Aula 178

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EJA
3ª FASE
PROF.ª CHRISTIANE MELLO
PROF.ª JEANNE ARAÚJO
REVISÃO DE CONTEÚDOS
4º Bimestre
Aula 178
Revisão e Avaliação de Linguagens.
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REVISÃO 1
Uso do Porque, Porquê, Por que, Por quê
Geralmente, quando queremos saber o motivo ou razão
de algo, costumamos perguntar o “porquê” daquilo. Não é
mesmo?
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REVISÃO 1
Observando a imagem vimos que a palavra porquê é escrita
de diferentes maneiras, você consegue explicar o motivo
pelo qual isso acontece?
POR QUE É
SEPARADO?
PORQUE NÃO
É JUNTO!
O PORQUÊ EU
NÃO SEI!
MAS POR
QUÊ?
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REVISÃO 1
O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz
muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos
esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais
imprecisão a respeito desse assunto.
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REVISÃO 1
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome
interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por
qual razão” ou “por qual motivo”.
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REVISÃO 1
Exemplos:
Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
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REVISÃO 1
Quando for a junção da
preposição por + pronome
relativo que, possuirá o
significado de “pelo qual” e
poderá ter as flexões: pela
qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo:
Sei bem por que motivo
permaneci neste lugar. (pelo
qual)
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REVISÃO 1
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja
final, interrogativo, exclamação,
o por quê deverá vir acentuado e
continuará com o significado de “por
qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos:
Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê?
Vamos de carro.
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REVISÃO 1
Porque
Tem valor aproximado de “pois”,
“uma vez que”, “para que”.
Exemplos:
Não fui ao cinema porque tenho
que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque
prejudicará você mesmo. (uma
vez que)
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REVISÃO 1
Porquê
É substantivo e tem significado de “o
motivo”, “a razão”. Vem acompanhado
de artigo, pronome, adjetivo ou
numeral.
Exemplos:
O porquê de não estar conversando
é porque quero estar concentrada.
(motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o
que devo. (uma razão)
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REVISÃO 1
Uso do Porque, Porquê, Por
que, Por quê
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REVISÃO 1
O artista: Cândido Portinari
Cândido Torquato Portinari foi um artista
plástico brasileiro. Portinari pintou quase
cinco mil obras de pequenos esboços e
pinturas de proporções padrão, como O
Lavrador de Café, até gigantescos murais,
como os painéis Guerra e Paz, presenteados à
sede da ONU em Nova Iorque em 1956, e que,
em dezembro de 2010, graças aos esforços
de seu filho, retornaram para exibição no
Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
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REVISÃO 1
Biografia de Cândido
Portinari
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REVISÃO 1
Nas principais obras de Portinari, encontramos os temas
que frequentemente ele visitava em suas pinturas como as
questões sociais, a fauna e flora.
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REVISÃO 1
Dentre as suas mais de cinco mil obras, há maior destaque
para os painéis Guerra e Paz (1953-1956), que foram
presenteados à sede da ONU em 1956, sendo a obra mais
expressiva do artista. Também é a obra “O Lavrador de
Café”, 1939, um dos mais importantes trabalhos da arte
brasileira.
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REVISÃO 1
Também, nessas obras, temos
as grandes influências do artista
como o cubismo, o surrealismo
e até mesmo o muralismo
mexicano, além da sua arte
figurativa, que valorizava as
tradições da pintura. No entanto,
utilizou também técnicas
das vanguardas modernistas
europeias.
Retirado de: http://www.suapesquisa.com/biografias/
portinari.htm
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REVISÃO 1
Emprego do verbo haver
Há várias versões que explicam a origem dos esportes.
Alguns historiadores afirmam que as primeiras
manifestações esportivas aconteceram na Grécia Antiga,
enquanto outros acreditam que, antes que o esporte se
tornasse uma atividade comum, os guerreiros divertiam-se
com a cabeça de um dos vencidos na guerra, e esse hábito
grotesco evoluiu para práticas esportivas.
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REVISÃO 1
Verbo haver indicando dois sentidos (impessoal):
Sentido de existir:
Há muitas pessoas no pátio. (existem…)
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REVISÃO 1
Sentido de tempo decorrido (passado):
Há dois anos não o vejo.
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REVISÃO 1
O verbo haver é um dos verbos auxiliares mais comuns.
Ele está presente nas chamadas locuções verbais, que
são formas compostas obtidas a partir da combinação de
verbos. Em geral, os verbos auxiliares são os primeiros
elementos das locuções verbais.
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REVISÃO 1
Exemplo:
A menina havia mandado
uma carta para sua amiga.
O verbo haver pode ser
usado como pessoal e
como impessoal.
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INTERATIVIDADE
Oficina de Letramento
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INTERATIVIDADE
Oficina de Letramento
A menina do texto
a) está usando o espelho para observar a beleza dos seus
dentes.
b) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
c) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
d) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
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REVISÃO 2
Tipos de sujeitos
Sujeito simples
Denominamos de sujeito simples aquele que possui
somente um núcleo. E o núcleo do sujeito é a palavra mais
importante que existe dentro do sujeito, ou seja, se ela for
retirada, a informação ficará sem sentido.
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REVISÃO 2
Assim, vejamos o exemplo a seguir:
A EJA tem muita alegria.
Nesse caso temos um sujeito simples, cujo núcleo (a
palavra de maior valor) é EJA.
Boa Vista do Ramos tem a Festa do Tucunaré e a Festa do
Bodó.
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REVISÃO 2
Sujeito composto
É aquele que possui mais de
um núcleo, isto é, ele pode ter
dois, três, ou até mais núcleos.
Observe o exemplo, que tão logo
entenderá:
Parintins e Lábrea são municípios
do Amazonas.
Percebemos que há dois núcleos
nessa oração Parintins e Lábrea.
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REVISÃO 2
Gabina e Arruda são professores da EJA mediada por
tecnologia.
Urucurituba, Boa Vista do Ramos e Barreirinha ficam
próximos a Parintins.
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REVISÃO 2
Sujeito oculto
Como o próprio nome já nos
indica, o sujeito oculto é
aquele que não está claro,
aparente, na oração. Mas será
que podemos identificá-lo por
meio de uma outra pista?
Primeiro, vamos ao exemplo:
Voltamos de Maués.
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REVISÃO 2
Constatamos que a conjugação do verbo voltar se refere
à primeira pessoa do plural (no caso, “nós”) do pretérito
perfeito do modo indicativo.
Sendo assim, mesmo que o sujeito não esteja expresso,
podemos percebê-lo por meio da terminação verbal, ou seja,
assim identificamos a qual pessoa ele faz referência.
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REVISÃO 2
Queremos aprender mais!
Fui aprovado no vestibular em Tefé!
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REVISÃO 2
Sujeito indeterminado
Mais uma vez estamos diante de um sujeito que também
não aparece de forma clara, e ele somente se relaciona a
dois casos específicos. Que tal conhecê-los?
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REVISÃO 2
1º caso
Quando o verbo está na terceira pessoa do plural e não se
refere a nenhuma palavra já mencionada na oração:
Estudaram para as avaliações. (quem? – eles)
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REVISÃO 2
Agora, perceba este outro caso:
Os alunos mostraram que são
aplicados. Estudaram para as
avaliações.
Será que o sujeito é o mesmo
do anterior?
Certamente que não, pois o
verbo estudar agora está se
referindo a um sujeito que
já existe, que no caso é “os
alunos”.
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REVISÃO 2
2º caso
Quando o verbo se
encontra na terceira pessoa
do singular, acompanhado
do pronome “se”.
Necessita-se de
professores apaixonados.
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REVISÃO 2
Oração sem sujeito ou sujeito inexistente
Esse tipo é assim denominado pelo fato de o predicado não
fazer referência a nenhum tipo de sujeito. Outra questão é
que ele está relacionado a alguns casos específicos, aos
quais devemos ficar atentos.
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REVISÃO 2
Perceba quais são eles:
1º caso
Quando o verbo da oração
indicar fenômeno da
natureza, como por exemplo:
chover, trovejar, relampejar,
nevar, entre outros.
Choveu muito ontem.
Trovejou bastante.
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REVISÃO 2
2º caso
Quando o verbo “haver” indicar
ideia de existir ou quando indicar
a noção de um tempo que já
se passou. Vejamos alguns
exemplos:
Há garotos jogando no pátio.
(Existem garotos jogando no
pátio)
Há dois meses não visito meus
avós. (Dois meses já se passaram)
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REVISÃO 2
3º caso
No caso dos verbos “fazer”
e “estar” quando indicarem
tempo ou clima. Vamos ver?
Faz alguns anos que me
mudei daquela cidade.
(Passaram-se alguns anos
que não moro mais lá)
Está frio hoje. (clima)
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REVISÃO 2
4º caso
Com o verbo “ser” indicando
data, hora e distância.
São sete de novembro. (data)
São duas horas. (hora)
São quatro quilômetros daqui
até lá. (distância)
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