Ecossistemas Terrestres

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Ecossistemas Terrestres Epinociclo
Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo
Ecossistemas Terrestres
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•
•
•
Clima + condições do solo
Latitude
Temperaturas médias e extremas
Relevo
Regimes de chuva
Tipo de solo
Ecossistemas Terrestres
• Organismos adaptados à escassez de água
• Mecanismos de redução de perda de água
– Desenvolvimento de órgãos respiratórios internos
– Impermeabilização do tegumento
– Redução da excreção de água
• Melhor utilização no metabolismo  oxidação de gorduras
 dromedário
• Viver em tocas  umidade + elevada
• Vida noturna
• Migrações em épocas muito secas
• Estivação
Ecossistemas Terrestres
Fornecem
abrigo a outras
espécies
Principais
produtores
Grandes
vegetais com
raízes
Estritamente
autótrofos  luz+
nutrientes minerais =
matéria orgânica
Importante
papel na
modificação
do solo e do
clima
Ecossistemas Terrestres
Grande
diversidade de
consumidores
Decompositores:
bactérias e fungos
Grande
variedade de
vegetais do
meio
Elevada
umidade 
maior
produtividade
Regiões mais secas
 produtividade
excede a
decomposição
biológica
Ecossistemas Terrestres
Importante
na
distribuição
de chuvas
Barrar os ventos
carregados de
umidade
provenientes do
mar
MONTANHAS
Ventos perdem
umidade e seguem
secos para o
continente
Composição da
vegetação e da vida
nessas regiões
Baixas médias
pluviométricas
Ecossistemas Terrestres
• Há seis grandes biomas ou ecossistemas
terrestres distribuídos ao redor do planeta
– Tundra
– Floresta boreal
– Floresta decídua
– Campos
– Deserto
– Floresta pluvial tropical.
Ecossistemas Terrestres
Tundra
• Se desenvolve em regiões de clima
intensamente frio
• Regiões árticas e em grandes altitudes
• Localização  tundra ártica ou tundra alpina.
Tundra ártica
•
•
•
•
Norte da América do Norte, Europa e da Ásia
Temperaturas muito baixas
Predominância de plantas anãs (de 5 a 20 cm de altura)
Solo permanentemente congelado  permafrost 
limita o crescimento das raízes das plantas
• Cadeias alimentares relativamente curtas 
simplicidade do ecossistema
• Alterações em um nível trófico
– Repercussões violentas  poucos caminhos alternativos
na rede alimentar
Tundra ártica
Desfavoráveis à
ação de
organismos
decompositores
Efeitos
negativos na
vegetação
Pequena
diversidade
faunística
Baixas
temperaturas
Durante os meses de
inverno, os dias se passam
em total escuridão ao
longo das 24 horas.
Solos muito pobres em
nutrientes
Pequena oferta de
alimento
Tundra alpina
• Áreas de montanhas altas, mesmo nos trópicos
• Lembram a tundra ártica quanto aos aspectos
gerais do ecossistema  tundras alpinas
• Não apresenta permafrost
• Clima é marcado por rigores climáticos menos
severos que na tundra ártica
• Árvores pequenas
• Gramíneas
Tundra alpina
• Verão
– Alces, veados e ovelhas
– Cabras da montanha e marmotas
• Pássaros e insetos tendem a ser mais
freqüentes e diversificados do que na tundra
ártica.
Floresta Boreal ou Taiga
• O bioma da Floresta Boreal ou de coníferas
também é conhecido como taiga.
• Ocupa uma porção substancial do norte da
América do Norte, da Europa e da Ásia, logo
abaixo da tundra ártica.
• Clima marcado por invernos longos e verões
curtos.
Floresta Boreal ou Taiga
Chuvas mais intensas
Árvores de grande
porte
Solo mais fértil
Floresta Boreal ou Taiga
• Árvores com folhas em forma de agulha 
diversas espécies de pinheiros
• Animais
– Diversas espécies de mamíferos
• Alces, ursos, cervos, lobos, linces, lebres, toupeiras e
morcegos
• Considerável variedade de aves, anfíbios e
insetos.
Florestas Temperadas Decíduas
• Ocupa a maior parte da metade leste dos Estados
Unidos e da Ásia e praticamente toda a Europa.
• A vegetação perde as folhas durante o outono,
motivo pelo qual é chamada de decídua.
• Regiões de clima temperado  estações do ano
são bem definidas.
– Verões quentes
– Inverno é caracterizado pela neve e pelo
congelamento.
Florestas Temperadas Decíduas
Temperaturas mais
quentes do verão
Decomposição mais
rápida
Solo mais rico em
nutrientes do que
na floresta boreal e
tundra.
Florestas Temperadas Decíduas
• Vegetação varia consideravelmente
• Diversas espécies arbóreas
– Pinheiros, carvalhos e cedros.
• Fauna original
– Grandes mamíferos
– Urso negro, o alce americano, o leão da montanha
e o lobo.
• Grande variedade de pássaros, anfíbios,
répteis e insetos.
Campos
• Ocupam porção significativa da porção
terrestre do planeta.
• Conforme a localização, recebem
denominações específicas:
– Pradarias  Estados Unidos;
– Estepes  Europa e na Ásia;
– Cerrados e pampas  América do Sul
– Savanas  leste africano.
Campos
• Caracterizado pela predominância de gramíneas
• Mais seco que as florestas decíduas e boreais, e
mais úmido que os desertos.
• Chuvas  mais intensas ao final da primavera, no
verão e no início do outono.
• Solos  mais férteis de todos os biomas
– Decomposição rápida da matéria.
– Alta taxa de evaporação traz estes nutrientes para
próximo da superfície e ao alcance das raízes das
plantas.
Campos
• Fauna
• Pequenos herbívoros que vivem em tocas, como os
coelhos e as toupeiras.
• Herbívoros maiores
–
–
–
–
Bisões América do Norte
Antílopes  Ásia
Zebra e diversas espécies de antílopes  África
Tamanduá, os tatus e a capivara  América do Sul.
• Carnívoros
– Coiote, o lobo e os pumas  América do Norte
– Leopardos e os leões  África.
Campos
• Presença de aves e insetos é mais restrita
• Marcante a presença de gaviões que se
alimentam de roedores, e de gafanhotos, que,
quando ocorrem em grande número, acabam
com áreas enormes.
Savana
Cerrado: região do Jalapão
Deserto
• Caracterizado por vegetação arbustiva
esparsa, com muito solo nu entre as plantas.
• Ocupam cerca de um quinto da superfície da
Terra
• Encontrados em todos os continentes.
• A aridez, em vez da temperatura, é o que
melhor descreve o clima dos desertos.
Deserto
• Temperaturas do ar e do solo apresentam
diferenças dramáticas entre a noite e o dia.
• A temperatura do ar pode chegar a 15°C à
noite e a 40°C ao meio-dia, enquanto a
temperatura da superfície, no mesmo
período, pode variar de 0°C a 65°C
Deserto
• Solos
– Geralmente arenosos e secos
– Embora a decomposição possa ser bastante
rápida, há pouca matéria orgânica devido à
vegetação esparsa.
– Nutrientes da decomposição são geralmente
levados pelo vento.
Deserto
• Tanto as plantas quanto os animais do deserto
são adaptados à escassez hídrica.
– Maximizar o aproveitamento da água e minimizar
as perdas.
Desertos
Florestas Tropicais
• Bioma descontínuo ocorrem em regiões
isoladas
• Sempre a baixas altitudes
• Próximas ao Equador
• Bacias dos rios: Amazonas, Congo, Niger e
Zambeze
• Estrutura e ecologia semelhantes
– Espécies diferentes
Florestas Tropicais
• Temperatura praticamente invariável o ano
todo
• Sem distinção entre verão e inverno
• Precipitação
– Elevada
– Distribuída por todo o ano
– Elevada umidade relativa do ar
Florestas Tropicais
• Encontradas nas Américas Central e do Sul, na
África central e oriental, no sudeste asiático,
no leste indiano e no nordeste australiano.
• São muito importantes sob o ponto de vista
ecológico
– Influência sobre o clima
– Influência sobre as concentrações atmosféricas de
gás carbônico e de poluentes atmosféricos.
Florestas Tropicais
• Vegetação exuberante
• Muitas árvores de grande porte  elevada diversidade de
espécies
– Densa folhagem pequena quantidade de espécies arbustivas e
herbáceas  luminosidade baixa do solo
– Estratificação vertical
– Epífitas
– Animais  desenvolvem-se em diferentes níveis
• Raramente descem ou sobem a outros estratos
• Grande variedade de animais
– Desenvolvem-se principalmente nas árvores
– Poucas espécies descem solo ou vivem exclusivamente no solo
Florestas Tropicais
Grande
umidade
Intensas
chuvas
Grande
biodiversidade
Ausência de
mudanças
climáticas
Temperatura
elevada
Florestas Tropicais
Abundância
de alimentos
Diversos
nichos
ecológicos
Grande biodiversidade
Grande
número de
hábitats
Florestas Tropicais
Farta
irradiação
solar por
todo o
ano
Alta umidade
Grande
biodiversidade
sobre solo
pobre e raso
Altas temperaturas
Produtividade
elevada
Rapidez na
decomposição e
reciclagem de
nutrientes
Florestas Tropicais
Decomposição
ocorrida no solo
muito rápida
Chuvas
freqüentes
Solos sujeitos a
perdas constantes
de nutrientes
Lixiviação
Compensada pela
rápida capacidade
das plantas em
captar os
nutrientes
Florestas Tropicais
Alto grau de
lixiviação dos
solos
Química
peculiar dos
solos
Grande reservatório de
minerais concentra-se na
matéria orgânica morta e
viva da floresta, sendo ínfima
a quantidade armazenada no
solo
Desfavorece a
prática de
agricultura neste
ecossistema
Difícil restituição
após qualquer
devastação
Florestas Tropicais
Enormes
desertos
Alterações
ecológicas
DEVASTAÇÃO
Alterações
econômicas
Alterações
climáticas
Florestas Tropicais
Ambientes antrópicos
• Antrópico ou antropogênico  tudo que
resulte da ação humana transformadora.
• Ecossistemas artificiais ambientes
antrópicos.
Ambientes antrópicos
Modificações pela ação
dos humanos civilizados
em ecossistemas
naturais
Dotados de feições
próprias que os
tornam radicalmente
diferentes dos
naturais.
Ambientes
antrópicos
Resultam no
empobrecimento tanto
da biodiversidade quanto
de outros recursos
naturais em potencial.
Estão sujeitos às
mesmas leis e
processos
fundamentais
Propriedades gerais dos ambientes antrópicos
e comparação com ecossistemas naturais
As suas funções são
controladas antes por fatores
sociais, econômicos e
políticos do que por fatores
naturais.
Sua estabilidade
depende da entrada
contínua de recursos
de vários tipos, como
fertilizantes,
agrotóxicos, água,
maquinário e outras
formas de energia.
Ambientes atrópicos
Seu equilíbrio
depende
essencialmente da
ação de fatores
sócio-econômicos,
ocorrida em curto
prazo.
Classificação dos ambientes
antrópicos
Ambiente
urbanoindustrial
Ambientes antrópicos
Ambiente
ruralagrícola
Ambiente urbano-industrial
• Modificação mais profunda do ambiente por
parte do homem.
• Cidades
– Ecossistemas onde o grau de artificialidade atinge seu
nível mais elevado
– Praticamente desvincula os humanos de seu
relacionamento com o ambiente natural.
– Praticamente a totalidade da energia necessária às
atividades que se desenvolvem em ambiente urbano
provém da agropecuária
Ambiente urbano-industrial
• Recebe o nome de ecossistema consumidor ou
importador.
• Revolução industrial
• Século XVII início à concentração urbana.
• A industrialização da sociedade  demanda de mãode-obra
–
–
–
–
–
Mola propulsora do crescimento da zona urbana
Crescimento intenso e progressivo
Intenso o consumo de novas modalidades de energia
Combustíveis fósseis e pela eletricidade.
Energia captada em locais distantes  em decorrência de
seu uso, produzem-se dejetos.
Ambiente urbano-industrial
• Todas as formas de energia necessárias ao ecossistema
consumidor provêm externamente a ele
• A maior parte dos resíduos é lançada fora do ambiente,
de maneira geral sob forma muito concentrada.
• Produção trófica (alimentar) das cidades é
praticamente inexistente
• Energia recebida é destinada ao consumo dos
habitantes
– Alimentos
– Transformação de materiais
– Levantamento de estruturas e obras urbanas e em
transporte.
Ambiente urbano-industrial
Afetam a
redistribuição da
radiação solar
Fontes
artificiais de
energia
Edificações
“Ilhas de calor”
Aquecimento da
cidade
Ambiente urbano-industrial
• Afastamento e ausência de contato com o
meio natural.
• Elevada densidade populacional.
• População concentrada em espaço limitado.
• Predominante atividade industrial e de
prestação de serviços.
• Solução de problemas mais em nível coletivo
do que individual.
Ambiente urbano-industrial
• Fatores abióticos: edifícios, ruas, canalizações,
ferrovias, linhas de transmissão, meios de
locomoção, resíduos, cemitérios, aeroportos.
• Fatores bióticos: parques e jardins, cursos
d'água, mercados, seres domesticados, seres
domiciliados incluindo agentes infecciosos,
população humana.
Ambiente rural-agrícola
• Atividade agropecuária
– Grande influência antrópica do meio natural
– Responsável por mudanças intensas do
ecossistema
– Incrementar a produção de energia  alimentos
– Grande parte da produtividade do ambiente ruralagrícola destina-se ao abastecimento do ambiente
urbano-industrial
Ambiente rural-agrícola
• Ecossistema produtor ou exportador
• Agricultura
– Maior e mais duradouro impacto da história da
humanidade.
– Modificações promovidas no estabelecimento de grandes
áreas de cultivo e criação
– Equilíbrio do ecossistema natural  substituído pelo
antrópico  profundamente afetado.
• Equilíbrio
– Antes natural
– Depende totalmente de meios inteiramente artificiais
• Fertilizantes, irrigação e o moderno maquinário.
Ambiente rural-agrícola
Substituição do
nomadismo pelo
sedentarismo
Aumento de
recursos para a
sobrevivência
Agricultura
-Erosão e o esgotamento
de nutrientes do solo
-Empobrecimento das
comunidades
-Desertificação.
Crescimento
populacional
Mais terras para
a produção de
alimento
Ambiente rural-agrícola
•
•
•
•
•
Proximidade e contato com o meio natural
Baixa densidade populacional
População distribuída em espaço amplo
Atividade agropecuária predominante
Solução de problemas mais em nível
individual do que coletivo
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