Germana Ponce de Leon Ramírez, doutoranda em geografia pela UFSC e professora do UNASP-EC; [email protected] Camila da Motta de Freitas Pires graduanda pelo UNASP-EC; [email protected] Priscila Silva Resende Veiga graduanda pelo UNASP-EC. [email protected] Pesquisa em estágio inicial ENSINO DA GEOGRAFIA: notas preliminares sobre estratégias pedagógicas 1. INTRODUÇÃO Diante das mudanças ocorridas ao longo da caminhada científica da geografia no mundo e especificamente no Brasil, propõe-se tratar aqui sobre os atuais olhares no ensino dessa ciência. O foco aqui é para um profissional que tem a função de passar conceitos geográficos sem ter uma formação específica que lhe tenha preparado a dominar, entre outros conhecimentos, saberes categóricos da geografia humana, física e cartográficos. Esta pesquisa foi realizada por um grupo composto por geógrafo e alunos de pedagogia, assim, o olhar sobre a geografia foi voltado aos conceitos trabalhados nos anos iniciais de ensino, o que é dito como ensino fundamental I. O intuito aqui é mostrar as dificuldades e/ou rearranjos existentes no processo ensino-aprendizagem dos conhecimentos da ciência geográfica no ensino fundamental I do colégio do UNASP-EC (Centro universitário adventista de São Paulo, Engenheiro Coelho). O presente artigo aborda sobre a responsabilidade que o pedagogo tem diante dos conteúdos da geografia. Aborda ainda a importância da construção do conhecimento nos primeiros anos acadêmicos para um desenvolvimento futuro como indivíduo, cidadão. 2. OBJETIVOS Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 Este trabalho é caracterizado por um estudo de caso. Sua estrutura é de cunho qualitativo. O objetivo central aqui é analisar a importância do lúdico no ensino da geografia e suas implicações para o professor generalista. 3. METODOLOGIA Esta pesquisa tem como área de estudo o colégio UNASP, inserido no Centro Universitário Adventista de São Paulo, situado no município de Engenheiro Coelho, Estado de São Paulo. Tem como público-alvo os professores generalistas que trabalham com os primeiros anos de ensino, representados pelo ensino fundamental I do colégio UNASP-EC. Esse colégio possui 228 alunos no ensino fundamental I e 11 professoras pedagogas, às quais se aplicou entrevista aberta, tendo sido possível apenas o contato com cinco das onze professoras generalistas. O ensino fundamental I é composto por crianças de cinco a dez anos de idade. Fez-se, também, observação participante e acompanhamento, tanto junto às professoras titulares, como às auxiliares em cada sala de aula. Após coleta de dados, realizou-se a categorização das falas e/ou discursos das cinco professoras e estabeleceram-se as suas análises. Conforme Bauer e Gaskell (2008), o discurso é visto como uma prática social, pois como atores sociais os indivíduos estão continuamente se orientando em um contexto interpretativo. Em acordo com Gill (2008), a análise do discurso é uma [...] variedade de diferentes enfoques no estudo de textos, desenvolvida a partir de diferentes tradições teóricas e diversos tratamentos em diferentes disciplinas. Estritamente falando, não existe uma única ‘análise de discurso’, mas muitos estilos diferentes de análise [...] o que estas perspectivas partilham é uma rejeição da noção realista de que a linguagem é simplesmente um meio neutro de refletir, ou descrever o mundo, e uma convicção da importância central do discurso na construção social” (GILL, 2008. p.244). Dessa forma, buscou-se, a partir das falas das professoras dos anos iniciais, o entendimento das dificuldades que elas têm no ensino da geografia e qual a importância da aplicação do lúdico nesse processo. Essas análises foram base para a compreensão e construção desta pesquisa. Vale salientar que os nomes das professoras generalistas foram substituídos por letras para manter o sigilo ético da pesquisa. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 4. O ENSINO DA GEOGRAFIA As transformações do pensar e fazer geografia, ao longo do tempo, são caracterizadas pelo caminho percorrido desde a geografia tradicional até a geografia crítica. Entendendo que esse caminho tem uma história de luta e de conquista que se insere em um conjunto de análises e entendimentos de circunstâncias atuais inseridas em um contexto sociopolítico. As mudanças no pensar geografia e suas transformações co-existem na contemporaneidade, no cotidiano e se afirmam em decorrência de questões e interesses políticos. Nesse contexto, o ensino da geografia tem se mostrado galgando lentamente da geografia tradicional à crítica, e co-existindo. Mas vale salientar que a geografia tradicional é bem-vinda quando associada a estratégias pedagógicas que facilitam seu aprendizado. Não é de tudo ruim. O que este artigo pretende despertar é o perigo do ensino bancário que Paulo Freire tanto alerta. A educação brasileira e, por conseguinte, o ensino da geografia tem refletido pouco sobre questões cotidianas que facilitam o ensino dessa ciência. Afinal, a geografia é vivida cotidianamente. O professor precisa ter essa relação quase amorosa com a geografia para que seu ensino seja prazeroso e intrínseco em suas aulas. O fato de se deter em aspectos não muito relevantes para o desenvolvimento do cidadão e suas implicações como tal torna o conhecimento geográfico distante do aluno e, por conseguinte, difícil de apreender. Milton Santos (2002) relata em uma de suas falas que a geografia é, dentre muitas disciplinas sociais, a que possui um debate vivo e profícuo no Brasil. Mas que ainda perdura a velha noção de uma geografia corográfica que se preocupa em enumerar lugares e descrever paisagens. Infelizmente, esses enfoques ainda se inserem nos conteúdos dos livros didáticos no ensino da geografia, proporcionando aos professores uma restrita visão dessa disciplina. Com base na análise dos discursos das professoras do ensino básico do colégio UNASP, viu-se que a geografia é constantemente representada por assuntos cartográficos e/ou de geografia física. Uma fala que demonstra essa idéia é a da “X” ao dizer: [...] sou apaixonada por história e geografia. E tive uma boa educação, estudei em colégio militar então, na parte conteudista o colégio militar não falha. Então essa parte de geografia e história é muito forte em colégio militar, por isso, que eu não senti dificuldade [...] conversando com as minhas colegas da para a gente perceber essa dificuldade, por exemplo, trabalhar os pontos cardeais, entende? Eu já não tenho Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 essa dificuldade porque eu já aprendi a usar bússola [...] (professora “X”, 2010). Ensinar geografia é mais que entender a cartografia e utilizá-la como recurso de aprendizagem, mas é lidar com aspectos culturais que co-existem no mundo acadêmico. Forquin (1993) coloca que no mundo escolar há três tipos de culturas: a própria escola, a dos agentes sociais e a cultura escolar. Assim, os conteúdos abordados devem levar em consideração esses aspectos culturais diversos. 5. OS LIMITES DO PROFESSOR GENERALISTA E A GEOGRAFIA O processo educativo da disciplina geografia para o fundamental I tem como receptores do saber crianças de cinco a nove anos de idade. Assim, essa disciplina, ministrada por um professor generalista que não tem uma formação na geografia e sim na pedagogia, lida com outros saberes e uma preocupação maior com a didática aplicada em sala de aula para proporcionar uma maior aprendizagem. Por isso diz-se professor generalista, o pedagogo. É ainda um desafio, para muitos profissionais, o ensino de uma geografia contemporânea que abarque com todo arcabouço teórico de uma geografia crítica que tem como finalidade formar um indivíduo crítico, autônomo, que possa estabelecer relações entre vivência e contexto social, e não um indivíduo que seja fruto de uma educação bancária. A geografia ainda é, muitas vezes, entendida e retratada nos livros, como uma disciplina estática e decorativa, e acaba desfavorecendo o desenvolvimento do papel do professor generalista. Esse profissional deve dominar, além dos conhecimentos pedagógicos, uma gama de outros saberes que são fruto de outras disciplinas como: matemática, biologia, português, história. O professor generalista, diz Castellar (2007), precisa entender que a aprendizagem só ocorre quando o saber se torna significativo para o aluno por meio da interação do aluno com a realidade vivida, ou seja, só ocorre a partir do momento em que o aluno consegue entender que determinado conhecimento faz parte e é importante para o meio sociocultural em que ele está inserido. Portanto, os professores generalistas têm que se esforçar para criar estratégias que ajudem os alunos a assimilarem questões simples do cotidiano com os conteúdos Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 educacionais e, por conseguinte, haverá novas estruturas cognitivas. Para tanto, não se deve se conformar com a geografia tradicional que deposita no aluno um conhecimento que aparentemente está fora da realidade da criança, mas sim devemos entender que [...] o conhecimento não é meramente mecânico, mas surge da interação entre esquemas de assimilação e as propriedades do objeto na explicação do funcionamento cognitivo, em uma perspectiva do construtivismo genético e considerando a interação do sujeito (CASTELLAR, 2007.p. 42). O pedagogo precisa entender que a construção do conhecimento geográfico ou qualquer outro conhecimento precisa explorar questões simples e às vezes óbvias do cotidiano da criança. Conteúdos óbvios pra nós adultos podem contribuir muito para a aprendizagem do aluno. À luz de Cavalcanti (2007), é possível dizer que não basta o professor direcionar suas aulas na aplicação de assuntos que são relevantes, mas que é preciso construir um modo de pensar geográfico e, por conseguinte, construir um modo de pensar o mundo e os acontecimentos reais e dinâmicos. O trato com os conhecimentos a partir de estratégias pedagógicas dá significado e se transforma em ferramentas simbólicas do pensamento. 6. O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA A palavra lúdico vem do latim ludus e significa brincar. Neste brincar estão inclusos jogos, brinquedos e brincadeiras. De acordo com Silva (2006): o lúdico é “[...] uma categoria geral de todas as atividades que tem característica de jogo, brinquedo e brincadeira” (SILVA, 2006. p.18). 6.1. A importância da brincadeira como procedimento pedagógico O brincar é uma característica essencial do ser humano. Sua linguagem pode ser compreendida por todas as crianças e exige concentração durante um tempo, que vai variar de acordo com a etapa de desenvolvimento da criança. É importante dizer que a brincadeira é o realizar de uma atividade que se caracteriza de diversas formas, tendo o brinquedo como o objeto dessa atividade. Já o jogo é uma brincadeira que envolve certas regras estipuladas pelo participante ou por quem vai aplicar o jogo. Segundo Pedroza (2005), a brincadeira por si só não assume caráter lúdico, pois é a criança que transforma esse momento em algo lúdico. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 A brincadeira esta presente na escola nas mais variadas situações e das mais diversas formas, seja por meio de jogos de exercício ou jogos simbólicos. Pois, toda criança necessita brincar de espaço amplo e motivação. Para Bomtempo (1987), “[...] é importante estar ciente de que a brincadeira para a criança é necessária uma vez que ela traz enormes contribuições ao desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar” (BOMTEMPO, 1987, p.05). É através do lúdico que a criança experimenta o mundo. Ele é essencial para que ela possa adquirir habilidades tais como: repartir brinquedos com os amigos, não brigar, habilidade espacial, desenvolvimento da lateralidade e muitos outros (CARDOSO, 2008). 6.2. O processo ensino-aprendizagem como fruto da aplicação do lúdico Segundo Piaget (1974), a criança é um ser dinâmico que a todo instante está em interação com a realidade, manipulando objetos e interatuando com as pessoas. E essa interação é de extrema importância para que a criança construa estruturas mentais por meio do lúdico. A criança, nos anos iniciais de ensino, necessita manusear objetos. É através do concreto que ela estabelece um raciocínio sem obstáculos. E isso é solidificado no brincar. (PIAGET, 1978; VYGOTSKY, 1989; SILVA 2006, entre outros). Nos discursos analisados, viu-se essa preocupação em tornar concreto para a criança o conhecimento geográfico. Então trabalhar o conhecimento geográfico através do lúdico significou ser fácil e necessário, como relatam as falas a seguir: [...] mais fácil que tem é em geografia. É você trabalhar de forma lúdica até mesmo na educação infantil. Você tem que se utilizar dessas ferramentas para deixar sua aula mais significativa, mais gostosa para a criança. Já imaginou uma aula de geografia em que você vai ensinar os pontos cardeais, você vai mostrar no quadro a rosa dos ventos? Não, isso não existi (professora “X”, 2010). Sim é fácil sim, aqui acho que é até mais fácil do que os outros [disciplinas] para aprender, porque eles precisam demais do concreto, entendeu? Então você traz figuras às vezes você traz é (pausa). Você faz eles vivenciarem uma situação (Professora “Y”, 2010). Geografia tem que ter prática (Professora “A”, 2010). Mesmo que isso tenha sido com dificuldades, as professoras vêem a importância do lúdico em sala de aula. A brincadeira favorece o aprendizado e a exploração do concreto, já Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 que há uma utilização dos órgãos dos sentidos: a função motora e a emocional. O brincar, ainda, proporciona uma excelente socialização e desenvolvimento intelectual da criança. Como retrata Vygotsky (1989) "[...] brincando a criança é capaz de satisfazer as suas necessidades e estruturar-se na medida em que ocorrem transformações em sua consciência” (VYGOTSKY,1989. p.109). As crianças aprendem com mais significância partindo de experiências concretas. Brincar e jogar desenvolve a habilidade motora e cognitiva. Para se utilizar o lúdico como recurso pedagógico, é preciso uma contextualização significativa para o aluno. Ao brincar, a criança vivencia o concreto, fazendo uma ligação com o abstrato, sempre tendo como base a realidade. Durante a brincadeira, a criança tem possibilidade de se colocar no lugar do outro, experimenta fantasias, sem se perder ou ficar na situação imaginária. Aprende a conviver socialmente, passa a aceitar as regras sociais e a cooperar. Aprende, ainda, a suprir suas necessidades afetivas e cognitivas, como também, a resolver situações cotidianas que acontecem na convivência coletiva. (RANTICHIERI, 2006; PIAGET, 1978; PEDROZA, 2005 e outros). Em acordo com Lima 1986, as aulas lúdicas têm o poder de trabalhar o indivíduo de forma global. Partindo do lúdico, a criança se torna sujeito da ação, atuando como elemento ativo do processo de construção do seu conhecimento. Sendo assim as atividades devem ser desafiadoras e estimuladoras e para que o ensino tenha um significado maior para a criança é preciso associar a fala com a ação. Através do lúdico, a criança se apropria dos conteúdos disponíveis, no decorrer de seu desenvolvimento cognitivo e assim ela evolui por estágios. À luz de Piaget (1977), esses estágios são os seguintes: sensório-motor (0 a 2 anos), pré-operatório (2 a 7 anos), operatório-concreto (7 aos 12 anos) e operatório-formal (12 anos em diante). A criança apresenta características diferentes em cada estágio e, por isso, demonstra interesses diferentes pelo lúdico. Para Rantichieri (2006), o lúdico acompanha todo desenvolvimento da criança e é a partir dele que ela se compreende como um ser ativo na sociedade. O papel do professor é também gerar ações nos seus alunos para que mostrem desempenho nas atividades propostas. A autonomia do aluno é essencial nesse processo de ensino e aprendizagem. E como educadores, tem-se a obrigação de proporcionar em sala de Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 aula uma interação social entre os alunos, pois ela é necessária para a construção da personalidade da criança. O ensino da geografia deve estar intrínseco ao cotidiano da criança. Dessa forma, ao promover atividades lúdicas, trabalhar-se-á a interação social, a construção ética e a formação de cidadãos em seu significado amplo. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a primeira análise dos dados, percebeu-se que existem dificuldades no ensino da geografia pela falta de domínio teórico e de conteúdo da disciplina geografia. O processo de formação do professor generalista não permite um aprofundamento teórico geográfico específico. Entretanto, a busca pelo conhecimento e a sapiência de que o lúdico tem importância significativa para o desenvolvimento físico, intelectual, social da criança tem contribuído para o planejamento de aulas significativas. Pois o lúdico é fundamental para o aluno, porém o professor e a escola precisam estar preparados e estruturados para que o brincar torne-se relevante na formação da criança. E ainda o fato de o colégio UNASP ter estabelecido um trabalho em conjunto com o curso de Pedagogia na mesma instituição (UNASP-EC) tem proporcionado o contato direto dos professores de áreas específicas como geografia, história, matemática, biologia, língua portuguesa, entre outros. Essa relação tem oportunizado o entendimento teórico das categorias das áreas específicas. 8. REFERÊNCIAS -BAUER, M. W. e GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático.7ª Ed. Rio de Janeiro: Ed. vozes, 2008. -BRASIL. Ministério da Educação. Brasília: RCM, 1998. -CARDOSO, E. T. Motivação e o lúdico: o jogo RPG como estratégia pedagógica para ensino de história. Dissertação de mestrado pela Unicamp. Campinas, 2008. -CASTELLAR, S. Educação Geográfica: Teorias e Práticas Docentes. In: CASTELLAR, S. (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2ª.ed., São Paulo: Contexto, 2007. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 -CAVALCANTI, L. S. ensino de geografia e diversidade: construção de conhecimentos geográficos escolares e atribuição de significados pelos diversos sujeitos do processo de ensino. In: CASTELLAR, S. (org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2ª.ed., São Paulo: Contexto, 2007. -FORQUIN, J. C. Escola e Cultura. Porto Alegre: artes médicas, 1993. -LIMA, A. F. S. O. Pré Escola e Alfabetização. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Ed.Vozes, 1986. -PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança: Imitação, Jogo e Sonho – Imagem e Representação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. -PEDROZA, R. L. S. Aprendizagem e subjetividade: uma construção a partir do brincar. Revista do Departamento de Psicologia. Niterói: Ed.UFF, 2005. (v 17,n 5) -RANTICHIERI, A. C. 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