VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E O FEMINICÍDIO GENDER VIOLENCE AGAINST WOMEN LA VIOLENCIA CONTRA LAS MUJERES Roberta Garcia Rocha1, Luciana Xavier Senra2 1)Graduanda do curso de Psicologia da Faculdade do Futuro – FAF/Manhuaçu-MG; contato: [email protected]. 2) Psicóloga Doutora e Mestre em Processos Psicossociais em Saúde-UFJF/MG, Professora do Curso de Psicologia da Faculdade do Futuro – FAF/Manhuaçu-MG; contato: [email protected] CONTATOS Roberta Garcia Rocha, endereço [email protected]. de correspondência, telefone e E-mail: RESUMO O presente ensaio tem por objetivo apresentar uma breve discussão acerca da situação da mulher na sociedade, bem como dos impactos decorrentes da diferenciação de gênero, principalmente quando o assunto em foco é a violência contra a mulher. A proposta é estimular uma reflexão sobre o tema, levantando alguns indicadores a respeito da importância de se dar visibilidade a uma temática tão antiga, porém ainda presente e incitadora de controvérsias significativas na vida em comunidade, sobretudo marcada por severos e negativos impactos para as mulheres. Descritores:violência de gênero, mulheres, feminicídio. ABSTRACT The purpose of thisessayis to present a briefdiscussionabout the situation of women in society, as well as the impacts of genderdifferentiation, especiallywhen the focusis on violence againstwomen. The proposalis to stimulate a reflection on the subject, raising some indicators about the importance of givingvisibility to a themesoold, but still present and incitingsignificantcontroversies in communitylife, especiallymarkedbysevereand negative impacts for women. Descriptors:genderviolence, homicide of women, women. RESUMEN Objetivo:Este documento tiene por objeto presentar una breve discusión acerca de la situación de lasmujeres en la sociedad, así como los impactos de la diferenciación de género, REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 87 especialmente cuando el tema en cuestión es la violencia contra lasmujeres y el feminicidio. La propuesta es estimular la reflexión sobre el tema, levantando algunos indicadores de la importancia de dar visibilidad a unfenómeno que marca la sociedad, instando a una controversia significativa en la vida de la comunidad, que se caracteriza por impactos severos y negativos en la vidade lasmujeres. Descritores:violencia de género, feminicídio, mujeres. 1 INTRODUÇÃO A Entidade das Nações Unidas para igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres representada sob a ONU Mulheres foi criada no ano de 2010 com o propósito de reformar a agenda desse órgão no que se refere a luta de igual objetivo, isto é, o de igualdade de gênero e empoderamento de mulheres. Dentre as diretrizes dessa agenda, destacam-se: liderança e participação política; empoderamento econômico; paz e segurança; governança e planejamento; normas globais e regionais; HIV e AIDS; e, fim da violência contra a mulher. Esses indicadores sinalizam o quão tem se tornado cada vez mais importante analisar e discutir situações de discriminação e violência contra as mulheres, principalmente na expressão última desses atos e condutas, o feminicídio. É interessante notar que o fenômeno da violência contra a mulher não é abordado exclusivamente pela referida entidade. Em 2002, Organização Mundial da Saúde-OMS publica o Relatório Mundial dos Impactos da Violência na Saúde, documento por meio do qual não somente aborda minuciosamente a gravidade da violência para a saúde de indivíduos e grupos; traça diretrizes para o planejamento e implementação de ações de intervenção junto ao fenômeno, visto que as principais vítimas são crianças e mulheres; bem como oferta uma conceituação e descrição da violência, visando a compreensão das tipologias e formas de manifestação e vitimização. No caso da vitimização de mulheres, destacam as modalidades física, emocional, sexual, psicológica, patrimonial e financeira no âmbito das relações interpessoais, especificamente quando estas ocorrem no ambiente doméstico. Ademais, o relatório destaca ainda a violência de gênero para se referir aos atos e condutas violentas e até fatais perpetrados contra mulheres, por alguém conhecido ou não, por serem mulheres. É com base nessas perspectivas que ora apresenta-se o presente ensaio, o qual tem por escopo tecer uma breve discussão acerca da situação da mulher na sociedade contemporânea, assim como discorrer brevemente acerca dos impactos decorrentes da diferenciação de gênero, principalmente quando o assunto em foco é a violência contra a REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 88 mulher. Trata-se de uma proposta cuja tentativa versa em estimular uma reflexão sobre o tema, levantando alguns indicadores referentesà importância de se dar visibilidade a uma temática tão antiga, embora ainda significativamente presente e marcada por severos e negativos impactos para a vida das mulheres e para a vivência em comunidade. 2 A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E O FEMINICÍDIO Doze pessoas foram assassinadas na cidade de Campinas no dia 31 de dezembro de 2016. Dentre estas, nove eram mulheres. O assassino, após efetuar os disparos, aponta a arma para si e tira a própria vida. Com as investigações dos possíveis motivos que poderiam ter culminado em um ato tão violento, uma carta foi encontrada. Nesta carta, Sidnei Ramis de Araújo, 46, descreveu suas motivações e deixou claro o ódio que sentia pela mãe de seu filho (ambos assassinados por ele) em um discurso misógino, no qual ironizou a Lei Maria da Penha (Lei 11.340 de 2006) e expôs, através de palavras pejorativas, sua revolta contra as mulheres que segundo seu julgamento não eram dignas de respeito. Para especialistas este foi um caso claro de feminicídio. Amplamente definido como o assassinato de mulheres, o termo feminicídio vai além disso. Trata-se de um crime motivado pelo gênero da vítima. Sendo assim, esta é vitimada pelo fato de ser mulher. A subjugação e a violência contra pessoas do sexo feminino vêm acompanhando a história da humanidade, de forma que este grupo em maior ou menor escala, sofra, senão em todos, na maioria dos países do mundo tratamento desigual e estigmatizado. Dentro deste contexto surge o Feminismo, movimento que, segundo a filósofa brasileira Marcia Tiburi, é “uma teoria prática que surge das condições concretas das relações humanas, enquanto essas relações são baseadas em relações de linguagem, que são relações de poder”. Para Tiburi, a proposta do Feminismo é justamente acabar com essas relações de poder, fazendo com que, ao invés de ser uma ideologia cujos objetivos incluam a troca de uma ideologia patriarcal por uma oposta, seja, na verdade, um movimento que promova formas mais igualitárias de viver socialmente. A primeira onda do Feminismo iniciou-se no final do século XIX, com vários movimentos liderados por mulheres que reivindicavam igualdade entre os sexos principalmente nos campos jurídico e político. Lutando por direitos iguais, como direito a educação e cidadania, a primeira onda do Feminismo teve seu ápice com a luta sufragista pelo direito ao voto feminino em vários países no mundo. REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 89 Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beuavoir, filósofa existencialista nascida no início do século XX em uma família francesaabastada, foi e é um dos grandes expoentes do Feminismo. Foi criada em um meio cujas possibilidades e oportunidades oferecidas à mulher eram limitadas e consistiam em: viver de maneira obediente e submissa enquadrandose aos padrões de “mulheres direitas” e “esposas respeitáveis”, à vida de solteira ou à vida enclausurada em um convento. Vivendo em um contexto no qual a intelectualidade era quase negada às mulheres e monopolizada pelos homens, Beauvoir negou o futuro já traçado para a maioria das moças de sua classe social na época e defendeu ao longo de sua vida a emancipação feminina. Em 1958, em plena maturidade, Simone de Beauvoir relatou em seu livro Mèmoires d'une jeunefillerangèe, ‘Memórias de uma moça bem comportada’, sua trajetória e seu rompimento com a obrigatoriedade de seguir o que era ditado pelos homens e pela sociedade que insistia em estereotipar e limitar o feminino. Sua obra inspirou e influenciou muitas mulheres no mundo ocidental. Apesar de o Feminismo ter tirado as mulheres da invisibilidade política, cidadã e intelectual e de ter conquistado muitos direitos antes exclusivos às pessoas do sexo masculino, as mulheres ainda hoje não ocupam o mesmo espaço que os homens. Salários menores pelo mesmo trabalho, e a luta de mulheres como a da jovem Malala Yousafzai, pessoa mais jovem a ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz por lutar pelo direito das meninas paquistanesas aos estudos, são apenas alguns dos fatos que comprovam esta realidade em todo o mundo. O Brasil não está fora disto, aliás, segundo uma pesquisa divulgada pela organização Save The Children, o Brasil é o pior país da América do Sul para meninas. A pesquisa que leva em consideração aspectos como gravidez na adolescência e a representação das mulheres no Parlamento, mostra que o país ocupa a 102º posição no ranking. A mulher é a todo tempo vista como um objeto de consumo. Seja em campanhas publicitárias em que o produto é associado à conquista de uma mulher, seja em novelas e filmes onde o nu feminino é extremamente mais explorado e exposto (o que também mostra como a sexualidade masculina é muito mais estimulada e bem aceita), é nítida a maneira com a qual a mulher é vista e tratada como posse. A sociedade a todo tempo reafirma a cultura que há tanto tempo subjugou as pessoas do sexo feminino e que foi o motivo de tantas lutas e reivindicações. Além de produzir um sentimento errôneo e reforçar o padrão do ideal feminino, algo tão debatido por Judith Butler, que defende a não limitação dos gêneros, esta cultura tem se mostrado além de preconceituosa, perigosa e desumana. Toda a América Latina tem índices alarmantes de violência contra mulher. A CiudadJuárez no México, desde 1900 tem tido grandes números de assassinatos e REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 90 desaparecimento de mulheres em sua maioria entre 15 e 25 anos. No artigo de Juana I. Acosta López, The Cotton Field Case: Gender Perspective and FeministTheories in the InterAmericanCourt of Human RightsJurisprudence (2012), é apresentado um caso de feminicídio no qual os corpos de três mulheres, Claudia Ivette González, Esmeralda Herrera Monreal, e Laura Berenice Ramos Monárreznto foram encontrados em um campo de algodão na CiudadJuárez. Neste artigo, apresenta-se que o Estado bem como os representantes das vítimas, reconhecem que os padrões criminais dos feminicídios foram influenciados por uma Cultura de discriminação baseada no gênero. Especialmente nesta cidade do México, as indústrias maquiladoras deram preferência na contratação de mulheres e isso interferiu diretamente em suas vidas familiares, invertendo os “papeis tradicionais” e fazendo com que muitas destas se tornassem as principais provedoras de seus lares, reforçando assim a ideia de que papeis definidos culturalmente podem suscitar violência e ideias irracionais que às vezes são usadas para justificar o injustificável. Somado ao sexismo e à categorização de gênero que obriga as pessoas a cumprirem determinados papeis, encontra-se também a culpabilização da vítima, em que esta passa a ser responsabilizada pela violência que sofreu. No artigo “’Prostitutas, Infiéis e Drogadas’. Juízos e Preconceitos de gênero na imprensa sobre as vítimas de feminicídio: O caso de Guerrero, México” (2014), é averiguado como o preconceito de gênero está presente na maneira com que repórteres narram os feminicídios de acordo com seu juízo de valor, muitas vezes culpando a vítima pelo ocorrido. A falta de ética e desvalorização das vítimas dependendo das circunstâncias em que estavam na hora do crime, ou da forma como viviam suas vidas, são destacadas no texto e de certa forma mostram como a imprensa trata casos como estes. Considerando o fato de que a imprensa é formada por pessoas que vivem em sociedade, em alguns casos, o pensamento da imprensa reflete o pensamento da população para qual escreve e quando não, ao menos contribui para que o pensamento machista se perpetue, de maneira que a mulher que não se encaixa no estereotipo de “mulher de respeito” definido culturalmente, não seja vista como vítima, mas como causadora ou até mesmo, em casos mais extremos, merecedora da violência que sofreu. A violência contra a mulher ainda é algo muito comum na sociedade. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, entre 1980 e 2010, foram registrados 91 mil assassinatos de mulheres no Brasil. Houve um aumento de 217,6% no número de mulheres vítimas de assassinato. É válido pontuar que as armas de fogo são os principais instrumentos usados nos homicídios tanto de homens quanto de mulheres, apesar de no primeiro caso, estas representarem quase três quartos dos incidentes, enquanto no segundo, pouco mais da metade. Em se tratando de violência contra a mulher, meios que exigem contato direto como objetos REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 91 cortantes, penetrantes, sufocação, etc., são mais comuns. Além disso, o local onde ocorre a lesão que leva a óbito se diferencia quando a variante sexo é levada em conta. Apenas 14,7% dos homens morrem em sua residência ou habitação, enquanto 40% das mulheres são assassinadas no local onde moram. No Mapa da Violência de 2015, observa-se que de acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), fonte usada para a análise dos homicídios no País, 106.093 mulheres morreram vítimas de homicídio entre 1980 e 2013. Houve um aumento de 252%. Em 1980 a taxa que era de 2,3 vítimas por 100 mil, passou, em 2013, contabilizando um aumento de 111,1%. O termo feminicídio, mais usado na América Latina, em 2015 através da Lei 13.104, passou a ser circunstância qualificadora do crime de homicídio no Brasil, sendo crime hediondo e com agravantes caso a vítima esteja em situação de vulnerabilidade (presença dos filhos, gravidez, etc.), o que significa um avanço em oposição a violência contra a mulher e um aumento da representatividade e da gravidade de crimes cometidos motivados por questões de gênero. O dia 25 de novembro foi estabelecido como o Dia Internacional de Eliminação da Violência contra as Mulheres. A Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1999, definiu esse dia em memória do dia 25 de novembro de 1960, no qual as irmãs Mirabal, ativistas políticas na República Dominicana, morreram assassinadas a mando do ditador Rafael Trujillo. No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Em 2017 este dia foi marcado por um enigma publicado pela página Quebrando o Tabu nas redes sociais, que diz o seguinte: "Pai e filho sofrem um acidente terrível de carro. Alguém chama a ambulância, mas o pai não resiste e morre no local. O filho é socorrido e levado ao hospital às pressas. Ao chegar no hospital, a pessoa mais competente do centro cirúrgico vê o menino e diz: 'Não posso operar esse menino! Ele é meu filho!'." Os internautas ficaram intrigados com o pequeno texto e pôde-se observar nos comentários como temos enviesada as questões de gênero, quando as possibilidades para a resolução de tal enigma compreendiam um relacionamento extraconjugal, ou homoafetivo, ou um padrasto, quando a possibilidade mais simples e óbvia, não era a primeira a ser cogitada: a mãe. A ideia de se atribuir competência e um alto cargo profissional a uma mulher, fez com que muitos só compreendessem o desfecho da história após a divulgação da resposta. O questionamento que fica com todas essas informações supracitadas, já que a diferenciação dos gêneros e suas consequências não são recentes, é se de fato algo mudou de forma significativa ao longo de anos de luta e reinvindicações por direitos e equidade. Se são necessárias leis que defendam os direitos de alguém pelo simples fato deste alguém ser REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 92 mulher, se a mulher recebe menos que um homem tendo as mesmas qualificações que este, se existem datas comemorativas ou de conscientização contra algo que não tem fundamento nenhum, que é o preconceito de gênero e a violência resultante deste, pode-se dizer que o sofrimento da mulher é antigo e ainda perdura até os dias de hoje. A diferença é a visibilidade que este sofrimento adquiriu com o passar dos anos. Algo que antes era ignorado ou considerado normal e produto da cultura, hoje mostra-se como a raiz de um problema social com reverberações ao longo de gerações. Existe ainda um longo caminho a ser percorrido para que de fato, o respeito à igualdade de direitos seja alcançado em sua plenitude. Émile Durkheim foi pioneiro ao trazer representações sociais como “representação coletiva”. O trabalho de Durkheim foi para o Psicólogo Social francês Serge Moscovici de grande importância para que este buscasse na sociologia uma base para transcender o aspecto majoritariamente individual da Psicologia Social norte americana. Em sua Teoria das Representações Sociais, Moscovici descreve a importância da sociedade na aprendizagem e formação do sujeito, ainda que este ainda seja autônomo. Neste ponto, pode-se dizer, em suma, que a cultura bem como a vida em sociedade propicia um conhecimento, até certo ponto, compartilhado pelos indivíduos que fazem parte de um determinado grupo e tal conhecimento exerce influência no comportamento destes e na maneira com que enxergam seu entorno. 3 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FINAIS A explanação do tema tratado nesse breve ensaio conduz a inferir que a educação, no sentido mais amplo que essa palavra possa ter, faz-se a chave para a transformação de algo que por ora pode parecer utópico, mas que se faz necessário e por mais que se prolongue em se dissipar, mostra-se aos poucos, através de dados e fatos, como o próprio mal que causa é o maior motivo para que haja sua extirpação da sociedade. Como pode ser observado, a temática é ampla e complexa, não podendo, pois, se esgotar em tão conciso texto. No entanto, a pretensão de se discutir tantos indicadores referentes a violência contra a mulher em tão sucintas linhas, se revela na necessidade de dar visibilidade ao que tem sido corriqueiro, quase percebido como normal e intrínseco ao gênero feminino, embora tão comuns sejam também os prejuízos socioeconômicos, culturais, trabalhistas, educacionais, legais e para a saúde desencadeados às mulheres, famílias e quem mais esteja próximo a elas. REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 93 Ademais, o escopo central dessa discussão, envolveu ainda a importância de se valorizarem pesquisas e estudos sobre o tema, para que situações tais como a divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano-PNUD (2016), isto é, a desigualdade de gênero e a falta do empoderamento das mulheres como um dos maiores desafios ao progresso global em todas as regiões e grupos, tendam a ser atenuadas por meio do desenvolvimento e implementações de políticas e ações mais justas. REFERÊNCIAS BANDEIRA, L., MELO, H. P. Tempos e Memórias Movimento Feminista no Brasil. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Disponível em: <http://www.spm.gov.br/sobre/publicacoes/publicacoes/2010/titulo-e-memorias>Acesso em 19 de fev. 2017. Brasil. Leinº 13.104, de 9 DE MARÇO DE 2015. Presidência da República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/lei/L13104.htm>Acesso em 19 fev. 2017. Brasil. Leinº 11.340, de 7 DE AGOSTO DE 2006. Presidência da República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>Acesso em 19 fev. 2017. BURIGO, J., Feminismo é ideologia?. Carta Capital. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/sociedade/feminismo-e-ideologia>Acesso em 19 de fev. de 2017. CRUSOÉ, N. M. C. A Teoria das Representações Sociais em Moscovici e sua importância para a pesquisa em Educação. APRENDER – Cad. De Filosofia e Psicologia da Educação – Vitória da Conquista, Ano II, n. 2, p. 105-114, 2004. Disponível em: <http://periodicos.uesb.br/index.php/aprender/article/viewFile/3792/pdf_121> Acesso em 20 de mar. 2017. ENTIDADE DAS NAÇÕES UNIDAS PARA IGUALDADE DE GÊNERO E O EMPODERAMENTO DAS MULHERES-ONU Mulheres. Disponível em: < http://www.onumulheres.org.br/areas-tematicas/fim-da-violencia-contra-as-mulheres/ > Acesso em: 29 mar. 2017. G1. Postagem no Facebook sobre acidente com pai e filho viraliza no Brasil. G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/postagem-sobre-acidente-com-pai-e-filhoviraliza-no-facebook.ghtml>Acesso em 20 de mar. 2017. GAUNTLETT, D. Judith Butler. butl.htm>Acesso em 19 fev. 2017. Disponível REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 em: <http://www.theory.org.uk/ctr- 94 IKMR. Malala Yousafzai: Biografia. IKMR. Disponível em: <http://www.ikmr.org.br/malalayousafzai-biografia/>Acesso em 19 fev. 2017. Krug, E.G., Dahlberg, L.L., Mercy, J.A., Zwi, A.B., & Lozano, R. (ed.) (2002). Relatório Mundial dos Impactos da Violência na Saúde. Geneva: Organização Mundial da Saúde-OMS. LENHARDT, A., WISE, L., ROSA, G., WARREN H., MASON, F. SARUMI, R. EveryLast Girl. Save the Children. Disponível em: <http://www.savethechildren.org/atf/cf/%7B9def2ebe-10ae-432c-9bd0df91d2eba74a%7D/EVERY%20LAST%20GIRL%20REPORT%20FINAL.PDF>Acesso em 19 fev. 2017. LOPÉZ, J. I. A., The Cotton Field case: gender perspective and feministtheories in the InterAmericanCourt of Human Rightsjurisprudence, 21 International Law, Revista Colombiana de Derecho Internacional, 17-54 (2012). Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=82425523002>Acesso em 19 fev. 2017. MARCELINO, G. H. Especial Juntas: As sufragistas e a primeira onda do feminismo. Juntos organize sua indignação. Disponível em: < https://juntos.org.br/2016/01/especial-juntas-assufragistas-e-a-primeira-onda-do-feminismo/ >Acesso em 19 fev. 2017. O GLOBO. Brasil é o pior país da América do Sul para ser menina, diz relatório. O Globo. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/sociedade/brasil-o-pior-pais-da-america-do-sulpara-ser-menina-diz-relatorio-20270607>Acesso em 19 fev. 2017. PERULERO, M. A., “Prostitutas, infieles y drogatictas”. Juicios y prejuicios de gênero em la prensa sobre lasvíctimas de Feminicídio: El caso de Guerrero, México. Antípoda. Revista de Antropología y Arqueología. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=81432400005>Acesso em 19 fev. 2017. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANOPNUD. Brasil. Relatório de Desenvolvimento Humano (2016). Disponível em: < http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/presscenter/articles/2017/03/21/relat-rio-dopnud-destaca-grupos-sociais-que-n-o-se-beneficiam-do-desenvolvimento-humano/ > Acesso em: 21 mar. 2017. REDAÇÃO. Leia carta deixada por autor de chacina em Campinas. VEJA. Disponível em: < http://veja.abril.com.br/brasil/leia-carta-deixada-por-autor-de-chacina-em-campinas/ >Acesso em: 20 de jan. 2017. SANTANA, A. L. Simone de Beauvoir. Info Escola. Disponível <http://www.infoescola.com/biografias/simone-de-beauvoir/>Acesso em 19 fev. 2017. em: SCHILLING, V. Conheça a vida da filósofa Simone de Beauvoir. Terra. Disponível em: <https://noticias.terra.com.br/educacao/historia/conheca-a-historia-de-simone-debeauvoir,48a26c5cefe0d00572b1eed7ef7e240dt6a91osm.html>Acesso em 19 fev. 2017. TEÓFILO, S. Brasil é o pior país para meninas na América do Sul, mostra estudo. O Estadão. Disponível em: < http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-e-o-pior-pais-parameninas-na-america-do-sul-mostra-estudo,10000081651>Acesso em 19 de fev. 2017. REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 95 WAISELFISZ, J. J. MAPA DA VIOLÊNCIA 2012. Instituto Sangari. Disponível em: < http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/mapa2012_mulher.pdf>Acesso em 20 de mar. 2017. WAISELFISZ, J. J. MAPA DA VIOLÊNCIA 2015. FLACSO Brasil. Disponível em: <http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf> Acesso em 20 de mar. 2017. Recebido em: 10/02/2017 Revisões Requeridas: 20/02/2017 Aceito em: 04/03/2017 Publicado em: 31/03/2017 REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN/MAR. V. 7 N.1 96