuir contra a poluição
ambiental.
Como todo negócio, a reutilização se dá em função do valor
econômico do reaproveitamento
dos resíduos, isto é, para alguns
tipos ainda não existem tecnologias
para este reaproveitamento como
no caso de resíduos biológicos,
nucleares, metais pesados, dentre
outros.
RESÍDUO HOSPITALAR: gerado em serviços de saúde tem uma
classificação definida pela ANVISA
e CONAMA (Ministério da Saúde e
Ministério do Meio Ambiente), que
classificam os resíduos conforme
seu grau de risco a saúde e ao
meio ambiente, definindo assim
cinco classes de resíduos: Biológico, Químico, Radioativo, Comum
e Perfuro-Cortantes. Para cada
classe temos que avaliar o risco,
assim verificando o destino correto
para cada segmento, podemos
citar alguns exemplos: os resíduos
originados no tratamento de um
paciente que não está contaminada
por doenças infecto-contagioso
(fratura, diabete, cardíacas, etc.),
podem ser encaminhados como
resíduo biológico (Grupo A4) para
aterro sanitário licenciado para
este fim, já os resíduos gerados por
um paciente portador de doença
transmissível (Ebola, Vírus da febre
aftosa, Vírus da peste aviária, etc. )
devem sofrer tratamentos e serem
incinerados. Já para os resíduos
químicos deve-se classificar o seu
grau de risco e dar o destino correto como por exemplo o formol
deve ser incinerado já os fixadores
utilizados para revelação devem
ser tratados para recuperação da
prata existente neste produto que
é altamente tóxica. Os resíduos
radioativos devem ser avaliados em
seu grau de contaminação e serem
segregados em local seguro até o
decaimento desta contaminação
(radioatividade). O resíduo comum
deve ser classificado principalmente pelo seu alto potencial de
reciclagem e assim ser destinado
a reciclagem ou aterro sanitário
como resíduo urbano. O resíduo
pérfuro-cortante pode ser classifi-
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cado conforme sua classe (Biológico, Químico,
Radioativo ou Comum)
e ser acondicionado
em recipiente rígido (resistente) para segurança
das pessoas que o manuseiam, tendo seu destino
conforme sua classificação.
Resíduos Biológicos A1):
• Resíduos resultantes da atenção à
saúde de indivíduos, com suspeita
ou certeza de contaminação biológica por agentes Classe de Risco 4
(Apêndice II da RDC 306), microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação
ou causador de doença emergente
que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de
transmissão seja desconhecido.
Devem ser submetidos a tratamento
antes da disposição final.
• Bolsas transfusionais contendo
sangue ou hemocomponentes
rejeitadas por contaminação ou por
má conservação, ou com prazo de
validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta.
Resíduos Biológicos A3: Peças anatômicas (membros) do ser
humano.
Resíduos Biológicos A4:
• Resíduos biológicos provenientes
de pacientes que não contenham e
nem sejam suspeitos de conter agentes de Risco 4, e nem apresentem
relevância epidemiológica e risco
de disseminação, ou microrganismo
causador de doença emergente
que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de
transmissão seja desconhecido ou
com suspeita de contaminação
com príons.
• Resíduos de tecido adiposo
proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento
de cirurgia plástica que gere este
tipo de resíduo.
• Recipientes e materiais resultantes
do processo de assistência à saúde,
que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
• Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes
de procedimentos cirúrgicos ou de
estudos anatomo patológicos ou de
confirmação diagnóstica.
• Bolsas transfusionais vazias ou com
volume residual pós-transfusão.
• Kits de linhas arteriais, endovenosas e deslizadores, quando
descartados.
Obs. Estes resíduos podem ser
dispostos, sem tratamento prévio,
em local devidamente licenciado
para disposição final de Resíduos
dos Serviços de Saúde.
Resíduos pérfuro-cortantes:
(agulhas, lâminas, vidros quebrados, etc.) devem ser descartados
separadamente, no local de sua
Publicação de integração e
divulgação do Biocor Instituto
Tel.: 3289-5000
geração, imediatamente após o
uso ou necessidade de descarte,
em recipientes, rígidos, resistentes à
punctura, ruptura e vazamento, com
tampa, devidamente identificados.
Resíduos que não apresentem
risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente
(podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares):
• papel de uso sanitário e fralda,
absorventes higiênicos, peças
descartáveis de vestuário, resto
alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia
de venóclises, equipo de soro e
outros similares não classificados
como A1;
• sobras de alimentos e do preparo
de alimentos;
• resto alimentar de refeitório;
• resíduos provenientes das áreas
administrativas;
• resíduos de varrição, flores, podas
e jardins
• resíduos de gesso provenientes
de assistência à saúde
Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao
meio ambiente, dependendo de
suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade
e toxicidade:
• Produtos hormonais e produtos
antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores;
digitálicos; imunomoduladores;
anti-retrovirais, quando descartados
por serviços de saúde, farmácias,
drogarias e distribuidores de medicamentos e os resíduos e insumos
farmacêuticos dos Medicamentos
controlados pela Portaria MS
344/98 e suas atualizações.
Recicláveis – papel, papelão,
bombonas, vidros, lâmpadas, etc..
Tratamento Interno ou Externo,
tem o objetivo de eliminar agentes
agressivos ao Meio Ambiente, como
por exemplo:
• as lâmpadas de mercúrio que
são encaminhadas para empresa
licenciada por órgão ambiental
para retirar o mercúrio destinandoo para aterro sanitário industrial e
reciclando o restante do material
(vidro e metais).
• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos
corpóreos, recipientes e materiais
resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue
ou líquidos corpóreos na forma
livre, são autoclavadas antes do
descarte.
• Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises
clínicas, são neutralizados antes do
descarte.
• Efluentes de processadores de
imagem (reveladores e fixadores),
são recolhidos por empresa licenciada por órgão ambiental para retirar
prata e neutralizar o restante antes
do descarte.
Diretor responsável: Dr. Mario Vrandecic • Produção editorial:
S&C Comunicação Ltda • Jornalista responsável: Carlos Corrêa (Mtb 427/MG)
Tiragem: 2.000 exemplares • Fotolito e impressão: Segrac
BIOCOR
Março/Abril / 2008
Ações do Biocor para a
n ossos Convênios
preservação dos Ecossistemas
O Biocor Instituto foca seus esforços na gestão adequada
de riscos adotando práticas de prevenção, ou
minimização de seus impactos.
A
preservação do meio-ambiente e dos
recursos energéticos naturais sempre
foi uma preocupação da Direção desde o
início de funcionamento da Instituição, o
que gerou diversas ações tais como: otimização do combustível utilizado na caldeira,
campanhas de redução de consumo de
energia elétrica e água, entre outras. De
uma forma inovadora, criou, ainda em 2001,
um sistema de armazenamento de lixo
hospitalar baseado em caçambas especiais
removidas por caminhões especiais a cada
dois dias e encaminhadas a aterro público
aprovado pela prefeitura, processo este
que excedeu as exigências da legislação
pertinente.
De forma planejada, em 2006 deu-se
início a implantação do sistema de gestão
integrado com a incorporação da ISO
14001, sendo então estabelecidos formalmente quatro objetivos ambientais visando
a preservação dos ecossistemas: aumentar
a quantidade de resíduo reciclável, reduzir
o consumo de energia elétrica, reduzir o
consumo de água e reduzir o consumo
E
de óleo combustível. No mesmo ano de
2006 foi reformulado o programa de coleta
seletiva de lixo focando a segregação e a
reciclagem. Dentro de uma consciência da
necessidade urgente da preservação ecológica, foi definida para toda a Instituição
uma meta de dobrar a quantidade de resíduo reciclável no ano de 2007, tendo sido
alcançado ao final do ano o resultado de
7,1% do total de 31,4 ton., o que representa
não só uma expressiva redução no impacto
ambiental, como também a perspectiva de
benefício econômico em prol da sociedade.
Nesse aspecto, consciente também do seu
papel social, o Biocor Instituto doa todo
esse material reciclado à Associação dos
Catadores de Papel de Nova Lima - ASCAP.
Do mesmo modo, houve também uma
redução de 8,4% no consumo de energia
elétrica, 32,7% no consumo de água e 9,4%
de óleo combustível comparando-se o total
do consumo de 2007 em relação a 2006,
sendo isso uma importante contribuição
para a preservação dos recursos naturais
não renováveis.
ducação Continuada
Programação para os meses de maio e junho de 2008
MAIO
II Simpósio Integrado: O Exercício e a Cardiologia do Esporte.
Data: 15 de maio – quinta-feira
I Simpósio Integrado Multidisciplinar de Atualização em Gastroplastia
Redutora.
Data: 27 de maio – terça-feira
VII Simpósio em Terapia Intensiva em Cardiologia.
Data: 30 de maio – sexta-feira
JUNHO
V Simpósio Multidisciplinar de Cardiologia.
Data: 06 de junho - sexta-feira
I Simpósio de Medicina Esportiva do Biocor Instituto.
Data: 20 e 21 de junho – sexta-feira e sábado
I Simpósio integrado: Controvérsias X Evidências em Medicina.
Data: 24 de junho - terça-feira
I Simpósio de Reciclagem em Ecocardiograma.
Data: 27 de junho - sexta-feira
I Simpósio Atualização em Cirurgia Cardiovascular.
Data: 28 de junho – sábado
Local e Inscrições:
• Os eventos acontecerão no Auditório Mario Vrandecic (Rua da Paisagem, nº 310
- Vila da Serra - Nova Lima/MG). Informações e inscrições: com Neide (Biblioteca)
3289-5080. O certificados serão emitidos para aqueles que tiverem mais de 80% de
presença. Não serão aceitas inscrições no local.
Agros
ABC Cedro Cachoeira
Abeb
Afabb
AGF Seguradora
Amagis
Ambep
Amil
AMMP
Assefaz
Assembléia Legislativa
Atender
Banco Central
BH Trans
Blue Life
Cabefe
Caberj
Capesaúde
Cassi
Casu
Cenibra
Cnen
Codevasf
Construtora Mendes JÚnior
Copasa
Copass
CorreioS
CONSULTMED
CST
CVRD
Desban
Emater
Embratel
Fassincra
Fiat
Forluz
Fund. São Francisco Xavier
Fundação Refrigerantes MG
Fundação Pampulha
Fundaffemg
gama
Geap
Golden Cross
Good Life
INFRAERO
INTERMÉDICA
IPSM
Marítima Saúde
Medial Saúde
Mediservice
Nipomed
Notre Dame
Novelis
Omint
PetrobrAs
PLAN-ASSISTe PROC. DA REPÚBLICA
PLAN-ASSISTe PROC. DO TRABALHO
Plassben
PreviminaS
Promed
Saúde Asttter
Saúde Bradesco
SAÚDE CAIXA
Saúde SISTEMAS
Sesef/PLANSFER
Sistema Paulista
St Jude Medical
Sudecap
Sul América
Suzano Bahia Sul
Unafisco - MG
Unafisco - Saúde
UNIBANCO AIG
Unimed
Vitae
Consulte-nos:
3289-5000
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CIRCUITO BIOCOR
Março/Abril / 2008
SIPAT 2008 traz novidades aos participantes
A
SIPAT 2008 do Biocor Instituto,
realizada na semana de 24 a 28
de março, contou com atividades
diversas que envolveram muitos
colaboradores do Hospital. Assim,
a Semana de Prevenção de Acidentes do Trabalho vai se tornando um
evento marcante para os funcionários
e convidados do Biocor. Este ano os
participantes tiveram oportunidades
de receberem orientações de ginástica
laboral, realizaram medição corpórea
(peso e altura) e de medição da pressão arterial, além de muitas informações educativas, por intermédio das
palestras.
Dr. Mário Osvaldo Vrandecic abriu
o evento que ocorreu nos dias 27 e 28
de março. A Sipat promoveu palestras
sobre doenças sexualmente transmissíveis, a importância da doação
de sangue e prevenção ergonômica.
Na ocasião também 22 setores apresentaram sua experiência e atitudes
em seus processos para minimizar
riscos ao meio ambiente, saúde e
segurança.
Outra novidade da SIPAT 2008
foi que os participantes puderam
acompanhar, na entrada do auditório
do Biocor, uma série de trabalhos artesanais realizados por colaboradores
Patrulha da Alegria
E
m janeiro, mais uma
vez, as crianças internadas na área da Pediatria contaram com uma
apresentação contagiante da equipe do Patrulha
da Alegria. O clima entre
as crianças ficou, como
sempre, após uma apresentação artística deste
cunho, bastante alegre
4
e descontraído.
Os organizadores das
apresentações na Pediatria lembram que no dia
12 em abril, às 15 horas,
haverá a apresentação
do Coral PUC MINAS e
no dia 31 de maio, às 16
horas haverá à apresentação da grupo Liras e
Kanteles.
e que utilizaram materiais recicláveis. A
exposição chamou a
atenção de muitos.
O Diretor-presidente do Biocor,
Dr. Mário Vrandecic
elogiou e agradeceu
a participação das pessoas colaboraram para o sucesso da SIPAT 2008,
em especial os diversos setores que
apresentaram trabalhos e a equipe da
CIPA. “Estão de parabéns pelas mensagens e ensinamentos transmitidos
durante esta semana”, ressaltou.