Claudia Pinheiro Mensagens de amor e reflexão em cordel Que nos tornam melhor a cada dia Índice Apresentação 1 – A costureira 2 – A jardineira 3 - A pintinha no rosto 4 – A contrabandista 5 – As janelas douradas 6 - A estrada florida 7 - A sanfona 8 - A vingança 9 – Aluno nota 10 10 – As aranhas protetoras 11 – A tábua 12 – Caindo na cisterna 13 - Criança que não estuda... 14 – ENEM 15 – Não perca a paciência 16 – O barraco no céu 17 - O caminhão de presentes 18 - As janelas 19 – O Sapo e o escorpião 20 – O dedo perdido 21 – O frentista de Deus 22 – O gorila 23 – O macaco e o peixinho 24 – O ovo, a cenoura e o café 25 – O pulo do gato 26 - O urubu 27 – Os 3 amigos do homem 28 – O verdadeiro poder 29 - Os nós na corda 30 – Pedindo chuva 31 - Palavra de Deus 32 – Quando Deus manda 33 – Mudança de rota 34 – Tecendo a manhã 35 – O grande segredo 36 – Lenda ou realidade 37 – Uma palestra diferente 38 – Se queres descobrir o amor... 39 –Se você quer ser feliz 40 – O valor da amizade 41 – O barulho da carroça 42 – Fim dos ressentimentos 43 – Ei você... 44 – O diamante 45 –O que é o amor? 46 – A maneira de falar 47 – O único olhar 48– Você é importante para mim 49 – Viagem de trem 50 – Viver em sustentabilidade Considerações finais Referências bibliográficas Apresentação Neste livro trago textos como nos outros transformados em cordel, que dão um sentido novo a vida do leitor, evangelizando em cada texto apresentado e incentivando a acreditar em um mundo melhor, percebendo que dentro de cada ser humano bate um coração que pode ser surpreendido uma hora e motivado a realizar boas ações e se tornar uma pessoa melhor, vivendo a exemplo do filho do criador, Jesus Cristo. Espero que realize uma boa leitura e passe adiante algumas das mensagens contidas neste livro. Paz e bem para todos... 1 - A costureira Uma costureira de colchas Vivia numa casa azulada. No cimo nas montanhas Bem distante e isolada. Dia após dia a coser. Sempre com muito prazer Cada colcha encantada. Onde quer que o sol aqueça a terra, Diziam que fazia colchas mais belas Que alguma vez se tinha visto. Como o colorido de uma aquarela. Os azuis do mais profundo do oceano; Os brancos, das neves coreanas; Os verdes e as púrpuras amarelas. As abundantes flores silvestres; Os vermelhos, rosas e laranjas, Do maravilhoso por do sol. Que por ali esbanja. Algumas pessoas ali diziam Que seus dedos teriam magia. Ou outra habilidade arranja. Diziam que suas agulhas e tecidos Eram dádivas do povo das fadas. E outras diziam que as colchas Tinham sido por anjos bordadas Que vez em quando por ali passava. Seus truques até funcionava Pois, muita colcha era encomenda. Muita gente subia a montanha, Com os bolsos a abarrotar de ouro, Na esperança de comprar uma colcha. Ela não vendia nem por um tesouro. - As minhas colchas são para doar Para quem não têm casa neste lugar E batia à porta com desaforo. - Não são para os ricos... Pensam que tudo pode comprar. Nas noites mais frias e escuras, Ela descia à cidade, para passear. Percorria as ruas até encontrar Alguém no relento para ajudar Para uma linda colcha doar. No dia seguinte, a mulher. Uma nova manta começava. Vivia também ali um rei, Que de receber prendas gostava. Recebia lindos presentes E ficava todo contente Num aniversário que nunca chegava. Proclamou, então, uma lei. Que ele passaria a festejar Aniversário duas vezes por ano. E duas vezes presentes ganhar. Ai daquele morador! Que um presente não lhe ofertou Ele o mandava castigar. Seus inúmeros bens estavam Empilhados por todo o castelo. Em gavetas ou prateleiras, De armários grandes e belos Em caixas, arcas, sacos. Malas, bolsas e buracos. Até dentro de um violoncelo. Coisas que brilhavam, Cintilavam e tremeluziam. Extravagantes e práticas. Misteriosas que seduziam Lindas e mágicas. Ás vezes simples ou trágicas Que só em olhar, arrepiam. O rei tinha uma enorme lista Das coisas que possuía. Apesar de ser dono de tesouros O mesmo, porém, não sorria. Não era nada feliz. Toda população diz: - Cadê sua alegria? - Deve haver algo de bonito Que me faça sorrir finalmente. Ouvia-se dizer muitas vezes. Esperando ver algo diferente. Um dia, um soldado entrou. Rapidamente no castelo e falou: - Descobri uma mulher inteligente. Uma mágica costureira de colchas Vivia nas montanhas bordando. O rei bateu com o pé no chão. - Eu não estou acreditando! Que nunca me deu um presente? - Ela só faz para os pobres, carentes. Respondeu o soldado gaguejando. - E não as vende por dinheiro algum. - É o que vamos ver! - Bradou o rei. - Tragam-me um cavalo e mil soldados. Para lá imediatamente partirei. E foram à procura da costureira. Ao chegaram a casa, deram bobeira, Esta se limitou a rir sem lei. - As minhas colchas são bordadas Para os pobres e necessitados. Sei que nem é uma coisa nem outra Vê-se que não é um coitado. - Eu quero uma colcha - Exigiu o rei. - Saiba que não farei Pois, não sou seu subordinado. - Talvez seja o que me fará feliz! A mulher por um momento pensou. - Ofereça tudo o que tens E farei uma manta para o senhor. Por cada prenda que doar Um quadrado de manta irei bordar. Nesta hora o rei mudo ficou. Quando doares todas as tuas coisas, A sua manta estará terminada. - Dar todos os meus tesouros? Está maluca, sua mal criada. - Não vou doar, e exijo a manta! Eu sou um rei, minha santa. Seu argumento não vale nada. E, deu ordem aos soldados. Para pegarem uma manta dela. Linda cheia de estrelas. Quando se precipitaram sobre ela, Apareceu uma rajada de vento A mulher aproveitou o momento E lançou a manta pela janela. O vento carregou a linda colcha... O rei ficou muito zangado. Levou a costureira montanha abaixo, Atravessou a cidade, afobado. Subiu uma montanha, ligeiro. Ordenando aos seus ferreiros: - Faça uma pulseira de ferro dobrado! Acorrente-a numa rocha, na gruta. Com um urso que estava a dormir. Pediu-lhe novamente uma manta, Mais uma vez, ela recusou a sorrir. - Muito bem! - Respondeu o rei. - Vou deixar-te aqui, como planejei. E ninguém vai poder te acudir. Quando o urso acordar faminto, Tenho certeza que vai te saborear. Vai fazer de ti um pequeno almoço. E não vai ter por quem chamar. Mais tarde, o urso os olhos abriu, Viu a costureira e rugiu. Fazendo esforço para enxergar. Equilibrou-se nas pernas traseiras Deu um rugido que sacudiu a mulher. Ela ergueu os olhos para ele E abanou sua cabeça, com fé. - Não admira que sejas resmungão Além das rochas, não tens colchão. Para descansar sua cabeça, não é. Arranja-me agulhas de pinheiro Que te farei uma linda almofada. E foi isso que ele fez. Ninguém fora com um urso amada Partiu a pulseira de ferro da mulher - Faça-me companhia se puder Noite adentro até a madrugada. Embora o rei desempenhasse bem O papel de homem ambicioso, Fazia mal o homem malvado. Tinha o coração bondoso. A noite não conseguiu dormir, Ao pensar na pobre mulher, ali. Com aquele urso horroroso. - Meu Deus, o que eu fui fazer? Lamentava-se angustiado. Chamou os soldados para irem à gruta, E foram para a montanha, preocupado. Quando chegaram lá, o rei encontrou A costureira e o urso no maior amor. Ele voltou a ficar zangado. Ordenou aos construtores de ilhas Que construíssem uma ilha pequena Que a costureira só ficasse de pé. E desta vez não ia sentir pena. Novamente pediu-lhe uma manta Mais uma vez ela disse: - Não adianta. E pare com esse dilema. - Muito bem! Respondeu o rei. Esta noite, quando estiver cansada, De tanto ficar de pé E quiser dar uma descansada. Não vai ter por quem chamar idiota. Ele deixou-a na minúscula ilhota. Partindo dali sem dizer mais nada. Pouco depois de partir, A costureira viu um lindo pardal Atravessar o grande lago. E soprava um grande vendaval O pobre pássaro não parecia capaz De chegar a terra em paz. Ela teve dó do animal. O pardal pousou em seu ombro Ficando ali a descansar. Como o bichinho estava a tremer, Ela fez-lhe uma capa para lhe abrigar. Quando a ave se sentiu mais quente Naquele ombro envolvente Sentiu que precisava voar. Dali a pouco, o céu escureceu. Devido uma nuvem de pardais. Com as asas sempre a bater, Milhares e milhares de outros mais. Pegaram ela com seus biquinhos E levaram-na para seus ninhos. Em segurança para um canto eficaz. Novamente não conseguia dormir. Ao pensar nela, sozinha na ilha. - Meu Deus, o que fui fazer? - Lamentava-se, uma pilha. Voltou a chamar os soldados Que dormiam despreocupados E foram até ela por uma trilha. A fim de libertarem a costureira. Mas, ao avistarem-na sentada. A coser capas de púrpura Para os pardais da ninhada. - Desisto! Gritou o rei. Sinceramente não sei Como ganhar uma manta bordada? - Como já te disse: - Respondeu ela, Doe o que tens e uma, te faço. Por cada prenda, farei um quadrado, Ela terá milhões de pedaços - Não consigo! - Gritou o rei. - Adoro as coisas que ganhei. Falando sem nenhum embaraço. - Mas, se elas não te fazem feliz, Para que servem? Disse a costureira. - Isso é verdade - Suspirou o rei. Talvez seja uma grande besteira. Ele pensou no que ela dissera. Durante um tempo em espera Ficou distraído de bobeira. - Está bem! Disse estridentes. - Se preciso meus tesouros doar. Que seja logo! E regressou ao castelo E procurou de seus bens se libertar. O rei examinava seus presentes Despedindo-se deles urgente Já que dos mesmos ia abdicar. A primeira doação que fez Retribuíram-lhe um sorriso radiante. O mesmo regressou ao castelo Sentindo bem mais importante. Em seguida, foi buscar alguns gatos, Que dançavam valsas de sapatos E alguns peixes dançantes. Pediu que trouxessem o carrossel As crianças de entusiasmo gritavam E puseram-se ao redor dele. Alegremente pulavam e dançavam. Ele vendo as danças sentiu felicidade E uma enorme alegria de verdade. Que os presentes a eles causavam. Uma criança pegou-lhe na mão E puxou-o na sala para dançar. O rei soltava gargalhadas. Gritando que iria tudo doar. - Como é possível sentir-me tão feliz Por doar as coisas que sempre quis? Mal consigo acreditar. A costureira manteve sua palavra E começou uma manta especial Por cada presente que ele dava, Ela fazia um bordado genial. O rei continuou a doar e doar. E a costureira a bordar Uma manta sensacional. O rei prometeu à costureira Que lhe enviaria um pardal, Toda vez que ele doasse algo. Pois, sua felicidade era geral. E anos os pardais mensageiros Foram seus fiéis companheiros Por distribuir sorriso habitual. A costureira trabalhava sem parar E a manta do rei foi crescendo, Cada vez maior e mais bonita. A todos estava surpreendendo. Um dia, um pardal cansado. Chegou e pousou no bordado. A costureira foi compreendendo. Este era o último mensageiro. Deu o último ponto na manta do rei. Após dias de infinitas busca. - Finalmente o encontrei. Suas vestes estavam em farrapos Seus sapatos verdadeiros trapos. Sua manta eu já terminei. A costureira retirou do saco a manta E lhe entregou com emoção. Tão bela, que borboletas e colibris, Esvoaçavam à sua volta no chão. Erguia- se em bicos à volta dele. - O que é isto? - Exclamou ele. - Vejo que fez tamanha doação. - Prometi-te há muito tempo. - Se fosse pobre, uma manta te daria. O seu sorriso fez cair maçãs E as flores perfumarem de alegria. - Eu não sou pobre – disse o rei. Posso estar parecendo, eu sei. Sou mais rico e cheio de energia. - Mesmo assim, fiz esta manta para ti. Obrigado! Respondeu lhe abraçando. - Mas, aceite uma prenda minha. É o único tesouro que estou guardando Guardei-o estes anos para você. Retirou seu trono e doou com prazer Para uma pessoa que vive bordando. - É muito confortável - disse o rei. - E o ideal para quem vive a coser. O rei voltava sempre a casa dela Procurando algo para fazer Durante o dia, a costureira fazia, Lindas colchas que não vendia Que ele se encantava em ver. Vez enquanto o rei ia para a cidade. Os pobres e infelizes, procurava, Junto com a costureira de colchas Com as mais lindas que bordava. Sorria, como um aprendiz. Pois, nunca se sentia tão feliz, Quando uma colcha com ela doava. “Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui. O verdadeiro valor de um homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza de seus ideais”. (Charles Chaplin) 2 - A jardineira Viajava uma jardineira, Numa expresso ou perua, Levando entre malas e trouxas, Junto com a bagagem sua. Um caixão de defunto, vazio. Que me dava arrepios Ao ver a disposição sua. Logo adiante na estrada, Um homem parado dá sinal E a perua para. Ele entra e viaja normal. O tempo tinha se fechado Uma chuva havia se formado E serenava natural. O sujeito então achou. Que não seria nada mal. Ele entrar no caixão E se defender do temporal. Pensou melhor e fez. Entrou, logo de uma vez, Espichar as pernas seria legal. Ajeitou a cabeça ali dentro E puxou a tampa do caixão. Ouvia a chuva cair. E não estava nem aí não. Adiante, dois passageiros, Estavam em desesperos Esperavam uma condução. A perua parou de novo; Os homens no carro entraram E subiram para o alto. Perto do caixão se acocoraram. A chuva fina e insistente. Está ensopando a gente Ambos molhados conversavam. E passado algum tempo... O que ia resguardado Ali dentro do caixão Sentia-se sufocado. Escutava a conversa ali Levantou a tampa e quis sair Perguntando atordoado. Digam-me, companheiros, Esta chuva já passou? Num salto, os dois embolados. Com aquilo que se apresentou. Desceram com o carro correndo. Desesperados dizendo: - Um defunto ressuscitou! Um quebrou a perna, O outro, braços e costelas. E ficaram ambos estatelados Com o mistério que se revela! E sem fala, na estrada. Não tinham entendido nada. Imagine uma coisa daquela. 3 - A pintinha no rosto Um homem andava sem sorte. Querendo jogar cara ou coroa Par- ou- ímpar vezes seguidas, Perderia todas numa boa. Agora tinha aprendido Em cima não se escreve unido E embaixo junto soa. Mas, ao escrever suas redações, Sempre se confundia E acabava fazendo ao contrário. Parece que não entendia. Com a vovó foi se queixar A Vovó ia lhe ensinar Era professora e tudo sabia. - É muito fácil, menino. - Levante a mão esquerda. - Assim? - Não. Essa é à direita. - Então, ensine pra mim... - Você só tem duas mãos A esquerda é a do coração. - Vovó ainda é ruim. De que lado fica o coração? - Do lado desse sinalzinho Que você tem no rosto Que faz ficar mais bonitinho! -O que tem a ver levantar mão? Em cima ou embaixo, sei não. - Vou lhe ensinar com carinho. - Querido veja seus dedos, Em cima estão separados Embaixo eles estão juntos, Na palma da mão, grudados. Se ficar em dúvida, é só levantar. A mão aberta, nunca vai errar! Gostou deste aprendizado? “Em cima” é sempre separado E “embaixo” é sempre juntinho! - Genial a ideia da Vovó! Exclamou alegre Ricardinho. A fim de o truque contar Um amigo queria encontrar Como se aprende rapidinho. - Tá vendo, Adriano? É só a mão esquerda levantar. - Não dar certo – Respondeu o amigo. - Por que não? Vamos tentar! - Como é que eu vou escrever? Eu não sou como você. Eu sou canhoto! Há! Ha! - Bom, então levante a direita, - E como é que eu vou saber Qual é a minha mão direita? Sou diferente de você? - Vamos a minha vovó perguntar Ela vai te ajudar E você também vai aprender. 4 - A Contrabandista Uma senhora de meia idade Que andava de lambreta. Todo dia ela passava Pela fronteira igual capeta. Com um saco na garupa Desconfiaram de sua conduta. E ela viu a coisa preta. O pessoal da Alfândega Começaram a desconfiar dela. Um dia, quando ela vinha, Em sua lambreta amarela. O fiscal a mandou parar. Para poder perguntar E fazer revista nela. - Escuta aqui, vovozinha, A senhora passa aqui todo dia, Com esse saco aí atrás. E na maior correria. Que diabo, leva nesse saco? Não pense que eu sou fraco E nem me venha com rebeldia. A velhinha deu um sorriso E respondeu: - É areia! Aí quem sorriu foi o fiscal. Depois fez uma cara feia. E mandou da lambreta saltar Para o saco examinar Se não quisesse ir pra cadeia. A velhinha então saltou, O fiscal o saco esvaziou No saco só tinha areia. Encabulado, ele ordenou. Que ela fosse em frente. Ela saiu toda contente. E o saco de areia levou. Mas, o fiscal desconfiado. Ficou a imaginar. Talvez, num dia passasse com areia Somente para disfarçar. E no outro muamba, levasse Para desmontar seu disfarce. Iria de novo lhe parar. No dia seguinte, Quando ela passou na lambreta Com o saco na garupa, O fiscal fez outra faceta. Mandou ela outra vez parar. Para o saco examinar Viu a areia e fez careta. Perguntou o que levava no saco Ela respondeu que era areia. Ele examinou e era mesmo. Ele disse passa baleia! Durante um mês ele a interceptou E todas ás vezes ela passou Feliz como uma sereia. O fiscal se chateou: Dizendo: - Olha, vovozinha, Sou fiscal há 40 anos. Manjo bem sua malandrinha. Eu sei que faz contrabando. Não pense que está me enganando. Um dia você cai na minha. Ninguém me tira da cabeça Que a senhora é contrabandista. - Mas no saco só tem areia! Por mais que você insista Dirigiu-se a lambreta, Para o fiscal uma faceta. Mas, não ia perde-la de vista. - Eu prometo à senhora Que lhe deixarei passar. Não dou parte, não apreendo, Nem conto se alguém perguntar. Mas, a senhora vai me dizer: Como é que faz para esconder O contrabando que vem buscar. - O senhor me promete Que não vai espalhar? - Quis saber a velhinha. Pois, estava querendo contar. - Juro - respondeu o fiscal. Fazendo jura total. - É aquela lambreta lá. É ela que é contrabandeada Não quero lhe enganar. Comprei-a em outro país Mas, pude lhe registrar. E preciso muito dela Minha lambreta amarela. Anda livre a trafegar. 5 - As janelas douradas O menino trabalhava arduamente Durante todo o dia, No campo, no estábulo, E no armazém, com alegria. Seus pais eram fazendeiros Pobres e não tinham dinheiro Mas, amavam o que fazia. Não podiam pagar um ajudante. Mas, quando o sol se ia, O pai deixava-lhe livre Ele no alto de um morro subia Para outro morro, olhava. E admirado ficava Numa extasiante idolatria. Via uma casa com janelas De ouro e de diamantes. Elas brilhavam e reluziam Era mesmo impressionante. Ele era obrigado a piscar Para poder acreditar Naquela imagem alucinante. Mas, pouco depois, parecia, Que as janelas se fechavam E a casa ficava igual A qualquer outra que avistava. Ele achava que era hora de jantar; Para casa ia voltar Jantava e se deitava. Um dia, o pai do menino, Chamou-o e lhe falou: - Hoje você tem o dia livre. Aprenda algo bom, por favor. O menino agradeceu ao pai Beijou sua mãe e alegre sai. E para as janelas douradas olhou. Foi uma caminhada agradável. Seus pés deixavam marcas na poeira E, quando olhava para trás, Parecia que era brincadeira. As pegadas o faziam companhia. A sombra também lhe seguia Na caminhada inteira. Passado um longo tempo, Chegou ao morro verde e alto. Quando subiu ao topo, Lá estava a casa, no planalto. Não viu nada de dourado. O mesmo ficou abismado. Como um menino pernalto. Aproximou-se com vontade de chorar, Viu que elas eram normais Como qualquer outra, janela. Eram completamente iguais. Sem nada que lembrasse o ouro. O menino caiu no choro Quase não se calava mais. Uma mulher chegou à porta E olhou para o menino, Perguntando o que ele queria. O mesmo virou-se e ia saindo. - Vi as janelas de ouro lá de cima! Achei uma coisa divina. Desculpe-me e saiu sorrindo. Não poderíamos ter janelas de ouro Somos pobres fazendeiros. E o vidro é melhor para a gente ver Através dele vemos o mundo inteiro! O ouro é bonito demais! Mais uma boa visão não trás. E precisa ter muito dinheiro. Ela convidou o menino a sentar-se No largo degrau de pedra na casa E trouxe-lhe um copo de leite E bolo assado no fogão a brasa, Dizendo-lhe que descansasse. E que em nada pensasse E sua filha lhe apresentava. A menina estava descalça E usava um vestido de algodão Seus cabelos eram dourados Como as janelas de sua visão. Tinha olhos azuis como o céu Na cabeça um lindo chapéu E um par de luvas nas mãos. Passeou com ela pela fazenda E perguntou pelas janelas douradas. A menina confirmou o que sabia. Veio na direção errada. Mostrar-te-ei a casa onde fica. Que tem as janelas bonitas E a hora de serem visualizadas. No cimo do outeiro, a menina. Apontou para um morro distante, Uma casa com janelas de ouro E cobertas de diamantes, Exatamente como ele tinha visto. O que ele achou esquisito Era o mais fascinante. Ele viu que era a sua própria casa! Apressou-se em dizer à menina Que precisava ir embora. Ela lhe deu sua melhor pedrinha, Ele a beijou e prometeu voltar, O caminho de volta ia iniciar Para sua linda casinha. Quando chegou a casa dos pais. Abriu a porta e viu. Asa janelas douradas brilhando Seu pai levantu os olhos e sorriu. - Filho teve um bom dia? Sua mãe perguntou como fazia. Seu pai em seco engoliu. - Sim! - Respondeu o menino. - E aprendeu alguma coisa importante? - Perguntou entusiasmado seu pai. - Aprendi uma coisa muito interessante. Que a nossa casa é a mais bela! E que as nossas janelas São de ouro e diamante. 6 – A estrada florida Havia, certa vez, uma professora, Que dava aulas numa escola rural. Todo dia, tomava o ônibus, Era um costume habitual. Da cidade e ia para a escola. Levando sempre uma sacola. É uma história real. Com o tempo, começou a achar, A estrada muito sem graça. Árida, feia, sem vida e monótona. Com tanta gente que ali passa. Então, comprou sementes de flores, E jogava sem pudores Que parecia fumaça. Jogou-as nas margens da estrada Vieram as chuvas, e elas brotaram, Cresceram e começaram a dar flores. Resultado: todos gostaram! A estrada mudou completamente. Ficou toda florida e envolvente. E todos elogiaram. Era a estrada mais bonita Que o município tinha. Também todos a chamavam. A estrada da professorinha. Japonês, italiano, francês, Peruano, boliviano, libanês, Todo visitante vinha. Nós podemos semear flores Em todos os ambientes do mundo, A começar na nossa família, Sem perder nenhum segundo. Deus se encarrega de fazer As sementes germinarem e crescer, Num jardim perfumado e profundo. Eu plantei, Apolo regou, Mas, era Deus que fazia crescer. Está escrito em corintos Para quem se interessar ler. Foi uma semente que germinou. Por que alguém plantou E Deus fez florescer. 7 - A sanfona Um senhor morava na periferia E trabalhava no centro da cidade. Um dia voltando para casa. Sentiu enorme felicidade. Passando por um bairro rico, Viu, numa lixeira, de acrílico. Que parecia maldade. Uma caixa preta parecida Com uma caixa de sanfona. Ficou curioso e abriu a caixa. E um grande espanto lhe toma. Era mesmo uma sanfona. Com a pintura da Madonna. A fixa lhe veio á tona. Experimentou-a e viu Que estava em perfeito estado. Ele se lembrou de um vizinho Que sabia tocar um bocado. E não possuía o instrumento. Levou-a para ele no momento. para lhe fazer um agrado. O vizinho se alegrou com o presente E começou logo a tocar As belas canções que sabia. Todos da casa a se alegrar. Algumas crianças da vizinhança Apareceram n a esperança. De ver o vizinho tocar. Algumas pessoas se reuniram E fizeram aquela festa. De vez em quando o sanfoneiro Estava sempre em alerta. Era convidado para tocar Em aniversários, missas, bar, Casamentos e serestas. A sanfona tornou o bairro Mais alegre e atrativo. Vamos aproveitar as oportunidades. E manter o amor vivo. Podemos até nos perguntar O que preciso mudar Para ter mais incentivo. Nós somos mais parecidos? Com qual desses personagens Com quem jogou a sanfona no lixo? Achando que era bobagem. Ou com o senhor que a encontrou E para o vizinho levou? Entendeu esta mensagem? O mesmo e não tinha sanfona Porém, sabia tocar? Com os vizinhos que se reuniam Para o amigo festejar? Pense bem nessa questão Deixe de ser vacilão. Não deixe o tempo passar. “Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele”. (Platão) 8 - A vingança Aquele que se diz cristão Jamais deve pensar em vingança. A mesma é pior do que a ofensa, Praticada pelo algoz, da ânsia, Pois a mesma é premeditada, Calculada e impensada Sem piedade onde alcança. Vingar-se demonstra pequenez E atraso espiritual, Quem possui conhecimento E entendimento normal Dos ensinamentos do Cristo Não dá guarida a isso Esse sentimento do mal. O antídoto contra o sentimento De vingança é o perdão. A humanidade só conhecerá A verdadeira paz no coração. No momento em que aprenderem, A perdoar e se envolverem Uns com os outros irmãos. Nunca devemos esquecer Que sem caridade não há salvação Faz parte dessa grande virtude. O bom relacionamento e o perdão. Tira um peso da consciência, Aumenta a benevolência E melhora o pulsar do coração. A vingança é um prato Daqueles que se come frio. Quando chego a pensar nisso Chega a me dar arrepio. É um sentimento ruim Não devemos ser assim Deixe de ser arredio. “O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns, Mas, também pode ser aprendido e cultivado, mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”. (Norman Vicent Peaple) 9 - Aluno nota 10 Ser aluno nota 10 Isso não é fácil não. Existem vários critérios Para avaliação. Todos eles enfocando A aprendizagem do educando E sua participação. O 1º tópico á aprendizagem E os outros 09 também. O desempenho acadêmico Não há exclusão de ninguém. Os que forem mais comportados E tiverem um bom aprendizado As notas contam também. Este projeto foi pensado A fim de incentivar Os alunos em seus estudos E também para premiar Aqueles que se dedicam Comportados em sala ficam Só pensam em estudar. O bom desempenho dos filhos, O acompanhamento dos pais. O comportamento em sala Incluindo outros mais Tarefa de casa e classe, Nos projetos participasse Nos eventos sociais. O cuidado com seu material Não ter seu nome em ocorrência. Respeitar colegas, professor, Tratar funcionários com decência. Tudo isso foi bom demais Parabenizamos os pais Isso se chama competência. Hoje estamos aqui Realizando esta premiação É com um imenso orgulho E enorme satisfação. Espero que para o ano Este número esteja dobrando E a gente fazendo um festão. Foi uma escolha difícil As professoras sofreram Usaram todos os critérios Alunos subiram e desceram Contou muito o comportamento E o bom desenvolvimento Acredito que cresceram. Acredito que a cada ano A aprendizagem melhora. Nas avaliações da gente E nas avaliações de fora. Com professores competentes Que fazem um trabalho eficiente Que dão reforço fora de hora. Que amam o que fazem Por que fazem o que amam. São profissionais responsáveis Por isso conquistam fama. Cuidam dos filhos de vocês Cada dia, cada mês, Merecem cada proclama. Agradeço a cada pai, Cada aluno e professor. Cada funcionário da escola Como também o diretor. Fizeram parte deste processo Uma salva de palmas eu peço Pois cada um se esforçou. 10 - As aranhas protetoras Certa vez, um missionário. Estava em um país estrangeiro, Anunciando o Evangelho. Mas, ele não era o primeiro. Perseguido por fanáticos. Precisava ser bem simpático. Pregando o tempo inteiro. Esse grupo dirigiu-se à vila Onde o missionário estava, Com o intuito de matá-lo. Avisado, o mesmo já estava. Antes que o grupo chegasse, E o missionário alcançasse Fugiu de onde se encontrava. Quando chegaram á vila, Alguém lhes informou. Que o missionário havia saído Por aquele caminho ali, dobrou. O homem de Deus ficou cansado Escondeu-se numa caverna, o coitado. E o perseguidor não o encontrou. Logo que o missionário entrou, As aranhas teceram uma linda teia Na entrada da caverna. Que ficou esbranquiçada e feia. Quando eles passaram por ali, Ao verem a teia, disseram entre si: Ele não ia entrar numa caverna alheia. Aqui ele não entrou, Pois, se tivesse entrado. Teria rompido essa teia de aranha. Não estava assim esbranquiçado. E foram embora dali. O missionário pode fugir Ou poderia ali ter ficado. Com isso, o missionário ficou salvo. Salvo por uma teia de aranha. Deus é criativo para proteger, Os seus filhos com suas manhas. Quando são perseguidos. Defende de todos os perigos Usa qualquer artefato ou barganha. 11 - A Tábua Era uma vez um garoto Com o temperamento explosivo. Um dia recebeu um saco, Contendo alguns adesivos. Com pregos e uma placa de madeira. Para fazer uma brincadeira Com ele e alguns amigos. O pai pediu que martelasse um prego, Toda vez que perdesse a paciência. No primeiro dia o garoto, Reagiu pela inconsequência. 37 pregos na tábua enfiou, Fora alguns que entortou. Agindo pela inocência. Já nos dias seguintes, Enquanto ele ia aprendendo A controlar sua raiva, O número vinha decrescendo. Os pregos martelados por dia Foram diminuindo e caia. E o pai sempre ia vendo. Descobriu que dava menos trabalho, Sua raiva controlar Do que ter que ir todos os dias Diversos pregos pregar. Finalmente chegou o dia. Em que o garoto nenhum enfia É hora de comemorar! Não perdeu a paciência nenhuma vez. Falou com seu pai sobre seu sucesso E sobre como estava se sentindo - Melhor não explodir, confesso. O pai sugeriu que ele retirasse Os pregos da tábua e a levasse Para estudarem seu progresso. O garoto trouxe a placa de madeira, Já sem os pregos e a seu pai, entregou. Ele disse: - Você está de parabéns! Mas, veja com a tábua ficou. Os buracos que os pregos deixaram Nunca mais se reinstauram Uma lição nos pregou. Quando você diz coisas com raiva, As palavras deixam marcas como essas. Você pode enfiar uma faca em alguém E depois retirá-la, sem pressa. Não importa quantas vezes peça desculpas, Ou que assuma a culpa A cicatriz ainda resta. Uma agressão verbal é tão ruim, Quanto uma agressão corporal. Amigos são como joias raras. É uma peça especial Eles te fazem sorrir Encorajam-te para conseguir O sucesso individual. Eles te emprestam o ombro, Compartilham momentos de alegria, Sempre querem te ver bem E vencendo a cada dia. Estão com coração aberto para você. Felizes querem te ver E são ótimas companhias. 12 - Caindo na cisterna Um rapaz estava andando Em um pasto com capim alto Por descuido, caiu numa cisterna. Tomou um susto e deu um salto. Mas, a cisterna era funda, Estava cheia e imunda O mesmo ficou exausto. Ele não conseguiu sair. Ficando com água na cintura. O jeito foi dar uns gritos, Pedia socorro a qualquer criatura. Outro rapaz que passava por perto, Ouviu os gritos e foi esperto Foi até o local com bravura. Ao ver o moço lá embaixo, Começou a lhe dar repreensão: - Onde já se viu! Desse jeito aí, Está procurando confusão. Dentro dessa água poluída, Está arriscando sua vida Não usa sua imaginação. Você pode pegar uma doença! Precisa tomar mais cuidado!... O outro gritou lá de baixo: - Companheiro, eu sei que estou errado! Tudo que você está falando. Não está me agradando, Mas, sei que sou o único culpado. O problema é que não consigo Sair daqui! Veja se arruma uma corda E jogue a ponta dela aqui. Quando ela estiver pronta, Segure em uma das pontas Para que eu possa subir!" Esse fato nos trás uma lição. Se chegarmos, para um jovem drogado, E ficarmos falando para ele Nos males que a droga tem causado, Só isso não vai resolver É a mesma coisa de nada fazer. Você pode até ter tentado. As palavras são importantes, Mas, precisam vir com ações. Apontar os erros, não resolve. Precisamos ouvir opiniões. Jogar a corda, para as pessoas, Depois segurar numa boa. Ás vezes mudam situações. 13 - Criança que não estuda Tem menos oportunidade Criança é para estudar E não pegar no pesado Autoridades do Estado Todos podem ajudar Esse quadro melhorar De nossa realidade. Vamos dar oportunidade Quem sabe um dia muda! Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Peço a colaboração Para ajudar a resolver Para as famílias não sofrer Este tipo de opressão É minha opinião, Acho uma barbaridade. Trabalhar com pouca idade Isso é um Deus nos acuda! Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Aos conselhos vou pedir Que nos dê uma esperança Cuide de nossas crianças Precisamos progredir Esse problema diminuir Ou acabar de verdade Não deixar na impunidade De vez em quando ajuda! Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Criança é para estudar E não viver trabalhando Sua infância desperdiçando Que futuro ela terá Profissão não vai arranjar Porque não tem liberdade Só responsabilidade E precisando de ajuda, Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Precisamos melhorar E ajudar a criançada Que estão prejudicadas Sem tempo para brincar Pois em vez de estudar E viver com liberdade Ficam sem criatividade Trabalhar cedo em nada ajuda! Criança que não estuda Tem menos oportunidade. A arte e educação Ainda é o melhor caminho Para não crescer sozinho E conquistar uma profissão Com muita satisfação E ganhar credibilidade Junto á sociedade Onde o destino não ajuda Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Exploração infantil É crime em alto grau E cada profissional De nosso imenso Brasil Este torrão varonil Luta com seriedade Querendo prosperidade Apelo até para Buda. Criança que não estuda Tem menos oportunidade. A criança com cultura Tem um futuro brilhante E o nossos governantes Vendo essas formosuras As pequenas criaturas Sem poder ter liberdade Era para sentir vontade De gritar pedindo ajuda. Criança que não estuda Tem menos oportunidade. A criança é um presente Que Deus nos deu para amar Não podemos aguentar A exploração de um inocente Que vive assim descontente Sem tempo para amizade Com responsabilidade Clama por nossa ajuda! Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Criança é para estudar E não para ser explorada É para ser amada, Para correr e brincar. Nunca queira explorar Faça esta caridade, Tenha muita lealdade E as crianças acudam! Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Quem faz criança sofrer Colocando-a para trabalhar E não a deixa estudar Não sabe a vida viver Vou pedir para você Delas tenha piedade! Quem trabalha com pouca idade Precisa de nossa ajuda Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Só deveríamos trabalhar Depois de ficarmos adulto Para nós é um insulto Começar cedo à batalha Não ganha troféus nem medalhas Um jovem com pouca idade Não tem responsabilidade Neste país, não se iluda. Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Meu amigo camarada Nunca explore uma criança Ela é a esperança É bom ver a criançada Brincando pelas calçadas Fazendo novas amizades Para sua prosperidade Precisa de grande ajuda. Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Criança é para viver bem E praticar boa arte. Mais se ver em toda parte Uma explorada por alguém E isso não me convém Nem me dá felicidade. Fico mesmo é com vontade De pedir a Deus ajuda. Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Crianças ou adolescentes Não deveriam trabalhar. Eram somente para estudar Levando uma vida descente Com os amigos ou parentes Serem tratados com dignidade Ter amor, carinho e felicidade. Enquanto a idade muda. Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Adolescentes ou crianças É para se divertirem E nunca se distraírem Sem rumo, sem esperança. Enfrentar com perseverança Buscando sua felicidade. É ai que tenho vontade, De pedir a Deus ajuda. Criança que não estuda Tem menos oportunidade. Crianças e adolescentes Necessitam de cuidados. Não podem ser maltratadas Pois, eles também são gente. Precisam viver descente Perante a sociedade. Que está uma calamidade Que o bom Deus nos acuda! Criança que não estuda Tem menos oportunidade. 14 - ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio É um exame sério Onde testa os conhecimentos. Daqueles que se preparam Apostando em seu crescimento. Pensando na possibilidade De cursar uma faculdade Quer ter um bom rendimento. São dois dias de provas Que considero cansativo. Para quem se preparou Acho até positivo. Dá uma canseira danada Várias horas concentrada Precisa muito incentivo. Infelizmente tem aqueles Que são só decepção. Não estudam, não trabalham Nem pensam em uma profissão. Num exame como esse É como se nada acontecesse Não tem nenhuma motivação. Na hora de prestar o exame Fazem uma enrolação. Marcam qualquer resposta Nem se quer leem a questão. Desses o país está cheio Mas, tem os nerdes no meio. Para a nossa salvação. São muitos os candidatos Para o exame do ENEM. Tem aqueles que se inscrevem Mas, fazer a prova não vem. E os que chegam atrasados Fico com dó dos coitados. Não desejo para ninguém. São milhões de inscritos Nesse exame federal. É uma grande opção De lutar pelo ideal. Que os jovens estão tendo E alguns estão perdendo Por algum motivo banal. Estão perdendo a chance Que o governo está dando. Vão esperar mais um ano Espero que seja estudando. Para no ano que vem Se inscrever no ENEM Não ficar só aguardando. Eu, desejo boa sorte! Para todos que fizeram. Espero que alcancem O objetivo que tiveram. Se acaso não der certo Estude e fique esperto Se acaso, bem não se deram. 15 - A paciência Não perca a esperança, O bom senso, a paciência, Há muita gente aguardando. Os recursos da ciência Que adoram ver gente assim São do contra até o fim Demonstre que tem sapiência. Não perca o bom humor. Em qualquer acesso de irritação, há sempre um suicidiozinho. Esperando pela situação. Não perca a tolerância, Não haja pela arrogância Isso é uma abominação. Não perca a serenidade. O problema pode não ser assim. Tão difícil quanto pensa. Ainda não é o fim. Não perca a humildade. Tampouco a serenidade. Venha correndo atrás de mim. Além da planície, surge a montanha, Depois o horizonte infinito. Não perca o estudo. É nisso que acredito! A própria morte é lição. Para a interiorização, Do corpo em algo bonito. Não perca a oportunidade De servir aos semelhantes. Pode ser hoje ou amanhã, Só precisará ir adiante. Do concurso alheio do tempo. Não perca o discernimento. Isso é o mais importante. Não perca tempo. Os dias voltam e os minutos não. Não perca a paciência. Este é o x da questão. Recorde a paciência de Deus. Exercite com os seus. É a melhor opção. 16 - O barraco no Céu Certa vez, um homem morreu, E chegou à porta do Céu. São Pedro olhou a ficha dele E disse: - Chegou mais um troféu! Ei já pode entrar. Estávamos a lhe esperar. Seu nome está aqui no papel. São Pedro foi levá-lo até sua casa. Ao ver as mansões, ficou admirado. Todas traziam o nome do morador. Ele viu um palácio isolado. Muito bonito, e era justamente, Do seu empregado paciente, Que havia falecido no passado. Ele pensou: Se até o meu empregado Ganhou uma casa chique assim, Imagine a minha! Vai ser linda do começo ao fim. Continuaram caminhando, E São Pedro continuava parando De andar, em andar em fim. Entraram na periferia do Céu, Numa rua de toda esburacada. No fim da rua, São Pedro apontou, Para uma casinha esbranquiçada Barraco pobre, que mal ele cabia, Esta é a sua casa, Dizia. parecia ser mal assombrada. Relutante falou á São Pedro Dizendo muito admirado: - Por que ele ganhou uma casa bonita Se ele é o meu empregado? E eu ganhei esse barraco? Que só tem somente buraco. Eu não estou conformado. - Aqui nós só damos a mão de obra. São Pedro ao homem, respondeu: O material vem lá de baixo. São as boas obras do que viveu. E a pessoa fez lá na terra. Aqui somente se encerra. Aquilo que você cometeu. Não junteis tesouros aqui na terra, Onde a traça e a ferrugem destroem, E os ladrões assaltam e roubam. E tudo isso muito dói. Onde estiver o teu tesouro, Ali estará o teu ouro, E o teu coração corrói. 17 - O caminhão de presentes Certa vez, apareceu numa cidade, Um caminhão baú, cheinho. Com chapa de uma cidade grande. Carregado de presentinhos. O motorista, que era desconhecido, Fazia um grande alarido. Querendo distribuir todinho. Parou na praça central Da cidade, que estava. Abriu a porta traseira E chamava a garotada. E dizia em um alto falante: -Venham pequenos brilhantes! E aqui não pagaram nada. Atenção. Eu trouxe aqui Muitos presentes para vocês. Podem pegar à vontade E levem de dois a três. Hoje é tudo de graça! Não deixem nenhuma caixa Só volto daqui um mês. De fora dava para ver As caixas lá dentro empilhadas. Eram televisores, aparelhos de DVD, Variedades em jogos para criançada. Xícaras de porcelana e cristal Para festa de aniversário ou natal E brinquedos para a meninada. Toalhas de banho e mesa, Notebooks e objetos valiosos. Tudo em caixas da fábrica, Eram prêmios maravilhosos. Com certificados de garantia, Exatamente como a gente queria Mas, estavam todos medrosos. Entretanto, não acreditavam. Uns pensaram que era pegadinha, Outros medo que fossem roubados, Ou truque de algum malandrinha. Para envolver as pessoas em crimes Embora até se anime Mas, ninguém saia da linha. Depois de muito insistir, O homem, cheio de tristeza, Fechou a traseira do caminhão, Com um pouco de bruteza. Foi para outra cidade. -Ninguém quer nada com facilidade. Para que tanta indelicadeza. Lá foi o contrário. Logo que ele ofereceu, O povo se ajuntou E cada um pegou o seu. Todos pegaram presentes E foram felizes, contentes. Foi assim que aconteceu. Aquele senhor era um motorista Contratado por um homem rico Daquela cidade grande, Não era nenhum maníaco. Que havia feito à promessa De fazer doações essas. Sem fazer nenhum fuxico. Jesus fez a mesma coisa conosco. Fazia doações sem se identificar. Trouxe presentes valiosíssimos Sem nada em troca pegar. A santa Igreja, os sacramentos, Os Evangelhos com seus ensinamentos. Fora o que fez para nos salva. 18 – A janela do hospital Dois homens, gravemente doentes, No mesmo quarto de hospital. Um deles, sentava cama, Todas as tardes, habitual. Sua cama era perto da janela. Ele olhava para ela. E sorria fora do normal. O outro homem tinha que ficar Sempre em sua cama deitado. Eles conversavam horas a fio. De tudo já haviam conversado. Falavam das suas companheiras Suas famílias verdadeiras Dos empregos que haviam arranjado. Onde tinham passado férias, Falavam de seus casamentos. Eles conversavam bastante Perdiam-se em pensamentos. Quando na janela se sentava, O tempo logo se passava Era o melhor divertimento. Descrevia para seu companheiro As coisas que conseguia ver Do lado de fora da janela. O outro queria saber. A glória da vida é amar, Não ser amado não dar, O pior é amor não receber. O homem da cama do lado, Aquele que não podia se mover, Começou a viver à espera Desses períodos de lazer. Em que seu mundo era alargado Mais interessante e animado Ao ouvir o outro dizer. Toda atividade e cor do mundo Do lado de fora da janela. Que dava para um parque lindo. Para ele era a coisa mais bela. Patos e cisnes na água chapinhavam Enquanto as crianças brincavam Com suas fantasias amarelas. Jovens namorados caminhavam Por entre as flores coloridas. De todas as cores do arco-íris. Dava mais sentido á vida. Árvores enormes acariciavam A paisagem por onde andavam Em uma tênue vista perdida. A silhueta da cidade Podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem descrevia, O outro sorria aos montes Achando tudo extraordinário Pareciam viver o cenário Neste lindo desmonte. O outro de lado do quarto Fechava os olhos e imaginava A pitoresca e linda cena Sem sair dali, viajava. O mundo visto da janela. Era uma das coisas mais belas Ele acordado sonhava. Um dia, ele perto da janela, Descreveu um desfile que a passar. Embora o outro não conseguisse, Ouvir a banda, tocar. Ele conseguia vê-la e ouvi-la Sua mente jamais vacila. O outro ficava a imaginar. Uma manhã, a enfermeira chegou, Ao quarto trazendo os remédios. Encontrou um dos homens sem vida Perto da janela do prédio. Tinha falecido enquanto dormia. A maior tristeza se via. Ela fez o intermédio. Ficou muito triste e boquiaberta. Chamou os funcionários do hospital Para que levassem o corpo E no quarto desse uma geral. Logo que lhe pareceu apropriado, O outro pediu para ser colocado Naquele lugar especial. Queria ficar perto da janela. Onde seu amigo ficava. A enfermeira fez a troca. Sem saber do que se tratava. Lentamente, apoiado no cotovelo, Olhou para fora, louco para vê-lo. A beleza que outro tanto falava. Para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço, contente. Olhou para fora da janela E perguntou à enfermeira, urgente. Cadê as maravilhas que me descreveu Fale-me o que aconteceu? Por que está tão diferente? A enfermeira triste respondeu Ele era cego e estava muito doente, Sabia que estava no fim da vida Via as coisas diferentes. Ver a parede, sequer conseguia Era tudo uma fantasia. Para fazer você seguir em frente. MORAL DA HISTÓRIA Há uma felicidade tremenda Em fazer os outros felizes, Apesar dos próprios problemas. Consolidam nossas raízes. A dor é metade da tristeza, A felicidade é com certeza. O dobro da alegria como dizes. 19 - O Sapo e o Escorpião Na margem de um grande rio Um dia um sapo estava. Precisava chegar à margem oposta. E enquanto se preparava Chegou um escorpião. Que perguntou de supetão - Será que você me levava? À outra margem do rio Também precisava chegar, Mas, não podia fazê-lo: Os escorpiões não sabem nadar. Viu no sapo uma possibilidade De fazer bela amizade E ao outro lado chegar. O escorpião pediu ao sapo Para ajudá-lo a atravessar: -Deixa-me subir nas tuas costas E assim me transportar. É grande o suficiente E também não tem corrente Assim, não te cansará. O sapo, que bem conhecia. O veneno do escorpião, Respondeu: - Nas minhas costas? Estás louco! Levo não! Tenho medo de teu veneno! Embora tenha porte pequeno Comigo tu não vais, não! O escorpião retrucou: - Tu estás equivocado. Desejo atravessar o rio. Não quero morrer afogado. É meu interesse te ter vivo. Pois, atravessar eu preciso. Não te ofenderei com meu rabo. Com tal raciocínio, o escorpião. Induziu o sapo a aceitar. Subiu, então, nas costas dele. Que começou a nadar Carregando o escorpião, Com uma linda perfeição O rio começou atravessar. Ao meio do rio chegaram Parecia algo natural. No ponto de corrente forte E de maior esforço braçal O escorpião o rabo levantou E nas costas do sapo enterrou Com força seu ferrão fatal. Enquanto o veneno mortal Em seu corpo se difundia, Sentindo uma forte tontura Via que a vida se esvaía, O sapo morrendo exclamou: - Maldito! Você me ferrou! Não sabes que também morreria! Por que fizeste isso? Não pensas, seu desgraçado, Não vês que ambos morreremos: Eu envenenado e tu afogado! O escorpião, já se afogando: O sapo não estava nadando. Pois já havia parado. - Porque eu sou um escorpião E devo sempre ferroar: - Esta é minha natureza. Não dá para controlar. Os dois morreram afogados. Uma para cada lado. Sem ninguém poder ajudar Cada ser humano tem uma índole, Uma propensão natural, E ela não muda, manifesta-se. Em circunstância casual. Mesmo, quando essa manifestação. Contraria nosso coração E o bom senso cultural. 20 - O dedo perdido Certa vez, na antiguidade, Um rei que não acreditava Na bondade de Deus. Vez em quando até zombava. Tinha um servo fiel. Azedo igualmente fel Que desta verdade o lembrava. Em todas as situações, O servo fiel dizia: Majestade, não desanime, Deus é amor e alegria. Ele é pai, jamais padrasto. Embora sejamos devasto Acolhe-nos com sabedoria. Um dia, o rei saiu para caçar, E aquele servo levou. Lá no mato, uma fera. Ao ilustre rei atacou. Ele lutou até conseguir Livrar-se do animal, e sair. Mas, sem um dedo ficou. Pelo que havia acontecido, O rei disse furioso: - E agora, o que você me diz? Deus é bom ou maldoso? Se fosse bom não teria permitido O que aconteceu comigo Perdi um dedo precioso! O servo respondeu: - Majestade, Isso é para o seu bem! Ao voltarem para o palácio, O rei não quis falar com ninguém. Porém mandou açoitar pra valer Aquele humilde servo e prender. Para ele sofrer também. Após algum tempo, O rei voltou novamente Indo à mata para caçar. E agora foi diferente. Desta vez foi atacado Por vários índios malvados, Que o levaram como presente. Aqueles índios costumavam Oferecer sacrifícios humanos Para as suas divindades. Eram quase desumanos. Sem saberem que era o rei, Agiram foram da lei Castigaram-no como tiranos Não entendiam a sua língua, Resolveram oferecer Aquele prisioneiro em sacrifício. Uma festa ia fazer. Quando estava tudo preparado E o rei havia sido apresentado. Num banquete ia morrer. Diante do altar do sacrifício, O pajé, a vítima foi examinar, Disse a todos: - Este homem Não pode nos saciar. Pois, ele é defeituoso. Falta-lhe um dedo precioso. E mandou a ele libertar. Quando chegou ao palácio, Muito alegre e aliviado, O rei libertou o seu servo, Abraçando-o demorado. Afetuosamente e lhe disse: - Meu caro, teu Deus existe! E para mim foi confirmado. Foi realmente bom para mim. Você tem toda razão! Deus é muito bom para nós. E nos ama de coração. Por isso merece ser amado Sobre todas as coisas, adorado. O mesmo é a perfeição. O seu amor está demonstrado Em cada criatura na terra E em cada acontecimento Que a nossa vida encerra. Tudo concorre para o bem Daqueles que amam alguém Esta verdade aterra. O caminho de Deus É sem mácula e puro. A palavra do Senhor É um caminho seguro. É provada pelo fogo. Não existe nenhum jogo Ele é o nosso escudo. 21 - O frentista de Deus Certa vez, um casal. Estava fazendo uma viagem Andavam de carro, à noite. Quando teve uma miragem. Pelas três da madrugada O carro deu uma abaixada Quase virou pela margem. Um dos seus pneus furou. Ele foi dirigindo devagar, Até um posto de gasolina. A fim de poder trocar. Para ao lado de uma bomba. Por que o seu carro tomba Precisa urgente concertar. O motorista parou o carro E pediu para o pneu trocar. Sim, respondeu o homem. Se o senhor puder me empresta As ferramentas do carro -Pois não, disse num pigarro. E as chaves veio lhe entregar. Também lhe entregou o macaco Para ele fazer o serviço, Uma lanchonete do outro lado Foram comer um chouriço. Queria tomar um café. A senhora sua mulher Naquele pobre cortiço. Enquanto tomavam o café, Contaram ao garçom o fato, E a sorte de terem encontrado Um frentista tão pacato. Principalmente naquela hora. Onde todos haviam ido embora. Não ia ficar no anonimato. O garçom disse ao visitante: - Aquele senhor não é frentista. Ele estava esperando abrirmos Todo dia trás sua lista Aproveita e toma café. Imagina como é. Nossa venda é bem quista. O casal quis gratificá-lo, Mas, o homem não aceitou. - Eu tenho com que viver. Adoro fazer favor. Podem ir e boa viagem. Guarde as ferramentas na bagagem Não foi a toa que me encontrou. Durante a nossa vida, As oportunidades de servir Surgem das mais diversas formas. E podemos contribuir Se não tivessem ido tomar o café, O homem e sua mulher Não iriam descobrir. Que aquele senhor não era frentista. Mas, gostava de servir. De ajudar as pessoas Que passavam por ali. Principalmente naquela estrada, Que parecia abandonada Mas, Jesus estava a li. 22 - O gorila Havia, certa vez, um rapaz. Que estava desempregado. Ele procurava emprego E não havia encontrado. Um dia, foi a um zoológico. Para passar o tempo é lógico. Viu um anúncio pregado. Não oferecia vagas No quadro de funcionários. Mas, havia morrido o gorila. E queriam manter o calendário De diversão da criançada. E ganhar uma bolada. Vestindo o indumentário. Quem quiser imitar um gorila, As roupas podem arrumar. O rapaz topou. Afinal, Precisava dinheiro ganhar. Vestiu a roupa apropriada, Colocou a máscara dada... Foi ao zoológico trabalhar. Ficou igualzinho a um gorila. Na jaula começou a andar, Pular e fazer micagens, E o povo a lhe apreciar As crianças adoravam. Nem se quer desconfiavam. Que era um homem a imitar. Uma hora, olhou para cima. E viu uma gangorra lá. Pensou: - O gorila usava isto. Eu vou também usar. Subiu e começou a gangorrear Para lá e para cá. Para ninguém desconfiar. Mas, ele exagerou na gangorra, Desequilibrou-se e foi cair Dentro da jaula do leão. Pensou: - Ele vai me engolir. Não deixem me devorar. Começou a tremer e a chorar. O povo não estava nem ai. O leão veio na direção dele, Falou ao seu ouvido baixinho: - Fique calado, amigo, Deixe de ser tão bobinho. Senão perdemos o emprego! Pare de gritar com medo Eu sou mais um empregadinho. “Muitas vezes Deus se cala... Mas o silêncio de Deus não significa que Ele desistiu de você... Sua Palavra diz que quando Ele fica em silêncio é porque está trabalhando... E lógico... trabalhando em favor daqueles a quem Ele ama... E ELE TE AMA!!! (Fernanda Coelho Dias) 23 - O macaco e o peixinho Num canto do Brasil viviam Um macaco e um peixinho. O macaco era conhecido. Por seu sensível jeitinho. Sua extrema bondade, Ternura e capacidade Em ajudar outros bichinhos. Naquela floresta tropical Quase nunca fazia frio, Tudo era tranquilo E o macaco não era arredio. Passeava de galho em galho, Procurando em algum atalho Comunicava-se por assobio. Aproximou-se de um rio E como não sabia nadar Ficou observando maravilhado Vendo os peixinhos passear. Um pequeno peixe ele viu, E emoção que sentiu Agora vou lhe contar. O peixinho passeava Em busca de alimento, Não se preocupou com a presença. De um macaco cinzento. Que ficou muito preocupado Com o peixe que havia encontrado. Martelava o seu pensamento. Achava que o peixe estava Com frio e poderia morrer Afogado naquele rio imenso. Sem ninguém para socorrer. Resolveu ajudar o pobre peixinho. Tão frágil e pequenininho. Pensou como ia fazer. Arriscou-se em cima de um tronco De uma árvore que flutuava, Conseguiu agarrar o peixe Que em seu passeio estava. Sentiu que ele estava gelado, E pensou no frio que o coitado Naquele instante se encontrava. O frio que teria passado, Sem nenhuma proteção... Isso o deixou mais satisfeito, Com a sua boa ação. Depois da operação de salvamento, O macaco ainda estava atento O peixinho precisava de atenção. Acreditava que poderia ajudar Muito mais o pobre peixinho. Decidiu levá-lo para casa. Para esquentar o bichinho. Ia Cobri-lo com seus pelos. Pois era coberto de cabelos. E ia lhe dar muito carinho. Na manhã seguinte, ao acordar, Viu que o peixinho havia morrido. Ficou triste, mas não se preocupou, Pois, seu dever havia cumprido. Tentado de tudo para ajudar. O peixinho a se salvar. Sabia que tinha lhe protegido Conformou-se, quando concluiu. Que ele só poderia ter morrido Devido a um resfriado Que o pobrezinho havia contraído Durante o tempo vivido na água, Ficou mais tranquilo e sem mágoa. Por ter ajudado um amigo. MORAL DA HISTÓRIA: Quantas vezes o homem, Pensando estar fazendo o bem, Dissemina o mal... Sem pensar na atitude que tem. Acaba maltratando sem querer Não entende, se alguém vem dizer. Este mal ainda vai além... 24 - O ovo, a cenoura e o café. Certa vez, uma professora. Que dava aula de ciências. Chamou os seus alunos Para fazerem uma experiência. Sabe o que fez ela? Colocou água em três panelas No fogão, com paciência. E deixou as três ferverem. Na primeira um ovo colocou. Na segunda panela, Uma cenoura usou. Pediu para os alunos, atenção. Para perceberam a reação Cada aluno então observou. A reação foi contrária. O ovo endureceu E a cenoura ficou mole. Cada aluno percebeu. Então, pôs na terceira panela, Pó de café, numa bacia amarela. E uma linda bebida aconteceu. Este rapidamente transformou A água em uma deliciosa bebida. E ela explicou: A água fervendo, É comparada com a vida. Os obstáculos que aparecem, Inclusive, as que mais acontecem. Tornam a vida sofrida. Muitas vezes são as perseguições. Muitas pessoas reagem como o ovo, Tornando-se mais duras, fechadas, Mais agressivas com o povo. Outras são como a cenoura, Humildes, maleáveis e não estoura. Parece que estão sempre novos. Elas crescem com os obstáculos E fazem deles trampolim. E há aquelas que se comportam, Como o pó de café, em fim. Se for forte, frio, fraco, Ou desenxabido, é um saco. Todos acham é ruim. É justamente nas dificuldades Que crescem e realizam o seu ideal. O pó de café transformou a água Que fervida torna-a especial Ela que o agredia. Unem-se numa sintonia. Tornam-se uma bebida mundial. “Jesus é TUDO o que temos. Fora Dele não há nada. Ou você está no cristianismo ou você está nas trevas. Ou você está na morte, ou na vida; ou você está na carne, ou no Espírito; ou você está condenado, ou liberto. Tudo o que temos é Cristo, nada mais”. (Paul Washer) 25 - O pulo do gato Certa vez, a onça e o gato Estavam conversando. O gato em cima da árvore E a onça no chão observando. Então a onça pediu: Gato, como conseguiu. Fiquei boquiaberta olhando. Eu sou meio bobinha. Ensine-me as suas espertezas. O gato concordou, e ensinou. Para ela algumas destrezas. Correr, subir em árvores, miar, A pular para frente, caçar, E andar livre nas redondezas. Tempo depois, a onça estava, Com o pensamento mal. Estava em cima da árvore Bolando um plano fatal. O gato embaixo descansava. A onça faminta estava. Seu plano era ideal. Então ela pensou: - Eu vou comer este gato. E pulou em cima dele. Mas no momento exato. Ele deu um pulo para trás Exclamando: - sai satanás! Escapou correndo no mato. A onça então lhe disse: - Este truque, você não me ensinou! O gato respondeu: - Oh! Chente! Quase que me devorou. Se eu tivesse lhe ensinado, Teria me devorado Agora você se entregou. Para designar uma esperteza maior Você está convidado ou convidada A aproximar-se mais de Jesus Cristo, Ele tem coisas encantadas Inclusive o pulo do gato Para lhe ensinar, que barato! E ficar preparado ou preparada. Assim, poderá ajudar os outros, E fazer o mesmo á você. Livra-se das onças do mundo, Com alguém a lhe defender. Sempre com um trunfo na mão. Jesus é sua orientação. Ninguém fará mal a você. 26 - O urubu Certa vez, um homem estava, Com seu filho adolescente, Trabalhando numa roça, Como faz toda gente. De repente, achou um diamante. Mostrou o filho no mesmo instante. Mas reagiu indiferente. Colocou-a em cima da cerca, Para levar para casa no fim do dia. Aconteceu que veio um urubu, E a engoliu com simpatia. - O jeito é matar este animal, Disse o homem, é fatal. E o menino sorria. - Como que o senhor vai saber Qual deles engoliu a pedra, pai? Ele se juntou ao bando! - Mais uma hora ele sai. Logo um urubu saiu do bando E ficou por ali rodando E desse jeito quase cai. Assentou sozinho em uma árvore. O pai disse: - É aquele ali. Ficou rico, e o rico separa dos outros, Foi fácil de descobri. Pegou sua espingarda e o matou. Rapidamente o depenou. E o diamante estava ali. Quem se apega aos bens materiais, Não consegue viver bem. Para conseguir subir na vida Tira a vida de alguém. É uma tremenda covardia Hoje um animal, amanhã quem seria? Que futuro isso tem? Pense no seu amanhã Antes de praticar. Um ato cruel impensado Pense para executar. Jesus tudo está vendo O que estamos fazendo Um dia vai nos julgar. 27 - Os 3 amigos do homem Um homem tinha três amigos. Um dia ele foi intimado. A comparecer diante do juiz. Ficando apavorado, Chamou seus amigos para irem junto. Parece ter pedido muito. E foram desconfiados. O primeiro foi à entrada do fórum, Porém, este não entrou. O segundo entrou, mas no julgamento. Na sala de espera ficou. Deixou o amigo ir sozinho Tão nervoso o coitadinho! Mas, mesmo assim se arriscou. O terceiro, porém, foi dez. Entrou na sala do juiz E ficou ao lado do amigo, Defendendo-o como se diz Vários argumentos usou Seu amigo se safou. Era mais um aprendiz. Sabe quais são os três amigos? O primeiro é o dinheiro. Ele sempre nos acompanha As portas da morte, parceiro. Mas, depois desaparece. Não o que acontece. Para ele sumir tão ligeiro. O segundo são os parentes e amigos. Acompanham-nos até o cemitério. Depois não podem fazer mais nada. Esse é mais um dos mistérios. O terceiro são as nossas boas obras. Estas sim valem com sobra. E também o melhor critério. Elas estarão presentes Na hora do nosso julgamento E não só nos defendem, Mas, conduzem merecimentos. Conseguem para nós a absolvição Defende-nos de coração. E o Céu como pagamento. 28 - O verdadeiro poder Era uma vez um guerreiro, Famoso por sua invencibilidade. Era extremamente cruel E matava por maldade Era muito conhecido Por todos era temido Não tinha sensibilidade. Ao se aproximava de uma aldeia Os moradores saiam correndo. Tentavam fugir do mesmo Viviam se escondendo. Desse malvado, impiedoso, Terrível e rancoroso E acabavam morrendo. Um dia tiveram uma notícia Que ele se aproximava. Da aldeia onde viviam As malas eles arrumava Ficando somente um velhinho Que já estava fraquinho E fugir não aguentava. O guerreiro encontrou o velhinho E foi lhe ameaçando. - Seus dias chegaram ao fim Estou somente lhe avisando. Concedo-lhe um último desejo E aproveitando o ensejo Por estar sozinho morando. O velhinho pensou um pouco E pediu ao guerreiro. Que o levasse a um bosque Que havia em frente ao terreiro. De uma árvore um galho cortasse E depois observasse O que acontecia primeiro. O guerreiro achou uma besteira - Que desejo mais cretino! Está ficando maluco, Ou estar frouxo o seu pino? Tudo bem! Vou atendê-lo Para não ter pesadelo De seu terrível desatino. - Muito bem! Disse o velhinho. Cole-o outra vez, por favor! - Isso é um absurdo! Nunca ninguém me confrontou Você é um velho louco! E meu juízo é pouco. Seu tempo já se esgotou. - Louco é você em pensar Que tem poder, por que destrói. Mata as pessoas que encontra É isso que mais me dói, Quem só sabe destruir e matar! Não tem poder e será Um ferro, que a ferrugem corrói. Tem poder e é poderoso, A pessoa que sabe juntar. Que une o que foi separado, Que faz sorrir e sonhar. Que faz reviver o morto, Que traz alegria e conforto. Para todos que precisar. Jesus é o verdadeiro poder E amor em nossa vida. Não permita que as dificuldades Atrapalhe nossa lida. Tomem conta de seu coração Espalhe amor de montão E sua missão estará cumprida. 29 - Os nós na corda Havia um homem sereno Atraia a atenção dos que passava. As pessoas ficavam curiosas Para saber do que se tratava. Qual o motivo de sua alegria Sua bondade nos contagia Todo o povo perguntava. Um dia um homem o procurou Deu um jeitinho e perguntou. Você sempre está tão alegre Nunca se preocupou? Não se preocupa com o futuro? Ou fica em cima do muro? Com quem já vivenciou? Não pensa nos pecados? Que você já cometeu? Que um dia prestará contas Quando se encontrar com Deus Afinal, somos pecadores. E cometemos horrores O bondoso homem respondeu. - O senhor tem razão, A gente deve pensar Em tudo que a gente faz Vamos conta prestar Vou falar só por mim, Eu penso e ajo assim. E pretendo continuar. Imagino estarmos presos a Deus Com uma corda resistente - Como assim?Indagou o homem. - Deus acompanha a gente Quando pecamos a corda se rompe E o nosso amor se interrompe, No meu subconsciente. Quando a gente se arrepende E pede a Deus perdão, O que é que ELE faz? - Em minha opinião. Pega as cordas para reatar DELE vamos nos aproximar. E conseguiremos a salvação. Os anos passam e a gente Continua sempre falhando. Deus vai fazendo os nós E a gente acaba chegando. Cada vez mais perto DELE Mas é somente aquele Que ao irmão vai perdoando. E nos tornamos melhores A partir do arrependimento. Embora sempre pecadores... Pecamos a cada momento. - Então, devo me entristecer? Se sempre assim vou ser. Eu tenho discernimento. Com a sabedoria do homem, O senhor ficou admirado. Por que embora pecadores, Tem Deus presente a seu lado. Conhece e ama a Deus, E os pecados que cometeu. A cada dia é perdoado. 30 - Pedindo chuva Em uma determinada região Há muito tempo não chovia. Estava no 2º mês do inverno E chuva não existia. A população se reuniu E em procissão prosseguiu Para falar com o padre sacristia. Foram pedir para celebrar Uma missa para chover. O padre ficou assustado Sem saber o que dizer. E a população insistia Com o padre na sacristia Para a missa acontecer. O padre se rendeu Dizendo: - Vou celebrar! Com dia e hora marcados Todo o povo estava lá. A igreja estava lotada A população preocupada Para o inverno começar. O padre chegou atrasado A todos os fiéis saudou. E foi dizendo: - Minha gente, Desculpe-me, por favor! Mas não posso celebrar Sem vocês acreditar No poder de Nosso Senhor. Querer rezar pedindo chuva É muito boa a intenção. Estava observando. Vejam se tenho razão. Não vi nenhum que aqui está Com um guarda chuva se encontrar Quem trouxe, levante a mão. Vocês estão querendo chuva Mas não estão acreditando. Cadê a fé de vocês? Por que estão aqui rezando? Se caísse chuva agora... Ou ninguém iria embora Ou iriam se molhando. Tenham fé no criador Pois ele sabe o que faz. É um homem bom e justo E para tudo é capaz Rezem com dedicação Com muita fé, devoção. Amor, carinho e paz. 31 - Palavra de Deus Quando carregas uma bíblia, Satanás sente dor de cabeça. Quando você abre uma bíblia, Faz com que algo aconteça. Quando você lê, ele desmaia. Deixe que ele saia E nunca mais apareça. Quando você vive o que leu Ele foge, não aguenta. Quando transmite a mensagem Fica zangado, como pimenta. Tenta desencorajar você Não vá se deixar vencer. Pois mais coisas que inventa. Que lugar Deus ocupa Diariamente em sua vida? Pense nisso, a cada dia. Antes de iniciar a lida Se for o primeiro lugar Satanás não vai gostar E vai mexer nesta ferida. Seja forte, não se entregue. Se Jesus está contigo. Conseguirá sempre vencer E se livrar do inimigo. Jesus é o melhor caminho Siga-o com amor e carinho. E não encontrarás perigo. Se Satanás perceber... Que contigo não tem chance. Vai continuar insistindo, Sempre que pintar um lance. Cuidado com as armadilhas! Oriente bem sua família. Mantenha a bíblia ao alcance. Peça luz de inspiração Ao nosso pai soberano. Para entender sua palavra. E vivenciar sem engano. Propagando com sabedoria Tendo Jesus como guia Evangeliza o ser humano. 32 - Quando Deus manda... Certo dia um homem estava Ouvindo a programação. De uma Rádio Católica E no momento de oração. Liga para a Rádio, uma senhora. Parece que estou vendo agora Falar de sua situação. Ela fez o seu apelo Explicando o seu problema. Passava por dificuldades Estava vivendo um dilema. Seu marido desempregado E ainda por cima adoentado, Com quatro crianças pequenas. - Se alguém puder me ajudar Com algum alimento. Ficarei muito grata É o que preciso no momento O que Deus tocar em seu coração Agradeço em minha oração Ameniza meu sofrimento. Falou o seu endereço Agradecendo a oportunidade. Um homem ateu a escutava E disse: - Que insanidade! É hoje que vou mostrar Quem é esse Deus, e provar. Que não existe de verdade. E pode até existir... Mas não se importa com ninguém Pediu a um dos empregados - Vá até aquele armazém! E faça um “mercantil” O maior que já se viu E vá deixar lá também. Se ela perguntar quem mandou? Diga que foi o diabo. Fale com todas as letras Bem firme, bem explicado. É o diabo que está enviando O que está esperando? Está sendo bem pago. O empregado fez as compras Obedecendo ao mandado. Quando entregou para a senhora Ficou bastante admirado. Do jeito dela agradecer Pedindo a Deus para proteger E dizendo muito obrigado! Ele achou estranho A senhora não perguntar. Quem tinha mandado as compras Que ele veio deixar. Bem atrevido perguntou: - Não vai perguntar quem mandou Essas compras para cá? A senhora com muita calma Respondeu com sabedoria, Simplicidade nas palavras E firmeza no que dizia. - Não sei se você conhece, Deus manda e o diabo obedece Assim como esse fazia. O poder de Deus É incalculável e grandioso. Entregue suas preocupações Nas mãos do homem maravilhoso Tudo se transforma E algo melhor se torna Ele é todo poderoso! Nunca pense em duvidar Do que ele é capaz. É o criador do universo, Da vida, do amor e da paz. Do ser alegre e do triste Em fim de tudo que existe E ainda vence Satanás. Coloque-o em primeiro lugar Em tudo que for fazer. E o melhor vai conquistar Não irá se arrepender. Ele é o pai soberano Para todo ser humano Principalmente, você! 33 - Mudança de rota Certa vez, um grande navio, Estava viajando em alto mar, Numa noite escura. E ruim para se enxergar. De repente, a tripulação avistou, Uma luz forte que se formou Na frente deles, sei lá. É um navio pequeno, pensaram. Precisa de nossa rota sair. Ao se aproximar, eles viram. Era um rochedo que tinha ali. Com o farol para alertar Os navios que viessem trafegar. E talvez não conseguissem partir. Deus, na sua infinita bondade, Coloca diariamente Muitos faróis de alerta, Todos eles em nossa frente Para mudar em nossa vida Oferece uma nova medida Toda ela diferente. Uma doença, uma derrota, A perda de um parente, Para sermos humildes e acolher, Esses sinais divergentes. São para a nossa conversão. Acolha-os de coração Do contrário, quebrará a corrente. O que será fatal para nós. Se houver uma colisão Com o rochedo, que há em nós, Precisa de uma proteção. Jesus é este farol. A lua, o mar, o sol, O caminho da salvação. Que navega, no mar da vida, E brilha em nossa frente, Indicando-nos o caminho seguro Do encontro com o onipotente. Mude sempre de rota Isso não é derrota É ser inteligente. 34 - Tecendo a manhã Um galo sozinho Não tece uma manhã. Ele precisará de outros galos Nem que não seja seu fã. Apanhe o grito lançado E o lance a outro do lado Numa corrente irmã. Que com muitos outros galos Cruzem os fios de seus gritos. Para que cada manhã Teça uma tênue de agitos. E se incorpore em tela Erguendo a tenda mais bela Entrando todos os ritos. No toldo: o amanhã Em plana livre de animação Um toldo de tecido aéreo. Eleva-se por si: luz balão Como galo dê um grito aqui, Ouvir, outro grito ali. Formando uma entonação. E assim ir juntando, Diversos gritos que soarão. Se incorporando, avolumando, Se transformando em ação. Para formar um produto final Um cidadão genial, Para o futuro da nação. "Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir." (Khali Gibran) 35 - Um grande segredo Dois irmãos criados juntos Numa propriedade rural. O pai era apicultor Tinha uma colmeia natural Produzia um mel tão puro Que garantia, no futuro. Ser a colmeia principal. As pessoas vinham de longe Para seu mel comprar. E usá-lo como remédio Para algumas doenças curar. Seus pais, ambos faleceram. E os anos que sucederam Restavam os dois a trabalhar. Um deles se casou O outro solteiro permaneceu. Construiu uma cabana Pertinho do irmão seu. E morava ali do lado De seu irmão adorado E sua família cresceu. Havia um acordo entre eles Os potes de mel recolhidos. Seriam em partes iguais Entre os dois divididos. Eles juntos trabalhavam E os potes separavam Pote a pote repartidos. A noite em suas casas Quando iam descansar. O irmão casado pensava Numa maneira de ajudar. O seu irmão que não casou Não é justo meu Senhor! Ele mais vai precisar. Estou cansado, mas tranquilo. Meus filhos cuidarão de mim. Quando eu envelhecer O futuro é sempre assim. E o meu irmão solteiro Se eu morrer primeiro Como vai ser o seu fim. Precisa ter uma reserva maior Para poder garantir. Os últimos anos de sua vida Quando eu não estiver aqui. Levantava diariamente E alguns potes lhe pertencente Juntava aos do irmão, ali. O irmão solteiro também Descansando em seu leito. Perdia-se em pensamentos Não estava satisfeito. Com esposa para sustentar Filhos para criar e educar Não está dividido direito. Ele precisa mais do que eu E no silêncio da madrugada. Transferia alguns potes de mel Sem seu irmão saber de nada. A cada manhã se encontravam Da divisão estranhavam Alguma coisa estava errada. Agradeciam ao Senhor Cada um em oração. Pelos potes transferidos Com amor para o irmão. E o milagre que acontecia Quando o dia amanhecia Mantinham a mesma divisão. E esse nosso segredo Ele nunca vai descobrir. Ajude-me a continuar assim Enquanto a gente existir. Assim seremos felizes Fortalecemos nossas raízes Sempre juntinho de ti. 36 - Lenda ou realidade? Dois grandes amigos Viajavam pelo deserto. Em um ponto da viagem Discutiram, não sei o certo. O amigo ofendido Sem dizer nada ao amigo Escreveu ao mar aberto. Hoje, meu melhor amigo. Em meu rosto bateu. Chegaram a um oásis Tomar banho ele resolveu O que tinha sido esbofeteado Estava quase afogado E o outro lhe socorreu. Ao recuperar-se do afogamento Numa pedra escreveu. Meu melhor amigo me salvou. E este não entendeu. Intrigado, o amigo perguntou. Responda-me, por favor. Será que enlouqueceu. Você escreveu na areia Na ocasião que te bati. E agora escreveu na pedra Que te salvei e quase morri. Seu amigo respondeu. Desculpe se não entendeu E explicou a sorri. Quando um amigo lhe ofender, Escreva na areia do mar. Onde o vento do esquecimento Encarregam-se de apagar. Quando nos fazem algo grandioso Devemos ficar orgulhoso Somente Deus pode pagar. Devemos gravar na pedra Da memória e do coração. Para lembrarmos com amor, Carinho e emoção. Onde vento nenhum nesse mundo Nem mesmo um furacão profundo Apaga esta linda ação. 37 - Uma palestra diferente Um palestrante iniciou um seminário Segurando R$ 100,00 reais. Numa sala com cinquenta pessoas Falava sobre ideais. - Quem quer esse dinheiro? Todos responderam ligeiro Precisamos dela demais. Darei esta cédula a um de vocês Antes algo vou fazer. Amassou ela todinha Ainda, vocês vão querer? - Sim. Responderam numa só voz Vai dar mesmo para nós Ou vai somente prometer? - E se eu fizer isto? Jogou a cédula no chão. Começou a pisá-la e esfregá-la Ainda vão querer ou não? Todos disseram, sim. - Dê logo ela para mim. Não tem importância não. Ele disse: - Meus amigos! Aprendam esta lição. O que eu faça com esta cédula Vocês ainda querer irão. Ela não perderá seu valor Posso fazer o que for Conosco, é a mesma situação. Muitas vezes em nossa vida Somos amassados, Ficamos sujos, Ou até pisoteados. Por decisões que tomamos, Circunstancias que enfrentamos Sentimo-nos desvalorizados. Porém creiam amigos... Não importa o que aconteceu. Ou que acontecerá! Valor não se perde no universo É por isso que te peço Segure na mão de Deus. Quer estejamos limpos ou sujos Quer inteiro ou amassado. Nada altera nossa importância Diante do pai amado. O nosso preço ou valia Não é pelo que se fez um dia E sim, pelo o que temos somados. “Onde há fé, há amor. Onde há amor, há paz. Onde há paz, há Deus. Onde há deus nada falta!” ( Ana Alice) 38 - Se quiseres descobrir o amor Se quiseres descobrir o amor Sem limites em teu ser. Observa as flores nas pedras Seu nascimento acontecer. O sol nascendo e iluminando E tudo se transformando Num lindo amanhecer. O nascimento da borboleta Em seu casulo limitado. As cores do arco íris No céu todo iluminado. As nuvens no céu andando Em chuva se transformando E vai ficar encantado. Se quiseres conhecer o amor Observa o movimento do vento. Entre as flores e sementes Espalhadas para nascimento. Em outros solos mais férteis Como os papéis se invertem Nas ondas do pensamento. Observa a generosidade Como te acolhe á natureza. Mostrando seu movimento Sua importância e beleza. Sente como ela te sente Vai ficar surpreendente Com tamanha delicadeza. Se quiseres compartilhar o amor Apenas entende tua intenção. E ela chegará ao mundo E a ti retornará, trazendo bênçãos. Deus sorri com tua conduta Numa perfeita disputa E conquista da salvação. Se quiseres prosseguir com o amor Procura viver o amor de Deus. Mostrando tuas virtudes Para com os irmãos teus. Pregando o ensinamento Escrito no Testamento Para os seguidores seus. Se quiseres sentir o amor Entrega-te ao amor de Jesus. E verás o milagre da vida Radiante como luz. Acontecer em ti Pare, para refletir. Com aquele que te conduz. 39 - Se você quer ser feliz... Se você quer ser feliz... Faça os outros felizes. Cultive o amor e distribua Em sorrisos e criarás raízes. Conviva com inimigos Transforme-os em amigos E seremos eternos aprendizes. Sempre que ensinares a alguém... Ensine também a duvidar. Não impeça de cometer pecados Mas de desfrutar. Eduquem as crianças Para que haja esperança. De ver o mundo melhorar. Não existem prêmios ou castigo. Há apenas consequências. Não se ensina tudo a alguém. Ajuda-se a ter consciência. A experiência tem demonstrado Nada é difícil está comprovado. Controle língua e tenha paciência. Apesar das modificações da vida Amizades duram e se mantém. Apesar da personalidade de cada um Costuma vir uma força do além. Que supera desentendimento Havendo bom entendimento Separando o mal e o bem. As massas humanas perigosas É aquele povo contaminado. Com veneno do medo de mudança Para o nunca experimentado. O indivíduo estremece na alma, Fica atordoado perde a calma, Medo de fazer errado. 40 - O valor da amizade Em uma frente de batalha Num confronto violento. Entre forças inimigas Houve muitos sofrimentos Muitos soldados morreram Outras violências sofreram Vários tipos de ferimentos. Quem tinha ferimento leve Ajudavam a levar. Os que se estavam graves Para tentarem salvar. Alguns sobreviveram Outros não resistiram Nem ao hospital chegar. Naquela noite o comandante Na tenda estava sentado. Como olhar distante, Triste e preocupado. Da sua tropa a diminuição Quando viu a aproximação De um cambaleante soldado. Pálido pela perda de sangue Fez um pedido inesperado. - Venho pedir permissão Para ir á procura de um soldado Quero voltar ao lugar de batalha Se a memória não me falha Um amigo não foi encontrado. Perplexo, o oficial negou. O soldado insistiu. Quase como uma súplica Igual a ele ninguém viu. Fez o comandante compreender Que a amizade era para valer Pelo amor de Deus, pediu. Se não está na enfermaria Entre os feridos que lá estão. É por que morreu no campo Não há outra solução. Você pode também morrer O jovem saiu sem responder Foi cumprir sua missão. No outro dia, cedo. Não estava no acampamento. O comandante mandou procurá-lo Podia estar caído ao relento. Estava todo ensanguentado Meio bronco e amarelado Foi de teimoso, lamento. Passado algum tempo Trouxeram-lhe o companheiro. O comandante o advertiu: - Vê se escuta primeiro Eu disse que não valia á pena! Arranjou-me outro problema, Que este seja o derradeiro. O seu amigo está morto Arriscou-se inutilmente. - Sim, senhor ele está morto. Porém, foi muito valente. Ainda o encontrei com vida, Foi triste ver sua despedida Porém, o partiu contente. Quando cheguei junto dele Nesta fria madrugada. Ele estava agonizando Mas não pude fazer nada. Disse-me com muita alegria: - “Eu tinha certeza que você viria” E cumpriu sua jornada. Um amigo de verdade, É difícil de encontrar. Quando o encontramos Vale à pena a amizade cultivar. Um verdadeiro amigo Como ele era comigo Não sei se existe ou existirá. 41 - O barulho da carroça Meu pai convidou-me Para fazermos um passeio. Aceitei com prazer Ao receber um galanteio. Ele se deteve calado Deixando-me encabulado E perguntar tive receio. Depois de um pequeno silêncio Ele me perguntou: - Além do cantar dos pássaros O que mais você escutou? Apurei meus ouvidos e respondi: - Barulho de carroça, ouvi. Meu pai sorrindo, confirmou. - Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia. Fiquei impressionado Como é que ele sabia. A carroça não está vendo - Como está sabendo? Perguntei com simpatia. - Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber. Uma carroça vazia Faz barulho para valer Quanto mais vazia a carroça Maior é o barulho que mostra Foi fácil compreender. Tornei-me adulto, e até hoje. Quando alguém fala demais Sendo inoportuna, indelicada, De interromper conversa é capaz. Quanto mais vou entendendo Penso em meu pai dizendo Quanto mais vazia, mais barulho faz. Pensa que é dona da verdade E da absoluta razão. Talvez possa não saber Qual a real impressão. Esteja pronto para ouvir, Para perceber e sentir A voz do teu coração. Fazer barulho por fora E ser vazia por dentro. Não conseguir ordenar A fala com o pensamento Fica aos outros incomodando Parece uma matraca soltando Palavras soltas ao vento. Saber ouvir, companheiros. É nota de excelência. O silêncio vale ouro Usado com competência. Ouvir muito e falar pouco Falar demais é para louco Que não tem experiência. Demore a falar e ficar com raiva Deve sempre lembrar. Não responda antes de ouvir O que alguém lhe perguntar. Para não passar vergonha E ficar com cerimônia Deixe quem quiser falar. 42 - Fim dos ressentimentos Quando alguém o magoar... Ponha “iodo espiritual”. Para não infeccionar Limpando bem o local. Da ferida imediatamente E reze fervorosamente É o passo principal. O ressentimento o tornou duro Até em seus pensamentos, Abra o seu coração. Não vá viver um tormento Aplique dreno nos agravos, Isto é, faça um afago. Nem que seja um momento. Faça desabafando suas queixas, Num conselheiro de confissão. Escreva uma carta para a pessoa Abrindo seu coração. Depois, rasgue-a com carinho. Jogue os pedaços num cantinho E reze pedindo perdão. Tenha consciência do mal Que o ressentimento pode fazer. Causam muitas feridas Fazendo adoecer. Cada vez que você pensar, E o ódio quiser lhe domar, Pense primeiro em você. Já perdoou outras vezes Não cesse em perdoar. Faça setenta vezes sete 490 vezes se precisar. Pensar não é o bastante. Perdoe cada instante Que a ocasião necessitar. Repita o Pai Nosso E o nome de quem o ofendeu: “ Perdoo”! As tuas ofensas, Como o Senhor perdoa Eu. Pedindo bênçãos e graças E deixe que Jesus faça Por todos que se arrependeu. Fale de maneira bondosa E agradável também. Frequentemente se possível Seja com qualquer alguém. Problemas ou diferenças De acordo com cada crença Os anjos dizem amém! Faça um estudo dos fatores Que criaram este relacionamento. De forma que o “ponto errado” Que o martiriza no momento. Nunca mais se manifeste Esta terrível obra da peste Saia de seu pensamento. Permita viver uma nova vida. Baseada no perdão, O canal da Graça Divina, Basta abrir o coração E deixar Deus restaurar, Depois vai testemunhar, Esta grandiosa transformação. 43 - Ei você... Ei, sorria... Mas não se esconda Atrás deste sorriso lindo! Mostre o que você é sem medo E viva sempre sorrindo... Existem pessoas que sonham... Tente, invente e viva... Felicidade é o resultado Dessa nossa tentativa. Ei, ame acima de tudo... Para ter felicidade completa. Siga o caminho do bem! Seja uma pessoa correta. Procure o melhor em tudo! Não faça dos defeitos uma distância. E sim uma aproximação. E um ponto de esperança. Aceite a vida e as pessoas Faça delas, sua razão de viver. Entenda os que pensam diferentes Embora, não pensem como você... Olhe a sua volta, quantos amigos... Você já tornou alguém Feliz? Alguém sofre com seu egoísmo? Escute o que Deus te diz. Não corra... Para que a pressa? Corra para dentro de você. Sonhe... Não transforme esse sonho Em fuga para se esconder. Acredite! Espere! Sempre haverá uma esperança! Sempre brilhará uma estrela... Lute!Tenha confiança! Ei, ouça, escute... O que as pessoas têm a dizer. Faça dos obstáculos degraus, Suba-os e tente-os vencer! Não esqueça aquelas pessoas Que não conseguiram subir. Procure acima de tudo, ser gente... Vou tentar e conseguir... Ei, você... Não vá embora... Eu preciso lhe dizer. Você pode e deve ser feliz! E Deus existe e ama você! 44 - O diamante Um homem entristecido Caminhava na praia de mansinho. Numa noite de lua cheia Necessitando de amor e carinho. Pensando alto como se diz Se tivesse isso ou aquilo, seria feliz. Conversava alto e sozinho. Pensava em algumas bobagens Quando tropeçou numa sacolinha. Cheia de pedras preciosas Começou a jogar todinha. Dizendo: - Seria feliz se tivesse... Sem pensar, se Deus quisesse... Ficando apenas com uma pedrinha. Ao chegar em casa percebeu Que se tratava de um diamante. E as que ele tinha jogado Eram todas semelhantes. Este se pôs a lamentar Angustiado a chorar Naquele gesto humilhante. Você consegue imaginar Quantos diamantes ele jogou? Sem parar para pensar Veja só o que restou, Assim, são algumas pessoas. Que vive meio a toa. Algum bem já desprezou. Jogou fora um verdadeiro tesouro Nem imaginava que podia ser. Não olhou o que estava com ele Acreditar, sonhar e desejar ter. Se olhasse ao seu redor Tudo seria bem melhor O outro perceber. Se parasse para observar... Perceberia que afortunados são. A felicidade está perto de nós Dentro de nosso coração. Cada novo dia deve ser considerado Um diamante precioso ofertado Ninguém pensa assim não. Depende de cada um de nós Aproveitar ou lançar no esquecimento. Para nunca mais recuperá-lo E vai sempre achar um sofrimento Como anda jogando suas pedrinhas? Não é brincadeira minha Cultive-os em seu pensamento. Observe cada pedrinha Que está próxima a você. Ela é um diamante precioso Só falta você reconhecer. Não perca esta oportunidade Fortaleça esta linda amizade E muito melhor, vai viver. 45 - O que é o amor? Numa sala de aula Havia várias crianças. Quando uma delas perguntou Com o olhar cheio de esperança, - Professora, o que é o amor? A mesma uma tarefa, passou. Com sua voz meiga e mansa. Merecia uma resposta á altura Pela pergunta inteligente. Pediu-os que no intervalo Observassem o meio ambiente Quando a aula novamente iniciasse, Trouxesse o que mais despertasse O amor em sua mente. Quando as crianças voltaram Foi aquela animação. A primeira criança se orgulhava Com uma linda flor em sua mão. A segunda trouxe uma borboleta Com as asas coloridas em violeta Fez uma bela demonstração. A terceira criança completou, - Trouxe filhotes de passarinho. Ele estava caído no chão Quis ajudar o bichinho. Junto com o seu irmão Cortou-me o coração Vê-lo fora de seu ninho. As crianças foram falando Quase terminando a exposição. Notou que uma criança Não fez participação. Nada havia trazido Com o olhar constrangido Por aquela situação. A professora perguntou: - Por que você não trouxe nada? Ela timidamente respondeu Um pouco encabulada. - Vi a flor e senti seu perfume, Mas é que tenho o costume Admirá-las e me sentir perfumada. Vi também a borboleta Linda, leve e colorida. Parecia-me tão feliz Que fiquei surpreendida! Não tive coragem de aprisioná-la Preferi admirá-la Entre as cores refletidas. Vi também os filhotinhos. Do desesperado passarinho. Caído entre as folhas Quando escapavam do ninho. Muito carinho, senti. E muita tristeza, percebi. Nos olhos da mãe dos bichinhos. Portanto, professora Conduzo; o perfume da flor, A liberdade da borboleta, Daquela mãe, gratidão e amor Como posso demonstrar? Ajude-me a apresentar! E demonstrar esse carinho. A professora agradeceu a criança Com os olhos cheios de emoção. Foi à única que percebeu Que trazemos o amor no coração. E esse amor que contagia Oferto-lhes com alegria E muita estimação. 46 - A maneira de falar Certa vez, um Rei sonhou Que havia perdido os dentes. Logo que despertou Mandou chamar um vidente. Para interpretar seu sonho Se era de Deus ou do demônio Ou se era algo diferente. - Que desgraça! Meu senhor! Exclamou o adivinho. Vejo muita tristeza Espalhada em seu caminho Para cada dente caído Será um parente perdido No futuro estará sozinho. - Mas que atrevimento! Gritou o Rei, enfurecido. Você vai pagar é caro O que disseste atrevido. Dê logo o fora daqui! Se é que vai conseguir Arranjaste um inimigo. Chamou os guardas ordenou-lhes Que lhes dessem cem chibatadas. Os mesmos obedeceram Mas não entenderam nada. Chamem outro adivinho E traga uma taça de vinho Ainda nesta madrugada. Outro adivinho chegou O Rei contou o que tinha sonhado. Contou também que estava Um pouco preocupado. Após ouvir-lhe com atenção O adivinho, segurou sua mão E disse: - Fique sossegado. Uma grande felicidade Está-vos reservada. Seu sonho significa Não vai lhe acontecer nada. Será o único sobrevivente Entre todos seus parentes Tem a vida abençoada! A fisionomia do Rei Foi logo modificada. Abriu um largo sorriso Com sua face iluminada. Chamou os guardas e mandou Dê moedas de ouro ao Senhor Pela consulta realizada. Quando este saía do palácio Um guarda lhe disse admirado. - Como isso é possível! Foi o mesmo interpretado. Que outro adivinho, fez Quando chamou, outra vez Tive pena do coitado. O pagamento dele Foi chibatadas que levou. Enquanto você ganhou ouro E a mesma coisa falou. O adivinho respondeu: - Sabe o que aconteceu Foi o modo como falou. Uma mesma verdade Pode ser aceita ou não. Depende como ela é dita Para não dar confusão. Procurar o jeito certo Ser calmo, esperto E mexer com a emoção. Ser bastante inteligente Ter jeito para falar. Mesmo uma notícia trágica Ser cauteloso para dar. Animar bem a pessoa Não jogar assim á toa Para não assustar. Acredito que seja um dom Que algumas pessoas têm. Saber passar uma mensagem Que ao ouvir, faz bem. Depende da maneira de falar As esperanças renovar Ao dar uma notícia á alguém. Falar com o coração. Como Jesus ensinou. Confortando as pessoas Comunicando com amor. Não falar de uma vez Como o 1º adivinho fez Foi aí que ele falhou. Há um jeito apropriado Para cada situação. E um tempo adequado Precisa preparação. Analise direitinho Demonstre afeto e carinho Em cada ocasião. 47 - Um único olhar O amor não se contenta Com um único olhar. Precisa de algo mais Da intensidade que há. Não havendo contentamento Na alteração do pensamento Não dá para não arriscar. Acaba sendo revelado Com um simples olhar. Quem ama logo entende Não dar para disfarçar. É pura alucinação A tamanha admiração Que os olhos vêm revelar. Ao olhar para quem se ama Aquela que se paquera. As mãos suam e tremem O pensamento se aglomera As palavras fogem da boca Parece uma coisa louca Como o sentido se altera. O verdadeiro amor Expressado num olhar. É puro, forte e belo. Não há como comparar. Um olhar cheio de amor Meu carinho cativou E sempre cativará. 48 - Você é importante para mim... Você é importante para mim... Você canta, chora, ama, Corre, almoça, trabalha, Sorri, mas nunca me chama. Entristece-se, se acalma, Pula, grita, bate palma E descansa sobre a cama. Caminha, sobe e desce. Nunca se preocupa comigo. Tem tudo e não me dá nada Não me tem como amigo. Sente amor, ódio, sente tudo. Ainda assim, me iludo. Só enxerga seu umbigo. Tem os sentidos perfeitos Mas, não sente minha presença. Nunca os usa por mim Trata-me com indiferença. Estuda e não me entende Sabe, mas não compreende. Não percebe minha insistência. Ganha e não me ajuda. Canta e não me alegra. Você é tão inteligente E as coisas do mundo se apega. Não sabe nada sobre mim Não sei como sou assim De vez em quando me nega. Reclama dos maus tratos, Não valoriza o que faço por você. Estando triste se desculpa, Alegre não vem me agradecer. Quero participar de sua felicidade Você prima outras verdades Não procura me conhecer. Conhece muita gente importante Mas, não conhece a mim. Que está contigo toda hora Em casa, na rua, no jardim, Na cama, no trabalho, na luta. Não me importo com tua conduta Proteger-te-ei até o fim. Você faz o que te ordenam Não faz o que lhe peço. Entende as transações do mundo Não entende as que te confesso. Você reclama tanto na vida Não sabe como a minha é sofrida Não conhece o meu manifesto. Baixa os olhos para um superior Não os levanta para me buscar. Defende seu time, seu cantor. Nada de meu nome pronunciar. Eu sou alguém que todo dia Bato e sua porta com alegria Esperando um convite para entrar. Tem lugar para mim em sua casa, Em sua vida, em seu coração? Estou presente nestas linhas Que começaste a ler sem intenção. Eu sou Jesus Cristo, O Salvador! Aquele que tem todo amor Por você e toda criação. Eis que estou à porta e bato Se alguém consegue ouvir. A minha voz, meu chamado. E vai a porta abrir. Entrarei em sua casa sempre Cearei com você, contente. E nunca mais irei sair. ...E o que vem a mim! De modo algum desprezarei. Jamais lançarei fora Sempre o protegerei. Venham os que estais cansados E sobrecarregados E eu os aliviarei... São palavras de Jesus Pronunciadas de coração. Aqueles que acreditam Não sofrem decepção. Ele sempre estará por perto Com seus braços abertos Dando força e proteção. 49 - Viagem de trem Podemos comparar a vida Como uma grande viagem, Onde percorremos caminhos. E adquirimos muita bagagem Encontramos vários tipos de pessoas, Com índoles ruins e boas. Nesta infinita passagem. Com histórias diferentes, Sempre a nos ensinar. Durante essa viagem. Temos muito que encontrar Das quais jamais esqueceremos E aquelas que sequer lembraremos Ou quase despercebidas passar. Nessa grande viagem teremos Momentos de dor, de alegria, De dúvidas, certezas e incertezas, De separação, de rebeldia, De encontros e reencontros De momentos de amor e pronto. De realização e magia. Momentos de reflexão Sobre esta linda viagem.... Onde faremos grandes amigos E melhoraremos nossa imagem Porém o mais importante É que nesse instante Tudo parece miragem. No final dessa viagem, Ao desembarcarmos no destino final, Estaremos muito felizes Com a nossa bagagem existencial Muito mais rica em experiências, Conhecimentos e sapiência E sentimento natural. Na certeza de que durante O trajeto de nossa existência, Deus jamais se afastou de nós! Sabemos pela experiência. Pessoas passarão por nossas vidas, Que deixarão marcas escondidas Tão lindas de grande ciência. 50 - Viver em sustentabilidade Viver em sustentabilidade É usufruir sem prejudicar De tudo que se tem E do que puder conservar. Para as futuras gerações Deixando orientações E boas atitudes praticar. Usar somente o necessário Não fazer destruição. Viver ecologicamente correto Fazendo restauração. Aquilo que foi destruído Deve ser substituído Fazendo preservação. Nunca se debateu tanto sobre O meio ambiente e sustentabilidade. As graves alterações climáticas, O sofrimento nas cidades, Falta de chuva ou chuva demais E a destruição dos mananciais É terrível esta desigualdade. É uma triste constatação Do desequilíbrio ambiental. As crises no fornecimento de água É um acontecimento fatal. Precisamos discutir urgente Buscar soluções imediatamente Para esse problema geral. Encontrar um ponto de equilíbrio Que desacelere essa destruição Que experimentamos nos dias atuais. Em toda nossa nação. Em busca de políticas de conservação Em paralelo com todo cidadão. Para realizarmos intervenção. Para a adoção de práticas Que garantam a sustentabilidade de nossos atos e ações. Agindo com responsabilidade. Os resíduos domésticos destinar Medidas simples tomar É principal prioridade. Reduzir os desperdícios de água, Com práticas ambientais responsáveis. Os danos causados ao meio ambiente Muitas vezes irrecuperáveis. Precisam ser minimizados Por cada cidadão praticado. Devem ser posturas saudáveis. Estimular o plantio de árvores, Para o cuidado permanente. Fomentando a sustentabilidade E a conservação do meio ambiente. Promoção de práticas e procedimentos Que garantam melhor desenvolvimento E um mundo mais consciente. O mais importante é educar E fazer com que o cidadão. Entenda que o que ele faz ou fará; Gerará impacto, sua ação. Cuidado com suas práticas Com atitudes fanáticas Dê seu exemplo e lição. Milhões de pessoas no mundo Não tem água encanada em suas casas, Muito menos água potável. É isso que nos arrasa. A saída é economizar, Para conseguir sustentar Essa informação embasa. A água usada em nossas casas Vamos reaproveitar. Feche a torneira e chuveiro Quando for ensaboar. Ao escovar os dentes Lave as mãos rapidamente Não vá calçadas lavar. Outra forma de reaproveitamento Que também podemos fazer. É utilizar a água da chuva Isto é quando chover. Com cisternas para comportar A água que a gente apanhar Só não serve para beber. Serve para tomar banho, E fazer diversas lavagens Carros, roupas, louças, Aguar jardins, aterragens, Em descargas no banheiro. Economiza dinheiro E tem muitas outras vantagens. São essas pequenas atitudes Que podem muito ajudar. Na preservação da água Para sustentabilizar. Um modelo para se seguir Para uma vida melhor conseguir E com a natureza colaborar. Entre tantos recursos naturais, De absoluta importância Para nossa sobrevivência. A água tem relevância. A raça humana desapareceria, Os animais também morreriam E a natureza se desmancha. Transformar-se-ia em chão seco E o mundo não seria mais lugar Para se viver sem a água Como iríamos aguentar? E suprir nossas necessidades. É duro, mas é a realidade. O mundo iria acabar. Um recurso inesgotável Ou que se acreditava ser. Agora está se esgotando, O que ainda podemos fazer? Pela ignorância e imprudência De alguém sem consciência. Que só quis se satisfazer. Por muitos anos se preocupou Apenas em satisfazer seus gostos. Abusando dos recursos naturais, Se importando com o conforto. Somente á pouco tempo começou A tomar cuidado com o que restou, E este líquido está muito pouco. Não dependemos de ninguém Para colaborar com o meio ambiente, Cada um pode fazer Seu trabalho consciente. Para evitar esses desastres, Com medidas simples em toda parte E atitudes diferentes. É preciso estar alerta E antes que seja tarde, atuar. Trabalhar pelo desenvolvimento E o comportamento humano mudar. Medidas corretivas e preventivas Concretas e decisivas Estamos necessitando já. "Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. Você nunca será minha e por isso terei você para sempre." (Paulo Coelho) Considerações finais Espero que após a realização da leitura desta pequena obra, você tome consciência de sua vida, das atitudes que tem tomado diante das dificuldades que aparecem corriqueiramente no ambiente de trabalho, no estudo, nas amizades e reflita que os problemas são apenas pontes que nos levarão a enxergar um novo horizonte a nossa frente, um novo caminho, mostrando-nos uma nova meta, através da qual possamos ser pessoas melhores capazes de enxergar o outro como ele é, que merece ser amado, respeitado e tratado como gente. Espero que possa transmitir esta mensagem a alguém, que ultrapasse as barreiras do egoísmo, comodismo e evangelize aqueles que se aproximarem de ti, muitas vezes necessitando sua ajuda, seu apoio, seu carinho e vivencie com ele o exemplo do criador. Fique com as bênçãos do Senhor!!! Referências Bibliográficas CURY Augusto Jorge, Coleção Análise da Inteligência de Cristo Academia de Inteligência, São Paulo, 2000. CURY Augusto Jorge, Pais brilhantes, professores fascinantes sextante, Rio de Janeiro, 2002. CURY Augusto Jorge, Coleção Análise da Inteligência de Cristo Academia de Inteligência, São Paulo, 2000. CURY Augusto Jorge, Pais brilhantes, professores fascinantes sextante, Rio de Janeiro, 2002. CURY Augusto Jorge, Seja líder de si mesmo, o maior desafio do ser humano Rio de Janeiro, sextante, 2004. MELO Pe. Fábio, É Sagrado viver, uma das maiores virtudes do ser humano, 2013 MANZOTTI, Reginaldo Pe. 20 passos para a paz interior; com Deus consigo e com o próximo. Rio de Janeiro: Agir, 2010. MELLO, Pe. Anthony de. Caminhar sobre as águas. 4 ed. São Paulo, Loyola, 1992. ROSSI, Marcelo Pe. Momentos de fé. As melhores histórias. Curitiba, Novo Rumo, 2004. ROSSI, Marcelo Pe. Parábolas que transformam vidas. Curitiba, Novo Rumo, 2004. Parábolas extraídas do livro As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos, Vol. I, Alexandre Rangel, Editora Leitura.