Capítulo 1

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ELETRICIDADE
CAPÍTULO 1
VARIÁVEIS DE
CIRCUITOS ELÉTRICOS
1 - INTRODUÇÃO
1.1 – HISTÓRICO DA CIÊNCIA ELÉTRICA
1 - INTRODUÇÃO
O PRIMEIRO TRANSISTOR
CHIP DE COMPUTADOR
1 - INTRODUÇÃO
1 - INTRODUÇÃO
1 - INTRODUÇÃO
1.2 – SISTEMAS DE UNIDADES E POTÊNCIAS DE DEZ
Tabela 1.1 – Unidades Básicas do SI
Unidade SI
Grandeza
Nome
Símbolo
Comprimento
metro
m
Massa
quilograma
kg
Tempo
segundo
s
Corrente Elétrica
ampère
A
Temperatura Termodinâmica
kelvin
K
Quantidade de uma substância
mole
mol
Intensidade Luminosa
candela
cd
1 - INTRODUÇÃO
Tabela 1.2 – Unidades Derivadas do SI
Grandeza
Nome da Unidade
Fórmula
Símbolo
Freqüência
hertz
s-1
Hz
Força
newton
kg.m/s2
N
Energia ou Trabalho
joule
N.m
J
Potência
watt
J/s
W
Carga Elétrica
coulomb
A.s
C
Potencial Elétrico
volt
W/A
V
Resistência elétrica
ohm
V/A

Condutância Elétrica
siemens
A/V
S
Capacitância Elétrica
farad
C/V
F
Fluxo Magnético
weber
V.s
Wb
Indutância
henry
Wb/A
H
1 - INTRODUÇÃO
Tabela 1.3 – Prefixos no SI.
Múltiplo
1012
109
106
103
10-2
Prefixo Símbolo
tera
T
giga
G
mega
M
quilo
k
centi
c
Múltiplo
10-3
10-6
10-9
10-12
10-15
Prefixo Símbolo
mili
m
micro

nano
n
pico
p
femto
f
2 – OS ÁTOMOS E SUA ESTRUTURA
2 – OS ÁTOMOS E SUA ESTRUTURA
2.1 – FORÇAS PRESENTES NOS ÁTOMOS
- CARGAS DE MESMO SINAL SE REPELEM
- CARGAS DE SINAIS CONTRÁRIOS SE ATRAEM
LEI DE COULOMB
- A FORÇA DE ATRAÇÃO OU REPULSÃO ENTRE DOIS CORPOS CARREGADOS COM
CARGAS Q1 E Q2 PODE SER DETERMINADA POR:
F (atração ou repulsão )  k
Q1.Q2
d2
SENDO:
F – em newtons [ N ];
k = 9,0.109 [N.m2/C2];
Q1, Q2 - valores das cargas em Coulombs
d – distância entre as duas cargas em metros;
1 e = 1,6.10-19 C
1 C = carga de 6,242.1018 elétrons ou prótons
2 – OS ÁTOMOS E SUA ESTRUTURA
- CARGAS ELÉTRICAS POSITIVAS NO NÚCLEO
- CARGAS ELÉTRICAS NEGATIVAS NA ELETROSFERA
- ELÉTRONS ESTÃO EM MOVIMENTO
→
- NÚCLEO SÓ CONTÉM CARGAS POSITIVAS
}
- ATRAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DO
NÚCLEO E OS DA ELETROSFERA
- REPULSÃO ENTRE OS ELEMENTOS
DA ELETROSFERA
- EXISTE FORÇA CENTRÍFUGA QUE EQUILIBRA
A FORÇA DE ATRAÇÃO
→
- EXISTE FORÇA DE ATRAÇÃO MAIOR QUE
ATUA NOS ELÉTRONS DAS ÓRBITAS MAIS
PRÓXIMAS DO NÚCLEO DEVIDO À MENOR
DISTÂNCIA DO QUE A QUE ATUA NOS
ELÉTRONS DAS ÓRBITAS MAIS EXTERNAS
- CONCLUSÃO : MENOS ENERGIA É NECESSÁRIA PARA REMOVER UM ELÉTRON DE UMA
CAMADA MAIS EXTERNA DO QUE DE UMA CAMADA MAIS INTERNA
- OS ELÉTRONS SÃO FACILMENTE REMOVÍVEIS EM ÁTOMOS CUJAS CAMADAS MAIS
EXTERIORES ESTEJAM INCOMPLETAS E POSSUAM NESSAS CAMADAS POUCOS ELÉTRONS.
2 – OS ÁTOMOS E SUA ESTRUTURA
- UM EXAME NA ESTRUTURA ATÔMICA DO COBRE NOS AJUDARÁ A COMPREENDER
POR QUE ELE TEM TANTAS APLICAÇÕES
- SUA CAMADA EXTERIOR ESTÁ INCOMPLETA E POSSUI APENAS UM ELÉTRON, E SUA
DISTÂNCIA AO NÚCLEO INDICA QUE ELE ESTÁ FRACAMENTE LIGADO AO RESTO DO ÁTOMO
- AO RECEBER SUFICIENTE ENERGIA DO MEIO EXTERNO (TEMPERATURA AMBIENTE) ESTE
ELÉTRON PASSA A SE COMPORTAR COMO UM ELÉTRON LIVRE – BANDA DE CONDUÇÃO
- À TEMPERATURA AMBIENTE, UM CENTÍMETRO CÚBICO DE COBRE POSSUI
APROXIMADAMENTE 1,4.1024 ELÉTRONS LIVRES, O QUE O TORNA UM BOM
CONDUTOR DE ELETRICIDADE.
3 – A CORRENTE ELÉTRICA
- CONSIDERE UM FIO DE COBRE CORTADO POR UM PLANO IMAGINÁRIO
PERPENDICULAR AO SEU EIXO, RESULTANDO NA SEÇÃO CIRCULAR MOSTRADA
NA FIGURA A SEGUIR.
- À TEMPERATURA AMBIENTE E SEM A APLICAÇÃO DE FORÇAS EXTERNAS, EXISTE NO
INTERIOR DO FIO DE COBRE UM MOVIMENTO ALEATÓRIO DE ELÉTRONS LIVRES
CRIADOS PELA ENERGIA TÉRMICA QUE OS ELÉTRONS RECEBEM DO MEIO EXTERNO.
- QUANDO OS ÁTOMOS PERDEM ELÉTRONS, QUE PASSAM A SER ELÉTRONS LIVRES,
ELES PASSAM A APRESENTAR UMA CARGA POSITIVA E SÃO DENOMINADOS DE ÍONS
POSITIVOS (CÁTIONS).
- OS ELÉTRONS LIVRES SÃO CAPAZES DE SE MOVEREM ENTRE ESSES ÍONS POSITIVOS,
DEIXANDO AS PROXIMIDADES DE SEU ÁTOMO ORIGINAL, ENQUANTO OS ÍONS
POSITIVOS NÃO PODEM SE MOVER.
3 – A CORRENTE ELÉTRICA
OS ELÉTRONS LIVRES SÃO OS PORTADORES DE CARGA ELÉTRICA
EM QUALQUER CONDUTOR DE ELETRICIDADE.
- NESTA SITUAÇÃO OS ELÉTRONS APRESENTAM MOVIMENTO ALEATÓRIO,
OU RANDÔMICO, MOTIVADOS POR:
- COLISÕES COM ÍONS POSITIVOS E OUTROS ELÉTRONS;
- FORÇAS DE ATRAÇÃO DOS ÍONS POSITIVOS;
- FORÇA DE REPULSÃO EXISTENTE ENTRE OS ELÉTRONS.
NA AUSÊNCIA DE FORÇAS EXTERNAS APLICADAS, O FLUXO DE CARGA
ELÉTRICA LÍQUIDA EM UM CONDUTOR É NULO EM QUALQUER DIREÇÃO.
3 – A CORRENTE ELÉTRICA
- CONSIDEREMOS AGORA UMA LÂMPADA LIGADA AOS DOIS TERMINAIS DE UMA
BATERIA POR FIOS DE COBRE, CONFORME FIGURA A SEGUIR, FORMANDO UM
CIRCUITO MUITO SIMPLES.
- A BATERIA, À CUSTA DE ENERGIA
QUÍMICA, RETIRA CARGAS ELÉTRICAS
NEGATIVAS DE UM DOS TERMINAIS,
DEIXANDO-O COM FALTA DE ELÉTRONS
( OU SEJA, POSITIVO ), E ACUMULA
ESTAS CARGAS NO OUTRO TERMINAL,
DEIXANDO-O COM EXCESSO DE
ELÉTRONS ( OU SEJA, NEGATIVO ).
- QUANDO O CIRCUITO DESCRITO
É FECHADO, OS ELÉTRONS
LIVRES ( NEGATIVOS ) DO FIO DE
COBRE SERÃO ATRAÍDOS PELO
TERMINAL POSITIVO.
3 – A CORRENTE ELÉTRICA
- O TERMINAL NEGATIVO DA BATERIA FUNCIONA COMO UMA FONTE DE ELÉTRONS
QUE SÃO ATRAÍDOS À MEDIDA QUE OS ELÉTRONS LIVRES DO FIO DE COBRE SE
DESLOCAM NO SENTIDO DO TERMINAL POSITIVO
- O FLUXO DE CARGAS ELÉTRICAS ATRAVÉS DO FILAMENTO DA LÂMPADA
PROVOCARÁ SEU AQUECIMENTO ( EFEITO JOULE ) ATÉ QUE O MESMO FIQUE
INCANDESCENTE, EMITINDO A LUZ DESEJADA.
O FLUXO DE ELÉTRONS QUE SE ESTABELECE EM UM CIRCUITO
ELÉTRICO RECEBE O NOME DE CORRENTE ELÉTRICA.
- OU SEJA, A DEFINIÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA CORRESPONDE À EXPRESSÃO MATEMÁTICA:
Q
I
t
COM:
I ( INTENSITÉ ) EM AMPÈRES CUJO SÍMBOLO É ( A )
Q EM COULOMBS CUJO SÍMBOLO É ( C )
t EM SEGUNDOS CUJO SÍMBOLO É ( s )
- A UNIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA É O AMPÈRE QUE CORRESPONDE AO FLUXO DE
6,242.1018 ELÉTRONS ATRAVESSANDO COM VELOCIDADE UNIFORME A SEÇÃO
TRANSVERSAL DE UM CONDUTOR EM UM SEGUNDO.
- COMO UM COULOMB FOI DEFINIDO COMO A CARGA DE 6,242.1018 ELÉTRONS, CONCLUISE QUE O AMPÈRE CORRESPONDE AO FLUXO DE UM COULOMB POR SEGUNDO.
3 – A CORRENTE ELÉTRICA
UM CIRCUITO ELÉTRICO CONSISTE EM UMA INTERCONEXÃO DE
ELEMENTOS ELÉTRICOS UNIDOS EM UM CAMINHO FECHADO DE TAL
MODO QUE UMA CORRENTE ELÉTRICA POSSA SER ESTABELECIDA
- OS SÍMBOLOS UTILIZADOS PARA REPRESENTAR UMA CORRENTE ELÉTRICA SÃO O I
PARA UMA CORRENTE CONSTANTE NO TEMPO E i, OU i(t), PARA UMA CORRENTE
VARIÁVEL NO TEMPO
I ( ampères) 
i (t ) 
Q (coulombs )
t ( segundos )
Q dq

lim
dt
t 0 t
- A CORRENTE POSSUI UMA DIREÇÃO ASSOCIADA. POR CONVENÇÃO, A DIREÇÃO
DA CORRENTE ELÉTRICA É A MESMA DO FLUXO DE CARGAS POSITIVAS, E OPOSTA
AO MOVIMENTO DE CARGAS NEGATIVAS.
- EM UM DIAGRAMA DE CIRCUITO, CADA I (OU I) DEVE TER UMA SETA ASSOCIADA
PARA INDICAR A REFERÊNCIA DA DIREÇÃO DA CORRENTE, COMO MOSTRA A FIGURA.
I
- A SETA ESPECIFICA UMA DIREÇÃO POSITIVA DA CORRENTE, MAS NÃO
NECESSARIAMENTE SUA DIREÇÃO REAL. SE, APÓS OS CÁLCULOS, A CORRENTE I
ENCONTRADA É POSITIVA, A CORRENTE REAL É NA DIREÇÃO DA SETA. MAS SE I É
NEGATIVA, A CORRENTE REAL É EM DIREÇÃO OPOSTA.
3 – A CORRENTE ELÉTRICA
- UMA FONTE DE CORRENTE É UM ELEMENTO DO CIRCUITO QUE FORNECE UMA
DADA CORRENTE.
- A CORRENTE QUE FLUI EM APENAS UMA DIREÇÃO POR TODO O TEMPO É UMA
CORRENTE CONTÍNUA (CC). UMA CORRENTE QUE ALTERNA A DIREÇÃO DO FLUXO
AO LONGO DO TEMPO É UMA CORRENTE ALTERNADA (CA).
- USUALMENTE, ENTRETANTO, CORRENTE CONTÍNUA SE REFERE APENAS A CORRENTES
CONSTANTES E CORRENTE ALTERNADA SE REFERE APENAS A CORRENTES QUE VARIAM
SENOIDALMENTE COM O TEMPO.
4 – A TENSÃO ELÉTRICA
- O FLUXO DE CARGAS ELÉTRICAS, OU CORRENTE ELÉTRICA, É CAUSADO POR UMA
PRESSÃO EXTERNA ASSOCIADA À ENERGIA ELÉTRICA QUE UM CORPO TEM DEVIDO
AO ACÚMULO DE CARGAS ELÉTRICAS.
- QUANDO DOIS CORPOS POSSUEM CARGAS ELÉTRICAS DIFERENTES, EM QUANTIDADE
E/OU QUALIDADE (NEGATIVAS E POSITIVAS), OS MESMOS APRESENTAM UMA
DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO.
- SE EXISTIR UM CAMINHO ELÉTRICO ENTRE AMBOS, UM FLUXO DE CARGAS ELÉTRICAS
SERÁ ESTABELECIDO.
- AS CARGAS PODEM SER LEVADAS A UM NÍVEL POTENCIAL MAIS ALTO POR MEIO DE UMA
FONTE EXTERNA DE ENERGIA.
- AS CARGAS TAMBÉM PODEM PERDER ENERGIA POTENCIAL À MEDIDA QUE SE
DESLOCAM NUM SISTEMA ELÉTRICO.
- A UNIDADE SI DE TENSÃO (DIFERENÇA DE POTENCIAL) É O VOLT, CUJO SÍMBOLO É V.
4 – A TENSÃO ELÉTRICA
- DEFINIÇÃO DE DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO:
EXISTE UMA DIFERENÇA DE POTENCIAL DE 1 VOLT ( V ) ENTRE DOIS PONTOS SE
ACONTECE UMA TROCA DE ENERGIA DE 1 JOULE ( J ) QUANDO DESLOCAMOS
UMA CARGA DE UM COULOMB ( C ) ENTRE ESSES DOIS PONTOS.
- A DIFERENÇA DE POTENCIAL, OU TENSÃO ELÉTRICA, ENTRE DOIS PONTOS DE UM
SISTEMA ELÉTRICO, É UM INDICADOR DA QUANTIDADE DE ENERGIA ENVOLVIDA NA
MOVIMENTAÇÃO DE UMA CARGA ELÉTRICA ENTRE ESTES DOIS PONTOS.
W ( joules)
W
[J/C]
V (volts) 

- O VALOR MÉDIO É DADO POR:
Q (coulombs)
- O VALOR INSTANTÂNEO É DADO POR: v(t )  lim
t 0
W ou
Q
Q
v(t ) 
dw
dq
- OS SÍMBOLOS UTILIZADOS PARA A TENSÃO SÃO O V, E O v, OU v(t), PARA CARGAS
(QUEDA DE TENSÃO – RETIRADA DE ENERGIA DO CIRCUITO), E O E, E O e, OU e(t) PARA
FONTES (ELEVAÇÃO DE TENSÃO – FORNECIMENTO DE ENERGIA AO CIRCUITO).
4.1 – ÍNDICES
- O SÍMBOLO DA TENSÃO (V) POSSUI, ÀS VEZES, ÍNDICES PARA DESIGNAR OS DOIS
PONTOS COM OS QUAIS A TENSÃO ESTÁ ASSOCIADA.
- SE A LETRA A DESIGNA UM PONTO E A LETRA B O OUTRO, E SE W JOULES DE TRABALHO
SÃO NECESSÁRIOS PARA MOVER Q COULOMBS DO PONTO B PARA O PONTO A, ENTÃO
Vab=W/Q
- OBSERVE QUE O PRIMEIRO ÍNDICE É O PONTO PARA O QUAL A CARGA É MOVIDA.
- O SÍMBOLO DE TRABALHO (W) ÀS VEZES POSSUI TAMBÉM ÍNDICES, COMO EM
Vab=Wab/Q
4.2 – POLARIDADE DA TENSÃO
- SE O DESLOCAMENTO DE UMA CARGA POSITIVA DE b PARA a (OU DE UMA CARGA
NEGATIVA DE a PARA b) NECESSITA TRABALHO, O PONTO a É POSITIVO EM RELAÇÃO AO
PONTO b. ESTA É A DEFINIÇÃO DA POLARIDADE DA TENSÃO.
O FLUXO NÃO OCORRE NATURALMENTE
O FLUXO OCORRE NATURALMENTE
- EM DIAGRAMAS DE CIRCUITOS, ESSA POLARIDADE É INDICADA POR UM SINAL POSITIVO
(+) NO PONTO a E POR UM SINAL NEGATIVO (-) NO PONTO b, COMO MOSTRADO A
SEGUIR PARA UMA TENSÃO DE 6 V.
POLARIDADE DA TENSÃO.
Vab = 6 V
VbA = - 6 V
- ESSA TENSÃO PODE SER DEFINIDA COMO UMA ELEVAÇÃO DE TENSÃO OU DE
POTENCIAL DE b PARA a OU UMA QUEDA DE TENSÃO OU DE POTENCIAL DE a PARA b.
4.3 – REFERÊNCIA DE POLARIDADE
DA TENSÃO
- SE A TENSÃO É DESIGNADA POR UM SÍMBOLO (Vab) COMO NA FIGURA A SEGUIR,
OS SINAIS POSITIVO E NEGATIVO SÃO AS REFERÊNCIAS DE POLARIDADE, MAS NÃO
NECESSARIAMENTE A POLARIDADE REAL.
REFERÊNCIA DE POLARIDADE
- ALÉM DISSO, SE OS ÍNDICES SÃO UTILIZADOS, O SINAL DE POLARIDADE POSITIVA
ESTÁ NO PONTO CORRESPONDENTE AO PRIMEIRO ÍNDICE (a NO EXEMPLO) E O SINAL
DE POLARIDADE NEGATIVA ESTÁ NO PONTO CORRESPONDENTE AO SEGUNDO ÍNDICE
(b NO EXEMPLO).
- SE, APÓS OS CÁLCULOS, O VALOR ENCONTRADO PARA Vab FOR POSITIVO, ENTÃO A
POLARIDADE INSTANTÂNEA CORRESPONDE À INDICADA. MAS SE O VALOR ENCONTRADO
FOR NEGATIVO, A TENSÃO INSTANTÂNEA TEM POLARIDADE OPOSTA À INDICADA..
4.4 – TIPOS E FONTES DE TENSÃO
- UMA TENSÃO QUE POSSUI A MESMA POLARIDADE AO LONGO DO TEMPO É CHAMADA DE
TENSÃO CONTÍNUA (cc).
- UMA TENSÃO CUJA POLARIDADE SE ALTERNA COM O TEMPO É CHAMADA DE
TENSÃO ALTERNADA (ca).
- UMA FONTE DE TENSÃO, COMO UMA BATERIA OU UM GERADOR, QUANDO
CONSIDERADA COMO FONTE IDEAL, FORNECE UMA TENSÃO QUE NÃO DEPENDE
DA CORRENTE QUE CIRCULA ATRAVÉS DA FONTE.
- A FIGURA A SEGUIR MOSTRA OS SÍMBOLOS UTILIZADOS PARA REPRESENTAR UMA
BATERIA, OU UMA FONTE DE TENSÃO cc. ESTA FONTE FORNECE UMA TENSÃO cc DE 12 V.
SÍMBOLOS PARA FONTES DE TENSÃO cc.
- AS FONTES DE TENSÃO ALTERNADA SERÃO APRESENTADAS NO MOMENTO OPORTUNO.
5 – POTÊNCIA ELÉTRICA
- A RAZÃO, OU TAXA, OU VELOCIDADE, NA QUAL ALGUM ELEMENTO DE CIRCUITO ABSORVE,
OU FORNECE ENERGIA É A POTÊNCIA ABSORVIDA OU FORNECIDA POR ESSE ELEMENTO.
- A UNIDADE SI DA POTÊNCIA É O WATT, CUJO SÍMBOLO É W.
- O SÍMBOLO DE POTÊNCIA É P PARA POTÊNCIAS CONSTANTES E p, OU p(t), PARA
POTÊNCIAS VARIÁVEIS NO TEMPO.
- DEFINIÇÃO - SE 1 J DE ENERGIA É ABSORVIDO OU LIBERADO NUMA TAXA
CONSTANTE DURANTE 1 s, A POTÊNCIA CORRESPONDENTE É DE 1 W.
- O VALOR MÉDIO DA POTÊNCIA É DADO POR:
- O VALOR INSTANTÂNEO É DADO POR:
P(W) = W(J)/t(s) 
W
t
W dw dw dq


.
 v.i
 0 t
dt
dq dt
p (t )  lim
5 – POTÊNCIA ELÉTRICA
- COMO VISTO:
p (t )  v.i
- OU SEJA, A POTÊNCIA ABSORVIDA POR UM COMPONENTE ELÉTRICO (CARGA) É O
PRODUTO DA TENSÃO ENTRE SEUS TERMINAIS PELA CORRENTE QUE O ATRAVESSA,
SE A SETA QUE INDICA A CORRENTE ESTÁ EM DIREÇÃO AO TERMINAL POSITIVO DA
REFERÊNCIA DE TENSÃO, COMO MOSTRADO NA FIGURA A SEGUIR.
TENSÃO E CORRENTE COM REFERÊNCIAS ASSOCIADAS.
- ESSAS REFERÊNCIAS SÃO CHAMADAS REFERÊNCIAS ASSOCIADAS (OU CONVENÇÃO
PASSIVA DE SINAL).
- NESTE CASO, EM REGIME OU EM CORRENTE CONTÍNUA, TEM-SE:
P(W) = V(V) x I(A)
- SE A POTÊNCIA CALCULADA FOR POSITIVA, O COMPONENTE ESTARÁ ABSORVENDO
POTÊNCIA (CARGA). MAS SE P FOR NEGATIVA, O COMPONENTE FORNECERÁ POTÊNCIA
– ELE É, ENTÃO, UMA FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA.
5 – POTÊNCIA ELÉTRICA
- SE AS REFERÊNCIAS ESTIVEREM CONFORME A FIGURA A SEGUIR (A SETA QUE INDICA A
CORRENTE ESTÁ EM DIREÇÃO AO TERMINAL NEGATIVO DA REFERÊNCIA DE TENSÃO ),
ELAS SÃO NÃO ASSOCIADAS (OU CONVENÇÃO ATIVA DE SINAL).
TENSÃO E CORRENTE COM REFERÊNCIAS NÃO ASSOCIADAS
- NESTE CASO, EM REGIME OU EM CORRENTE CONTÍNUA, TEM-SE:
P(W) = - V(V) x I(A)
- SE A POTÊNCIA CALCULADA FOR POSITIVA, O COMPONENTE ESTARÁ FORNECENDO
POTÊNCIA (FONTE). MAS SE P FOR NEGATIVA, O COMPONENTE ABSORVERÁ POTÊNCIA
(CARGA).
5 – ENERGIA ELÉTRICA
- A ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA OU PRODUZIDA, EM JOULES, É O PRODUTO DA
POTÊNCIA ELÉTRICA DE ENTRADA ( CARGA ), OU SAÍDA ( FONTE ), EM WATTS, PELO
TEMPO, EM SEGUNDOS, DURANTE O QUAL ESSA ENTRADA OU SAÍDA OCORRE.
- O VALOR MÉDIO DA ENERGIA É DADO POR:
W(J) = P(W) x t(s)
- O VALOR INSTANTÂNEO DA ENERGIA É DADO POR:
t
t
t0
t0
w(t )   pt .dt   vi.dt
COM V EM VOLTS, I EM AMPÈRES E t EM SEGUNDOS.
- AS COMPANHIAS DE ENERGIA ELÉTRICA NÃO USAM O JOULE COMO UNIDADE DE
ENERGIA.
- A UNIDADE UTILIZADA É O QUILOWATT-HORA (kWh), POR SER MAIOR E MAIS
CONVENIENTE. O kWh NÃO É UMA UNIDADE SI.
- O NÚMERO DE kWh CONSUMIDO É IGUAL AO PRODUTO DA POTÊNCIA ABSORVIDA,
EM kW, PELO TEMPO DURANTE O QUAL OCORREU ESSE CONSUMO, EM HORAS:
W(kWh) = P(kW) x t(h)
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