Perguntas e Respostas Resultados do 4T09 Even (EVEN3 BZ) 2 de

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Perguntas e Respostas
Resultados do 4T09
Even (EVEN3 BZ)
2 de março de 2010
Ricardo Resende, Banco Safra:
Boa tarde a todos. Na verdade, são duas perguntas. A primeira é em relação à Open:
dada a importância que o segmento acessível ganhou em 2009, o que podemos
esperar para esse segmento representar no mix de vocês no médio e longo prazo?
Seria algo próximo aos 30% de 2009?
E a segunda pergunta é em relação a terrenos. Vocês mencionaram que houve uma
compra significativa de terrenos no 4T. Com essa capitalização de vários dos
concorrentes no 2S, vocês têm percebido alguma tendência significativa de aumento
de preço de terreno? E caso tenham percebido essa tendência, vocês veem isso como
um risco à estratégia que vocês adotam do alto giro de terrenos?
Carlos Eduardo Terepins:
Na questão da Open, eu queria informar a vocês que é nossa intenção que os
produtos da linha Open, que chegam a até R$350 mil de preço de venda, representem
aproximadamente 40% do VGV a ser lançado este ano pela Empresa. Essa é uma
tendência inexorável e está dentro e em linha com nosso planejamento estratégico,
que já estipula que até o final de 2011 esta Empresa terá aproximadamente 75% a
80% de seus produtos como preço de venda limite até R$500 mil.
A outra questão, dos terrenos, de fato esta Empresa tem em sua criação um DNA de
high turnover. Essa tem sido nossa prática: comprar terrenos e rapidamente lançar os
produtos. O nosso tempo médio entre a aquisição de um terreno e o lançamento de
um produto não ultrapassa dez meses. Essa tem sido nossa cultura. Nós não
apostamos na especulação imobiliária em termos de terrenos, nós preferimos
claramente aquisição, concepção e lançamento no curto prazo, acompanhando as
firmes tendências do mercado.
Quanto ao acirramento da concorrência, posso dizer que convivemos com bastante
tranquilidade. Esse sempre foi o cenário que trabalhamos nos últimos anos. O que
posso notar em relação a essa questão é que, de fato, aquela modalidade da permuta,
que era mais freqüente nas grandes cidades durante aquele período de crise, isso
praticamente deixou de existir com esse novo bom momento do mercado, com a
capitalização e com a sobrevivência e crescimento das empresas que souberam bem
administrar o fluxo de caixa ao longo de todo esse período.
Ricardo Resende:
OK. Muito obrigado.
Leonardo Zambolin, Goldman Sachs:
Boa tarde. A primeira pergunta que eu tenho é, em um cenário de crescimento de
lançamentos e demanda aquecida, qual é o tamanho ideal de estoques que vocês
enxergam para a Even?
E a minha segunda pergunta é se vocês já têm alguma estimativa da mudança para o
IFRS nos números da Companhia em termos das principais contas, principalmente de
demonstrativo de resultado. Obrigado.
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Resultados do 4T09
Even (EVEN3 BZ)
2 de março de 2010
Dany Muszkat:
Em relação ao estoque ideal, conforme nossos estudos de viabilidade preveem,
estamos bastante confortáveis em rodar um estoque de aproximadamente um ano de
vendas, que basicamente dá aquela curva de vendas. Então, estamos totalmente em
linha, quando você fala 25% de VSO por trimestre dá exatamente essa conta.
Com relação ao IFRS, a lei prevê que até o final do ano de 2010 teremos que divulgar,
ou seja, o balanço precisa ser divulgado até março de 2011 referente ao ano de 2010
em IFRS, e o impacto nas empresas vai depender do momento em que cada empresa
estará em relação ao momento de entrega dos empreendimentos.
No caso da Even, o ano de 2010 é um ano em que estaremos com entregas fortes,
então o impacto de resultado no ano não será, provavelmente, algo muito forte. Nós
não temos o número fechado ainda, porque esse número depende da performance do
ano de 2010.
O que terá que ser feito, também, é refazer os balanços dos anos anteriores e isso
pode ter um impacto para todas as empresas que estavam em fase de crescimento no
resultado de anos anteriores. Mas provavelmente, em 2010 acredito que a maioria das
empresas não sofrerá esse impacto, e especificamente a Even não terá um impacto
tão grande. Mas o impacto dependerá da performance de vendas do ano corrente.
Leonardo Zambolin:
Obrigado, Dany.
Sofia Perche, Banco ABC Brasil:
Boa tarde. Gostaria de parabenizar pelos resultados e queria fazer duas perguntas. A
primeira é quais eram os debenturistas que fizeram a negociação de R$30 milhões
recentemente e quem são os novos debenturistas da emissão de R$75 milhões, e com
quais garantias saíram essas debêntures?
E a segunda pergunta é em termos de fluxo de caixa. O que vocês estão esperando
para o longo prazo? Eu estou vendo que vocês têm R$300 milhões de dívida
corporativa vencendo em 2011 e mais R$100 milhões de debêntures. Eu sei que
grande parte dessa dívida é do SFH, tem entrega de empreendimentos, mas está com
cash burn alto, de R$83 milhões, e queria saber o que vocês estão esperando.
Dany Muszkat:
Respondendo a sua primeira pergunta, os debenturistas de R$30 milhões, que na
verdade pré-pagamos R$20 milhões e rolamos R$30 milhões para daqui a quatro
anos, tudo estava na mão do Banco Itaú. Antigamente era Itaú Unibanco, e hoje é um
banco só. Com relação à nova emissão, ela foi de R$75 milhões, onde R$50 milhões
foram o Banco do Brasil e R$25 milhões o HSBC.
Com relação à sua segunda pergunta, primeiro, nosso cash burn do trimestre foi de
R$54 milhões e não de R$83 milhões, como você comentou, e inclusive ele baixou
bastante. Nós estamos entrando em uma fase mais forte de entregas, e essas
entregas geram um fluxo de caixa bastante forte.
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Even (EVEN3 BZ)
2 de março de 2010
Com relação a nossa dívida corporativa, ela só inicia seu vencimento em 2011, que
começa a vencer com uma parcela de 5% do principal, fruto desse alongamento que
fizemos agora. Então, estamos bastante tranquilos com o caixa e com o fluxo de caixa,
principalmente pela volta dos empreendimentos que já estão sendo entregues e que
serão entregues mais fortemente em 2010, e esse volume será reaplicado à Empresa,
para gerar continuidade de crescimento.
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