“EU NÃO QUERO UMA IGREJA TRANQUILA. QUERO UMA IGREJA

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Ano 40 - Número 412 - Fevereiro de 2015
www.diocesedeumuarama.org.br
A Revista Formativa e Informativa da Diocese Divino Espírito Santo - Umuarama - PR
“Eu não
quero uma
Igreja
tranquila.
Quero uma
Igreja
missionária”
Papa Francisco
Palavra do Pastor
Oração pelas Vocações Religiosas
Maria Santíssima, fostes prometida no Paraíso aos nossos primeiros pais,
como a Mãe do Salvador do Mundo.
Chegando à plenitude dos tempos, na virgindade, concebestes o Filho de Deus;
na pobreza o educastes e o gerastes; e, na obediência, o levastes para o Egito
e Nazaré e o acompanhastes até a morte na Cruz.
Fazei que tudo o que vós fostes outrora, sejam hoje, na Igreja e no mundo,
os religiosos e as religiosas.
Por isso alcançai esta graça: que muitos da nossa juventude sigam generosos
o vosso exemplo. Em sua virgindade consagrada, se tornem fecundos na santificação
do mundo; em sua pobreza evangélica, sejam ricos em tesouros do Evangelho;
em sua obediência apostólica, irradiem a alegria da liberdade dos filhos de Deus.
E vós, Virgem Santíssima, que sois Medianeira de todas as graças, tudo alcançais
do coração do Pai, porque sempre o pedis por intermédio de vosso Filho.
Sabemos também que é por vossas preces que, na Igreja de Cristo, nascem novas vocações
para a vida consagrada. Por isso mesmo a vós confiamos o cuidado de implorar
sempre mais vocações. Por isso também felizes vos chamamos a Mãe dos Religiosos,
a Mãe das Religiosas. Amém.
Fonte: www.cifsj.org.br
Unamo-nos em oração pelas seguintes intenções:
Intenção Universal
Intenção pela Evangelização
Intenção Diocesana
Dignidade dos reclusos: Para que os reclusos, especialmente os jovens, tenham a
possibilidade de reconstruir a sua vida
com dignidade.
Casais separados: Para que os casais que
se separaram encontrem acolhimento e
apoio na comunidade cristã.
Missão Permanente: para
que sejamos uma Igreja
em saída ao encontro dos
afastados.
Liturgia Diária – Fevereiro de 2015 (Ano B – São Marcos)
1 Dom
2 Seg
3 Ter
4 Qua
5 Qui
6 Sex
7 Sáb
8 Dom
9 Seg
10 Ter
11 Qua
12 Qui
13 Sex
14 Sáb
Dt 18,15-20; Sl 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R.8); 1Cor 7,32-35;
Mc 1,21-28;
Festa da Apresentação do Senhor(F): Ml 3,1-4; Sl 23(24),7.8.9.10
(R/.10b); Hb 2,14-18; Lc 2,22-40 ou mais breve: 2, 22-32
Hb 12,1-4: Sl 21(22),26b-27 e 30.31-32 (R.Cf.27b); Mc 5,21-43;
Hb 12,4-7.11-15; Sl 102(103), 1-2.13-14.17-18a (R.cf.17);
Mc 6,1-6
Hb 12,18-19.21-24; Sl 47 (48), 2-3a.3b-4.9.10-11 (R.cf.10);
Mc 6,7-13
Hb 13,1-8; Sl 26(27), 1.3.5.8b-9abc (R.1a); Mc 6,14-29
Hb 13,15-17.20-21; Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R.1); Mc 6,30-34
Jó 7,1-4.6-7; Sl 146(147), 1-2.3-4.5-6 (R.cf. 3a);
1Cor 9,16-19.22-23; Mc 1,29-39
Gn 1,1-19; Sl 103(104),1-a.5-6.10.12.24.35c (R.31b); Mc 6,53-56
Gn 1,20 – 2,4a; Sl 8,4-5.6-7.8-9 (R.2a); Mc 7,1-13
N. Srª de Lourdes: Gn 2,4b-9.15-17 ou aprop: Is 66,10-14c;
Sl 103(104),1-2a.27-28.29b-30 (R.1a); Mc 7,14-23 –
Dia Mundial do Enfermo
Gn 2,18-25; Sl 127(128), 1-2.3.4-5 (R. Cf.1a); Mc 7,24-30
Gn 3,1-8; Sl 31(32),1-2.3.4-5 (R.cf.1a); Mc 7,31 -37
Gn 3,9-24; Sl 89(90),2.3-4.5-6.12-13 (R/.cf.1); Mc 8,1-10
15 Dom
16 Seg
17 Ter
18 Qua
19 Qui
20 Sex
21 Sáb
22 Dom
23 Seg
24 Ter
25 Qua
26 Qui
27 Sex
28 Sáb
Lv 13,1-2.44-46;ou à escolha: 2Rs 5,9-14;
Sl 31 (32),1-2.5.11 (R/.7); 1Cor 10,31–11,1; Mc 1,40-45
(Cura de um leproso)
Gn 4,1-15.25; Sl 49(50),1.8.16bc-17.20-21(R/.14a); Mc 8,11-13
Gn 6,5-8;7,1-5.10; Sl 28(29),1a.2.3ac-4.3b.9b-10 (R/.11b);
Mc 8,14-21
Cinzas: Jl 2,12-18; Sl 50(51),3-4.5-6a.12-13.14.17 (R/.cf.3a);
2Cor 5,20 – 6,2; Mt 8,1-6.16-18 (A esmola, a oração e o jejum)
Dt 30,15-20; Sl 1,1-2.3.4.6 (R/cf..Sl 39[40],5a); Lc 9,22-25
Is 58,1-9a; Sl 50(51),3-4.-5-6a.18-19 (R/.19b); Mt 9,14-15;
Missão dá alegria
A
colhendo sugestões, desta vez
ocupo este meu espaço com a
mensagem que preparei para
o encerramento das Santas Missões
Populares. Ei-la:
“Com as SMP escrevemos um ano
especial da história da Diocese de Umuarama. O feito se
tornará referência para nós.
No futuro diremos: ‘antes das
SMP’, ‘depois das SMP’.
E mais: Escrevemos também a última página dos Atos
dos Apóstolos. Este livro da
Bíblia é assim: O anjo disse
a Felipe... vai à tal estrada... e lá ele
explicou a Palavra ao Eunuco que
acabou pedindo o batismo (At 8,30);
Pedro foi de Jope a Cesareia, levado
pelo Espírito e acabou batizando toda
a família de Cornélio (At 10,44).
Nós revivemos estas histórias: Aguinaldo, da Paróquia Catedral de Umuarama, movido pelo Espírito, foi visitar ...
tantas casas. E sentiu a indizível alegria
de ser missionário. Odete Bernardo, de
São Manoel do Paraná, idem. Cito dois
nomes que me lembro entre os que fizeram questão de relatar a mim a experiência. Mas, na verdade foram tantas
outras e tantos outros. Estes entenderam melhor o Papa Francisco quando
nos alerta, quase gritando: “Não deixemos que nos roubem a alegria de ser
missionários!” Ela, a alegria, é ingrediente fundamental entre os que compõem o gosto de ser Igreja.
O Espírito que soprou em Aparecida,
na Conferência que o Papa Bento XVI veio inaugurar, em 2007,
virou ventania e veio nos agitar
através das SMP.
Numa cidade em que fiz Visita Pastoral recentemente, alguém me disse: Bispo, aqui as
SMP não motivaram as comunidades o tanto que esperávamos.
Foi só aqui que aconteceu isso? Respondi: Não foi só aqui. Penso que em nenhum
lugar o fruto foi 100. Ela suspirou com
certo alívio!? Mas uma coisa foi 100, continuei: A alegria de ser missionário que
os que missionaram descobriram. Isso
foi coisa nova, foi a marca registrada das
nossas SMP. Não é por nada que tantas
Paróquias, - talvez todas!? - continuam
reeditando repetidamente, com alguma
periodicidade, as Semanas Missionárias.
Na Bíblia, o 100 é sempre esperança, é convicção de que o que se planta
é o que vai permanecer e vencer, mais
dias ou menos dias.
Casa não se limpa uma vez por todas. É tarefa de cada dia. Comunidade
também não se constrói uma vez por todas. Tem que, cada semana, na reunião,
limpar o egoísmo, o individualismo e o
isolamento com os quais a sociedade
continuamente nos inunda. E renascer.
No n.2 da carta A Alegria do Evangelho o Papa Francisco nos alerta: ‘O grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo,
é uma tristeza individualista que brota
do coração comodista e mesquinho, da
busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando
a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os
outros, já não entram os pobres, já não
se ouve a voz de Deus, já não se goza da
doce alegria do seu amor, nem fervilha
o entusiasmo de fazer o bem. Este é um
risco, certo e permanente, que correm
também os fiéis’. Tivemos fé, coragem
e valentia para chegar até aqui. Agora,
vamos nos lançar na Missão Permanente até ouvirmos do Filho do homem
‘...Vinde, benditos de meu Pai! Recebam
como herança o reino que meu Pai vos
preparou desde a criação do mundo!’
conforme está no Evangelho de hoje.
Deus abençoe a todos e todas!”
Dom frei João Mamede Filho, OFM Conv.
Bispo Diocesano de Umuarama - PR
Is 28,9b-14; Sl 85(86),1-2.3-4.5-6 (R/.cf.11a); Lc 5,27-32
Gn 9,8-15; Sl 24(25),4bc-5ab.6-7bc.8-9 (R. cf.10);
1Pd 3,18-22; Mc 1,12-15 (Tentação de Jesus)
Lv 19,1-2.11-18 ou aprop.: Ap 2,8-11; Sl 18(19),8.9.10.15
(R/.Jo 6,63c); Mt 25,31-46
Is 55,10-11; Sl 33(34), 4-5.6-7.16-17.18-19(R. 18b); Mt 6,7-15
Jn 3,1-10, Sl 50(51), 3-4.12-13.18-19 (R/.19b); Lc 11,29-32
Est 14,1.3-5.12-14; Sl 137(138), 1-2a.2bc-3.7c-8 (R/. 3a);
Mt 7,7-12
Ez 18,21-28; Sl 129(130), 1-2.3-4.5-6.7-8 (R/3); Mt 5, 20-26
Dt 26,16-19; Sl 118(119), 1-2.4-5.7-8 (R/.1b); Mt 5,43-48
Direção
Pe. Carlos Alberto de Figueiredo
Ano 40 - Número 412 - Fevereiro de 2015
Endereço: Av. Pe. José Germano Júnior, 4260
Caixa Postal 191 – CEP 87502-970 – Umuarama - PR
Fone/Fax: (44) 3622-1301
E-mail: [email protected]
www.diocesedeumuarama.org.br
Equipe Editorial
Pe. Carlos Alberto de Figueiredo,
Pe. Jailson João da Silva,
Maria Aparecida Pereira Araújo,
Aparecida Basílio Marçal,
Reginaldo Urbano Argentino,
Solange Valentim de Oliveira
e Dayse Silva.
Revisão: Maria Aparecida Pereira Araújo
Diagramação: Ricardo da Cruz Silva
Capa: “Eu não quero uma Igreja
tranquila. Quero uma Igreja missionária”
– Papa Francisco
Impressão: Gráfica Umuarama
Fone: (44) 3055-4338
Tiragem: 23.150 exemplares
Fevereiro de 2015
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Informativo Diocesano
3
Sumário
Editorial
12
Matéria de Capa
“Eu não quero
uma Igreja tranquila.
Quero uma Igreja
missionária”
papa francisco
3
4
5
6
Palavra do Pastor
Missão dá alegria
Editorial
E AGORA?
Ação Evangelizadora
A MISSÃO É PERMANENTE!
Formação Catequética
Escola Decanal Bíblico-Catequética Profeta
do Amor – Decanato de Nova Olímpia
7
8
9
11
14
15
17
Igreja-irmã
Os segredos da Missão
Formação Litúrgica
SACRAMENTOS, UMA INTRODUÇÃO
Grupo de reflexão
Santo do mês
SÃO VICENTE PALLOTTI
Espiritualidade
2015 - ANO DEDICADO À VIDA CONSAGRADA
Grupo de reflexão
e Reunião das CEBs
Vida em Comunidade
Comunidade Nossa Senhora do Rocio –
Paróquia São Vicente Palloti
18
A Igreja nos Ensina
Conhecendo o Documento 100 da CNBB
e seu contexto
20
21
23
Escola de Teologia
4
Uma definição positiva do Leigo
Notícias da Diocese
Calendário Diocesano de Atividades
Informativo Diocesano
|
Fevereiro de 2015
Ação Evangelizadora
E AGORA?
erminamos o ano
missionário. O que
foi programado
foi cumprido nas paróquias da Diocese. A
pergunta que vem é a
seguinte: E agora?
Esta pergunta é que
o ID deste mês de fevereiro coloca para todos
os leitores e missionários da diocese. Queremos motivar todos à tomada de posição e planejamento pastoral do
que está por vir. A Igreja deseja que todos estejam em constante movimento de saída.
Este assunto é enfrentado pelo nosso querido Pe. Ivanil, pároco da Paróquia Santa Rita
de Cássia, de Cianorte. Vale a pena você conferir o que o padre coloca e ver se você também está na mesma linha do desejo do papa
Francisco que disse: “Eu não quero uma igreja
tranquila. Quero uma igreja missionária”.
Na Palavra do Pastor, Dom Mamede fala da
alegria e gosto de ser Igreja. Com essa alegria,
convoca todos a se lançarem à missão permanente. Uma igreja missionária vai ao encontro,
promove o encontro...
Para o Reginaldo Urbano e o Pe. Jailson a
missão é permanente e por isso a Diocese precisa continuar no projeto missionário, uma vez
que aprendeu a ir ao encontro das pessoas. Dom
Francisco fala das experiências dos missionários
jovens do Paraná em sua diocese. E a comunidade
Nossa Senhora do Rocio, da Paróquia São Vicente
Palotti, conta o seu importante testemunho.
Importantes são todos os artigos, mas você
deve prestar atenção à novidade do Ano da Vida
Consagrada e, também, espero que dê um tempo
para estudar o documento 100 da CNBB, pois ele
será o nosso documento de estudo deste ano. Ah!
Não se esqueça das reuniões dos grupos e da celebração da comunidade que pode ser mais animada, de oração, de testemunho, de alegria e partilha
dos bens e dos alimentos. Também não se esqueça
de responder àquela primeira pergunta: E agora?
Agradeço a todos os articulistas que nos
ajudaram no ano passado e recebo todos para
este novo ano. Sejam bem-vindos Pe. Marciano e Pe. José Carlos Pereira.
Boa leitura a todos!
Pe. Carlos Alberto de Figueiredo
Diretor
[email protected]
Santas Missões Populares:
“Um abraço de Deus a todo o povo”
A MISSÃO É PERMANENTE!
O
estado permanente de missão
supõe que a comunidade cristã
tenha consciência de que é “por
sua natureza missionária” e precisa ser
constantemente missionada, isto é, precisa
se renovar sempre diante dos novos desafios que enfrenta no confronto com o mundo e na relação entre os seus membros.
Para ser missionária, a paróquia precisa
ir ao encontro das pessoas: “A comunidade
missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf. Jo
4,10), e por isso, ela sabe ir à frente, sabe
tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro,
procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos” (Doc. 100 - CNBB, nº 189).
Em sintonia com toda a Igreja que busca
a Conversão Pastoral da Paróquia, a Coordenação Diocesana de Pastoral oferecerá
Formação Permanente, durante o ano de
2015, com o objetivo de Formar e Capacitar os
Animadores de Grupos de nossas Paróquias e
os Missionários, em Missão Permanente.
A Formação Permanente acontecerá
em 4 momentos:
2. Encontro Decanal de Formação para
Animadores de Grupos e Missionários
• Quem deverá participar?
Convidar o máximo de Animadores de
Grupos e Missionários.
• Quem dará a formação?
A Equipe de Formadores Decanal formada a partir do Encontro Diocesano do dia
31 de Janeiro e 01 de Fevereiro/2015.
• Quem vai preparar o Encontro?
As coordenações das Comunidades e Equipes Missionárias Paroquiais dos Decanatos.
• Data, local e horário?
As datas seguem a baixo (somente no
Domingo), local (conforme sugestão no
Calendário Diocesano de Pastoral); horário: das 08hs às 17hs.
Decanato São Francisco de Assis.. 08/03
Decanato da Catedral....................... 15/03
Decanato de Tapejara....................... 19/04
Decanato de Cianorte....................... 03/05
Decanato de Indianópolis............... 17/05
Decanato de Nova Olímpia............. 07/06
Decanato de Douradina................... 14/06
Decanato de Pérola........................... 05/07
Decanato de Iporã............................. 19/07
1. Encontro Diocesano de Formação
para Equipes Decanais
• Data, local e horário?
Dias 31/01 – 01/02/2015, na Catedral
Divino Espírito Santo;
Horário: sábado: das 14hs às 21hs e domingo: das 07h30 às 14hs.
• Quem poderá participar?
Convidamos 4 membros da Equipe das
SMP de cada Paróquia para serem Formadores no Decanato e, posteriormente, os
mesmos serão Formadores na Paróquia.
3. Encontro Paroquial
•
•
Quem deverá participar?
Todos os agentes de Pastoral.
Quem dará a Formação?
A Equipe Paroquial ou Equipe Decanal
conforme opção Paroquial e disponibilidade das Equipes Decanais.
• Quem vai preparar o Encontro?
As coordenações das Comunidades e
Equipe Missionária Paroquial.
• Data, local e horário.
Cada Paróquia poderá marcar de acordo com o seu calendário e atividades.
4. Encontro Diocesano de Formação –
Missão Permanente
Ofereceremos um Encontro para
Animadores de Grupos e Missionários,
com o Tema: “Comunidades e os desafios
da Evangelização no meio Urbano”, assessorado por Francisco Orofino, nos dias
20-21/06/15, na Paróquia Catedral Divino Espírito Santo; com início no sábado, às
14hs e término no domingo, às 16hs.
Na Missão Permanente os Missionários
são protagonistas no anúncio de Jesus Cristo
em continuar visitando as pessoas, grupos,
comunidades, setores, comércios, indústrias,
fábricas, facções, escolas e onde mais o Espírito
Santo os enviar. E, por isso, devem também participar na formação dos agentes de pastorais se
sentindo corresponsáveis com o pós-anúncio.
Os missionários, na Missão Permanente, podem sim contribuir de formas variadas e criativas e não cruzar os braços esperando que lhes
deem serviço ou que lhes digam o que fazer.
Observem a proposta acima, feita pela
Coordenação Diocesana de Pastoral e “mãos
à obra” e não se esqueçam do que disse o
Papa Francisco: “Não deixemos que nos
roubem o entusiasmo missionário!”
Reginaldo Urbano Argentino
Coordenador Diocesano dos Projetos do
15o Plano da Ação Evangelizadora - PDAE
[email protected]
Pe. Jailson João da Silva
Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora
[email protected]
Fevereiro de 2015
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Informativo Diocesano
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Igreja-Irmã
Formação Catequética
Os segredos da Missão
Irmãos e Irmãs
de nossa Igreja-irmã Umuarama
R
Escola Decanal Bíblico-Catequética
Profeta do Amor – Decanato de Nova Olímpia
D
á-me a palavra certa, na hora
certa e do jeito certo. E pra pessoa certa!” Assim canta o Padre
Zezinho.... Assim reza o catequista.
Convocado por Deus através da Igreja para
desempenhar a missão evangelizadora da
educação da fé, o catequista dá resposta a este
chamado com amor e encantamento pelo Cristo Palavra, pelo Reino de Deus, atuando num
mundo marcado pela massificação, violência,
indiferentismo religioso, individualismo, desvalorização do ser e tantas outras mazelas.
O Papa Paulo VI escreveu que “aquele que
foi evangelizado, evangeliza” (EN nº 24). Entretanto, não basta apenas ter boa vontade
para catequizar. Por isso, é preciso promover
o catequista através de uma boa formação.
Ampará-lo para que amadureça como pessoa
e instruí-lo para que possa cumprir com êxito
sua missão de educar a fé e dar formação cristã a crianças e adolescentes, bem como orientar e acompanhar jovens e adultos no amadurecimento e cultivo desta mesma fé. Assim,
a formação tende a fazer do catequista um
“educador do homem e da vida do homem”
(Diretrizes Gerais da Catequese – DGC n. 238).
Em resposta a esta necessidade, nasceram na nossa Diocese escolas catequéticas
6
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
também nos decanatos. Eis o depoimento da
catequista Maria Sandra Marconi, da Escola
Decanal Bíblico-Catequética Profeta do Amor,
do decanato de Nova Olímpia, já em pleno funcionamento das atividades: “A escola é uma
realidade que veio ao encontro das nossas
dificuldades enquanto catequistas, devido aos
grandes desafios que a nossa pastoral vem enfrentando. Com essa ajuda, será possível melhorar a nossa prática catequética, através de
conteúdos previamente pensados e com uma
boa dinâmica que busca tornar-nos pessoas
cada vez mais engajadas e preparadas para desenvolver essa missão tão importante que é a
de evangelizar e fazer ecoar o evangelho de Jesus Cristo aos pequeninos – e aos grandinhos
também – e, com certeza, nos ajudará a desenvolver um bom trabalho junto aos nossos catequizandos. Para mim, enquanto catequista,
está sendo muito valoroso participar da escola
porque posso me aprofundar mais na doutrina da minha religião, refletir sobre a missão
que me foi confiada, aumentar o cultivo da espiritualidade e ampliar conhecimentos quanto à prática e metodologia ao trabalhar com os
conteúdos catequéticos e, assim, melhor atingir o coração dos catequizandos, despertando
neles o amor a Jesus Cristo e à sua Igreja.
Outro ponto que está sendo positivo
é que, além de fazer novas amizades, a
interação entre os catequistas torna a catequese bem proveitosa, pois trocamos
experiências, partilhamos nossas dúvidas
e anseios. Enfim, queremos vivenciar uma
catequese que realmente transforme nossos catequistas e catequizandos em verdadeiros discípulos missionários de Jesus
Cristo, de acordo com a proposta de Iniciação à Vida Cristã. E que assim sejam testemunhas da presença viva de Jesus na Igreja
tornando-a cada vez mais humana, fraterna, acolhedora, justa, santa e solidária”.
Venha fazer parte deste projeto de formação você também, pois em todos os decanatos de nossa Diocese trabalharemos com
as escolas Catequéticas. A proposta é que
esta formação fique mais perto de você.
Rezemos pelo êxito de nossas escolas
e para que nossos catequistas levem ao
mundo Jesus, Palavra Certa, na hora certa,
de um jeito certo, pra pessoa certa, na situação e necessidades certas. Amém!
Elza Rocha de Assumpção
Membro da Equipe Diocesana de Catequese
[email protected]
Santas Missões Populares:
“Um abraço de Deus a todo o povo”
ecebemos jovens Irmãs do Paraná para uma experiência missionária em nossa diocese. Durante a semana fizeram visitas domiciliares em comunidades ribeirinhas
e na periferia da cidade de Humaitá.
Após cada semana nos reunimos
para partilhar e avaliar as experiências. Nos dias de permanência na cidade, celebramos junto a Oração da
Igreja (Laudes) na capela de minha
residência, tomamos café... Quando o
tempo permitia, conversamos. Sempre voltaram da Missão louvando a
Deus (cf. Lc 10, 17 a), mas, às vezes,
também pensativas. Afinal, viram algumas comunidades sem vida e sem
interesse no Evangelho. O que fazer?
Trata-se de comunidades visitadas
há muitos anos com regularidade
por um Padre; visitadas, ocasionalmente, por seminaristas. Também
leigos que passaram pelo Encontro
de Casais com Cristo (ECC) procuraram animar e despertar, mas pouco
tempo depois da visita, tudo voltou
ao que era antes.
Questionei um pensamento muito
frequente entre missionários recém-chegados: As pessoas estão nos aguardando e tem sede da Palavra de Deus. É
apenas uma questão de acertar as palavras, a metodologia,
ou fazer tudo com mais entusiasmo. Será? O próprio Novo
Testamento fala que Jesus se
admirou da incredulidade dos
habitantes de Nazaré, onde
não conseguia fazer muitos
milagres (cf. Mt 13, 58). Ele
ficou profundamente triste
pela não-conversão das cidades de Cafarnaum, Corazin, Betsaida (cf. Mt 11,
20-24) e da própria cidade de Jerusalém (cf. Lc 13, 34).
Recordei a postura de S. João Maria Vianney que jejuava e se penitenciava pelos seus paroquianos de Ars.
Falei da importância da intercessão
que precede, acompanha e sucede
à ação missionária. Do outro lado
lembrei uma carta do Padre José de
Anchieta que escreveu em 1560 - ao
seu superior: “... dos vivos não ousarei
contar nada, por ser tanta a inconstância em muitos, que não se pode nem
se deve prometer deles coisa que haja
muito de durar.” Por isso ele e seus
companheiros tinham uma atenção
especial com os gravemente
enfermos e moribundos. Estes não voltariam atrás...
Portanto: Cabe-nos fazer o
bem, entregar o convite para
‘o banquete que o Rei organizou para o seu Filho e para o
qual nos convidou’, falar dos
mistérios do Reino e não desanimar nesta atividade. Deus
respeita a liberdade de quem não quer
acolher o convite porque tem ‘coisa
mais importante’ a fazer. A julgar pelo
Evangelho, há quem se exclui da festa.
(Cf. Mt 22, 1-14). Contudo, a missão do
discípulo missionário continua, pois a
Misericórdia de Deus quer ser levada e
oferecida até o fim do mundo!
Dom Francisco Meinrad Merkel, CSSp,
Bispo de Humaitá – AM
[email protected]
Fevereiro de 2015
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Informativo Diocesano
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Formação Litúrgica
1º Encontro
Um retrato diferente de Jesus (Jo 1,1-18)
2. Oração Inicial
Canto: Um certo Galileu – Livro:
Cantos para as Comunidades, p.37,
nº 125 – Sinal da Cruz – Intenções
– Oração ao Espírito Santo – Oração do mês – Ato Penitencial.
UMA INTRODUÇÃO
T
8
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
e eterna aliança que será derramado por
vós e por todos para a remissão dos pecados...” (Lc 22,20; 1Cor 11,25). A cura daquela mulher se dá quando ela toca nas
franjas do manto Dele, ela não tocou Nele
diretamente! Este TOCAR é fundamental,
pois, o mesmo texto em Lucas, revela: “Jesus, porém, disse: Alguém me tocou. Eu
senti uma força saindo de mim” (Lc 8,46).
Ao tocar no seu manto, sua fé toca a fonte
da vida e alcança a cura.
Isto significa que é Dele, por Ele e
Nele que recebemos toda salvação!
É preciso tocá-lo!! Mas como? O Senhor nos prometeu: “Eis que estarei
convosco todos os dias até o fim dos
tempos” (Mt 28,20), e, apesar disso
não podemos vê-lo ou tocá-lo fisicamente! Aqui entram os 7 sacramentos,
eles são como as “franjas”, a “orla” do
manto de Jesus pelos quais tocamos
Nele e Dele recebemos a vida nova.
Assim, por exemplo, quando se batiza uma pessoa, o que vemos é água
e, ouvimos as palavras, mas o Cristo
não vemos nem ouvimos, no entanto
é o próprio Senhor que realiza misteriosamente aquele ato de salvação.
Poderíamos afirmar que através do
Batismo “sai uma força Dele” que age
naquela pessoa e a torna filho de Deus!
Assim acontece com cada sacramento,
pois cada um deles confere a graça
que significam. Eles são sinais visíveis
e eficazes da Graça Divina. São canais
do Amor de Deus que nos comunicam
a Riqueza do Mistério Pascal de Cristo
para a plenitude do encontro definitivo com a Trindade Santa! “Tocamos” o
Senhor pelos Sacramentos da fé!
Por isto, a partir deste número de
nosso Informativo Diocesano, veremos
nesta seção de Formação Litúrgica sobre estes 7 Sinais Sagrados para melhor
celebrá-los e vivê-los, para ouvirmos de
Jesus o que aquela mulher ouviu: “Minha filha, a tua fé te salvou; vai em paz e
fique curada desse teu mal” (Mc 5,34).
Pe. Marciano Monteiro da Silva
Assessor Diocesano de Liturgia
[email protected]
3. Abrir os olhos para ver
Dir.: Neste ano estudaremos o
Evangelho de São João. Neste primeiro encontro vamos meditar sobre o início solene do Evangelho,
chamado Prólogo. Sob a forma de
uma poesia profunda e misteriosa,
João oferece um resumo de tudo
aquilo que vai dizer sobre Jesus nos
21 capítulos do seu Evangelho.
Leitor 1 – Este Prólogo, em forma de
poesia era a letra de um cântico que
João adaptou. O cântico comunicava
a experiência que as comunidades tinham de Jesus como Palavra de Deus.
Todos: No princípio era o Verbo,
e o Verbo era Deus. Ele estava no
princípio junto de Deus (Jo 1,1-2).
Leitor 2 – O Prólogo é o portão da
entrada. É a primeira coisa que se vê
ao abrir o Evangelho de São João. Mas
foi a última a ser escrita. É o resumo
final, colocado no início. O Prólogo resume tudo o que se segue no Evangelho, desde o 1º ao 21º capítulo.
SITUANDO O TEXTO
SACRAMENTOS,
endo ouvido falar de Jesus,
aproximou-se dele, por detrás,
no meio da multidão, e tocou
seu manto. Porque dizia: ‘se ao menos
tocar suas roupas, serei salva’” (Mc 5,2728). Nestes dois versículos do Evangelho podemos ver um resumo do que seja
essencialmente os 7 sacramentos: Batismo, Crisma, Eucaristia, Confissão, Unção
dos Enfermos, Matrimônio e Ordem.
Mas por quê? Que relação poderia haver
entre este texto e os Sacramentos?
A perícope de Mc 5,25-34 nos fala
daquela famosa mulher que por 12 anos
sofrera de uma hemorragia para a qual
não encontrava cura. Hemorragia? Perda
de sangue! O livro do Levítico diz: “Porque a vida da carne está no sangue...” (Lv
17,11), ou seja, perder sangue significa
perder a vida! E o Senhor diz: “Eu vim
para que todos tenham vida e vida em
abundância” (Jo 10,10). Esta relação do
sangue e da vida vemo-la bem na instituição da Eucaristia, quando o Cristo, tendo
o cálice em suas mãos, afirma: “Este é o
cálice do meu sangue, o sangue da nova
5. Olhar a prática de Jesus
Leitura do texto: João 1,1-18
(após a leitura proclamada, faça
uma leitura silenciosa).
1. Acolhida
Acolha cada irmão, cada irmã com
um forte abraço, desejando-lhe a
PAZ: “Que a paz esteja contigo!” –
“Viva bem este Ano da Paz!” – “Paz
para nossas famílias”... (cada um
escolha ou invente outro jeito de
cumprimentar o irmão/ã).
Todos: Tudo foi feito por Ele, e
sem Ele nada foi feito (Jo 1,3).
Leitor 3 – No Prólogo, João descreve sua fé de que Jesus é a Palavra de
Deus, e ele descreve a caminhada
desta Palavra. Ela estava junto de
Deus, desde antes da criação e por
meio dela tudo foi criado.
Dir.: Tudo o que existe é expressão da
palavra de Deus e esta palavra quis
chegar mais perto de nós e se fez carne
em Jesus. Viveu no meio de nós, realizou a sua missão e voltou para Deus.
Canto: Jesus Cristo é o Senhor, o
Senhor, o senhor! Jesus Cristo é o
Senhor. Glória a Ti senhor!
4. Despertar o ouvido para escutar
o refletir sobre a Palavra de Deus.
Dir.: Vamos ler o Prólogo do Evangelho de São João. Durante a leitura vamos guardar a frase que mais
chama a nossa atenção.
Canto de Aclamação
ao Evangelho
Dá-me a palavra certa – Livro: Cantos
para as Comunidades, p.14, nº 32.
Ao dizer: “No princípio era a Palavra”, João faz-nos pensar na primeira frase da Bíblia que diz: “No princípio Deus
criou o céu e a terra” (Gn 1,1). Deus criou por meio de sua
Palavra. João Batista não era a luz, mas veio dar testemunho da luz. E os que aceitam tornam-se Filho de Deus.
Perguntas para a reflexão
Dir.: 1) Qual a frase que mais te chamou
a atenção? Por quê?
2) Quando você pensa em Jesus,
qual música vem à sua cabeça?
3) O que este Evangelho me faz
descobrir dentro de mim?
4) O que esta Palavra pede de mim,
de nós?
Canto: Prova de amor maior não
há – Livro: Cantos para as Comunidades, p.29, nº 92.
6. Celebrar a vida da comunidade
Dir.: Vamos colocar em forma de
prece o que refletimos sobre o
Evangelho e sobre nossa vida.
Dir.: Concluamos nossas preces com
o Salmo 18 (19) Bíblia Ave-Maria, 19
(18) Bíblias Pastoral, CNBB e Jerusalém. Refrão: A Palavra de Deus é a
Verdade, sua lei, Liberdade.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
7. Preparar para o próximo encontro
1) Ler o texto João 1,35-51;
2)Procure saber como começou
sua comunidade e seu grupo;
3) Praticar uma obra de misericórdia;
4) Marcar o dia e local do próximo
encontro.
Canto Final: Senhor, eu quero Te
agradecer– Livro: Cantos para as
Comunidades, p.34, nº 111.
Abraço da Paz.
Tornamo-nos Filhos e Filhas de Deus, não por mérito, mas
pelo simples fato de confiar e crer que Deus, na sua bondade nos aceita e nos acolhe. É poder da graça de Deus.
Leia mais em www.diocesedeumuarama.org.br/downloads.php
Fevereiro de 2015
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Informativo Diocesano
9
Santo do Mês
2º Encontro
SÃO VICENTE PALLOTTI
A semente da nova Comunidade (Jo 1,35-51)
Perguntas para a reflexão
1) Quais são as reações das várias
pessoas que foram chamadas
por Jesus?
2)Com qual delas você mais se
identifica?
3) Que título Jesus recebeu do qual
você mais gostou? Por quê?
4) O que esta Palavra pede a mim,
a nós?
1. Acolhida
Dar as boas-vindas: Que bom que
você veio!
2. Oração Inicial
Canto: refrão: Vós sois o caminho,
a verdade e a vida, o pão da alegria
descido do céu.
Sinal da Cruz – Intenções – Oração
ao Espírito Santo – Oração do mês
– Ato Penitencial.
3. Abrir os olhos para ver
Dir.: No encontro de hoje vamos ver
como foi que os primeiros discípulos
se encontraram com Jesus e como por
ele foram chamados. A uns, chamou
diretamente; a outros, indiretamente.
Leitor 1 – Os Evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas apresentam o
chamado dos primeiros discípulos
de modo resumido. O Evangelho de
São João tem outro modo de descrever o início da primeira comunidade que se formou ao redor de Jesus.
Leitor 2 – O 4º Evangelho é uma
catequese que mostra como se
formou a 1ª Comunidade, mas
também traz os diversos títulos de
Jesus, descreve a Fé desta comunidade que é modelo para as outras.
Leitor 3 – Num dia, chamou dois
discípulos de João Batista. No dia
seguinte, chamou Filipe que, por
sua vez, chamou Natanael. Nenhum chamado se repete porque
casa pessoa é diferente.
SITUANDO O TEXTO
Dir.: Você já teve um encontro marcante em sua vida? Como foi que
10
Canto: Cristo, quero ser instrumento – Livro: Cantos para as Comunidades, p.14, nº 31.
você descobriu que Deus o chamava para estar aqui hoje?
Canto: Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para
sempre seguir-te, não voltar atrás.
Me puseste uma brasa no peito e
uma flecha na alma. É difícil agora
viver sem lembrar-me de Ti.
4. Despertar o ouvido para escutar
o refletir sobre a Palavra de Deus
Dir.: Vamos ouvir o Evangelho que
descreve o encontro dos primeiros
discípulos com Jesus. Durante a leitura, vamos prestar atenção na maneira como Jesus chama as pessoas.
Canto de Aclamação ao Evangelho
Canto: Fala Senhor! – Livro: Cantos
para as Comunidades, p.17, nº 45.
5. Olhar a prática de Jesus
Leitura do texto: João 1,35-51
(após a leitura proclamada, faça
uma leitura silenciosa)
Logo neste primeiro capítulo, as pessoas que são
chamadas professam a sua fé em Jesus por títulos. São
oito ao todo nestes versículos que lemos, como: “Cordeiro de Deus (Jo 1,36); Rabi (Jo 1,38); Messias ou Cristo (Jo
1,41); “aquele de quem escreveram Moisés, na lei e nos
profetas.” (Jo 1,45); Jesus de Nazaré, o filho de José (Jo
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
6. Celebrar a vida da comunidade
Dir.: Vamos colocar em forma de
preces o que refletimos sobre o
Evangelho e sobre nossas vidas. A
cada prece, digamos: “Senhor, fazei-nos fiéis ao vosso chamado.”
Dir.: Concluamos nossas preces
com o Salmo 15 (16) Bíblia Ave-Maria, 16 (15) Bíblia da CNBB,
Pastoral e Jerusalém. Refrão:
“Guardai-me ó Deus, porque em
vós, que procuro refúgio...”
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.
7. Preparar para o próximo encontro
1) Ler o texto João 2,1-11;
2) Fazer uma obra de misericórdia;
3)Distribuir as tarefas, acolhida,
leituras, cantos...
4) Marcar o dia e o local do próximo encontro.
Canto Final: Vai, irmão, evangelizar– Livro: Cantos para as Comunidades, p.40, nº 132.
Abraço da Paz.
1,45); Filho de Deus (Jo 1,49); Rei de Israel (Jo 1,49); Filho
do Homem (Jo 1,51).
Estes títulos revelam a fé das comunidades do Discípulo
Amado, João.
Leia mais em www.diocesedeumuarama.org.br/downloads.php
O
Papa Francisco anunciou na
82ª Assembleia Geral dos Superiores Maiores, em Roma,
no dia 29/11/2014, que o ano de 2015
será dedicado à Vida Religiosa: O ANO
DA VIDA CONSAGRADA.
Cada mês, o Informativo Diocesano
tem destacado um santo para apresentá-lo aos seus leitores. Neste ano serão
apresentados resumos da vida e obras
de santos que viveram a vida religiosa
ou vida de consagração total a Deus.
Neste mês apresentamos São Vicente
Pallotti, cuja festa é celebrada no dia 22 de
janeiro. Isto nos alegra porque São Vicente
tem grande ligação com a Diocese. Antes
da sua criação, os Palotinos estavam aqui.
Já foram encarregados das Paróquias de
Iporã (onde estão até hoje), Francisco Alves, Perobal e Catedral do Divino Espírito
Santo. Por alguns anos as Irmãs Palotinas
trabalharam na Paróquia de Alto Piquiri.
E eu, primeiro bispo Diocesano, orientei
esta Igreja particular durante 29 anos, sou
palotino. Além disso, desde 2001 uma Paróquia da cidade de Umuarama recebeu
como Padroeiro São Vicente Pallotti.
São Vicente nasceu em Roma aos
21 de abril de 1795. No dia seguinte
foi batizado, recebendo o nome de três
grandes santos: Vicente Luiz Francisco.
Sua infância e juventude foram sustentadas pela fé de seus pais, Pedro Paulo
Pallotti e Maria Madalena Rossi, cristão exemplares de quem o Santo dizia:
“Deus me deu pais santos. Que contas
severas deverei prestar-lhe se não
aproveitar-me de seus ensinamentos!”.
Desde criança manifestou o desejo de
ser padre. Quis ser capuchinho, pois era
membro de uma paróquia deles; mas não foi
aceito por causa da fragilidade de sua saúde. Seguindo os desígnios de Deus se tornou membro do Clero Diocesano de Roma.
Exerceu um amplo apostolado na Cidade Eterna. Foi professor e Diretor Espiritual, por muitos anos, no Seminário
Romano; atendia muitas comunidades de
Religiosas, trabalhou para o entrosamento
dos cleros religioso e diocesano, foi capelão de hospitais, de presídios e de militares. Aplicava-se em atender e solucionar
problemas tanto materiais como espirituais. Era chamado ‘O Apóstolo de Roma’,
que ele percorria a pé por todos os cantos.
Num gesto profético ele abriu aos leigos a possibilidade de exercerem apostolado na Igreja. Em seu tempo os leigos eram
apenas assistentes e receptores. Pallotti
era convicto de que todo batizado deveria
ser apóstolo, por isso organizou o apostolado dos leigos e criou a União do Apostolado Católico, antecipando por 150 anos a
abertura feita pelo Concílio Vaticano II. Todos podiam participar da união, por inscrição pessoal ou de inteiras comunidades; e,
de alguma maneira, contribuir para “reavivar a fé e a caridade entre os cristãos e
levá-los a todo o mundo, para que se formasse , o quanto antes, um só rebanho e
um só pastor, como queria Jesus”.
Não pretendia fundar Congregação
ou Sociedade, mas para poder animar,
amparar e formar os grupos de leigos,
fundou a Sociedade e a Congregação do
Apostolado Católico; a primeira reúne
padres e Irmãos religiosos e a segunda
reúne Irmãs Religiosas.
Duas grandes características: querer a Deus com amor infinito e amar
a si e ao próximo por amor a Deus. O
ápice do amor está no APOSTOLADO
que se destina à salvação própria e do
próximo para a glória de Deus.
Dom José Maria Maimone, SAC
Bispo Emérito da Diocese de Umuarama - PR
[email protected]
Fevereiro de 2015
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Informativo Diocesano
11
Matéria de Capa
“Eu
não
quero uma
Igreja
tranquila.
Quero
uma Igreja
missionária”
Papa Francisco
Amados irmãos da nossa
Diocese Divino Espírito Santo,
Umuarama –PR:
A
tendendo solicitação da equipe articuladora do nosso
Informativo Diocesano, me
dirijo a todos com solicito amor e movido de imenso desejo missionário. Se
entendi bem o que me foi pedido, provocá-los-ei a refletirem sobre o nosso
futuro, como Igreja diocesana, após o
abraço de Deus que recebemos neste
tempo de Santas Missões Populares.
Recebi do Padre Mosconi uma
carta que reproduzo abaixo. Que ela
seja uma palavra inspiradora e nos
provoque a desejar ardentemente
que o nosso espírito de missão seja
permanente.
“Queridas missionárias,
Estimados missionários,
PAZ e BEM!
12
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
Estamos concluindo mais um
ano de caminhada missionária, através das SMP. É tempo de avaliar, de
agradecer, de discernir, de planejar
prioridades. A primeira pergunta é
bem pessoal, existencial, para cada
missionário/a: como estou me sentindo? Qual a maior alegria missionária
que vivi ao longo do ano de 2014?
Quais as maiores dúvidas, dificuldades e falhas que encontrei? Como as
enfrentei? Vale a pena continuar como
missionário/a? Por quais motivos?
Sentir-se bem naquilo que estamos fazendo, apesar das mil e uma
dificuldades, transmite uma profunda sensação de paz, de felicidade, de
bem-estar. Dá alegria à vida.
Sentir-se bem não é questão, em
primeiro lugar, de emoção, de grande
agitação. É mais do que isso, é uma
questão de sentido: sei o que faço e
porque o faço. É daí que nasce a verdadeira paz, a serenidade, a alegria de
viver bem. Podemos experimentar isso
também nos momentos difíceis, de
sofrimento físico, até de incompreensões. Que o diga Nosso Senhor Jesus de
Nazaré. Conforme o evangelho de João
(cf. Jo 16,20-33) na última ceia, a da
despedida, Jesus esbanjou alegria, paz,
esperança. E ele sabia que horas difíceis, dolorosíssimas, o esperavam. Isso
porque ele dava sentido ao que estava
para enfrentar. Era por causa da fide-
lidade à missão que o Pai lhe havia confiado,
fonte da verdadeira paz. Que o diga também o
missionário Paulo de Tarso, quando escreveu
sua última carta, enviada a Timóteo, irmão e
colega de missão: “Timóteo, não se envergonhe de dar testemunho de nosso Senhor, nem
de mim, prisioneiro dele. Ao contrário, com a
força de Deus, sofra comigo pelo evangelho...
Eu não me envergonho, porque sei em quem
acreditei... O Senhor me livrará de toda obra
maligna e me guardará para seu Reino celeste. A ele a glória pelos séculos dos séculos.
Amém” (cf. 2Tm 1,8.12; 4,18). Paulo escreveu
essa sua última carta desde uma cadeia úmida
e fria, de segurança máxima, em Roma.
É assim que estamos nos sentindo com
a missão? Que bom! E isso deve ser motivo
de maior dedicação e ardor missionário. Na
missão não existe estacionamento, é pé na
estrada, sempre! Então, vamos avaliando o
ano de 2014, pessoalmente e com missionários vizinhos. Perguntas que podem ajudar:
Como foi minha caminhada missionária ao
longo do ano? O que mais me tocou e me
alegrou? O que mais me preocupa? Quais
os aspectos da missão que mais podemos e
devemos trabalhar? Posso fazer mais? O que
estou achando da caminhada das SMP? Em
que aspecto eu quero me dedicar mais?
FALHAS E PREOCUPAÇÕES
1) A maior preocupação é a continuidade.
Os livros que publicamos cuidam muito
disso; portanto, não é por falta de subsídios. Onde os párocos e os bispos apoiam
e acompanham o processo das SMP, há
muita coisa boa acontecendo. Mas, o que
deveria ser o normal, lamentavelmente, é
de poucos. O Documento de Aparecida e o
ministério de papa Francisco incentivam
muito a importância da missão de Jesus
de Nazaré como centro de toda a pastoral, permanente, não somente de vez em
quando. Precisamos avançar mais.
2) Ainda há muitos missionários com
pouco ardor missionário. Só aparecem
em alguma celebração de aniversário.
Missão é de todos os dias, onde moramos, visitando pessoas, famílias, comunidades. Promovendo estudo do evangelho, celebrações bonitas.
3) A missão ainda não é o centro de toda
a pastoral, como o documento de Aparecida e o ministério de papa Francisco
tanto insistem; mais ainda, é a Bíblia
Missão é questão
de paixão ardorosa
pela causa do Deus
Uno e Trino.
Muito me comove
pensar no Deus que
sai de si mesmo e,
como diz nosso Bispo,
se ativa todo inteiro
a nosso favor, tudo,
tudo mesmo, fez, faz
e continuará fazendo,
para que nenhum
de nós se perca
(cf. Jo 6,39)
que pede isso. E a Bíblia é a revelação
da missão de Deus no mundo...
COMPROMISSOS
Diante disso, o que fazer? Temos que
transformar as preocupações e as falhas em
desafios, algo que devemos enfrentar; que
não podemos ignorar ou dar umas voltas
por cima. E assumir os desafios como missão. A missão brota dos desafios... (Ela)... É
dom, é graça, é dádiva de Deus que precisamos saber acolher e cuidar, para não estragar e perder. Daí os compromissos. A seguir,
alguns compromissos que deveremos cuidar e desenvolver muito ao longo de 2015.
1) Cada dia, 15 minutos em silêncio, possivelmente pela manhã, para avaliar o
dia anterior, para contemplar algum fato,
escutar apelos, orar; e assim planejar o
dia que vai começando. Motivar também
outras pessoas a fazer o mesmo.
2) Duas horas de estudo por semana, aproveitando os três livros que contêm a beleza das SMP: O manual das SMP, os outros
dois: Dar um sentido verdadeiro à vida,
A Vida é Missão. O estudo é fundamental.
Não pode ser um estudo qualquer, mas
existencial, orientado para a vida e à prática. Quem não possui o dom da leitura, faça
junto com alguém que o possui...
3)Copiar, meditando, o evangelho do
ano litúrgico, este ano é o de MARCOS. Muita coisa boa já aconteceu, mas
não podemos parar. Mesmo que já o tenhamos copiado algum ano atrás, vale a
pena copiar de novo, como se fosse pela
primeira vez. Sempre vamos aprendendo, sempre descobrimos novos apelos,
pois a Palavra de Deus nunca envelhece.
4) Formar equipes de estudo do Evangelho nas ruas, nos bairros ou integrar as que
já existem. Cada equipe não pode passar de
10 pessoas. Tendo mais gente querendo,
formar outra equipe, e assim vai...
5) Cada missionário deve atuar bem na
própria comunidade (celebrações, reuniões, assembleias, divisão de tarefas...),
contagiando de ardor missionário, especialmente a juventude. Onde os missionários são bem atuantes, aparecem
muitos jovens, eles se sentem bem neste
tipo de trabalho missionário popular.
6)Visitar, visitar, visitar! Com gosto,
com tempo, com vontade de marcar
presença eficaz e gratuita. A visita é
um meio para criar relações fraternas,
solidárias, acolhedoras. Não é só de vez
em quando, mas permanente.
7) Promover a formação de missionários, tomando a iniciativa, de acordo
com a situação das paróquias e das comunidades...”
Creio meus amados irmãos, que tanto ardor e amor deste padre italiano de 75 anos,
que doou sua vida pela causa do Evangelho
em nossa terra, é o suficiente como provocação para nossas vidas. Fundamentalmente,
queridos, missão é questão de paixão ardorosa pela causa do Deus Uno e Trino. Muito
me comove pensar no Deus que sai de si
mesmo e, como diz nosso Bispo, se ativa todo
inteiro a nosso favor, tudo, tudo mesmo, fez,
faz e continuará fazendo, para que nenhum
de nós se perca (cf. Jo 6,39).
Bom trabalho a todos! Deus os abençoe!
Pe. Ivanil Pereira da Silva
Paróquia Santa Rita de Cássia, Cianorte – PR
[email protected]
Fevereiro de 2015
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Informativo Diocesano
13
Espiritualidade
3º Encontro
2015 - ANO DEDICADO À VIDA CONSAGRADA
N
o dia 30 de novembro de 2014
iniciou-se o Ano da Vida Religiosa Consagrada, proclamado pelo
Papa Francisco. O encerramento acontecerá no dia 02 de fevereiro de 2016.
Nesse tempo, buscaremos aprofundar o sentido e a importância da vida
consagrada no meio do povo de Deus.
O Papa em sua carta circular dedicada aos consagrados e às consagradas, dirige-se a eles(as) dizendo:
“Gostaria de dizer-vos uma palavra e a
palavra é alegria. Onde estão os consagrados, há sempre alegria”.
Para se tornar fecunda e verdadeira a sua alegria, os consagrados são
chamados a “levar o sorriso de Deus”
e ela “se consolida na experiência de
fraternidade”, pois uma “fraternidade
sem alegria é uma fraternidade que se
apaga e esta é o primeiro e mais credível Evangelho que podemos narrar”.
Ele afirma que a radicalidade é
pedida a todos os cristãos, mas os
religiosos são chamados a seguir o
Senhor de uma forma especial. “Eles
são homens e mulheres que podem
acordar o mundo. A vida consagrada
é uma profecia”.
Outra colocação primordial que
o papa faz é em relação à formação
dos consagrados: “O objetivo é formar
religiosos que tenham um coração terno e não ácido como vinagre”. Afirma
ainda na carta que “Hoje as pessoas
precisam certamente de palavras, mas,
sobretudo, têm necessidade que testemunhemos a misericórdia, a ternura do
Senhor, que aquece o coração, desperta a esperança, atrai para o bem.” Que
os consagrados, então, sejam “sinal de
humanidade plena, facilitadores e não
controladores da graça, marcados pelo
sinal da consolação”.
Enfim, essas e outras tantas colocações servirão de pontos de referência
no decorrer do ano de 2015, em que
toda a Igreja é convocada a rezar, refletir e pensar sobre a Vida Religiosa
Consagrada. Pessoas que deixam tudo
para seguir Jesus Cristo na radicalidade e ajudam na difusão do Reino de
Deus, sendo sinal da vida eterna no
hoje da história.
Aproveito o momento para solicitar aos padres, catequistas, Serviço de
Animação Vocacional Paroquial (SAVs)
e aos demais agentes de pastoral, para
enfatizar a riqueza da Vida Religiosa
Consagrada, motivando as comunidades
a rezarem e a darem o apoio necessário
em prol dessa vocação.
Durante este ano, as terceiras reuniões do Informativo Diocesano abordarão este tema. Na coluna O Santo
do Mês, as Congregações Religiosas e
Comunidades de Vida apresentarão a
história dos seus padroeiros.
Que esse tempo seja favorável para
despertar novas vocações e expansão
dos Carismas existentes em nossa Diocese, pois quem encontrou o Senhor e
o segue com fidelidade é um mensageiro da alegria do Espírito.
Irmã Ana Brito
Coordenadora da Conferência dos
Religiosos do Brasil (CRB) –
Núcleo de Umuarama
[email protected]
“Fazei tudo o que Ele vos disser” (cf. Jo 2,1-11)
Vida Consagrada, sinal de alegria e profecia
1. Ambiente
Imagem de Nossa Senhora, flores de
várias cores e uma jarra de vinho.
2. Acolhida
Queridos amigos, sejam todos bem-vindos a este nosso encontro. O encontro de hoje nos apresenta uma
reflexão trazida pelo nosso querido
Papa Francisco: A Vida Religiosa
Consagrada, como modelo de ALEGRIA no seguimento a Jesus Cristo.
3. Oração Inicial
Canto: Ó luz do Senhor que vem
sobre a terra, inunda meu ser
permanece em nós (4x).
Sinal da Cruz – Invocação ao Espírito Santo – Oração do mês.
4. Abrir os olhos para ver
Dir.: O Papa Francisco escolheu o
ano de 2015 para ser dedicado à
Vida Consagrada, que é um estilo
de vida marcado pela adesão radical e amorosa ao Evangelho e ao
Reino de Deus.
Vamos rezar neste ano pelos consagrados, que dão vitalidade à nossa
Igreja com seu testemunho de vida.
Todos: Vida Consagrada, alegria
de viver a consagração e gerar
vida nova para o mundo.
SITUANDO O TEXTO
Leitor 1. Os consagrados vivem a
serviço da comunidade, doando
suas vidas a favor de todos, assim
como Cristo doou a própria vida.
Por isso, merecem ser acolhidos
com o mesmo amor com o qual se
acolhe um membro da família.
14
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
Todos: O profetismo da Vida
Consagrada é exemplo para todos os cristãos.
Leitor 2: Como disse o Papa Francisco: “os consagrados são homens e mulheres que podem acordar o mundo”.
A força de seu testemunho profético
questiona todos que se acomodaram na passividade de uma vida sem
amor ao próximo. O “sim” que eles
deram à Vida Consagrada é sinal da
presença de Deus em nosso meio.
Todos: A beleza da consagração
está na alegria.
Dir.: Dentre vários exemplos que a
comunidade aprende dos consagrados, a alegria de viver tem destaque especial. Num mundo tomado
pelo egoísmo que entristece, a vida
consagrada é a prova de que a verdadeira alegria vem da doação que
se faz da própria vida. A Vida Consagrada é uma doação amorosa e alegre, pois, segundo o Papa Francisco,
não há santidade na tristeza.
Canto: Maria do sim, ensina-me
a viver meu sim. Ó roga por mim,
que eu seja fiel até o fim. (2x)
5. Despertar o ouvido para
escutar e refletir o texto
Evangelho de João 2, 1-11
Dir.: No evangelho de João, são apresentados sete sinais realizados por
Jesus. O primeiro deles é em uma
festa de casamento. Jesus inicia sua
missão em meio à alegria da festa e
providencia vinho, para que a festa
não termine. A vida consagrada, hoje,
No Antigo Testamento, a festa de casamento era um símbolo
do amor de Deus para com seu povo. É numa festa assim, ao redor da família e da comunidade, que Jesus realiza o seu primeiro
sinal. A mãe de Jesus está na festa. Ela simboliza o Antigo Testamento e ajuda a fazer a passagem do Antigo para o Novo. Jesus
também tem a missão de promover e
partilhar a alegria da comunidade.
Canto de Aclamação ao Evangelho
Canto: Ladainha da Palavra – Livro: Cantos para as Comunidades,
p. 21, nº 57.
6. Olhar a prática de Jesus
Perguntas para a reflexão
1) O que chama a atenção na postura de Maria, ativa e sensível à
situação dos noivos?
2) De que maneira Maria é exemplo para a Vida Consagrada?
3)Mesmo em meio a uma festa,
Jesus agiu profeticamente. Que
mensagem há nisso para os
consagrados de hoje?
4)Qual é a importância da Vida
Consagrada para nossa Igreja?
7. Celebrar a vida da comunidade
Dir.: Vamos colocar em forma de
prece tudo o que refletimos hoje.
A cada prece, digamos: Abençoa,
Senhor, a Vida Consagrada.
Fazer preces espontâneas.
Dir.: No exemplo de Jesus, que iniciou
seus sinais em uma festa, a vida consagrada deve ser sinal de alegria. Encerremos este encontro com uma leitura do
livro do profeta Isaías que é o anúncio
de uma grande alegria prometida ao
povo de Deus. Leiamos Isaías 66, 10-14.
Depois partilhemos este vinho da jarra,
sinal da alegria entre nós.
8. Preparar-se para o próximo encontro
1) Celebração das CEB’s;
2) Marcar: local, data, horário;
3) Organizar a confraternização.
também está, mas apenas como convidado. Ele não faz parte do
Antigo Testamento. Junto com seus discípulos ele é o Novo Testamento que chega.
Leia mais em www.diocesedeumuarama.org.br/downloads.php
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Informativo Diocesano
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Vida em comunidade
Celebração das Comunidades
Assim como o Pai me enviou,
eu também envio vocês (cf. Jo 20,21)
1. Oração Inicial
Canto: Deixa a Luz do Céu entrar –
Livro: Cantos para as Comunidades
p.15, nº 33 – Sinal da Cruz – Oração
ao Espírito Santo – Oração do mês –
Hino de Louvor
2. Celebrar a vida da Comunidade
Animador: Neste mês, na companhia de São João, o Discípulo amado, retomamos nossa Missão! “Ai
de mim se eu não Evangelizar”, diz
São Paulo. E esta palavra de Paulo
se aplica a cada um de nós porque
não é questão de honra, mas sim de
responsabilidade e compromisso de
Batizados.
Leitor 1 – Na Missão ninguém é tão
pobre que não tenha o que dar e
nem tão rico que não tenha o que
receber. A graça de Deus é gratuita
e para todos. Tudo para todos. Ser
missionário é dar tudo a todos, ninguém pode ficar de fora.
Ato Penitencial
Animador: Pelas vezes que não vivemos nossa missão de Batizados,
cantemos, pedindo perdão.
Canto:
16
1.Pelos pecados, erros passados,
por divisões na tua Igreja, ó Jesus. Senhor piedade, Senhor
piedade, Senhor piedade, piedade de nós! (bis)
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
2.Quem não te aceita, quem te
rejeita, pode não crer por ver
cristãos que vivem mal! Cristo
piedade, Cristo piedade, Cristo
piedade, piedade de nós! (bis)
3. Hoje, se a vida é tão ferida, deve-se a culpa, à indiferença dos
cristãos. Senhor piedade, Senhor
piedade, Senhor piedade, piedade de nós! (bis)
Animador: O conteúdo da mensagem missionária não é doutrina, nem moral, nem a prática sacramental, mas a Pessoa viva de
Jesus Cristo.
Todos: Cristo é a Felicidade! Cristo é a Felicidade! Sem ter amor
nesta vida não há quem seja feliz
de verdade! – Livro: Cantos para as
Comunidades p.14, nº 30.
Leitor 2: A missão não é para que
cada movimento busque aumentar
o número de seus membros ou a
militância dos seus grupos. É uma
tarefa e trabalho de Igreja comprometida com o Reino de Deus.
Todos: Te amarei, Senhor! Te amarei Senhor! Eu só encontro a paz e
a alegria bem perto de ti. (bis)
Leitor 3: Os afastados da Igreja e
os praticantes não comprometidos, seriamente, com sua vida cristã e eclesial são os destinatários da
missão e são muitos.
3. Acolhendo a Palavra
Canto: É como a chuva que lava.
Livro: Cantos para as Comunidades p. 16, nº 38.
Leitura do(s) texto(s):
Ezequiel 34,1-12,
Sl 22 (23) ou o canto: Salmo 22 (O
Senhor é meu Pastor) – Livro: Cantos
para as Comunidades p.33, nº 106
Lucas 15,3-7
4. Partilhar a Palavra
• O que diz a Palavra de Deus?
• O que me diz a Palavra de Deus?
• Como eu vou viver esta Palavra?
Canto: Senhor, eu quero te agradecer – Livro: Cantos para as Comunidades p. 34, nº 111.
5. Celebrar a vida da Comunidade
Animador: Vamos colocar em
forma de preces aquilo que refletimos neste mês e a nossa vida.
A cada prece, digamos: “Vossa
Igreja eleva o clamor, escutai
nossa prece, Senhor”!
6. Compromisso Missionário
Rezar o terço com uma família
afastada da Igreja ou na casa de um
enfermo ou na casa de um idoso.
7. Confraternização
Celebrar os aniversariantes do mês.
Comunidade Nossa Senhora do Rocio
Paróquia São Vicente Pallotti
A
Capela Nossa Senhora do Rocio,
localizada na Zona Rural – Rodovia
PR-489, km 10, Estrada para Xambrê – com aproximadamente meio século
de existência, possui hoje três grupos de
reflexão, três Ministros da Eucaristia, cinco
catequistas, três animadores de grupo, coordenação geral, equipes de cânticos, liturgia e
Coordenação das Santas Missões Populares.
Acolhendo o mandato de Jesus aos
seus discípulos: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (cf. Mc 16,15), entramos no
trabalho da Semana Missionária das SANTAS MISSÕES POPULARES com este objetivo que é sairmos de nós mesmos e irmos ao
encontro do outro, fazer com que as pessoas
recebam o melhor presente que alguém pode
receber que é conhecer Jesus.
Sempre pedimos a proteção do Espírito Santo, e, mesmo assim, havia certo receio de não dar conta do recado. Partimos
para o trabalho, com a certeza de que Deus
estaria com cada um de nós, pois Ele nunca disse que a Missão seria fácil, mas disse
que estaria sempre conosco.
Com o desenvolver do trabalho, vimos
que poderíamos sim dar conta do recado,
mas que aprenderíamos muito mais, pois a
cada pessoa que visitávamos nos motivava
cada vez mais a continuar nosso trabalho,
além de que tinha muito a nos oferecer
quando diziam: “que bom que vocês vieram
aqui em nossa casa”! “Seu José, pedi tanto
a Deus para que alguém viesse aqui, pois
tenho meu pai e minha irmã acamados há
muito tempo e só a Palavra de Deus é que
pode nos ajudar”, acrescenta dona Rosa.
São pessoas que durante as nossas visitas,
sobretudo nos momentos de orações choravam o tempo todo. Deparamo-nos com a
família que o pai havia falecido há mais de
três meses e estavam vivendo em condição
sub-humana, sem remuneração, sem condições de sobreviverem, só trabalhando...
Constatamos que, apesar de vizinhos, não
conhecíamos a realidade deles e o quanto
necessitavam de nossa ajuda em todos os
sentidos, e que também tinham muito a nos
oferecer. Na realidade seria uma troca.
Diante da realidade, procuramos desenvolver estratégias para que o nosso trabalho
fosse mais eficaz e partimos para o “mãos à
obra”, ou seja, procuramos resolver todas as
situações difíceis encontradas, mudamos algo
quando parecia não dar resultado, nos reunimos mais vezes para planejar, convidamos,
conversamos, visitamos, passamos a realizar
as reuniões de CEBS e dos Conselhos nas casas. Além disso, realizamos confraternizações,
comemorações e o resultado pós-Missões Populares não podia ser melhor! É claro que há
muito ainda a ser feito, mas o resultado tem
muito nos agradado e hoje a comunidade
corresponde prontamente às necessidades
levantadas em relação ao outro. E, portanto,
foram diversas campanhas realizadas e todos
participaram com muito entusiasmo, vivenciando, assim, o que é a vida em comunidade,
deixando de lado o individualismo.
Percebemos hoje um novo ardor e
maior comprometimento de todos com
aqueles que passam por qualquer tipo de
necessidade.
Sem dúvida, as SANTAS MISSÕES POPULARES na nossa capela foi um divisor
de águas, pois nossas reuniões acontecem
independentemente da situação do tempo.
“Pode ir com ou sem chuva” é o que diz
sempre o nosso Ministro Laércio. Avançamos sim, mas ainda há um longo caminho
a ser percorrido, pois necessitamos de
conscientizar cada irmão e irmã da importância da missão de cada batizado.
Délcio José de Oliveira
Animador do Grupo Nossa Senhora Aparecida
[email protected]
Participe você também desta seção!
Para participar, envie-nos
um texto sobre a sua comunidade
junto com uma foto com os
integrantes reunidos!
Envie para:
Cúria Diocesana – Caixa Postal 191
CEP 87502-970 – Umuarama - PR
ou por e-mail: [email protected]
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Informativo Diocesano
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A Igreja Nos Ensina
Conhecendo o Documento 100
da CNBB e seu contexto
C
omeçamos aqui uma série de artigos
que visa esmiuçar o Documento 100
da CNBB, com o objetivo de conhecê-lo para aplicá-lo no dia a dia de nossas paróquias. A ideia é explicá-lo, numa linguagem
simples e didática, para que todos entendam
não apenas o seu conteúdo, mas também sua
didática, ou método, e os seus propósitos,
quem vêm coroar uma caminhada da Igreja no
Brasil, despontada na V Conferência do Episcopado Latino-americano e do Caribe, ocorrida
em Aparecida, em 2007, a qual resultou no Documento de Aparecida e num Projeto de Evangelização de dimensões continentais, conhecido como Missão Continental, do qual a Igreja no
Brasil participa efetivamente com o Documento (n. 88), o Brasil na Missão Continental.
Assim, antes de tratar sobre o Documento
100, propriamente dito, é preciso voltar um
pouco no tempo e fazer um breve resgate do
seu contexto e dos documentos que o antecederam. Para encurtar a história, começamos a
partir de 2007, com o Documento de Aparecida.
Podemos afirmar categoricamente que esse
Documento é um dos mais importantes que
a Igreja produziu nos últimos anos. Do Documento de Aparecida surgiram outros, inclusive
a Exortação Apostólica do Papa Francisco, a
Evangelii Gaudium, porém todos fundamentados e referendados neste documento tão
importante para a vida pastoral e missionária
18
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
da Igreja, que é o Documento de Aparecida,
de modo que, embora sejam documentos
novos, não trazem novidades além daquilo
que o Documento de Aparecida traz. Todos
esses documentos, inclusive o Documento
100, são aprofundamentos do Documento
de Aparecida, que representam tentativas
concretas de fazer com que os propósitos
pastorais e missionários do Documento de
Aparecida sejam aplicados, ou vividos na
prática pastoral de nossas paróquias.
Desse modo, entendemos o nascedouro
do Documento 100. Antes, porém, de se ter
elaborado o Documento 100, outros Documentos igualmente importantes foram produzidos, num processo contínuo de avanço
da missão evangelizadora da Igreja, cuja
meta é resgatar, ou imprimir uma identidade missionária à sua existência. Dentre esses
documentos, o Documento da Missão Continental (n.88), como já foi dito; as Diretrizes
Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no
Brasil: 2011-2015 (n. 94); o Documento de
Estudos da CNBB (n. 104), entre outros. Esses Documentos foram como que afunilando
propostas do Documento de Aparecida, até
obtermos o que temos hoje no Documento
100, que representa a proposta mais inovadora da Igreja no Brasil a título de renovação
de suas estruturas. Como introdução, vejamos rapidamente cada um deles.
O Documento de Aparecida despertou a
consciência para a necessidade da missão.
Nossa Igreja (Dioceses e paróquias) precisa
resgatar urgentemente a sua dimensão missionária para não correr o risco de perder
aquilo que lhe é essencial: a evangelização.
No entanto, para que isso aconteça, é fundamental que cada batizado recupere sua
missionariedade recebida no batismo, isto
é, a sua missão profética. E para que isso
aconteça, é preciso uma série de medidas,
dentre elas que nos tornemos verdadeiramente discípulos missionários. Mas esse
resgate não se faz num passe de mágica. É
preciso que a Igreja tome algumas iniciativas
fundamentais, como, por exemplo, renovar
suas estruturas, passando de uma pastoral
de manutenção, para uma pastoral decididamente missionária. Mas isso não se faz
sem mudança de mentalidade. Além disso,
essa iniciativa não pode ser apenas teórica, é
preciso que sejam apontados caminhos concretos, e esses caminhos foram delineados
no Projeto de Evangelização da Missão Continental. Assim, os sujeitos principais desta
missão são as dioceses, onde as orientações
de Aparecida devem impregnar a Igreja particular. A partir das dioceses, passando pelas
paróquias; e, nas paróquias, em cada comunidade e em cada fiel, leigos e consagrados,
que essas mudanças aconteçam. Como o
5ª Conferência Geral do
Episcopado da América
Latina e Caribe, maio de
2007, Aparecida (SP)
próprio nome diz, a Missão Continental é
para a Igreja de um Continente, o Continente
Latino-Americano e Caribenho; porém, a Igreja no Brasil empenhada nessa missão, lançou
um Documento próprio, o Projeto Nacional de
Evangelização, o Brasil na Missão Continental
(n.88), cujo objetivo é colocar a Igreja do Brasil em sintonia e em comunhão com todas as
Igrejas particulares (dioceses) da América
Latina e Caribe, que estão empenhadas nas
propostas da Conferência de Aparecida.
No caminho aberto pela V Conferência
de Aparecida e pelo Projeto Nacional de
Evangelização, a Missão Continental, a Igreja
no Brasil ampliou suas ações nesta linha com
as DGAE (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil: 2011-2015), nas
quais foram apontadas as cinco urgências na
ação evangelizadora. Essas urgências foram
extraídas do Documento de Aparecida e ressaltadas nas DGAE/2011-2015. São elas: 1)
Igreja em estado permanente de missão; 2)
Igreja: casa de iniciação cristã; 3) Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; 4) Igreja: comunidade de comunidades;
5) Igreja a serviço da vida plena para todos.
Dessas cinco urgências, foi escolhida uma, a
quarta urgência, como a urgência das urgências. Assim sendo, foi escolhida a urgência
“Igreja: Comunidade de comunidades” como
a primordial entre todas as urgências. Sem
Igreja Comunidade de comunidades, acrescenatender essa urgência, as demais dificiltando um complemento – uma nova paróquia
mente seriam alcançadas.
– evidenciando a necessidade da renovação
Por que essa é a urgência das urgências?
paroquial acenada no Documento de Estudos
Porque a Igreja no Brasil percebeu que se nos(n. 104) e nos que o antecederam. Além disso,
sas paróquias não forem verdadeiras comunio Documento 100 acrescentou um subtítulo
dades, elas perdem a razão de ser e de existir.
que explicita ainda mais o seu objetivo: a conA comunidade é a base de tudo na Igreja. Se
versão pastoral da paróquia.
numa paróquia não existir comunidade, ou
Conversão significa mudança de rumo e
vida de comunidade, ela pode ser qualquer
direção, mudança de estruturas, mudança de
coisa, uma empresa, por exemplo, mas não
mentalidade, enfim, mudança na maneira de
será Igreja no sentido estrito do termo. Porpensar e de agir. Não dá mais para permanecer
tanto, a comunidade é a “tábua de salvação”
num modelo de paróquia que desenvolve suas
da Igreja. À vista disso, todos os esforços
ações em torno da manutenção da estrutura
devem ser canalizados para transformar as
(templo) e sacramental, sem compromisso
paróquias em Comunidade de comunidades.
com a vida de comunidade. Esse modelo de
Mas não qualquer comunidade. Comunidade
paróquia, ainda predominante no Brasil, não
no sentido bíblico do termo, fundamentadas
faz a diferença na sociedade, e se ela não faz dinas primeiras comunidades cristãs. Daí nasferença, não faz falta, e se não faz falta não tem
ceram propostas como as da setorização da
razão de existir. Permanecer
paróquia em unidades menesse modelo é assinar um
nores, de modo que cada
atestado de fracasso na missetor se transforme numa
A Igreja no
são. À vista disso, o Docucélula viva da paróquia e
mento 100 tratou de trazer
as paróquias sejam células
Brasil percebeu
para estudo e ação, situações
vivas da diocese.
que se nossas
e elementos que são fundaNesta linha, a Igreja
paróquias não
mentais para a renovação da
no Brasil lançou o Doparóquia, começando pela
cumento de Estudos (n.
forem verdadeiras
conversão pessoal e pastoral
104), “Comunidade de
comunidades, elas
de todos, sobretudo de quem
Comunidades: uma nova
está mais à frente, como, por
paróquia”, para que todas
perdem a razão de
exemplo, bispos, padres e
as dioceses pudessem
ser e de existir. A
demais agentes de pastoral,
estudar as indicações
comunidade é a
leigos e consagrados.
deste documento e enNa esteira do Documento
viar sugestões e emendas
base de tudo na
de Aparecida e das Diretrizes
à CNBB, para que fosse
Igreja.
Gerais da Ação Evangelizadoelaborado um Documenra da Igreja no Brasil: 2011to definitivo com essa
2015, o Documento 100 fez
temática, e com as prouso do método “ver, julgar e agir”, mostrando
postas que fossem pertinentes neste proque essa é a metodologia mais indicada para
cesso de renovação de nossas paróquias,
aplicar o seu conteúdo em nossas paróquias.
para que elas se tornassem Comunidade
Assim, conhecendo o seu conteúdo, sua estrude comunidades. O Documento de Estudos
tura e seu método, o passo seguinte é viabilitocou em temas medulares da vida da Igrezá-lo e aplicá-lo, de modo que suas indicações
ja, como, por exemplo, os grandes desafios
sejam vividas nas bases de nossas paróquias,
que teremos para viver essa urgência da
convertendo-as, pastoral e estruturalmente,
evangelização, que é a vida de comunidade,
em Comunidades de comunidades.
fundamentada nas primeiras comunidades
No próximo número trataremos de excristãs que encontramos no livro dos Atos
por mais sobre o método que o documento
dos Apóstolos. Dentre esses desafios foram
100 utiliza; suas divisões, por temas; e um
apontados empreendimentos no âmbito da
pouco do seu conteúdo, sobretudo da pripessoa, da comunidade e da sociedade, e
meira parte do documento.
constatada e indicada a urgência da renovação paroquial. Porém, essa renovação só
será possível se houver conversão pessoal
Pe. José Carlos Pereira, CP
Padre, sociólogo e escritor
e pastoral. Com base nesses dois grandes
[email protected]
desafios, temos assim o Documento 100
www.pejosecarlospereira.com.br
que preservou como tema e objetivo geral a
Fevereiro de 2015
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Informativo Diocesano
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E scola de Teologia
Notícias da Diocese
Uma definição positiva do Leigo
E
xistia na teologia pré-Vaticano e
continua ainda hoje, na mente da
grande maioria dos batizados, o
jeito de pensar que o leigo é alguém que
não tem função jurídica na Igreja, ou
seja, leigo é o que não é padre. É “um de
menor”. O Vaticano II recolocou no seu
devido lugar todos os batizados. Antes
de tudo, todos somos Povo de Deus, todos somos Igreja, antes de qualquer diferenciação de funções. Existe uma vocação básica, a de buscarmos a santidade.
Todo batizado é batizado para ter o jeito
de Cristo. O jeito de Cristo é o jeito dele
viver no mundo, não só na sinagoga.
Uma das explicitações fundamentais
do mistério de Cristo a encontramos no
texto bíblico que fala de sua tríplice ação
salvadora, isto é, “sacerdotal, profética e
régia”. O batismo nos insere nestas dimensões “crísticas”. Importa não esquecer a
oração pós-batismal: “N... , agora fazes parte do Seu povo. Que Ele te consagre com
óleo santo, para que, como membro de
Cristo, sacerdote, profeta e rei, continues
no seu povo até a vida eterna”. E temos aí
no rito batismal uma unção explicitativa
do que o batismo acabou de realizar.
O leigo é Igreja, e não somente pertence à Igreja, “membros uns dos outros”
(Rm 12,5). Importa superar a concepção
errônea de que a dignidade de pertença
brota dos serviços dentro da Igreja, porque há um “só Senhor, uma fé, um só batismo” (Ef 4,5). Isso amplia nossa visão
da missão dentro da Igreja, uma missão
de toda a Igreja, não de alguns. No “Ide
evangelizai” da ascensão, está incluída a
Igreja inteira, representada naquele momento pelo “pequeno rebanho”. Naquele
momento em que todos os ouvintes de
Jesus era a parte fiel que acolhera e resolvera estar caminhando com ele.
O leigo é um batizado que se dispõe a seguir Jesus Cristo com todas as
consequências da decisão; assim, ele
aceita o envio diretamente de Cristo,
envio que se renova em cada eucaristia, em cada escuta do Senhor na leitura
da Palavra. Como em cada consagração
se faz presente o Senhor Ressuscitado,
também em cada fato ou palavra que o
Senhor nos envolve, nos repete o envio.
A Igreja é missionária por natureza,
por ser o corpo visível de Cristo hoje, e
todos os seus membros, consequentemente, são enviados. Acolhemos o dom
da fé ingressando na Igreja, cuja condição essencial é ser enviada. Assim, o
cristão só é tal enquanto dentro da comunidade cristã que como tal é sujeito
enviado em missão. Fora desta eclesialidade do batizado, não temos cristãos.
“Um cristão (avulso), nenhum cristão”,
já se escrevia nos inícios do cristianismo. E o que temos é muito palavrório e
pouca aceitação do envio.
Já se foi o tempo medieval do ser
cristão no apenas receber alguns sacramentos e rezar algumas orações, isto é,
do cristão consumista. Todo batizado
é chamado a ser “sujeito eclesial”, seja
deixando o infantilismo da dependência eclesial para se ter iniciativas na comunidade, e sem esquecer que o anúncio não é só teórico, mas existencial;
ou seja, fazendo a diferença no mundo,
como tal, sendo ali sal da terra. Estar no
mundo sem ser do mundo.
Neste tempo do despertar da consciência missionária, somos alertados
vivamente na descoberta do ser Igreja,
do ser na Igreja. Isso implica um esforço, investimento contínuo na espiritualidade, mas também na reflexão, para
não se prender nem ao individualismo,
nem ao comunitarismo. O equilíbrio entre comunhão e diversidade, permite a
cada batizado enfrentar o mundo com
serenidade, segurança e alegria.
Hoje, depois do Vaticano II, depois
de Aparecida e de tantos ensinamentos
do episcopado, temos explícitas bases
eclesiológicas para que o leigo exerça
sua missão como sujeito eclesial dentro
da Igreja e na sociedade. “Não se acende
uma lâmpada para deixá-la escondida
num caixote”, disse o Senhor. Cada qual
deve prestar atenção a esta afirmação e
se situar nela. É uma afirmação explícita
de missão. A função da luz é iluminar.
Cada batizado é chamado a ser sinal
visível de Jesus onde ele se encontra.
Pense nisso. Pense e veja se você cabe
nestas afirmações do evangelho.
Frei Fabiano Zanatta, OFMCap.
Diretor da escola Diocesana de teologia
“São João XXIII”
[email protected]
Diocese de Umuarama encerra o Ano Missionário
N
o dia 23 de novembro foi realizada a celebração de encerramento do Ano Missionário Diocesano, dividida em duas regiões: Umuarama
e Cianorte. O evento contou com grande participação
dos missionários que realizaram as atividades antes
Pastoral da Pessoa Idosa
celebra 10 anos de caminhada
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
DNJ 2014 reúne milhares de jovens
da Diocese de Umuarama
N
o dia 13 de novembro/14, na paróquia Catedral
Divino Espírito Santo, Dom Frei João Mamede Filho, bispo diocesano e Pe. Jailson João da Silva,
pároco celebraram a Santa Missa de aniversário de 10 anos
da Pastoral da Pessoa Idosa. Após a Santa Missa, os idosos
se confraternizaram com o bispo diocesano, padre e com
os líderes, partilhando o café da tarde.
Na Diocese de Umuarama há 286 líderes
capacitados(as) que levam Vida, Dignidade e Esperança
a aproximadamente 2.594 idosos, acompanhados, em
19 paróquias.
20
e durante o ano missionário. Agora a Diocese inicia o
Estado Permanente de Missão, pois continuar fazendo
missão é continuar sendo discípulos missionários em
todos os momentos e instâncias da vida, já que a
vida é missão.
A
conteceu no dia 16 de novembro/14, na cidade de
Alto Piquiri, o tão esperado Dia Nacional da Juventude (DNJ) da Diocese de Umuarama. Os jovens lotaram
a igreja. Cantaram, adoraram, choraram e agradeceram.
Fevereiro de 2015
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Informativo Diocesano
21
Dom José Maimone visita
Roma e Terra Santa
Paróquia de Cianorte realiza
encontro de formação
CALENDÁRIO DIOCESANO DE ATIVIDADES
DATA
Qui. 01
02 a 30
03 a 10
Dom. 04
05 a 17
Sáb. 10
Dom. 11
C
om o objetivo de formar as lideranças e as comunidades, a paróquia Santa Rita de Cássia - Cianorte promoveu, nos dias 15 e 16 de novembro/14, o Curso de Canto e Liturgia.
Paróquia de Maria Helena
realiza novena da Padroeira
N
o dia 05 de novembro/14, Dom José Maria Maimone
visitou as majestosas Basílicas de São Paulo Fora
dos Muros e São Pedro e saudou o Papa Francisco.
Irmãs de Cristo Pastor
realizam avaliação anual
12 a 24
Ter. 13
15 a 18
Sáb. 17
Dom. 18
18 a 25
22 a 25
Dom. 25
25 a 31
Sex. 30
30 e 31
16h00
18h00
19h00
19h00
15h00
31/01 a 01/02
Início das Atividades do 1º Semestre nos Seminários de Filosofia e Teologia - Seminaristas e Formadores - Pe. Lailson Tomé de Lima e Pe. João Mendes - Maringá e Londrina
Encontro Estadual de Jovens: Sociedade São Vicente de Paulo - Juventude Vicentina e convidados - Cornélio Procópio
Reunião Diocesana: Pastoral Catequética e Escola Diocesana Bíblico-Catequética Fonte de Água Viva - Equipe Diocesana Ampliada - Ir. Fátima - Cúria Diocesana - Umª
Reunião do CMC: Sociedade São Vicente de Paulo - Presidentes CC e convidados - Cornélio Procópio
2ª Chamada - Teste de Avaliação para 2015: Escola Diocesana de Teologia Pastoral “São João XXIII” - Interessados - Direção e Equipe de Coordenação - Sala 07 - P. São Francisco de Assis - Umª
Formação e Capacitação Diocesana da Equipe Decanal de Formadores: Missão Permanente - Formadores, Capacitadores e COMIDI - Reginaldo e Pe. Jailson - P. Catedral - Umª
DATA
HORA
ATIVIDADES - FE VEREIRO
Sáb. 31
01 a 05
Ter. 03
04 a 07
Qui. 05
T
09h00
08h00
4º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Encontro Estadual de Jovens: Sociedade São Vicente de Paulo - Juventude Vicentina e convidados - Cornélio Procópio
15h00
21h00
Retiro Espiritual: Seminaristas de Teologia (2º e 3º ano) - Pe. João Mendes - Itaici - SP
Adoração ao Santíssimo: Equipes de Nossa Senhora - P. São José Operário - Umª
10h30
Visita Pastoral - Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Santa Clara de Assis - Umª
Reunião: Pastoral Presbiteral - Membros - Coordenador Diocesano dos Presbíteros - Chácara Siloé - Umª
19h30
05 a 08
06 a 08
Sáb. 07
18h00
14h00
20h00
08h00
Jovem da Diocese de Umuarama
participa da “Missão Jovem
na Amazônia”
N
os dias 21 e 22 de novembro/14, as Irmãs de Cristo
Pastor estiveram reunidas para avaliar a caminhada durante o ano de 2014 e planejar as atividades
para o ano de 2015.
22
Informativo Diocesano
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Fevereiro de 2015
S
elecionada pela CNBB,
Geovana Gabriela da
Silva Mendes, na época coordenadora diocesana
e, agora, coordenadora estadual da Juventude Missionária, participou no início
de dezembro/14 da Missão
Jovem na Amazônia.
ATIVIDADES - JANEIRO
Santa Mãe de Deus, Maria - Confraternização Universal
Missa: Santa Maria Mãe de Deus - Dia Mundial da Paz - Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Catedral - Umª
Retiro Espiritual: Seminaristas do 1º ano de Teologia - Pe. João Mendes - Itaici - SP
Reservado - CDF 02 - Umª
Epifania do Senhor
Escola de Vida Sacerdotal (1ª Etapa) - Padres - Pe. Aparecido Donizeti de Souza - Casa Paulo VI - Londrina
Moção de apoio da Beatificação da Drª Zilda Arns: Pastoral da Criança - Caravanas - Arena da Baixada - Curitiba
Batismo do Senhor
Missa: Novena do Padroeiro da Paróquia - Povo - Dom Mamede e Pároco - Japurá
Ausência de Dom Mamede da Diocese
Início das Escolas: Movimento de Cursilhos de Cristandade - Cursilhistas e Convidados
Escola Regional Bíblico-Catequética “Emaús”: Pastoral Catequética - Alunos - Regional Sul II - Curitiba
Posse da Diretoria (CCU): Sociedade São Vicente de Paulo - Vicentinos e convidados - Lar São Vicente de Paulo - Umª
2º DOMINGO DO TEMPO COMUM
11º Encontro Nacional: Pastoral da Juventude - Jovens - Manaus - AM
Reunião Ampliada Nacional das CEBs - Membros - Londrina
3º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Curso dos Bispos - Bispos - Rio de Janeiro
18h00
20h00
09h00
12h00
14h00
14h00
Dom. 01
oda a comunidade de Maria Helena participou,
nos dias 19 a 27 de novembro/14, da Novena da
Padroeira, Nossa Senhora das Graças.
HORA
09h00
Dom. 08
10h00
19h00
19h30
08h00
Seg. 09
20h00
09h00
Qui. 12
13 a 17
Sáb. 14
14 a 17
14 a 18
20h00
18h00
08h30
08h00
13h00
Missa: Abertura do Ano Letivo - Escola Diocesana de Teologia Pastoral “São João XXIII” - Cursos de Teologia e Liturgia - Alunos de Teologia e Liturgia - Dom Mamede, Direção e Alunos
- Anfiteatro “Frei Orlando Busato” - P. São Francisco de Assis - Umª
Convivência de Início de Ano: Comunidades Neocatecumenais - Equipe Regional - São Paulo
23º Cursilho Misto de Jovens: Movimento de Cursilhos de Cristandade - Jovens de 18 a 30 anos - G.E.D. - CDF 01 e 02 - Umª
Reunião Diocesana: Pastoral dos Adolescentes - Equipe Diocesana - Marileide e Ir. Fátima - P. Catedral - Umª
Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Santa Clara de Assis - Umª
5º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Escola Catequética (1ª Etapa): Decanato de Pérola - Alunos - Coordenação Decanal - São Jorge do Patrocínio
Missa: Abertura da Escola Catequética - Decanato de Douradina - Catequistas e Povo - Ivaté
Reunião Diocesana: Pastoral da Juventude - Coordenadores Paroquiais e Líderes - Coordenação Diocesana - P. Catedral - Umª
Encontro Decanal: Repasse do ENF: RCC - Decanato de Nova Olímpia - Membros da RCC - Tapira
Reunião Diocesana: Juventude Missionária (JM) - Coordenadores Paroquiais - Coordenação Diocesana - Capela São Lucas - Umª
Missa: Abertura do Ano Letivo: Seminário Propedêutico - Seminaristas e Familiares - Pe. Clóvis Hernandes - Comunidade de Formação “Bom Pastor”: Seminário Propedêutico - Umª
Missa: Abertura do Ano da Vida Consagrada - Religiosos - Dom Mamede e CRB - P. Catedral - Umª
Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Nossa Senhora de Fátima - Cianorte
Missa de Reencontro: Equipes de Nossa Senhora - P. São José Operário - Umª
Início das Atividades Formativas: Seminário Propedêutico - Seminaristas - Pe. Clóvis Hernandes - Comunidade de Formação “Bom Pastor”: Seminário Propedêutico - Umª
Reunião: Conselho Decanal da Ação Evangelizadora (CDecAE) - Decanato São Francisco de Assis - Membros - Decano - P. Santa Clara de Assis - Umª
Reunião de Planejamento da Cáritas Diocesana - Diretoria - Diretoria - P. Catedral - Umª
Entrevista Coletiva: Abertura da CF/2015 - Veículos de Comunicação - Coordenação Diocesana - Residência Episcopal - Umª
Reunião Decanal - Pastoral do Batismo: Decanato de Tapejara - Coordenadores Paroquiais - Coordenação Decanal - Luiz Elizio Cogui - Tapejara
Reunião de Setor: Equipes de Nossa Senhora - Casais (CRS e CLs) - Residência da Cleusa e Galileu - Umª
Escola Diaconal São João Paulo II: Formação para os Novos Diáconos Permanentes - Candidatos - Frei Fabiano Zanatta, OFMCap e Diácono Elias Rocha - CDF 01 - Umª
Reunião com os Professores: Seminário Propedêutico - Professores - Pe. Clóvis Hernandes - Comunidade de Formação “Bom Pastor”: Seminário Propedêutico - Umª
44º Congresso Palavra Viva: Comunidade Palavra Viva Imaculado Coração de Maria - Membros e Povo - João Camilotti - Chácara Jardim de Deus - Cianorte
Reservado - CDF 02 - Umª
Ausência de Dom Mamede da Diocese - Curitiba
Fonte: Centro de Pastoral
Notícias da Diocese
HORA
08h15
19h00
09h00
09h00
20 a 22
18h00
Sáb. 21
09h00
14h00
15h00
21 e 22
14h00
20h00
08h00
Dom. 22
09h00
Seg. 23
Qui. 26
19h30
20h00
08h20
09h00
19h00
26/02 a 01/03
Sex. 27
20h00
Sáb. 28
08h00
20h00
28/02 a 01/03
ATIVIDADES - FE VEREIRO
6º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Início das Aulas - 1º Semestre: Seminário Propedêutico - Seminaristas - Pe. Clóvis Hernandes - Comunidade de Formação “Bom Pastor”: Seminário Propedêutico - Umª
Carnaval
Quarta-feira de Cinzas - Dia de jejum e Abstinência
Convivência de Início de Ano: Comunidades Neocatecumenais - Catequistas Diocesanos das Comunidades Neocatecumenais - Equipe Regional - Francisco Alves
Reunião do Conselho Ampliado da Cáritas Brasileira - Regional Sul 2 - Paranavaí
Encontro de Espiritualidade do Clero: Celebração Penitencial - Clero - Dom Mamede e Pe. Marcos Antonio - CDF 01 - Umª
Escola Diaconal São João Paulo II: Formação para os Novos Diáconos Permanentes - Candidatos - Frei Fabiano Zanatta, OFMCap e Diácono Elias Rocha - CDF 02 - Umª
ELJUMI Diocesano (nível 1): Juventude Missionária (JM) - Jovens - Coordenação Diocesana - Perobal
Encontro Diocesano: Pastoral da Criança - Coord. de áreas e ramos - Equipe Diocesana - P. Catedral - Umª
Formacão Decanal - Pastoral Catequética: Decanato de Tapejara - Catequistas - Pastoral Catequética - Tapejara
Reunião do Conselho Central: Sociedade São Vicente de Paulo - Diretoria do CCU e convidados - Lar São Vicente de Paulo - Umª
Curso Intensivo: Escola Diocesana de Teologia Pastoral “São João XXIII” - Tema: “Metodologia do Estudo Teológico” - Alunos do 1º Ano de Teologia - Direção e Profª Carla
Charlise - Anfiteatro “Frei Orlando Busato” - P. São Francisco de Assis - Umª
Encontro Anual de Casal Responsável de Equipe (EACRE): Equipes de Nossa Senhora - Coordenadores Diocesanos - Londrina
1º DOMINGO DA QUARESMA
Encontro Diocesano de Formação Bíblica - “Evangelho de João”: CEBI - Animadores de grupos - Coordenação Diocesana - Assessor: Pe. Marcio Luiz Priori - P. N. Senhora Aparecida - Umª
Escola Catequética (1ª Etapa): Decanato de Douradina - Alunos - Coordenação Decanal - Icaraíma
Encontro Decanal de Formação: Projeto Bom Samaritano - Decanato da Catedral - Coordenadores de CEBs e simpatizantes - Reginaldo - P. Catedral - Umª
Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - Icaraíma
Encontro de Formação Decanal: MECEPs e MECEs - Decanato de Nova Olímpia – Decano - Maria Helena
Reunião da Coordenação: Conselho Diocesano dos Leigos (CDL) - Membros e Assessor - Dirce Laureano e Equipe - Altônia
Reunião Decanal: Pastoral do Dízimo - Decanato de Cianorte - Articuladores - Lilian Favaro - P. Nossa Senhora de Fátima - Cianorte
Início do 1º Semestre do Ano Letivo: PUC (Filosofia e Teologia) - Alunos e Professores - Maringá e Londrina
Reunião: Conselho Presbiteral - Membros - Dom Mamede - Residência Episcopal - Umª
Convivência de Início de Ano: Comunidades Neocatecumenais - Catequistas Diocesanos das Comunidades Neocatecumenais - Equipe Regional - Francisco Alves
Visita Pastoral - Povo - Dom Mamede e Pároco - Santa Luzia - Umª
Missa: Formatura - Escola Diocesana de Teologia Pastoral “São João XXIII” - Cursos de Teologia e Liturgia - Alunos de Teologia e Liturgia - Dom Mamede, Direção e
Alunos - P. São Francisco de Assis - Umª
Encontro Decanal: Pastoral da Criança - Decanato de Pérola - Líderes, brinquedistas, apoio e coordenadoras - Elizabeth Gouvea - Pérola
Encontro Anual de Casal Responsável de Equipe (EACRE): Equipes de Nossa Senhora - Coordenadores Diocesanos - Cascavel
4º Encontro dos Coordenadores Regionais: Pastoral da Comunicação (PASCOM) - Coordenadores Regionais - PASCOM Regional Sul II - Ponta Grossa
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Fonte: Centro de Pastoral
DATA
Dom. 15
Seg. 16
Ter. 17
Qua. 18
Qui. 19
19 e 20
Sex. 20
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