Data ___/___/2012 DNA [email protected] Tá com Dúvida? Faça DNA Série: Professor: Aluno (a) Disciplina: 01) Com a intensificação dos estudos, a caatinga tem se revelado um ecossistema rico em espécies e processos especializados de polinização. Nas margens do rio São Francisco, por exemplo, ocorrem alguns pares de espécies de lagarto, onde uma é encontrada apenas na margem direita e outra apenas na esquerda. De acordo com uma das hipóteses para explicar essa distribuição, o rio corria para um lago do interior do nordeste, e não para o mar. Já o estudo sobre a morfologia dos cactos revelou fatos interessantes. A cabeça arredondada dos cactos, por exemplo, é coberta por espinhos. Começando pelo centro e conectando os pontos de cada espinho até seu vizinho, chega-se a uma espiral com 2,5 ou 8 galhos - a sequência de Fibonacci. Entre as características dos vegetais relacionadas com o ambiente da Caatinga estão as seguintes: I. folhas reduzidas ou transformadas em espinhos; II. parênquimas de reserva cujas células armazenam água; III. estômatos que abrem e fecham rapidamente. É correto o que se afirma em: a) I, somente. b) II, somente. c) I e II, somente. d) II e III, somente. e) I, II e III. 02) Alunos de uma escola no Rio de Janeiro são convidados a participar de uma excursão ao Parque Nacional de Jurubatiba. Antes do passeio, eles lêem o trecho de uma reportagem publicada em uma revista: "Jurubatiba será o primeiro parque nacional em área de restinga, num braço de areia com 31 quilômetros de extensão, formado entre o mar e dezoito lagoas. Numa área de 14.000 hectares, ali vivem jacarés, capivaras, lontras, tamanduás-mirins, além de milhares de aves e de peixes de água doce e salgada. Os peixes de água salgada, na época das cheias, passam para as lagoas, onde encontram abrigo, voltando ao mar na cheia seguinte. Nos terrenos mais baixos, próximos aos lençóis freáticos, as plantas têm água suficiente para aguentar longas secas. Já nas áreas planas, os cactos são um dos poucos vegetais que proliferam, pintando o areal com um verde pálido." Depois de ler o texto, os alunos podem supor que, em Jurubatiba, os vegetais que sobrevivem nas áreas planas têm características tais como: a) quantidade considerável de folhas, para aumentar a área de contato com a umidade do ar nos dias chuvosos. b) redução na velocidade da fotossíntese e realização ininterrupta desse processo, durante as 24 horas. c) caules e folhas cobertos por espessas cutículas que impedem o ressecamento e a consequente perda de água. d) redução do calibre dos vasos que conduzem a água e os sais minerais da raiz aos centros produtores do vegetal, para evitar perdas. Para quem faz DNA, a seleção é natural! e) crescimento sob a copa de árvores frondosas, que impede o ressecamento e consequente perda de água. 03) A laranja é um dos principais produtos da fruticultura brasileira. O setor citrícola, no país, cultiva 200 milhões de pés de laranja, emprega cerca de 400 mil pessoas e gera negócios anuais da ordem de US$4 bilhões. A morte súbita dos citros - que já atingiu cerca de 2 milhões de laranjeiras em São Paulo e Minas Gerais - vem preocupando os setores produtivos. Pesquisadores atribuem a um vírus a causa da moléstia - que promove o bloqueio dos vasos que conduzem a seiva da copa para as raízes. O uso de um resistente porta-enxerto - planta sobre a qual cresce a variedade de laranjeira que se deseja cultivar - é um método de controle empregado, além de outros, como o controle de insetos transmissores (pulgões). Pesquisa FAPESP, n.109, março de 2005 [adapt.]. De acordo com o texto e seus conhecimentos, é correto afirmar que: a) a propagação assexuada por enxertia - em que o cultivar de laranjeira enxertada apresenta a mesma constituição genética do porta-enxerto - garante a não contaminação pelo vírus, microorganismo unicelular patogênico constituído por uma cápsula protéica e DNA. b) o vírus da morte súbita dos citros é transmitido, de uma planta para outra, por um artrópode pertencente à classe insecta, o qual causa, no vegetal, o bloqueio do xilema, levando consequentemente à interrupção da condução da seiva elaborada. c) o agente causador da doença das laranjeiras citada no texto é um parasita intracelular que invade a célula do hospedeiro para se multiplicar e promove o bloqueio do floema, levando consequentemente à interrupção da condução da seiva elaborada. d) o bloqueio do xilema - tecido condutor vegetal constituído por elementos de tubos crivados e células companheiras - , provocado pelo vírus, promove uma interrupção no fornecimento de seiva bruta para as raízes, ocasionando a morte da planta. e) o vírus, ao infectar a planta, passa a controlar o metabolismo da célula hospedeira, multiplicando-se e promovendo um bloqueio na condução da seiva elaborada através dos tecidos condutores constituídos por elementos de vasos lenhosos e traqueídeos. 04) Sobre experimentos que se relacionam com a segunda lei de Mendel, assinale o que for correto. ( ). A probabilidade de um indivíduo com genótipo AaBb produzir gametas AB ou ab é a mesma, ou seja, 25%. ( ). Sendo o pai do grupo sanguíneo AB e a mãe heterozigota do grupo B, 50% dos filhos poderão ser do grupo B. ( ). Um indivíduo com genótipo AaBbCcDD produzirá 3/8 de gametas ABCD. ( ). O cruzamento entre heterozigotos com genótipo AaBbCc resultará em descendentes com três genótipos diferentes. ( ). O cruzamento entre os homozigotos puros amarelo/rugoso (AAbb) e verde/liso (aaBB) resultará em descendentes com dois fenótipos diferentes. 05) O número de tipos de gametas que um indivíduo com genótipo AABBCC produzirá é: a) 3. b) 1. c) 2. d) 4. e) 8. 06) O cabo de um reboque arrebenta se nele for aplicada uma força que exceda 1800N. Suponha que o cabo seja usado para rebocar um carro de 900kg ao longo de uma rua plana e retilínea. Nesse caso, que aceleração máxima o cabo suporta? a) 0,5m/s² b) 1,0m/s² Para quem faz DNA, a seleção é natural! c) 2,0m/s² d) 4,0m/s² e) 9,0m/s² 07) Um bloco de massa m = 10 kg está inicialmente em repouso sobre uma superfície plana e sem atrito. Durante um intervalo de tempo t, é aplicada uma força constante no bloco. Sabendo que a velocidade máxima que o bloco atinge é de 2 m/s e que o bloco percorre uma distância de 1 m durante o intervalo de tempo em que a força esteve agindo sobre o bloco, podemos afirmar que a magnitude da força aplicada no bloco é igual a: a) 2 N b) 5 N c) 10 N d) 20 N e) 40 N 08) Um corpo de 4 kg desloca-se com movimento retilíneo uniformemente acelerado, apoiado sobre uma superfície horizontal e lisa, devido à ação da força F. A reação da superfície de apoio sobre o corpo tem intensidade 28 N. A aceleração escalar desse corpo vale: a) 2,3 m/s² b) 4,0 m/s² c) 6,2 m/s² d) 7,0 m/s² e) 8,7 m/s² 09) Considere que a distância entre Palmas e Brasília seja de 900 km e a estrada seja sempre uma reta. Um carro indo de Palmas para Brasília, nesta estrada, faz um terço do caminho a 120 km/h, outro terço a 80 km/h e o restante a 60 km/h. Qual foi o módulo da velocidade média do carro durante esta viagem? a) 70,0 km/h b) 86,6 km/h c) 80,0 km/h d) 75,5 km/h 10) Dois caminhões deslocam-se com velocidade uniforme, em sentidos contrários, numa rodovia de mão dupla. A velocidade do primeiro caminhão e a do segundo, em relação à rodovia, são iguais a 40 km/h e 50 km/h, respectivamente. Um caroneiro, no primeiro caminhão, verificou que o segundo caminhão levou apenas 1,0 s para passar por ele. O comprimento do segundo caminhão e a velocidade dele em relação ao caroneiro mencionado são, respectivamente, iguais a: a) 25 m e 90 km/h b) 2,8 m e 10 km/h c) 4,0 m e 25 m/s d) 28 m e 10 m/s e) 14 m e 50 km/h Para quem faz DNA, a seleção é natural! 11) – Fio, fais um zoio de boi lá fora pra nois. O menino saiu do rancho com um baixeiro na cabeça, e no terreiro, debaixo da chuva miúda e continuada, enfincou o calcanhar na lama, rodou sobre ele o pé, riscando com o dedão uma circunferência no chão mole – outra e mais outra. Isto era simpatia para fazer estiar. ÉLIS, Bernardo. Nhola dos Anjos e a cheia do Corumbá. A linguagem utilizada no trecho exposto acima revela um: a) registro formal, seguido de um informal. b) registro informal, seguido de um formal. c) registro diacrônico, seguido de um regional. d) registro regional, seguido de um diacrônico. 12) Eu me fiz por si mesmo. (Ex-deputado. Severino Cavalcante) Na construção do texto, o autor cometeu uma transgressão à variedade padrão da língua, referente ao/à: a) morfologia. b) sintaxe. c) ortografia. d) fonética. e) léxico. 13) Leia com atenção o texto: [Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupa desconhecendo certas sutilezas na língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos – peça pra ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola – mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?) (Ruy Castro, Viaje Bem, ano VIII) O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto: a) ao léxico. b) à gênero. c) à fonologia. d) à morfologia. e) à sintaxe 14) Observe os enunciados: I. Você trabalhou muito bem! II. Você trabalhou muito, bem! A vírgula colocada em II tem o seguinte valor, ao ser comparada com: a) apenas fonológico. b) apenas sintático. c) semântico e sintático. d) apenas morfológico. e) apenas lexical. 15) Leia o texto abaixo: Uma mensagem comum em fotologs... “Oiieee... td bemmm galera!?! espero q sim... essa fotin eh um pokito antigs, mas como eu xonei nelaaa to postandu... pra qm naum conhece, esse eh meu cafofo, moh lindu, fla seriu!! Ahuahuaha. Essa semana foi xuper cansativa, altas provas e talz... nd + a declarar... huhu... Lunch entre amigonasss, tarde sussa... =) dps preciso de ajuda nakele post special das p.i.’s* dessa semana gnt!! Hauhauha... Aguardem!! grd bjooo...” * p.i.’s: piadas internas Para quem faz DNA, a seleção é natural! FOLHA DE S. PAULO, São Paulo, 24 abr. 2005, p. C6. Pode-se dizer a respeito da constituição textual em “Uma mensagem comum em fotologs” que se trata de: a) um vocabulário restrito aos jovens, cuja composição remete a um único campo semântico, como em “galera”, “amigonasss” e “gnt”. b) sequências de orações sem valor referencial, como se pode observar em expressões do tipo “xonei nelaaa to postandu...”. c) um tipo discursivo cuja estruturação recruta elementos de textos mais formais, como se vê na afirmação “nd + a declarar”. d) formas linguísticas que atestam a velocidade das mudanças sofridas pela língua escrita padrão, como no caso do diminutivo “fotin”. e) um padrão de organização segundo normas da língua falada e recursos da escrita, como a segmentação das palavras em “moh lindu, fla seriu!!”. Para quem faz DNA, a seleção é natural!