Olá, turma do Ponto - Ponto dos Concursos

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Aula 0 (Demonstrativa)
Língua Portuguesa para a Alerj (Teoria e Exercícios)
Classes Gramaticais: Verbos
Professor: Albert Iglésia
Língua Portuguesa para a Alerj (Teoria e Exercícios)
Aula 0 (Demonstrativa) – Classes Gramaticais: Verbos
Prof. Albert Iglésia
Prezado amigo concurseiro,
O concurso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro já foi
lançado. Para ajudá-lo a superar a concorrência e garantir sua vaga, a equipe
do Ponto e eu preparamos este curso de teoria e exercícios de Língua
Portuguesa, que está baseado no conteúdo programático do Edital nº 2, de 6
de setembro de 2016, e traz aquilo que de mais relevante vem aparecendo nas
provas elaboradas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Saiba o que iremos estudar juntos neste curso:
Aula
0
1
2
3
Conteúdo
Classes gramaticais (ênfase nos verbos: emprego de tempos e
modos, flexões).
Classes gramaticais (ênfase nos pronomes: emprego, formas de
tratamento e colocação).
Análise morfossintática dos termos da oração.
Relação de coordenação e subordinação entre orações. Emprego
de conectivos.
4
Pontuação. Regência verbal e nominal. Ocorrências de crase.
5
Sintaxe de concordância (casos de flexão verbal e nominal).
6
Ortografia Oficial. Acentuação gráfica.
Análise textual (parte I)
7
- Noções de semântica;
- Leitura e análise de textos (pressupostos e subentendidos);
- Articulação do texto: coesão e coerência.
Análise textual (parte II)
8
- Tipologia textual;
- Variação e adequação da linguagem;
- Reescritura de frases.
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Agora
que
você
já
tomou
conhecimento
das
informações
preliminares sobre o que mais lhe interessa, permita-me uma breve
apresentação.
Apresentação do Professor
Sou o professor Albert Iglésia. Possuo licenciatura em Letras
(Português/Literatura) e especialização em Língua Portuguesa. Há quinze anos
ministro aulas voltadas para concursos públicos. Iniciei minhas atividades
docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Hoje moro em Brasília,
onde dou aulas de gramática, compreensão e interpretação de texto, produção
textual e redação oficial. Possuo experiência com diversas bancas examinadoras
(Cespe, FCC, Esaf, FGV, Cesgranrio e Fundação Universa, por exemplo). Já
participei da preparação de diversos alunos para os mais importantes concursos
nacionais e regionais (Senado Federal, TCU, MPU, Tribunais, Petrobras, BNDES,
Receita Federal, Bacen, CGU, Abin, PC-DF, TC-DF, TJ-DFT, Detran-DF, ICMS-DF
etc.). Além de ensinar nos cursinhos preparatórios, sou professor do ensino
médio de um colégio público federal no DF. Também já atuei como instrutor da
Esaf, da Casa Civil da Presidência da República e de outras instituições voltadas
para a capacitação de servidores.
Sempre que precisar, faça contato comigo, meu e-mail é:
[email protected]. Nessa etapa da sua vida, quero me colocar
ao seu lado para ajudá-lo a conquistar a tão sonhada vaga.
Para você refletir: “O pessimista vê dificuldade em cada
oportunidade; o otimista vê
oportunidade
em cada dificuldade”
(Winston Churchill).
Agora que você já sabe com quem estudará e o que o espera pela
frente, que tal falarmos um pouco mais sobre o curso que estou lhe
propondo?
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O Curso que Proponho
Ele é composto por nove aulas (incluindo esta, que é a
demonstrativa). Elas serão ministradas com base no conteúdo descrito no
edital.
Terão,
aproximadamente,
30
exercícios
comentados,
todos
extraídos de provas de concursos. Prioritariamente, trabalharei com questões
da própria banca examinadora, mas poderei inserir exercícios de outras
instituições para corroborar sua aprendizagem.
Ao finalizarmos este curso, teremos resolvido cerca de 270
questões. Multiplique esse número pela quantidade de alternativas e veja
quantos itens teremos analisados neste curso. Tenha certeza de que faremos
um trabalho focado nos aspectos mais importantes de cada assunto do
programa.
Reproduzirei os textos e os itens (será respeitada a grafia original
dos enunciados e das alternativas). Ocorrendo a abordagem de assuntos
diversos em uma mesma questão, as alternativas serão tratadas
separadamente conforme cada caso específico (poderá haver ligeiras
adaptações). Assim, poderei utilizar um mesmo texto (ou fragmento dele) para
apresentar as diversas assertivas. Portanto não estranhe se isso acontecer. O
procedimento é puramente didático.
Outro esclarecimento que preciso fazer desde já é sobre a forma
como conduziremos nossos estudos. Este não é um curso só de resolução
de exercícios. Significa dizer que também nos ocuparemos com os
aspectos teóricos sobre os itens do programa, sem prejuízo das resoluções
das questões de provas anteriores.
Com esta aula demonstrativa, acredito que você obterá uma noção
de como as informações serão transmitidas, do grau de complexidade das aulas
e da linguagem que usarei em nossos próximos encontros.
Esclareço que não adianta empenharmos nosso escasso tempo na
explicação de detalhes sobre todas as classes se o que a banca examinadora
cobra com frequência é o emprego de verbos e pronomes.
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Veja o que temos pela frente:
Sumário
Flexões Verbais ..................................................................................... 6
Voz ................................................................................................... 6
Número e Pessoa .............................................................................. 12
Modo e Tempo .................................................................................. 12
Tempos Simples .................................................................................. 12
Tempos Compostos .............................................................................. 12
Locução (ou Perífrase) Verbal ................................................................ 21
Emprego dos Modos Verbais .................................................................. 22
Emprego dos Tempos Verbais ................................................................ 25
Formas Nominais do Verbo .................................................................... 30
Classificação dos Verbos quanto à Forma ................................................ 31
Correlação Verbal ................................................................................ 33
Lista das Questões Comentadas ............................................................. 40
Gabarito das Questões Comentadas........................................................ 52
Começo com uma simples questão para testá-lo, em seguida
exponho alguns conceitos essenciais. À medida que outros exercícios de provas
anteriores surgirem, a explicação será ampliada.
1.
(FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Mas ainda não há um programa
alternativo maduro que se contraponha à euforia do programa conservador,
aplicado por gente que foi de esquerda e aplaudido pela direita.
Quantos verbos há no trecho acima?
(A) seis
(B) cinco
(C) quatro
(D) três
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(E) dois
Comentário – Que tal? Acertou? Se sim, meus parabéns! Caso contrário, confira
quais são os verbos existentes no trecho acima:
1 – “há”;
2 – “contraponha”;
3 – “aplicado”;
4 – “foi”;
5 – “aplaudido”.
Resposta – B
Isso foi só um teste. A seguir existem explicações detalhadas
sobre o assunto, as quais farão você compreendê-lo melhor.
FLEXÕES VERBAIS
Voz
1.
ATIVA  indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo.
Ex.: Cabral descobriu o Brasil.
2.
PASSIVA  indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo.
Ex.: O Brasil foi descoberto por Cabral.
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o SUJEITO
da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o OBJETO
DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva.
2
–
Entretanto,
quando
o
SUJEITO
da
voz
ativa
for
INDETERMINADO, na voz passiva não haverá AGENTE DA PASSIVA.
Ex.: Resolveram as questões. – voz ativa com sujeito indeterminado.
As questões foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questões.) – voz
passiva sem agente da passiva.
3 – A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analítica e
pronominal ou sintética.
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Ex.: Aquelas crianças foram abandonadas. – verbo auxiliar + verbo principal
no particípio = analítica.
Abandonaram-se aquelas crianças. – verbo TRANSITIVO DIRETO +
pronome SE = sintética.
Agora considere o seguinte trecho: “[...] Pacientes afetados pela
síndrome ultrapassaram muito a ‘fronteira da adaptabilidade às demandas’
[...]”. Novamente, vamos treinar a transformação da voz ativa para a passiva.
VOZ ATIVA
VOZ PASIVA
Pacientes
Sujeito
afetados
pela
síndrome
Verbo transitivo
ultrapassaram (o
direto
quê?)
a
Objeto direto
fronteira
Agente
da
passiva
Locução
(voz
pelos
pacientes
afetados
pela
síndrome
verbal
passiva foi ultrapassada
analítica)
da
A
fronteira
da
adaptabilidade às Sujeito paciente
adaptabilidade às
demandas
demandas
Há ainda alguns cuidados a respeito das vozes passiva e ativa:
a)
Ficou-se feliz com o resultado. – verbo de LIGAÇÂO + SE =
sujeito indeterminado
b)
Vive-se bem neste lugar. – verbo INTRASITIVO + SE = sujeito
indeterminado
c)
Precisa-se de professores. – verbo TRANSITVO INDIRETO +
SE = sujeito indeterminado
d)
Ama-se a Deus. Verbo TRANSITIVO DIRETO + SE + OBJETO
DIRETO PREPOSICIONADO = sujeito indeterminado
2.
(FGV/2014/Susam/Economista) “Ajuda-memória: o comício foi organizado
pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo
a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o
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mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano
vermelho com que se atiça o touro na arena”.
Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa
correta.
a)
A frase “o comício foi organizado pelo governo Goulart” está na voz passiva
e sua forma ativa correspondente é “o governo Goulart organizou o
comício”.
b)
A forma verbal “havia” não tem sujeito expresso e equivale a “existiam”.
c)
A forma verbal “pedindo” equivale a “que embora pedissem”.
d)
A forma verbal “acenar” equivale à forma desenvolvida “estar acenando”.
e)
A forma verbal “se atiça” exemplifica o que se denomina construção com
sujeito indeterminado.
Comentário – Alternativa A: correta. Foi o que expliquei. O sujeito paciente (“o
comício”) transformou-se no objeto direto e o agente da passiva (“pelo governo
Goulart”) tornou-se o objeto direto da voz ativa. Observe também que o verbo
“organizou” está conjugado no pretérito perfeito do indicativo, no mesmo tempo
e modo do verbo auxiliar “foi”.
Alternativa B: errada, pois o verbo equivale a “existia”, para
concordar com “profusão”.
Alternativa C: errada. Não há nenhuma equivalência entre o
gerúndio e o pretérito imperfeito do subjuntivo. Isso é um blá-blá-blá da banca
examinadora.
Alternativa D: errada, até porque a locução “estar acenando”
não é forma desenvolvida. Um verbo está desenvolvido quando é conjugado no
indicativo ou no subjuntivo. As formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio)
são formas não desenvolvidas.
Alternativa E: errada. Trata-se de voz passiva sintética.
Compare com a voz passiva analítica: “com que o touro na arena é atiçado”.
Perceba o sujeito paciente: “o touro na arena”.
Resposta – A
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3.
(FGV/2014/DPE-RDF/Analista Judiciário) A frase abaixo que exemplifica
uma estrutura passiva é:
a)
“...cuja ação iconoclasta contra símbolos do capitalismo é apresentada
como uma ‘estética’ ...”
b)
“...quem pratica tais barbaridades, não é povo...”
c)
“...a justificativa ideológica é parecida com o discurso dos adeptos...”
d)
“...para os futuristas, o fascismo era a realização mínima do seu programa
político...”
e)
“...aliás, segundo alguns, os novos mascarados se inspiram menos nos
anarquistas e mais nos fascistas italianos...”
Comentário – Apenas em A temos um sujeito que sofre a ação indicada pela
locução verbal “é apresentada”. Essa locução – formada por VERBO AUXILIAR
(SER) + PARTICÍPIO – caracteriza a voz passiva analítica ou verbal. Na letra C,
observe bem, o sujeito (“a justificativa ideológica”) não é paciente, não sofre ele
nenhuma ação. O verbo “é” é de ligação; “parecida” é predicativo do sujeito.
Resposta – A
4.
(FGV/TJ-RJ/Analista Judiciário/2014) A frase do texto 1 que se encontra na
voz passiva é:
a)
“nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres”;
b)
“não nos basta possuir”;
c)
“então, por que continuam lendo?”;
d)
“nos sentimos presos à realidade”;
e)
“cada vez mais se desfazem os limites”.
Comentário – Esqueça o texto. Lembre-se de que a voz passiva analítica é
formada por VERBO AUXILIAR SER/ESTAR + VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍIPIO
e a sintética é formada por VTD + SE. Em ambos os casos, o verbo tem que ser
transitivo direto e o sujeito é paciente. Agora, observe a última alternativa. Nela
aparecem o pronome apassivador “se” e o verbo transitivo direto “desfazem”.
Já que toda voz passiva sintética pode ser transformada em analítica,
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experimente fazer a transformação: cada vez mais os limites são desfeitos.
Pronto! Está confirmada a voz passiva na última opção.
Resposta– E
5.
(FGV/2015/TJ-RO/Técnico Judiciário) No texto 1, ora o autor emprega
verbos na voz ativa, ora na voz passiva; a frase abaixo cujo verbo se
encontra na voz ativa é:
a)
“O século XX foi marcado pelo uso crescente de veículos automotores”.
b)
“Desde então observam-se com maior frequência episódios críticos de
poluição do ar”.
c)
“...a mudança definitiva do século pode ser representada pela revolução
nos transportes...”.
d)
“...por meio de tecnologias que já foram criadas...”.
e)
“ [tecnologias] que poderão estar acessíveis em menos de 20 anos”.
Comentário – Você não precisa do texto para acertar esta questão. Observe
que, em todas as alternativas, os sujeitos estão sofrendo as ações expressas
pelos verbos, com exceção do sujeito indicado na última opção. Além disso, note
a estrutura VA + VP (no particípio), típica de voz passiva verbal ou analítica.
Reconheça ainda a estrutura de passiva sintética ou pronominal: VTD + SE
(pronome
apassivador).
Na
última
alternativa,
nenhuma
dessas
características está presente.
Resposta – E
6.
(FGV/2015/DPE-MT/Assistente Administrativo) Um leitor da revista Veja
(fevereiro de 2015) escreveu o seguinte texto: “Ok, o transporte público
deve ser priorizado. Ok, quanto menos carros circulando nas ruas, melhor.
Ok, o uso de bicicletas é uma alternativa que deve ser incentivada. Mas o
que não pode continuar é serem eliminadas vagas para carros nas ruas sem
que se viabilize uma alternativa”.
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As opções a seguir apresentam formas verbais na voz passiva, à exceção
de uma. Assinale-a.
a)
“deve ser priorizado”.
b)
“deve ser incentivada”.
c)
“pode continuar”.
d)
“serem eliminadas”.
e)
“se viabilize”.
Comentário – As alternativas A, B e D apresentam estruturas típicas de voz
passiva analítica, com locução verbal formada por verbo auxiliar e verbo
principal no particípio. Já a alternativa E trouxe uma estrutura de voz passiva
sintética, com verbo transitivo direto e pronome apassivador. Apenas na terceira
opção é que o verbo está na voz ativa, representada pela locução “pode
continuar”. Repare que agora não há nem pronome apassivador, nem verbo
auxiliar “ser”, nem verbo no particípio.
Resposta – C
3.
REFLEXIVA  indica que o processo verbal é praticado e sofrido pelo sujeito
ao mesmo tempo.
Ex.: Não me considero tão importante.
Reservamo-nos o direito de ficar calado.
Ele se deu um presente.
ATENÇÃO! 1 – Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o verbo
vem acompanhado de um pronome oblíquo que lhe serve de objeto e
representa a mesma pessoa do sujeito.
2 – Na prática, identifica-se a voz reflexiva acrescentando,
conforme a pessoa, as expressões a mim mesmo, a ti mesmo, a si mesmo
etc.
Ex.: Feri-me a mim mesmo.
Julgai-vos a vós mesmos.
3 – No plural, a voz reflexiva pode indicar reciprocidade.
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Ex.: Os amigos se cumprimentaram.
Amavam-se um ao outro.
Número e Pessoa
1ª
2ª
3ª
singular
eu
tu
ele/ela
plural
nós
vós
eles/elas
Modo e Tempo
Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar. Os
tempos situam o fato ou a ação verbal dentro de determinado momento (durante
o ato da comunicação, antes ou depois dele).
MODOS
TEMPOS SIMPLES
Presente
indicativo
Pretérito
Futuro
(tenho)
perfeito
(tive)
imperfeito
(tinha)
mais-que-perf.
(tivera)
do presente
(terei)
do pretérito
(teria)
presente
subjuntivo
Pretérito
(tenha)
imperfeito
futuro
imperativo
MODOS
Pretérito
Indicativo
Futuro
(tivesse)
(tiver)
afirmativo
(tem tu)
negativo
(não tenhas tu)
TEMPOS COMPOSTOS
Perfeito
(tenho/hei cantado)
mais-que-perfeito
(tinha/havia cantado)
do presente
(terei/haverei cantado)
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Pretérito
Subjuntivo
do pretérito
(teria/haveria cantado)
Perfeito
(tenha/haja cantado)
mais-que-perfeito
(tivesse/houvesse cantado)
futuro
ATENÇÃO!
1.
(tiver/houver cantado)
O quadro acima é uma síntese da formação dos tempos
compostos da voz ativa. Eles são formados pelos verbos auxiliares ter ou haver,
seguidos do particípio do verbo principal.
Ex.: Temos estudado muito.
Tinha posto a televisão na sala.
Havíamos chegado tarde.
2.
Note que não há tempos compostos relativos ao presente
e ao pretérito imperfeito. Eles são usados para formar, respectivamente, o
pretérito perfeito composto e o pretérito mais-que-perfeito composto. Também
não há tempo composto relativo ao modo imperativo.
3.
O tempo composto da voz passiva é formado com o
emprego simultâneo dos auxiliares ter ou haver e ser, seguidos do particípio do
verbo principal.
Ex.: Temos sido ensinados pelo professor.
O casal havia sido visto no restaurante.
“Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara
frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta,
gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas”.
7.
(FGV/2014/Funarte/Assistente Financeiro) Sobre a forma verbal “haviam
ido”, pode-se afirmar que:
a)
mostra um momento posterior às ações anteriores;
b)
equivale a “tinham ido” ou “foram”;
c)
indica um momento simultâneo à última ação;
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d)
representa uma ação que continua no presente;
e)
significa uma ação ocorrida em tempo muito distante.
Comentário – Você entendeu corretamente como os tempos compostos são
formados? Observe que a estrutura TER/HAVER + PARTICÍPIO caracteriza a
locução “haviam ido”. Note também que o verbo auxiliar “haviam” está
conjugado no pretérito imperfeito (PI). Isso dá origem ao pretérito
mais-que-perfeito composto (PMP). Que tal esta indicação: PI  PMP? O
pretérito mais-que-perfeito composto também pode ser indicado por “tinham
ido” e se equivale a “foram” (pretérito mais-que-perfeito simples).
Resposta – B
8.
(FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Assinale a alternativa em que a
alteração da estrutura “de as gerações presentes virem a exauri-los”
provocou correta mudança da forma do verbo vir.
(A) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes venham a
exauri-los
(B) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vissem a exaurilos
(C) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vierem a exaurilos
(D) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes viriam a exaurilos
(E) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vinham a exaurilos
Comentário – O verbo vir foi corretamente conjugado na terceira pessoa do
plural do presente do subjuntivo (que eu venha, que tu venhas, que ele venha,
que nós venhamos, que vós venhais, que eles venham). A conjunção “que”,
combinada com a ideia hipotética da declaração, impõe-nos essa flexão de
tempo e modo para que seja mantida a coerência textual.
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Alternativa B: “vissem” corresponde à terceira pessoa do plural
do pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo ver (se eu visse, se tu visses, se
ele visse, se nós víssemos, se vós vísseis, se eles vissem).
Alternativa C: “vierem” representa a terceira pessoa do plural
do futuro do subjuntivo do verbo vir (quando eu vier, quando tu vieres, quando
ele vier, quando nós viermos, quando vós vierdes, quando eles vierem), flexão
que prejudica a correção da frase e a coerência textual.
Alternativa D: “viriam” é a conjugação do verbo vir na terceira
pessoa do plural do futuro do pretérito do indicativo (eu viria, tu virias, ele viria,
nós viríamos, vós viríeis, eles viriam); a relação entre as ideias não suporta o
emprego de um verbo indicativo de fato pretérito.
Alternativa E: “vinham” é a flexão do verbo vir na terceira
pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo (eu vinha, tu vinhas, ele
vinha, nós vínhamos, vós vínheis, eles vinham); novamente, a tentativa de
empregar uma forma verbal tradutora de ideia passada prejudica os aspectos
gramaticais e semânticos da frase.
Resposta – A
9.
(FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) “Apesar das injeções maciças de liquidez
efetuadas pelos grandes bancos centrais, nunca se vira uma seca tão severa
de dinheiro nos mercados.”
Assinale a forma verbal que poderia substituir o verbo destacado no trecho
acima, sem prejuízo gramatical ou semântico.
(A) tivera visto
(B) tinha visto
(C) viu
(D) via
(E) tem visto
Comentário – A forma verbal “vira” é a conjugação do verbo ver na terceira
pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito (simples): eu vira, tu viras,
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ele vira, nós víramos, vós víreis, eles viram. A forma “tinha visto” também é
pretérito mais-que-perfeito (composto), formada pelo verbo ter no pretérito
imperfeito + verbo principal no particípio. Logo, há equivalência entre as duas
formas.
Alternativa A: cuidado! Volte ao item 2 da “ATENÇÃO!” e
perceba que aqui o examinador tentou enganar você com uma falsa formação
do pretérito mais-que-perfeito composto. Eu disse imediatamente acima que
essa conjugação é formada com o verbo ter (ou haver) conjugado no pretérito
imperfeito.
Alternativa C: o verbo ver foi conjugado no pretérito perfeito do
indicativo.
Alternativa D: o verbo foi flexionado no pretérito imperfeito do
indicativo.
Alternativa E: tem-se o verbo ver conjugado no pretérito
perfeito composto do indicativo (presente do verbo ter + particípio do verbo
principal), que indica fato ocorrido com frequência ultimamente.
Resposta – B
10. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉC. LEG.- ADMINISTRAÇÃO/2008) “A política de
Estado tem evoluído no sentido de encontrar respostas a tais necessidades.”
A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I.
A forma tem evoluído está no pretérito perfeito.
II.
No período há somente um verbo em forma nominal.
Assinale:
(A) se as duas afirmativas estiverem corretas.
(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(C) se somente a afirmativa I estiver correta.
(D) se a afirmativa II estiver correta.
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Comentário – Item I: sim, a forma “tem evoluído” é a flexão do verbo evoluir
no pretérito perfeito composto. Observe que o verbo auxiliar (“tem”) está
conjugado no presente.
Item II: não, pois o verbo evoluir, no tempo composto,
apresenta-se no particípio regular; o verbo encontrar está empregado no
infinitivo.
Resposta – C
11. (FGV/SSP-RJ/PERITO DA POLÍCIA CIVIL-BIOLOGIA/2009) “O público
brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de
possível rebelião de países vizinhos contra aquilo que seus governantes
chamam de dívidas ilegítimas.”
No trecho acima, as formas verbais estão, respectivamente, no:
(A) presente do indicativo e presente do indicativo.
(B) presente do indicativo e presente do subjuntivo.
(C) presente do subjuntivo e presente do indicativo.
(D) pretérito perfeito do indicativo e presente do subjuntivo.
(E) pretérito perfeito do indicativo e presente do indicativo.
Comentário – Eis abaixo as formas verbais:
– “tem ouvido”: pretérito perfeito (composto) do indicativo; e
– “chamam”: presente do indicativo.
Resposta – E
12. (FGV/PREF. DE CAMPINAS/COORDENADOR PEDAGÓGICO/2008) “A palavra
‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.”
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo
destacado no trecho acima.
(A) provêm
(B) proveio
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(C) provieste
(D) provisse
(E) provimos
Comentário – Alternativa A: terceira pessoa do plural do presente do indicativo
do verbo provir (eu provenho, tu provéns, ele provém, nós provimos, vós
provindes, eles provêm). Flexão correta (você perceberá que este verbo é
derivado de vir).
Alternativa B: terceira pessoa do singular do pretérito perfeito
do indicativo do verbo provir (eu provim, tu provieste, ele proveio, nós
proviemos, vós proviestes, eles provieram). Flexão correta.
Alternativa
C:
como
exemplifiquei
acima,
provieste
corresponde à segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.
Flexão correta.
Alternativa D: a forma “provisse” não existe. Ou se diz previsse
(pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo prever: se eu previsse, se tu
previsses, se ele previsse, se nós prevíssemos, se vós prevísseis, se eles
previssem), ou proviesse (pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo provir: se
eu proviesse, se tu proviesses, se ele proviesse, se nós proviéssemos, se vós
proviésseis, se eles proviessem). Flexão errada.
Alternativa E: conforme indicado no comentário da alternativa
A, “provimos” corresponde à primeira pessoa do plural do presente do indicativo
do verbo provir. Flexão correta.
Resposta – D
13. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Na frase a seguir “A liberdade
supõe a operação sobre alternativas;”, o verbo irregular foi flexionado
corretamente.
Assinale a alternativa em que se apresenta flexão incorreta da forma
verbal.
(A) Eles impunham condições para que o acordo fosse assinado.
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(B) O julgador interveio na polêmica sobre os critérios de seleção.
(C) Não foi confirmado se a banca quereria dar à redação caráter eliminatório.
(D) Se os autores se disporem a ratear o valor, a publicação da revista será
certa.
(E) É necessário que atentemos para a questão da mudança de paradigma
científico.
Comentário – O verbo aludido é supor, conjugado como o verbo propor: eu
suponho, tu supões, ele supõe, nós supomos, vós supondes, eles supõem
(presente do indicativo).
Alternativa A: “impunham” representa a terceira pessoa do
plural do pretérito imperfeito do indicativo do verbo impor (eu impunha, tu
impunhas, ele impunha, nós impúnhamos, vós impúnheis, eles impunham).
Flexão correta.
Alternativa B: “interveio”, cujo paradigma é o verbo vir, é a
flexão do verbo intervir na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do
indicativo (eu intervim, tu intervieste, ele interveio, nós interviemos, vós
interviestes, eles intervieram). Flexão correta.
Alternativa C: “quereria” é a terceira pessoa do singular do
futuro do pretérito do indicativo do verbo querer (eu quereria, tu quererias, ele
quereria, nós quereríamos, vós quereríeis, eles quereriam). Flexão correta.
Alternativa D: no futuro do subjuntivo, o verbo dispor(-se), que
segue a conjugação do verbo propor, deve ser assim flexionado: quando eu
dispuser, quando tu dispuseres, quando ele dispuser, quando nós dispusermos,
quando vós dispuserdes, quando eles dispuserem. Flexão incorreta.
Alternativa E: “atentemos”, que segue o verbo cantar, é a
segunda pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo atentar (que eu
atente, que tu atentes, que ele atente, que nós atentemos, que vós atenteis,
que eles atentem). Flexão correta.
Resposta – D
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14. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Que você
pagou pra mim (verso 24).
Assinale a alternativa em que a alteração do verso acima tenha sido feita
de acordo com a norma culta. Não leve em conta possível alteração de
sentido.
(A) Que Vossa Excelência pagou pra mim
(B) Que vós pagaste pra mim
(C) Que Vossa Senhoria pagastes pra mim
(D) Que tu pagastes pra mim
(E) Que tu pagáreis pra mim
Comentário – No enunciado, o verbo foi flexionado na terceira pessoa do
singular porque sua referência é o pronome de tratamento “você”. Da mesma
forma foi flexionado o verbo pagar na primeira alternativa. Ressalte-se que o
verbo se flexiona assim por causa do pronome de tratamento, que leva o verbo
para a terceira pessoa (do singular ou plural, conforme o caso).
Alternativa B: errada. Eis a correção: tu pagaste ou vós
pagastes.
Alternativa C: errada. “Vossa Senhoria” também é pronome de
tratamento e, por isso, o verbo deve ser flexionado na terceira pessoa (do
singular): Vossa Senhoria pagou.
Alternativa D: errada. De acordo com a conjugação já feita
acima, o certo é tu pagaste ou vós pagastes.
Alternativa E: errada. O verbo foi conjugado na segunda pessoa
do plural do pretérito mais-que-perfeito, o que é descabido.
Resposta – A
15. (FGV/2014/Susam/Economista) “Espero que esse novo passo não leve
50 anos”. A forma verbal sublinhada pertence ao presente do subjuntivo
do verbo “levar”. Assinale a opção que indica a forma verbal que está
incorretamente conjugada nesse mesmo tempo e pessoa.
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a)
Requeira (requerer).
b)
Intervenha (intervir).
c)
Entretenha (entreter.)
d)
Frequente (frequentar).
e)
Antepõe (antepor).
Comentário – A forma verbal “leve” está conjugada na terceira pessoa do
singular do presente do subjuntivo. Isso só não acontece com a forma “antepõe”,
que deveria ser anteponha.
Resposta – E
16. (FGV/2014/Funarte/Assistente Administrativo) “Talvez a gratidão devesse
ser uma rotina em nossas vidas...”; a forma verbal que está corretamente
conjugada no mesmo tempo e modo da forma sublinhada é:
a)
requisesse (requerer);
b)
entretesse (entreter);
c)
passeiasse (passear);
d)
convisse (convir);
e)
desdissesse (desdizer).
Comentário – A forma verbal destacada está no pretérito imperfeito do
subjuntivo, bem como a forma desdissesse, do verbo desdizer (derivado de
dizer). Vamos corrigir as demais conjugações: requeresse (falso derivado de
querer!); entretivesse (derivado de ter); passeasse (sem o i); conviesse
(derivado de vir).
Resposta – E
LOCUÇÃO (OU PERÍFRASE) VERBAL
É o conjunto constituído de dois ou mais verbos, dos quais um é o
principal (o último – que se mantém numa forma nominal: gerúndio, particípio
ou infinitivo), e os demais, auxiliares. As flexões de número, pessoa, modo e
tempo ocorrem no verbo auxiliar.
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Ex.: Ninguém poderá sair. – O juiz deixou de marcar a falta.
Nós estamos estudando. – Ninguém podia estar cantando.
Tínhamos estudado muito para a prova. A questão havia sido anulada
pela banca.
17. (FGV/CODESP/AUXILIAR PORTUÁRIO/2010) “Nos Estados Unidos e na
Europa existem legislações em trâmite nos parlamentos...”
No trecho acima, o verbo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de
ordem gramatical, por
(A) devem haver
(B) deve existir
(C) houveram
(D) deverão haver
(E) poderão existir
Comentário – O verbo existir é pessoal; quando surge como verbo principal de
uma locução, é o seu auxiliar que se flexiona em número e pessoa para
concordar com o sujeito: “poderão existir” (verbo auxiliar + verbo principal).
O verbo haver pode ser usado com sentido de existir, mas com
flexão própria. Ele é impessoal e se mantém na terceira pessoa do singular
(...houve legislações...). Quando surge como verbo principal de uma locução,
transfere sua impessoalidade para seu auxiliar e o obriga a se manter na terceira
pessoa do singular (...deve haver...).
Resposta – E
EMPREGO DOS MODOS VERBAIS
Indicativo: é associado a ações presentes, pretéritas (ou passadas) ou futuras
que consideramos de ocorrência certa.
Subjuntivo: também é associado a acontecimentos presentes, pretéritos ou
futuros; mas com ocorrência provável, hipotética, duvidosa.
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Imperativo: associado a ordens, pedidos, súplicas que desejamos.
E por falar no “imperativo”, creio que a tabela abaixo o(a) ajudará a
compreender o processo de formação dele.
Presente do Indicativo
eu cant-o
tu cant-a-s (- s)
ele cant-a
nós cant-a-mos
vós cant-a-is (- s)
eles cant-a-m
Imperativo Afirmativo
Presente do Subjuntivo
Imperativo Negativo
cant-a tu
cant-e você
cant-e-mos nós
cant-a-i vós
cant-e-m vocês
eu cant-e
tu cant-e-s
ele cant-e
nós cant-e-mos
vós cant-e-is
eles cant-e-m
não cant-e-s tu
não cant-e você
não cant-e-mos nós
não cant-e-is vós
não cant-e-m vocês
18. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Passando a fala "Adivinhe" para
a forma de tratamento vós, obtém-se:
(A) Adivinhais.
(B) Adivinhai.
(C) Adivinheis.
(D) Adivinhei.
(E) Adivinde.
Comentário – A formar verbal “Adivinhe” está conjugada na terceira pessoa do
singular do imperativo afirmativo, que deriva do presente do subjuntivo.
Passando para a segunda pessoa do plural (vós), devemos recorrer ao presente
do indicativo e retirar o S: vós adivinhais > adivinhai vós.
Resposta – B
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19. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Assinale a
alternativa em que a alteração da fala do homem do quadrinho NÃO tenha
sido feita com adequação à norma culta. Não leve em conta possível
alteração de sentido.
(A) Quando tu voltares, traz um copo de água bem gelada para mim!
(B) Quando vós voltardes, trazei um copo de água bem gelada para mim!
(C) Quando tu voltares, não tragas um copo de água bem gelada para mim!
(D) Quando vós voltardes, não tragais um copo de água bem gelada para mim!
(E) Quando vós voltardes, não trazeis um copo de água bem gelada para mim!
Comentário – Sem perder de vista a tabela acima, que demonstra o esquema
de formação do imperativo, vamos observar como se comporta o verbo trazer:
Presente do Indicativo
eu trago
tu trazes (- s)
ele traz
nós trazemos
vós trazeis (- s)
eles trazem
Imperativo Afirmativo
Presente do Subjuntivo
Imperativo Negativo
traze (ou traz) tu
traga você
tragamos nós
trazei vós
tragam vocês
eu traga
tu tragas
ele traga
nós tragamos
vós tragais
eles tragam
não tragas tu
não traga você
não tragamos nós
não tragais vós
não tragam vocês
Resposta – E
20. (FGV/2014/Susam/Economista) Assinale a opção que indica a frase do texto
em que a forma verbal sublinhada está incorreta.
a)
“Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade
privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a
comunicação do país”.
b)
“Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez
nem nos damos conta...”
c)
“... o fato de que bandeiras vermelhas – ou azuis ou amarelas ou verdes
ou brancas ou pretas – podem ser
tranquilamente
exibidas em atos
públicos...”
d)
“...sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida”.
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e)
“Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras
ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita
ou conservadores”.
Comentário – De olho na segunda opção! Ela transmite uma ideia duvidosa, de
incerteza, de probabilidade, certo? Então o verbo dar deveria ser conjugado no
presente do subjuntivo e não no presente do indicativo.
Resposta – B
EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS
O presente do indicativo pode indicar valores semânticos tais
como:
1.
fato que se realiza no momento do discurso.
Ex.: A turma toda estuda agora.
2.
fato permanente
Ex.: O sol aquece a Terra.
3.
fato habitual.
Ex.: Aquele atleta levanta cedo, alimenta-se bem e treina intensamente.
4.
presente histórico, ou seja, substitui o pretérito para enfatizar a descrição
do fato, conferir mais vivacidade a ele.
Ex.: Antes de subir aos céus, Jesus diz a seus discípulos: “Eu sou o caminho, a
verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
5.
certeza do fato a que nos referimos e que acontecerá brevemente,
substituindo o futuro do presente.
Ex.: O artilheiro disse que joga amanhã.
Presidente americano chega amanhã ao Brasil.
linguagem
jornalística
Atenção! Esses dois últimos complicam muitos candidatos.
O pretérito perfeito do indicativo indica que o fato foi
perfeitamente concluído.
Ex.: O réu recorreu da decisão do juiz.
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Também é frequente em provas a discussão sobre os aspectos
indicados pelo pretérito imperfeito do indicativo. Fique atento aos valores
semânticos desse tempo verbal:
1.
indica fato anterior que ocorria habitualmente, repetidas vezes, de ação
duradoura;
Ex.: Joãozinho era o primeiro a terminar as provas.
21. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) "Nessa rua brincávamos
com os vizinhos, corríamos e apertávamos campainhas". O emprego do
pretérito imperfeito do indicativo nesses casos mostra ações que
(a) ocorreram antes de outras ações passadas.
(B) foram interrompidas por outras ações.
(C) se passaram na dependência de outras ações.
(D) aconteciam de forma habitual no passado.
Comentário – A questão contempla minha explicação sobre este assunto.
Resposta – D
22. (FGV/Pref.
De
Florianópolis-SC/Administrador/2014)
“Os
homens
trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da casa e à educação
das crianças”.
As formas verbais sublinhadas indicam ação:
a)
repetida e duradoura;
b)
iniciada e terminada no passado;
c)
ocorrida antes de outra ação passada;
d)
iniciada no passado e mantida no presente;
e)
iniciada no presente e continuada no futuro.
Comentário – Os verbos sublinhados estão conjugados no pretérito imperfeito
do indicativo e indicam ações habituais no passado, repetidas e duradouras no
tempo.
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Resposta – A
2.
seu uso em substituição ao presente traduz cortesia e atenua uma
afirmação ou um pedido;
Ex.: Eu queria saber se o diretor já chegou.
3.
indica simultaneidade entre dois fatos passados;
Ex.: Os alunos estudavam para o concurso quando o edital foi publicado.
4.
denota consequência de um fato hipotético; substitui, nesses casos, o
futuro do pretérito.
Ex.: Houvesse estudado mais, passava em primeiro lugar.
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica um fato
passado e anterior a outro também passado.
Ex.: Quando o candidato chegou ao local do concurso, o portão já se fechara.
Pode também surgir em frases optativas:
Ex.: Quem me dera casar com ela...
O futuro do presente do indicativo pode, além de indicar um fato
que ainda vai acontecer, sugerir valor semântico de imperativo:
Ex.: Nas férias, viajaremos para Caldas Novas.
“Não adulterarás” (Êxodo 20:13)
Dentre
os valores semânticos
do
futuro do pretérito do
indicativo, destaco:
1.
o que indica ação futura em relação a outra no passado.
Ex.: Em virtude dos acontecimentos, decidiram que ficariam em casa.
2.
aquele que indica um fato cuja realização está vinculada a uma condição
que não se concretizou antes e que, provavelmente, não se realizará. Nesse
caso, é reforçado o caráter hipotético da declaração.
Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação.
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CUIDADO! Empregando-se a forma verbal da primeira oração no presente ou
no futuro do subjuntivo (estudemos ou estudarmos), com as devidas
modificações, a condição expressa por ela será tomada como uma hipótese que
poderá ocorrer, ou não.
Caso estudemos mais, obteremos a classificação.
Se estudarmos mais, obteremos a classificação.
Em relação ao subjuntivo, note que os tempos podem indicar
hipótese, condição ou vontade do indivíduo que fala enunciadas no presente, no
pretérito ou no futuro.
Ex.: Meu desejo é que todos sejam aprovados. (presente do subjuntivo)
Paula
talvez
lhe
telefonasse
à
noite.
(pretérito
imperfeito
do
subjuntivo)
Se estudares, terás bom resultado. (futuro do subjuntivo)
Também é digno de nota o emprego do pretérito imperfeito do
subjuntivo como condição para a ocorrência de outra ação verbal.
Ex.: Se estudássemos mais, obteríamos a classificação.
23. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) O que está fora da sociedade
seria desumano.
O tempo verbal destacado constitui recurso expressivo adequado para
indicar:
(A) mudança ocorrida no momento em que se fala.
(B) ação conduzida no passado não concluído.
(C) situação tomada como hipotética.
(D) advertência sobre um fato futuro.
(E) fato passado de curso prolongado.
Comentário – O verbo ser foi flexionado no futuro do pretérito do indicativo,
o que reforça o caráter hipotético da declaração.
Resposta – C
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24. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) OS verbos de estado
podem significar estado permanente, estado transitório, mudança de
estado, aparência de estado e continuidade de estado. Assinale a alternativa
em que o valor dado ao verbo sublinhado está incorreto.
(A) ''Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de carros
cada vez mais vorazes de velocidade, ..." / mudança de estado.
(B) ''Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada" / continuidade de estado.
(C) ''E criei a Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio..." / estado
permanente.
(D) ''Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha..." / aparência de
estado.
Comentário – A forma verbal “fiquei” (pretérito perfeito do indicativo) expressa
mudança de estado. A pessoa que fala indica que não era/estava encantada,
mas ficou. Ou seja, passou de um estado a outro. Para expressar continuidade
de estado, o verbo poderia ter sido conjugado no pretérito imperfeito: ficava.
Resposta – B
25. (FGV/Funarte/Contador/2014) Os verbos de estado abaixo expressam
valores diferentes; a alternativa em que o verbo de estado tem valor de
“mudança de estado” é:
a)
“O jeitinho brasileiro é uma forma de corrupção”;
b)
“Por exemplo: estou tranquilo na fila...”;
c)
“...chega uma senhora que parece preocupada...”;
d)
“Não há o que reclamar dessa forma de “jeitinho”, que permaneceria
universal...”;
e)
“aí temos o “jeitinho” virando corrupção”.
Comentário – Temos, respectivamente, estado permanente (A), circunstancial
ou momentâneo (B), aparente (C), continuidade ou prolongamento (D) e,
finalmente, mudança de estado (E). Note que o verbo “virando” não indica ação
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de virar algo ou alguém de sua posição original. Ele se equivale ao verbo tornarse, ou seja, passar a ser o que não era antes.
Resposta – E
FORMAS NOMINAIS DO VERBO
São formas verbais que só exprimem tempo e modo através do
contexto e desempenham funções de substantivos, adjetivos e advérbios:
Ex.: O brincar alegra as crianças. (substantivo)
Cozida, a batata fica mais saborosa. (adjetivo)
Venceu na vida trabalhando. (advérbio)
1.
Infinitivo  É a forma como designamos os verbos. O infinitivo é
impessoal quando, não flexionado, não se refere a nenhuma pessoa gramatical
e desempenha a função de substantivo. Por outro lado, será pessoal quando,
flexionado, referir-se a uma pessoa gramatical. Não transmite nenhuma noção
temporal.
Ex.: Minha diversão predileta é dançar. (substantivo)
Estamos felizes por termos conseguido a vitória. (nós: sujeito)
2.
Gerúndio  Expressa a ação em desenvolvimento.
Ex.: Pessoas sorrindo compunham a foto. (adjetivo)
Chegando o dinheiro, viajou. (advérbio)
3.
Particípio  Assume valor de substantivo e de adjetivo.
Ex.: A chegada do avião foi pontual. (substantivo)
Os fogos de artifício tornaram a cidade iluminada. (adjetivo)
FORMAS NOMINAIS
infinitivo
TEMPOS COMPOSTOS
cantar
ter/haver cantado
cantar
ter/haver cantado
cantares
teres/haveres cantado
cantar
ter/haver cantado
impessoal
infinitivo
pessoal
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Atenção!
cantarmos
termos/havermos cantado
cantardes
terdes/haverdes cantado
cantarem
terem/haverem cantado
gerúndio
cantando
tendo/havendo cantado
particípio
cantado
1.
Para as 2ª e 3ª conjugações, a terminação do particípio
é ido: vendido, partido.
2.
Perceba que não há tempo composto relativo ao
particípio.
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS QUANTO À FORMA
a)
Regular  não apresenta irregularidade no radical nem nas desinências,
seguindo o paradigma de sua conjugação (cantar – 1ª conjugação; vender – 2ª
conjugação; partir – 3ª conjugação)
Ex.: amar, aguar, averiguar, coar, mobiliar, optar, saudar, suar, viajar, beber,
unir, atribuir, etc.
Atenção!
1.
Para sabermos se um verbo é regular, precisamos
conjugá-lo no presente e no pretérito perfeito do indicativo.
Ex.: toc-o, toc-a-s, toc-a, toc-a-mos, toc-a-is, toc-a-m / toqu-e-i, toc-a-ste, toco-u, toc-a-mos, toc-a-stes, toc-a-ram
2.
Os verbos terminados em IAR são regulares: vigiar,
arriar, etc.
Exceções: Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar e Odiar (MARIO)  recebem a
letra E nas formas rizotônicas (= a sílaba tônica integra o radical)
Ex.: arriar – arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam
odiar – odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam
b)
Irregular  apresenta irregularidades no radical e/ou nas desinências.
Ex.: caber, fazer, acudir, aderir, atrair, cear, construir, dizer, crer, poder, prover,
prever, saber, dar, rir, vir, etc.
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perder = perco, perdes, perde
fazer = faço, fazes, faz
caber = caibo, cabes, cabe
Atenção! Os verbos terminados em EAR são irregulares, recebem a letra I nas
formas rizotônicas.
Ex.: arrear – arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam
passear – passeio, passeias, passeia, passeamos, passeais, passeiam
c)
Anômalo  É o verbo que apresenta grandes alterações no radical.
Segundo Luiz Antônio Sacconi, João Domingues Maia, Ulisses Infante e Pasquale
Cipro Neto, por exemplo, em português só existem dois: ser e ir. Entretanto,
Celso Cunha registra que a NGB também classifica como anômalo os verbos ter,
haver, estar, vir e pôr.
d)
Defectivo  É o verbo que não possui determinados tempos, modos e
pessoas. Incluem-se nesta categoria os verbos impessoais e unipessoais.
Ex.: reaver, precaver, falir, computar, abolir, haver (sentido de existir), nevar,
trovejar, trovejar, latir, rugir, etc.
Atenção! Quando se tratar de sentido conotativo, os verbos que indicam
fenômenos da natureza podem ser usados como pessoais.
Ex.: Os estudantes amanheciam para uma nova época.
e)
Abundante  é o verbo que apresenta mais de uma forma equivalente,
geralmente no particípio.
Ex.: aceitar = aceitado, aceito – prender = prendido, preso – imprimir =
imprimido, impresso
Atenção!
1.
O particípio regular é normalmente usado na voz ativa,
com os auxiliares ter ou haver.
Ex.: Ele não tinha aceitado as minhas desculpas.
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2.
O particípio irregular é normalmente usado na voz
passiva com os auxiliares ser ou estar.
Ex.: Minhas desculpas não foram aceitas por ele.
3.
Admitamos, porém, que essas recomendações não são
rigorosamente seguidas, havendo numerosas formas irregulares que se usam
tanto na voz ativa como na passiva, e algumas formas regulares também
empregadas na voz passiva.
VOZ ATIVA
VOZ PASSIVA
Tinha aceitado (aceito) o convite.
Os convites foram aceitos.
Tinha elegido (eleito) os candidatos.
Os candidatos são eleitos.
Tinha entregado (entregue) a carta.
As cartas eram entregues.
Tinha ganhado (ganho) o prêmio.
O prêmio foi ganho.
Tinha imprimido (impresso) a obra.
Foi impressa a obra.
Tê-lo-iam pegado (pego) de surpresa. O ladrão foi pego pela polícia.
Tinha salvado (salvo) muitas vidas.
A vida foi salva.
CORRELAÇÃO VERBAL
Termino a primeira parte da aula com explicações sobre correlação
verbal – coerência que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver
entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação
temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as
ideias com lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si.
Veja este exemplo:
Seu eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia a lição.
O verbo dormir está no pretérito imperfeito do subjuntivo. Sabemos
que o subjuntivo expressa dúvida, incerteza, possibilidade, eventualidade.
Assim, em que tempo o verbo aprender deve estar, de maneira a garantir que
o período tenha lógica?
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Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito (aprenderia), um
tempo que expressa, dentre outras ideias, uma afirmação condicionada (que
depende de algo), quando esta se refere a fatos que não se realizaram e que,
provavelmente, não se realizarão. O período, portanto, está coerente, já que a
ideia transmitida por dormisse é exatamente a de uma dúvida, a de uma
possibilidade que não temos certeza se ocorrerá.
Veja o mesmo exemplo, mas sem correlação verbal:
Se eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderei a lição.
Temos dormir no subjuntivo, novamente. Mas aprender está
conjugado no futuro do presente, um tempo verbal que expressa, dentre outras
ideias, fatos certos ou prováveis. Nesse caso, não podemos dizer que jamais
aprenderemos a lição, pois o ato de aprender está condicionado não a uma
certeza, mas apenas à hipótese (transmitida pelo pretérito imperfeito do
subjuntivo) de dormir.
A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais são
concordantes:
1. presente do indicativo + presente do subjuntivo:
Exijo que você faça o dever.
2. pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
Exigi que ele fizesse o dever.
3. presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
Espero que ele tenha feito o dever.
4. pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do
subjuntivo:
Queria que ele tivesse feito o dever.
5. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
Se você fizer o dever, eu ficarei feliz.
6. pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:
Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.
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7. pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito
composto do indicativo:
Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas.
8. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
Quando você fizer o dever, dormirei.
9. futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
Quando você fizer o dever, já terei dormido.
26. (FGV/2014/Susam/Advogado) “Obama criticou os países que adotam
leis”. A forma de reescrever-se essa frase do texto que não respeita a
correspondência culta de tempos verbais é
a)
Obama criticará os países que adotarem leis.
b)
Obama criticaria os países que adotassem leis.
c)
Obama criticava os países que adotavam leis.
d)
Obama criticou os países que adotaram leis.
e)
Obama criticava os países que adotassem leis.
Comentário – Não é coerente vincular uma crítica que de fato acontecia no
passado com uma adoção de leis cuja ocorrência se revela apenas hipotética.
Em outras palavras, é ilógico relacionar o pretérito imperfeito do indicativo
(“criticava”) ao pretérito imperfeito do subjuntivo (“adotassem”).
Resposta – E
27. (FGV/DPE-RJ/Técnico Superior Jurídico/2014) O segmento do texto em que
há um erro de norma culta no que diz respeito ao emprego de tempos
verbais é
a)
“As feministas agora apoiam o acórdão do Supremo Tribunal Federal que
retirou das mulheres o direito de decidir se querem ou não processar
companheiros...”
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b)
“Pouco importa que isso torne as mulheres menos livres e introduza uma
diferenciação de gênero (na situação inversa, um homem pode decidir se
processa ou não)”.
c)
“Por fim, homossexuais pedem a edição de uma lei que torne crime referirse a gays em termos depreciativos ou condenatórios”.
d)
“Pouco importa que tal medida, se adotada, representaria uma limitação da
liberdade de expressão, o mais fundamental dos princípios democráticos”.
e)
“É natural que grupos de ativistas se especializem e, ao fazê- lo, percam de
vista as grandes questões, mas fico com a impressão de que estão
colocando a parte à frente do todo”
Comentário – O erro encontra-se na quarta alternativa. Como ela expressa a
possibilidade de um acontecimento futuro (“...tal medida, se [for] adotada...”),
é incoerente empregar o verbo representar no futuro do pretérito, ou seja,
num tempo que nos remete ao passado para, depois, projetarmos a realização
de algo que possivelmente não se realizou. A correlação verbal estará satisfeita
se usarmos a forma verbal represente (presente do subjuntivo).
Resposta – D
Fique agora com alguns exercícios que o ajudarão a entender o
assunto estudado aqui.
28. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009) Transpondo para a voz
passiva a construção Darcy Ribeiro [...] não admitiria a alternativa, a forma
verbal resultante será
(A) teria sido admitida.
(B) seria admitida.
(C) teria admitido.
(D) fora admitida.
(E) haveria de admitir.
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Comentário – Em que tempo e modo está o verbo na voz ativa? Futuro do
pretérito simples do indicativo. Então, na voz passiva (verbal ou analítica),
ele ficará no particípio; seu auxiliar (ser, estar, ficar) assumirá o tempo e o modo
dele. Na alternativa A, o verbo ser está conjugado no futuro do pretérito
composto do indicativo. Na alternativa B, no futuro do pretérito simples do
indicativo. Na alternativa C, o verbo admitir continua na voz ativa; apenas foi
conjugado no futuro do pretérito composto do indicativo. Na alternativa D, o
verbo auxiliar está no pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo. Na
alternativa E, a locução verbal caracteriza voz ativa (note que o verbo principal,
“admitir”, não está no particípio, mas sim no infinitivo).
Resposta – B
29. (FCC/TRE-AM/ANALISTA
JUDICIÁRIO/2010)
A
frase
que
admite
transposição para a voz passiva é:
(A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.
(B) A Concordata poderá incluir o retorno do ensino religioso.
(C) Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
(D) Não são incomuns atos religiosos com finalidade política.
(E) O Brasil é um país estratégico para a Igreja Católica.
Comentário – A voz passiva é formada, a rigor, a partir de um verbo transitivo
direto. É na segunda alternativa que encontramos essa condição, ao nos
depararmos com o verbo “incluir” (verbo principal da locução verbal “poderá
incluir”). Veja a transformação: “O retorno do ensino religioso poderá ser
incluído pela Concordata”.
Nas letras A, D e E, os verbos são de ligação, o que impede a
transposição para a voz passiva.
E o que dizer da opção C? O verbo haver, no sentido de existir,
não possui sujeito e é transitivo direto. O termo “estatísticas controvertidas
sobre esse poder eclesiástico” é seu objeto direto. Considerando que o objeto
direto torna-se sujeito do verbo na transposição de voz ativa para voz passiva e
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que o verbo haver não tem sujeito (é impessoal), impossível se torna a
transposição requerida pela banca examinadora.
Resposta – B
30. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009) Quanto ao emprego
das formas verbais e ao tratamento pessoal, está plenamente correta a
frase:
(A) Vai, junta-te àquele grupo de manifestantes e depois dize-me o que
achaste.
(B) Ide, juntem-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que
achastes.
(C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis àquele grupo de manifestantes
e depois digai-nos o que acharam.
(D) Queremos que Suas Excelências juntai-vos àquele grupo de manifestantes
e depois dizei-nos o que achásseis.
(E) Senhores, vão juntar-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-nos
o que acharam.
Comentário – A tabela abaixo é muito útil. Ela serve como uma revisão da
formação do imperativo.
Presente do
Indicativo
eu cant-o
tu cant-a-s (- s)
ele cant-a
nós cant-a-mos
vós cant-a-is (- s)
eles cant-a-m
Imperativo Afirmativo
cant-a tu
cant-e você
cant-e-mos nós
cant-a-i vós
cant-e-m vocês
Presente do Subjuntivo
eu cant-e
tu cant-e-s
ele cant-e
nós cant-e-mos
vós cant-e-is
eles cant-e-m
Imperativo Negativo
não
não
não
não
não
cant-e-s tu
cant-e você
cant-e-mos nós
cant-e-is vós
cant-e-m vocês
Alternativa B: “Ide” = segunda pessoa do plural (vós) do
imperativo afirmativo do verbo ir; “juntem” = terceira pessoa do plural
(eles/vocês) do imperativo afirmativo do verbo jantar; “dize” = segunda pessoa
do plural (vós) do imperativo afirmativo do verbo dizer; “achastes” = segunda
pessoa do plural (vós) do pretérito perfeito do verbo achar. Não foi respeitada
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a uniformidade de tratamento entre as pessoas gramaticais. Eis a correção: “Ide,
juntai-vos àquele grupo de manifestantes e depois me dizei o que achastes”.
Alternativa C: pronome de tratamento leva o verbo e o
pronome que se relacionam com ele para a terceira pessoa. Eis a correção:
“Queremos que Vossas Senhorias se juntem àquele grupo de manifestantes e
depois nos digam o que acharam”.
Alternativa D: novamente, o fio condutor será o pronome de
tratamento: “Queremos que Suas Excelências juntem-se àquele grupo de
manifestantes e depois nos digam o que acharam”.
Alternativa E: “Senhores, vão juntar-se àquele grupo de
manifestantes e depois nos digam o que acharam”.
Resposta – A
Por hoje é só. Espero as dúvidas e sugestões no fórum.
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Lista das Questões Comentadas
Lista das Questões Comentadas
1.
(FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Mas ainda não há um programa
alternativo maduro que se contraponha à euforia do programa conservador,
aplicado por gente que foi de esquerda e aplaudido pela direita.
Quantos verbos há no trecho acima?
(A) seis
(B) cinco
(C) quatro
(D) três
(E) dois
2.
(FGV/2014/Susam/Economista) “Ajuda-memória: o comício foi organizado
pelo governo Goulart. Havia uma profusão de bandeiras vermelhas pedindo
a legalização do ainda banido Partido Comunista Brasileiro, o que era o
mesmo que acenar para o conservadorismo civil e militar com o pano
vermelho com que se atiça o touro na arena”.
Sobre as formas verbais desse segmento do texto, assinale a afirmativa
correta.
a)
A frase “o comício foi organizado pelo governo Goulart” está na voz passiva
e sua forma ativa correspondente é “o governo Goulart organizou o
comício”.
b)
A forma verbal “havia” não tem sujeito expresso e equivale a “existiam”.
c)
A forma verbal “pedindo” equivale a “que embora pedissem”.
d)
A forma verbal “acenar” equivale à forma desenvolvida “estar acenando”.
e)
A forma verbal “se atiça” exemplifica o que se denomina construção com
sujeito indeterminado.
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3.
(FGV/2014/DPE-RDF/Analista Judiciário) A frase abaixo que exemplifica
uma estrutura passiva é:
a)
“...cuja ação iconoclasta contra símbolos do capitalismo é apresentada
como uma ‘estética’ ...”
b)
“...quem pratica tais barbaridades, não é povo...”
c)
“...a justificativa ideológica é parecida com o discurso dos adeptos...”
d)
“...para os futuristas, o fascismo era a realização mínima do seu programa
político...”
e)
“...aliás, segundo alguns, os novos mascarados se inspiram menos nos
anarquistas e mais nos fascistas italianos...”
4.
(FGV/TJ-RJ/Analista Judiciário/2014) A frase do texto 1 que se encontra na
voz passiva é:
a)
“nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres”;
b)
“não nos basta possuir”;
c)
“então, por que continuam lendo?”;
d)
“nos sentimos presos à realidade”;
e)
“cada vez mais se desfazem os limites”.
5.
(FGV/2015/TJ-RO/Técnico Judiciário) No texto 1, ora o autor emprega
verbos na voz ativa, ora na voz passiva; a frase abaixo cujo verbo se
encontra na voz ativa é:
a)
“O século XX foi marcado pelo uso crescente de veículos automotores”.
b)
“Desde então observam-se com maior frequência episódios críticos de
poluição do ar”.
c)
“...a mudança definitiva do século pode ser representada pela revolução
nos transportes...”.
d)
“...por meio de tecnologias que já foram criadas...”.
e)
“ [tecnologias] que poderão estar acessíveis em menos de 20 anos”.
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6.
(FGV/2015/DPE-MT/Assistente Administrativo0 Um leitor da revista Veja
(fevereiro de 2015) escreveu o seguinte texto: “Ok, o transporte público
deve ser priorizado. Ok, quanto menos carros circulando nas ruas, melhor.
Ok, o uso de bicicletas é uma alternativa que deve ser incentivada. Mas o
que não pode continuar é serem eliminadas vagas para carros nas ruas sem
que se viabilize uma alternativa”.
As opções a seguir apresentam formas verbais na voz passiva, à exceção
de uma. Assinale-a.
a)
“deve ser priorizado”.
b)
“deve ser incentivada”.
c)
“pode continuar”.
d)
“serem eliminadas”.
e)
“se viabilize”.
“Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara
frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta,
gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas”.
7.
(FGV/2014/Funarte/Assistente Financeiro) Sobre a forma verbal “haviam
ido”, pode-se afirmar que:
a)
mostra um momento posterior às ações anteriores;
b)
equivale a “tinham ido” ou “foram”;
c)
indica um momento simultâneo à última ação;
d)
representa uma ação que continua no presente;
e)
8.
(FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2007) Assinale a alternativa em que a
alteração da estrutura “de as gerações presentes virem a exauri-los”
provocou correta mudança da forma do verbo vir.
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(A) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes venham a
exauri-los
(B) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vissem a exaurilos
(C) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vierem a exaurilos
(D) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes viriam a exaurilos
(E) colocando-se a possibilidade de que as gerações presentes vinham a exaurilos
9.
(FGV/TCM-PA/AUDITOR/2008) “Apesar das injeções maciças de liquidez
efetuadas pelos grandes bancos centrais, nunca se vira uma seca tão severa
de dinheiro nos mercados.”
Assinale a forma verbal que poderia substituir o verbo destacado no trecho
acima, sem prejuízo gramatical ou semântico.
(A) tivera visto
(B) tinha visto
(C) viu
(D) via
(E) tem visto
10. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉC. LEG.- ADMINISTRAÇÃO/2008) “A política de
Estado tem evoluído no sentido de encontrar respostas a tais necessidades.”
A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir:
I.
A forma tem evoluído está no pretérito perfeito.
II.
No período há somente um verbo em forma nominal.
Assinale:
(A) se as duas afirmativas estiverem corretas.
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(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.
(C) se somente a afirmativa I estiver correta.
(D) se a afirmativa II estiver correta.
11. (FGV/SSP-RJ/PERITO DA POLÍCIA CIVIL-BIOLOGIA/2009) “O público
brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de
possível rebelião de países vizinhos contra aquilo que seus governantes
chamam de dívidas ilegítimas.”
No trecho acima, as formas verbais estão, respectivamente, no:
(A) presente do indicativo e presente do indicativo.
(B) presente do indicativo e presente do subjuntivo.
(C) presente do subjuntivo e presente do indicativo.
(D) pretérito perfeito do indicativo e presente do subjuntivo.
(E) pretérito perfeito do indicativo e presente do indicativo.
12. (FGV/PREF. DE CAMPINAS/COORDENADOR PEDAGÓGICO/2008) “A palavra
‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.”
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo
destacado no trecho acima.
(A) provêm
(B) proveio
(C) provieste
(D) provisse
(E) provimos
13. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Que você
pagou pra mim (verso 24).
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Assinale a alternativa em que a alteração do verso acima tenha sido feita
de acordo com a norma culta. Não leve em conta possível alteração de
sentido.
(A) Que Vossa Excelência pagou pra mim
(B) Que vós pagaste pra mim
(C) Que Vossa Senhoria pagastes pra mim
(D) Que tu pagastes pra mim
(E) Que tu pagáreis pra mim
14. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2010) Na frase a seguir “A liberdade
supõe a operação sobre alternativas;”, o verbo irregular foi flexionado
corretamente.
Assinale a alternativa em que se apresenta flexão incorreta da forma
verbal.
(A) Eles impunham condições para que o acordo fosse assinado.
(B) O julgador interveio na polêmica sobre os critérios de seleção.
(C) Não foi confirmado se a banca quereria dar à redação caráter eliminatório.
(D) Se os autores se disporem a ratear o valor, a publicação da revista será
certa.
(E) É necessário que atentemos para a questão da mudança de paradigma
científico.
15. (FGV/2014/Susam/Economista) “Espero que esse novo passo não leve
50 anos”. A forma verbal sublinhada pertence ao presente do subjuntivo
do verbo “levar”. Assinale a opção que indica a forma verbal que está
incorretamente conjugada nesse mesmo tempo e pessoa.
a)
Requeira (requerer).
b)
Intervenha (intervir).
c)
Entretenha (entreter.)
d)
Frequente (frequentar).
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e)
Antepõe (antepor).
16. (FGV/2014/Funarte/Assistente Administrativo) “Talvez a gratidão devesse
ser uma rotina em nossas vidas...”; a forma verbal que está corretamente
conjugada no mesmo tempo e modo da forma sublinhada é:
a)
requisesse (requerer);
b)
entretesse (entreter);
c)
passeiasse (passear);
d)
convisse (convir);
e)
desdissesse (desdizer).
17. (FGV/CODESP/AUXILIAR PORTUÁRIO/2010) “Nos Estados Unidos e na
Europa existem legislações em trâmite nos parlamentos...”
No trecho acima, o verbo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de
ordem gramatical, por
(A) devem haver
(B) deve existir
(C) houveram
(D) deverão haver
(E) poderão existir
18. (FGV/SEFAZ-MS/FISCAL DE RENDAS/2006) Passando a fala "Adivinhe" para
a forma de tratamento vós, obtém-se:
(A) Adivinhais.
(B) Adivinhai.
(C) Adivinheis.
(D) Adivinhei.
(E) Adivinde.
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19. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Assinale a
alternativa em que a alteração da fala do homem do quadrinho NÃO tenha
sido feita com adequação à norma culta. Não leve em conta possível
alteração de sentido.
(A) Quando tu voltares, traz um copo de água bem gelada para mim!
(B) Quando vós voltardes, trazei um copo de água bem gelada para mim!
(C) Quando tu voltares, não tragas um copo de água bem gelada para mim!
(D) Quando vós voltardes, não tragais um copo de água bem gelada para mim!
(E) Quando vós voltardes, não trazeis um copo de água bem gelada para mim!
20. (FGV/2014/Susam/Economista) Assinale a opção que indica a frase do texto
em que a forma verbal sublinhada está incorreta.
a)
“Na visão dos conspiradores, eram dois claros atentados à propriedade
privada e, como tais, provas adicionais de que o governo preparava a
comunização do país”.
b)
“Cinquenta anos depois, é um tremendo progresso, do qual talvez
nem nos damos conta...”
c)
“... o fato de que bandeiras vermelhas – ou azuis ou amarelas ou verdes
ou brancas ou pretas – podem ser
tranquilamente
exibidas em atos
públicos...”
d)
“...sem que se considere estar ameaçada a ordem estabelecida”.
e)
“Reforma agrária deixou de ser um anátema, e a desapropriação de terras
ociosas é comum mesmo em governos que a esquerda considera de direita
ou conservadores”.
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21. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2009) O que está fora da sociedade
seria desumano.
O tempo verbal destacado constitui recurso expressivo adequado para
indicar:
(A) mudança ocorrida no momento em que se fala.
(B) ação conduzida no passado não concluído.
(C) situação tomada como hipotética.
(D) advertência sobre um fato futuro.
(E) fato passado de curso prolongado.
22. (FGV/Pref.
De
Florianópolis-SC/Administrador/2014)
“Os
homens
trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da casa e à educação
das crianças”.
As formas verbais sublinhadas indicam ação:
a)
repetida e duradoura;
b)
iniciada e terminada no passado;
c)
ocorrida antes de outra ação passada;
d)
iniciada no passado e mantida no presente;
e)
iniciada no presente e continuada no futuro.
23. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) "Nessa rua brincávamos
com os vizinhos, corríamos e apertávamos campainhas". O emprego do
pretérito imperfeito do indicativo nesses casos mostra ações que
(a) ocorreram antes de outras ações passadas.
(B) foram interrompidas por outras ações.
(C) se passaram na dependência de outras ações.
(D) aconteciam de forma habitual no passado.
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24. (FGV/FBN/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) OS verbos de estado
podem significar estado permanente, estado transitório, mudança de
estado, aparência de estado e continuidade de estado. Assinale a alternativa
em que o valor dado ao verbo sublinhado está incorreto.
(A) ''Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de carros
cada vez mais vorazes de velocidade, ..." / mudança de estado.
(B) ''Eu, já leitora voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei
encantada" / continuidade de estado.
(C) ''E criei a Bisbilhoteca, que é a minha leitura da Franco Giglio..." / estado
permanente.
(D) ''Aquela pequena casinha que parecia antiga, amarelinha..." / aparência de
estado.
25. (FGV/Funarte/Contador/2014) Os verbos de estado abaixo expressam
valores diferentes; a alternativa em que o verbo de estado tem valor de
“mudança de estado” é:
a)
“O jeitinho brasileiro é uma forma de corrupção”;
b)
“Por exemplo: estou tranquilo na fila...”;
c)
“...chega uma senhora que parece preocupada...”;
d)
“Não há o que reclamar dessa forma de “jeitinho”, que permaneceria
universal...”;
e)
“aí temos o “jeitinho” virando corrupção”.
26. (FGV/2014/Susam/Advogado) “Obama criticou os países que adotam
leis”. A forma de reescrever-se essa frase do texto que não respeita a
correspondência culta de tempos verbais é
a)
Obama criticará os países que adotarem leis.
b)
Obama criticaria os países que adotassem leis.
c)
Obama criticava os países que adotavam leis.
d)
Obama criticou os países que adotaram leis.
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e)
Obama criticava os países que adotassem leis.
27. (FGV/DPE-RJ/Técnico Superior Jurídico/2014) O segmento do texto em que
há um erro de norma culta no que diz respeito ao emprego de tempos
verbais é
a)
“As feministas agora apoiam o acórdão do Supremo Tribunal Federal que
retirou das mulheres o direito de decidir se querem ou não processar
companheiros...”
b)
“Pouco importa que isso torne as mulheres menos livres e introduza uma
diferenciação de gênero (na situação inversa, um homem pode decidir se
processa ou não)”.
c)
“Por fim, homossexuais pedem a edição de uma lei que torne crime referirse a gays em termos depreciativos ou condenatórios”.
d)
“Pouco importa que tal medida, se adotada, representaria uma limitação da
liberdade de expressão, o mais fundamental dos princípios democráticos”.
e)
“É natural que grupos de ativistas se especializem e, ao fazê- lo, percam de
vista as grandes questões, mas fico com a impressão de que estão
colocando a parte à frente do todo”
28. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009) Transpondo para a voz
passiva a construção Darcy Ribeiro [...] não admitiria a alternativa, a forma
verbal resultante será
(A) teria sido admitida.
(B) seria admitida.
(C) teria admitido.
(D) fora admitida.
(E) haveria de admitir.
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Língua Portuguesa para a Alerj (Teoria e Exercícios)
Aula 0 (Demonstrativa) – Classes Gramaticais: Verbos
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29. (FCC/TRE-AM/ANALISTA
JUDICIÁRIO/2010)
A
frase
que
admite
transposição para a voz passiva é:
(A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.
(B) A Concordata poderá incluir o retorno do ensino religioso.
(C) Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
(D) Não são incomuns atos religiosos com finalidade política.
(E) O Brasil é um país estratégico para a Igreja Católica.
30. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009) Quanto ao emprego
das formas verbais e ao tratamento pessoal, está plenamente correta a
frase:
(A) Vai, junta-te àquele grupo de manifestantes e depois dize-me o que
achaste.
(B) Ide, juntem-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que
achastes.
(C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis àquele grupo de manifestantes
e depois digai-nos o que acharam.
(D) Queremos que Suas Excelências juntai-vos àquele grupo de manifestantes
e depois dizei-nos o que achásseis.
(E) Senhores, vão juntar-se àquele grupo de manifestantes e depois dizei-nos
o que acharam.
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Aula 0 (Demonstrativa) – Classes Gramaticais: Verbos
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Gabarito das Questões
Comentadas
Gabarito
das Questões Comentadas
1.
B
2.
A
3.
A
4.
E
5.
E
6.
C
7.
B
8.
A
9.
B
30. A
10. C
11. E
12. D
13. D
14. A
15. E
16. E
17. E
18. B
19. E
20. B
21. D
22. A
23. C
24. B
25. E
26. E
27. D
28. B
29. B
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