Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Agrárias - Centro de Ciências Florestais e da Madeira Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal FITOGEOGRAFIA FLORESTAL Área de concentração: Conservação da Natureza Linha de pesquisa do curso: Ecologia e conservação de ecossistemas florestais Professor responsável: Carlos Vellozo Roderjan Semestre de oferta: primeiro semestre Carga Horária (horas totais) Forma de oferta: semestral TEO PRA ATP TOT 30 30 0 60 Número de Créditos 3 Código AS 751 EMENTA (CONTEÚDO PROGRAMÁTICO) Introdução ao estudo da Fitogeografia A Terra e as plantas - gênese e evolução O estudo da distribuição das plantas Classificação das plantas - formas e vida Sucessão vegetal, primária e secundária Sistemas de classificação da vegetação Estudo da Fitogeografia brasileira Os principais ecossistemas do estado do Paraná BIBLIOGRAFIA ANGULO, R. J. Geologia da planície costeira do Estado do Paraná. Tese de Doutoramento. Programa de PósGraduação em Geologia Sedimentar. Instituto de Geociências, USP, São Paulo, 1992. 334p. FLORA ILUSTRADA CATARINENSE. Itajaí, Herb. Barbosa Rodrigues, vários autores. FONT QUER, P. Dicionario de botánica. Barcelona, Labor, 1963. 1244p. HUECK, K. As florestas da América do Sul. Ed. Polígono, São Paulo, 1972. 466p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Projeto RADANBRASIL. Rio de Janeiro, 33 volumes. _____ Manual técnico da vegetação brasileira. Série Manuais Técnicos em Geociências, no 1, Rio de Janeiro, 1992. 92p. _____ Geografia do Brasil - Região Sul. v.2. Rio de Janeiro, FIBGE, 1990. 420p. JOLY, A.B. Botânica. Introdução à taxonomia vegetal. São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1975. 777p. LAWRENCE, G.H.M. Taxonomia das plantas vasculares. New York, Fund. Calouste Gulbenkian, 1951. 298p. LEITE, P.F. As diferentes unidades fitoecológicas da Região Sul do Brasil. Proposta de Classificação. Pós-Graduação em Engenharia Florestal, UFPR, 1994.160p. MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. José Olympio, Rio de Janeiro, 1981. 442p. PIO CORRÊA, M. Dicionário das plantas úteis do Brasil e exóticas cultivadas. Rio de Janeiro, Impr. Nacional, 1926-78. 6v. REVISTA SELLOWIA. Itajaí, Herbário Barbosa Rodrigues, vários autores. RIZZINI, C.T. Tratado de fitogeografia do Brasil. HUCITEC/EDUSP, São Paulo, 1979. 2v. VELOSO, H.P., RANGEL-FILHO, A.L.R. & LIMA, J.C.A. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. IBGE, Rio Rio de Janeiro, 1991. 124p. universal. IBGE, de Janeiro, 1991. 124p. JUSTIFICATIVAS É importante para o técnico, no desempenho de funções que envolvam questões agrárias, o discernimento correto sobre as diferentes formas de vegetação que ocupam a superfície do solo, incluindo aquelas resultantes da ação de antropismos (vegetação secundária, predominante em determinadas regiões). Para tanto, é necessário o conhecimento das bases já estabelecidas para estudos fitogeográficos, associado à interpretação dos fatores do meio físico que determinam a distribuição das plantas sobre a Terra (geomorfologia, climatologia, hidrografia e pedologia), contextualizando não apenas a situação presente, mas também fenômenos pretéritos ocorridos. No processo de aprendizado, é fundamental ainda a vivência de diferentes situações, o que é previsto através de uma seqüência de deslocamentos a campo, visitando as principais unidades fitogeográficas do Estado do Paraná. Curitiba, 10 de maio de 2000.