Filo Sipuncula:

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Filo Sipuncula:
As 150 espécies de sinpúnculos são divididos em dois grandes grupos,
Sipunculidea, com aproximadamente 75% das espécies e Phascolosomatidea, que
compreende os 25% restantes. Encontram-se em todas as profundidades, de mares
polares e equatoriais e em todos os habitats bentônicos – areia, silte, argila, calcário,
madeira, crânios de baleia erodidos e entre comunidades do fouling.
São dióicos, na maioria das espécies. Liberam seus gametas na água do mar e a
fertilização é externa. Desenvolvimento indireto.
È parafilético.
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Sipunculidea: Tentáculos circundam a boca. Maioria é de cavadores de
sedimentos marinhos, Phascolion strombus /9sipúnculo eremita) e espécies
similares habitam conchas vazias de gastrópodes. Em algumas espécies de
Phascolion, mas não P. strombus, o corpo é permanentemente espiralado
para se acomodar ás voltas da concha. Sipunculus nudus: sipúnculo mais
conhecido, com ampla distribuição, grande e robusto; cavador ativo em
areia. Xenosiphon: Tentáculos pedunculados e ramificados; habitantes de
águas rasas.
Phascolosomatidea: Com tentáculos dorsais à boca, dispostos em arco ao
redor do órgão nucal (canal anelar associado circula a boca, mas é indentado
dorsalmente e contorna o órgão nucal; tentáculos se originam apenas nessa
reentrância do canal anelar e são, portanto, dorsais à boca). Introverte
geralmente com séries de anéis cuticulares, cada qual formadapor diminutos
ganchos em forma de garra. Os perfuradores de calcário (coral)
Aspidosiphon e Lithacrosiphon apresentam ambos escudos anais
desenvolvidos (calcificados em Lithacrosiphon) e introverte em ângulo reto
(Paraspidosiphon). Phascolosoma: frequentemente com padrões de
pigmentação escura no introverte; inclui a perfuradora de madeira P.
turnerae, o semiterrestre P. arcuatum de manguezais do Indo-Pacífico e P.
agassizii, do noroeste do Pacífico Estados Unidos.
Filo Echiura:
Equiúros são animais marinhos com corpo em forma de salsicha, com
protôstomio anterior linguiforme, geralmente de tamanho prodigioso, que podem se
enrolar formando uma goteira em forma de colher. Muitas espécies, como Thalassema,
Urechis e Ikeda, ocupam galerias em forma de U na areia e no lodo; outras vivem em
fendas de rochas e corais. Os equiúros variam de aproximadamente 1cm (Lissomyema)
a mais de 50cm (Urechis) de tamanho (comprimento do tronco). A maioria vive em
águas rasas, mas alguns vivem a grandes profundidades oceânicas. Já foram descritas
aproximadamente 150 espécies de equiúros. Podem ser importantes na dietas de alguns
peixes.
Os sexos são separados em equiúros e, em Bonelliidae, o dimorfismo sexual é muito
pronunciado. Os gametas são liberados na água do mar onde ocorre a fertilização. O
desenvolvimento é indireto.
A reprodução de Bonellia difere de todos os equiúros. Um macho anão, com o corpo
diminuto e ciliado habita permanentemente o saco genital ímpar da fêmea.
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Echiuridae: Seis espécies de Echiurus. Apresentam cerdas dispostas em um par
anterior mais dois anéis ao redor da parte posterior do tronco. Marinhos; vivem
em águas rasas de regiões tropicais ou temperadas.
Urechidae: Quatro espécies de Urechis. Todas constroem galerias em forma de
U através das quais a água é bombeada para trocas gasosas e filtração de
partículas alimentares. O prostómio vestigial auxilia na retomada e ingestão da
cesta mucosa com partículas alimentares. Sistema hemal ausente. Cloaca e
intestino posterior especializados para trocas gasosas, bombeando água. Dois ou
três pares de metanefrídeos presentes na parte anterior do celoma do tronco.
Tronco com cerdas dispostas em um par anterior e anel posterior único.
Thalassematidae: Aproximadamente 70 especies de Thalassema, Lissomyema,
Listriolobus e Ochetosoma, entre outros; vivem principalmente em águas mais
quentes. Não possuem círculos de cerdas anais, mas apresentam um par de
grossas cerdas em formas de ganchos no tronco anterior. Ochetosoma apresenta
4 ou 5 pares segmentares de sacos genitais e Ikedosoma pirotansis tem até 20,
mas a maioria possui 1 a 3 pares. Thalassema hartmani: grande equiúrio da
costa sudeste dos Estados Unidos. A sua galeria, assim como a de Urechis
caupo, fornece abrigo e alimento a diversos comensais. Lissomyema mellita:
vive na costa sudeste dos Estados Unidos, em carapaças de bolachas-do-mar
vazias e conchas de moluscos abandonadas; o animal entra nas carapaças
quando jovem, cresce e torna-se grande demais para sair dali. Thalassema
dendrorhynchus: próstomio com filamentos branquiais: vive num lago de água
salobra na Índia. Anelassorhynchus abyssalis: obtido em dragagens a 2000m de
profundidade ao longo da costa da Califórnia.
Bonelliidae: Setenta espécies de boneliídeos vivem em águas quentes ou frias,
em todas as profundidades oceânicas, das quais aproximadamente 60% vivem
abaixo de 3000m, inclusive algumas em profundidades abissais. Bonellia e
grande parte das espécies de Bonelliidae: próstomio longo, geralmente
bifurcado; tronco com um par de cerdas anteriores, cerdas anais ausentes; um a
três sacos genitais não pareados. Maioria das espécies verde devido à bonelina.
Todas as espécies com dimorfismo sexual acentuado; machos minúsculos,
parasitas das fêmeas.
Ikedidae: Táxon monotípico. Ikeda taenioides: espécie cavadora grande,
excedendo 1m de comprimento. Próstomio muito longo, que pode ser
autotomizado e posteriormente regenerado; a parede do corpo apresenta
camadas musculares longitudinal externa e circilar interna, disposição esta
oposta à de todos os demais equiúros; até 400 sacos genitais formam
aglomerados em vez de apresentarem disposição pareada, sugerendo duplicação
secundária. Encontrado no mar do Japão.
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