INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS DE JOINVILLE DEPARTAMENTO DESENVOLVIMENTO DE ENSINO CURSO TÉCNICO DE ELETROELETRÔNICA MEDIDAS ELÉTRICAS Profª. Bárbara O. M. Taques Prof. Mauricio M. Taques CAPÍTULO 1 – UNIDADES E NOTAÇÕES NUMÉRICAS 1.1 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (S.I.) O Sistema Internacional de Unidades (SI) foi adotado em 1960 pela Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM), e foi composta por seis unidades básicas, dadas na tabela abaixo: GRANDEZAS UNIDADE SÍMBOLO Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s Carga Elétrica coulomb C Intensidade de Corrente Elétrica ampére A Temperatura kelvin K Quantidade de matéria mol mol Intensidade Luminosa candela cd Superfície metro quadrado m2 Volume metro cúbico m3 Velocidade metro por segundo m/s Aceleração metro por segundo ao quadrado m/s2 Número de ondas 1 por metro m-1 Massa específica quilograma por metro cúbico kg/m3 Volume específico metro cúbico por quilograma m3/kg Densidade de corrente ampére por metro quadrado A/m2 Campo magnético ampére por metro A/m Luminância candela por metro quadrado cd/m2 Concentração (de quantidade de matéria) mol por metro cúbico Mol/m3 Ângulo radiano rad Freqüência hertz Hz Força newton N Pressão pascal Pa Energia, Trabalho joule J Potência watt W Diferença de Potencial Elétrico volt V (Tensão Elétrica) Capacitância elétrica farad F Resistência elétrica ohm Condutância elétrica siemens S Fluxo de indução magnética weber W Indução magnética tesla T Indutância henry H Fluxo luminoso lúmen lm Iluminamento lux lx 2 1.1.1 Unidades derivadas importantes na teoria de circuitos: Força (F): A unidade fundamental de força é Newton (N), que é a força requerida para acelerar uma massa de 1kg a 1 metro por segundo por segundo, 1((m/s)/s). 1 N = 1 kgm/s2 Trabalho ou Energia (W): Um joule é o trabalho realizado por uma força de 1N aplicada em uma distância de 1m. 1 J = 1 N*m Potência (P): É a velocidade na qual um trabalho é realizado ou que a energia é dissipada. Definido como 1J/s. 1 W = 1 J/s 3 1.2 MÚLTIPLOS DECIMAIS E PREFIXOS S.I. Prefixos para Notação de Engenharia: Prefixo Símbolo (s) Potência de 10 yocto- y 10-24 zepto- z 10-21 atto- a 10-18 femto- f 10-15 pico- p 10-12 nano- n 10-9 micro- m 10-6 mili- m 10-3 ---- -- 100 kilo- k 103 mega- M 106 giga- G 109 tera- T 1012 peta- P 1015 exa- E 1018 zetta- Z 1021 yotta- Y 1024 Prefixos para Notação Científica: Prefixo Símbolo (s) Potência de 10 centi- c 10-2 deci- d 10-1 deca- D 101 hecto- h 102 4 Para transformar um número em notação de engenharia, o número deve possuir um coeficiente maior ou igual a um; base dez e expoente múltiplo de 3. Para associarmos com os prefixos de S.I. Exemplo: FORMA NORMAL 1000 2400000 SEPARAÇÃO EM MILHARES 1 10 3 2,4 10 6 NOTAÇÃO EM ENGENHARIA 1k 2,4 M 10 10 6 4,57 10 3 10 μ 4,57 m 0,00001 0,00457 Obs.: Quando precisar efetuar soma ou subtração destes números, tomar cuidado para que tenham o expoente com a mesma ordem algébrica. Ex.: 2 10 4 + 3 10 3 = 20 10 3 + 3 10 3 = 20 3 103 = 23 10 3 Multiplicação: a 10 m b 10 n a b 10 m n a 10 m a Divisão: 10 m n b 10 n b Potenciação: a 10 m n a n 10 m.n Exercícios: 1. Passar para a notação de engenharia 5 a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) 0,0000456 Mm 230000 μs 873000 g 0,00034 K 0,789 s 0,0036 0,0032 m 3200000 m 0,02 F 56800 V 347000 W 6 2. Resolver as seguintes operações dando o resultado na notação de engenharia 7 a) b) c) d) e) f) 2.104 x 3.103 50.102 x 7.10-3 (6.10-5) / (2.105) (2.102) / (4.10-6) (5.10-8)2 (9.103)-5 8 CAPÍTULO 2 – ERROS DE MEDIÇÃO 2.1 ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS O resultado de uma medição é expresso em números que dão a formação da ordem de grandeza do fenômeno medido. Vamos supor que o resultado do recenseamento de uma cidade aponta para uma população de 120.000 pessoas. Sabemos que este dado não representa um número exato e entendemos que a população está próxima de 120.000, podendo variar entre 110.000 e 130.000. Portanto o próprio algarismo 2 deste valor já apresenta uma dúvida nesta medida. E os outros valores não apresentam significado físico com esta ordem de grandeza, pois expressa a magnitude do fenômeno medido. Neste caso este número possui somente dois algarismos significativos, sendo o segundo um algarismo duvidoso. Exemplos: 12,1 cm tem 3 algarismos significativos e 0,1 é o algarismo duvidoso 5 cm tem 1 algarismo significativo e ele próprio é duvidoso 9,0 tem 2 algarismos significativos 9,00 tem 3 algarismos significativos 0,006 tem 1 algarismo significativo Obs.: Algarismos significativos são todos os algarismos necessários na notação científica, exceto o expoente. Exemplos: 0,006 =6x10-3 2 =2x100 12,1 =1,21x101 200 =2x102 Dicas: O algarismo à esquerda diferente de zero é o algarismo mais significativo. Exemplo: 100,9 – 0720 – 0,00054 – 0,0023400 Se não houver vírgula, o último algarismo à direita diferente de zero é o algarismo menos significativo. Exemplo: 260 – 1000 – 224 – 0170 Havendo vírgula, o último algarismo à direita é o algarismo menos sigficativo. Exemplo: 27,0100 – 0,0020 – 100,0 – 209,99 A quantidade de algarismos significativos (AS) de um número é a quantidade de dígitos do algarismo mais significativos ao menos significativos. 9 Exemplo: 27,0100 tem 6 AS 0,0020 tem 2 AS 209,99 tem 5 AS 100,0 tem 4 AS 100.000 tem 1 AS Observação: 2030 tem 3 AS. Se o último zero for importante, escrever na forma 203,0x101 (4AS). Observe que tanto L=22,5 cm como 0,225 m representam a mesma medida e têm 3 algarismos significativos. No sentido estreitamente matemático, 8=8,0=8,00=8,000 etc. Fisicamente, estes números são diferentes. 2.2 TÉCNICAS DE ARREDONDAMENTO O resultado de uma medida pode estar sujeito à manipulação numérica, ou para expressá-la com menor número de algarismos significativos ou para compatibilização de valores. A substituição de um número dado por outro com menor quantidade de algarismos deve ser feita dentro de uma técnica conhecida e aceita para que todos procedam da mesma forma e haja homogeneidade de números com origens diversas. Para arredondar um número, verifique quantos algarismos significativos deverão ficar no final numa única operação e proceda como escrito a seguir: a) Se o algarismo à direita do último dígito que se pretende representar for inferior a 5, 50, 500..., apenas desprezam-se os demais dígitos à direita. Exemplo: 3,141592 com 3AS=3,14 b) Se o algarismo à direita do último dígito que se pretende representar for maior que 5, 50, 500..., adiciona-se uma unidade ao último representado e desprezam-se os demais dígitos à direita. Exemplo: 3,141592 com 5AS=3,1416 c) Se o algarismo à direita do último dígito que se pretende representar for 5, 50, 500...: Adiciona-se uma unidade ao último dígito representado e desprezam-se os dígitos à direita, se esse dígito for originalmente ímpar; Apenas são desprezados os demais dígitos à direita se este dígito for originalmente par ou zero. Exemplo: 16,25 com 3AS=16,2 16,05 com 3AS=16,0 10 16,15 com 3AS=16,2 ERRO DE ARREDONDAMENTO A substituição de um número por outro introduz a noção matemática de erro ainda que dissociada de significado real ou físico. O erro máximo introduzido pelo arredondamento é de meia unidade do que não foi eliminado. Considera-se que qualquer número é proveniente de um arredondamento, portanto portador de um erro implícito. Exemplo: o número 16,2 pode ser proveniente de 16,25 ou 16,15, tendo um erro máximo implícito de 0,05 unidaedes. 2.3 ERROS DE MEDIÇÃO O erro de medição é definido como o resultado de uma medição menos o valor verdadeiro (convencional) do mensurando. Podemos definir o mensurando como sendo o objeto da medição, ou seja, a grandeza específica submetida à medição. Supondo que uma balança foi calibrada com uma massa padrão de 10,00kg e indicou o valor 9,96kg. O erro de medição será: e=erro=indicação-valor verdadeiro convencional e=9,96-10,00=-0,04kg Quando conhecemos a natureza e a ordem de grandeza de um erro de medição, podemos limitá-lo em valores que tornem a medida confiável. O operador deve dominar pelo menos três tipos de erro que provocam influência aditiva no erro de medição: o erro sistemático, o erro aleatório e o erro grosseiro. ERRO SISTEMÁTICO É a diferença entre a média de um número infinito de medições do mesmo mensurando e o valor verdadeiro do mensurando quando são obedecidas as condições de repetitividade. O erro sistemático pode ser causado por um desgaste do sistema de medição, por um dos ajustes, por fatores construtivos, pelo método e medição, por condições ambientais, etc. Na maioria das vezes, o erro sistemático não é constante na faixa de operação do sistema de medição, tornando-o de difícil previsão. As condições de repetitividade são obtidas com os mesmos parâmetros durante a medição. Por exemplo, o mesmo operador, o mesmo local e instrumentos, tomada das leituras com intervalo de tempo curto, mesmo método de medição, mesma condição ambiental. Exemplo: Numa série de dez medições de um bloco padrão com dimensão de 25mm utilizando um micrômetro digital com valor de uma divisão de 0,001mm, foram obtidas as seguintes leituras (em mm): 25,00 3 25,00 3 25,00 4 25,00 3 25,00 4 25,00 3 25,00 3 25,00 4 25,00 3 25,00 0 11 A média é de 25,003 mm, portanto o erro é de 0,003mm. Como um número infinito de medições é inatingível, podemos julgar que a média aritmética das medidas também convergirá para o valor de 25,003mm,portanto, como as condições de repetitividade foram obedecidas, o erro obtido é o erro sistemático do micrômetro. Nem sempre a causa deste erro é facilmente identificável, sendo necessária a medição de outros valores para obter mais parâmetros de análise (exemplo: se o micrômetro estiver com a indicação de zero correta, pode ser problema de paralelismo das pontas). ERRO ALEATÓRIO É a diferença entre o resultado de uma medição e a média de um número infinito de medições do mesmo mensurando sob condições de repetitividade. Para um número grande de medições observam-se variações em torno de um valor médio que se manifesta de forma imprevisível. Como na prática o número de medições é finito, é possível apenas estimar o erro aleatório. Os fatores que contribuem para o aparecimento do erro aleatório podem ser devido a atritos, vibrações, folgas, flutuações de rede, instabilidade interna, condições ambientais, etc. Exemplo: Numa série de medições com um medidor de espessura de tinta analógico, a indicação do instrumento com um padrão de 30μm varia entre 20μm e 25μm, mas quando ele recebe uma pancada leve com a ponta dos dedos, a indicação é de 30μm. Neste caso o instrumento está infiel, portanto o erro aleatório pode ser devido ao atrito nos mancais, eletricidade estática no visor, folga no pivô, ponteiro enroscando, etc. ERRO GROSSEIRO O erro grosseiro acontece devido à fatores externos, e não aos instrumentos. A origem do erro grosseiro pode ser fortemente identificada: leitura errônea, defeito do sistema de medição, manipulação indevida, anotação errada, etc. Embora a eliminação completa do erro grosseiro seja impossível, sua causa deve ser detectada e reduzida, principalmente com o treinamento do pessoal envolvido. Erros grosseiros acontecem quando se atribui falta de cuidado e maus hábitos, como leitura imprópria no instrumento, anotação dos resultados diferente dos valores lidos, ajuste incorreto do instrumento, erros devido às cargas dos circuitos e dos instrumentos, instrumento fora do zero, etc., os quais não podem ser tratados sistematicamente. Descuido com paralaxe também é uma forma de erro grosseiro. 2.4 ERRO EM INSTRUMENTOS ANALÓGICOS Nos instrumentos analógicos (instrumentos a ponteiro), o erro geralmente é fornecido em termos de fundo de escala, ou seja, o valor de corrente que origina a deflexão total do ponteiro levando-o até o fim da escala. Sua precisão é normalmente expressa em percentual. Por exemplo, um aparelho de medida com uma precisão de 1% indica-nos que a grandeza medida não difere de mais do que 1% do valor indicado pelo aparelho. 12 Exemplo: Um voltímetro que possui erro de 5% de fundo de escala está sendo utilizado na escala de 1000V, para medir uma tensão de 220V. Qual é o erro da medida? 5% do fundo de escala=5% de 1000V = ±50V. Logo, a medida será V=(220±50V) ou ainda V=220±23%. ERRO DE PARALAXE Outro erro comum, porém resultante de um incorreto posicionamento do usuário em relação ao instrumento, é conhecido de “Erro de Paralaxe” ou erro de falsa leitura, originado em função de formar-se em ângulo θ entre a linha de visão do usuário e uma reta perpendicular à escala de medição do aparelho. Quanto maior for o ângulo, maior será o erro de leitura. ERRO DE INTERPOLAÇÃO Além da possibilidade do erro de paralaxe, os instrumentos analógicos permitem a ocorrência do erro de interpolação. Esse erro se origina em função do posicionamento do ponteiro em relação à escala de medida do instrumento. O leitor pode observar que o ponteiro acusa uma posição incerta entre dois valores conhecidos, a qual necessariamente não é o ponto médio destes, ficando a critério do observador, em função da proximidade, definir o valor correspondente ao traço da esquerda ou da direita. Quaisquer dos infinitos valores possíveis entre os dois conhecidos não têm significado prático, sendo então que, nesse caso, o valor assumido é função de um erro de interpolação. Exemplo: Considerar o voltímetro da figura com faixas de 75V, 150V e 300V. 13 A escala do voltímetro tem 150 divisões. Na faixa de 75V, cada divisão corresponde a 0,5V, sendo recomendável a leitura de 0,25V, conforme a tabela abaixo; Faixa No de Divisões (V) Valor de uma divisão Leitura recomendável (V) (V) 75 150 0,5 0,25 150 150 1 0,5 300 150 2 1 2.5 ERRO EM INSTRUMENTOS DIGITAIS Todo indicador digital proporciona uma leitura numérica que elimina o erro do operador em termos de paralaxe e interpolação. Os valores lidos normalmente são expressos entre 31/2 81/2 dígitos; o ½ dígito se usa na especificação porque o dígito mais significativo pode, unicamente, assumir valores de 0 a 9. A resolução desses instrumentos é mudança de tensão que faz variar o bit menos significativo do display do medidor. Não confundir resolução com erros de medida. Um instrumento pode ser sensível a 0,01mV. Exemplo: um instrumento pode ler 23,48V. Isto não significa que a leitura será (23,48±0,01)mV. Na realidade o erro desses instrumentos é mais complexo de ser calculado e normalmente é uma combinação de fatores. Exemplo: o multímetro Metex m4600(B). Esse instrumento, na escala de 20DCV, tem erro=0,05% de 100,00mV=0,05mV+3 dígitos=0,03mV. O erro combinado seria [(0,05)2+(0,03)2]1/2≈0,06mV (alguns autores preferem somar dois a dois algebricamente). Sempre é importante consultar o manual do fabricante, porque o erro combinado pode mudar em função de escala ou do tipo de variável a ser medido. O mesmo instrumento (Metex), na escala de corrente AC 200mA, teria um erro combinado de =±1,0% da medida +10 dígitos. Exemplo: Um instrumento digital está sendo usado numa escala de 20V e mede uma tensão ACV, e o valor indicado é 8,00V. A especificação de erro é ±(0,8%Leit.+3 dígitos). Como se interpreta a informação e como se calcula o erro? 14 Medidas Elétricas - Lista de Exercícios 1. Determine quantos algarismos significativos tem cada numero abaixo: a. b. c. d. e. f. 27,0100 0,0020 209,99 100,0 100000 2030 2. Circule o algarismo mais significativo e o menos significativo para cada valor: a. b. c. d. e. f. 2,222 3,110 200 d. 4050 e. 301,0 f. 1100 3. Faça o arredondamento para quatro algarismos significativos para cada valor abaixo: a. b. c. d. e. f. 13,2456 2,8925 45,9843 d. 3,33333 e. 6,66666 f. 0,23768 4. Um multímetro digital com 31/2 dígitos e erro de ±(0,8%+4D), será usado para medir uma tensão de 100V. Quais serão os valores de erro se for selecionada as escalas de: a. b. c. d. 200 V: 2 kV: 20 kV: 200 kV: 5. Um multímetro digital possui uma precisão na escala de 2k a 200kΩ do seu ohmímetro igual a ±(0,8%+5D). Qual será o erro para as seguintes leituras de valores de resistores: a. b. c. d. e. 050,3 Ω 0,989 kΩ 1,494 kΩ 2,160 kΩ 10,03 kΩ 6. Para um multímetro analógico com erro de fundo de escala de 3%. Calcular o erro de leitura de uma tensão DC de 30 V nas escalas de: a. 50 V b. 250 V c. 1000 V 15 1ª Aula de laboratório: Soldagem Objetivo: Esta aula tem sua finalidade em proporcionar aos acadêmicos a introdução a soldagem eletroeletrônica introduzindo-os no mundo técnico, a proposta é a montagem de cabos do tipo pino-garra e cabos de rede do tipo CAT5. Material Necessário: Ferro de solda (30 a 60W) Solda a base de estanho 1m de Cabo 1,5mm2 flexível vermelho 1m de Cabo 1,5mm2 flexível preto 1 Plugue do tipo pino banana vermelho 1 Plugue do tipo pino banana preto 1 Garra jacaré vermelha 1 Garra jacaré preta 1 Cabo de Rede 2 Conectores RJ45 (no mínimo) 16 2ª Aula de Laboratório: Código de Cores Alunos: __________________________________________ __________________________________________ 1º) Identificar o valor dos resistores disponíveis, através do código de cores. 2º) Com o uso de um multímetro na função de ohmímetro, fazer a leitura do valor dos resistores. Anotar na tabela. 4º) Comparar os valores medidos com o ohmímetro digital com os valores lidos, verificar se a diferença entre eles está dentro da tolerância indicada pelo fabricante. Resistor 1º Anel Cor dos anéis 2º Anel 3º Anel 4º Anel Valor Lido Valores do Resistor Tolerân Valor cia Medido Tolerância aceitável ? R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9 R10 R11 R12 R13 R14 R15 ‘ 17 Código de Cores 0 0 x 1 = x 100 1 1 x 10 = x 101 ± 1% 2 2 x 100 = x 102 ± 2% 3 3 x 1.000 = x 10 ± 5% 4 4 x 10.000 = x 104 ±10% 5 5 x 100.000 = x 105 6 6 x 1.000.000 = x 106 7 7 8 8 9 9 3 TOLERÂNCIA x 0,1 18 3ª Aula de laboratório - Código de Cores e Medidas de Resistências Elétricas Alunos: __________________________________________ __________________________________________ 1º) Identificar o valor dos resistores disponíveis, através do código de cores. 2º) Com o uso de um multímetro analógico na função de ohmímetro, fazer a leitura do valor dos resistores. Anotar na tabela. 3º) Com o uso de um multímetro digital na função de ohmímetro, fazer a leitura do valor dos resistores. Anotar na tabela. 4º) Comparar os valores medidos com o ohmímetro digital com os valores lidos, verificar se a diferença entre eles está dentro da tolerância indicada pelo fabricante. Cor dos anéis 2º 3º Anel Anel marrom preto verm Resistor 1º Anel Rexemplo R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 4º Anel dour Valor Lido 1kΩ±5% Especificação Tolerâ Medição Tolerância ncia Digital aceitável ? ±50Ω 978Ω sim 5º) Encontrar o valor da mínima resistência equivalente possível com a associação de todos esses resistores. Faça a associação em um proto-board, meça a resistência equivalente e compare com os valores calculados. Req mín medida = Req mín calculada = 6º) Encontrar o valor da máxima resistência equivalente possível com a associação de todos esses resistores. Faça a associação em um proto-board, meça a resistência equivalente e compare com os valores calculados. Req máx medida = Req máx calculada = 7º) Montar a seguinte configuração, e comprovar os cálculos através da medição da Req. R2 R1 R3 R4 R5 Req medida = Req calculada = 19 4ª Aula de Laboratório: Associação de Resistores Alunos: __________________________________________ __________________________________________ Material Utilizado: 1 Proto-board 1 Mutímetro 1 Cabos para conexão Resistores de R1 = 560Ω; R2 = 820Ω; R3 = 1kΩ; R4 = 2,2kΩ; R5 = 3,3kΩ, R6 = 820Ω; R7 = 1kΩ; R8 = 2,2kΩ; R9 = 3,3kΩ 1. 2. 3. 4. Montar os circuitos abaixo em proto-board. Calcular todas as resistências equivalentes. Medir as resistências equivalentes. Comparar os resultados, colocando os valores no quadro abaixo. Circuito a b c d e Valor Calculado a) Valor Medido b) R1 R2 c) R1 R2 A R1 R2 R3 B R3 R 4 R5 R6 R7 A R3 R5 A B d) R4 B e) R1 R2 A A B R1 A R3 R4 R2 R3 R4 R5 B R6 B R8 R7 R5 R9 20 5ª Aula de laboratório: Medição de Tensão CC e CA Alunos: __________________________________________ __________________________________________ Material Utilizado: 1 Fonte CC 1 Proto-board 1 Mutímetro Resistores (R1 = 330Ω, R2 = 1kΩ, R3 = 470 Ω, R4 = 2,2k Ω, R5 = 1,5k Ω) Etapa 1: Medição de Tensão Contínua - CC R1 R2 R3 V = 10V R4 a. b. c. d. R5 Calcular todas as quedas de tensão do circuito apresentado acima Montar o circuito no proto-board Com o multímetro na escala de tensão contínua, medir todas as quedas de tensão no circuito Compare os valores calculados com os medidos e conclua a respeito Grandeza Elétrica V1 V2 V3 V4 V5 Valor Calculado Valor Medido Etapa 2: Medição de Tensão Alternada - CA a. Com o multímetro na escala de tensão alternada de 750V, inserir as pontas de prova na tomada da bancada, conforme figura. Valor da tensão medida: _____________ b. Com o multímetro na escala de tensão alternada de 750V, inserir as pontas de provas na tomada trifásica, conforme orientação do professor. Valores das tensões medidas: _________________ 21 6ª Aula de laboratório - Erros de Medição Material Utilizado: 1 Fonte CC 1 Proto-board 1 Mutímetro Digital 1 Mutímetro Analógico Cabos para conexão Resistores (R1 = 1kΩ, R2 = 2,2kΩ, R3 = 1,5kΩ, R4 = 3,3k Ω) R1 R3 V=10V R2 R4 1. Calcular todas as quedas de tensões do circuito acima e montá-lo em um protoboard. 2. Medir as tensões do circuito usando multímetro digital e analógico e anotar os valores na tabela 1. 3. Sabendo que a precisão do multímetro digital utilizado, na escala de tensão DC, é ± (0,8%+4D); e o erro de fundo de escala do multímetro analógico para escala de tensão DC é 3%. Calcular quanto pode ser o erro de medida para cada leitura, anotar na tabela 1 e comentar os resultados. Tensões teóricas V1 V2 V3 V4 V5 Leitura Digital Valor de tensão ±Erro Digital Comentário:_______________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 22 7ª Aula de laboratório: Medição de Corrente Alunos: __________________________________________ __________________________________________ Material Utilizado: 1 Fonte CC 1 Proto-board 1 Mutímetro 1 Cabos para conexão Resistores (R1 = 330Ω, R2 = 1kΩ, R3 = 470 Ω, R4 = 2,2k Ω, R5 = 1,5k Ω) R1 R2 R3 V=10V R4 1. 2. 3. R5 Calcular todas correntes em todos os ramos do circuito. Medir todas correntes em todos os ramos do circuito. Compare os valores calculados com os medidos e conclua a respeito. Grandeza Elétrica I1 I2 I3 I4 I5 Valor Calculado Valor Medido 23 OSCILOSCÓPIO É um instrumento de análise de sinais elétricos Como ajustar o Osciloscópio para começar a sua utilização: 1º) Verificar se ajuste INTEN 24 8ª Aula de laboratório - Medição de tensão alternada utilizando osciloscópio Alunos: __________________________________________ Material Utilizado: 1 Gerador de Funções, 1 Proto-board, 1 Osciloscópio Analógico, Resistores: (R1 = 1kΩ, R2 =1,5k Ω) R1 v(t)=4.sen(2.π.1k.t) V 1) 2) 3) R2 Montar o circuito acima, utilizando o gerador de funções como fonte de tensão CA; Selecionar o sinal v(t) mostrado na figura acima, no gerador de funções; Completar a tabela a seguir: Canal A Canal B Freqüência (Hz) Amplitude 4) Desenhar as ondas do canal A e do canal B nos quadros abaixo, conforme as escalas: a) Vertical: 1V/div Horizontal: 0,1ms/div CANAL A CANAL B b) Vertical: 2V/div CANAL A Horizontal: 0,5ms/div CANAL B 25 9ª Aula de laboratório - Medida de Fase em Corrente Alternada Utilizando Osciloscópio Alunos: __________________________________________________ __________________________________________________ Material Utilizado: 1 Gerador de Funções, 1 Proto-board, 1 Osciloscópio com 2 pontas de prova, Componentes (R1 = 1k, C1 = 680nF). Figura 1 1. 2. 3. 4. 5. 6. Ligar os instrumentos de bancada e calibrá-los. Utilizar uma tensão de entrada de 1Vp com 100Hz no Gerador de Funções. Desligar os instrumentos e montar o circuito da figura 1 no proto-board Ligar os instrumentos Variar a freqüência e anotar o valor de amplitude de tensão de saída e o ângulo de fase para os diferentes valores de freqüência citados no item 2. (para esta prática estaremos utilizando leitura do deslocamento entre os sinais de entrada e saída, e aplicando “regra de 3” para encontrar o valor do ângulo de fase “φ”. Refletir e anotar a análise dos dados obtidos. Tensão de entrada Amplitude Tensão de saída Amplitude Ângulo de Fase φ 10Hz 100Hz 1kHz 10 kHz 100 kHz Representação de 2 sinais defasados: 26 27 10ª Aula de laboratório - Medida de Fase em Corrente Alternada Utilizando Figuras de Lissajous Alunos: __________________________________________________ __________________________________________________ Material Utilizado: 1 Gerador de Funções, 1 Proto-board, 1 Osciloscópio com 2 pontas de prova Componentes (R1 = 1k, C1 = 680nF) Figura 1 1) Ligar os instrumentos de bancada e calibrá-los. 2) Utilizar uma tensão de entrada de 1Vp com 100Hz no Gerador de Funções. 3) Desligar os instrumentos e montar o circuito da figura 1 no proto-board 4) Ligar os instrumentos 5) Variar a freqüência e anotar o valor de amplitude de tensão de saída e o ângulo de fase para os diferentes valores de freqüência citados no item 2. (para esta prática estaremos utilizando Figura de Lissajous 6) Refletir e anotar a análise dos dados obtidos. Tensão de entrada Tensão de saída Ângulo de Fase Amplitude Amplitude φ 10Hz 100Hz 1kHz 10 kHz 100 kHz Figura de Lissajous: φ = sen-1 (a / b) 28 11ª Aula de laboratório - Medida de Potência em Corrente Alternada Alunos: __________________________________________________ __________________________________________________ Material Utilizado: 1 Voltímetro 1 Amperímetro 1 Wattímetro Componentes (R = 180, C = 13,47F e L=102mH) Wattímetro V A A 220Vef 60Hz R V Z Figura 1 1. Com o disjuntor da bancada desligado, montar o circuito da figura 1, utilizando a tensão de entrada indicada, considerando Z= – j/ωC. 2. Ligar o disjuntor da bancada 3. Medir a tensão Vef e a corrente Ief, no voltímetro e amperímetro, respectivamente. 3. Com os valores medidos de tensão Vef e a corrente Ief, calcular a potência aparente usando a equação S = Vef.Ief. 4. Medir a potência ativa P, com ajuda do watímetro. 5. Calcular o fator de potência utilizando a equação: fp=P/S. 6. Calcular o ângulo de fase =cos-1(fp) 7. Repetir os itens acima trocando o valor da impedância para Z=jωL, não esquecendo de desligar o disjuntor na troca das impedâncias. 8. Anotar os valores medidos e calculados na tabela abaixo comparando com os valores teóricos previamente calculados. Circuito Resistivo RC RL Valores Calculados S P fp=cos 134,44 134,44 0º 1 183,08 124,68 -47,08º 0,68 263 257,2 12,06º 0,978 S Valores Medidos P fp=cos 29