9/17/2014 Máquina Síncrona Regime Permanente Prof. Antonio Carlos Ferreira Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Engenharia Elétrica [email protected] DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Torques de alinhamento e de relutância Torque de alinhamento: age no sentido de alinhar os campos produzidos pelo estator e pelo rotor Torque de relutância: age no sentido de reduzir a relutância do circuito magnético DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 1 9/17/2014 Torque de alinhamento ( máquina rotor cilíndrico ) Para a produção de torque de alinhamento médio não-nulo precisamos de: Campos com o mesmo número de pólos Estacionários entre si no espaço DEE- Máquina Síncrona t = 0 b(θ , t) B cos (ω t EEE455 t = /3 P θ) 2 A.C.Ferreira t = 2/3 P - número de pólos A C Ferreira 2009 2 9/17/2014 Máquina síncrona Rotor alimentado com corrente contínua ( campo ) Flux f nsy B+ C+ N + + - A+ + - B- DEE- A- + - S C+ Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquinas de Polos Salientes Variação do formato da sapata polar (Pole Arc Offset) 22/11/2012 Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 6 3 9/17/2014 Máquinas de Polos Salientes Produção de FMM: Offset = 0 mm 22/11/2012 Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 7 Máquinas de Polos Salientes Produção de FMM: Offset = 25,85 mm 22/11/2012 Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 8 4 9/17/2014 Máquinas de Polos Salientes Produção de FMM: Offset = 79,85 mm 22/11/2012 Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 9 Máquinas de Polos Salientes Produção de FMM: Offset = 134,85 mm 22/11/2012 Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 10 5 9/17/2014 Máquinas de Polos Salientes Produção de FEM: Offset = 0 mm 22/11/2012 Enrolamento distribuído de passo encurtado de 2 ranhuras Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 11 Máquinas de Polos Salientes Produção de FEM: Offset = 25,85 mm 22/11/2012 Enrolamento distribuído de passo encurtado de 2 ranhuras Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 12 6 9/17/2014 Máquinas de Polos Salientes Produção de FEM: Offset = 79,85 mm 22/11/2012 Enrolamento distribuído de passo encurtado de 2 ranhuras Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 13 Máquinas de Polos Salientes Produção de FEM: Offset = 134,85 mm 22/11/2012 Enrolamento distribuído de passo encurtado de 2 ranhuras Tópicos em Projetos de Máquinas Elétricas 14 7 9/17/2014 Máquina síncrona ( P = 2 pólos ) 1 rotação 1 ciclo Flux f nsy B+ C- B + N + + - A+ mec 2 elet A- + - 2 + - S - C+ B- e t e DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona ( P = 4 pólos ) B A- B+ C+ C- 1,5 N - + + + + - A+ B- 1 S S 0,5 - + + B- A+ - + + C- N C+ A- B+ 0 -0,5 2 mec 4 elet -1 e 1 rotação DEE- -1,5 2 ciclos Máquina Síncrona θ elet P2 θ mec A.C.Ferreira 8 9/17/2014 Máquina síncrona Pólos Velocidade mec. P=2 P=4 P=P 1 rotação/seg 1 rotação/seg 1 rotação/seg n f P rps P [Hz] 2 2 60 f = 60 Hz P n(rpm) Freqüência fem induzida 1 Hz 2 Hz P/2 Hz rps – velocidade em rot/s n – velocidade de rotação em rpm Angra 1 2 3600 DEE- 4 1800 Itaipu 6 1200 78 92,3 Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona • Tensões induzidas nas três fases do estator ( armadura ) de mesmas amplitude e freqüência e defasadas de 120o no tempo. • Se a máquina for conectada a uma carga, circulará corrente na armadura com as mesmas freqüência e defasagem das tensões. iA ( t ) IM cos( t ) =2f iB ( t ) IM cos( t 120 ) f – freqüência da tensão induzida iC ( t ) IM cos( t 120 ) DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 9 9/17/2014 Máquina síncrona • Fluxo produzido por enrolamento trifásico simétrico alimentado com corrente trifásica balanceada ( CONVERSÃO ) b(θ , t) B cos (ω t P θ) 2 P - número de pólos • Velocidade do campo ( velocidade síncrona ) ωs ω 2 [rad/s] n s 60 f rpm P P 2 • para f = 60 Hz P n(rpm) 2 4 6 3600 1800 1200 8 900 Fluxo produzido pela armadura tem a mesma velocidade que o rotor DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Conjugado rot T Br Bs senδ link t nsy B+ C+ N + + - A+ - 30 + - S A- + - B- DEE- C+ Máquina Síncrona A.C.Ferreira 10 9/17/2014 Máquina síncrona • Estator alimentado com corrente trifásica balanceada ( armadura ) • Rotor alimentado com corrente contínua ( campo ) Pólos salientes Rotor liso Stator with laminated iron core B A Stator with laminated iron core B+ CA+ N S B- C+ Slots with phase winding Rotor with dc winding + N S B- B+ - Rotor with dc winding A- + A+ + + + + + + - - + + C- Slots with phase winding - - - A- C+ C DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Estator Metal frame Laminated iron core with slots Insulated copper bars are placed in the slots to form the three-phase winding DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 11 9/17/2014 Armadura DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Rotor liso Cilindro maciço DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 12 9/17/2014 Rotor liso DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Rotor liso Steel retaining ring Shaft Shaft Wedges DCcurrent current DC terminals terminals DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 13 9/17/2014 Pólos Salientes Slip rings Pole DC excitation winding Fan DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina Síncrona DEE- 14 9/17/2014 Pólos Salientes DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Enrolamento amortecedor Motor: auxiliar na partida Gerador: ajuda a manter o sincronismo Não circula corrente em regime permanente DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 15 9/17/2014 Enrolamento amortecedor DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Enrolamento amortecedor DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 16 9/17/2014 Correntes no ferro DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Correntes no ferro Rotor liso Pólos salientes sólidos COE753/2010 Máq. Síncrona A.C.Ferreira 17 9/17/2014 Polos salientes laminados+amortecedor x sólidos DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Pólos salientes laminados+amortecedor x sólidos DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 18 9/17/2014 Máquina síncrona • Estator alimentado com corrente trifásica balanceada ( armadura ) • Rotor alimentado com corrente contínua ( campo ) Pólos salientes Rotor liso Stator with laminated iron core B A Stator with laminated iron core B+ CA+ N S B- C+ Slots with phase winding Rotor with dc winding + N S B- B+ - Rotor with dc winding A- + A+ + + + + + + - - + + C- Slots with phase winding - - - A- C+ C DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira O que nos espera Máquina de rotor liso – Derivar circuito equivalente para máquina de rotor liso – Características de curto circuito e circuito aberto – Curvas características • Potência x ângulo de carga, curvas V, curvas compostas, curva de capacidade Máquina de pólos salientes - Teoria das duas reatâncias - Potência x ângulo de carga Operação de geradores em paralelo Impedâncias de sequência Sistemas de excitação DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 19 9/17/2014 Máquina CC f.e.m induzida na armadura E A K A d ω + EA - Sistema elétrico externo + Vt - E A VT RI A Máquina vista dos terminais DEE 2008/1 Máquinas Elétricas Máq. CC A.C.Ferreira Máquina síncrona Queremos circuito equivalente semelhante REGIME PERMANENTE DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 20 9/17/2014 Circuito equivalente ( rotor liso ) ia va va ra ia d a dt vb rbib d b dt vc rc ic d c dt d v f rf i f f O que acontece em uma fase dt Acontece nas outras defasado no tempo DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Circuito equivalente ( rotor liso ) ia va DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 21 9/17/2014 Máquina síncrona ( P = 2 pólos ) Fluxo produzido pelo rotor Flux f nsy B+ C+ + - 2 mec 2 elet A- + - A+ B + N + - S C+ B- eaf DEE- e t Máquina Síncrona A.C.Ferreira Circuito equivalente ( rotor liso ) ia va DEE- Máquina Síncrona va ra ia d a dt vb rbib d b dt vc rc ic d c dt v f rf i f d f dt A.C.Ferreira 22 9/17/2014 Circuito equivalente ( rotor liso ) a La ia Lab ib Lac ic Laf i f b Lba ia Lbib Lbcic Lbf i f c Lca ia Lcbib Lcic Lcf i f f L fa ia L fbib L fc ic L ff i f DEE- Indutâncias variáveis com Máquina Síncrona A.C.Ferreira Indutâncias mútuas estator-rotor Laf L fa L af cos • O mesmo pode ser feito para as fases b e c, aplicando defasagem de 120 graus. • Assumir rotor girando à velocidade síncrona ( regime permanente ) • t 0 ( é o ângulo em t=0 segundos ) • Enlace de fluxo na fase “a” devido à corrente no enrolamento de campo af L af I f cos ( t o ) DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 23 9/17/2014 Indutâncias do estator a La ia Lab ib Lac ic af • Com rotor cilíndrico, o entreferro independe de e as indutâncias próprias dos enrolamentos do estator são constantes e dadas por La Lb Lc L aa 0 L al • Onde Laa0 é devida ao fluxo no entreferro e Lal é devida à dispersão na armadura. • As indutâncias mútuas podem ser calculadas admitindo-se que dependem apenas da componente fundamental do fluxo do entreferro. Como os enrolamentos estão defasados espacialmente de 120 graus, tem-se 1 Lab Lba Lbc Lcb Lac Lca L aa 0 2 DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Enlace de fluxo do estator a La ia Labib Lacic af Substituindo por Tem-se La L aa 0 L al e Lab Lac 1 Laa 0 2 1 2 a (L aa 0 L al ) ia L aa 0 (ib ic ) af Lembrando que em regime permanente ia ib ic 0 a LS ia af LS DEE- 3 L aa 0 L al 2 é definida como indutância síncrona Máquina Síncrona A.C.Ferreira 24 9/17/2014 Circuito equivalente ( rotor liso ) as La ia Lab ib Lac ic as LS ia LS ia 3 L aa 0 L al 2 ib DEE- Máquina Síncrona ic A.C.Ferreira Indutância síncrona LS 1 3 L aa 0 L al L aa 0 L aa 0 L al 2 2 • Indutância efetiva vista pela fase a ( regime permanente, equilibrado ) • 3 componentes • Indutância aparente: relaciona fluxo concatenado com a fase a, em termos de corrente na fase a, mesmo que parte deste fluxo seja produzido pelas fases b e c • Independente de DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 25 9/17/2014 Equação de tensão para a fase a v a ra ia a LS ia af daf di d a ra ia LS a dt dt dt • va – tensão aplicada na fase a • Definindo tensão de excitação como eaf Eaf daf dt L af If sen (t 0 ) 2 Eaf cos (t 0 ) 2 L af I f 2 DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Equação de tensão para a fase a • Tensão de excitação eaf L af If sen (t 0 ) 2L af I f cos (t 0 2 ) af L af I f cos ( t o ) • eaf está adiantada de 90º em relação af • Eaf - valor eficaz da tensão de excitação Eaf DEE- L af I f 2 eaf 2E af cos (t 0 Máquina Síncrona 2 ) A.C.Ferreira 26 9/17/2014 Equação de tensão para a fase a v a ra ia LS ia Ls 2 dia eaf dt Ia cos(t ) d - 2 ωL s Ia sen(t ) 2 X s Ia cos(t ) i a dt 2 Xs – reatância síncrona eaf 2E af cos (t 0 ) 2 Em notação fasorial DEE- V̂a ra Î a jXSÎ a Ê af Máquina Síncrona A.C.Ferreira Equação de tensão na fase a • Em representação fasorial V̂a ra Î a jX S Î a Ê af motor V̂a ra Î a jX S Î a Ê af gerador Onde Xs é a reatância síncrona dada por X S 3 L aa 0 L al X A X al 2 Motor DEE- Máquina Síncrona Gerador A.C.Ferreira 27 9/17/2014 Circuito equivalente • ER : tensão de entreferro, tensão atrás da reatância de dispersão ( depende do fluxo resultante no entreferro ) • XA : reatância de reação da armadura • Ra – 0,01 pu • Xal – 0,1-0,2 pu • XA – 1,0-2,0 pu DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Diagrama fasorial Gerador V̂a Ê af ra Î a jXSÎ a V̂a Va 0o Ê af E af Î a I a Êaf Êaf jXsîa Va Îa jXsîa Îa raîa Va raîa Êaf adiantado em relação a Va DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 28 9/17/2014 Diagrama fasorial Motor V̂a Ê af ra Î a jXSÎ a V̂a Va 0o Ê af E af Î a I a raîa Îa Va Va jXsîa Îa raîa Êaf jXsîa Êaf Êaf atrasado em relação a Va DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Equação de tensão na fase a • Em representação fasorial V̂a ra Î a jX S Î a Ê af motor V̂a ra Î a jX S Î a Ê af gerador Motor Gerador DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 29 9/17/2014 Exemplo 5.1 Fitzgerald • Observa-se que um motor síncrono trifásico de 60 Hz tem uma tensão de linha de 460 V nos terminais e uma corrente de terminal de 120 A com um fator de potência de 0,95 indutivo. Nestas condições de operação, a corrente de campo é 47 A. A reatância síncrona da máquina é igual a 1,68 ( 0,794 por unidade, em uma base de 460 V e 100 kVA ). Suponha que a resistência de armadura seja desprezível. • Calcule (a) a tensão gerada Eaf em volts, (c) a potência de entrada elétrica do motor em kW. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Exemplo 5.2 Fitzgerald • Supondo que a potência de entrada e a tensão terminal do motor do Exemplo 5.1 permaneçam constantes, calcule (a) o ângulo de fase da tensão gerada e (b) a corrente de campo necessária para conseguir um fator de potência unitário nos terminais do motor. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 30 9/17/2014 Problema prático 5.1 Fitzgerald • A máquina síncrona dos exemplos 5.1 e 5.2 deve operar como gerador síncrono. Para uma operação em 60 Hz com uma tensão de terminal de 460 V, tensão de linha, calcule a corrente de campo necessária para abastecer uma carga com 85 kW e um fator de potência capacitivo de 0,95. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona – rotor liso Modelo Matemático DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 31 9/17/2014 Circuito equivalente ( rotor liso ) ia va DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona ( P = 2 pólos ) Fluxo produzido pelo rotor Flux f nsy B+ C+ + - 2 elet - S C+ B- eaf DEE- mec + - Eaf 2 A- + - A+ B + N e t L af I f 2 Máquina Síncrona A.C.Ferreira 32 9/17/2014 Circuito equivalente ( rotor liso ) as La ia Lab ib Lac ic as LS ia ia 2 LS ia 3 L aa 0 L al 2 ib Ia cos(t ) ic d d as L s i a 2 X s Ia cos(t ) dt dt 2 DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Circuito equivalente ( rotor liso ) ia 2 Ia cos(t ) eaf 2E af cos (t 0 ) 2 Ls d 2 X s Ia cos(t ) i a dt 2 mesma frequência Em notação fasorial V̂a ra Î a jXSÎ a Ê af DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 33 9/17/2014 Equação de tensão na fase a • Em representação fasorial V̂a ra Î a jX S Î a Ê af motor V̂a ra Î a jX S Î a Ê af gerador Onde Xs é a reatância síncrona dada por X S 3 L aa 0 L al X A X al 2 Motor DEE- Máquina Síncrona Gerador A.C.Ferreira Exemplo 5.1 Fitzgerald • Observa-se que um motor síncrono trifásico de 60 Hz tem uma tensão de linha de 460 V nos terminais e uma corrente de terminal de 120 A com um fator de potência de 0,95 indutivo. Nestas condições de operação, a corrente de campo é 47 A. A reatância síncrona da máquina é igual a 1,68 ( 0,794 por unidade, em uma base de 460 V e 100 kVA ). Suponha que a resistência de armadura seja desprezível. • Calcule (a) a tensão gerada Eaf em volts, (c) a potência de entrada elétrica do motor em kW. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 34 9/17/2014 Exemplo 5.2 Fitzgerald • Supondo que a potência de entrada e a tensão terminal do motor do Exemplo 5.1 permaneçam constantes, calcule (a) o ângulo de fase da tensão gerada e (b) a corrente de campo necessária para conseguir um fator de potência unitário nos terminais do motor. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Determinação de Xs • Característica de circuito aberto ( Característica a vazio ) • Característica de curto-circuito DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 35 9/17/2014 Característica de circuito aberto (occ) =0 m = cte = sinc E af I f Laf 2 Meço Vt que é numericamente igual a Eaf DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Perdas rotacionais a vazio -Mecânicas ( velocidade ) -Núcleo ( fluxo / tensão) Perdas mecânicas podem ser medidas retirando-se a excitação DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 36 9/17/2014 Característica de curto-circuito Ê R ( ra jX al ) Î a Ê af ( ra jX S ) Î a m = cte = sinc depende do fluxo resultante no entreferro DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Característica de curto-circuito (scc) DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 37 9/17/2014 Perdas de curto-circuito -Mecânicas ( velocidade ) -Corrente de armadura ( curto-circuito) ôhmicas, suplementares DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Reatância Síncrona Ê af ( ra jX S ) Î a DEE- Máquina Síncrona Ê af (X ra jX S ) Î a A.C.Ferreira 38 9/17/2014 Reatância Síncrona Ê af ( ra jX S ) Î a Ê af ( X ra jX S ) Î a Reatância síncrona não-saturada: relação entre tensão obtida da linha de entreferro e a corrente de armadura obtida de “scc” para um mesmo valor de corrente de campo. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Reatância Síncrona Ê af ( ra jX S ) Î a X Ê af ( ra jX S ) Î a Reatância síncrona saturada: relação entre a tensão nominal e a corrente de armadura obtida de “scc” para um mesmo valor de corrente de campo. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 39 9/17/2014 Relação de curto-circuito ( RCC ) • Razão entre a corrente de campo necessária para obter tensão nominal em circuito aberto e a corrente de campo necessária para obter corrente de armadura nominal em curto circuito. RCC Of ´ Of " • Pode-se demonstrar que RCC é o inverso do valor por unidade da reatância síncrona saturada. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Relação de curto-circuito ( RCC ) Pode-se demonstrar que RCC é o inverso do valor por unidade da reatância síncrona saturada. RCC Of ´ Of " V I a nom XSsat Por semelhança de triângulos RCC RCC DEE- Ia I anom Ia Of ´ Of " I anom Vnom Z 1 base X Ssat I anom X S sat X S sat , pu Máquina Síncrona A.C.Ferreira 40 9/17/2014 Equação de tensão na fase a • Em representação fasorial V̂a ra Î a jX S Î a Ê af motor V̂a ra Î a jX S Î a Ê af gerador Onde Xs é a reatância síncrona dada por X S 3 L aa 0 L al X A X al 2 Motor DEE- Gerador Máquina Síncrona A.C.Ferreira Característica potência x ângulo de carga P2 E 2 I cos 2 Î Ê1 Ê 2 E1 E 2 0o E1 E ( z ) 2 z Z Z | Z| | Z| 2 P2 E1 E 2 E R cos( z ) - 2 2 | Z| | Z| ou 2 onde DEE- E 1E 2 E R sen ( z ) - 2 2 |Z| |Z| R z 90o - z tan 1 X P2 Máquina Síncrona A.C.Ferreira 41 9/17/2014 Característica potência x ângulo de carga 2 2 P2 E 1E 2 E R sen ( z ) - 2 2 |Z| |Z| e P1 E R E1 E 2 sen ( z ) 1 2 | Z| | Z| Desprezando-se a resistência, tem-se P1 P2 E1 E 2 sen |Z| Para a máquina síncrona sob análise P 3 E af Va Xs - é denominado ângulo de carga da máquina sen DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina ligada a um sistema externo P 3 E af VEQ X s X EQ sen P 3 • Potência máxima • Torque DEE- T P S 3 E af VEQ X s X EQ E af Va sen s X s Máquina Síncrona A.C.Ferreira 42 9/17/2014 Máquina ligada a um sistema externo V̂EQ Ê af ra jX S Î a jX EQ Î a P 3 DEE- E af VEQ X s X EQ Máquina Síncrona sen A.C.Ferreira A three-phase, 75-MVA, 13.8-kV synchronous generator with saturated synchronous reactance Xs = 1.35 per unit and unsaturated synchronous reactance Xs,u = 1.56 per unit is connected to an external system with equivalent reactance XEQ =0.23 per unit and voltage VEQ = 1.0 per unit, both on the generator base. a. Find the maximum power Pmax (in MW and per unit) that can be supplied to the external system if the internal voltage of the generator is held equal to 1.0 per unit. c. Now assume that the generator is equipped with an automatic voltage regulator which controls the field current to maintain constant terminal voltage. If the generator is loaded to its rated value, calculate the corresponding power angle, perunit internal voltage. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 43 9/17/2014 A 2000-hp, 2300-V, unity-power-factor, three-phase, Y-connected, 30-pole, 60-Hz synchronous motor has a synchronous reactance of 1.95 /phase. For this problem all losses may be neglected. a. Compute the maximum power and torque which this motor can deliver if it is supplied with power directly from a 60-Hz, 2300-V infinite bus. Assume its field excitation is maintained constant at the value which would result in unity power factor at rated load. b. Instead of the infinite bus of part (a), suppose that the motor is supplied with power from a three-phase, Y-connected, 2300-V, 1500-kVA, twopole, 3600 r/min turbine generator whose synchronous reactance is 2.65 /phase. The generator is driven at rated speed, and the field excitations of generator and motor are adjusted so that the motor runs at unity power factor and rated terminal voltage at full load. Calculate the maximum power and torque which could be supplied corresponding to these values of field excitation. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Curvas características • Curvas compostas • Curvas de capacidade ( capabilidade ) • Curvas V DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 44 9/17/2014 Características de operação em regime permanente • Curvas compostas: corrente de campo necessária para manter constante a tensão terminal, quando a carga de fator de potência constante é variada. V̂t Î a Gerador DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Características de operação em regime permanente • Curvas compostas: aumenta-se a carga, mantedo-se seu fp e a tensão terminal da máquina constantes. Gerador DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 45 9/17/2014 Características de operação em regime permanente • Curvas de capacidade: relaciona a capacidade de potência reativa para uma dada potência ativa Q P DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Características de operação em regime permanente • Curvas de capacidade: relaciona a capacidade de potência reativa para uma dada potência ativa • Limite de corrente de armadura S V̂a Î*a P 2 Q 2 Va I a P 2 Q 2 Va I a DEE- 2 círculo com centro na origem Máquina Síncrona A.C.Ferreira 46 9/17/2014 Curvas de capacidade DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Características de operação em regime permanente •Limite de corrente de campo ( limita Eaf ) Êaf P Va I a cos Q Va I a sen Îa DEE- Máquina Síncrona jXsîa Va A.C.Ferreira 47 9/17/2014 Características de operação em regime permanente •Limite de corrente de campo ( limita Eaf ) Êaf P Va I a cos Q Va I a sen jXsîa Va Îa E af sen X s I a cos E af cos Xs Ia sen Va DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Características de operação em regime permanente •Limite de corrente de campo ( limita Eaf ) Êaf V E sen P Va Ia cos a af Xs V E cos Va2 Q Va Ia sen a af Xs Xs Îa DEE- Máquina Síncrona jXsîa Va A.C.Ferreira 48 9/17/2014 Características de operação em regime permanente •Limite de corrente de campo ( limita Eaf ) Êaf V E sen P Va Ia cos a af Xs V E cos Va2 Q Va Ia sen a af Xs Xs Îa 2 E V Va2 2 P Q af a XS XS DEE- jXsîa Va 2 círculo com centro em ( 0, -Va2/Xs) Máquina Síncrona A.C.Ferreira Curvas de capacidade DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 49 9/17/2014 Curvas de capacidade DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Características de operação em regime permanente • Curva V: mostra a relação entre corrente de armadura e de campo a uma tensão terminal constante e uma potência ativa constante • • P 3 E af Va Xs sen e P 3 Va I a cos θ Para P e Va constantes cte I a cos θ cte E af sen DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 50 9/17/2014 Características de operação em regime permanente • Curva V: mostra a relação entre corrente de armadura e de campo a uma tensão terminal constante e uma potência ativa constante • • P 3 E af Va Xs sen e P 3 Va I a cos θ Para P e Va constantes cte I a cos θ cte E af sen Ia cos Va Eaf sen jXsîa îa DEE- Êaf Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina Síncrona A.C.Ferreira Curva V • Motor síncrono DEE- 51 9/17/2014 Exercício 5.16 Fitzgerald • Qual é a potência reativa máxima por unidade que pode ser fornecida por uma máquina síncrona cuja reatância síncrona é 1,6 pu e cuja corrente máxima de campo está limitada a 2,4 vezes a necessária para que a tensão nominal de terminal seja obtida sob condições de circuito aberto ( a vazio ) ? Sabe-se que a máquina opera na tensão nominal de terminal. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Exercício 5.19 Fitgerald Uma máquina síncrona com reatância síncrona de 1,28 pu está operando como um gerador cuja potência ativa de carga é de 0,6 pu e que foi ligado a um sistema por uma reatância em série de 0,07 pu. Observa-se que um aumento em sua corrente de campo causa uma diminuição na corrente de armadura. a) Antes do aumento, o gerador estava fornecendo ou absorvendo potência reativa do sistema de potência? b) Como resultado desse aumento de excitação, a tensão de terminal do gerador aumentou ou diminuiu? c) Repita as partes a) e b) considerando que a máquina síncrona está operando como um motor. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 52 9/17/2014 Exercício 5.22 Fitzgerald Um gerador síncrono de quatro pólos, 60 Hz, 24 kV, 650 MVA e uma reatância síncrona de 1,82 pu está operando em um sistema de potência que pode ser representado por um barramento infinito de 24 kV em série com uma reatância de 0,24 pu. O gerador está equipado com um regulador de tensão que mantém a tensão terminal do gerador em 24 kV independentemente da carga do gerador. a) A potência de saída do gerador é ajustada para 375 MW I. Desenhe um diagrama fasorial para esta condição II. Encontre o módulo e o ângulo de fase da corrente terminal em relação à tensão de terminal do gerador III. Determine o fator de potência nos terminais do gerador IV. Encontre o módulo da tensão de excitação do gerador DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina Síncrona de Pólos Salientes DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 53 9/17/2014 Máquina síncrona • Estator alimentado com corrente trifásica balanceada ( armadura ) • Rotor alimentado com corrente contínua ( campo ) Pólos salientes Rotor liso Stator with laminated iron core B A Stator with laminated iron core B+ CA+ N S B- C+ Slots with phase winding Rotor with dc winding + N S B- B+ - Rotor with dc winding A- + A+ + + + + + + - - + + C- Slots with phase winding - - - A- C+ C DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona rotor liso ( corrente no campo ) Fluxo produzido por correntes no rotor independe da posição do rotor DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 54 9/17/2014 Máquina síncrona rotor liso ( corrente na armadura ) t C+ B (t) + B- - C+ C (t) + A- AA+ B - + - + A+ B (t) B+ + B+ - DEE- - + Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona rotor liso ( corrente na armadura ) t C+ B (t) + t B- - + A- C+ C (t) AA+ B + - - + A+ B (t) B+ + B+ - + - Fluxo produzido por correntes no estator independe da posição do rotor DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 55 9/17/2014 Equações de balanço de tensão va ra ia Estator d a dt a La ia Labib Lacic af Substituindo por La L aa 0 L al e 1 Lab Lac Laa 0 2 a L S ia af LS 3 L aa 0 L al 2 DEE- é definida como indutância síncrona Máquina Síncrona A.C.Ferreira Equações de balanço de tensão Eixo direto “d” Eixo quadratura “q” Eaf L af I f ˆ f Êaf 2 Êaf adiantado de 90° em relação a f Posição de Êaf define a posição do eixo “q” Sentido de rotação DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 56 9/17/2014 Equação de tensão na fase a • Em representação fasorial V̂a ra Î a jX S Î a Ê af motor V̂a ra Î a jX S Î a Ê af gerador • Ângulo de Êaf varia com o carregamento da máquina Motor DEE- Gerador Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona de pólos salientes C- B+ Indutância própria do rotor Independende da sua posição A- Indutâncias próprias e mútuas de enrolamentos do estator dependem da posição do rotor DEE- Máquina Síncrona A+ B- C+ A.C.Ferreira 57 9/17/2014 Indutâncias do estator Núcleo do Rotor Laa Lal Lag Laa 2 cos 2 Bobina da armadura Ar LaF L aF cos 1.7 -0.3 1.6 -0.4 1.5 -0.5 1.4 -0.6 [mH] [mH] 1 Lab Lag Laa 2 cos 2 2 3 Barras amortecedor as Núcleo do estator Bobina de campo 1.3 1.2 -0.7 -0.8 1.1 -0.9 módulo módulo 1 0 30 60 90 120 [graus e lé tricos] 150 0 Indutância própria da fase a. DEE- -1 180 30 60 90 120 [graus elétricos] 150 180 Indutância mútua entre a fase a e a fase b . Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona de pólos salientes Eixo d Eixo q Flux f C- A+ Sentido de rotação B+ A- B- C+ Fluxo produzido por corrente no rotor independe da posição do rotor DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 58 9/17/2014 Máquina síncrona de pólos salientes d d C+ A+ A- N A+ + + + + - B- S S + + B- S A+ C- N C+ B- - + + + + + + + C- q N - A- B+ B+ C- q - C+ A- B+ Eixo q adiantado 90º elétricos em relação ao eixo d DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona de pólos salientes q Eaf L af I f 2 d O fasor Êaf está alinhado com o eixo q DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 59 9/17/2014 Máquina síncrona de pólos salientes B+ C- b N - A+ + + + + + A- N - A+ + + + + + A- S S B- c B+ C- C+ C+ a B- Eixo magnético da fase a DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona de pólos salientes iA ( t ) IM cos( t ) iB ( t ) IM cos( t 120 ) iC ( t ) IM cos( t 120 ) b N - A+ t=0 s c B+ C- + + + + + A- S i A IM B- a C+ 1 i B - 2 IM 1 iC - 2 IM DEE- Só depende da corrente e do enrolamento Máquina Síncrona FMMtotal A.C.Ferreira 60 9/17/2014 Máquina síncrona de pólos salientes b c B+ CN - A+ + + + + + A- S C+ a B- FMMtotal só depende da corrente e do enrolamento B depende da relutância do caminho magnético DEE- FMMtotal Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona de pólos salientes b c B+ C- b N - A+ + + + + + N - AA+ S B- a B- B1 > B2 FMMtotal DEE- + + + + + A- S C+ Caso 1 c B+ C- Máquina Síncrona a C+ Caso 2 FMMtotal A.C.Ferreira 61 9/17/2014 Máquina síncrona de pólos salientes b c B+ C- Caso geral N - A+ + + + + + A- d S B- a C+ Representa-se o efeito através de suas componentes em dois eixos, eixo direto ( d ) e eixo em quadratura ( q ), defasados de 90º elétricos entre sí. q FMMtotal DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona de pólos salientes b c B+ CN - A+ + + + + + A- FMMd Îd d S B- FMMq Îq q DEE- a C+ FMMtotal Máquina Síncrona Îa A.C.Ferreira 62 9/17/2014 Máquina síncrona de pólos salientes • Îd – corrente fictícia proporcional à componente da FMMtotal alinhada com o eixo “d” • Îq – corrente fictícia proporcional à componente da FMMtotal alinhada com o eixo “q” Îd Îa= Îd + Îq Îq DEE- Îa Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona de pólos salientes • xd – associada aos efeitos indutivos da corrente de armadura no eixo “d” ( reatância síncrona de eixo direto ) • xq – associada aos efeitos indutivos da corrente de armadura no eixo “q” ( reatância síncrona de eixo em quadratura ) DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 63 9/17/2014 Máquina síncrona de pólos salientes Representa-se o efeito através de reatâncias e correntes de eixo direto ( xd,Id) e de eixo em quadratura ( xq, Iq ) Ê af V̂a ra Î a jX d Î d jX q Î q DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Gerador síncrono de pólos salientes Ê af V̂a ra Î a jX d Î d jX q Î q Para calcular Êaf, preciso de Id e Iq, que dependem da posição de Êaf ( ). ??? DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 64 9/17/2014 Gerador síncrono de pólos salientes Conheço Va e Îa Ê q V̂a ra Î a jX q Î a Ê q E q Ê q jX q Îa jX q Îd Êq me dá a posição do eixo q DEE- ? jX q Îq Máquina Síncrona A.C.Ferreira Gerador síncrono de pólos salientes Ê af V̂a ra Î a jX d Î d jX q Î q Îq Ia cos ( δ ) Îd Ia sen ( δ ) jX q Îa jX q Îd OU… DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 65 9/17/2014 Gerador síncrono de pólos salientes Ê af Ê q j X d - X q Î d E af E q X d - X q I d E af E q X d - X q I d Ê q jX q Îa jX q Îd j X d X q Îd DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Exemplo 5.9 Fitzgerald As reatâncias Xd e Xq de um gerador síncrono de pólos salientes são 1,00 e 0,60 por unidade, respectivamente. A resistência de armadura pode ser considerada desprezível. Calcule a tensão gerada quando o gerador fornece sua potência aparente nominal em kVA, com fator de potência 0,8 indutivo e tensão nominal de terminal. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 66 9/17/2014 Característica conjugado x ângulo de carga Ra = 0 Potência monofásica entregue ao barramento EQ P e V̂EQ Î* a DEE- GERADOR Máquina Síncrona A.C.Ferreira Característica conjugado x ângulo de carga V̂EQ q Ra = 0 V̂EQ d VEQsen δ V̂EQ V̂EQ q VEQ cos δ d P e VEQd j VEQd I d j I q * P VEQd Id VEQq Iq P VEQ Id sen δ VEQ Iq cos δ DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 67 9/17/2014 Característica conjugado x ângulo de carga V̂EQ q Ra = 0 V̂EQ d Potência trifásica entregue ao barramento Ee E af (X d X EQ )I d VEQ VEQ cos δ q (X q X EQ )I q VEQ VEQ sen δ DEE- E VEQ cos δ Id af X dt Iq d P VEQ I dsen δ VEQ Iq cos δ VEQ sen δ X qt onde X dt X d X EQ X X X EQ q qt Máquina Síncrona A.C.Ferreira Característica conjugado x ângulo de carga P E af VEQ X dT 2 X dT X qT sen 2δ sen δ VEQ 2X dT X qT alinhamento DEE- Máquina Síncrona relutância A.C.Ferreira 68 9/17/2014 Chapman Um gerador síncrono, 2300 V 60 Hz 1000 kVA FP 0,8 atrasado 4 polos conectado em Y, possui reatâncias xd=1,1 /fase e xq=0,8 /fase. A resistência de armadura pode ser desprezada. a) Calcule a tensão de excitação quando a máquina estiver nas condiçoes nominais. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Fitzgerald Exemplo 5.11 Um motor síncrono trifásico, 1500 kW FP=1,0 conectado em Y 2300V, possui xd=1,95 /fase e xq=1,40 /fase. Calcule a máxima potência mecânica ( kW ) que este motor pode desenvolver quando alimentado por um sistema com tensão nominal e com a excitação de campo ajustada no valor que resulta em FP=1,0 com carga nominal. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 69 9/17/2014 Exerc. 5.33 Fitzgerald Um gerador síncrono de pólos salientes, com reatâncias síncronas saturadas xd = 0,78 pu e xq = 0,63 pu, conectado a um barramento infinito, de tensão igual à sua tensão nominal, por meio de uma impedância externa xbar = 0,9 pu . a) Supondo que o gerador esteja fornecendo apenas potência reativa, i. encontre as excitações de campo mínima e máxima, por unidade (onde 1 pu é a corrente de campo requerida para obter a tensão nominal a vazio), tais que o gerador não exceda a sua corrente nominal de terminal. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Exerc 5.30 Fitzgerald Qual a percentagem máxima da potência de saída nominal que um motor de polos salientes irá entregar, sem perda de sincronismo, quando estiver operando com tensão nominal de terminal e excitação de campo nula (Eaf “= 0) se Xd = 0,90 pu e Xq = 0,65 pu? Calcule, por unidade, a corrente de armadura e a potência reativa nestas condições. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 70 9/17/2014 Operação em paralelo de geradores síncronas DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Operação em paralelo de geradores síncronos • • • • Mesma tensão eficaz Mesma seqüência de fase Fases “a” em fase Gerador que será conectado deverá ter freqüência ligeiramente superior à do sistema ao qual será conectado DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 71 9/17/2014 Sincronoscópio DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 72 9/17/2014 DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 73 9/17/2014 Gerador sem regulador de velocidade • Dependência da carga com frequência • Variação de velocidade depende da inércia da máquina e do amortecimento da carga DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Regulador de velocidade ( princípio ) DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 74 9/17/2014 Regulador isócrono DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Regulador com queda de velocidade DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 75 9/17/2014 Regulador com queda de velocidade • Característica do acionador primário: ligeira queda de velocidade com o aumento da carga ( Speed Droop ) SD DEE- n vazio n plena carga n plena carga x 100% Máquina Síncrona A.C.Ferreira Regulador com queda de velocidade f P • Característica do acionador primário: ligeira queda de velocidade com o aumento da carga ( Speed Droop ) s P MW Hz n vazio n plena carga SD x 100% n plena carga P s p f nl f DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 76 9/17/2014 Regulador com queda de velocidade DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Operação em paralelo de geradores síncronos DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 77 9/17/2014 Operação em paralelo de geradores síncronos Conjunto opera com freqüência mais elevada DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Operação em paralelo de geradores síncronos Dois geradores, conectados em paralelo, alimentam uma carga. O gerador 1 possui freqüência a vazio de 61,5 Hz com inclinação de 1MW/Hz. O gerador 2 possui freqüência a vazio de 61 Hz e inclinação de 1MW/Hz. Os dois geradores estão alimentando uma carga de 2,5 MW. a) Qual a freqüência de operação do sistema e qual a parcela da carga é suprida por cada gerador ? b) Uma carga adicional de 1MW é conectada ao sistema. Qual a freqüência de operação do sistema e qual a parcela da carga é suprida por cada gerador ? c) Com o sistema conforme o item b), qual a freqüência de operação do sistema e qual a parcela da carga é suprida por cada gerador, se a freqüência a vazio do gerador 2 for aumentada de 1 Hz ? DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 78 9/17/2014 Cálculo de parâmetros de máquinas síncronas • Rotor liso • Polos salientes DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Regime permanente - balanceado xd B+ C- C+ C- N A+ B- - C+ A- Ê af ( ra jX S ) Î a A+ C- N A- C+ DEE- - S S B- + + B- S + + N + + - B+ - + + + - A+ xq A- B+ Ê af V̂a ra Î a jX d Î d jX q Î q Máquina Síncrona A.C.Ferreira 79 9/17/2014 Desbalanceado – seq. negativa e zero • Correntes induzidas nos circuitos do rotor ( campo, amortecedor, ferro ) • Z2 e Zo DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Rotor liso CA+ + B+ N S B- - A- C+ DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 80 9/17/2014 Característica de circuito aberto (occ) =0 m = cte = sinc E af I f Laf 2 Meço Vt que é numericamente igual a Eaf DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Característica de curto-circuito Ê af ( ra jX S ) Î a m = cte = sinc DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 81 9/17/2014 Reatância Síncrona Ê af ( ra jX S ) Î a Ê af ( X ra jX S ) Î a Reatância síncrona não-saturada: relação entre tensão obtida da linha de entreferro e a corrente de armadura obtida de “scc” para um mesmo valor de corrente de campo. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Reatância Síncrona Ê af ( ra jX S ) Î a X Ê af ( ra jX S ) Î a Reatância síncrona saturada: relação entre a tensão nominal e a corrente de armadura obtida de “scc” para um mesmo valor de corrente de campo. DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 82 9/17/2014 Máquina síncrona de pólos salientes xd xd C+ A- N A+ - B- + + + + S + + DEE- + + S B- S B- - C- N C+ C+ A- Máquina Síncrona A+ - A+ + + + + + C- xq N - A- B+ B+ C- xq B+ A.C.Ferreira Polos Salientes (Teste com escorregamento ) - Enrolamento de campo aberto - Máquina girando com velocidade ligeiramente diferente da síncrona DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 83 9/17/2014 Polos Salientes - Enrolamento de campo aberto - Máquina girando com velocidade síncrona DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira • Impedância de sequência negativa Pode ser usado x2 x' 'd x ' ' q 2 • Em laboratório: aplicar alimentação de sequência negativa com o enrolamento de campo curto-circuitado ( velocidade síncrona ) DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 84 9/17/2014 Sequência zero DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina Síncrona A.C.Ferreira Sequência zero DEE- 85 9/17/2014 Sequência zero DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira • Até agora – Regime permanente • Transitório DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 86 9/17/2014 Curto em um circuito RL r + v(t) – L S i(t) ~ v(t ) Vmáximo sen( t ) • Em t=0 a chave S fecha. • O ângulo determina o valor da tensão no instante de fechamento . DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira v(t ) r i(t ) L di(t ) dt i (t ) Z r 2 ( L ) 2 DEE- Vmáximo r t sen( t ) e L sen( ) Z L arctan r Máquina Síncrona L r A.C.Ferreira 87 9/17/2014 • Máquina síncrona com parâmetros constantes • Sem considerar os enrolamentos de campo e amortecedor DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina síncrona real Pólos salientes Stator with laminated iron core B+ CN - A+ Rotor with dc winding A- S B- DEE- + + + + + C+ Slots with phase winding Máquina Síncrona A.C.Ferreira 88 9/17/2014 Curto trifásico em máquina síncrona ( sem carga ) DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Corrente de falta simétrica 1 i (t ) 2 E af 0 x d x' ' d DEE- ) E af( eficaz 0 OC 2 1 1 1 t 1 t T '' d e e T 'd cos t 0 x' d x d x' ' d x' d x' d ) E af( eficaz 0 OB Máquina Síncrona 2 xd ) E af( eficaz 0 OA 2 A.C.Ferreira 89 9/17/2014 Ensaio de resposta em freqüência ( SSFR ) 0 0.01 -5 -10 -20 0.001 -25 [Graus] [mH] -15 -30 -35 módulo fase 0.0001 0.001 DEE- 0.01 -40 0.1 1 [Hz] Máquina Síncrona 10 100 -45 1000 A.C.Ferreira Reatâncias operacionais DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 90 9/17/2014 C B + - N A+ - + - + - + - + - A- + S B DEE- C + - Máquina Síncrona C A.C.Ferreira B + Pelet - N A+ - + - + - + - + - A- + S B C + - Pmec DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 91 9/17/2014 IF C B + - N + VF- A+ + - + - + - + - A- + S B DEE- - C + - Máquina Síncrona A.C.Ferreira Sistema de excitação DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 92 9/17/2014 DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira Máquina Síncrona A.C.Ferreira Amplidínamo DEE- 93 9/17/2014 DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 94 9/17/2014 DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 95 9/17/2014 Sistema de excitação DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 96 9/17/2014 DEE- Máquina Síncrona A.C.Ferreira 97