ANT 5308 - Antropologia Cultural NÚMERO DE HORAS-AULA: 54 horas-aula PRÉ-REQUISITO: Não há EMENTA Introdução, Processos evolutivos, Cultura e Sociedade. OBJETIVOS Conceitos básicos e idéias chaves que orientam a reflexão antropológica, tais como: cultura, civilização, evolucionismo, etnocentrismo, relativismo, corpo, gênero, raça, etnicidade, identidade nacional expressões regionais e multiculturais. Procedimentos de aprendizagem Seminários, aulas expositivas sobre temáticas e conceitos, pesquisa bibliográfica, leitura e exposição dos resultados das pesquisas. Projeção de vídeos, seminários temáticos e debate em torno dos textos e vídeos. Atividades programadas. Unidades Programáticas/ Bibliografias: Parte I –Introdução Unidade I – Evolução Cultural - Seminário 1.GEERTZ, Clifford.. Transição para a Humanidade. In: Panorama da Antropologia. Rio: Rocco.1993 (TEXTO BÁSICO). TATTERSALL, Ian. Partindo da África de novo? Scientific American. Edição Especial. Lisboa, n.2, 2003 p.40-47 THORNE, Alan g. e Milford H. Wolpoff. A evolução multirregional dos humanos. Scientific American. Edição Especial. Lisboa, n.2, 2003 p.48-55 CANN, Rebecca L. e Allan C. Wilson A recente gênese africana dos humanos. Scientific American. Edição Especial. Lisboa, n.2, 2003, p. 56-63 NEVES, Walter e mark Hubbe. Luzia e a saga dos primeiros americanos. Scientific American. Edição Especial. Lisboa, n.2, 2003.p.64-71 WONG, kate. O menor dos humanos. Scientific American. Lisboa, n.3, março de 20052, p.51-59 Obs: projeção de vídeo, leitura do texto básico e 1 complementar, à escolha, para seminário Unidade II – Seminário: Conceitos fundamentais da Antropologia e seus métodos 1-.LARAIA, Roque.. Cultura: Um conceito antropológico. Rio, Jorge Zahar Editor 1986.P, 69-112 2. DA MATTA, Roberto. Relativizando: Uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis. Vozes. 1987 (A Antropologia no quadro das ciências. P.17-35.) Unidade III–Etnocentrismo, relativismo cultural e o olhar antropológico. 1. RODRIGUES, José Carlos. 3-O etnocentrismo e sua lógica.4- A relativização do etnocentrismo. Antropologia e comunicação: princípios radicais. Rio de Janeiro, Espaço e Tempo, 1989, p. 145-158 2.VELHO, Gilberto. 1997. “Observando o familiar”. In: Individualismo e Cultura: Notas para uma antropologia das sociedades contemporâneas. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Edições. P 122-132. 3.MINNER, Horace. “Os ritos corporais entre os Sonacirema”.Tradução: Depto de Ciências Sociais(mimeo) 4.OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. O trabalho do Antropólogo. Brasília, Paralelo 15; São Paulo, Editora da UNESP,1998, p.1735 Unidade IV- Identidade social, raça e etnicidade 1-BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Identidade e Etnia: Construção da pessoa e Resistência Cultural. São Paulo, Brasiliense, 1986, p.13-49 2-MARQUES, João Filipe. O estilhaçar do espelho. Da Raça enquanto princípio de compreensão do social a uma compreensão sociológica do racismo. Ethnologia: Racismo e Xenofobia. Ethnologia (1995)3-4:39-57 3-GONÇALVES, Marco Antônio e Ivonne Maggie. Pessoas fora do Lugar: a reprodução da diferença no Brasil. In: VILLAS-BOAS, Glaucia e Marco A. Gonçalves. O Brasil na virada do século: o debate dos cientistas sociais. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1995, 178-191 Continuação do debate, focando as ações afirmativas: Goss, Karine Pereira. Políticas de reconhecimento: as ações afirmativas no Brasil. Textos e Debates. NUER/UFSC n.11, 2004 Parte II - Seminários Temáticos Unidade V – Corpo e significado 1. Mauss, Marcel, Noção de técnica corporal”. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo, EPU.P, 1974., p. 211-233. 2.RODRIGUES, J.C. “Corpo ou Corpos?” e “Corpo: Denotação e Conotação”. In:Tabu do Corpo. Rio: Achiamé 1983. P, 43-49 e 95-108. 3.MOTTA, Alda Brito da. “Chegando pra Idade”. In: Velhice ou Terceira Idade?Estudos antropológicos sobre identidade, memória e política. Rio de Janeiro. FGV, 1998. P, 221-233. Unidade VI - Gênero, Sexualidade e Reprodução 1.GROSSI, Miram Pillar. 1998.“Identidade de Gênero e Sexualidade”. In: Antropologia em Primeira Mão. Florianópolis. PPGAS/UFSC. P, 1-15. 2.RODRIGUES, José Carlos.1979. “A gramática dos sexos”. In: Tabu do Corpo. RJ. Achimé. P, 69-87 SUDBURY, Julia. Outros Tipos de Sonhos: Organizações de mulheres negras e políticas de transformação. São Paulo: Summus, 2003 – Cap. 4: Falando sobre as diferenças. 135-190 Unidade VII – Jogos, práticas esportivas e identidade nacional. 1.DA MATTA, Roberto.1982. “Futebol: ópio do povo x drama de justiça social”. In: Novos Estudos Cebrap.v. 1, 4. Nov. P, 54-60. 2.SEVCENKO, Nicolau. “Futebol, metrópoles e desatinos”. In: Revista USP. P, 30-37. 3.Eco, Umberto. 1984. “A Falação esportiva”. Viagem na irrealidade cotidiana. Rio de Janeiro.Nova Fronteira.P,220-226. 4. NEVES, Luiz Felipe Baeta. O paradoxo do Coringa e o Jogo do Poder e Saber. Rio de Janeiro: Achiamé, 1979. Unidadade VIII- Corpo e Lazer 1. GOLDENBERG, Mirian e RAMOS, Marcelo Silva. A civilização das Formas: O corpo como valor. In: GOLDENBERG, Mirian (Org). Nu e Vestido: Dez antropólogos revelam a do corpo carioca. Rio de Janeiro–São Paulo: Record, 2002 2. FARIAS, Patrícia. Corpo e Classificação de Cor numa praia carioca. In: GOLDENBERG, Mirian (Org). Nu e Vestido: Dez antropólogos revelam a do corpo carioca. Rio de Janeiro–São Paulo: Record, 2002 Unidade IX – Capoeira 1.REIS, Letícia Vidor de Sousa. Mestre Binba e Mestre Bastinha: A capoeira em dois estilos. SILVA, Vagner Gonçalves da (Org.). Memória Afro-Brasileira: Artes do corpo. São Paulo: Selo Negro, 2004 – 189-223. 2. ATTUCHI, Iara Monteiro. Análise Comparativa de Grupos de Capoeira na Universidade Federal de Santa Catarina a partir do Ritual de Batismo. IN: Textos e Debates. Capoeira na Universidade. Florianópolis: Núcleos de Estudos sobre Identidade e Relações Interétnicas – NUER/UFSC, N. 10, 2004. 3. FILGUEIRAS, Joanna de Paula. Tá Tudo Dominado: A institucionalização da capoeira. IN: Textos e Debates. Capoeira na Universidade. Florianópolis: Núcleos de Estudos sobre Identidade e Relações Interétnicas – NUER/UFSC, N. 10, 2004. Obs. Outros textos serão introduzidos ao longo do curso e de acordo com os debates.