tipo n Si

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INTRODUÇÃO À
NANOTECNOLOGIA
Dispositivos eletrônicos e optoeletrônicos
baseados em nanoestruturas semicondutoras
Aula 4
2007.1
Nanoestruturas ainda mais complexas...
Nano-árvores
Fig. 1. Zinc oxide nanowalls and nanowires
H. T. Ng et al., Science 300, 1249 (2003)
Published by AAAS
Usados para eletrônica...
Rede cristalina do diamante, do silício e do germânio
Rede do diamante
C, Si ou Ge
Cada átomo está ligado a 4 outros
Rede cúbica de face centrada
Duas redes transladadas de
¼ da diagonal central
Tabela periódica dos elementos
III
IV
V
... e na opto-eletrônica
Rede cristalina do GaAs, InP, AlGaAs, InAlAs...
Rede Zincblend
Ga, In, Al
As, P
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Elétrons ligados
(BV)
Si
Si
Si
Qual a energia necessária para liberar estes elétrons?
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Elétrons livre
(BC)
Si
Si
Si
Falta de 1 elétron
“buraco”
Si
Si
Si
E= hc/λ
E= 1240 /λ (eV/nm)
E= 1,24 /λ (eV/µm)
BC
Eg
Energia do elétron
Energia do elétron
Semicondutores
BC
Eg
BV
Posição
Eg pequeno
Probabilidade: exp(-Eg/kT)
BV
Posição
Facilidade para elétrons saírem da BV para a BC
Temperatura e luz
Mecanismos de condução diferentes
ρ (Ω.m)
dρ/dT
Aumento no número de
portadores de carga
Silício
3 x 103
-70 x 10-3 -
T
ρ
Cobre
2 x 10-8
4 x 10-3 +
T
ρ
ρ = m/ne2τ
O aumento das vibrações
cristalinas dificulta a
passagem do elétron
Princípio de operação de
dispositivos eletrônicos e
optoeletrônicos
•
•
•
•
Transistores
Fotodetectores
LEDs
Lasers
Junção p-n
Nível de Fermi
f(E) = 1/(1 + exp((E-EF)/kT))
T = 0K
T ≠ 0K
1
f(E)
BC
EF
BV
EF
Energia
Material intrínseco
Dopagem p e n
• Dopagem n se introduz um elemento com 1 elétron a mais
que o átomo a ser substituído.
Exemplos: P no lugar de Si, Si no lugar de Ga, S no lugar de
As. As impurezas passam a se denominadas doadoras.
Haverá um excesso de elétrons para condução.
• Dopagem p se introduz um elemento com 1 elétron a
menos que o átomo a ser substituído.
Exemplos: B no lugar de Si, Si no lugar de As, Zn no lugar de
Ga. As impurezas passam a se denominadas aceitadoras.
Haverá um excesso de buracos para condução.
Dopagem p e n
III
IV
V
Em relação ao Si:
Si – Ne + 3s2 3p2
B: He + 3s2 3p1
menos um elétron (grupo III) – tipo p
As: Ar + 3s2 3p3
mais um elétron (grupo V) – tipo n
Impureza doadora
Si
Si
Si
Si
Si
“Sobra” 1 elétron
Si
Si
As
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Qual a energia necessária para liberar este elétron?
Material tipo n
Ed
BC
Energia do elétron
Energia do elétron
BC
+
BV
Posição
BV
Posição
D o + Ed = D+ + e -
Ed
Impureza aceitadora
Si
Si
Si
Si
Si
“Falta” 1 elétron
Si
Si
B
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Si
Qual a energia necessária para liberar este elétron?
Material tipo p
Ea
BC
Energia do elétron
Energia do elétron
BC
Ea
BV
Posição
BV
Posição
Ao + Ea = A- + h+
Junção p-n
tipo – p
BC
tipo – n
BC
Ed
Ea
BV
BV
tipo – p
BC
tipo – n
BC
Ed
Ea
BV
BV
Surgimento de um campo elétrico intrínseco
ε
tipo – p
BC
tipo – n
Fluxo de e
-
BC
+
+
Fluxo de b
BV
BV
Região de
cargas fixas
Aumento do campo elétrico intrínseco
ε
tipo – p
tipo – n
BC
BC
- - -
++
++
BV
BV
Região de
cargas fixas
ε
tipo – p
tipo – n
BC
BC
Equilíbrio
- - -
++
++
BV
Corrente
X
Campo elétrico
BV
Cargas
Cargas
negativas positivas
fixas
fixas
Região de
cargas fixas
ε
tipo – p
tipo – n
BC
BC
- - -
++
++
BV
BV
Região neutra p
V(x)
Cargas
Cargas
negativas positivas
fixas
fixas
Região de depleção
Região neutra n
x
ε
tipo – p
tipo – n
BC
eV0
EF
BV
Região neutra p
Região neutra n
Junção p-n com aplicação de
potencial
Portadores minoritários
BC
Portadores majoritários
Corrente de difusão: id *(possuem energia para
superar a barreira)
Corrente de arraste: ia *
eV0
Excitação térmica
BV
ε
tipo – p
tipo – n
* Atenção: esta corrente na realidade é ao contrário!
Portadores minoritários
BC
Portadores majoritários
Corrente de difusão: id
Corrente de arraste: ia
eV0
Excitação térmica
BV
ε
tipo – p
tipo – n
Corrente de arraste: barreira eV0 não influi
Corrente de difusão: barreira eV0 influi muito
Aumento da corrente de difusão
BC
Corrente de difusão: id
Corrente de arraste: ia
eV
Potencial diminui
BV
Corrente
medida
ε
tipo – p
tipo – n
+
-
Polarização direta
Diminuição da região de depleção
e do campo elétrico intrinseco
Diminuição da corrente de difusão
BC
Corrente de difusão: id
Corrente de arraste: ia
eV
Potencial aumenta
BV
Corrente
medida
ε
tipo – p
tipo – n
-
+
Polarização reversa
Aumento da região de depleção e
do campo elétrico intrinseco
Curva característica de um diodo
i
Polarização
direta
Polarização
reversa
V
Região ativa de um
dispositivo: onde
geralmente estão as
nanoestruturas
BC
eV
BV
Corrente
medida
ε
tipo – p
tipo – n
-
+
Polarização reversa
Funcionamento de JFETs
Operação de um JFET
Curva do JFET para VGS = 0
MISFET ou MOSFET
metal
isolante
semicondutor
EF
EF
EFs
EF
EFs
EFs
Camada de inversão
Canal de condução é induzido
MOSFET
Aplicação: inversor
Laser
Light
Amplification by
3 ingredientes:
Amplificação
Stimulated
Emission of
Radiation
Re-alimentação
Bombeio
Propriedades:
•Luz monocromática
•Feixe direcional
•Luz coerente
Amplificação: emissão estimulada
1 átomo isolado (E2>E1)
Antes
Depois
E2
E2
E1
E1
Absorção
Emissão
espontânea
Emissão
estimulada
(meio de ganho)
E2
E2
E1
E1
E2
E2
E1
E1
=
Funcionamento do LASER
Espelhos
Energia
Energia
Emissão
espontânea
Energia
Re-alimentação
Energia
Absorção
Este processo acaba devido
as perdas do sistema
Energia
Energia
Emissão
espontânea
Energia
Re-alimentação
Meio de ganho
Energia
Emissão
estimulada
Energia
Re-alimentação
Energia
Emissão
estimulada
Reação em cadeia
Energia
Reação em cadeia até
entrar em equilíbrio
Como produzir a inversão de
população no caso do semicondutor?
tipo – p
tipo – n
BC
BV
ε
tipo – p+
BC
BV
tipo – n+
tipo – p+
tipo – n+
BC
Eg
BV
Meio de ganho
tipo – p+
tipo – n+
BC
Eg
BV
Utilização de heteroestruturas
Confinamento de portadores de corrente
Confinamento do modo óptico
BC
BV
Aparecimento de mini-bandas
Quantum Cascade Lasers
LEDs
Junção p-n polarizada diretamente, sem re-alimentação.
Baseia-se na emissão espontânea
tipo – p+
tipo – n+
BC
Eg
BV
Device Applications
Quantum dots were expected to lead to devices with
better performance.
In some cases this is already a reality.
• Quantum dot lasers
• QDIPs
Quantum dot lasers
• Calculations predicted better performance as a
consequence of the modified (delta-like) density of states.
• Assumptions: dots with only one confined electron and
hole state, no external states to the dots, all dots of one
size.
Longer relaxation time leads to a better temperature stability
Arakawa et al 82
Ledentsov et al 2000
Quantum dot lasers
Weisbuch 1991
Quantum dot lasers
Highlight: QD lasers operating at 1.3 µm on GaAs substrates.
Two approaches: a) low growth rates → large and uniform dots
but with low density, which implies in low gain.
19 A cm-2
Park et al 2000
17 A cm-2
(300 K)
Sellers et al 2004
b) D-well structures → growth of InAs dots on
InGaAs reduces the energy and increases the
density.
Future challenge reach 1.55 µm:
a) introduction of N to lower the gap.
b) move to InP substrates (smaller mismatch).
Quantum dot laser
5 times
Quantum Dot (Mid-) Infrared Photodetector (QDIP)
Applications of QDIPs
for the 2-20 µm range:
Telecommunication
Detection of toxic gases
Night vision
Imaging
Environment Monitoring
Medicine
E = hc/λ = 1.24 /λ (µm.eV)
λ (µm)
100.0
10.0
0.0124 0.124
400 nm
700 nm
Espectro Eletromagnético
1.0
0.1
0.01
1.24
12.4
124
E (eV)
Detecção Infravermelha
Lei de Wien
λp T = 2898 µm.K
300 K
≈ 10 µm
Turbina:
700 K
≈ 4 µm
Contramedida:
2000 K
≈ 1 µm
Faixas do Infravermelho
SWIR
MWIR
LWIR
Imageamento infravermelho:
segurança industrial
Telecomunicações – Free space
Janela óptica em 10 µm
Taxa de erro menor que em outras janelas espectrais
Controle de vazamento de gases
Emissor
Receptor
Equipamento industrial
Vazamento
Interrupção do sinal
Tecnologias para detecção
no infravermelho
1) Bolômetros:
variação da resistência
com a temperatura.
Características:
•
•
•
•
•
Baixa sensibilidade
Resposta lenta
Baratos
Operam a 300K
Pouca seletividade espectral
Tecnologias para detecção
no infravermelho
2) MCT : absorção óptica banda-banda
HgxCd1-xTe
BC
Características:
BV
•
•
•
Baixa homogeneidade
Lentos
Pouco resistentes mecanicamente
Tecnologias para detecção
no infravermelho
3) Família III-V: absorção óptica banda-banda
Materiais: InGaAs, InSb etc
Vantagem:
BC
Tecnologia mais desenvolvida
Desvantagem:
Não é possível atingir comprimentos
de onda acima de 6 µm
BV
Tecnologias para detecção
no infravermelho
3) QWIPs (quantum well infrared photodetectors):
absorção óptica intrabanda.
BC
hν
E2 – E1
Vantagem:
Absorção mais seletiva
Desvantagem:
Não acopla radiação
com incidência normal
BV
Seletividade dos QWIPs
Limites teóricos
1011
1010
109
Tecnologias para detecção
no infravermelho
4) QDIP (quantum dot
infrared photodetectors):
absorção óptica intrabanda
Vantagens:
• acopla radiação com incidência
normal
• corrente de escuro inferior
Desvantagens:
• homogeneidade
• reprodutibilidade
• densidade de pontos quânticos
Estruturas D-Well
QW QD
InP
200 Å
InAs
InGaAs
BC
85 Å
124 meV
InGaAs
InP
Posição
QD
QW
Crescimento
Energia
InP
200 Å
Processamento de
dispositivos
Caracterização de QWIPs
60
50
40
Caracterização dos
dispositivos QDIPs
25
20
20
5K 30mV
5K 5mV
5K -5mV
5K
photocurrent (arb. u.)
Photocurrent (arb. u.)
sample 996
20 K
15
40 K
10
60 K
80 K
5
100 K
15
sample 990
10
5
120 K
0
5
10
15
0
0
wavelength (µm)
5
10
15
20
25
wavelength (µm)
90
sam ple 997
Photocurrent (arb. u.)
70
60
5 K
50
20 K
40
40 K
30
60 K
20
80 K
10
100 K
780
normal incidence
Photocurrent intensity (arb. u.)
80
45° unpolarized
45° s-polarization
120 K
0
45° p-polarization
0
5
10
15
w avelength ( µ m )
20
25
3
4
5
6
wavelength (µm)
7
8
Bibliografia
•
•
•
•
•
Materiais e Dispositivos Eletrônicos, Sérgio Rezende, Editora Livraria da Física,
Segunda edição, Capítulos 6 a 8.
Quantum dot heterostructure laser, Ledentsov, N.N.; Grundmann, M.; Heinrichsdorff,
F.; Bimberg, D.; Ustinov, V.M.; Zhukov, A.E.; Maximov, M.V.; Alferov, Zh.I.; Lott, J.A.;
Selected Topics in Quantum Electronics, IEEE Journal of
Volume 6, Issue 3, May-June 2000 Page(s):439 - 451
New physics and devices based on self-assembled semiconductor quantum dots. D.
J. Mowbray and M. S. Skolnick, Journal of Physics D:Applied Physics 38, 2059
(2005).
Quantum Dots and Nanowires Grown by Metalorganic Chemical Vapor Deposition for
Optoelectronic Device Applications, H. H. Tan, K. Sears, S. Mokkapati, L. Fu, Yong
Kim, P. McGowan, M. Buda and C. Jagadashi, IEEE Journal of Selected Topics in
Quantum Electronics 12 (6), 1242 (2006).
Semiconductor Quantum Dot Nanostructures: Their Application in a New Class of
Infrared Photodetectors, E. Towe e D. Pan, IEEE Journal of Selected Topics in
Quantum Electronics 6 (3), 1242 (2000).
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