O cavalinho branco

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Verbo: subclasses
Verbo: modo conjuntivo
1 Completa o texto que se segue.
1 Completa o diálogo do texto com os verbos apresentados, nos tempos indicados
do modo conjuntivo.
são verbos que selecionam um sujeito, mas não
Os verbos a)
complementos.
, além do sujeito, selecionam um complemento direto.
Os b)
ou um
Os transitivos indiretos selecionam um sujeito e um c)
. Os transitivos diretos e indiretos selecionam um sujeito
d)
: um f)
e um
e dois e)
ou um h)
.
g)
.
Os verbos copulativos selecionam um sujeito e um i)
Os verbos que acompanham o verbo principal ou copulativo na formação de tempos
.
compostos ou na construção da passiva designam-se verbos j)
A galinha cinzenta
Era uma vez uma galinha cinzenta, muito invejosa. Estava sempre a remoer raivinhas
e não se dava com ninguém da capoeira.
Não suportava o peru, porque se tufava. Não suportava os patos, porque nadavam.
Não suportava as galinhas castanhas, porque eram castanhas, nem as brancas, porque
5 eram brancas. Um inferno de mau feitio esta galinha cinzenta.
Por vontade dela, o galinheiro bem podia ficar vazio ou quase, só com uma galinha
cinzenta a comer o milho todo.
Como sempre acontece aos invejosos, sofria de insónias. Uma noite, estava ela
a repisar, mais uma vez, todas as suas más vontades, quando se acercou, do lado
10 de fora da rede, uma raposa de voz mansa:
— Então não está a dormir, de cabeça debaixo da asa, como todas as suas amigas?
— Amigas! — repontou a galinha cinzenta. — Umas delambidas, umas tragalhadanças, umas palonças… Eu tenho lá amigas neste galinheiro! Quem me dera que
a)
(vir, pretérito imperfeito do conjuntivo) um vendaval que as
15 b)
(rapar, pretérito imperfeito do conjuntivo) a todas.
— Talvez eu c)
(poder, presente do conjuntivo) fazer-lhe
a vontade — sugeriu a raposa. — Para vê-la feliz e sem a má companhia das suas
colegas, eu sou capaz de todos os sacrifícios. Se a minha amiga d)
(abrir, futuro do conjuntivo) uma nesga da porta, que está fechada por dentro…
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A galinha cinzenta abriu a porta do galinheiro à raposa. Nisto, ouviu-se o cão da
quinta a ladrar. A raposeca atarantou-se. Ela, que se preparava para uma razia, deitou
o dente ao pescoço do primeiro vulto de penas que apanhou, e fugiu. Era, logo por
acaso, a galinha cinzenta.
Há casos e histórias que até parecem de propósito.
2 Lê com atenção o poema «O Cavalinho Branco».
O cavalinho branco
PALAVRAS, PARA QUE VOS QUERO • Português • 6.o ano • Material fotocopiável • © Santillana
À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
22
5
Seu relincho estremece as raízes
10 e ele ensina aos ventos
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
15
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
Cecília Meireles, Ou Isto ou Aquilo, 15.ª edição.
Nova Fronteira, 1996.
2.1 Indica a subclasse dos seguintes verbos, presentes no poema.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Está (v. 2)
Há (v. 3)
Sacode (v. 5)
Ensina (v. 10)
Descansa (v. 15) Fichas formativas
Ficha complementar 6 António Torrado, Da Rua do Ouvidor para a Rua do Contador. Ed. Desabrochar, 1990 (adaptado).
2 Indica a pessoa, o número e o tempo de cada uma das formas verbais seguintes.
(A) Dermos (B) Remoas (C) Suportardes (D) Afastassem (E) Durmais (F) Apanhasses PALAVRAS, PARA QUE VOS QUERO • Português • 6.o ano • Material fotocopiável • © Santillana
Fichas formativas
Ficha complementar 5 23
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