Eduardo Akira Shibuya

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
MONITORAMENTO E SUPERVISIONAMENTO REMOTO
DE LABORATÓRIO
EDUARDO AKIRA SHIBUYA
CUIABÁ – MT
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
MONITORAMENTE E SUPERVISIONAMENTO REMOTO
DE LABORATÓRIO
EDUARDO AKIRA SHIBUYA
Relatório
apresentado
ao
Instituto
de
Computação da Universidade Federal de
Mato Grosso, para obtenção do título de
Bacharel em Ciência da Computação.
CUIABÁ – MT
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
EDUARDO AKIRA SHIBUYA
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à Coordenação do Curso de
Ciência da Computaçãocomo uma das exigências para obtenção do título de Bacharel
em Ciência da Computação da Universidade Federal de Mato Grosso
Aprovado por:
Prof. MSc. Daniel Ávila Vecchiato
Instituto de Computação
(ORIENTADOR)
Prof. Dr. ou MSc.
Instituto de Computação
MSc.César Eduardo Guarienti
(SUPERVISOR)
DEDICATÓRIA
À minha família pelo apoio que sempre me proporcionaram.
Aos meus professores por seus ensinamentos.
Aos meus colegas que me apoiaram e me acompanharam durante esta fase de minha
vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus familiares por me apoiarem durante toda a vida, me
incentivando a buscar o melhor para mim. Aos meus professores que compartilharam
seus conhecimentos e me guiaram durante esta fase de meu aprendizado. Aos meus
colegas com quem compartilhei conhecimento e experiências, me acompanhando
durante esta fase de minha vida.
Obrigado a todos.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................................... 7
LISTA DE TABELAS.......................................................................................................................... 8
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ......................................................................................... 9
RESUMO ............................................................................................................................................ 10
1.
REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................ 12
1.1 ACTIVE DIRECTORY.............................................................................................................. 12
1.1.1
Domain Controller....................................................................................................... 12
1.2 LDAP .................................................................................................................................... 13
1.3 .NET FRAMEWORK .......................................................................................................... 13
1.3.1
Windows PowerShell ................................................................................................... 14
1.3.2
GroupPolicyObjects ..................................................................................................... 14
1.4 WINDOWS SERVER 2012 ....................................................................................................... 14
1.5 BANCO DE DADOS.................................................................................................................. 15
1.5.1
Banco de dados relacional .......................................................................................... 16
1.5.2
SQL Server ................................................................................................................... 16
1.5.2.1
1.5.2.2
1.6
2.
SQL NativeClient ................................................................................................................. 17
SQL ....................................................................................................................................... 17
VIRTUALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 18
MATERIAIS, TÉCNICAS E MÉTODOS .............................................................................. 19
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
2.6
ORACLE VM VIRTUALBOX .................................................................................................... 19
SQL SERVER 2012 R2 ............................................................................................................ 20
SYSTEM CENTER CONFIGURATION MANAGER ........................................................................ 20
TESTES COM ORACLE VM VIRTUALBOX ............................................................................ 21
PRÉ-REQUISITOS DO SYSTEM CENTER ................................................................................. 23
INSTALANDO SYSTEM CENTER CONFIGURATION MANAGER ............................................. 28
3.
RESULTADOS ......................................................................................................................... 38
4.
DIFICULDADES ENCONTRADAS ...................................................................................... 39
5.
CONCLUSÕES ......................................................................................................................... 40
6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 41
APÊNDICE ......................................................................................................................................... 42
APÊNDICE 1 – MANUAL DE PROCEDIMENTOS – INSTALAR PRÉ-REQUISITOS .................................... 42
APÊNDICE 2 – MANUAL DE PROCEDIMENTOS – INSTALAR SQL SERVER ......................................... 51
APÊNDICE 3 – MANUAL DE PROCEDIMENTOS – INSTALAR SCCM ................................................... 58
6
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - DIAGRAMA DE UM BD RELACIONAL ................................................................................... 16
FIGURA 2 - GERENCIADOR DO SERVIDOR DO WINDOWS SERVER .......................................................... 22
FIGURA 3 - ERROS APRESENTADOS NO SYSTEM CENTER CONFIGURATIONMANANGER ........................ 23
FIGURA 4 - CONEXÃO COM O DEFAULT NAMINGCONTEXT ................................................................... 24
FIGURA 5 - WIZARD DE DELEGAÇÃO DE CONTROLE .............................................................................. 25
FIGURA 6 - EXTADSCH.LOG ................................................................................................................. 25
FIGURA 7 - WIZARD DO ADK ............................................................................................................... 26
FIGURA 8 - INSTALAÇÃO DE RECURSOS VIA POWERSHELL..................................................................... 28
FIGURA 9 - ESTADO FINAL DO ARQUIVO EM BRANCO ............................................................................ 29
FIGURA 10 - VERIFICAÇÃO DO SITE ....................................................................................................... 30
FIGURA 11 - CONFIGURAÇÕES DO CLIENTE ........................................................................................... 31
FIGURA 12 - ATIVAÇÃO DO CLIENTPUSHINSTALLATION .......................................................................... 31
FIGURA 13 - ERRO NO SYSTEM CENTER ................................................................................................ 32
FIGURA 14 - ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL ATRAVÉS DA SEQUÊNCIA DE TAREFAS. ........... 33
FIGURA 15- SCRIPT PARA A INSTALAÇÃO DO FIREFOX .......................................................................... 34
FIGURA 16 - CRIAÇÃO DE CLÁUSULA. ................................................................................................... 35
FIGURA 17 - INSTALAÇÃO DO APLICATIVO "FIREFOX2"......................................................................... 36
FIGURA 18 - APLICATIVO INSTALADO. .................................................................................................. 36
FIGURA 19 - ESTADO DA MÁQUINA ANTES DA INSTALAÇÃO.................................................................. 37
FIGURA 20 - FIREFOX INSTALADO NO COMPUTADOR. ............................................................................ 37
7
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - SERVIÇOS E FUNÇÕES DO SQL SERVER.............................................................................. 17
8
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AD
Active Diretory
ADK
Assessment and Deployment Kit
API
Application Programming Interface
BITS
Background Intelligent Transfer Service
BD
Banco de Dados
COM
Component Object Model
DC
Domain Controller
DHCP
Dynamic Host Configuration Protocol
DNS
Domain Name System
GPO
Group Policy Objects
IIS
Internet Information Services
IP
Internet Protocol
LDAP
Lightweight Directory Access Protocol
OLAP
Online Analytical Processing
OLTP
Online Transaction Processing
OU
Organizational units
SC
System Center
SCCM
System Center Configuration Manager
SGBD
Sistema Gerenciador de Banco de Dados
SO
Sistema Operacional
SQL
Structured Query Language
UFMT
Universidade Federal de Mato Grosso
WDS
Wireless Distribution System
WSUS
Windows Server Update Services
9
RESUMO
Este relatório tem o intuito de apresentar as atividades realizadas durante o
estágio supervisionado. O objetivo do estágio foi de automatizar os processos de
atualização e implantação de softwares em todos os laboratórios do Instituto de
Computação. Primeiramente foi feito o levantamento dos requisitos do sistema,
através das especificações e informações de requerimentos mínimos fornecidos pelo
System Center Configuration Manager 2012 R2, SQL SERVER e Windows Server
2012 R2 seguido de um estudo das documentações, instalação e da utilização dos
mesmos. Como resultado do trabalho desenvolvido, tem-se a instalação e
configuração dos requisitos necessários, utilizados no Windows Server 2012 R2, para
a instalação do System Center Configuration Manager e a ligação de todos os
computadores do Instituto da Computação pertencentes ao domínio, com o System
Center. Testes preliminares apontam a possibilidade da utilização do System Center
para realizar instalação remota de software.
10
INTRODUÇÃO
O Instituto de Computação possui 5 laboratórios de informática, sendo um total
de 179 máquinas, que atendem diferentes cursos da Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT). Existe a demanda de instalação e atualização de softwares
específicos a pedido dos professores, que serão utilizados em suas aulas, sendo
atualmente um processo demorado devido ao fato de ser totalmente manual.
O projeto desenvolvido durante o estágio supervisionado consiste do estudo de
tecnologias que automatizam processos de instalação e atualização de softwares
manuais, possibilitando a implementação remota dos mesmos através dos servidores
do Instituto de Computação com o objetivo de monitorar, supervisionar e aplicar
atualizações necessárias aos laboratórios do Instituto de Computação.
A proposta do estágio partiu da necessidade de automatizar processos longos e
repetitivos que ocorrem nos laboratórios de informática do Instituto de Computação,
visto que uma atualização, modificação ou instalação nas máquinas dos laboratórios
deve ser feitas uma por uma em todos os computadores.
Os resultados obtidos por este estágio indicam que a utilização do System
Center para suprir algumas das necessidades do Instituto da Computação é possível,
fato que facilitara o trabalho futuro exigido nos laboratórios de agora em diante.
O relatório foi organizado da seguinte forma: no Capítulo 1 é apresentada a
revisão de literatura dos fundamentos teóricos que servem de base para o relatório;
no Capítulo 2 são introduzidas as tecnologias utilizadas durante o estágio
supervisionado para o desenvolvimento do projeto; no Capítulo 3 são apresentados
os resultados atingidos durante o período do estágio; no Capítulo 4 são mencionadas
as dificuldades encontradas durante o período do estágio e no Capítulo 5 as
conclusões chegadas ao fim do estágio.
11
1. REVISÃO DE LITERATURA
Este capítulo apresenta os fundamentos teóricos e práticos que serviram de
base para o desenvolvimento deste relatório. Resumidamente, o trabalho envolve o
desenvolvimento de um sistema remoto para o gerenciamento e supervisão dos
laboratórios do Instituto de Computação, dessa forma, esse capítulo apresenta a
fundamentação teórica básica para o desenvolvimento de um sistema neste contexto.
1.1
Active Directory
O Active Directory(AD) é uma implementação de serviço de diretório no
protocolo LightweightDirectory Access Protocol (LDAP) que armazena informações
sobre objetos em rede de computadores e as disponibiliza a usuários e
administradores desta rede.
2
Um servidor utilizando o Active Directory(AD) é chamado de Domain
Controller(DC). Ele faz a autenticação e autorização de todos os usuários e
computadores dentro de uma rede com domínio Windows, designando e aplicando
políticas de segurança para todos os computadores e instalando ou atualizando
softwares. Por exemplo, quando um usuário realiza o logginem um computador que
faz parte de um domínio Windows, o Active Directorycheca a senha inserida e
determina se é um usuário administrador ou um usuário comum.
3
Além de armazenar vários objetos em seu banco de dados, o AD
disponibiliza vários serviços, como: autenticação dos usuários, replicação do seu
banco de dados, pesquisa dos objetos disponíveis na rede, administração centralizada
da segurança utilizando GroupPolicyObject(GPO), entre outros serviços (ROBBIE
ALLEN & ALISTAIR LOWE-NORRIS, 2008).
1.1.1
Domain Controller
Domain Controller é um servidor que responde a pedidos de autenticações
de segurança (loggins, verificando permissões, etc) dentro de um domínio do
Windows. Em alguns tipos de domínio, como o Windows NT4, são utilizados
domínios de backup, que é um computador que tem a cópia do banco de dados das
contas de usuários com permissão read-only, para prevenir falhas de tolerância.
12
1.2
LDAP
LightweightDirectory Access Protocol(LDAP) é um protocolo de aplicação
aberto para acessar e manter serviços de informação de diretório distribuído sobre
uma rede de IP.
O LDAP permite organizar os recursos de rede de forma hierárquica, como
uma árvore de diretório, onde temos primeiramente o diretório raiz, em seguida a
rede da empresa, o departamento e por fim o computador do funcionário e os
recursos de rede compartilhados por ele, sendo que essa árvore de diretório pode ser
criada conforme a necessidade.
Uma utilização comum do LDAP é fornecer um "logon único" onde uma
senha para um usuário é compartilhada entre muitos serviços.
Para iniciar uma sessão LDAP, o cliente deve começar conectando-se a um
servidor LDAP, que envia requisições para o servidor principal, o qual devolve
respostas. Com algumas exceções o cliente não precisa esperar uma resposta antes de
enviar a próxima requisição, e o servidor pode enviar a resposta em qualquer ordem.
Como o LDAP é um protocolo criado para acessar os diretórios, ele é
similar ao SQL por ser uma linguagem para interagir com bancos de dados sem a
necessidade de especificar um banco de dados particular (J.SERMERSHEIM,2006).
1.3
.NET FRAMEWORK
.NET framework é uma plataforma única para desenvolvimento e execução
de sistemas e aplicações. Ela inclui uma ampla biblioteca de classes conhecida como
"framework classlibrary" e garante a interoperabilidade de linguagens em várias
linguagens de programação, ou seja, todo e qualquer código gerado para .NET pode
ser executado em qualquer dispositivo que possua um framework de tal plataforma.
Os programas desenvolvidos para a plataforma são compilados duas vezes, uma na
distribuição (gerando um código que é conhecido como "bytecodes") e outra na
execução. Esta plataforma permite a execução, construção e desenvolvimento de
Web Services (Serviços Web) de forma integrada e unificada, sendo atualmente
capaz de executar mais de 33 diferentes linguagens de programação, interagindo
entre si como se fossem uma única linguagem (T.THAI, H.LAM, 2003).
13
1.3.1
Windows PowerShell
Microsoft Windows PowerShell é um framework daMicrosoftcom
automação de tarefas e gerenciador de configurações, consistindo em uma linha de
comando Shell, utilizando a linguagem script, criado especificamente para
administradores do sistema.
O PowerShell permite administradores realizarem tarefas administrativas
tanto em sistemas Windows locais e remotos, através de cmdlets, que são .NET
classes
especializadas
que
implementam
uma
operação
em
particular.
(R.SIDDAWAY, 2012).
1.3.2
GroupPolicyObjects
GroupPolicyObjects(GPO) é um recurso dos sistemas operacionais
Windows NT que controla o ambiente de trabalho das contas de usuário e
computadores. Ela fornece o gerenciamento e configuração centralizados de sistemas
operacionais, aplicativos e configurações dos usuários em um ambiente Active
Directory. Em outras palavras, a Diretiva de Grupo controla em parte o que os
usuários podem ou não fazer em um sistema de computador. A GPO é capaz de
mudar configurações, restringir ações ou até mesmo distribuir aplicações em seu
ambiente de rede. As vantagens são muitas, e podem ser aplicadas em sites,
domínios e organizationalunits(OUs). A hierarquia das GPOs podem ser aplicadas
em 3 níveis diferentes: Sites: o mais alto nível, onde todas as configurações feitas no
site serão aplicadas a todos os domínios que fazem parte dele. Domínios: é o
segundo nível. Configurações feitas aqui afetarão todos os usuários e grupos dentro
do domínio. OUs: o que se aplica nas OUs afetarão todos os usuários dentro dela
(TECHNET.MICROSOFT, 2006).
1.4
Windows Server 2012
O Microsoft Windows Server 2012 é um sistema operacional destinado para
servidores. É substituto do Windows Server 2008 R2. Sua característica visual é
muito parecida com a do Windows8 com o mesmo estilo de menu. E uma das
principais novidades é o suporte a computação em nuvem (cloudcomputing).
14
Diferentemente de sua versão anterior, o Windows Server 2012 utiliza a “geração 2”
de máquinas virtuais que não possuem dispositivos emulados e fornecem suporte a
uma inicialização segura. Várias novidades foram introduzidas no novo sistema,
como por exemplo, poder configurar o tipo de armazenamento adequada pra cada
carga de trabalho ou a introdução do datadeduplication que da suporte para discos
rígidos virtuais, além da introdução do Windows Azure e permitir a criação de um
cluster com discos virtuais compartilhados (TECHNET.MICROSOFT, 2012).
1.5
Banco de Dados
Um Banco de Dados é uma coleção de dados inter-relacionados contendo
informações, projetados para gerenciar grandes blocos de informações (KORTH,
1994).
Seu gerenciamento envolve definir estruturas para armazenamento e definir
mecanismos para a manipulação de informações, além de garantir segurança aos
dados armazenados contra falhas de sistemas ou acesso não autorizado.
Ele permite colocar os dados à disposição de usuários para consultas,
inserções e modificações, dependendo das permissões definidas a ele pelo
administrador do banco de dados.
Para controlar os dados e os usuários de um banco de dados, é necessário se
utilizar de um sistema para gerenciá-lo, chamado de Sistema de Gerenciamento de
Banco de Dados (SGBD), ou em inglês DataBase Management System (DBMS).
Estes sistemas são conjuntos de aplicações com o objetivo de gerenciar o
banco de dados, entre suas tarefas estão:



Permitir o acesso aos dados de maneira simples;
Autorizar um acesso às informações a múltiplos usuários;
Manipular dados presentes no banco de dados (Inserção, Supressão,
Modificação).
15
1.5.1
Banco de dados relacional
Figura 1 - Diagrama de um BD Relacional
O modelo relacional de banco de dados é o modelo mais antigo e o mais
utilizado atualmente no mundo (E.Gomes, 2016).
Ele é um modelo representativo (ou de implementação) que se fundamenta
em conceitos da matemática – teoria dos conjuntos e lógica de predicado. O modelo
relacional se refere a três aspectos principais: a estrutura, a integridade e a
manipulação de dados.
Conforme demonstrado na Figura 1, no modelo relacional se conectam
dados em diferentes tabelas, utilizando elementos comuns de dados ou um campo
chave. Dados em bancos relacionais são muito mais flexíveis do que as estruturas
hierárquicas ou de redes.
As ligações entre tabelas são chamadas de relações, as tuplas designam uma
linha ou registro, e as colunas são referidas como atributos ou campo (EDUARDO,
2016).
1.5.2
SQL Server
O Microsoft SQL Server é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados
(SGBD) relacional desenvolvido pela Microsoft. Como ele é um servidor de banco
de dados, sua principal função é armazenar e recuperar dados solicitados por outras
aplicações de software, seja aqueles no mesmo computador ou aqueles em execução
em outro computador através da rede (incluindo a Internet) (R.JACOBSON,
S.MISNER, 2006). A Tabela 1 apresenta as principais funções do SQL Server.
16
Serviço do SQL Server
Principal Função
DatabaseEngine
Armazenamento de dados OLTP
Reporting Services
Relatório de dados
Analysis Services
Análise de dados OLAP
Integration Services
Fluxos de dados
Data Quality Services
Limpeza de dados
Master Data Services
Repositório único de dados
Replicação
Replicação de dados entre
servidores
Tabela 1 - Serviços e Funções do SQL Server
1.5.2.1
SQL NativeClient
SQL nativeclient é o lado nativo do cliente para acesso de dados da
biblioteca para o SQL Server desde a versão 2005 em diante. Ele implementa
nativamente suportes para os componentes do SQL Server. O SQL nativeclient é
usado em segundo plano pelos plug-ins do SQL Server para outras tecnologias de
acesso
de
dados,
incluindo
ActiveX
Data
Objects
e
ObjectLinkingandEmbeddingDatabase . O SQL nativeclient também pode ser usado
diretamente, ultrapassando as genéricas camadas de acesso de dados (SHARMA,
2010).
1.5.2.2
SQL
A linguagem SQL (Structured Query Language) é a linguagem padrão para
SGBDs. Apesar de ser considerada uma linguagem de consulta, ela oferece também
17
recursos para definir a estrutura de dados, atualizar, incluir, excluir e alterar dados,
especificar restrições de integridade entre outros recursos (SHARMA, 2010).
1.6
Virtualização
Virtualização é uma técnica que foi criada para particionar um único
sistema computacional em vários outros, denominado máquinas virtuais. Cada
máquina virtual simula um computador diferente, podendo ter seu próprio sistema
operacional, aplicativos e serviços de rede, além de ser possível conectar essas
máquinas virtualmente entre si, através de switches, interfaces de rede, roteadores
etc.
A virtualização surge como resposta ao desperdício de ciclos de
processamentos e investimentos, que são causados devido a carga de processamento
de um servidor não explorar todo o potencial disponibilizado pelo processador, já
que muitas infra-estruturas de redes adotam a filosofia "um servidor por serviço".
Visto a importância da virtualização, recentemente fabricantes de
processadores como a "AMD" e a "Intel", contam com mecanismos e soluções de
hardware destinados a dar suporte a virtualização. A virtualização em si consiste em
estender ou substituir um recurso ou interface, existente por um outro, imitando um
comportamento, logo todas as máquinas virtuais existentes geram interfaces de redes
virtuais idênticas a suas similares reais (A.BARATZ, 2004).
18
2. MATERIAIS, TÉCNICAS E MÉTODOS
Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizados um conjunto de
ferramentas. Para testes iniciais do sistema, foi escolhido o Oracle VM VirtualBox.
Para o banco de dados, utilizou-se o próprio banco criado pelo SQL Server 2012 R2.
Para a conexão com o Windows Server 2012, atualização reinstalação de programas
escolheu-se o System Center Configuration Manager.
2.1
Oracle VM VirtualBox
O VirtualBox é um
poderoso
produto
de
virtualização
x86 e
AMD64/Intel64, tanto para empresas quanto para usuários domésticos. O VirtualBox
é uma aplicação de virtualização cross-plataform, ou seja, ele consegue ser instalado
em computadores que utilizam tanto Intel ou AMD, não importando se eles estejam
utilizando sistema operacional Windows, Linux ou Solaris. Ele também estende a
capacidade do computador existente para que ele consiga utilizar múltiplos sistemas
operacionais (dentro de múltiplas máquinas virtuais) ao mesmo tempo.
Com o VirtualBox é possível instalar e utilizar quantas máquinas virtuais
forem necessárias, sendo o limite apenas espaço em disco e memória. É possível
utilizá-lo em qualquer lugar desde pequenos sistemas incorporados ou desktops até
mesmo ambientes de nuvem.
O VirtualBox foi escolhido para os testes iniciais tanto pelo fato de ser uma
ferramenta grátis quanto pelo fato de ser desenvolvido ativamente com lançamentos
e atualizações frequentes e uma lista crescente de recursos.
19
2.2
SQL Server 2012 R2
O SQL Server 2012 R2 impressionou por sua simplicidade, o que facilita o
trabalho de grandes empresas, pois diminui o tempo necessário para a criação de um
banco de dados. A partir da versão 2008 o programa permite ao desenvolvedor usar
uma linguagem de programação gerenciada como o C# ou VB.NET, para endereçar
as consultas, ao invés de usar declarações SQL. Outra vantagem são as consultas
transparentes e orientadas ao conjunto, escritas em .NET e a pesquisa de textos que
se tornou completamente integrada.
Algumas características do método de armazenar dados do SQL Server:
1.
DATA/HORA:
DATA: Somente um tipo de data
HORA: Somente um tipo de hora
DATETIMEOFFSET: Uma datetime com suporte aos fusos horários
DATETIME2: Um tipo datetime com mais segundos e quantidade de
anos que o DATETIME normal.
2.
HIERARCHY ID:
É um modelo de programação flexível, que ajuda a organizar a
hierarquia dos dados.
3.
Dados FILESTREAM:
Permite o armazenamento de grandes dados binários diretamente no
sistema NTFS de arquivos.
4.
Compressão de backup:
obackup exige menos entrada/saída de disco, o que diminui os custos
para manter o backup online.
5.
Computações de bloqueio:
As Computações de Bloqueio permitem aos usuários aumentar a
profundidade das hierarquias assim como a complexidade da computação.
2.3
System Center Configuration Manager
O MicrosoftSystem Center Configuration Manager 2012 (SCCM 2012) é
um produto Windows que permite administradores gerenciarem a instalação e a
segurança de aparelhos e aplicações por toda a empresa.
20
O console integrado do SCCM permite o gerenciamento do Microsoft
ApplicationVirtualization (App-V), Microsoft Enterprise Desktop Virtualization
(Med-V) e aplicações do Windows Phone de uma única localização.
O System Center Configuration Manager 2012 descobre servidores,
desktops,tablets e celulares conectados a rede através de activedirectory e instala o
software cliente em cada nó. Ele então gerencia aplicações de instalação e
atualização em aparelhos, permitindo o patching automático com o Windows Server
Update Services e cumprimento de política com o Network Access Protection.
O System Center Configuration Manager também consegue criar sequências
de tarefas e conjuntos de pacotes, que podem conter até scripts e imagens de sistemas
operacionais, que podem ser usados de diversas formas, desde a atualização de um
SO, até instalação de softwares.
2.4
Testes com Oracle VM VirtualBox
No início do estágio foi decidido pelo uso do Oracle VM VirtualBox para
treino, aprendizado e familiarização com o Windows Server 2012 R2 e o System
Center Configuration Manager. A princípio foi necessário instalar o VirtualBox em
um computador pessoal e utilizar as ISOs do Windows Server 2012 R2 e do Windows
7 para testar a funcionalidade e eficácia do System Center.
No Windows Server foi necessário utilizar o gerenciador do servidor para
configurar os requisitos necessários para o funcionamento do mesmo. Primeiramente
mudar o nome padrão que veio com a instalação do Windows Server, foi de grande
importância, já que esse nome é utilizado diversas vezes ao longo do processo,
facilitando as configurações futuras. Após a mudança do nome, foi necessário
adicionar funções e recursos no servidor para seu funcionamento, dessa forma
utilizando a ferramenta do próprio Windows Server para instalar o Active Directory,
Domain Name System Server (DNS) e o Dynamic Host ConfigurationProtocol
Server (DHCP).
Com os recursos instalados, foi feita a configuração do Active Directory,
criando uma nova floresta e nomeando o domínio "ufmt.infra", armazenando os
dados em uma única partição. Após o Active Directory ter sido configurado e o
domínio criado, para fins de teste apenas, um endereço de IP aleatório e gateway
21
padrão foram selecionados e logo em seguida o DNS preferencial utilizado foi o
próprio endereço de IP escolhido anteriormente, visto que ele é o servidor e o DNS
Figura 2 - Gerenciador do servidor do Windows Server
alternativo foi o mesmo que o gateway padrão. Na ferramenta "DHCP" do
gerenciador do servidor, para concluir a configuração do DHCP, um novo escopo é
criado e através do wizard do novo escopo, utilizando as informações já conhecidas,
o servidor DHCP é configurado. Na Figura 2, é mostrado a tela inicial do
gerenciador do servidor após todos os recursos serem instalados.
No Windows 7 criou-se um usuário para testes e em seguida essa máquina
virtual foi adicionada ao domínio "ufmt.infra". Para testar as funcionalidades do
Windows Server, uma GroupPolicyObject (GPO) de teste contendo a regra para
bloquear as funções do gerenciador de tarefas foi criada e aplicada na máquina
virtual utilizando o Windows7, resultando em um teste bem-sucedido.
Iniciou-se então a tentativa de instalação do System Center na máquina
virtual com o Windows server 2012. Primeiramente vários pré-requisitos foram
instalados, sendo um deles o SQL Server 2012, porém após todos os pré-requisitos
terem sido corretamente instalados, durante a instalação do System Center
Configuration Manager, alguns erros surgiram e mesmo após terem sido corrigidos,
22
no final da instalação do System Center, o mesmo apresentou vários erros em seu
sistema. Grande parte dos problemas eram causados devido a falta de memória
RAM, visto que o VirtualBox estava rodando o Windows Server 2012 paralelamente
Figura 3 - Erros apresentados no System Center ConfigurationMananger
ao Windows 7, o que ocupava quase toda a memória RAM disponível do
computador. Percebeu-se então que aquele era o limite dos testes utilizando-se do
VirtualBox e a única alternativa era partir para o ambiente de produção do Instituto
da Computação. Na Figura 3 é mostrado os erros que ocorreram após a instalação do
System Center.
2.5
Pré-requisitos do System Center
No ambiente de produção do Instituto da Computação, um servidor
nomeado "systemcenter" utilizando o Windows Server 2012 R2 já havia sido criado e
fazia parte do domínio "ic.ufmt.local" do servidor principal do IC, que era o Domain
Controller. Como o servidor já fazia parte de um domínio, não se precisava instalar o
Active Directory, DHCP Server ou o DNS Server como foi feito no VirtualBox,
porém todos os pré-requisitos ainda precisavam ser instalados.
23
Inicialmente o log on ao Domain Controller teve que ser realizado, visto
que o System Management Controller deveria ser criado dentro do mesmo, abrindo o
adsiedit.msc e conectando ao Default NamingContext, usando as opções padrões
como mostra a Figura 4 abaixo.
Figura 4 - Conexão com o Default NamingContext
Dentro
do
Default
NamingContext,
em
System,
um
container
obrigatoriamente nomeado System Management foi criado. Em seguida dentro da
ferramenta "usuários e computadores do Active Directory", o recém-criadoSystem
Management já podia ser encontrado. No System Management foi delegado controle
total do mesmo para o servidor "systemcenter", como é mostrado na Figura 5.
24
Figura 5 - Wizard de delegação de controle
Utilizando uma conta possuindo permissão de Schemaadmin, o próximo
passo foi estender o schema do ActiveDirectory executando o extadsch.exe que se
encontrava dentro da ISO do System Center Configuration Manager, para poder usar
todos os recursos e funcionalidades do Gerenciador de Configurações com mínima
sobrecarga administrativa. Na Figura 6 é mostrado o log do Schema.
Figura 6 - ExtADSch.log
O próximo passo foi instalar o Windows Assessmentand Deployment Kit
(ADK) para o Windows8, já que a versão para o Windows 10 não é compatível com o
System Center 2012. Dentro do wizard do Deployment Kit foi necessário marcar o
Deployment Tools, Windows PreinstallationEnvironment e o UserStateMigration
Tool para instalação como mostra na figura 7 abaixo.
25
Figura 7 - Wizard do ADK
No servidor "systemcenter" em funções e recursos foi necessária a instalação de:
Funções do servidor:

Internet Information Services (IIS);

Windows Server Update Services (WSUS);

Wireless Distribution System (WDS).
Recursos:

Background Intelligent Transfer Service (BITS);

Remote Differencial Compression.
Funções de serviço do IIS:

Common HTTP FeaturesStatic Content;

Default Document;

Directory Browsing;

HTTP Errors;

HTTP Redirection;

Application Development

ASP.NET 4.5;

.NET Extensibility;

ASP 4.5;

ISAPI Extensions;

ISAPI Filters;
26

Health and Diagnostics;

HTTP logging;

Logging tools;

Request Monitor;

Tracing;

Security;

Basic Authentication;

Windows Authentication;

URL Authorization;

Request Filtering;

IP and Domain Restrictions;

Performance;

Static Content Compression;

Dynamic Content Compression;

All Management Tools;

IIS Management Console;

IIS Management Scripts and Tools;

Management Service;

IIS 6 Management Compatibilty;

IIS 6 Metabase Compatibility;

IIS 6 WMI Compatibility;

IIS 6 Scripting Tools;

IIS 6Management Console.
As funções e recursos sublinhados acima representam os recursos gerais e
logo abaixo deles, cada funcionalidade que possuem. As funções do servidor
escolhidas permitem os administradores de rede especificarem as atualizações da
Microsof que devem ser instaladas e criar grupos separados de computadores para
diferentes conjuntos de atualizações. Os recursos escolhidos controlam o fluxo das
transferências para preservar a capacidade de resposta de outros aplicativos de rede.
A função do serviço IIS instaladas permitem uma melhor experiência de usuários
para visitantes no site Web, por deixar o controle do conteúdo em suas mãos, que é
27
retornado quando uma página da Web é requisitada, além de permitir a entrega de
mensagens de erros customizadas sempre que um problema ocorrer com o site Web
ou uma aplicação deste site.
Outro pré-requisito necessário para a instalação do System Center
Configuration Manager foi o SQL Server 2012 SP1, porém antes de instalá-lo, foi
necessário instalar o .NET Framework 3.5, que era um pré-requisito do SQL Server,
montando a ISO do Windows Server 2012 R2 e utilizando a linha de comando
Install-WindowsFeature Net-Framework-Core -Source D:\Sources\sxsno powershell,
como na Figura 8.
Figura 8 - Instalação de recursos via powershell
Com o framework instalado, o próximo passo foi instalar o SQL Server
2012 SP1, para o funcionamento do System Center. Na seleção de recursos do wizard
de instalação do SQL Server, foram selecionados o DatabaseEngine Services,
Reporting Services - Native e o Management Tools - complete. Na seleção de
instâncias a selecionada foi a padrão do SQL Server, o serviço de contas escolhido
foi
o
sistema
de
contas
local,
a
colação
selecionada
foi
a
SQL_Latin1_General_CP1_CI_AS, caso contrário ocorreria um erro na instalação do
System Center, impossibilitando a instalação e por fim foi escolhida uma conta com
permissão de administrador para ser o administrador do sistema do SQL Server.
2.6
Instalando System Center Configuration Manager
Com todos os requisitos instalados, enfim foi feita a instalação do System
Center Configuration Manager. Primeiramente foi criado um arquivo em branco
renomeado NO_SMS_ON_DRIVE.SMS e colado no drive de disco C:, para evitar
que o Configuration Manager tentasse usar esse drive como ponto de distribuição,
como mostra a Figura 9 abaixo.
28
Figura 9 - Estado final do arquivo em branco
Iniciou-se então o Setup Wizard do Configuration Manager, com a primeira
opção selecionada sendo instalar o Cofiguration Manager como um StandAlonePrimary Site. Após os termos de licença serem aceitos, uma instalação de
arquivos de pré-requisitos foi exigida, que foi feita através do próprio wizard do
Configuration Manager. Com os arquivos baixados, o próximo passo do wizard era
criar um código do site, que deveria se limitar a 3 caracteres e especificar um nome
que identificaria o site criado pelo Configuration Manager. A última parte do wizard
foi instalar o Distribution Point e o Management Point, finalizando o processo.
Depois de concluída a instalação, foi feita uma verificação para certificar-se de que o
site do Configuration Manager havia sido publicado no Active Directory, fato que
era crucial para que os clientes do Configuration Manager conseguissem encontrar
seus Management Points. Essa verificação é representada pela Figura 10.
29
Figura 10 - Verificação do site
Para concluir um dos objetivos do estágio, que era a atualização de todas as
máquinas que utilizavam o sistema operacional Windows8 ou inferiores para o
Windows 10, abriu-se o console do Configuration Manager para criar uma sequência
de tarefas. Inicialmente o arquivo Windows10Upgrade1506.zip disponibilizado
gratuitamente pela Microsoft que continha os scripts relacionados foi baixado e
extraído para um compartilhamento de rede. A ISO do Windows 10 foi copiada para
a pasta extraída "Windows vNext Upgrade Media" e no nó "sequência de tarefas" do
console do Configuration Manager, o arquivo "Windows vNextUpgradeExport.zip"
extraído anteriormente foi importado. Dois pacotes foram criados com a importação
desse arquivo e foram distribuídos para o ponto de distribuição do Configuration
Manager.
Para testar a implantação foi necessária a criação de uma coleção de
dispositivos, mas primeiramente foi imprescindível a instalação do cliente em uma
máquina que deveria ser atualizada. Logo de início percebeu-se que mesmo
conectado ao banco de dados do SQL Server e ao servidor "systemcenter", o
Configuration Manager não detectava outros computadores além do "systemcenter".
Para resolver o problema, uma conta com direitos de administrador teve que ser
adicionada na área de descoberta de dispositivos e dentro da raiz do servidor com
30
Domain Controller, todas as unidades organizacionais presentes tiveram que ser
selecionadas. Com isso feito, todos os computadores que se encontravam dentro do
domínio "ic.ufmt.local" foram descobertos pelo Configuration Manager. Com todos
os computadores ligados ao System Center, só faltava testar a implantação, então
uma máquina aleatória de um dos laboratórios do Instituto da Computação foi
escolhida para o teste. Dentro do console do Configuration Manager as
configurações do cliente foram especificadas, como mostra a Figura 11 e a máquina
em questão foi selecionada e a opção "clientpushinstallation" foi ativada e
configurada para essa máquina, mostrado na Figura 12.
Figura 11 - Configurações do cliente
Figura 12 - Ativação do clientpushinstallation
31
Por algum motivo desconhecido, mesmo após o "clientpushinstallation" o
cliente não foi instalado na máquina, sendo verificado nos processos do gerenciador
de tarefas que o processo do cliente estava em execução no computador. Teve-se
então que instalar o cliente manualmente na máquina que seria atualizada, que
mesmo depois de alguns erros, foi concluída com êxito.
No espaço de trabalho "Ativo e Conformidade" do Configuration Manager,
a opção criar coleção de dispositivos foi selecionada. Nas configurações da coleção
de dispositivos, o cliente da máquina de testes foi escolhido e a máquina adicionada à
coleção. No espaço de trabalho "Biblioteca de Software" a sequência de tarefas
criada anteriormente foi selecionada e a opção implantar escolhida. Dentro do wizard
de implantação a opção instalar foi selecionada, a finalidade foi marcada disponível e
as configurações foram avançadas, fechando o wizard com a implantação criada.
Na máquina que seria atualizada, foi iniciado o aplicativo "Centro de
Software" que é instalado automaticamente juntamente ao cliente e após ser realizada
sua conexão com o System Center, a sequência de tarefas criada é mostrada no
aplicativo. Porém ao tentar instalar a sequência de tarefas, o erro mostrado na Figura
13 ocorre, impedindo assim a conclusão a atualização do sistema operacional.
Figura 13 - Erro no System Center
Ao examinar detalhadamente o console do Configuration Manager percebese que o erro ocorrido no Software Center, não era de origem da sequência de tarefas
32
criada anteriormente, mas sim um erro do ponto de distribuição do próprio
Configuration Manager, que impedia qualquer tipo de dados de serem armazenados
pelo System Center e serem redistribuídos a computadores clientes. Para resolver tal
problema, o ambiente de pré-execução do ponto de distribuição precisou ser ativado
e uma boundary contendo regras para o funcionamento do ponto de distribuição foi
criada e aplicada à coleção contendo o computador cliente. Após essas mudanças,
notou-se que os arquivos da sequência de tarefas foram distribuídos para o ponto de
distribuição, então novamente por meio do Software Center tentou-se instalar a
sequência criada, resultando no funcionamento da mesma, mas não sua conclusão,
visto que o computador cliente já estava utilizando o sistema operacional Windows
10 e a sequência criada atualizava um sistema operacional para o Windows 10, porém
com o computador cliente conectado ao System Center e conseguindo iniciar a
sequência de tarefas criada, provou-se então a funcionalidade do System Center,
como mostra a Figura 14.
Figura 14 - Atualização do sistema operacional através da sequência de tarefas.
Com a atualização do sistema operacional não sendo concluída, necessitouse então de outro tipo de teste para realmente afirmar a funcionalidade do System
Center. Por meio do console do Configuration Manager tentou-se instalar o Firefox,
criando um aplicativo na aba "biblioteca de softwares". Primeiramente o arquivo de
instalação do Mozilla Firefox foi baixado do próprio site da empresa e um script
chamado "install.vbs" como mostra a Figura 15 teve que ser criado. Tanto o arquivo
33
de instalação do Firefox quanto o script criado foram armazenados em uma mesma
pasta de compartilhamento de rede.
Figura 15- Script para a instalação do Firefox
Na aba de aplicações do console do Configuration Manager, criar uma nova
aplicação foi selecionada e no wizard que foi aberto, script installer foi escolhido.
Depois o caminho para a pasta com o Firefox e o script foi preenchido no próximo
passo do wizard. Logo depois uma cláusula com as configurações iguais as
apresentadas pela Figura 16 foi criada.
34
Figura 16 - Criação de cláusula.
Completando o wizard de criação de aplicativo, o aplicativo criado chamado
de "firefox2" foi distribuído para o ponto de distribuição do System Center e a
aplicação foi implantada na coleção em que a máquina cliente se encontrava. Após
ter sido implantada, a aplicação foi encontrada pelo Software Center e sua instalação
iniciada como é mostrado na Figura 17 e 18.
35
Figura 17 - Instalação do aplicativo "firefox2".
Figura 18 - Aplicativo instalado.
A Figura 19 mostra o estado inicial da máquina cliente, que não possuía o
Firefoxinstalado e a Figura 20 mostra o estado do computador após o uso do System
Center para realizar a instalação do aplicativo, comprovando assim sua eficácia.
36
Figura 19 - Estado da máquina antes da instalação.
Figura 20 - Firefox instalado no computador.
37
3. RESULTADOS
Neste capítulo são apresentados os resultados atingidos durante o estágio
supervisionado.
Com os testes iniciais realizados com o VirtualBox, percebeu-se que tal
método era ineficaz, visto que devido a pouca memória disponível para teste,
tornava-se impossível administrar mais que duas máquinas virtuais simultaneamente,
o que levou os testes utilizando esta ferramenta a terminar prematuramente.
Nos servidores do Instituto de Computação os pré-requisitos para a
instalação do System Center Configuration Manager foram instalados com êxito,
permitindo assim a instalação bem sucedida do Configuration Manager no servidor
"systemcenter". Com o console do Configuration Manager instalado no servidor, o
próximo passo foi instalar o cliente em máquinas testes que usariam o System Center,
sendo o laboratório 3 do Instituto de Computação o escolhido. Foi-se então realizado
a instalação manual do cliente em todas as máquinas do laboratório 3, sendo
concluída com êxito e deixando o Software Center instalado em todas as máquinas
após a conclusão.
Com o aplicativo de instalação do Firefox já criado e funcional, o comando
de implantação foi ativado via System Center, que possibilitou todos os
computadores do laboratório 3 com o cliente instalado descobrirem a aplicação de
instalação e iniciarem o processo remotamente, resultando na instalação bem
sucedida do Firefox em todas as máquinas teste do laboratório.
38
4. DIFICULDADES ENCONTRADAS
Houve dificuldades no começo do estágio devido ao de todas a tecnologias,
conceitos e técnicas usados no estágio serem em um primeiro momento
desconhecidas para mim e uma leitura extensa e estudo dos conceitos foi necessária.
Houve dificuldades também com os vários erros desconhecidos que se originaram
em quase todas as partes do projeto, que tinham que ser pesquisados e tratados o
mais rápido possível.
E por fim a principal dificuldade encontrada foi a falta de conhecimentos e
tentar fazer o sistema final funcionar sem apresentar erros no curto período do
estágio, o que se provou uma tarefa difícil no fim.
39
5. CONCLUSÕES
Durante o desenvolvimento das atividades do estágio, foi notado a
importância do impacto que o Active Directory nos servidores Windows causa em
uma empresa. Desde sua criação, a agilização dos processos e as tarefas que antes
deveriam ser repetidas em todos os computadores de uma empresa agora podem ser
gerenciadas por um único administrador geral que tem a capacidade de criar
restrições e regras através de políticas de grupo, a todos os usuários presentes no
domínio, além de possibilitar que todas as ações necessárias a computadores
específicos sejam feitas simultaneamente.
O estudo e desenvolvimento usando o System Center, demonstrou ser uma
experiência valiosa, proporcionando o conhecimento de uma tecnologia muito
prática que automatiza ainda mais os processos realizados pelo Active Directory,
poupando tempo e melhorando a eficiência do trabalho.
O objetivo do projeto foi concluído, visto que a correção do erro que
impediu a atualização da máquina cliente foi resolvida e com o System Center
Configuration Manager funcional, várias formas diferentes de utilização podem ser
realizadas no futuro.
40
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Active Directory: Designing, Deploying, and Running Active Directory
disponívelem:
<https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=exlzxcsE7QC&oi=fnd&pg=PR5&dq=ROBBIE+ALLEN+%26+ALISTAIR+LOWENORRIS,+2008&ots=JF16EZJjO1&sig=_aH-TP_y0TKihhXCw3ok_FJJV4#v=onepage&q&f=false >
LightweightDirectory Access Protocol (LDAP): The Protocol disponível em:
<https://tools.ietf.org/pdf/rfc4511.pdf>
.NET
Framework
Essentials
disponível
em:
<https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=74mxhEyaKs8C&oi=fnd&pg=PR11&dq=T.THAI,+H.LAM,+2003&ot
s=l3YzukAXB&sig=4KWKJfM4DZWWPnbKuDPDZpJQzY0#v=onepage&q&f=false>
SIDDAWAY, Richard. 2012. PowerShell and WMI 1ª edição. Shelter Island - NY:
Manning Publications
Introdução a Group Policy (GPO) disponívelem: < https://technet.microsoft.com/ptbr/library/cc668545.aspx>
Windows Server 2012 R2 e Windows Server 2012disponível
<https://technet.microsoft.com/pt-br/library/hh801901(v=ws.11).aspx>
em:
Server Roles and Technologies in Windows Server 2012 R2 and Windows Server
2012
disponívelem:
<https://technet.microsoft.com/enus/library/hh831669(v=ws.11).aspx>
JACOBSON, Reed; MISNER, Stacia. 2006. Microsoft SQL Server(TM) 2005
Analysis Services Step by Step 1ª edição. WA, USA: Microsoft Press Redmond
SHARMA, Neeraj; PERNIU, Liviu; CHONG, Raul F; IYER, Abhishek; NANDAN,
Chaitali; MITEA, Adi-Cristina; NONVINKERE, Mallarswami; DANUBIANU,
Mirela. 2010. Database Fundamentals. 1ª Edição. Markham – ON: IBM Corporation.
GOMES, Eduardo H. Banco de Dados. Disponível por Eduardo Henrique Gomes
em: <http://ehgomes.com.br/disciplinas/bdd/sgbd.php>
Baratz, A.; ìVirtual Machines shootout: VMWare vs. Virtual PCî, Ars Technica.
August, 2004 <http://arstechnica.com/reviews/apps/vm.ars>
41
APÊNDICE
Apêndice 1 – Manual de Procedimentos – Instalar Pré-requisitos
1. System Management Container
Faça o logon no Domain Controller;
Abra o adsiedit.msc;
Conecte-se ao Default Naming Context usando Default Options;
Clique com o botão direito em System e escolha New Object;
42
Escolha Container;
Nomeie o container System Management (nenhum outro nom epode ser
usado);
Escolha Finish e veja o novo container criado;
43
Abra o Active Directory Users and Computers (dsa.msc). escolha
View/Advanced Features;
Clique com o botão direito em new container e escolha Delegate Control;
Complete o wizard garantindo a conta do computador servidor do
Configuration Manager, total controle sobre o System Management
container;
44
45
2. Schema Update
Esse passo pode ser feito em um PC local (não precise ser no Domain
Controller). Entretando você deve estar logado em uma conta com permissão
de administrador de Schema;
Na ISO do Configuration Manager 2012 execute o extadsch.exe;
46
Veja o ExtADSch.log;
3. Windows Assessment and Deployment Kit (ADK) para Windows
Faça o download deste link: http://www.microsoft.com/enie/download/details.aspx?id=30652;
Instale e escolha as seguintes opções:
Deployment Tools
Windows PE
USMT;
47
48
49
4. Adicione em Server Roles and Features – os itens a seguir são pré-requisitos;
IIS
WSUS (pode adicionar mas não configurar – só é necessário se você estiver
configurando Software Updates, recomendado fazer isso após a instalação do
SQL)
WDS (pode adicionar mas não configurar – não é recomendado adicionar
manualmente o WDS, pois é automaticamente adicionado quando você deixa
enable o PXE)
Features:
BITS
Remote Differential Compression
.Net Framework 3.5 (também um pré-requisito do SQL)
IIS Role Services:
Common HTTP Features
Static Content
Default Document
Directory Browsing
HTTP Errors
HTTP Redirection
Application Development
ASP.NET 4.5
.NET Extensibility
ASP 4.5
ISAPI Extensions
ISAPI Filters
50
Health and Diagnostics
HTTP logging
Logging tools
Request Monitor
Tracing
Security
Basic Authentication
Windows Authentication
URL Authorization
Request Filtering
IP and Domain Restrictions
Performance
Static Content Compression
Dynamic Content Compression
All Management Tools
IIS Management Console
IIS Management Scripts and Tools
Management Service
IIS 6 Management Compatibilty
IIS 6 Metabase Compatibility
IIS 6 WMI Compatibility
IIS 6 Scripting Tools
IIS 6 Management Console
Apêndice 2 – Manual de Procedimentos – Instalar SQL Server
1. Pré-requisitos do SQL
Você deve adicionar o .Net Framework 3.5, entretanto no Windows Server
2012, isso não pode ser feito através do GUI;
Primeiro monte a ISO do Windows Sever 2012 e abra o PowerShell como
Administrador;
Rode o seguinte comando PowerShell:
Install-WindowsFeature Net-Framework-Core -Source D:\Sources\sxs
(D: é o meu DVD drive);
51
Reinicie o servidor;
2. Instalando o SQL Server
Inicie o setup;
Escolha installation;
52
Escolha New SQL Server stand-alone installation;
Escolha SQL Server Feature installation para que você possa escolher quais
componentes instalar;
53
Para poder instalar o System Center, os seguintes components são
necessários:
Database Engine Services
Reporting Services - Native
Management Tools – Complete;
54
Escolha Default Instance e SQL Program Files location;
Escolha SQL collation como a seguir. Isso é muito importante. Se você não
escolher essa colação, você não será capaz de instalar o Configuration
Manager 2012;
55
Escolha o banco de dados e a localização dos arquivos de log;
Escolha instalar e configurar o Reporting Services;
56
Instale;
57
Apêndice 3 – Manual de Procedimentos – Instalar SCCM
58
1. NO_SMS_ON_DRIVE
Crie um arquivo em branco no driver C: e renomeie-o
NO_SMS_ON_DRIVE.SMS;
Se esse arquivo estiver presente, o Configuration Manager não vai tentar
usar esse drive como um Distribution Point;
2. Instale o Configuration Manager
59
Instale como Stand-Alone Primary Site (not typical);
Aceite os termos de uso;
60
Aceite os termos de licença como requirido;
Se você tiver acesso à internet escolha a opção de download dos arquivos de
pré-requisitos do Configuration Manager para uma localização no servidor –
eles são necessários para a instalação. Se o servidor não tiver acesso a
internet, você pode usar arquivos previamente baixados;
61
Escolha a língua desejada;
Configure um código para o site de até 3 caracteres (P01 é o padrão);
Especifique um nome que ira identificar o site;
62
Aceite o aviso;
Entre com o FQDN do SQL Server – no nosso caso, o mesmo servidor;
Entre com o nome da instância- no nosso caso vazio por padrão;
63
Entre com o FQDN do servidor do Configuration Manager;
Configure para usar http ao invés de https;
64
Instale o Management Point e o Distribution Point;
Entre com o FQDN do servidor do Configuration Manager;
65
Reveja o sumário;
Assista o progresso;
66
67
Download