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USO DE DIFERENTES FERTILIZANTES NA CULTURA DO Eucalyptus dunnii
JONAS TASIOR¹; DAIANE GARABELI TROJAN²
¹ Faculdades Ponta Grossa- e-mail: [email protected]
² Faculdades Ponta Grossa – e-mail: [email protected]
Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar diferentes fertilizantes na cultura de
eucalipto. Este trabalho foi delineado com base em uma etapa da coleta do
biofertilizante, seguida do seu encaminhamento para laboratório e de outra realizada
com as mudas de eucalipto. Foram preparados 3 canteiros, que compuseram as
repetições, e os tratamentos foram distribuídos em delineamento de blocos
casualizados. Os tratamentos foram: Testemunha sem fertilizantes (1), Adubo
químico (2) e o biofertilizante liquido (3). Foram realizadas as seguintes avaliações:
fitotoxicidade, comprimento de parte aérea e sistema radicular, massa fresca e
massa seca. Com relação a este experimento, conclui-se que: apenas a adubação
química demonstrou fitotoxicidade às mudas de eucalipto; quanto ao
desenvolvimento de parte aérea, massa seca e massa fresca de parte aérea, não
houve distinção de performance entre a adubação química e o biofertilizante,
portanto sua substituição não caracterizou prejuízo para a planta; sobre a massa
fresca de raiz, não houve distinção entre as diferentes adubações e o tratamento
testemunha. Desta forma, este experimento demonstrou viabilidade técnica da
substituição da adubação química pelo biofertlizantes. Com foco em meio ambiente,
o ganho deste experimento foi ainda melhor, pois além de equivalência em sua
eficiência ainda representa uma forma correta e viável para esses dejetos,
otimizando a atividade agropecuária associada à silvicultura
Palavras-chave: eucalipto. Biofertilizante. Fitotoxicidade. gestão ambiental.
FERTILIZERS USE OF DIFFERENT CULTURE IN Eucalyptus dunnii
Abstract: The objective of this study was to compare different fertilizers in eucalyptus
culture. This study was designed based on a biofertilizer collecting stage, and then it
was sent to the laboratory and to another one performed with eucalyptus seedlings.
Three beds were prepared, which made up the repetitions and the treatments were
arranged in a randomized blocks design. The treatments were: no fertilizer witness
(1), chemical fertilizer (2) and the liquid biofertilizers (3). The following evaluations
were performed: phytotoxicity, air length and root system, fresh and dry mass.
Regarding this experiment, it is concluded that: only chemical fertilization showed
phytotoxicity on the eucalyptus seedlings; about the development of the air part, dry
and fresh mass of the air part, there wasn't performance differences between
chemical fertilizer and bio-fertilizer, therefore their replacement didn't characterize
injury to the plant; on the fresh mass of the root, there was no distinction between the
different fertilization and the control treatment. Thus, this experiment demonstrated
technical feasibility on replacing chemical fertilizers by biofertlizantes. Focusing on
the environment, the gain of this experiment was even better, because in addition to
equivalent in their effectiveness still is a proper and viable form for such waste,
optimizing agricultural activity associated with forestry.
Keywords: Eucalyptus. Biofertilizers. Phytotoxicity. environmental management.
1 INTRODUÇÃO
O eucalipto se trata de uma cultura com diferentes benefícios, que passa por
produtos de limpeza e cosméticos até áreas de reflorestamento e como espécie
creditadora de carbono e melhoradora da qualidade do ar.
Como é uma espécie de ciclo longo, caracterizada como perene, o eucalipto
demanda de grande quantidade de água e nutrientes, em especial no início de seu
ciclo, que é onde a planta é mais sensível aos intemperes climáticos.
Como os solos brasileiros são conhecidamente dependentes de fertilização, o
uso de adubação é uma medida básica e fundamental dentro do seu cultivo,
inclusive na fase inicial ou de muda. Dentre a gama de fertilizantes existem os
chamados adubos químicos, que são aqueles que advêm das indústrias
formuladoras e outros conhecidos por compostos orgânicos ou inorgânicos, cuja
função é repor os nutrientes essenciais para o desenvolvimento vegetal, com base
na origem orgânica como cascas, resíduos de plantas, cama de aviários,
biofertilizantes, dejetos de animais.
Dentre os nutrientes classificados como essenciais à planta há destaque para
os macronutrientes nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) e aos nutrientes
necessários aos vegetais em menor quantidade são denominados micronutrientes,
dentre eles o ferro (Fe), zinco (Zn), boro (Bo).
A grande maioria dos fertilizantes químicos é composta com base nos
macronutrientes, que é a combinação dos elementos. Cada elemento atua em
alguma função básica da planta, como formação de tecidos, divisão celular,
fotossíntese, geração de energia (ATP).
Os biofetilizantes ou fertilizantes orgânicos são de ação mais lenta, fornecendo
também os principais nutrientes para as plantas, porém de uma forma natural. Seu
uso é decorrente de dejetos de animais e vegetais, que passam pelo processo de
fermentação anaeróbica, dando origem a um subproduto na forma liquida, contendo
principalmente nitrogênio, fosforo e potássio.
A questão de substituir a adubação química pelo uso de biofertilizantes tem
movimentado a área de pesquisa, para maior detalhamento da informação. Se
houver a possibilidade de uso seria uma vantagem pensando no beneficio ambiental
que seria otimizar esse dejeto, além da vantagem agrícola que pode reinventar o
dia-a-dia de produtores que contam com as duas vertentes: produção de suínos e
florestamento de eucalipto.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Comparar diferentes fertilizantes na cultura de eucalipto.
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
Verificar a possiblidade da substituição da adubação química pelo
biofertlizante estudado, sem prejuízos para a planta.
Analisar a resposta do uso de fertilizantes químico e orgânico em relação à
testemunha, na fase de muda do eucalipto.
3 MATERIAL E MÉTODOS
Este trabalho foi delineado com base em uma etapa da coleta do
biofertilizante, seguida do seu encaminhamento para laboratório e de outra realizada
com as mudas de eucalipto.
O laboratório escolhido para realizar as análises do biofertilizante foi o
Interparter Laboratório de Análises, especializada em análises de solo, água,
efluentes, foliar, fertilizantes e corretivos; localizado em Ponta Grossa, PR. O
resultado dessas analises orientaram a parte de campo e estão nos anexos desse
trabalho.
Sendo assim, a parte experimental foi realizada na Cidade de Ponta GrossaPR, no Bairro Órfão (latitude de 25° 06’ 85,46’’ S e longitude de 50° 16’ 59,73’’ W),
em área pertencente ao autor deste trabalho. A Figura abaixo demostra sua
localização.
.
Figura 1-: Localização do experimento. Ponta Grossa-PR.
A espécie escolhida para teste foi o eucalipto, mais precisamente Eucalyptus
dunni.
As mudas para este experimento foram adquiridas do Viveiro Tecnomudas,
Rodovia BR 277 km 213, Cidade de Teixeira Soares- PR.
Foram preparados três canteiros, que compuseram as repetições, e os
tratamentos foram distribuídos em delineamento de blocos casualizados.
Os
tratamentos foram: Testemunha sem fertilizantes (1), Adubo químico (2) e o
biofertilizante liquido (3).
Cada canteiro foi irrigado uma vez ao dia, no período da manhã, ficando
dentro de um ambiente denominado aqui como “Casa de Rusticidade” (Figura 2)
para não sofrer intemperes em caso de precipitação e ao mesmo tempo gerar
uniformidade no suprimento de água para as mudas. Para irrigar as plantas com
água foi usado um regador de plástico com capacidade de 10 litros.
O biofertilizante foi adicionado ao substrato, recebendo uma aplicação de 30
mL para cada muda. O adubo químico utilizado foi NPK na proporção de 08-20-20
(N=nitrogênio, P=fósforo, K=potássio), na dose de 30 g de adubo químico da fórmula
para cada 500 g de substrato.
A primeira avaliação ocorreu sete dias após a instalação do experimento,
onde foi quantificada a fitotoxicidade da adubação sobre as mudas, através da
mensuração de danos na parte área, através de uma escala de 0 a 100%, onde zero
significou ausência de qualquer sintoma ou alteração nas mudas e 100% significaria
planta morta.
A avaliação sobre a altura da parte aérea das mudas ocorreu a cada 15 dias,
a partir do momento da instalação do experimento e tiveram um total de quatro
avaliações no período, caracterizando dois meses de avaliação. A amostra era
constituída por 10 plantas para cada tratamento.
Outra avaliação aconteceu ao final do experimento, através de avaliação
destrutiva, a mensuração da massa fresca de parte aérea e posterior secagem em
estufa a 105ºC, massa seca deste material. A avaliação de massa seca se deu
através da limpeza das mudas, divisão da parte aérea e de seu sistema radicular e
posterior pesagem em balança digital (Figura 3). Depois de pesadas, as mudas
foram colocadas em pacotes de papel do tipo Kraft e levadas a estufa ate total
secagem, onde só então foram pesadas novamente para se obtiver a massa seca
do material.
Para manutenção do experimento foram usadas iscas granuladas no entorno
da área de rusticidade para prevenir o ataque de formigas que pudessem danificas
as mudas, interferindo no experimento.
Os resultados foram analisados estatisticamente pelo programa Sasm-Agri
(ALTHAUS, 2009), através do teste de Tukey a 5% de probabilidade, demonstrados
através de tabelas e gráficos do próximo item do trabalho.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O baixo teor de nutrientes disponíveis às plantas e a pequena reserva
nutricional dos solos florestais, aliados ao curto ciclo de corte e elevada exportação
de nutrientes pela madeira, indicam que a sustentabilidade dos povoamentos, a
curto ou a longo prazo, estará condicionada ao monitoramento nutricional e à
utilização de fertilizantes (SILVEIRA et al., 2001).
De acordo com os mesmos autores, a falta ou excesso de um ou mais
nutrientes na planta provoca anormalidades visíveis (clorose, morte dos tecidos e
redução de crescimento) denominadas de sintomas visuais, sendo características
para cada nutriente. Quando ocorre a manifestação visual desses sintomas, o
crescimento e a produção já foram comprometidos. A ocorrência de deficiências
nutricionais em mudas de eucalipto na fase de viveiro é rara. Os principais
problemas são referentes à toxicidade e a desequilíbrios nutricionais.
Tabela 1- Fitotoxicidade causada pelos tratamentos com diferentes fertilizantes em mudas de
eucalipto. Área de rusticidade, em zona urbana. Ponta Grossa. 2015.
Tratamentos
Avaliação visual das mudas (%)¹
1
Testemunha
0,00
b
2
Fertilizante químico
3,36
a
3
Biofertilizante
0,00
b
CV (%)
10,34
1
Médias seguidas da mesma letra nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
significância.
De acordo com a Tabela 1, quanto à possível fitotoxicidade ocorrida pelos
tratamentos, verificou-se que as mudas de eucalipto submetidas ao tratamento
químico apresentaram inicialmente sintomas de clorose, sendo rapidamente
compensadas pela planta e não estendendo esses sintomas nas demais avaliações.
O tratamento com biofertilizante não apresentou fitotoxicidade às mudas de
eucalipto.
De acordo com Silveira et al. (2001) os problemas normalmente observados
em mudas são referentes à toxicidade e não às deficiências nutricionais. A
toxicidade de manganês tem sido observada com certa frequência na produção de
estacas. A concentração deste micronutriente nas folhas chega a ultrapassar 1.000
mg.kg-1. Outra toxicidade muito comum é a de boro. A causa mais frequente tem
sido o descuido no preparo da solução nutritiva por técnicos que acabam errando na
manipulação do fertilizante. Em casos mais graves, pode ocorrer à mortalidade das
minitouças, situação não encontrada no presente estudo.
Também não foi objetivo deste trabalho identificar o nutriente chave da
toxicidade, até mesmo pelos sintomas irrelevantes observados no experimento.
Tabela 2- Altura de parte aérea avaliada nos tratamentos com diferentes fertilizantes em mudas de
eucalipto. Área de rusticidade, em zona urbana. Ponta Grossa. 2015.
Tratamentos
Avaliação altura de planta (cm)¹
Nome do ativo
21 de março
18 de abril
2 de maio
23 de maio
1
Testemunha
31,94
b
32,11
b
32,31
b
32,50
b
2
Fertilizante químico
35,13
a
35,40
a
35,67
a
35,82
a
3
Biofertilizante
35,78
a
36,10
a
36,47
a
36,67
a
CV (%)
1,77
1,74
1,66
1,75
1
Médias seguidas da mesma letra nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
significância.
Quanto ao crescimento da parte aérea, no dia 21 de março, verificou-se que
não houve diferença significativa entre os tratamentos com presença de adubação,
independente de a sua origem ser química ou não. Da mesma forma foi observado
que a ausência de adubação, causou efeito negativo na planta, pois estas mudas
não apresentaram altura competitiva com as demais adubadas (Figura 6).
A mesma ressalva pode ser válida para as avaliações realizadas em 18 de
abril, 2 e 23 de maio, demonstrando dessa forma a estabilidade do resultado entre
os tratamentos durante o período do experimento (Figura 7).
Figura 6- Comprimento de parte aérea de mudas de eucalipto submetidas a diferentes adubações.
Ponta Grossa, 2015.
A altura da planta é um importante parâmetro de análise, pois plantas com
deficiência de nutrientes apresentam desenvolvimento insatisfatório, afetando
diretamente o seu crescimento (SALVADOR et al., 2012).
Figura 7- Crescimento de parte aérea de mudas de eucalipto durante 2 meses de experimento.
Ponta Grossa, 2015.
Tabela 3- Massa fresca (MF) e massa seca (MS) de mudas de eucalipto submetidas a 2 meses de
experimento com diferentes fertilizantes. Laboratório das Faculdades Ponta Grossa. Ponta
Grossa. 2015.
Tratamentos
Massa (g)¹
Nome do ativo
MF
1
Testemunha
58,57
b
18,30
b
2
Fertilizante químico
75,52
ab
21,42
ab
3
Biofertilizante
88,81
a
27,36
a
CV (%)
1
MS
11,56
12,94
Médias seguidas da mesma letra nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
significância.
Através da Tabela 3, pode-se verificar através das avaliações de massa
fresca e massa seca, o quanto de nutrientes foi absorvido pela plantas nos
diferentes tratamentos, além da água. Na massa fresca observa-se que o tratamento
com menor massa total foi à testemunha com 55, 87 gramas, que, no entanto, não
apresenta diferença significativa com o tratamento com adubação química. Neste
experimento, não houve diferença estatística que aferisse desempenho aos
diferentes adubos, sendo então, considerados iguais quanto à massa fresca da
planta. A superioridade estatística fica estabelecida apenas quando se compara a
biofertilização versus o tratamento testemunha.
Não foi observada diferença de desempenho entre os tratamentos quando da
submissão de secagem desse material, sendo portanto observadas os mesmos
resultados de massa fresca, pelo prisma do teste de Tukey. Ficou evidente que a
água compõe cerca de 2∕3 da massa das mudas de eucalipto (Figura 8).
Por volta dos 80, Fonseca já estudava a respeito do desempenho de
fertilizantes de origem orgânica, onde desde então, notou melhor desempenho em
altura e sistema radicular em substratos com predominância de composto orgânico
em mudas de eucalipto.
Analisando os resultados das tabelas concomitantemente, é possível dizer
que para este experimento, tanto a adubação químico como aquela com
biofertilizante foi responsiva para o crescimento de parte aérea, diferente da
avaliação da massa do sistema radicular, que não apesentou diferença alguma entre
os tratamentos. Apenas quando se avalia a planta inteira é que a estatística
diferencia o tratamento com biofertilizante da testemunha, apresentando ganhos de
massa em cerca de 30 gramas.
Figura 8- Avaliação de massa de mudas de eucalipto submetidas a diferentes adubações. Ponta
Grossa, 2015.
Figura 9- Comparação de massa seca e fresca de mudas de eucalipto submetidas a diferentes
adubações. Ponta Grossa, 2015.
Mesmo não sendo foco de estudo deste trabalho, outra questão a ser
levantada, além dessas medições fisiológicas seria com relação a custo de
produção. Em trabalho realizado por Arruda et al. (2011), com base em resultados
de seus trabalho, verificaram que o uso do composto orgânico, quando comparado
com o uso de fertilizante mineral, tem um custo de implantação superior e crescente,
de acordo com o aumento das doses. Destacam-se, como principais agravantes, o
custo de transporte e aplicação, pelo elevado percentual de umidade do material e
pela distância do local de origem. A questão de transporte é um dos fatores que
mais compromete o uso de biofertilizantes. Porém quando esse biofertlizante é
usado na mesma propriedade, esse custo cai, viabilizando também economicamente
seu uso.
Acredita-se, porém, que, embora mais oneroso, o uso do composto orgânico
e a determinação de sua dose ideal além de incrementos na produtividade,
contribuam com a melhoria física, química e biológica do solo, havendo portanto
uma contribuição a médio e longo prazo. Análises dendrométricas preliminares
demonstraram em trabalho realizado por Arruda et al. (2011), que as doses de 15 e de
20 t ha-1 proporcionaram crescimento em altura e diâmetro de caule, tão significativo
quanto o obtido com a adubação mineral, os resultados de ambos os tratamentos
não diferindo entre si.
Tabela 4- Massa fresca das raízes de mudas de eucalipto submetidas a 2 meses de experimento com
diferentes fertilizantes. Laboratório das Faculdades Ponta Grossa. Ponta Grossa. 2015.
Tratamentos
(g)¹
1
Testemunha
2,20
a
2
Fertilizante químico
2,20
a
3
Biofertilizante
2,58
a
CV (%)
9,73
1
Médias seguidas da mesma letra nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
significância.
Quanto à avaliação das raízes, foi realizada a mensuração de sua massa
fresca ao final de 2 meses de experimento, onde de verifica através da Tabela 4,
que não houve diferença significa entre quaisquer tratamentos, pelo teste de Tukey
a 5%. Com isto, entende-se que não houve qualquer efeito de promoção de
crescimento ou fitotoxicidade na raiz devido às adubações utilizadas, já que estas
não diferem da testemunha (Figura 9).
Por mais que esse trabalho tenha se baseado com questões fisiológicas da
planta de eucalipto, o que se pretendia com esse trabalho era fornecer uma base
para outras ramificações da pesquisa, entre elas a otimização de biofertilizantes de
origem defecação animal assim como o ganho da cultura na propriedade quanto à
rentabilidade sobre a creditação de carbono, o que realmente colocaria esse assunto
em alta quanto a sua gestão ambiental.
Apesar de toda polêmica acerca do reflorestamento utilizando-se espécies
variadas de eucalipto, esta modalidade pode tornar-se um auxílio à redução dos
problemas ocasionados pela emissão dos gases relacionados ao efeito estufa,
minimizando desta forma, a ação antrópica frente ao aquecimento global
(NASCIMENTO, OLIVEIRA, FRANCISCO, 2010).
5 CONCLUSÃO
Com relação a este experimento, conclui-se que:
 Apenas a adubação química demonstrou fitotoxicidade às mudas de
eucalipto;
 Quanto ao desenvolvimento de parte aérea, massa seca e massa fresca de
parte aérea, não houve distinção de performance entre a adubação química e
o biofertilizante, portanto sua substituição não caracterizou prejuízo para a
planta.
 Sobre a massa fresca de raiz, não houve distinção entre as diferentes
adubações e o tratamento testemunha.
Desta forma, este experimento demonstrou viabilidade técnica da substituição
da adubação química pelo biofertilizantes. Com foco em meio ambiente, o ganho
deste experimento foi ainda melhor, pois além de equivalência em sua eficiência
ainda representa uma forma correta e viável para esses dejetos, otimizando a
atividade agropecuária associada à silvicultura.
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df
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