Memória da plenária ecossocialista realizada em 15 de maio de 2010. Parte 1. Esta plenária teve o objetivo de aprofundar a agenda ambiental a partir da luta ecossocialista e contribuir para a campanha dos companheiros Plínio e Pedro a presidente e governador. No sábado, 15, o Núcleo Ecossocialista de Porto Alegre realizou sua plenária de debate de programa. Nela mais de 30 companheiros e companheiras do PSOL puderam apontar eixos programáticos e pautas específicas que devem estar no nosso programa de governo e que devem orientar a ação do PSOL no cotidiano. Inicialmente manifestamos a nossa indignação com o boicote da mídia às nossas candidaturas. A imprensa burguesa trata como se não existisse alternativa às candidaturas da direita, defensoras do desenvolvimentismo capitalista. É fundamental romper esse cerco e reafirmar as nossas posições ecossocialistas, contrárias à enganação desenvolvimentista de Serra e Dilma e o ecocapitalismo de Marina Silva. Temos a convicção da transversalidade do tema ambiental sobre todos os outros temas, é a questão da vida. Colocamos que a nossa grande estratégia é que todos vivam com a dignidade que os socialistas propõe. Sem a luta ambiental não tem socialismo, ou feminismo. Nada acontece sem esta transversalidade. Nosso compromisso é com a vida. Para o planeta o aquecimento global é uma ameaça a todos os ecossistemas e à humanidade, resultado do aumento das emissões de gases relacionados ao efeito estufa. As conferências sobre o clima como a COP 15 e outras não decidem nada relevante e ficam a reboque dos países ricos. Os desastre ambientais sucedem-se e são uma preocupação de todos os povos em luta. Dos furacões agravados pelo aquecimento global às enxurrada a deslizamentos como os recentes em SC, Rio de Janeiro e outros sempre vitimam os mais pobres, inclusive os ditos desastres naturais como o terremoto no Haiti. A redução da biodiversidade é alarmante, como mostra o relatório global mais recente. Os compromissos com a Conferência da Biodiversidade da Eco 92, não foi respeitado e o Brasil é um dos campeões da lista de países com espécies ameaçadas ou extintas. Um fator fundamental para a redução drástica na biodiversidade no Brasil é a destruição das florestas nativas, em especial, a Floresta Amazônica. Impulsionaram a destruição a aprovação da MP 458 que legalizou a grilagem, entregando mais de 67 milhões de hectares para o latifúndio e a aprovação da Lei de Concessão de Florestas Públicas na Amazônia, que teve o apoio da falsa oposição PSDB/DEM, arrendando através de contratos de 40 anos para empresários madeireiros. Também liberou da multa os depredadores de áreas de preservação, os ruralistas e latifundiários, por 18 meses. Este é um valor igual ao gasto na Bolsa Família. Além disto o Governo através do seu representante Aldo Rebelo do PCdoB, prepara-se para rasgar o já tímido Código Florestal vigente, reduzindo a exigência da reserva legal, liberando áreas marginais, topos e encostas de morro para exploração econômica. Dilma e Serra representam a grande arrancada desenvolvimentista, Marina é conivente. Dilma disse na RBS que os setores interessantes e importantes, além do metal mecânico, microeletrônico é o da celulose. A suposta geração de emprego (a 500 reais por mês) deixa de lado o valor da vida para o trabalhador. Nossos candidatos Plínio e Pedro têm que criticar profundamente isto. Queremos terra para produzir comida sem veneno, adquirir a soberania alimentar. Ninguém como eucalipto ou pínus. O resto todo mundo defende, O Governo Lula-Dilma é ainda o grande propagandista das grandes ameaças atuais, os acordos com as grandes empreiteiras para as obras do PAC, principalmente as barragens como as do Rio Madeira de Jirau, Santo Antônio e agora do Xingu, a de Belo Monte ou “Belo Monstro”. O governo empurra a obra, em cima da luta indígena, do MPF que cobra um aprofundamento do relatório de impacto. Empurra-se o leilão, do qual participa inclusive a Braskem, poluidora em áreas como Maceió e que vai construir também na usina de Belo Monte. Precisamos criticar profundamente esta matriz energética, baseada em grandes hidrelétricas. Temos o entendimento de que essas construções causam danos ambientais pelo alto impacto efetivado pelos alagamentos onde são constituídas as barragens; danos sociais devido ao impacto sobre as cidades e comunidades originais afetadas (os “atingidos por barragens”) além da profunda vinculação aos interesses de grandes empreiteiras, comprovadamente associadas ao superfaturamento de obras e ao financiamento privado das campanhas eleitorais dos Partidos políticos que compõem o governo. No RGS o descalabro do Governo Yeda termina com mais uma negociata danosa ao patrimônio natural e público, a da FASE. Na face do morro com Mata Atlântica, por todas as legislações área de preservação permanente, com nascentes, este desgoverno pretende negociar entregar às empreiteiras para construção, em troca de outras casas para menores infratores, fazendo chantagem com as famílias e a sociedade. Isto sem considerar nem os desmoronamentos recentes de encostas. Também o Governo Yeda abriu as portas do governo às papeleiras, rasgando o zoneamento da FEPAM e permitindo que mais e mais áreas preservadas fossem usadas pelas multinacionais papeleiras, exaurindo a água e promovendo a desertificação. O ex Secretário do Meio Ambiente Berfran Rosado do PPS defendeu, por exemplo, corredores no meio da monocultura de Pinus para a saída da madeira derrubada, ou seja, nem seria para os animais! Eles não falam nem da distância entre a mata nativa e a exótica. Este governo não melhorou em nada a situação das florestas e campos nativos em todos os biomas como o da Mata Atlântica, região dos Campos de Cima da Serra e Pampa. Temos que ressaltar que o programa do PT pretende uma política para o agronegócio, para desenvolver a Região Sul. O programa do PT mostra bem para que lado anda, do lado de quem. Do ponto de vista do desmatamento, nós sabemos o papel do latifúndio, da concentração da propriedade, na estagnação econômica, na relação com as monoculturas que predominam no estado e a sua consequência ambiental. Por isto a reforma agrária é uma questão fundamental do nosso programa, transversal, de desconcentração de renda e produção de alimentos saudáveis Vamos resgatar também a nossa luta contra o Pontal do Estaleiro, unidos às entidades ambientis, quando obstaculizamos o projeto, inflingindo uma derrota ao Governo Fogaça e denunciando que foi o PT do Tarso Genro quem abriu as portas para privatização daquela parte da Orla do Guaíba. Temos agora o nosso projeto de revogação da Lei 470, que deu início a isto. Na questão das habitações populares, vamos deixar claro, como o Plínio fez na disputa ao Governo de São Paulo, que não é construindo casas novas mas ocupando os prédios vazios que se resolve o déficit habitacional. Este é o tipo de saída para os ecossocialistas. 4. Militante ecossocialista 5. Não devemos esquecer os campos, esquecidos às vezes e parte fundamental dos biomas Pampa e dos Campos de Cima da Serra. Temos fauna riquíssima nestas áreas. Além de Belo Monte, temos um problema próximo que é Pai Querê (a hidrelétrica). Participei do licenciamento. Será liberado. Também de Barra Grande, grande problema do RS, participei do monitoramento, com equipe da UFRGS, exigência ambiental, mas parado há 7 meses. O contrato não foi renovado, devem estar deixando de cumprir exigências, há um novo leilão para outro monitoramento. Disseram que a Ufrgs cobrava muito, mas não é verdade, pagam os especialista abaixo do mercado, como no meu caso. No caso de Barra Grande, um juiz falou que os ambientalistas discutiram tarde. No caso de Pai Querê está sendo denunciado com antecedência. Ao que parece será no entanto liberado. Um representante de uma empresa me disse que eles conseguiram a transferência de uma pessoa do IBAMA que estava atravancando. É o mesmo caminho de Barra Grande. Onder acaba o lago de Barra Grande inicia o lago de Pai Querê, aumentando o impacto. Para concluir, as eólicas. Uma grande alternativa, pode ser discutida. Bate no argumento que custa R$ 150 o mv/h. Em Belo Monte, falam entre R$ 73-83 mv/h. Não entram no debate no valor por área ocupada, a área de dano ambiental, ou seja, o custo ambiantal tem que ser discutido, mas até hoje não foi. 5. Militante ecossocialista 6. O que me parece, a nós marxistas, é que o modelo, após a advinda do capitalismo, levaria a humanidade num topo, restando o socialismo como processo e o comunismo como sociedade. Esta tecla tem que ser revista. O que aparece é que o topo do capitalismo é a extinção da sociedade. Temos que dizer isto, junto com os nossos candidatos. Ao não dizê-lo, caímos numa lista de supermercado. Não que não tenhamos que tratar das barragens, construções nas orlas, das dezenas ou milhares de formas do capitalismo agredir o meio ambiente. Tratar disto tendo como carro chefe isto, dizer para o povo, o topo do desenvolvimento do capitalismo é a extinção geral. Isto não será dito por ninguém, a não ser por algum teólogo, filósofo, não com representação política. O PT não dirá porque não prega mais isto. Não devemos cair num cilada de confundir os nossos apoiadores com muita coisa, que está ouvindo não consegue gravar nenhuma importante. A segunda coisa que deve nos diferenciar, é que na resposta a algumas agressões deles (do capitalismo), não estamos o meio jogo. Na orla do Guaíba, uma parte aceita um meio jogo. Nós temos que radicalizar e dizer que na orla não se pode construir nada! O PT está conciliando nas mediações de aceitar um prédio aqui, acolá, na FASE, na orla, etc. Temos que dizer que aqui é bem público, não pode construir!. Isto também serve para as outras situações que estamos falando, das exóticas, do plantio em campos. Esta é a diferenciação possível. Por último, digo que sempre fui muito crítico na forma do Greenpeace agir. Talvez por ser comunista. Mas agora, estou aprendendo. A imprensa e a burguesia não darão espaço se ficarmos apenas reunindo, fazendo panfletos e não radicalizar em alguns casos como o Greenpeace no espaço deles. Finalizo com o Estaleiro Só. Está dado para nós. O pátio está em construção. Temos que ir lá e dizer para a população que o que estão vendo não verão mais quando houver colunas de concreto tapando a visão. 6. Militante ecossocialista 7: Ressalto a importância deste espaço e convidar a todos para participar das reuniões às segundas e do espaço virtual no Blog dos ecossocialistas, tanto da capital como do interior. Vamos na contramão do que está posto. Tudo empurra a não política, o não debate. Incluindo os partidos da ordem como o PT e PSDB. Ressalto a manifestação de companheiros como Paulo Brack, Vicente Medaglia e Conceição que se prontificam a colaborar com o nosso debate. Vamos tirar as contribuições, circular por e-mail e documentar. Isto será importante para as eleições e para a luta em geral, na rua, conforme foi colocado. Somos os que podem fazer este debate de forma consequente. Neste primeiro debate mencionado o Plínio colocou questões muito importantes. Serra mandou um representante, Chico Graziano que disse que a reforma agrária já passou no Brasil. Dilma mandou o Minc, que disse que ela é amiga do meio ambiente. Marina também não foi, enviando o Capobianco, braço direito dela no Ministério do Meio Ambiente, autor de canetaços nos licenciamentos políticos como o de Belo Monte e as outras hiderlétricas. Concordo que temos que rever nossas formas de luta. No caso de Belo Monte o ponto é central, são 20 notícias diárias, é um apelo muito grande. Serão 30 mil famílias desalojadas e haverá resistência também dos índios do Xingu. Eles lutam há 30 anos e são “faca na bota”, não tem cooptação. Nestes 30 anos, mostraram que resistem e que vão resistir até a morte. Basta ver a matéria no Fantástico e vários vídeos no You Tube. Acho que Belo Monte não está dado. Temos que ocupar este espaço de luta. Quando a Dilma vier, ou o Serra, colocar faixas dos ambientalistas, Belo Monte de falcatruas. A midia vai repercutir. A Dilma vai responder? Ela é a mãe de tudo isto. Outras questões envolvem os transgênicos por exemplo. Esta é uma questão que nos separa da Marina. Ela foi conivente quando estava no MA, liberou os transgênicos. Voltando às hidrelétricas, o modelo é sempre o mesmo. Estão querendo fazer o mesmo no Vale da Ribeira, bacia do rio Uruguai e outras áreas. A corrupção neste processo é importante. PT, PSDB e outros são financiados nas campanhas e fora delas. Estes partidos foram os maiores beneficiados em 2009. Os financiadores? As empreiteiras em 1° lugar, seguido dos bancos e as empresas de lixo. 7. Militante ecossocialista 8: Reforçando os outros, é importantíssimo que esta setorial seja criada de forma permanente, não só para as eleições. Há uma questão que se refere à SEMA, na qual fui sempre voto vencido. Trata-se da municipalização desenfreada. Tem municípios que não as mínimas condições e estão lá fazendo licenciamentos. Em alguns casos o MP está conseguindo barrar. Na nossa época diziam, “não se preocupem o MP dará jeito”. Ocorre que isto depende do grau de consciência do promotor. Há casos calamitosos, em Canela, São Leopoldo e outros lugares. Ocorre que os órgãos ambientais foram sucateados com a desculpa que os municípios agora tem as condições de fiscalizar, mas o resultado é uma catástrofe. Acho, portanto, importantíssimo colocar isto na campanha. A falta de investimento nas Unidades de Conservação está ligada às obras já comentadas. Fui diretor de uma unidade e vivíamos à míngua. Diziam “vocês receberão recursos por medidas compensatórias”. Criou-se a cultura de que tem haver estes empreendimentos de alto impacto para poder manter o sistema de unidades de conservação, um absurdo. Nada disto funciona, os valores em tese altíssimo, são postergados e não chegam às unidades. Por último, a grande tragédia dos desertos verdes pelas plantações de eucaliptos. Infelizmente parte da dita esquerda defende as papeleiras “parceiras do desenvolvimento” como disse o Tarso. No Uruguai a Frente Ampla, apesar da expectativa, homologou todas estas licenças, de instalação como em Botnia. Consideramos é trágica esta questão dos eucaliptos, vamos lembrar que os empreendimentos estão recomeçando, com as compras de terra, vamos lembrar desta empresa chilena que comprou a Aracruz. 8. Militante ecossocialista 9. Lembro o livro sobre as papeleiras no Uruguai, traduzido pelo companheiro à venda aqui. O acúmulo de informações que vemos tem que estar traduzido no nosso governo. Precisamos pensar como isto vira proposta para o nosso governo. Como vamos apresentar uma crítica à matriz energética, a base da contrução. Da mesma forma o superfaturamento, pelo financiamento das obras. das hidrelétricas. Isto passa por uma alternativa à matriz energética. Ou seja, como o Pedro, o Plínio vão debater isto? O mesmo vale para a questão da celulose, com a redução da faixa de fronteira, interesses das papeleiras em baratear o custo e os problemas ambientais ligados, como deserto verde e esgotamento do solo. Outro ponto é o da reforma agrária. Não está ligada ao Governo do Estado diretamente, mas passa por aqui, pela forma como o Estado trata. Assistimos neste governo a criminalização dos movimentos sociais como o MST, com tortura, assédio moral, processos, aqui, com o caso da companheira Nina do MST ou em Minas, como no caso do companheiro João do PSOL. Estava com prisão preventiva, por ocupação de fazenda com o MTL. Há um conjunto de processos, outras mulheres da Via Campesina também. Também a nossa companheira aqui presente sofreu processo da Yeda. A questão da matriz energética e econômica, passa aqui no RS pela reforma agrária, basta ver a questão da celulose e seus interesses políticos e da corrupção. 9. Coordenador: vamos avançar agora para propostas para as campanhas nacional e estadual. 10. Militante ecossocialista 10: Sintetizando até aqui, lembro o que o companheiro falou da necessidade de aprofundarmos nossa crítica ao capitalismo e ao capital, como mentores e fomentadores desta crise ambiental que tende a se agravar. Isto estará ausente das outras propostas em disputa. Depois passamos às apreciações de grandes problemas a serem detalhados, como as hidrelétricas e a corrupção vinculada, o problema das papeleiras, do deserto verde, do fim do zoneamento. Passamos também pelos transgênicos, a serem questionados profundamente, quer seja a soja, arroz e milho. Vamos discutir os transgênicos do ponto de vista do enriquecimento da multinacionais, risco ecológico e risco à saúde, claro no caso do milho BT. Não vamos esquecer o saneamento precaríssimo, é só lembrar a mortandade no Rio dos Sinos. O fato é que há secretarias aparelhadas como a SEMA e órgãos de fantasia como o Consema que fazem o que o Governo em conluio com estas empresas quer. Vamos detalhar também a venda da área da FASE, a luta pelos biomas Pampa e Mata Atlântica, a venda das florestas nativas o uso nocivo dos agrotóxicos, lembrando o projeto contra agrotóxicos do Raul Marcelo em São Paulo. Também temos que detalhar o transporte alternativo, isento de emissões que agravam o efeito estufa e a agricultura diversificada sustentada ecologicamente, vinculada à reforma agrária. 11. Militante ecossocialista 11: gostaria de complementar a nossa pauta de lutas com a problemática dos resíduos urbanos, como o plástico e o disperdício, bem como o lixo orgânico que não gera biogás ou fertilizantes. 12. Militante ecossocialista 12: No Blog, devem estar as propostas mais longas sendo que para a campanha, as propostas mais sintéticas. Eu sugiro, que da reunião saia um relatório e daí para um programa. Com relação às papeleiras, vale a pena termos um contato maior com os argentinos que lutam contra elas. Eles estão trancando o transporte há mais de um ano, em protesto. 13. Militante ecossocialista 13: É importante reunir o grupo e colocar todas estas questões. Vamos lembrar as áreas de deserto no RGS. Vamos lembrar o aquífero Guarani, já em contaminação. As hidrelétricas podem existir, mas pequenas. Os Amigos da Terra têm experiência nisto. A questão indígena é global, assim como as hidrelétricas maiores. Sobre fonte alternativa de energia, estou a par de um projeto na PUCRS que extrai o metano do carvão e pode ser, assim utilizado. Há alternativas, não há necessidade destas inundações imensas, com resultado em doenças e fome. Outro ponto, a agricultura familiar é que gera empregos. 14. Militante ecossocialista 14: as hidrelétricas não são fontes de energia limpa como dito pelo Governo Lula. Dependendo do tamanho do lago, a parte inundada gera gás metano, contribuindo par o efeito estufa de forma pior do que uma termelétrica. Sobre a energia eólica, não vamos substituir toda a matriz por esta alternativa. A construção de parques eólicos vai ficar mais barato. Antes as turbinas tinham que vir da Europa, agora podem ser feitas no Brasil. Também quanto ao licenciamento, não tornar o das eólicas mais permissivo, mas descomplicar. A FEPAM está dificultando numa em Rio Grande, pelo meu conhecimento e de forma burocrática. Vamos incentivar também a energia caseira, incentivos na construção civil para quem tem painéis solares. É um absurdo que todos os chuveiros no Brasil sejam elétricos. 15. Militante ecossocialista 15: Devemos encaminhar o que é possível, a natureza decorre de milhões de anos. Temos que ter ações imediatas, palavras de ordem, charangas e exercícios programáticos. Com este material, podemos assumir por exemplo a defesa da biodiversidade. Vamos dizer o que o Estado já perdeu pelos investimentos equivocados, pela agricultura insustentável. O outro ponto é o de uma moratória nos investimentos insustentáveis, nos licenciamentos para isto. Para o nosso candidato a Governador, o Pedro, questionar o que resultou disto em termos sociais e ecológicos estes investimentos. 16. Militante ecossocialista 16: Gostaria de reforçar que no dia 28 todos estão convidados para as atividades com o Plínio e Pedro, seminário, esquina democrática e outras. 17. Militante ecossocialista 17: O companheiro que ressaltou o relatório tem razão. Temos as questões de fundo mais geral e as mais específicas. Aquelas que são factíveis e aquelas que tem a função da denúncia. Vamos ressaltar quem somos nós, porque falamos em ecossocialistas. Não somos lunáticos, mas vamos conscientizar que sob o capitalismo não há solução. E colocar eixos, práticas viáveis. Considerando que há soluções alternativas para a matriz energética, por exemplo, devemos colocar onde isto emperra. É importante não ter um calhamaço de propostas que confundam. Vamos sintetizar e buscar o diálogo com a população nas praças, nas ruas. A mídia, podendo, vai nos bloquear ou colocar como pequenos. Deveríamos reclamar das omissões sobre o Plínio e Pedro. Finalmente, seminários também com os candidatos à proporcional. 18. Militante ecossocialista 18: Toda a discussão ficará no blog. A síntese será trabalhada como documento relatório a ser trabalhado e divulgado, além das atividades de rua.