HINDUÍSMO

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MAÇONARIA
UM PEQUENO HISTÓRICO
Alguns dizem que o primeiro maçom foi Adão. Surgindo a maçonaria no Éden, ou que
ela remonta a mais antiga história da civilização humana e se perdeu nas brumas do
tempo. Exageros à parte, vejamos até onde a história registra o seu surgimento.
Muitos escritores maçônicos são de opinião que a maçonaria teve sua origem numa
confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C., que viajava pela Europa
construindo basílicas. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu
caráter primitivo e muitas pessoas estranhas à arquitetura nela foram admitidas.
Alguns acham que ela teve uma origem mais remota: seria originária dos antigos
mistérios pagãos religiosos do velho Egito e da antiga Grécia. Outros admitem que ela
se originou por ocasião da construção do templo de Jerusalém, no reinado de Salomão,
rei dos israelitas (1082-975 a.C.), e tendo como fundador e arquiteto, Hiram Abif.
De acordo com a maioria das autoridades maçônicas, a maçonaria moderna (também
chamada de maçonaria "especulativa") teve seu primeiro registro com a fundação da
primeira Grande Loja, em Londres, 1717 A.D.)
Trata-se de uma sociedade, dita, filantrópica, fraternal e parcialmente secreta (ou
discreta, como alguns preferem chamar). É uma sociedade religiosa ou mesmo uma
religião, dependendo da ótica de quem a vê.
Como religião, acredita num Ser Supremo que chamam Grande Arquiteto do Universo
(G:.A:.D:.U:.), exigindo de seus candidatos a crença neste ser não definido e inominado;
comum a todas as religiões. Possui rituais próprios, de adoração, casamento, funerais,
festas, juramentos, iniciações e para as reuniões ordinárias e formais. Reúnem-se em
Templos, onde encontram-se altares e um Livro Sagrado (que pode ser a Bíblia, ou,
outro livro considerado sagrado para qualquer religião). As Lojas são dirigidas por
ministros (veneráveis). As reuniões são abertas e fechadas com uma oração, invocando
a benção do Grande Arquiteto do Universo. Tem um conceito para a alma humana que é
eterna e que tem a sua salvação, ou, evolução através das boas obras.
A maioria dos maçons que participam dos rituais não compreende o seu verdadeiro
sentido oculto. Seguem a maçonaria apenas com uma participação irrefletida nos rituais,
apenas imitam o que os outros fazem ou mandam fazer. Para estes, a maçonaria não é
ocultista. Tais maçons desconhecem o significado misterioso de muitos dos símbolos e
rituais maçônicos. Segundo C. W. Leadbeater (33º), em A Vida Oculta na
Maçonaria (pág. 275), "tudo na loja maçônica - os móveis, os símbolos, a abertura e o
encerramento da loja, os rituais e gestos tanto dos três primeiros graus (Loja Azul ou
Simbólica) quanto dos graus mais avançados - está cheio de simbolismo derivado de
antigas religiões pagãs". Como exemplo, a respeito da ressurreição de Hiram Abif,
simbolizada no terceiro grau de Mestre-Maçom, Clymer declara, em seu livro, Antiga
Maçonaria Mística Oriental (pág. 53): "Qualquer pessoa pode reconhecer no Mestre-
Maçom, Hiram, o Osíris dos Egípcios, O Mithra dos Persas, o Baco dos Gregos, o Atys
dos Frígios, cuja paixão, morte e ressurreição esses povos celebravam, da mesma forma
que os cristãos celebram até hoje a de Jesus Cristo. Aliás, este é o modelo eterno e
invariável de todas as religiões que se sucedem na Terra".
A maçonaria bebe livremente das fontes das religiões egípcias, cananitas, babilônicas,
gregas, da filosofia hermética (gnóstica), do zoroastrismo, do islamismo, do misticismo,
da Rosacruz, das religiões orientais e dos conceitos hoje chamados a Nova Era.
O CONCEITO DE DEUS NA MAÇONARIA
Será que o "deus" da maçonaria é semelhante ao Deus da Bíblia?
É difícil descobrir o nome da divindade da maçonaria, visto que este é um segredo bem
guardado. Para os profanos, ou seja os de fora, é descrito como o "Grande Arquiteto do
Universo" (G:.A:.D:.U:.). A intenção é justamente de parecer algo vago.
Nos graus inferiores a divindade é chamada de "Deus", ou "Soberano Árbitro dos
Mundos", ou como G:.A:.D:.U:. Dentro da Loja, quando se progride para os graus mais
elevados, a natureza de deus começa a tomar uma forma menos suave. O deus da
maçonaria é um deus "genérico". Seu rótulo está em branco, de maneira que se quiser
escrever nele Alá, Krishna ou até Satanás, você pode, e nenhum maçom objetará. Este é,
evidentemente, o "deus-do-menor-denominador-comum". Diz-nos Albert Mackey,
autoridade maçônica (Mackey's revised encyclopedia of Freemasonry, p. 409-410):
"Pode estar certo [...] que Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no
templo, o judeu na sinagoga, o muçulmano na mesquita e o cristão na igreja".
O princípio maçônico é um Ser Supremo, e qualquer qualificação acrescentada é uma
inovação e distorção. O Monoteísmo... viola os princípios maçônico, pois exige a crença
num tipo específico de Divindade Suprema.
Deste modo, se você disser ao satanista que ele não pode ser maçom porque o seu ser
supremo, o diabo, não é um deus de primeira linha, estará violando os "princípios
maçônicos".
Sabemos que o deus da bruxaria é Lúcifer. Assim, quando alguém é convidado a fazer
parte da maçonaria, é visitado por dois maçons que o interrogam com diversas
perguntas, sendo que uma delas é se acredita num Ser Supremo. Se ele for um bruxo ou
um cristão, isto não vem ao caso, o que importa é que ele acredite num Ser Supremo,
seja ele Deus ou o Diabo. Nas Lojas encontramos muitos adoradores de Lúcifer que
atingem grau elevado nos rituais.
Então, quando a maçonaria afirma que o Deus adorado por todos os homens é o Deus da
maçonaria, isto não pode ser verdade. A maçonaria tem um conceito distinto de Deus,
que discorda de quase todos os conceitos específicos de outras religiões.
A maçonaria ensina, no grau do Arco Real (do Rito de York) que o nome verdadeiro de
Deus é Jabulom.
O candidato aprende claramente no seu manual maçônico que o termo "Jabulom" é um
termo composto para Jeová (Jah), Baal (Bul ou Bel) e On (uma possível referência a
Osíris). Neste nome composto é feita uma tentativa de mostrar mediante uma
coordenação de nomes divinos... a unidade, identidade e harmonia das idéias hebraicas,
assírias e egípcias sobre deus, e a harmonia do Arco Real com essas religiões antigas.
Bal era uma divindade tão maligna que encontrar o nome do Deus único, verdadeiro e
santo, Jeová, ligado ao de Baal e On nos ritos maçônicos é blasfêmia. Quem quer que
estude a malignidade de Baal no Antigo Testamento pode ver isso claramente. (Ver: 2
Rs 17:16 e 17; Jr 23:13 e 32:35)
Deus não é uma combinação de todos os deuses. A Bíblia nos ensina que só o Deus
cristão é o Deus único e verdadeiro, e não uma associação de todos os deuses. (Ver 2 Cr
6:14, Is 42:8 e Dt 4:39)
CRISTO NA MAÇONARIA
Se encontramos um conceito tão artificial e vago de Deus, o que esperar do Seu Filho, o
nosso Redentor e Salvador Jesus Cristo?
Se buscarmos na literatura maçônica informações acerca de Jesus Cristo descobre-se
uma ausência quase total de dados a esse respeito.
Embora nas reuniões maçônicas sejam feitas orações, é expressamente proibido orar em
nome de Jesus, para não ofender a sensibilidade religiosa dos maçons que são membros
de outras religiões que negam ser Jesus a única encarnação de Deus e Salvador do
mundo. Por exemplo, a natureza e missão únicas de Cristo são negadas pelos hindus,
budistas, muçulmanos, judeus, etc. A fim de não ofender essas pessoas, ela ofende os
cristãos.
Em nenhum lugar da literatura maçônica você vai encontrar Jesus chamado de Deus ou
de Salvador do mundo, que morreu pelos pecados do homem. Retratá-Lo dessa forma
iria "ofender" os homens a maçonaria não quer ofender ninguém. A maçonaria ensina
que Jesus era apenas homem.
A maçonaria exclui completamente, todos os ensinos bíblicos específicos sobre Cristo,
tais como a Sua encarnação, missão redentora, morte e ressurreição. A maçonaria
"exclui cuidadosamente" o Senhor Jesus Cristo das Lojas e Capítulos, repudia sua
mediação, rejeita a sua expiação, nega e não reconhece o seu evangelho, desaprova a
sua religião e igreja, ignora o Espírito Santo, e estabelece para si mesma um império
espiritual, uma teocracia religiosa, em cujo ápice coloca o G:.A:.D:.U:. - o deus
"genérico" - e do qual o Deus vivo, único e verdadeiro, é expulso deliberadamente.
A Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo é Deus:
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo
se fez carne e habitou entre nós..."(Jo 1:1, 14). Ver também: Tt 2:13; 10:30,33,38;
14:9,11; 20:28; Rm 9:5; Cl 1:15; 2:9; Fp 2:6; Hb 1:3; 2 Co 5:19; 1 Pe 1:2; 1 Jo 5:2; Is
9:6.
Todos esses ensinamentos sobre Jesus na Bíblia provam que a maçonaria está errada
naquilo que ensina a respeito d'Ele. Como pode então o cristão que afirma crer em Jesus
como seu Salvador continuar aceitando a religião falsa (maçonaria) que nega seu
Senhor? O próprio Jesus não disse: "por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o
que vos mando? (Lc 6:46). O próprio Jesus advertiu: "Mas aquele que me negar diante
dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10:33). Ele
também disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mt 7:21).
Em resumo, a maçonaria se opõe ao Deus cristão. Portanto, estes ensinamentos são
deliberadamente antagônicos à fé cristã.
PLANO DE SALVAÇÃO DA MAÇONARIA
A maçonaria ensina que a salvação e a morada na "Loja Celestial" pode ser obtida
mediante as boas obras praticadas pelos maçons. Isso é bíblico?
Através de vários símbolos, ensina a maçonaria uma doutrina de "salvação por obras".
O neófito (candidato) maçônico é repetidamente informado de que Deus será gracioso e
recompensará aqueles que edificarem o seu caráter e fizerem boas obras.
Um exemplo: "A Espada Apontada para um Coração Desnudo" é considerado como
"uma lembrança penetrante de que Deus nos recompensará de acordo com o que
fizermos nesta vida". Do mesmo modo, "O Olho-Que-Tudo-Vê, simbolizando Deus,
"penetra os recessos mais íntimos do coração humano e irá recompensar-nos de acordo
com os nossos méritos".
Em todos os rituais a maçonaria mostra como alcançar o céu. Ensinam isto mediante o
uso do avental de "aprendiz" que traduz pureza, vida e conduta. O Landmark nº 20
declara que de cada maçom "é exigida a crença em uma vida futura". A imortalidade da
alma é uma das doutrinas mais importantes da confraria. Ensinam isto na lenda de
Hiram ABIF do terceiro grau, [simbolizando] a imortalidade da alma. Através de todos
os seus escritos, eles dizem que estão ensinando a imortalidade da alma ao maçom, mais
a palavra de Deus nos diz que a única maneira de ter vida eterna é através da Pessoa de
Jesus Cristo. Nenhum ritual maçônico jamais indicou que Jesus é o caminho da
Salvação. "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao
Pai, senão por mim." (JO 14:6). Disse Pedro a respeito de Cristo: "E em nenhum outro
há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os
homens, pelo qual devamos ser salvos." (AT 4:12).
O conceito maçônico de salvação é aquele que a Bíblia chama de "outro evangelho".
Ele é tão contrário ao caminho da salvação de Deus que a Escritura o colocou sob a
maldição divina:
"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de
Cristo para outro evangelho;" "O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e
querem transtornar o evangelho de Cristo." "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do
céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema."
(GL 1:6 a 8).
A salvação vem unicamente pela graça (favor imerecido) de Deus e não por qualquer
coisa que a pessoa possa fazer para ganhar o favor de Deus, ou pela sua retidão pessoal.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie". (Ef 2:8 e 9).
DANDO A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
Queremos deixar registrado que não desconhecemos a participação da maçonaria na
história e na política. A maçonaria teve participação ativa na revolução francesa e na
história de nosso país, sendo responsável diretamente pela independência do Brasil e a
libertação dos seus escravos, entre outros feitos.
Devo também acrescentar que muitos dos maçons são pessoas de boa vontade, boa
índole, muitos são sinceros, muitos são bem intencionados, muitos são religiosos, porém
estão enganados. Diz-nos a Bíblia que "há caminhos que ao homem parece direito, mas
o fim dele são os caminhos da morte". (Provérbios 14:12). Também digo que tenho
muitos amigos que fazem parte da Maçonaria, mas isto não quer dizer que corrobore ou
concorde com eles.
CONCLUSÃO
Pelo exposto, concluímos que a maçonaria é uma falsa religião, contrária aos
ensinamentos da Palavra de Deus e entra em conflito especialmente com os
ensinamentos cristãos. A maçonaria é contrária ao Deus único e verdadeiro, é oposta à
pessoa e obra de Jesus Cristo, é oposta à salvação pela graça, e contradiz toda doutrina
básica cristã.
Como pode então o cristão ser membro, viver de acordo e promover os ensinamentos da
maçonaria?
Os maçons cristãos devem decidir hoje se vão permanecer maçons e negar o seu
Senhor, Jesus Cristo, ou se farão a vontade do Pai celestial e deixarão a maçonaria.
Ao fazer parte da Loja, o maçom cristão está apoiando "outro evangelho", um falso
sistema de salvação que engana os homens quanto à maneira de serem salvos.
Se você for um verdadeiro crente em Jesus Cristo, ao compreender isso, deve obedecer
a advertência bíblica em 2 Coríntios 6:17: "Por isso, retirai-vos do meio deles, separaivos, diz o Senhor".
Séculos atrás, o profeta Elias desafiou o povo de Deus que havia abandonado o Deus
verdadeiro e caído no triste pecado da idolatria. Ele os advertiu: "Até quando coxeareis
entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; se á Baal, segui-o" (1 Rs 18:21).
Esta pergunta continua verdadeira para os cristãos maçons de hoje. Siga a Deus ou siga
a maçonaria.
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