Ofereceu o sacrifício dos animais no Egito, na 4º

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O PRIMEIRO MILAGRE: AS ÁGUAS SE TRANSFORMAM EM SANGUE
Destruição do deus Set – o crocodilo
mês de outubro
Deus declara guerra ao faraó – Êx 7:14-25
Deus ordena a Moisés iniciar a afronta ao faraó – 14-15
Finalmente, as palavras primeiras de Deus a Moisés no Sinai
estão para se tornar realidade. Deus se apresentou a seu
embaixador ordenando a ele que fosse ficar face a face com o
faraó não mais para demonstrar os sinais que lhe concedeu no
deserto, mas para realizar milagres.
O confronto foi marcado para o dia seguinte. Dia em que o faraó, seus principais assessores e seus mais
eminentes sacerdotes se reuniam ante as águas do Nilo para as abluções espirituais. O soberano faria sua
purificação mensal, lavando suas impurezas nas “sagradas” águas do Nilo, o salvador de seu país. O dois
embaixadores, Moisés e Arão, deveriam aguardá-los ali, e, quando chegassem, deveriam expor a vontade do
Deus Onipotente de deixar seu povo. Não atendendo tal solicitação, veriam com seus olhos quem é este Deus,
e que ELE fará valer sua vontade.
Mas a vara de Arão tragou as varas deles.
Então disse o Senhor a Moisés: Obstinou-se o coração de Faraó; ele recusa deixar ir o povo. Vai ter com Faraó pela
manhã; eis que ele sairá às águas; pôr-te-ás à beira do rio para o encontrar, e tomarás na mão a vara que se tomou em
serpente.
O Confronto com o faraó – Êx 7:16-18
Tal como Deus ordenara, na manhã seguinte, Moisés e Arão se colocaram diante daquele soberano. Na
verdade, não iriam mais rogar a saída do povo, mas, com intrepidez e ousadia, declarariam as conseqüências
de sua obstinação. Declararam que as águas tanto dos rios, canais, lagos e reservatórios seriam transformadas
em sangues que putrefaria rapidamente sob o escaldante sol equatorial, e todos os animais que povoavam as
águas iriam perecer. Ninguém usaria tais águas. Teriam nojo.
E lhe dirás: O Senhor, o Deus dos hebreus, enviou-me a ti para dizer-te: Deixa ir o meu povo, para que me sirva no
deserto; porém eis que até agora não o tens ouvido. Assim diz o Senhor: Nisto saberás que eu sou o Senhor: Eis que eu,
com esta vara que tenho na mão, ferirei as águas que estão no rio, e elas se tornarão em sangue. E os peixes que estão no
rio morrerão, e o rio cheirará mal; e os egípcios terão nojo de beber da água do rio.
Moisés declara Arão que faça cumprir a ordem – Êx 7:19
Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma a tua vara, e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre as suas
correntes, sobre os seus rios, e sobre as suas lagoas e sobre todas as suas águas empoçadas, para que se tornem em
sangue; e haverá sangue por toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.
Todas as águas do Egito, transformadas em sangue e, apodrecem – Êx 7:20-21
Fizeram Moisés e Arão como lhes ordenara o Senhor; Arão, levantando a vara, feriu as águas que estavam no rio,
diante dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas do rio se tornaram em sangue. De modo
que os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; houve
sangue por toda a terra do Egito.
Conclusão: O faraó não podia se purificar nas águas do salvador do seu país. Sua ablução foi-se. Set, o
crocodilo, também morreu nas sangrentas águas podres, e todos os demais animais que povoavam as águas
morreram, e talvez mais alguns fossem deuses. Neste primeiro confronto, alguns deuses foram destronados.
Por outro lado, todo o Egito ficou sem águas límpidas até para beber. Sim, porque foi ordenado a Arão
tocar as águas do Nilo, canais, lagos e reservatórios. A calamidade da falta de água foi horrenda, sem contar
os peixes que os egípcios muito utilizavam na alimentação. Todo o país foi afetado pela obstinação do faraó.
Janes e Jambres realizam mágicas semelhantes aos milagres de Moisés – Êx 7:22-23
Como o Egito era perito em magias e artes da mesma linha, o soberano pensou tratar-se apenas de um
encan tamento. Assim, chamou seus dois grandes magos, Janes e Jambres, para que, de alguma forma,
conseguissem tornar a água “como” sangue. Vendo seus magos fazerem algo parecido, o faraó deu a questão
por terminada e retornou ao Palácio, todavia, sem sua purificação e pensando que logo aquilo passaria e tudo
voltaria ao normal. Era apenas uma questão de magia.
Mas o mesmo fizeram também os magos do Egito com os seus encantamentos; de maneira que o coração de Faraó se
endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito. Virou-se Faraó e entrou em sua casa, e nem ainda a isto tomou a
sério.
Conclusão – Êx 7:24
24 Todos os egípcios, pois, cavaram junto ao rio, para achar água que beber; porquanto não podiam beber da água do
rio.
Porém assim não era. As águas ficaram mesmo sangrentas e podres, o povo desesperado, sem água e parte
dos alimentos. Os inúteis magos, de tão farsantes que eram, podiam fazer as águas parecerem iguais, mas não
podiam sará-las. No desespero, o povo começou a cavar poços ao redor do rio na esperança de encontrar
águas límpidas para sobreviver. Águas que foram sua salvação, porque Arão não as tocou. Se o fizesse,
certamente não sobreviveriam.
Assim o rio não podia alimentar seu povo, não podia purificá-los, e Set também fora destruído. Na primeira
praga, parte dos deuses foram declarados inúteis, e a economia abalada. Assim se passou por 7 dias. Set ficou
claramente derrotado. Seus mais de 50 sacerdotes do luxuoso templo em Tânis estariam em maus lençóis. Em
breve todo o luxo, no qual eram servidos, dentro da mais alta etiqueta social, iria sucumbir.
Notas
 O que os magos certamente fizeram foi uma coloração da água, que também a deixou espessa. Pois nem
mesmo com ajuda satânica poderiam realizar o milagre. Satanás, além de precisar de um corpo para agir,
não pode fazer mais que usar elementos criados por Deus, e “jamais” pode mudá-los.
 Alguns estudiosos ainda acreditam que se tratasse de um infestação de criptógamo, uma planta parecida
com o coral, de cor vermelha, com grande capacidade de mutilação, que periodicamente infesta o Nilo.
Todavia esta teoria cai por terra em vários aspectos.
Primeiro: o período desta infestação é conhecido e ninguém usava tais datas para abluções.
Segundo: o aparecimento se deu ao toque da vara de Moisés e não havia nada antes. Muita coincidência
aparecer uma grande quantidade em tão pouco tempo, e ao toque de Arão.
Terceiro: se fosse o criptógamo, não infestaria os reservatórios e lagos.
Quarto: o criptógamo não produz cheiro, muito menos forte, como também não mata a população do rio.
Quinto: seguindo Josefo, muitos, no ápice da sede, tentaram tomar a água, porém sentiram dores
violentíssimas.
Sexto: em Gósem, os hebreus tinham água potável em abundância
As águas contaminadas por 7 dias consecutivos – Êx 7:25
25 Assim se passaram sete dias, depois que o Senhor ferira o rio.
O SEGUNDO MILAGRE: A PRAGA DAS RÃS
A destruição do deus Hequite – a rã
outubro – 7 dias mais tarde
Êx 8: 1-15
Nos sete dias que se passaram, o Egito se viu mergulhado num caos, e puderam perceber
claramente que não se tratava de simples magias, mas algo trágico, que trazia sérias
conseqüências, as quais podiam ser sentidas por todo o país. Todos os magos foram reunidos
24 horas por dia, contudo não conseguiram anular os poderes de Moisés e tampouco providenciar água para o
povo. As águas que o povo conseguia não eram suficientes para as necessidades.
Deus ordena a Moisés retornar à presença do faraó – Êx 8:1-5
Finda aquela semana, era hora de o embaixador de Deus se avistar com o terreno e obstinado faraó e
requerer novamente a saída do povo de Deus. Caso contrário, provariam mais um pouco da potente mão de
Deus e mais um deus será destruído de modo fulminante.
Então disse o Senhor a Moisés: Vai a Faraó, e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva.
Mas se recusares deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus termos. O rio produzirá rãs em abundância, que
subirão e virão à tua casa, e ao teu dormitório, e sobre a tua cama, e às casas dos teus servos, e sobre o teu povo, e aos
teus fornos, e às tuas amassadeiras. Sim, as rãs subirão sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre todos os teus servos. Disse
mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua mão com a vara sobre as correntes, e sobre os rios, e sobre as
lagoas, e faze subir rãs sobre a terra do Egito.
Arão executa as ordens de Moisés – Êx 8:6
Moisés ordena a Arão que é hora de agir. Arão estende a vara sobre as águas e rãs surgem por todos os
lados, estendendo-se por todo o país.
6 Arão, pois, estendeu a mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs, que cobriram a terra do Egito.
As conseqüências
Esta praga tinha vários aspectos:
Primeira: a rã era o deus Hequite, também conhecido como Heka. Era o símbolo da criação e procriação. As
egípcias sempre se apegavam a este deus na hora de seus partos. Segunda: sendo as rãs deuses, não podiam
tocá-las ou matá-las. Viam-se obrigados a tolerá-las, aos montões, invadindo suas vidas. O estridente coaxar
da imensa quantidade era ensurdecedor. Triste situação o verem-se enfastiados por seus deuses.
Janes e Jambres são chamados pelo faraó e fazem aparecer rãs – Êx 8:7
Os magos de confiança do faraó, Janes e Jambres, demonstram diante da corte a magia de fazer aparecer
algumas rãs. Entretanto, era uma quantidade ínfima.
7 Então os magos fizeram o mesmo com os seus encantamentos, e fizeram subir rãs sobre a terra do Egito.
O faraó cede e pede que Moisés os livre do enxame de rãs – Êx 8:8-9
Os magos fizeram como da primeira vez: podiam fazer aparecer uma aqui outra ali, mas não podiam
conter o vasto enxame desses asquerosos animais que empestavam o país. Não havia lugar onde não houvesse
esse repulsivo animal contaminando toda sua alimentação. E, para complicar ainda mais, ninguém podia fazer
nada com elas, pois eram sagradas.
Diante do dramático quadro, enojado de ver tantos animais pulando por todos os lados, o faraó solicitou a
presença de Moisés, o único que podia livrá-los daqueles bichos. E, desta feita, deixaria os hebreus irem à sua
própria vida. O faraó pediu que as tirasse apenas no dia seguinte, pensando que talvez elas fossem desaparecer
por si próprias e assim ficaria deveras desobrigado da promessas a Moisés. Assim, os egípcios viram-se
enfastiados desse seu “deus” e, rendendo-se ao Deus Onipotente, apesar de ser por pouquíssimo tempo.
Moisés foi mais longe. Queria que o faraó determinasse quando ele queria que agisse, tornando, assim, a
mão de Deus mais evidente. O faraó propôs a manhã seguinte.
Chamou, pois, Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; depois
deixarei ir o povo, para que ofereça sacrifícios ao Senhor. Respondeu Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que
hei de rogar por ti, e pelos teus servos, e por teu povo, para tirar as rãs de ti, e das tuas casas, de sorte que fiquem
somente no rio?
Moisés garante que assim será – Êx 8:10-11
Disse Faraó: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme a tua palavra, para que saibas que ninguém há como o Senhor
nosso Deus. As rãs, pois, se apartarão de ti, e das tuas casas, e dos teus servos, e do teu povo; ficarão somente no rio.
Moisés obtém aval de Deus – Êx 8:12
12 Então saíram Moisés e Arão da presença de Faraó;
trazido sobre Faraó.
e
Moisés clamou ao Senhor por causa das rãs que tinha
A morte do Deus Hequite – Êx 8:13-14
Deus atende a petição tal qual Moisés prometera. E a maneira que Deus escolheu para combater a peste foi
a morte delas. De repente, por todos os lados, havia rãs mortas aos montões, que teriam que ser recolhidas por
eles. Aqueles animais mortos, sob aquele sol, fizeram o país inteiro cheirar mal. Na demora de mais de 12
horas, tinham bichos e moscas.
13 O Senhor, pois, fez conforme a palavra de Moisés; e as
ajuntaram-nas em montões, e a terra cheirou mal.
rãs morreram nas casas, nos pátios, e nos campos. E
A resistência do faraó – Êx 8:15
Porém, quando o faraó se viu livre da infestação das rãs, não temeu a Deus, antes julgou poder manipular
o Deus Poderoso, como se fazia com seus deuses, e não permitiu a saída dos hebreus.
15 Mas vendo Faraó que havia descanso, endureceu o seu coração, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.
O TERCEIRO MILAGRE: A INFESTAÇÃO DOS PIOLHOS
Êx 8:16-19
A terceira peste não foi sequer comunicada ao faraó. Deus ordenou a Moisés que
instruísse Arão a ferir o povo da terra com uma praga de piolhos. Assim, feriu ele a terra,
que deveria tornar-se em piolhos.
16 Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua vara, e fere o pó da terra, para que
se torne em piolhos por toda a terra do Egito.
Arão executa o pedido: Aparecem enxames de piolhos por todos os lados – Êx 8:17
Triste praga executada, trouxe abundância de piolhos. Havia pelo menos três espécies de piolhos: o piolho
que só se aloja no gado, o piolho que fica no homem e piolhos que arrasam as plantações de cereais. De forma
que, pelo chão, pelos cantos, nas pessoas e no gado havia piolhos.
17 E assim fizeram. Arão estendeu a sua mão com a vara, e feriu o pó da terra, e houve piolhos nos homens e nos
animais; todo o pó da terra se tornou em piolhos em toda a terra do Egito.
Nota: Existe uma séria controvérsia em saber se realmente se tratava de piolhos ou de mosquitos do tipo
pulgão. Se fossem mosquitos, seriam da espécie dos moscardos, espécie que tinha ferrões, como os de
abelhas. Sua picada era tão dolorosa que, quando picavam alguém, provocavam dores horríveis, inchaço e
infecção. Entretanto, seja piolho, seja mosquito, não mudava o teor do milagre, que era arrasador do mesmo
jeito. Sendo a agricultura e o gado atingidos, a economia também o era, de modo que o povo corria o risco de
passar necessidade alimentar brevemente.
Por outro lado, seus deuses, agora, estavam infestando a tudo e a todos. Sendo sagrados, ficava evidente
sua inutilidade e fraqueza.
Os magos são chamados – não podem realizar esta multiplicação – Êx 8:18
18 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam. E
havia piolhos nos homens e nos animais.
Os próprios magos reconhecem o Poder de Deus – Êx 8:19
Os magos chegaram à conclusão de que tais poderes vinham de um Deus Poderoso. Era evidente que o
Deus dos hebreus era mais poderoso e declararam esta opinião a seu líder.
19 Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. No entanto o coração de Faraó se endureceu, e não os
ouvia, como o Senhor tinha dito.
Notas
 A própria podridão das rãs, até que fossem todas enterradas, eram uma espetacular fonte para criar
piolhos, todavia, em tal quantidade como se apresentava o perigo, somente a mão de Deus poderia trazer.
 Quando os piolhos picavam o animal ou pessoa, contaminava-os de forma que nenhum culto podia ser
realizado.
 Por outro lado, se a praga ocorreu no fim do outono, estando os campos inundados, os mosquitos se
produziram abundantemente, e, ao serem provocados, se levantaram em uma espessa nuvem negra, com
estridente zumbido.
 Se os magos usavam o processo da prestidigitação, que é o que faziam com certeza, não podiam esconder
ou manter à vista piolhos ou mosquitos, para apresentá-los diante da corte, daí não poderem realizar tal
feito.
O QUARTO MILAGRE: A INFESTAÇÃO DAS MOSCAS – Êx 8:20-32
A destruição do deus Belzebu – a mosca
meados de novembro
Passado um mês do primeiro encontro, Moisés foi ordenado a retornar à presença do
faraó. O encontro se daria pela manhã, nas margens do Nilo, onde o soberano iria fazer
sua purificação. Moisés deveria exigir a saída do povo.
20 Disse mais o Senhor a Moisés: levanta-te pela manhã cedo e põe-te diante de Faraó; eis que
ele sairá às águas; e dize-lhe:
Exigência e ameaça ao faraó – Faraó é avisado de que terá o país invadido por
exames de moscas – Êx 8:20a-21
Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva. Porque se não deixares ir o meu povo, eis que enviarei
enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e nas tuas casas; e as casas dos egípcios se
encherão destes enxames, bem como a terra em que eles estiverem.
Esta espécie de inseto também era sagrada. Era figurativa do deus Sol, Ra, o Criador. De forma que não
podiam tentar contra ela. Seriam obrigados a se sujeita a elas e ainda reverenciá-las. Tudo sem queixas, era o
seu Deus.
Distinção dos hebreus – Êx 8:22-23a
22 Mas naquele dia separarei a terra de Gósem, em que o meu povo habita, a fim de que nela não haja enxames de
moscas, para que saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra. Assim farei distinção entre o meu povo e o teu povo;
O cumprimento da ameaça em 24 horas – Êx 8:23b
amanhã se fará este milagre.
A infestação das moscas – Êx 8:24
Uma ou duas moscas num recinto é terrível, imaginem um enxame num país tropical, após a morte de
tantas rãs putrefatas. Também havia a questão das enchentes, e o Nilo estava, nessa época, começando a
baixar, trazendo as moscas aos montes, desejosas de restos de animais podres e lixo comestível. Em cada
praga, Deus vinha estendendo o perigo sobre a vida. Elas vinham afetando a vida, a propriedade e o estado ao
contaminar tudo em que pousavam.
24 O Senhor, pois, assim fez. Entraram grandes enxames de moscas na casa de Faraó e nas casas dos seus servos;
e em toda parte do Egito a terra foi assolada pelos enxames de moscas.
Temeroso, o faraó manda chamar Moisés e autoriza-o a sacrificar – Êx 8:25
Todavia devia fazê-lo ali mesmo, no Egito.
25 Então chamou Faraó a Moisés e a Arão, e disse: Ide, e oferecei sacrifícios ao vosso Deus nesta terra.
Moisés recusa tal oferta e quer a solicitada – Êx 8:26-27
Moisés recusa a oferta do rei. Primeiro porque aquele sacrifício de animais seria abominável aos egípcios;
segundo, o pedido de Deus era o povo ir sacrificar em seu monte Sinai. Aceitar tal oferta seria o mesmo que
assinarem seus atestados de óbito. Os egípcios investiriam sobre eles a pau e pedras até não restar um só
hebreu, uma vez que os animais eram sagrados.
26 Respondeu Moisés: Não convém que assim se faça, porque é abominação aos egípcios o que havemos de oferecer
ao Senhor nosso Deus. Sacrificando nós a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejarão eles?
Havemos de ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor nosso Deus, como ele nos
ordenar.
Atormentado e sem alternativas, o faraó finge concordar com a saída do povo – Êx 8:28-29
Então disse Faraó: Eu vos deixarei ir, para que ofereçais sacrifícios ao Senhor vosso Deus no deserto; somente não
ireis muito longe; e orai por mim.
Respondeu Moisés: Eis que saio da tua presença e orarei ao Senhor, que estes enxames de moscas se apartem
amanhã de Faraó, dos seus servos, e do seu povo; somente não torne mais Faraó a proceder dolosamente, não deixando
ir o povo para oferecer sacrifícios ao Senhor.
Moisés ora e o exame das moscas desaparece – Êx 8:30-31
30 Então saiu Moisés da presença de Faraó, e orou ao Senhor.
31 E fez o Senhor conforme a palavra de Moisés, e apartou os enxames de moscas de Faraó, dos seus servos, e do seu
povo; não ficou uma sequer.
O faraó retrocede e não deixa o povo sair – Êx 8:32
Tendo as moscas deixado de perturbar o reino, aquele obstinado homem retrocedeu e proibiu a saída
dos hebreus de suas terras, ficando sob a ira de Deus.
32 Mas endureceu Faraó ainda esta vez o seu coração, e não deixou ir o povo.
O QUINTO MILAGRE: UM SURTO EPIDÊMICO ENTRE OS ANIMAIS
Êx 9:1-7
Algum tempo depois, a Moisés foi ordenado retornar a presença do Faraó. Sua prerrogativa era a
mesma: exigir a saída do povo hebreu. Em caso de recusa, o que já era de se esperar: todos os animais
domésticos do campo, seriam atingidos de grande peste e morreriam. Com esta praga a maioria dos deuses
estariam destruídos. Lá se ia o panteão egípcio água baixo. De forma que Deus, vinha pouco a pouco
destruindo aqueles deuses por completo, e revelando-se único e verdadeiro Deus. Esta é a razão de as pragas
viverem aumentando seus efeitos de praga em praga.
Moisés ante o faraó – Êx 9:1
1 Depois o Senhor disse a Moisés: Vai a Faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa ir o meu
povo, para que me sirva.
Conseqüências de recusa – Êx 9:2-3
Porque, se recusares deixá-los ir, e ainda os retiveres, eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo:
sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito
grave.
Gósem não seria atingida – Êx 9:4
4 Mas o Senhor fará distinção entre o gado de Israel e o gado do Egito; e não morrerá nada de tudo o que pertence aos
filhos de Israel.
O tempo do feito é designado em 24 horas – Êx 9:5
5 E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã fará o Senhor isto na terra.
A praga e a morte dos animais egípcios – Êx 9:6
6 Fez, pois, o Senhor isso no dia seguinte; e todo gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não
morreu nenhum.
O faraó averigua-se o gado dos hebreus foi ou não afetado – Êx 9:7
As calamidades estavam se tornando perigosas. Tanto o prestígio como o poder do Faraó estava sendo
atacado. Por isso manda verificarem se os animais dos hebreus estavam vivos ou mortos. Ao constatar que as
palavras de Moisés se cumpriam a risca preocupou-se. Mas ainda assim não estava pronto a ceder ao Deus
Vivo. Expondo-se a mais provas, na verdade estava tentando aquele que tudo É.
7 E Faraó mandou ver, e eis que do gado dos israelitas não morrera sequer um. Mas o coração de Faraó
se obstinou, e não deixou ir o povo.
O SEXTO MILAGRE- AS ÚLCERAS
Êx 9: 8-12
Atingindo a natureza, seu meio ambiente, e seus deuses, Deus não atingia o coração daquele líder, de
forma que desta praga em diante começa a afetar a vida humana diretamente, quando então o
Faraó perceberá que este Deus tem poder sobre a vida, como nenhum outro Deus.
A ordem é retornar ao faraó e causar-lhes bons transtornos – Êx 9-8-9
Deveriam ante o Faraó, lançarem cinzas comum, de fornos, para o alto e elas tornar-se-iam
num pó miúdo, que contaminaria tudo e todos, sim, ao homens e ao restante dos animais, que não
foram incluídos nas pragas anteriores. A contaminação produziria úlceras. Esta úlceras são
tumores que se desenvolvem, e arrebentam, tornando-se purulentos e dolorosos causando febre.
8 Então disse o Senhor a Moisés e a Arão: Tomai mãos cheias de cinza do forno, e Moisés a
espalhe para o céu diante dos olhos de Faraó; e ela se tornará em pó fino sobre toda a terra
do Egito, e haverá tumores que arrebentarão em úlceras nos homens e no gado, por toda a
terra do Egito.
A execução do plano divino – Êx 9:10
Aquele imundo pó, espalhado ao vento, levando doenças a todos por onde
passou, apresentando o rápido contágio da epidemia.
10 E eles tomaram cinza do forno, e apresentaram-se diante de Faraó; e Moisés a espalhou
para o céu, e ela se tornou em tumores que arrebentavam em úlceras nos homens e no gado.
A epidemia se alastra inclusive na corte – Êx 9:11
Até os magos, os sempre solicitados para de alguma forma aliviar os problemas de seu senhor,
adoeceram. Recusaram-se a tomar parte em qualquer afronta a este Deus.
11 Os magos não podiam manter-se diante de Moisés, por causa dos tumores; porque havia tumores nos magos, e em
todos os egípcios.
A obstinação do faraó – Êx 9:12
Enquanto não provasse a grandeza de Deus, nem o Faraó, nem a nação iria ceder.
12
Mas o Senhor endureceu o coração de Faraó, e este não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés.
As cinzas: Havia um culto no Egito, realizado a Pifhon, príncipe do mal. Seu sacrifício era humano. Pessoas
eram cremadas e suas cinzas lançadas para o ar, para desviar o mal. Quando Moisés tomou cinzas comuns e
pulverizou o ar trazendo úlceras no povo, pôs abaixo aquela teoria em voga.
O SÉTIMO MILAGRE: SARAIVA DE PEDRAS
Êx 9-13-35
As visitas de Moisés começavam a tornarem-se freqüentes na corte, fazendo a mesma solicitação:
Deixa ir meu povo para que ME sirva (sirva a Deus). As solicitações também eram acompanhadas de uma
demonstração do poder de Deus. Ele não era mais um deus. Era o Deus Todo-Poderoso, a quem todo homem
terá que enfrentar um dia, tanto para o bem como para o mal. Este grande Deus não só vinha punindo nestas
demonstrações, pelo contrário, tratava-os com misericórdia, se não, já teriam sido fulminados como Ananias e
Safira foram séculos mais tarde. Apesar de estarem sendo tratados com brandura, as provas de Deus se
tornavam mais drásticas à medida que se desenrolavam.
As pragas já não estavam destruindo a propriedade como no início, antes, começam a tentar contra a
vida.
Moisés deve retornar ao faraó – Êx 9:13a
De noite Jeová dialoga com Moisés e o envia ao faraó novamente, solicitar a saída do seu povo. Deve
visitá-lo na manhã, junto com a alvorada.
13 Então disse o Senhor a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo, põe-te diante de Faraó, e dize-lhe: Assim diz o Senhor,
o Deus dos hebreus:
Moisés requer a saída dos hebreus – Êx 9:13
Um lindo sol brilhava naquela manhã, recepcionado toda a vida, porém na corte faraônica o clima era
tempestuoso. Lá estava Moisés novamente afrontando o soberano, um dos deuses do país. Pedindo para que
libertasse os hebreus para que servisse a seu DEUS. Todavia não era um pedido de homem para homem, mas
um pedido do Deus que tem poder sobre toda vida, a um homem.
Deixa ir o meu povo, para que me sirva; porque desta vez enviarei todas as a minhas pragas sobre o teu coração, e
sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que não há outro como eu em toda a terra.
Porque o Deus Poderoso agia pacificamente – Êx 9:15-16
Sendo o Deus que É, com um simples gesto poderia tirar seu povo dali. Porém, como não agia assim,
explica o Faraó suas atitudes, demonstrando mais uma vez seu maravilhoso caráter e amor. Não os destruíra
com um único ato porque, suas atitudes não eram punitivas, mas de misericórdia. Os estava usando para
demonstrar seu PODER, a toda vida que existia e as que viessem existir. Atos que ficariam gravados na
história séculos por séculos. Apesar de se revelar através de demonstrações drásticas cada ato revelava seu
caráter: seu grande amor, sua misericórdia e sua ira, que, com arrependimento pode ser facilmente aplacada. E
no final, como libertará seu povo. Povo especial por que fora escolhido para anunciá-lo ao mundo.
Agora, por pouco, teria eu estendido a mão e ferido a ti e ao teu povo com pestilência, e tu terias sido destruído da
terra; mas, na verdade, para isso te hei mantido com vida, para te mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja
anunciado em toda a terra.
A ameaça - Uma chuva de pedras – Êx 9:17-18
A ameaça feita desta vez era uma chuva de pedras. Ora o Egito raramente via chuvas de água, sendo de
pedras, pode ter feito o Faraó ficar meio cético. Era algo que já mais viram.
Tu ainda te exaltas contra o meu povo, não o deixando ir?
Eis que amanhã, por este tempo, farei chover saraiva tão grave qual nunca houve no Egito, desde o dia em que foi
fundado até agora.
São advertidos a recolherem seus animais – Êx 9:1
Havia uma oportunidade para os que crescem escapar da praga. Esta é a primeira vez que Deus lhe
oferecesse uma saída, todavia a preço de fé e obediência. O onisciente sabia que grande parte dos egípcios já
haviam reconhecido-O como único e verdadeiro Deus, e mereciam ser punidos porque seu líder era tenaz e
rebelde. Por isso ordena que seu líder lhes anuncie o que estava sendo prometido acontecer, de forma que
pudessem recolher seus animais antes de perdê-los.
19 Agora, pois, manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se
acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.
À Moisés é ordenado trazer a chuva – Êx 9:22
22 Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão para o céu, para que caia saraiva em toda a terra do Egito,
sobre os homens e sobre os animais, e sobre toda a erva do campo na terra do Egito.
Cai sobre o império assustadora chuva de pedras e fogo – Êx 9:23-25
De repente, o Egito viu cair uma terrível chuva de granizo, muito pior que a advertência que Moisés
fizera. Pedras grandes e incandescentes, caindo no solo. Algumas abrindo verdadeiras crateras.
E Moisés estendeu a sua vara para o céu, e o Senhor enviou trovões e saraiva, e fogo desceu à terra; e o Senhor fez
chover saraiva sobre a terra do Egito. Havia, pois, saraiva misturada com fogo, saraiva tão grave qual nunca houvera
em toda a terra do Egito, desde que veio a ser uma nação. E a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto
havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo.
Estas pedras foram em tal abundância que até hoje se pode ver a região repleta. Por outro lado, como não
estavam acostumados com chuvas pode se calcular o espanto também com os trovões e relâmpagos. O Egito
estava provando um cataclisma jamais visto, antes ou depois desta data.
Os que creram em Jeová salvaram seus animais e escravos – Êx 9:20-21
20 Quem dos servos de Faraó temia a palavra do Senhor, fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas; mas
aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.
Estas pragas não se desenrolaram no decorrer de 24 horas seguidas antes levaram algum tempo. Algumas
citações antigas citam de 3 a 6 meses. O que era tempo mais suficiente para os animais procriarem ou
crescerem ou filhotes ainda em gestão que foram afetados. Veja as enchentes no rio, quando da 1ª praga,
provavelmente se dera em outubro, esta com certeza foi em janeiro quando o linho amadurece assim temos 4
meses em curso.
A punição não afeta Gósen - Israel estava salvo – Êx 9:26
O faraó jamais poderia alegar para seu povo que os acontecimentos fossem um fenômeno da natureza,
pois somente o povo de Deus era poupado.
26 Somente na terra de Gósen, onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.
Novamente o faraó se rende, chama Moisés e pede-lhe que retire a praga – Êx 9:27-28
O faraó tentava a Deus de contínuo, por isso seu destino final seria duro. Sua dureza só seria quebrada
com a morte.
Então Faraó mandou chamar Moisés e Arão, e disse-lhes: Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo
somos ímpios. Orai ao Senhor; pois já bastam estes trovões da parte de Deus e esta saraiva; eu vos deixarei ir, e não
permanecereis mais aqui.
O embaixador de Deus garante que a chuva cessará ao sair da cidade. – Êx 9:29
Respondeu-lhe Moisés: Logo que eu tiver saído da cidade estenderei minhas mãos ao Senhor; os trovões cessarão, e
não haverá mais saraiva, para que saibas que a terra é do Senhor.
Moisés prevê a tenacidade do soberano – Êx 9:30-32
Sendo a época da colheita do linho e da cevada, no mês de janeiro, a agricultura foi grandemente
prejudicada. Com isto toda economia estava sofrendo. Da colheita que deveriam colher nada restara. E da
próxima Moisés já estava engendrando um plano para arruiná-la, por causa da pertinácia do governante.
Todavia, quanto a ti e aos teus servos, eu sei que ainda não temereis diante do Senhor Deus. Ora, o linho e a cevada
foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e a
espelta, porque não estavam crescidos.
Cessam as pedras e o fogo com a saída de Moisés – Êx 9:33
33 Saiu, pois, Moisés da cidade, da presença de Faraó, e estendeu as mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a
saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra.
A certeza da dureza do faraó – Êx 9:34-35
Moisés já mais amadurecido e confiante em Deus se preparava para o novo confronto. As orações de
Moisés puderam, ao longo dos anos, abrir o céu na presença de todo seu povo, mas não podia abrir a porta de
um coração como o do faraó, pois ele, a si mesmo julgava-se deus, e poderoso.
34 Vendo Faraó que a chuva, a saraiva e os trovões tinham cessado, continuou a pecar, e endureceu o seu coração,
ele e os seus servos. Assim, o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir os filhos de Israel, como o Senhor tinha
dito por Moisés.
O OITAVO MILAGRE – UMA INVASÂO DE GAFANHOTOS
Destituição de serapis, o gafanhoto – Meados de fevereiro/março
Êx 10:1-20
Esta foi a última manifestação de Deus que afetou a economia nacional. Pois as duas últimas revelações
de Deus, por vir, serão dirigidas diretamente contra a vida. Altíssimo divulgou seu poder no meio ambiente,
na natureza e finalmente sobre toda vida humana, para que não dissessem que, o ocorrido fora um acaso de
coincidência. Todo país, vivia o desenrolar das negociações entre Deus e deuses. Com isto, o Faraó tinha seu
próprio povo para trazer-lhe o juízo. Seus mais chegados ministros aconselharam-no a render-se ao Deus dos
hebreus, que de fato era mais poderoso que seus deuses.
Esta praga ocorrei mais ou menos 1 mês após as saraivas, no fim de fevereiro início de março, quando
amadurece o trigo.
A ordem de retorno à corte – Êx 10:1-2
Moisés deveria retornar a corte egípcia, com as mesmas prerrogativas. Na verdade era uma ida de vitória.
Os hebreus vinham se sobrepujando a eles, enquanto Deus zombava daquele homem sem senso de realidade.
Todos os hebreus deveriam ser ensinados em conhecerem todos os atos de Deus, onde se fortaleceriam para
terem fé. Apesar de fé não requer sinais, o Altíssimo providenciou meios para ser conhecido exercendo
Justiça.
" EL TZIDEKENU" - Deus de Justiça".
1 Depois disse o Senhor a Moisés: vai a Faraó; porque tenho endurecido o seu coração, e o coração de seus servos,
para manifestar estes meus sinais no meio deles, e para que contes aos teus filhos, e aos filhos de teus filhos, as coisas
que fiz no Egito, e os meus sinais que operei entre eles; para que vós saibais que eu sou o Senhor.
Os hebreus na corte – Êx 10:3
A cada ida à corte, Moisés fortalecia sua fé e falava com muito mais segurança, energia, chegando
mesmo a ser audaz com o governante, colocando o poder do faraó em jogo diante da corte.
3 Foram, pois, Moisés e Arão a Faraó, e disseram-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Até quando recusarás
humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo, para que me sirva; mas se tu recusares deixar ir o meu povo, eis que
amanhã trarei gafanhotos aos teus termos; e eles cobrirão a face da terra, de sorte que não se poderá ver a terra e
comerão o resto do que escapou, o que vos ficou da saraiva; também comerão toda árvore que vos cresce no campo; e
encherão as tuas casas, as casas de todos os teus servos e as casas de todos os egípcios, como nunca viram teus pais nem
os pais d teus pais, desde o dia em que apareceram na terra até o dia de hoje. E virou-se, e saiu da presença de Faraó.
O triunfo era de Moisés, pois podia ameaçar aquele homem dentro de seu próprio reduto e não correr
risco de vida, muito embora o risco estivesse ali, contudo o faraó não podia ameaçá-lo, porquanto o poder
estava em suas mãos.
O embaixador hebreu prometeu um surto de gafanhotos. Esta praga não era desconhecida, pelo contrário
de tempos em tempos todo o Oriente Médio sofria devastações causada por eles. Era muito temida, pois
destruía toda a plantação existente. E Moisés prometeu grande invasão. Desta feita o país estaria
completamente arruinado. O país já havia perdido as colheitas anteriores com as pragas que Moisés trouxera,
assim nada lhe restaria. Esta última colheita de linho, qual estava para ser colhida, agora iria ser devorada
pelos gafanhotos até os tocos. Os insetos não ficariam só nos campos, mas estariam também em suas casas,
voando em bando, de lado a lado. Dito isto, nada mais restava a dizer. Era hora de sair da presença rei.
Conclusão: Todas as divindades egípcias juntas, nada podiam fazer para ajudar seu adoradores. Os animais
mortos e as plantações destruídas.
O faraó toma ciência do balanço das calamidades até então – Êx 10:7
Os servos do Faraó já haviam-se dados por satisfeitos e prontos a cederem. Eles trouxeram ao rei o
balanço total das calamidade que Moisés lhes trouxe. Ele exportavam cereais, não tinham de quem importar.
Não haveria comércio também, porque não havia o que trocar. Não havia ministério que sobrevivia. Era o
caos. Rebeldia agora só faria piorar a situação do país. Tentaram com veemência remover a resistência do
faraó, para que todos não sofressem.
7 Então os servos de Faraó lhe disseram: Até quando este homem nos há de ser por laço? deixa ir os homens, para que
sirvam ao Senhor seu Deus; porventura não sabes ainda que o Egito está destruído?
Os embaixadores hebreus são chamados à corte – Êx 10:8-9
Vendo-se sem o apoio de sua corte, o faraó mandou chamar Moisés antes que
saísse da cidade e a ameaça se cumprisse, e tentou negociar a saída de forma a não
perder. Ditava os termos como se estivesse em posição de negociar.
Permitiria a saída dos homens para festejarem, porém suas mulheres e crianças
ficariam. Entretanto estes não eram os termos de Moisés, terminantemente recusou a oferta. Só iriam com
tudo que lhes pertenciam.
8 Pelo que Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele lhes disse: Ide, servi ao Senhor vosso Deus. Mas quais
são os que hão de ir? Respondeu-lhe Moisés: Havemos de ir com os nossos jovens e com os nossos velhos; com os
nossos filhos e com as nossas filhas, com os nossos rebanhos e com o nosso gado havemos de ir; porque temos de
celebrar uma festa ao Senhor.
O Faraó não cede as exigências hebraicas – Êx 10:10-11
Obstinação é obstinação e o faraó era um obstinado. Só iriam os homens, alegando a má fé que o hebreu
tinha. Na relutância do líder hebreu expulsou-o de sua presença.
10 Replicou-lhes Faraó: Seja o Senhor convosco, se eu vos deixar ir a vós e a vossos pequeninos! Olhai, porque há
mal diante de vós. Não será assim; agora, ide vós, os homens, e servi ao Senhor, pois isso é o que pedistes. E foram
expulsos da presença de Faraó.
Deus manda que Moisés ordene a invasão dos gafanhotos – Êx 10:12
12 Então disse o Senhor a Moisés: Quanto aos gafanhotos, estende a tua mão sobre a terra do Egito, para que venham
eles sobre a terra do Egito e comam toda erva da terra, tudo o que deixou a saraiva.
O Egito é invadido por gafanhotos – Êx 10:13-15
Moisés bradou aos céus ordenando que hordas de gafanhotos devoradores viessem e destruíssem todo o
verde do país. Tendo dito isto, começou a soprar um forte vento oriental. Vento que vinha do deserto arábico
e 24 horas mais tarde, nuvens de gafanhotos invadiram o Egito. O país escureceu em pleno dia. Tudo que
brotava foi devorado pelos insetos. As árvores frutíferas ou de copas eram limpas até ficarem apenas caules
lisos. Em questão de horas nada mais havia de verde, em toda a extensão egípcia. Nunca se viu uma
calamidade igual. O pais se tornara um grande deserto de arei. Para verem o verde novamente, teriam que
plantar e esperar a erva crescer.
13 Então estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo
aquele dia e toda aquela noite; e, quando amanheceu, o vento oriental trouxe os gafanhotos. Subiram, pois, os
gafanhotos sobre toda a terra do Egito e pousaram sobre todos os seus termos; tão numerosos foram, que antes
destes nunca houve tantos, nem depois deles haverá. Pois cobriram a face de toda a terra, de modo que a terra se
escureceu; e comeram toda a erva da terra e todo o fruto das árvores, que deixara a saraiva; nada verde ficou, nem de
árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.
O faraó se humilha e manda chamar Moisés – Êx 10:16-17
Novamente o governante mandou chamar Moisés, negociou o término da praga, lidando com Deus com
se este fora um ignóbil deus que pastasse nos campos. Não se dava conta que a ira deste Deus seria desastrosa
e assim diz que permitiria a saída do povo. Todavia já predestinado a tornar sua palavra atrás até que o Deus
de Moisés se cansasse e desistisse.
Então Faraó mandou apressadamente chamar Moisés e Arão, e lhes disse: Pequei contra o Senhor vosso Deus, e contra
vós. Agora: pois, perdoai-me, peço-vos somente esta vez o meu pecado, e orai ao Senhor vosso Deus que tire de mim
mais esta morte.
Moisés retira a peste – Êx 10:18-19
Moisés e Deus se portam com firmeza. Moisés prometeu retirar a peste. Então orou ordenando que a
peste saísse de toda a terra do Egito. Imediatamente começou a soprar um forte vento que varreu todos os
gafanhotos sobre o mar vermelho.
Saiu, pois, Moisés da presença de Faraó, e orou ao Senhor. Então o Senhor trouxe um vento ocidental fortíssimo, o
qual levantou os gafanhotos e os lançou no Mar
Vermelho; não ficou um só gafanhoto em todos os
termos do Egito.
Quando se viu, certa feita uma invasão de
gafanhotos, em escala muito menor que a citada
no texto, verificou-se que estes insetos se
amontoavam a noite forrando o chão, numa
camada de 10 a 15 cm de altura. No vôo até o
chão chocavam-se uns aos outros esmagando-se e
o odor desta podridão, após algumas horas era
terrível.
Um faraó sem honra – Êx 10:20
Assim que a peste se foi e não havia perturbação, e o odiento Faraó, negou-se a deixar os hebreus
partirem. Outrossim, ficou expostos aos desígnios de Deus.
20 O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e este não deixou ir os filhos de Israel.
O NONO MILAGRE: EXPRESSAS TREVAS – Êx 10:21-29
A destituição do deus RÁ
Abril
A paciência de Deus estava chegando ao limite. Todo o Egito estava prestes a sentir na pele, o poderio
do Deus dos hebreus, sobre tudo e todos. Assim, sem aviso prévio, Deus ordenou que Moisés erguesse as
mãos aos céus e trouxesse nova revelação ao Egito. desta feita a natureza seria controlada pelo Altíssimo e
experimentariam 3 longos dias e noites em espessas trevas.
Esta praga destituiu um dos mais adorados desses: o Sol, conhecido como Ra, tido como o preservador
da vida, pois dele procedia os meios para a subsistência da vida e ele não dando sua luz era um choque para os
egípcios. Afetou também as duas grandes cidades a ele dedicadas: Heliópolis e Pitom. A lua também entrou
nesta praga, omitindo a sua luz por 3 dias consecutivos.
A criação de Deus estava sendo adorada em Seu lugar, qual lhe estavam sujeitas ao controle. Por isso,
todos os seus adoradores podiam ver com seus olhos, o poderoso Sol não brilhar por 3 dias consecutivos. Do
modo que ficava claro que seus protetores estavam impotentes para lhes proteger. A desmoralização de todos
os deuses foi completa e arrasadora.
A ordem divina – Êx 10:21
Então disse o Senhor a Moisés: Estende a mão para o céu, para que haja trevas sobre a terra do Egito, trevas que se
possam apalpar.
A execução da ordem
Quando Moisés trouxe as trevas, todo o povo ficou imobilizado por 72 horas diretas sem a luz do Sol ou
da Lua. Não houve luz nem artificial. Eles não souberam o que fazer, e pior, sem saber o que dela adviria. E
nenhum deus egípcio podia fazer nada, absolutamente nada, para seu povo.
Estendeu, pois, Moisés a mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
A distinção: Só o Egito estava em trevas, Israel tinha luz – Êx 10:23
23 Não se viram uns aos outros, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; mas para todos os filhos de Israel
havia luz nas suas habitações.
Assustado, o faraó mandou chamar o embaixador hebreu – Êx 10: 24
O temor e a pressão dos ministros fizeram o faraó ceder, depois de 3 dias e pediu a presença de Moisés.
Queria negociar, não ceder, e artimanhosamente propõe a saída dele e dos hebreus, porém não poderiam levar
seu gado. Como a fonte de vida dos hebreus eram os animais, acreditou cumprir o acordo e poder trazê-los de
volta, assim o Egito nada perderia.
Então mandou Faraó chamar Moisés, e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem os vossos rebanhos e o vosso gado;
mas vão juntamente convosco os vossos pequeninos.
O embaixador de Deus recusa a oferta – Êx 10:25
Moisés era fiel a Deus, a ordem que lhe dera a princípio. Todos sairiam com seus bens e com a
indenização dos egípcios pelos longos anos de trabalhos forçados. De modo que rejeita a oferta do faraó.
Sairiam quando o pedido fosse atendido com todas as sua prerrogativas.
25 Moisés, porém, disse: Tu também nos tens de dar
oferecer sacrifícios ao Senhor nosso Deus.
nas
mãos sacrifícios e holocaustos, para que possamos
O fim dos encontros entre os dois homens fortes – Êx 10:27-29
Irado em não conseguir dobrar Moisés, o faraó o expulsou de sua corte, ameaçando-o que não mais
tornaria a vê-lo. Esta expulsão era um juramento de morte se Moisés ali retornasse. Esquecera-se de que,
quem estava ditando as regras era Moisés e seu Deus. Contudo, agora não haveriam mais conversas. Agora
era o que Deus determinasse, e, sem clemência. E certamente sentiriam na pele, a vontade de Deus.
26 E também o nosso gado há de ir conosco; nem uma unha ficará; porque dele havemos de tomar para servir ao
Senhor nosso Deus; porque não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá. O Senhor,
porém, endureceu o coração de Faraó, e este não os quis deixar ir. Disse, pois, Faraó a Moisés: Retira-te de mim, guardate que não mais vejas o meu rosto; porque no dia em que me vires o rosto morrerás. Respondeu Moisés: Disseste
bem; eu nunca mais verei o teu rosto.
O Faraó é informado da última manifestação de Deus. A morte de todos os primogênitos egípcios –
Êx 11:4-6
Não mais veria o rosto de Moisés, mas saberia o que Deus lhe reservara: todo filho mais velho, de toda e
qualquer família seria visitado com a morte, até mesmo dos animais. A dor e o lamento seria tão grande na
terra, como jamais se vira, pois toda a casa, de ricos ou pobres, teria um morto.
Depois disse Moisés a Faraó: Assim diz o Senhor: À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todos os primogênitos na
terra do Egito morrerão, desde o primogênito de Faraó, que se assenta sobre o seu trono, até o primogênito da serva
que está detrás da mó, e todos os primogênitos dos animais.
Pelo que haverá grande clamor em toda a terra do Egito, como nunca houve nem haverá jamais.
A distinção entre os hebreus e os egípcios – Êx 11:7
Para que se soubesse que se fazia distinção entre seu povo de Deus e os demais povos, nada afetaria os
hebreus. Assim saberia que Deus escolhia, para si um povo, para servi-lo e adorá-lo.
7 Mas contra os filhos de Israel nem mesmo um cão moverá a sua língua, nem contra homem nem contra animal;
para que saibais que o Senhor faz distinção entre os egípcios e os filhos de Israel.
Moisés antevê a submissão dos egípcios e a saída dos hebreus – Êx 11: 8b
Quando as mortes começassem os egípcios ficariam abalados, e então reconheceriam a Deus como
Soberano, e o faraó enviaria seus oficiais a Moisés, solicitando sua saída e de todo seu povo.
8 Então todos estes teus servos descerão a mim, e se inclinarão diante de mim, dizendo: Sai tu, e todo o povo que te
segue as pisadas. Depois disso eu sairei.
Moisés sai furiosamente da corte – Êx 11:8c
Moisés falara como um soberano, sim, ele era o líder dos hebreus e prestigiado por Deus. Tendo sido
duro com o faraó, seus olhos contemplaram a desgraça que este trazia para sua terra e seu povo, por causa de
sua obstinação. E ardendo em ira, saiu da corte.
E Moisés saiu da presença de Faraó ardendo em ira.
Deus adverte Moisés que o faraó ainda se mantinha irredutível – Êx 11:9-10
9 Pois o Senhor dissera a Moisés: Faraó não vos ouvirá, para que as minhas maravilhas se multipliquem na terra do
Egito. E Moisés e Arão fizeram todas estas maravilhas diante de Faraó; mas o Senhor endureceu o coração de Faraó,
que não deixou ir da sua terra os filhos de Israel.

Esta praga, a terceira e a sexta vieram sem aviso prévio. A escuridão foi tão espessa que não podiam
fazer nada e durou 3 dias e 3 noites. Nunca se viu nada igual.
 Moisés anunciou a morte dos primogênitos, embora não especifique o dia que seria a morte, cerca de
meia noite. No zerar de um novo dia. O dia da libertação dos hebreus, no dia da derrota dos egípcios.
As opções que o Faraó deu a Moisés:
 Ofereceu o sacrifício dos animais no Egito, na 4º praga – Êx 8:25
O que seria impraticável, tanto por causa da aversão dos egípcios pela matança de animais, como seria
igualar Deus a condição de um deus egípcio.
 Poderiam sair, todavia não muito longe. – Êx 10:8:28
 Poderiam ir, mas teriam que deixar as mulheres e filhos – Êx 10:11
Cedendo mais um pouco, diz que poderiam ir, porém o gado ficaria retido. – Êx 10:24
O DÉCIMO MILAGRE: A MORTE DE TODOS OS PRIMOGÊNITOS EGÍPCIOS – ÊX 11:1-4
Abril de 1440 a.C. Primavera
O Faraó teve nove oportunidade para reconhecer a mão e a presença de Deus. Por 6 vezes teve Moisés
diante de si fazendo-lhe o pedido da saída de seu povo com suas prerrogativas, quais ele recusou. Por 3 vezes,
mergulhou na praga de Moisés trouxera, sem aviso. Nada o demovera. Agora, não mais veria a Moisés, e a ira
do Deus Todo Poderoso iria se derramar sobre sua vida. Este Deus não era brinquedo, e a hora das vias de
fato chegara.
A preparação para a saída dos hebreus – Êx 11:1-3
A ordem de Deus – Êx 11:1
Disse o Senhor a Moisés: Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó, e sobre o Egito; depois ele vos deixará ir daqui; e,
deixando vos ir a todos, com efeito vos expulsará daqui.
A indenização dos hebreus – Êx 11:2
O povo sofreu mas o plano de Deus era recompensá-los pelos longos danos de trabalho forçado. Já havia
dito isto a Moisés e agora isto deveria ser posto em prática.
Fala agora aos ouvidos do povo, que cada homem peça ao seu vizinho, e cada mulher à sua vizinha, jóias de prata e jóias
de ouro.
Os dois meios que Deus irá usar para que o plano de certo – Êx 11:3
Deus trabalha com a lógica e o meio ambiente, tanto é que irá valer-se dos meios à mão. Primeiro: A
benevolência dos egípcios, indenizando-os. – Êx 3a: "Essa orientação foi dada porque o Senhor iria fazer
com que os egípcios se tornassem favoráveis aos hebreus". Segundo: – Êx 3b: O prestígio de Moisés com os
hebreus e com os egípcios: através dos meses que passará no Egito, demonstrando o poder de Deus a todos,
Moisés começou a ser respeitado, sua orientação era atendida como uma ordem expressa.
E o Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios. Além disso o varão Moisés era mui grande na terra do Egito, aos
olhos dos servos de Faraó e aos olhos do povo.
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