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Propaganda
Claudia Pinheiro
Mensagens de amor e reflexão em
cordel
Que nos tornam melhor a cada dia
Índice
Apresentação
1 – A costureira
2 – A jardineira
3 - A pintinha no rosto
4 – A contrabandista
5 – As janelas douradas
6 - A estrada florida
7 - A sanfona
8 - A vingança
9 – Aluno nota 10
10 – As aranhas protetoras
11 – A tábua
12 – Caindo na cisterna
13 - Criança que não estuda...
14 – ENEM
15 – Não perca a paciência
16 – O barraco no céu
17 - O caminhão de presentes
18 - As janelas
19 – O Sapo e o escorpião
20 – O dedo perdido
21 – O frentista de Deus
22 – O gorila
23 – O macaco e o peixinho
24 – O ovo, a cenoura e o café
25 – O pulo do gato
26 - O urubu
27 – Os 3 amigos do homem
28 – O verdadeiro poder
29 - Os nós na corda
30 – Pedindo chuva
31 - Palavra de Deus
32 – Quando Deus manda
33 – Mudança de rota
34 – Tecendo a manhã
35 – O grande segredo
36 – Lenda ou realidade
37 – Uma palestra diferente
38 – Se queres descobrir o amor...
39 –Se você quer ser feliz
40 – O valor da amizade
41 – O barulho da carroça
42 – Fim dos ressentimentos
43 – Ei você...
44 – O diamante
45 –O que é o amor?
46 – A maneira de falar
47 – O único olhar
48– Você é importante para mim
49 – Viagem de trem
50 – Viver em sustentabilidade
Considerações finais
Referências bibliográficas
Apresentação
Neste livro trago textos como nos outros transformados em cordel, que dão um
sentido novo a vida do leitor, evangelizando em cada texto apresentado e incentivando a
acreditar em um mundo melhor, percebendo que dentro de cada ser humano bate um coração
que pode ser surpreendido uma hora e motivado a realizar boas ações e se tornar uma pessoa
melhor, vivendo a exemplo do filho do criador, Jesus Cristo.
Espero que realize uma boa leitura e passe adiante algumas das mensagens contidas
neste livro.
Paz e bem para todos...
1 - A costureira
Uma costureira de colchas
Vivia numa casa azulada.
No cimo nas montanhas
Bem distante e isolada.
Dia após dia a coser.
Sempre com muito prazer
Cada colcha encantada.
Onde quer que o sol aqueça a terra,
Diziam que fazia colchas mais belas
Que alguma vez se tinha visto.
Como o colorido de uma aquarela.
Os azuis do mais profundo do oceano;
Os brancos, das neves coreanas;
Os verdes e as púrpuras amarelas.
As abundantes flores silvestres;
Os vermelhos, rosas e laranjas,
Do maravilhoso por do sol.
Que por ali esbanja.
Algumas pessoas ali diziam
Que seus dedos teriam magia.
Ou outra habilidade arranja.
Diziam que suas agulhas e tecidos
Eram dádivas do povo das fadas.
E outras diziam que as colchas
Tinham sido por anjos bordadas
Que vez em quando por ali passava.
Seus truques até funcionava
Pois, muita colcha era encomenda.
Muita gente subia a montanha,
Com os bolsos a abarrotar de ouro,
Na esperança de comprar uma colcha.
Ela não vendia nem por um tesouro.
- As minhas colchas são para doar
Para quem não têm casa neste lugar
E batia à porta com desaforo.
- Não são para os ricos...
Pensam que tudo pode comprar.
Nas noites mais frias e escuras,
Ela descia à cidade, para passear.
Percorria as ruas até encontrar
Alguém no relento para ajudar
Para uma linda colcha doar.
No dia seguinte, a mulher.
Uma nova manta começava.
Vivia também ali um rei,
Que de receber prendas gostava.
Recebia lindos presentes
E ficava todo contente
Num aniversário que nunca chegava.
Proclamou, então, uma lei.
Que ele passaria a festejar
Aniversário duas vezes por ano.
E duas vezes presentes ganhar.
Ai daquele morador!
Que um presente não lhe ofertou
Ele o mandava castigar.
Seus inúmeros bens estavam
Empilhados por todo o castelo.
Em gavetas ou prateleiras,
De armários grandes e belos
Em caixas, arcas, sacos.
Malas, bolsas e buracos.
Até dentro de um violoncelo.
Coisas que brilhavam,
Cintilavam e tremeluziam.
Extravagantes e práticas.
Misteriosas que seduziam
Lindas e mágicas.
Ás vezes simples ou trágicas
Que só em olhar, arrepiam.
O rei tinha uma enorme lista
Das coisas que possuía.
Apesar de ser dono de tesouros
O mesmo, porém, não sorria.
Não era nada feliz.
Toda população diz:
- Cadê sua alegria?
- Deve haver algo de bonito
Que me faça sorrir finalmente.
Ouvia-se dizer muitas vezes.
Esperando ver algo diferente.
Um dia, um soldado entrou.
Rapidamente no castelo e falou:
- Descobri uma mulher inteligente.
Uma mágica costureira de colchas
Vivia nas montanhas bordando.
O rei bateu com o pé no chão.
- Eu não estou acreditando!
Que nunca me deu um presente?
- Ela só faz para os pobres, carentes.
Respondeu o soldado gaguejando.
- E não as vende por dinheiro algum.
- É o que vamos ver! - Bradou o rei.
- Tragam-me um cavalo e mil soldados.
Para lá imediatamente partirei.
E foram à procura da costureira.
Ao chegaram a casa, deram bobeira,
Esta se limitou a rir sem lei.
- As minhas colchas são bordadas
Para os pobres e necessitados.
Sei que nem é uma coisa nem outra
Vê-se que não é um coitado.
- Eu quero uma colcha - Exigiu o rei.
- Saiba que não farei
Pois, não sou seu subordinado.
- Talvez seja o que me fará feliz!
A mulher por um momento pensou.
- Ofereça tudo o que tens
E farei uma manta para o senhor.
Por cada prenda que doar
Um quadrado de manta irei bordar.
Nesta hora o rei mudo ficou.
Quando doares todas as tuas coisas,
A sua manta estará terminada.
- Dar todos os meus tesouros?
Está maluca, sua mal criada.
- Não vou doar, e exijo a manta!
Eu sou um rei, minha santa.
Seu argumento não vale nada.
E, deu ordem aos soldados.
Para pegarem uma manta dela.
Linda cheia de estrelas.
Quando se precipitaram sobre ela,
Apareceu uma rajada de vento
A mulher aproveitou o momento
E lançou a manta pela janela.
O vento carregou a linda colcha...
O rei ficou muito zangado.
Levou a costureira montanha abaixo,
Atravessou a cidade, afobado.
Subiu uma montanha, ligeiro.
Ordenando aos seus ferreiros:
- Faça uma pulseira de ferro dobrado!
Acorrente-a numa rocha, na gruta.
Com um urso que estava a dormir.
Pediu-lhe novamente uma manta,
Mais uma vez, ela recusou a sorrir.
- Muito bem! - Respondeu o rei.
- Vou deixar-te aqui, como planejei.
E ninguém vai poder te acudir.
Quando o urso acordar faminto,
Tenho certeza que vai te saborear.
Vai fazer de ti um pequeno almoço.
E não vai ter por quem chamar.
Mais tarde, o urso os olhos abriu,
Viu a costureira e rugiu.
Fazendo esforço para enxergar.
Equilibrou-se nas pernas traseiras
Deu um rugido que sacudiu a mulher.
Ela ergueu os olhos para ele
E abanou sua cabeça, com fé.
- Não admira que sejas resmungão
Além das rochas, não tens colchão.
Para descansar sua cabeça, não é.
Arranja-me agulhas de pinheiro
Que te farei uma linda almofada.
E foi isso que ele fez.
Ninguém fora com um urso amada
Partiu a pulseira de ferro da mulher
- Faça-me companhia se puder
Noite adentro até a madrugada.
Embora o rei desempenhasse bem
O papel de homem ambicioso,
Fazia mal o homem malvado.
Tinha o coração bondoso.
A noite não conseguiu dormir,
Ao pensar na pobre mulher, ali.
Com aquele urso horroroso.
- Meu Deus, o que eu fui fazer?
Lamentava-se angustiado.
Chamou os soldados para irem à gruta,
E foram para a montanha, preocupado.
Quando chegaram lá, o rei encontrou
A costureira e o urso no maior amor.
Ele voltou a ficar zangado.
Ordenou aos construtores de ilhas
Que construíssem uma ilha pequena
Que a costureira só ficasse de pé.
E desta vez não ia sentir pena.
Novamente pediu-lhe uma manta
Mais uma vez ela disse: - Não adianta.
E pare com esse dilema.
- Muito bem! Respondeu o rei.
Esta noite, quando estiver cansada,
De tanto ficar de pé
E quiser dar uma descansada.
Não vai ter por quem chamar idiota.
Ele deixou-a na minúscula ilhota.
Partindo dali sem dizer mais nada.
Pouco depois de partir,
A costureira viu um lindo pardal
Atravessar o grande lago.
E soprava um grande vendaval
O pobre pássaro não parecia capaz
De chegar a terra em paz.
Ela teve dó do animal.
O pardal pousou em seu ombro
Ficando ali a descansar.
Como o bichinho estava a tremer,
Ela fez-lhe uma capa para lhe abrigar.
Quando a ave se sentiu mais quente
Naquele ombro envolvente
Sentiu que precisava voar.
Dali a pouco, o céu escureceu.
Devido uma nuvem de pardais.
Com as asas sempre a bater,
Milhares e milhares de outros mais.
Pegaram ela com seus biquinhos
E levaram-na para seus ninhos.
Em segurança para um canto eficaz.
Novamente não conseguia dormir.
Ao pensar nela, sozinha na ilha.
- Meu Deus, o que fui fazer?
- Lamentava-se, uma pilha.
Voltou a chamar os soldados
Que dormiam despreocupados
E foram até ela por uma trilha.
A fim de libertarem a costureira.
Mas, ao avistarem-na sentada.
A coser capas de púrpura
Para os pardais da ninhada.
- Desisto! Gritou o rei.
Sinceramente não sei
Como ganhar uma manta bordada?
- Como já te disse: - Respondeu ela,
Doe o que tens e uma, te faço.
Por cada prenda, farei um quadrado,
Ela terá milhões de pedaços
- Não consigo! - Gritou o rei.
- Adoro as coisas que ganhei.
Falando sem nenhum embaraço.
- Mas, se elas não te fazem feliz,
Para que servem? Disse a costureira.
- Isso é verdade - Suspirou o rei.
Talvez seja uma grande besteira.
Ele pensou no que ela dissera.
Durante um tempo em espera
Ficou distraído de bobeira.
- Está bem! Disse estridentes.
- Se preciso meus tesouros doar.
Que seja logo! E regressou ao castelo
E procurou de seus bens se libertar.
O rei examinava seus presentes
Despedindo-se deles urgente
Já que dos mesmos ia abdicar.
A primeira doação que fez
Retribuíram-lhe um sorriso radiante.
O mesmo regressou ao castelo
Sentindo bem mais importante.
Em seguida, foi buscar alguns gatos,
Que dançavam valsas de sapatos
E alguns peixes dançantes.
Pediu que trouxessem o carrossel
As crianças de entusiasmo gritavam
E puseram-se ao redor dele.
Alegremente pulavam e dançavam.
Ele vendo as danças sentiu felicidade
E uma enorme alegria de verdade.
Que os presentes a eles causavam.
Uma criança pegou-lhe na mão
E puxou-o na sala para dançar.
O rei soltava gargalhadas.
Gritando que iria tudo doar.
- Como é possível sentir-me tão feliz
Por doar as coisas que sempre quis?
Mal consigo acreditar.
A costureira manteve sua palavra
E começou uma manta especial
Por cada presente que ele dava,
Ela fazia um bordado genial.
O rei continuou a doar e doar.
E a costureira a bordar
Uma manta sensacional.
O rei prometeu à costureira
Que lhe enviaria um pardal,
Toda vez que ele doasse algo.
Pois, sua felicidade era geral.
E anos os pardais mensageiros
Foram seus fiéis companheiros
Por distribuir sorriso habitual.
A costureira trabalhava sem parar
E a manta do rei foi crescendo,
Cada vez maior e mais bonita.
A todos estava surpreendendo.
Um dia, um pardal cansado.
Chegou e pousou no bordado.
A costureira foi compreendendo.
Este era o último mensageiro.
Deu o último ponto na manta do rei.
Após dias de infinitas busca.
- Finalmente o encontrei.
Suas vestes estavam em farrapos
Seus sapatos verdadeiros trapos.
Sua manta eu já terminei.
A costureira retirou do saco a manta
E lhe entregou com emoção.
Tão bela, que borboletas e colibris,
Esvoaçavam à sua volta no chão.
Erguia- se em bicos à volta dele.
- O que é isto? - Exclamou ele.
- Vejo que fez tamanha doação.
- Prometi-te há muito tempo.
- Se fosse pobre, uma manta te daria.
O seu sorriso fez cair maçãs
E as flores perfumarem de alegria.
- Eu não sou pobre – disse o rei.
Posso estar parecendo, eu sei.
Sou mais rico e cheio de energia.
- Mesmo assim, fiz esta manta para ti.
Obrigado! Respondeu lhe abraçando.
- Mas, aceite uma prenda minha.
É o único tesouro que estou guardando
Guardei-o estes anos para você.
Retirou seu trono e doou com prazer
Para uma pessoa que vive bordando.
- É muito confortável - disse o rei.
- E o ideal para quem vive a coser.
O rei voltava sempre a casa dela
Procurando algo para fazer
Durante o dia, a costureira fazia,
Lindas colchas que não vendia
Que ele se encantava em ver.
Vez enquanto o rei ia para a cidade.
Os pobres e infelizes, procurava,
Junto com a costureira de colchas
Com as mais lindas que bordava.
Sorria, como um aprendiz.
Pois, nunca se sentia tão feliz,
Quando uma colcha com ela doava.
“Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas
ou pelos bens que possui. O verdadeiro valor de um homem
é o seu caráter, suas ideias e a nobreza de seus ideais”.
(Charles Chaplin)
2 - A jardineira
Viajava uma jardineira,
Numa expresso ou perua,
Levando entre malas e trouxas,
Junto com a bagagem sua.
Um caixão de defunto, vazio.
Que me dava arrepios
Ao ver a disposição sua.
Logo adiante na estrada,
Um homem parado dá sinal
E a perua para.
Ele entra e viaja normal.
O tempo tinha se fechado
Uma chuva havia se formado
E serenava natural.
O sujeito então achou.
Que não seria nada mal.
Ele entrar no caixão
E se defender do temporal.
Pensou melhor e fez.
Entrou, logo de uma vez,
Espichar as pernas seria legal.
Ajeitou a cabeça ali dentro
E puxou a tampa do caixão.
Ouvia a chuva cair.
E não estava nem aí não.
Adiante, dois passageiros,
Estavam em desesperos
Esperavam uma condução.
A perua parou de novo;
Os homens no carro entraram
E subiram para o alto.
Perto do caixão se acocoraram.
A chuva fina e insistente.
Está ensopando a gente
Ambos molhados conversavam.
E passado algum tempo...
O que ia resguardado
Ali dentro do caixão
Sentia-se sufocado.
Escutava a conversa ali
Levantou a tampa e quis sair
Perguntando atordoado.
Digam-me, companheiros,
Esta chuva já passou?
Num salto, os dois embolados.
Com aquilo que se apresentou.
Desceram com o carro correndo.
Desesperados dizendo:
- Um defunto ressuscitou!
Um quebrou a perna,
O outro, braços e costelas.
E ficaram ambos estatelados
Com o mistério que se revela!
E sem fala, na estrada.
Não tinham entendido nada.
Imagine uma coisa daquela.
3 - A pintinha no rosto
Um homem andava sem sorte.
Querendo jogar cara ou coroa
Par- ou- ímpar vezes seguidas,
Perderia todas numa boa.
Agora tinha aprendido
Em cima não se escreve unido
E embaixo junto soa.
Mas, ao escrever suas redações,
Sempre se confundia
E acabava fazendo ao contrário.
Parece que não entendia.
Com a vovó foi se queixar
A Vovó ia lhe ensinar
Era professora e tudo sabia.
- É muito fácil, menino.
- Levante a mão esquerda. - Assim?
- Não. Essa é à direita.
- Então, ensine pra mim...
- Você só tem duas mãos
A esquerda é a do coração.
- Vovó ainda é ruim.
De que lado fica o coração?
- Do lado desse sinalzinho
Que você tem no rosto
Que faz ficar mais bonitinho!
-O que tem a ver levantar mão?
Em cima ou embaixo, sei não.
- Vou lhe ensinar com carinho.
- Querido veja seus dedos,
Em cima estão separados
Embaixo eles estão juntos,
Na palma da mão, grudados.
Se ficar em dúvida, é só levantar.
A mão aberta, nunca vai errar!
Gostou deste aprendizado?
“Em cima” é sempre separado
E “embaixo” é sempre juntinho!
- Genial a ideia da Vovó!
Exclamou alegre Ricardinho.
A fim de o truque contar
Um amigo queria encontrar
Como se aprende rapidinho.
- Tá vendo, Adriano?
É só a mão esquerda levantar.
- Não dar certo – Respondeu o amigo.
- Por que não? Vamos tentar!
- Como é que eu vou escrever?
Eu não sou como você.
Eu sou canhoto! Há! Ha!
- Bom, então levante a direita,
- E como é que eu vou saber
Qual é a minha mão direita?
Sou diferente de você?
- Vamos a minha vovó perguntar
Ela vai te ajudar
E você também vai aprender.
4 - A Contrabandista
Uma senhora de meia idade
Que andava de lambreta.
Todo dia ela passava
Pela fronteira igual capeta.
Com um saco na garupa
Desconfiaram de sua conduta.
E ela viu a coisa preta.
O pessoal da Alfândega
Começaram a desconfiar dela.
Um dia, quando ela vinha,
Em sua lambreta amarela.
O fiscal a mandou parar.
Para poder perguntar
E fazer revista nela.
- Escuta aqui, vovozinha,
A senhora passa aqui todo dia,
Com esse saco aí atrás.
E na maior correria.
Que diabo, leva nesse saco?
Não pense que eu sou fraco
E nem me venha com rebeldia.
A velhinha deu um sorriso
E respondeu: - É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal.
Depois fez uma cara feia.
E mandou da lambreta saltar
Para o saco examinar
Se não quisesse ir pra cadeia.
A velhinha então saltou,
O fiscal o saco esvaziou
No saco só tinha areia.
Encabulado, ele ordenou.
Que ela fosse em frente.
Ela saiu toda contente.
E o saco de areia levou.
Mas, o fiscal desconfiado.
Ficou a imaginar.
Talvez, num dia passasse com areia
Somente para disfarçar.
E no outro muamba, levasse
Para desmontar seu disfarce.
Iria de novo lhe parar.
No dia seguinte,
Quando ela passou na lambreta
Com o saco na garupa,
O fiscal fez outra faceta.
Mandou ela outra vez parar.
Para o saco examinar
Viu a areia e fez careta.
Perguntou o que levava no saco
Ela respondeu que era areia.
Ele examinou e era mesmo.
Ele disse passa baleia!
Durante um mês ele a interceptou
E todas ás vezes ela passou
Feliz como uma sereia.
O fiscal se chateou:
Dizendo: - Olha, vovozinha,
Sou fiscal há 40 anos.
Manjo bem sua malandrinha.
Eu sei que faz contrabando.
Não pense que está me enganando.
Um dia você cai na minha.
Ninguém me tira da cabeça
Que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia!
Por mais que você insista
Dirigiu-se a lambreta,
Para o fiscal uma faceta.
Mas, não ia perde-la de vista.
- Eu prometo à senhora
Que lhe deixarei passar.
Não dou parte, não apreendo,
Nem conto se alguém perguntar.
Mas, a senhora vai me dizer:
Como é que faz para esconder
O contrabando que vem buscar.
- O senhor me promete
Que não vai espalhar?
- Quis saber a velhinha.
Pois, estava querendo contar.
- Juro - respondeu o fiscal.
Fazendo jura total.
- É aquela lambreta lá.
É ela que é contrabandeada
Não quero lhe enganar.
Comprei-a em outro país
Mas, pude lhe registrar.
E preciso muito dela
Minha lambreta amarela.
Anda livre a trafegar.
5 - As janelas douradas
O menino trabalhava arduamente
Durante todo o dia,
No campo, no estábulo,
E no armazém, com alegria.
Seus pais eram fazendeiros
Pobres e não tinham dinheiro
Mas, amavam o que fazia.
Não podiam pagar um ajudante.
Mas, quando o sol se ia,
O pai deixava-lhe livre
Ele no alto de um morro subia
Para outro morro, olhava.
E admirado ficava
Numa extasiante idolatria.
Via uma casa com janelas
De ouro e de diamantes.
Elas brilhavam e reluziam
Era mesmo impressionante.
Ele era obrigado a piscar
Para poder acreditar
Naquela imagem alucinante.
Mas, pouco depois, parecia,
Que as janelas se fechavam
E a casa ficava igual
A qualquer outra que avistava.
Ele achava que era hora de jantar;
Para casa ia voltar
Jantava e se deitava.
Um dia, o pai do menino,
Chamou-o e lhe falou:
- Hoje você tem o dia livre.
Aprenda algo bom, por favor.
O menino agradeceu ao pai
Beijou sua mãe e alegre sai.
E para as janelas douradas olhou.
Foi uma caminhada agradável.
Seus pés deixavam marcas na poeira
E, quando olhava para trás,
Parecia que era brincadeira.
As pegadas o faziam companhia.
A sombra também lhe seguia
Na caminhada inteira.
Passado um longo tempo,
Chegou ao morro verde e alto.
Quando subiu ao topo,
Lá estava a casa, no planalto.
Não viu nada de dourado.
O mesmo ficou abismado.
Como um menino pernalto.
Aproximou-se com vontade de chorar,
Viu que elas eram normais
Como qualquer outra, janela.
Eram completamente iguais.
Sem nada que lembrasse o ouro.
O menino caiu no choro
Quase não se calava mais.
Uma mulher chegou à porta
E olhou para o menino,
Perguntando o que ele queria.
O mesmo virou-se e ia saindo.
- Vi as janelas de ouro lá de cima!
Achei uma coisa divina.
Desculpe-me e saiu sorrindo.
Não poderíamos ter janelas de ouro
Somos pobres fazendeiros.
E o vidro é melhor para a gente ver
Através dele vemos o mundo inteiro!
O ouro é bonito demais!
Mais uma boa visão não trás.
E precisa ter muito dinheiro.
Ela convidou o menino a sentar-se
No largo degrau de pedra na casa
E trouxe-lhe um copo de leite
E bolo assado no fogão a brasa,
Dizendo-lhe que descansasse.
E que em nada pensasse
E sua filha lhe apresentava.
A menina estava descalça
E usava um vestido de algodão
Seus cabelos eram dourados
Como as janelas de sua visão.
Tinha olhos azuis como o céu
Na cabeça um lindo chapéu
E um par de luvas nas mãos.
Passeou com ela pela fazenda
E perguntou pelas janelas douradas.
A menina confirmou o que sabia.
Veio na direção errada.
Mostrar-te-ei a casa onde fica.
Que tem as janelas bonitas
E a hora de serem visualizadas.
No cimo do outeiro, a menina.
Apontou para um morro distante,
Uma casa com janelas de ouro
E cobertas de diamantes,
Exatamente como ele tinha visto.
O que ele achou esquisito
Era o mais fascinante.
Ele viu que era a sua própria casa!
Apressou-se em dizer à menina
Que precisava ir embora.
Ela lhe deu sua melhor pedrinha,
Ele a beijou e prometeu voltar,
O caminho de volta ia iniciar
Para sua linda casinha.
Quando chegou a casa dos pais.
Abriu a porta e viu.
Asa janelas douradas brilhando
Seu pai levantu os olhos e sorriu.
- Filho teve um bom dia?
Sua mãe perguntou como fazia.
Seu pai em seco engoliu.
- Sim! - Respondeu o menino.
- E aprendeu alguma coisa importante?
- Perguntou entusiasmado seu pai.
- Aprendi uma coisa muito interessante.
Que a nossa casa é a mais bela!
E que as nossas janelas
São de ouro e diamante.
6 – A estrada florida
Havia, certa vez, uma professora,
Que dava aulas numa escola rural.
Todo dia, tomava o ônibus,
Era um costume habitual.
Da cidade e ia para a escola.
Levando sempre uma sacola.
É uma história real.
Com o tempo, começou a achar,
A estrada muito sem graça.
Árida, feia, sem vida e monótona.
Com tanta gente que ali passa.
Então, comprou sementes de flores,
E jogava sem pudores
Que parecia fumaça.
Jogou-as nas margens da estrada
Vieram as chuvas, e elas brotaram,
Cresceram e começaram a dar flores.
Resultado: todos gostaram!
A estrada mudou completamente.
Ficou toda florida e envolvente.
E todos elogiaram.
Era a estrada mais bonita
Que o município tinha.
Também todos a chamavam.
A estrada da professorinha.
Japonês, italiano, francês,
Peruano, boliviano, libanês,
Todo visitante vinha.
Nós podemos semear flores
Em todos os ambientes do mundo,
A começar na nossa família,
Sem perder nenhum segundo.
Deus se encarrega de fazer
As sementes germinarem e crescer,
Num jardim perfumado e profundo.
Eu plantei, Apolo regou,
Mas, era Deus que fazia crescer.
Está escrito em corintos
Para quem se interessar ler.
Foi uma semente que germinou.
Por que alguém plantou
E Deus fez florescer.
7 - A sanfona
Um senhor morava na periferia
E trabalhava no centro da cidade.
Um dia voltando para casa.
Sentiu enorme felicidade.
Passando por um bairro rico,
Viu, numa lixeira, de acrílico.
Que parecia maldade.
Uma caixa preta parecida
Com uma caixa de sanfona.
Ficou curioso e abriu a caixa.
E um grande espanto lhe toma.
Era mesmo uma sanfona.
Com a pintura da Madonna.
A fixa lhe veio á tona.
Experimentou-a e viu
Que estava em perfeito estado.
Ele se lembrou de um vizinho
Que sabia tocar um bocado.
E não possuía o instrumento.
Levou-a para ele no momento.
para lhe fazer um agrado.
O vizinho se alegrou com o presente
E começou logo a tocar
As belas canções que sabia.
Todos da casa a se alegrar.
Algumas crianças da vizinhança
Apareceram n a esperança.
De ver o vizinho tocar.
Algumas pessoas se reuniram
E fizeram aquela festa.
De vez em quando o sanfoneiro
Estava sempre em alerta.
Era convidado para tocar
Em aniversários, missas, bar,
Casamentos e serestas.
A sanfona tornou o bairro
Mais alegre e atrativo.
Vamos aproveitar as oportunidades.
E manter o amor vivo.
Podemos até nos perguntar
O que preciso mudar
Para ter mais incentivo.
Nós somos mais parecidos?
Com qual desses personagens
Com quem jogou a sanfona no lixo?
Achando que era bobagem.
Ou com o senhor que a encontrou
E para o vizinho levou?
Entendeu esta mensagem?
O mesmo e não tinha sanfona
Porém, sabia tocar?
Com os vizinhos que se reuniam
Para o amigo festejar?
Pense bem nessa questão
Deixe de ser vacilão.
Não deixe o tempo passar.
“Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta
quando o Amor toma conta dele”.
(Platão)
8 - A vingança
Aquele que se diz cristão
Jamais deve pensar em vingança.
A mesma é pior do que a ofensa,
Praticada pelo algoz, da ânsia,
Pois a mesma é premeditada,
Calculada e impensada
Sem piedade onde alcança.
Vingar-se demonstra pequenez
E atraso espiritual,
Quem possui conhecimento
E entendimento normal
Dos ensinamentos do Cristo
Não dá guarida a isso
Esse sentimento do mal.
O antídoto contra o sentimento
De vingança é o perdão.
A humanidade só conhecerá
A verdadeira paz no coração.
No momento em que aprenderem,
A perdoar e se envolverem
Uns com os outros irmãos.
Nunca devemos esquecer
Que sem caridade não há salvação
Faz parte dessa grande virtude.
O bom relacionamento e o perdão.
Tira um peso da consciência,
Aumenta a benevolência
E melhora o pulsar do coração.
A vingança é um prato
Daqueles que se come frio.
Quando chego a pensar nisso
Chega a me dar arrepio.
É um sentimento ruim
Não devemos ser assim
Deixe de ser arredio.
“O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns,
Mas, também pode ser aprendido e cultivado,
mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”.
(Norman Vicent Peaple)
9 - Aluno nota 10
Ser aluno nota 10
Isso não é fácil não.
Existem vários critérios
Para avaliação.
Todos eles enfocando
A aprendizagem do educando
E sua participação.
O 1º tópico á aprendizagem
E os outros 09 também.
O desempenho acadêmico
Não há exclusão de ninguém.
Os que forem mais comportados
E tiverem um bom aprendizado
As notas contam também.
Este projeto foi pensado
A fim de incentivar
Os alunos em seus estudos
E também para premiar
Aqueles que se dedicam
Comportados em sala ficam
Só pensam em estudar.
O bom desempenho dos filhos,
O acompanhamento dos pais.
O comportamento em sala
Incluindo outros mais
Tarefa de casa e classe,
Nos projetos participasse
Nos eventos sociais.
O cuidado com seu material
Não ter seu nome em ocorrência.
Respeitar colegas, professor,
Tratar funcionários com decência.
Tudo isso foi bom demais
Parabenizamos os pais
Isso se chama competência.
Hoje estamos aqui
Realizando esta premiação
É com um imenso orgulho
E enorme satisfação.
Espero que para o ano
Este número esteja dobrando
E a gente fazendo um festão.
Foi uma escolha difícil
As professoras sofreram
Usaram todos os critérios
Alunos subiram e desceram
Contou muito o comportamento
E o bom desenvolvimento
Acredito que cresceram.
Acredito que a cada ano
A aprendizagem melhora.
Nas avaliações da gente
E nas avaliações de fora.
Com professores competentes
Que fazem um trabalho eficiente
Que dão reforço fora de hora.
Que amam o que fazem
Por que fazem o que amam.
São profissionais responsáveis
Por isso conquistam fama.
Cuidam dos filhos de vocês
Cada dia, cada mês,
Merecem cada proclama.
Agradeço a cada pai,
Cada aluno e professor.
Cada funcionário da escola
Como também o diretor.
Fizeram parte deste processo
Uma salva de palmas eu peço
Pois cada um se esforçou.
10 - As aranhas protetoras
Certa vez, um missionário.
Estava em um país estrangeiro,
Anunciando o Evangelho.
Mas, ele não era o primeiro.
Perseguido por fanáticos.
Precisava ser bem simpático.
Pregando o tempo inteiro.
Esse grupo dirigiu-se à vila
Onde o missionário estava,
Com o intuito de matá-lo.
Avisado, o mesmo já estava.
Antes que o grupo chegasse,
E o missionário alcançasse
Fugiu de onde se encontrava.
Quando chegaram á vila,
Alguém lhes informou.
Que o missionário havia saído
Por aquele caminho ali, dobrou.
O homem de Deus ficou cansado
Escondeu-se numa caverna, o coitado.
E o perseguidor não o encontrou.
Logo que o missionário entrou,
As aranhas teceram uma linda teia
Na entrada da caverna.
Que ficou esbranquiçada e feia.
Quando eles passaram por ali,
Ao verem a teia, disseram entre si:
Ele não ia entrar numa caverna alheia.
Aqui ele não entrou,
Pois, se tivesse entrado.
Teria rompido essa teia de aranha.
Não estava assim esbranquiçado.
E foram embora dali.
O missionário pode fugir
Ou poderia ali ter ficado.
Com isso, o missionário ficou salvo.
Salvo por uma teia de aranha.
Deus é criativo para proteger,
Os seus filhos com suas manhas.
Quando são perseguidos.
Defende de todos os perigos
Usa qualquer artefato ou barganha.
11 - A Tábua
Era uma vez um garoto
Com o temperamento explosivo.
Um dia recebeu um saco,
Contendo alguns adesivos.
Com pregos e uma placa de madeira.
Para fazer uma brincadeira
Com ele e alguns amigos.
O pai pediu que martelasse um prego,
Toda vez que perdesse a paciência.
No primeiro dia o garoto,
Reagiu pela inconsequência.
37 pregos na tábua enfiou,
Fora alguns que entortou.
Agindo pela inocência.
Já nos dias seguintes,
Enquanto ele ia aprendendo
A controlar sua raiva,
O número vinha decrescendo.
Os pregos martelados por dia
Foram diminuindo e caia.
E o pai sempre ia vendo.
Descobriu que dava menos trabalho,
Sua raiva controlar
Do que ter que ir todos os dias
Diversos pregos pregar.
Finalmente chegou o dia.
Em que o garoto nenhum enfia
É hora de comemorar!
Não perdeu a paciência nenhuma vez.
Falou com seu pai sobre seu sucesso
E sobre como estava se sentindo
- Melhor não explodir, confesso.
O pai sugeriu que ele retirasse
Os pregos da tábua e a levasse
Para estudarem seu progresso.
O garoto trouxe a placa de madeira,
Já sem os pregos e a seu pai, entregou.
Ele disse: - Você está de parabéns!
Mas, veja com a tábua ficou.
Os buracos que os pregos deixaram
Nunca mais se reinstauram
Uma lição nos pregou.
Quando você diz coisas com raiva,
As palavras deixam marcas como essas.
Você pode enfiar uma faca em alguém
E depois retirá-la, sem pressa.
Não importa quantas vezes peça desculpas,
Ou que assuma a culpa
A cicatriz ainda resta.
Uma agressão verbal é tão ruim,
Quanto uma agressão corporal.
Amigos são como joias raras.
É uma peça especial
Eles te fazem sorrir
Encorajam-te para conseguir
O sucesso individual.
Eles te emprestam o ombro,
Compartilham momentos de alegria,
Sempre querem te ver bem
E vencendo a cada dia.
Estão com coração aberto para você.
Felizes querem te ver
E são ótimas companhias.
12 - Caindo na cisterna
Um rapaz estava andando
Em um pasto com capim alto
Por descuido, caiu numa cisterna.
Tomou um susto e deu um salto.
Mas, a cisterna era funda,
Estava cheia e imunda
O mesmo ficou exausto.
Ele não conseguiu sair.
Ficando com água na cintura.
O jeito foi dar uns gritos,
Pedia socorro a qualquer criatura.
Outro rapaz que passava por perto,
Ouviu os gritos e foi esperto
Foi até o local com bravura.
Ao ver o moço lá embaixo,
Começou a lhe dar repreensão:
- Onde já se viu! Desse jeito aí,
Está procurando confusão.
Dentro dessa água poluída,
Está arriscando sua vida
Não usa sua imaginação.
Você pode pegar uma doença!
Precisa tomar mais cuidado!...
O outro gritou lá de baixo:
- Companheiro, eu sei que estou errado!
Tudo que você está falando.
Não está me agradando,
Mas, sei que sou o único culpado.
O problema é que não consigo
Sair daqui!
Veja se arruma uma corda
E jogue a ponta dela aqui.
Quando ela estiver pronta,
Segure em uma das pontas
Para que eu possa subir!"
Esse fato nos trás uma lição.
Se chegarmos, para um jovem drogado,
E ficarmos falando para ele
Nos males que a droga tem causado,
Só isso não vai resolver
É a mesma coisa de nada fazer.
Você pode até ter tentado.
As palavras são importantes,
Mas, precisam vir com ações.
Apontar os erros, não resolve.
Precisamos ouvir opiniões.
Jogar a corda, para as pessoas,
Depois segurar numa boa.
Ás vezes mudam situações.
13 - Criança que não estuda
Tem menos oportunidade
Criança é para estudar
E não pegar no pesado
Autoridades do Estado
Todos podem ajudar
Esse quadro melhorar
De nossa realidade.
Vamos dar oportunidade
Quem sabe um dia muda!
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Peço a colaboração
Para ajudar a resolver
Para as famílias não sofrer
Este tipo de opressão
É minha opinião,
Acho uma barbaridade.
Trabalhar com pouca idade
Isso é um Deus nos acuda!
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Aos conselhos vou pedir
Que nos dê uma esperança
Cuide de nossas crianças
Precisamos progredir
Esse problema diminuir
Ou acabar de verdade
Não deixar na impunidade
De vez em quando ajuda!
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Criança é para estudar
E não viver trabalhando
Sua infância desperdiçando
Que futuro ela terá
Profissão não vai arranjar
Porque não tem liberdade
Só responsabilidade
E precisando de ajuda,
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Precisamos melhorar
E ajudar a criançada
Que estão prejudicadas
Sem tempo para brincar
Pois em vez de estudar
E viver com liberdade
Ficam sem criatividade
Trabalhar cedo em nada ajuda!
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
A arte e educação
Ainda é o melhor caminho
Para não crescer sozinho
E conquistar uma profissão
Com muita satisfação
E ganhar credibilidade
Junto á sociedade
Onde o destino não ajuda
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Exploração infantil
É crime em alto grau
E cada profissional
De nosso imenso Brasil
Este torrão varonil
Luta com seriedade
Querendo prosperidade
Apelo até para Buda.
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
A criança com cultura
Tem um futuro brilhante
E o nossos governantes
Vendo essas formosuras
As pequenas criaturas
Sem poder ter liberdade
Era para sentir vontade
De gritar pedindo ajuda.
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
A criança é um presente
Que Deus nos deu para amar
Não podemos aguentar
A exploração de um inocente
Que vive assim descontente
Sem tempo para amizade
Com responsabilidade
Clama por nossa ajuda!
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Criança é para estudar
E não para ser explorada
É para ser amada,
Para correr e brincar.
Nunca queira explorar
Faça esta caridade,
Tenha muita lealdade
E as crianças acudam!
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Quem faz criança sofrer
Colocando-a para trabalhar
E não a deixa estudar
Não sabe a vida viver
Vou pedir para você
Delas tenha piedade!
Quem trabalha com pouca idade
Precisa de nossa ajuda
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Só deveríamos trabalhar
Depois de ficarmos adulto
Para nós é um insulto
Começar cedo à batalha
Não ganha troféus nem medalhas
Um jovem com pouca idade
Não tem responsabilidade
Neste país, não se iluda.
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Meu amigo camarada
Nunca explore uma criança
Ela é a esperança
É bom ver a criançada
Brincando pelas calçadas
Fazendo novas amizades
Para sua prosperidade
Precisa de grande ajuda.
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Criança é para viver bem
E praticar boa arte.
Mais se ver em toda parte
Uma explorada por alguém
E isso não me convém
Nem me dá felicidade.
Fico mesmo é com vontade
De pedir a Deus ajuda.
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Crianças ou adolescentes
Não deveriam trabalhar.
Eram somente para estudar
Levando uma vida descente
Com os amigos ou parentes
Serem tratados com dignidade
Ter amor, carinho e felicidade.
Enquanto a idade muda.
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Adolescentes ou crianças
É para se divertirem
E nunca se distraírem
Sem rumo, sem esperança.
Enfrentar com perseverança
Buscando sua felicidade.
É ai que tenho vontade,
De pedir a Deus ajuda.
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
Crianças e adolescentes
Necessitam de cuidados.
Não podem ser maltratadas
Pois, eles também são gente.
Precisam viver descente
Perante a sociedade.
Que está uma calamidade
Que o bom Deus nos acuda!
Criança que não estuda
Tem menos oportunidade.
14 - ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
É um exame sério
Onde testa os conhecimentos.
Daqueles que se preparam
Apostando em seu crescimento.
Pensando na possibilidade
De cursar uma faculdade
Quer ter um bom rendimento.
São dois dias de provas
Que considero cansativo.
Para quem se preparou
Acho até positivo.
Dá uma canseira danada
Várias horas concentrada
Precisa muito incentivo.
Infelizmente tem aqueles
Que são só decepção.
Não estudam, não trabalham
Nem pensam em uma profissão.
Num exame como esse
É como se nada acontecesse
Não tem nenhuma motivação.
Na hora de prestar o exame
Fazem uma enrolação.
Marcam qualquer resposta
Nem se quer leem a questão.
Desses o país está cheio
Mas, tem os nerdes no meio.
Para a nossa salvação.
São muitos os candidatos
Para o exame do ENEM.
Tem aqueles que se inscrevem
Mas, fazer a prova não vem.
E os que chegam atrasados
Fico com dó dos coitados.
Não desejo para ninguém.
São milhões de inscritos
Nesse exame federal.
É uma grande opção
De lutar pelo ideal.
Que os jovens estão tendo
E alguns estão perdendo
Por algum motivo banal.
Estão perdendo a chance
Que o governo está dando.
Vão esperar mais um ano
Espero que seja estudando.
Para no ano que vem
Se inscrever no ENEM
Não ficar só aguardando.
Eu, desejo boa sorte!
Para todos que fizeram.
Espero que alcancem
O objetivo que tiveram.
Se acaso não der certo
Estude e fique esperto
Se acaso, bem não se deram.
15 - A paciência
Não perca a esperança,
O bom senso, a paciência,
Há muita gente aguardando.
Os recursos da ciência
Que adoram ver gente assim
São do contra até o fim
Demonstre que tem sapiência.
Não perca o bom humor.
Em qualquer acesso de irritação,
há sempre um suicidiozinho.
Esperando pela situação.
Não perca a tolerância,
Não haja pela arrogância
Isso é uma abominação.
Não perca a serenidade.
O problema pode não ser assim.
Tão difícil quanto pensa.
Ainda não é o fim.
Não perca a humildade.
Tampouco a serenidade.
Venha correndo atrás de mim.
Além da planície, surge a montanha,
Depois o horizonte infinito.
Não perca o estudo.
É nisso que acredito!
A própria morte é lição.
Para a interiorização,
Do corpo em algo bonito.
Não perca a oportunidade
De servir aos semelhantes.
Pode ser hoje ou amanhã,
Só precisará ir adiante.
Do concurso alheio do tempo.
Não perca o discernimento.
Isso é o mais importante.
Não perca tempo.
Os dias voltam e os minutos não.
Não perca a paciência.
Este é o x da questão.
Recorde a paciência de Deus.
Exercite com os seus.
É a melhor opção.
16 - O barraco no Céu
Certa vez, um homem morreu,
E chegou à porta do Céu.
São Pedro olhou a ficha dele
E disse: - Chegou mais um troféu!
Ei já pode entrar.
Estávamos a lhe esperar.
Seu nome está aqui no papel.
São Pedro foi levá-lo até sua casa.
Ao ver as mansões, ficou admirado.
Todas traziam o nome do morador.
Ele viu um palácio isolado.
Muito bonito, e era justamente,
Do seu empregado paciente,
Que havia falecido no passado.
Ele pensou: Se até o meu empregado
Ganhou uma casa chique assim,
Imagine a minha!
Vai ser linda do começo ao fim.
Continuaram caminhando,
E São Pedro continuava parando
De andar, em andar em fim.
Entraram na periferia do Céu,
Numa rua de toda esburacada.
No fim da rua, São Pedro apontou,
Para uma casinha esbranquiçada
Barraco pobre, que mal ele cabia,
Esta é a sua casa, Dizia.
parecia ser mal assombrada.
Relutante falou á São Pedro
Dizendo muito admirado:
- Por que ele ganhou uma casa bonita
Se ele é o meu empregado?
E eu ganhei esse barraco?
Que só tem somente buraco.
Eu não estou conformado.
- Aqui nós só damos a mão de obra.
São Pedro ao homem, respondeu:
O material vem lá de baixo.
São as boas obras do que viveu.
E a pessoa fez lá na terra.
Aqui somente se encerra.
Aquilo que você cometeu.
Não junteis tesouros aqui na terra,
Onde a traça e a ferrugem destroem,
E os ladrões assaltam e roubam.
E tudo isso muito dói.
Onde estiver o teu tesouro,
Ali estará o teu ouro,
E o teu coração corrói.
17 - O caminhão de presentes
Certa vez, apareceu numa cidade,
Um caminhão baú, cheinho.
Com chapa de uma cidade grande.
Carregado de presentinhos.
O motorista, que era desconhecido,
Fazia um grande alarido.
Querendo distribuir todinho.
Parou na praça central
Da cidade, que estava.
Abriu a porta traseira
E chamava a garotada.
E dizia em um alto falante:
-Venham pequenos brilhantes!
E aqui não pagaram nada.
Atenção. Eu trouxe aqui
Muitos presentes para vocês.
Podem pegar à vontade
E levem de dois a três.
Hoje é tudo de graça!
Não deixem nenhuma caixa
Só volto daqui um mês.
De fora dava para ver
As caixas lá dentro empilhadas.
Eram televisores, aparelhos de DVD,
Variedades em jogos para criançada.
Xícaras de porcelana e cristal
Para festa de aniversário ou natal
E brinquedos para a meninada.
Toalhas de banho e mesa,
Notebooks e objetos valiosos.
Tudo em caixas da fábrica,
Eram prêmios maravilhosos.
Com certificados de garantia,
Exatamente como a gente queria
Mas, estavam todos medrosos.
Entretanto, não acreditavam.
Uns pensaram que era pegadinha,
Outros medo que fossem roubados,
Ou truque de algum malandrinha.
Para envolver as pessoas em crimes
Embora até se anime
Mas, ninguém saia da linha.
Depois de muito insistir,
O homem, cheio de tristeza,
Fechou a traseira do caminhão,
Com um pouco de bruteza.
Foi para outra cidade.
-Ninguém quer nada com facilidade.
Para que tanta indelicadeza.
Lá foi o contrário.
Logo que ele ofereceu,
O povo se ajuntou
E cada um pegou o seu.
Todos pegaram presentes
E foram felizes, contentes.
Foi assim que aconteceu.
Aquele senhor era um motorista
Contratado por um homem rico
Daquela cidade grande,
Não era nenhum maníaco.
Que havia feito à promessa
De fazer doações essas.
Sem fazer nenhum fuxico.
Jesus fez a mesma coisa conosco.
Fazia doações sem se identificar.
Trouxe presentes valiosíssimos
Sem nada em troca pegar.
A santa Igreja, os sacramentos,
Os Evangelhos com seus ensinamentos.
Fora o que fez para nos salva.
18 – A janela do hospital
Dois homens, gravemente doentes,
No mesmo quarto de hospital.
Um deles, sentava cama,
Todas as tardes, habitual.
Sua cama era perto da janela.
Ele olhava para ela.
E sorria fora do normal.
O outro homem tinha que ficar
Sempre em sua cama deitado.
Eles conversavam horas a fio.
De tudo já haviam conversado.
Falavam das suas companheiras
Suas famílias verdadeiras
Dos empregos que haviam arranjado.
Onde tinham passado férias,
Falavam de seus casamentos.
Eles conversavam bastante
Perdiam-se em pensamentos.
Quando na janela se sentava,
O tempo logo se passava
Era o melhor divertimento.
Descrevia para seu companheiro
As coisas que conseguia ver
Do lado de fora da janela.
O outro queria saber.
A glória da vida é amar,
Não ser amado não dar,
O pior é amor não receber.
O homem da cama do lado,
Aquele que não podia se mover,
Começou a viver à espera
Desses períodos de lazer.
Em que seu mundo era alargado
Mais interessante e animado
Ao ouvir o outro dizer.
Toda atividade e cor do mundo
Do lado de fora da janela.
Que dava para um parque lindo.
Para ele era a coisa mais bela.
Patos e cisnes na água chapinhavam
Enquanto as crianças brincavam
Com suas fantasias amarelas.
Jovens namorados caminhavam
Por entre as flores coloridas.
De todas as cores do arco-íris.
Dava mais sentido á vida.
Árvores enormes acariciavam
A paisagem por onde andavam
Em uma tênue vista perdida.
A silhueta da cidade
Podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem descrevia,
O outro sorria aos montes
Achando tudo extraordinário
Pareciam viver o cenário
Neste lindo desmonte.
O outro de lado do quarto
Fechava os olhos e imaginava
A pitoresca e linda cena
Sem sair dali, viajava.
O mundo visto da janela.
Era uma das coisas mais belas
Ele acordado sonhava.
Um dia, ele perto da janela,
Descreveu um desfile que a passar.
Embora o outro não conseguisse,
Ouvir a banda, tocar.
Ele conseguia vê-la e ouvi-la
Sua mente jamais vacila.
O outro ficava a imaginar.
Uma manhã, a enfermeira chegou,
Ao quarto trazendo os remédios.
Encontrou um dos homens sem vida
Perto da janela do prédio.
Tinha falecido enquanto dormia.
A maior tristeza se via.
Ela fez o intermédio.
Ficou muito triste e boquiaberta.
Chamou os funcionários do hospital
Para que levassem o corpo
E no quarto desse uma geral.
Logo que lhe pareceu apropriado,
O outro pediu para ser colocado
Naquele lugar especial.
Queria ficar perto da janela.
Onde seu amigo ficava.
A enfermeira fez a troca.
Sem saber do que se tratava.
Lentamente, apoiado no cotovelo,
Olhou para fora, louco para vê-lo.
A beleza que outro tanto falava.
Para contemplar o mundo lá fora.
Fez um grande esforço, contente.
Olhou para fora da janela
E perguntou à enfermeira, urgente.
Cadê as maravilhas que me descreveu
Fale-me o que aconteceu?
Por que está tão diferente?
A enfermeira triste respondeu
Ele era cego e estava muito doente,
Sabia que estava no fim da vida
Via as coisas diferentes.
Ver a parede, sequer conseguia
Era tudo uma fantasia.
Para fazer você seguir em frente.
MORAL DA HISTÓRIA
Há uma felicidade tremenda
Em fazer os outros felizes,
Apesar dos próprios problemas.
Consolidam nossas raízes.
A dor é metade da tristeza,
A felicidade é com certeza.
O dobro da alegria como dizes.
19 - O Sapo e o Escorpião
Na margem de um grande rio
Um dia um sapo estava.
Precisava chegar à margem oposta.
E enquanto se preparava
Chegou um escorpião.
Que perguntou de supetão
- Será que você me levava?
À outra margem do rio
Também precisava chegar,
Mas, não podia fazê-lo:
Os escorpiões não sabem nadar.
Viu no sapo uma possibilidade
De fazer bela amizade
E ao outro lado chegar.
O escorpião pediu ao sapo
Para ajudá-lo a atravessar:
-Deixa-me subir nas tuas costas
E assim me transportar.
É grande o suficiente
E também não tem corrente
Assim, não te cansará.
O sapo, que bem conhecia.
O veneno do escorpião,
Respondeu: - Nas minhas costas?
Estás louco! Levo não!
Tenho medo de teu veneno!
Embora tenha porte pequeno
Comigo tu não vais, não!
O escorpião retrucou:
- Tu estás equivocado.
Desejo atravessar o rio.
Não quero morrer afogado.
É meu interesse te ter vivo.
Pois, atravessar eu preciso.
Não te ofenderei com meu rabo.
Com tal raciocínio, o escorpião.
Induziu o sapo a aceitar.
Subiu, então, nas costas dele.
Que começou a nadar
Carregando o escorpião,
Com uma linda perfeição
O rio começou atravessar.
Ao meio do rio chegaram
Parecia algo natural.
No ponto de corrente forte
E de maior esforço braçal
O escorpião o rabo levantou
E nas costas do sapo enterrou
Com força seu ferrão fatal.
Enquanto o veneno mortal
Em seu corpo se difundia,
Sentindo uma forte tontura
Via que a vida se esvaía,
O sapo morrendo exclamou:
- Maldito! Você me ferrou!
Não sabes que também morreria!
Por que fizeste isso?
Não pensas, seu desgraçado,
Não vês que ambos morreremos:
Eu envenenado e tu afogado!
O escorpião, já se afogando:
O sapo não estava nadando.
Pois já havia parado.
- Porque eu sou um escorpião
E devo sempre ferroar:
- Esta é minha natureza.
Não dá para controlar.
Os dois morreram afogados.
Uma para cada lado.
Sem ninguém poder ajudar
Cada ser humano tem uma índole,
Uma propensão natural,
E ela não muda, manifesta-se.
Em circunstância casual.
Mesmo, quando essa manifestação.
Contraria nosso coração
E o bom senso cultural.
20 - O dedo perdido
Certa vez, na antiguidade,
Um rei que não acreditava
Na bondade de Deus.
Vez em quando até zombava.
Tinha um servo fiel.
Azedo igualmente fel
Que desta verdade o lembrava.
Em todas as situações,
O servo fiel dizia:
Majestade, não desanime,
Deus é amor e alegria.
Ele é pai, jamais padrasto.
Embora sejamos devasto
Acolhe-nos com sabedoria.
Um dia, o rei saiu para caçar,
E aquele servo levou.
Lá no mato, uma fera.
Ao ilustre rei atacou.
Ele lutou até conseguir
Livrar-se do animal, e sair.
Mas, sem um dedo ficou.
Pelo que havia acontecido,
O rei disse furioso:
- E agora, o que você me diz?
Deus é bom ou maldoso?
Se fosse bom não teria permitido
O que aconteceu comigo
Perdi um dedo precioso!
O servo respondeu: - Majestade,
Isso é para o seu bem!
Ao voltarem para o palácio,
O rei não quis falar com ninguém.
Porém mandou açoitar pra valer
Aquele humilde servo e prender.
Para ele sofrer também.
Após algum tempo,
O rei voltou novamente
Indo à mata para caçar.
E agora foi diferente.
Desta vez foi atacado
Por vários índios malvados,
Que o levaram como presente.
Aqueles índios costumavam
Oferecer sacrifícios humanos
Para as suas divindades.
Eram quase desumanos.
Sem saberem que era o rei,
Agiram foram da lei
Castigaram-no como tiranos
Não entendiam a sua língua,
Resolveram oferecer
Aquele prisioneiro em sacrifício.
Uma festa ia fazer.
Quando estava tudo preparado
E o rei havia sido apresentado.
Num banquete ia morrer.
Diante do altar do sacrifício,
O pajé, a vítima foi examinar,
Disse a todos: - Este homem
Não pode nos saciar.
Pois, ele é defeituoso.
Falta-lhe um dedo precioso.
E mandou a ele libertar.
Quando chegou ao palácio,
Muito alegre e aliviado,
O rei libertou o seu servo,
Abraçando-o demorado.
Afetuosamente e lhe disse:
- Meu caro, teu Deus existe!
E para mim foi confirmado.
Foi realmente bom para mim.
Você tem toda razão!
Deus é muito bom para nós.
E nos ama de coração.
Por isso merece ser amado
Sobre todas as coisas, adorado.
O mesmo é a perfeição.
O seu amor está demonstrado
Em cada criatura na terra
E em cada acontecimento
Que a nossa vida encerra.
Tudo concorre para o bem
Daqueles que amam alguém
Esta verdade aterra.
O caminho de Deus
É sem mácula e puro.
A palavra do Senhor
É um caminho seguro.
É provada pelo fogo.
Não existe nenhum jogo
Ele é o nosso escudo.
21 - O frentista de Deus
Certa vez, um casal.
Estava fazendo uma viagem
Andavam de carro, à noite.
Quando teve uma miragem.
Pelas três da madrugada
O carro deu uma abaixada
Quase virou pela margem.
Um dos seus pneus furou.
Ele foi dirigindo devagar,
Até um posto de gasolina.
A fim de poder trocar.
Para ao lado de uma bomba.
Por que o seu carro tomba
Precisa urgente concertar.
O motorista parou o carro
E pediu para o pneu trocar.
Sim, respondeu o homem.
Se o senhor puder me empresta
As ferramentas do carro
-Pois não, disse num pigarro.
E as chaves veio lhe entregar.
Também lhe entregou o macaco
Para ele fazer o serviço,
Uma lanchonete do outro lado
Foram comer um chouriço.
Queria tomar um café.
A senhora sua mulher
Naquele pobre cortiço.
Enquanto tomavam o café,
Contaram ao garçom o fato,
E a sorte de terem encontrado
Um frentista tão pacato.
Principalmente naquela hora.
Onde todos haviam ido embora.
Não ia ficar no anonimato.
O garçom disse ao visitante:
- Aquele senhor não é frentista.
Ele estava esperando abrirmos
Todo dia trás sua lista
Aproveita e toma café.
Imagina como é.
Nossa venda é bem quista.
O casal quis gratificá-lo,
Mas, o homem não aceitou.
- Eu tenho com que viver.
Adoro fazer favor.
Podem ir e boa viagem.
Guarde as ferramentas na bagagem
Não foi a toa que me encontrou.
Durante a nossa vida,
As oportunidades de servir
Surgem das mais diversas formas.
E podemos contribuir
Se não tivessem ido tomar o café,
O homem e sua mulher
Não iriam descobrir.
Que aquele senhor não era frentista.
Mas, gostava de servir.
De ajudar as pessoas
Que passavam por ali.
Principalmente naquela estrada,
Que parecia abandonada
Mas, Jesus estava a li.
22 - O gorila
Havia, certa vez, um rapaz.
Que estava desempregado.
Ele procurava emprego
E não havia encontrado.
Um dia, foi a um zoológico.
Para passar o tempo é lógico.
Viu um anúncio pregado.
Não oferecia vagas
No quadro de funcionários.
Mas, havia morrido o gorila.
E queriam manter o calendário
De diversão da criançada.
E ganhar uma bolada.
Vestindo o indumentário.
Quem quiser imitar um gorila,
As roupas podem arrumar.
O rapaz topou. Afinal,
Precisava dinheiro ganhar.
Vestiu a roupa apropriada,
Colocou a máscara dada...
Foi ao zoológico trabalhar.
Ficou igualzinho a um gorila.
Na jaula começou a andar,
Pular e fazer micagens,
E o povo a lhe apreciar
As crianças adoravam.
Nem se quer desconfiavam.
Que era um homem a imitar.
Uma hora, olhou para cima.
E viu uma gangorra lá.
Pensou: - O gorila usava isto.
Eu vou também usar.
Subiu e começou a gangorrear
Para lá e para cá.
Para ninguém desconfiar.
Mas, ele exagerou na gangorra,
Desequilibrou-se e foi cair
Dentro da jaula do leão.
Pensou: - Ele vai me engolir.
Não deixem me devorar.
Começou a tremer e a chorar.
O povo não estava nem ai.
O leão veio na direção dele,
Falou ao seu ouvido baixinho:
- Fique calado, amigo,
Deixe de ser tão bobinho.
Senão perdemos o emprego!
Pare de gritar com medo
Eu sou mais um empregadinho.
“Muitas vezes Deus se cala...
Mas o silêncio de Deus não significa que Ele desistiu de você...
Sua Palavra diz que quando Ele fica em silêncio
é porque está trabalhando... E lógico...
trabalhando em favor daqueles a quem Ele ama...
E ELE TE AMA!!!
(Fernanda Coelho Dias)
23 - O macaco e o peixinho
Num canto do Brasil viviam
Um macaco e um peixinho.
O macaco era conhecido.
Por seu sensível jeitinho.
Sua extrema bondade,
Ternura e capacidade
Em ajudar outros bichinhos.
Naquela floresta tropical
Quase nunca fazia frio,
Tudo era tranquilo
E o macaco não era arredio.
Passeava de galho em galho,
Procurando em algum atalho
Comunicava-se por assobio.
Aproximou-se de um rio
E como não sabia nadar
Ficou observando maravilhado
Vendo os peixinhos passear.
Um pequeno peixe ele viu,
E emoção que sentiu
Agora vou lhe contar.
O peixinho passeava
Em busca de alimento,
Não se preocupou com a presença.
De um macaco cinzento.
Que ficou muito preocupado
Com o peixe que havia encontrado.
Martelava o seu pensamento.
Achava que o peixe estava
Com frio e poderia morrer
Afogado naquele rio imenso.
Sem ninguém para socorrer.
Resolveu ajudar o pobre peixinho.
Tão frágil e pequenininho.
Pensou como ia fazer.
Arriscou-se em cima de um tronco
De uma árvore que flutuava,
Conseguiu agarrar o peixe
Que em seu passeio estava.
Sentiu que ele estava gelado,
E pensou no frio que o coitado
Naquele instante se encontrava.
O frio que teria passado,
Sem nenhuma proteção...
Isso o deixou mais satisfeito,
Com a sua boa ação.
Depois da operação de salvamento,
O macaco ainda estava atento
O peixinho precisava de atenção.
Acreditava que poderia ajudar
Muito mais o pobre peixinho.
Decidiu levá-lo para casa.
Para esquentar o bichinho.
Ia Cobri-lo com seus pelos.
Pois era coberto de cabelos.
E ia lhe dar muito carinho.
Na manhã seguinte, ao acordar,
Viu que o peixinho havia morrido.
Ficou triste, mas não se preocupou,
Pois, seu dever havia cumprido.
Tentado de tudo para ajudar.
O peixinho a se salvar.
Sabia que tinha lhe protegido
Conformou-se, quando concluiu.
Que ele só poderia ter morrido
Devido a um resfriado
Que o pobrezinho havia contraído
Durante o tempo vivido na água,
Ficou mais tranquilo e sem mágoa.
Por ter ajudado um amigo.
MORAL DA HISTÓRIA:
Quantas vezes o homem,
Pensando estar fazendo o bem,
Dissemina o mal...
Sem pensar na atitude que tem.
Acaba maltratando sem querer
Não entende, se alguém vem dizer.
Este mal ainda vai além...
24 - O ovo, a cenoura e o café.
Certa vez, uma professora.
Que dava aula de ciências.
Chamou os seus alunos
Para fazerem uma experiência.
Sabe o que fez ela?
Colocou água em três panelas
No fogão, com paciência.
E deixou as três ferverem.
Na primeira um ovo colocou.
Na segunda panela,
Uma cenoura usou.
Pediu para os alunos, atenção.
Para perceberam a reação
Cada aluno então observou.
A reação foi contrária.
O ovo endureceu
E a cenoura ficou mole.
Cada aluno percebeu.
Então, pôs na terceira panela,
Pó de café, numa bacia amarela.
E uma linda bebida aconteceu.
Este rapidamente transformou
A água em uma deliciosa bebida.
E ela explicou: A água fervendo,
É comparada com a vida.
Os obstáculos que aparecem,
Inclusive, as que mais acontecem.
Tornam a vida sofrida.
Muitas vezes são as perseguições.
Muitas pessoas reagem como o ovo,
Tornando-se mais duras, fechadas,
Mais agressivas com o povo.
Outras são como a cenoura,
Humildes, maleáveis e não estoura.
Parece que estão sempre novos.
Elas crescem com os obstáculos
E fazem deles trampolim.
E há aquelas que se comportam,
Como o pó de café, em fim.
Se for forte, frio, fraco,
Ou desenxabido, é um saco.
Todos acham é ruim.
É justamente nas dificuldades
Que crescem e realizam o seu ideal.
O pó de café transformou a água
Que fervida torna-a especial
Ela que o agredia.
Unem-se numa sintonia.
Tornam-se uma bebida mundial.
“Jesus é TUDO o que temos. Fora Dele não há nada.
Ou você está no cristianismo ou você está nas trevas.
Ou você está na morte, ou na vida;
ou você está na carne, ou no Espírito;
ou você está condenado, ou liberto.
Tudo o que temos é Cristo, nada mais”.
(Paul Washer)
25 - O pulo do gato
Certa vez, a onça e o gato
Estavam conversando.
O gato em cima da árvore
E a onça no chão observando.
Então a onça pediu:
Gato, como conseguiu.
Fiquei boquiaberta olhando.
Eu sou meio bobinha.
Ensine-me as suas espertezas.
O gato concordou, e ensinou.
Para ela algumas destrezas.
Correr, subir em árvores, miar,
A pular para frente, caçar,
E andar livre nas redondezas.
Tempo depois, a onça estava,
Com o pensamento mal.
Estava em cima da árvore
Bolando um plano fatal.
O gato embaixo descansava.
A onça faminta estava.
Seu plano era ideal.
Então ela pensou:
- Eu vou comer este gato.
E pulou em cima dele.
Mas no momento exato.
Ele deu um pulo para trás
Exclamando: - sai satanás!
Escapou correndo no mato.
A onça então lhe disse:
- Este truque, você não me ensinou!
O gato respondeu: - Oh! Chente!
Quase que me devorou.
Se eu tivesse lhe ensinado,
Teria me devorado
Agora você se entregou.
Para designar uma esperteza maior
Você está convidado ou convidada
A aproximar-se mais de Jesus Cristo,
Ele tem coisas encantadas
Inclusive o pulo do gato
Para lhe ensinar, que barato!
E ficar preparado ou preparada.
Assim, poderá ajudar os outros,
E fazer o mesmo á você.
Livra-se das onças do mundo,
Com alguém a lhe defender.
Sempre com um trunfo na mão.
Jesus é sua orientação.
Ninguém fará mal a você.
26 - O urubu
Certa vez, um homem estava,
Com seu filho adolescente,
Trabalhando numa roça,
Como faz toda gente.
De repente, achou um diamante.
Mostrou o filho no mesmo instante.
Mas reagiu indiferente.
Colocou-a em cima da cerca,
Para levar para casa no fim do dia.
Aconteceu que veio um urubu,
E a engoliu com simpatia.
- O jeito é matar este animal,
Disse o homem, é fatal.
E o menino sorria.
- Como que o senhor vai saber
Qual deles engoliu a pedra, pai?
Ele se juntou ao bando!
- Mais uma hora ele sai.
Logo um urubu saiu do bando
E ficou por ali rodando
E desse jeito quase cai.
Assentou sozinho em uma árvore.
O pai disse: - É aquele ali.
Ficou rico, e o rico separa dos outros,
Foi fácil de descobri.
Pegou sua espingarda e o matou.
Rapidamente o depenou.
E o diamante estava ali.
Quem se apega aos bens materiais,
Não consegue viver bem.
Para conseguir subir na vida
Tira a vida de alguém.
É uma tremenda covardia
Hoje um animal, amanhã quem seria?
Que futuro isso tem?
Pense no seu amanhã
Antes de praticar.
Um ato cruel impensado
Pense para executar.
Jesus tudo está vendo
O que estamos fazendo
Um dia vai nos julgar.
27 - Os 3 amigos do homem
Um homem tinha três amigos.
Um dia ele foi intimado.
A comparecer diante do juiz.
Ficando apavorado,
Chamou seus amigos para irem junto.
Parece ter pedido muito.
E foram desconfiados.
O primeiro foi à entrada do fórum,
Porém, este não entrou.
O segundo entrou, mas no julgamento.
Na sala de espera ficou.
Deixou o amigo ir sozinho
Tão nervoso o coitadinho!
Mas, mesmo assim se arriscou.
O terceiro, porém, foi dez.
Entrou na sala do juiz
E ficou ao lado do amigo,
Defendendo-o como se diz
Vários argumentos usou
Seu amigo se safou.
Era mais um aprendiz.
Sabe quais são os três amigos?
O primeiro é o dinheiro.
Ele sempre nos acompanha
As portas da morte, parceiro.
Mas, depois desaparece.
Não o que acontece.
Para ele sumir tão ligeiro.
O segundo são os parentes e amigos.
Acompanham-nos até o cemitério.
Depois não podem fazer mais nada.
Esse é mais um dos mistérios.
O terceiro são as nossas boas obras.
Estas sim valem com sobra.
E também o melhor critério.
Elas estarão presentes
Na hora do nosso julgamento
E não só nos defendem,
Mas, conduzem merecimentos.
Conseguem para nós a absolvição
Defende-nos de coração.
E o Céu como pagamento.
28 - O verdadeiro poder
Era uma vez um guerreiro,
Famoso por sua invencibilidade.
Era extremamente cruel
E matava por maldade
Era muito conhecido
Por todos era temido
Não tinha sensibilidade.
Ao se aproximava de uma aldeia
Os moradores saiam correndo.
Tentavam fugir do mesmo
Viviam se escondendo.
Desse malvado, impiedoso,
Terrível e rancoroso
E acabavam morrendo.
Um dia tiveram uma notícia
Que ele se aproximava.
Da aldeia onde viviam
As malas eles arrumava
Ficando somente um velhinho
Que já estava fraquinho
E fugir não aguentava.
O guerreiro encontrou o velhinho
E foi lhe ameaçando.
- Seus dias chegaram ao fim
Estou somente lhe avisando.
Concedo-lhe um último desejo
E aproveitando o ensejo
Por estar sozinho morando.
O velhinho pensou um pouco
E pediu ao guerreiro.
Que o levasse a um bosque
Que havia em frente ao terreiro.
De uma árvore um galho cortasse
E depois observasse
O que acontecia primeiro.
O guerreiro achou uma besteira
- Que desejo mais cretino!
Está ficando maluco,
Ou estar frouxo o seu pino?
Tudo bem! Vou atendê-lo
Para não ter pesadelo
De seu terrível desatino.
- Muito bem! Disse o velhinho.
Cole-o outra vez, por favor!
- Isso é um absurdo!
Nunca ninguém me confrontou
Você é um velho louco!
E meu juízo é pouco.
Seu tempo já se esgotou.
- Louco é você em pensar
Que tem poder, por que destrói.
Mata as pessoas que encontra
É isso que mais me dói,
Quem só sabe destruir e matar!
Não tem poder e será
Um ferro, que a ferrugem corrói.
Tem poder e é poderoso,
A pessoa que sabe juntar.
Que une o que foi separado,
Que faz sorrir e sonhar.
Que faz reviver o morto,
Que traz alegria e conforto.
Para todos que precisar.
Jesus é o verdadeiro poder
E amor em nossa vida.
Não permita que as dificuldades
Atrapalhe nossa lida.
Tomem conta de seu coração
Espalhe amor de montão
E sua missão estará cumprida.
29 - Os nós na corda
Havia um homem sereno
Atraia a atenção dos que passava.
As pessoas ficavam curiosas
Para saber do que se tratava.
Qual o motivo de sua alegria
Sua bondade nos contagia
Todo o povo perguntava.
Um dia um homem o procurou
Deu um jeitinho e perguntou.
Você sempre está tão alegre
Nunca se preocupou?
Não se preocupa com o futuro?
Ou fica em cima do muro?
Com quem já vivenciou?
Não pensa nos pecados?
Que você já cometeu?
Que um dia prestará contas
Quando se encontrar com Deus
Afinal, somos pecadores.
E cometemos horrores
O bondoso homem respondeu.
- O senhor tem razão,
A gente deve pensar
Em tudo que a gente faz
Vamos conta prestar
Vou falar só por mim,
Eu penso e ajo assim.
E pretendo continuar.
Imagino estarmos presos a Deus
Com uma corda resistente
- Como assim?Indagou o homem.
- Deus acompanha a gente
Quando pecamos a corda se rompe
E o nosso amor se interrompe,
No meu subconsciente.
Quando a gente se arrepende
E pede a Deus perdão,
O que é que ELE faz?
- Em minha opinião.
Pega as cordas para reatar
DELE vamos nos aproximar.
E conseguiremos a salvação.
Os anos passam e a gente
Continua sempre falhando.
Deus vai fazendo os nós
E a gente acaba chegando.
Cada vez mais perto DELE
Mas é somente aquele
Que ao irmão vai perdoando.
E nos tornamos melhores
A partir do arrependimento.
Embora sempre pecadores...
Pecamos a cada momento.
- Então, devo me entristecer?
Se sempre assim vou ser.
Eu tenho discernimento.
Com a sabedoria do homem,
O senhor ficou admirado.
Por que embora pecadores,
Tem Deus presente a seu lado.
Conhece e ama a Deus,
E os pecados que cometeu.
A cada dia é perdoado.
30 - Pedindo chuva
Em uma determinada região
Há muito tempo não chovia.
Estava no 2º mês do inverno
E chuva não existia.
A população se reuniu
E em procissão prosseguiu
Para falar com o padre sacristia.
Foram pedir para celebrar
Uma missa para chover.
O padre ficou assustado
Sem saber o que dizer.
E a população insistia
Com o padre na sacristia
Para a missa acontecer.
O padre se rendeu
Dizendo: - Vou celebrar!
Com dia e hora marcados
Todo o povo estava lá.
A igreja estava lotada
A população preocupada
Para o inverno começar.
O padre chegou atrasado
A todos os fiéis saudou.
E foi dizendo: - Minha gente,
Desculpe-me, por favor!
Mas não posso celebrar
Sem vocês acreditar
No poder de Nosso Senhor.
Querer rezar pedindo chuva
É muito boa a intenção.
Estava observando.
Vejam se tenho razão.
Não vi nenhum que aqui está
Com um guarda chuva se encontrar
Quem trouxe, levante a mão.
Vocês estão querendo chuva
Mas não estão acreditando.
Cadê a fé de vocês?
Por que estão aqui rezando?
Se caísse chuva agora...
Ou ninguém iria embora
Ou iriam se molhando.
Tenham fé no criador
Pois ele sabe o que faz.
É um homem bom e justo
E para tudo é capaz
Rezem com dedicação
Com muita fé, devoção.
Amor, carinho e paz.
31 - Palavra de Deus
Quando carregas uma bíblia,
Satanás sente dor de cabeça.
Quando você abre uma bíblia,
Faz com que algo aconteça.
Quando você lê, ele desmaia.
Deixe que ele saia
E nunca mais apareça.
Quando você vive o que leu
Ele foge, não aguenta.
Quando transmite a mensagem
Fica zangado, como pimenta.
Tenta desencorajar você
Não vá se deixar vencer.
Pois mais coisas que inventa.
Que lugar Deus ocupa
Diariamente em sua vida?
Pense nisso, a cada dia.
Antes de iniciar a lida
Se for o primeiro lugar
Satanás não vai gostar
E vai mexer nesta ferida.
Seja forte, não se entregue.
Se Jesus está contigo.
Conseguirá sempre vencer
E se livrar do inimigo.
Jesus é o melhor caminho
Siga-o com amor e carinho.
E não encontrarás perigo.
Se Satanás perceber...
Que contigo não tem chance.
Vai continuar insistindo,
Sempre que pintar um lance.
Cuidado com as armadilhas!
Oriente bem sua família.
Mantenha a bíblia ao alcance.
Peça luz de inspiração
Ao nosso pai soberano.
Para entender sua palavra.
E vivenciar sem engano.
Propagando com sabedoria
Tendo Jesus como guia
Evangeliza o ser humano.
32 - Quando Deus manda...
Certo dia um homem estava
Ouvindo a programação.
De uma Rádio Católica
E no momento de oração.
Liga para a Rádio, uma senhora.
Parece que estou vendo agora
Falar de sua situação.
Ela fez o seu apelo
Explicando o seu problema.
Passava por dificuldades
Estava vivendo um dilema.
Seu marido desempregado
E ainda por cima adoentado,
Com quatro crianças pequenas.
- Se alguém puder me ajudar
Com algum alimento.
Ficarei muito grata
É o que preciso no momento
O que Deus tocar em seu coração
Agradeço em minha oração
Ameniza meu sofrimento.
Falou o seu endereço
Agradecendo a oportunidade.
Um homem ateu a escutava
E disse: - Que insanidade!
É hoje que vou mostrar
Quem é esse Deus, e provar.
Que não existe de verdade.
E pode até existir...
Mas não se importa com ninguém
Pediu a um dos empregados
- Vá até aquele armazém!
E faça um “mercantil”
O maior que já se viu
E vá deixar lá também.
Se ela perguntar quem mandou?
Diga que foi o diabo.
Fale com todas as letras
Bem firme, bem explicado.
É o diabo que está enviando
O que está esperando?
Está sendo bem pago.
O empregado fez as compras
Obedecendo ao mandado.
Quando entregou para a senhora
Ficou bastante admirado.
Do jeito dela agradecer
Pedindo a Deus para proteger
E dizendo muito obrigado!
Ele achou estranho
A senhora não perguntar.
Quem tinha mandado as compras
Que ele veio deixar.
Bem atrevido perguntou:
- Não vai perguntar quem mandou
Essas compras para cá?
A senhora com muita calma
Respondeu com sabedoria,
Simplicidade nas palavras
E firmeza no que dizia.
- Não sei se você conhece,
Deus manda e o diabo obedece
Assim como esse fazia.
O poder de Deus
É incalculável e grandioso.
Entregue suas preocupações
Nas mãos do homem maravilhoso
Tudo se transforma
E algo melhor se torna
Ele é todo poderoso!
Nunca pense em duvidar
Do que ele é capaz.
É o criador do universo,
Da vida, do amor e da paz.
Do ser alegre e do triste
Em fim de tudo que existe
E ainda vence Satanás.
Coloque-o em primeiro lugar
Em tudo que for fazer.
E o melhor vai conquistar
Não irá se arrepender.
Ele é o pai soberano
Para todo ser humano
Principalmente, você!
33 - Mudança de rota
Certa vez, um grande navio,
Estava viajando em alto mar,
Numa noite escura.
E ruim para se enxergar.
De repente, a tripulação avistou,
Uma luz forte que se formou
Na frente deles, sei lá.
É um navio pequeno, pensaram.
Precisa de nossa rota sair.
Ao se aproximar, eles viram.
Era um rochedo que tinha ali.
Com o farol para alertar
Os navios que viessem trafegar.
E talvez não conseguissem partir.
Deus, na sua infinita bondade,
Coloca diariamente
Muitos faróis de alerta,
Todos eles em nossa frente
Para mudar em nossa vida
Oferece uma nova medida
Toda ela diferente.
Uma doença, uma derrota,
A perda de um parente,
Para sermos humildes e acolher,
Esses sinais divergentes.
São para a nossa conversão.
Acolha-os de coração
Do contrário, quebrará a corrente.
O que será fatal para nós.
Se houver uma colisão
Com o rochedo, que há em nós,
Precisa de uma proteção.
Jesus é este farol.
A lua, o mar, o sol,
O caminho da salvação.
Que navega, no mar da vida,
E brilha em nossa frente,
Indicando-nos o caminho seguro
Do encontro com o onipotente.
Mude sempre de rota
Isso não é derrota
É ser inteligente.
34 - Tecendo a manhã
Um galo sozinho
Não tece uma manhã.
Ele precisará de outros galos
Nem que não seja seu fã.
Apanhe o grito lançado
E o lance a outro do lado
Numa corrente irmã.
Que com muitos outros galos
Cruzem os fios de seus gritos.
Para que cada manhã
Teça uma tênue de agitos.
E se incorpore em tela
Erguendo a tenda mais bela
Entrando todos os ritos.
No toldo: o amanhã
Em plana livre de animação
Um toldo de tecido aéreo.
Eleva-se por si: luz balão
Como galo dê um grito aqui,
Ouvir, outro grito ali.
Formando uma entonação.
E assim ir juntando,
Diversos gritos que soarão.
Se incorporando, avolumando,
Se transformando em ação.
Para formar um produto final
Um cidadão genial,
Para o futuro da nação.
"Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir."
(Khali Gibran)
35 - Um grande segredo
Dois irmãos criados juntos
Numa propriedade rural.
O pai era apicultor
Tinha uma colmeia natural
Produzia um mel tão puro
Que garantia, no futuro.
Ser a colmeia principal.
As pessoas vinham de longe
Para seu mel comprar.
E usá-lo como remédio
Para algumas doenças curar.
Seus pais, ambos faleceram.
E os anos que sucederam
Restavam os dois a trabalhar.
Um deles se casou
O outro solteiro permaneceu.
Construiu uma cabana
Pertinho do irmão seu.
E morava ali do lado
De seu irmão adorado
E sua família cresceu.
Havia um acordo entre eles
Os potes de mel recolhidos.
Seriam em partes iguais
Entre os dois divididos.
Eles juntos trabalhavam
E os potes separavam
Pote a pote repartidos.
A noite em suas casas
Quando iam descansar.
O irmão casado pensava
Numa maneira de ajudar.
O seu irmão que não casou
Não é justo meu Senhor!
Ele mais vai precisar.
Estou cansado, mas tranquilo.
Meus filhos cuidarão de mim.
Quando eu envelhecer
O futuro é sempre assim.
E o meu irmão solteiro
Se eu morrer primeiro
Como vai ser o seu fim.
Precisa ter uma reserva maior
Para poder garantir.
Os últimos anos de sua vida
Quando eu não estiver aqui.
Levantava diariamente
E alguns potes lhe pertencente
Juntava aos do irmão, ali.
O irmão solteiro também
Descansando em seu leito.
Perdia-se em pensamentos
Não estava satisfeito.
Com esposa para sustentar
Filhos para criar e educar
Não está dividido direito.
Ele precisa mais do que eu
E no silêncio da madrugada.
Transferia alguns potes de mel
Sem seu irmão saber de nada.
A cada manhã se encontravam
Da divisão estranhavam
Alguma coisa estava errada.
Agradeciam ao Senhor
Cada um em oração.
Pelos potes transferidos
Com amor para o irmão.
E o milagre que acontecia
Quando o dia amanhecia
Mantinham a mesma divisão.
E esse nosso segredo
Ele nunca vai descobrir.
Ajude-me a continuar assim
Enquanto a gente existir.
Assim seremos felizes
Fortalecemos nossas raízes
Sempre juntinho de ti.
36 - Lenda ou realidade?
Dois grandes amigos
Viajavam pelo deserto.
Em um ponto da viagem
Discutiram, não sei o certo.
O amigo ofendido
Sem dizer nada ao amigo
Escreveu ao mar aberto.
Hoje, meu melhor amigo.
Em meu rosto bateu.
Chegaram a um oásis
Tomar banho ele resolveu
O que tinha sido esbofeteado
Estava quase afogado
E o outro lhe socorreu.
Ao recuperar-se do afogamento
Numa pedra escreveu.
Meu melhor amigo me salvou.
E este não entendeu.
Intrigado, o amigo perguntou.
Responda-me, por favor.
Será que enlouqueceu.
Você escreveu na areia
Na ocasião que te bati.
E agora escreveu na pedra
Que te salvei e quase morri.
Seu amigo respondeu.
Desculpe se não entendeu
E explicou a sorri.
Quando um amigo lhe ofender,
Escreva na areia do mar.
Onde o vento do esquecimento
Encarregam-se de apagar.
Quando nos fazem algo grandioso
Devemos ficar orgulhoso
Somente Deus pode pagar.
Devemos gravar na pedra
Da memória e do coração.
Para lembrarmos com amor,
Carinho e emoção.
Onde vento nenhum nesse mundo
Nem mesmo um furacão profundo
Apaga esta linda ação.
37 - Uma palestra diferente
Um palestrante iniciou um seminário
Segurando R$ 100,00 reais.
Numa sala com cinquenta pessoas
Falava sobre ideais.
- Quem quer esse dinheiro?
Todos responderam ligeiro
Precisamos dela demais.
Darei esta cédula a um de vocês
Antes algo vou fazer.
Amassou ela todinha
Ainda, vocês vão querer?
- Sim. Responderam numa só voz
Vai dar mesmo para nós
Ou vai somente prometer?
- E se eu fizer isto?
Jogou a cédula no chão.
Começou a pisá-la e esfregá-la
Ainda vão querer ou não?
Todos disseram, sim.
- Dê logo ela para mim.
Não tem importância não.
Ele disse: - Meus amigos!
Aprendam esta lição.
O que eu faça com esta cédula
Vocês ainda querer irão.
Ela não perderá seu valor
Posso fazer o que for
Conosco, é a mesma situação.
Muitas vezes em nossa vida
Somos amassados,
Ficamos sujos,
Ou até pisoteados.
Por decisões que tomamos,
Circunstancias que enfrentamos
Sentimo-nos desvalorizados.
Porém creiam amigos...
Não importa o que aconteceu.
Ou que acontecerá!
Valor não se perde no universo
É por isso que te peço
Segure na mão de Deus.
Quer estejamos limpos ou sujos
Quer inteiro ou amassado.
Nada altera nossa importância
Diante do pai amado.
O nosso preço ou valia
Não é pelo que se fez um dia
E sim, pelo o que temos somados.
“Onde há fé, há amor.
Onde há amor, há paz.
Onde há paz, há Deus.
Onde há deus nada falta!”
( Ana Alice)
38 - Se quiseres descobrir o amor
Se quiseres descobrir o amor
Sem limites em teu ser.
Observa as flores nas pedras
Seu nascimento acontecer.
O sol nascendo e iluminando
E tudo se transformando
Num lindo amanhecer.
O nascimento da borboleta
Em seu casulo limitado.
As cores do arco íris
No céu todo iluminado.
As nuvens no céu andando
Em chuva se transformando
E vai ficar encantado.
Se quiseres conhecer o amor
Observa o movimento do vento.
Entre as flores e sementes
Espalhadas para nascimento.
Em outros solos mais férteis
Como os papéis se invertem
Nas ondas do pensamento.
Observa a generosidade
Como te acolhe á natureza.
Mostrando seu movimento
Sua importância e beleza.
Sente como ela te sente
Vai ficar surpreendente
Com tamanha delicadeza.
Se quiseres compartilhar o amor
Apenas entende tua intenção.
E ela chegará ao mundo
E a ti retornará, trazendo bênçãos.
Deus sorri com tua conduta
Numa perfeita disputa
E conquista da salvação.
Se quiseres prosseguir com o amor
Procura viver o amor de Deus.
Mostrando tuas virtudes
Para com os irmãos teus.
Pregando o ensinamento
Escrito no Testamento
Para os seguidores seus.
Se quiseres sentir o amor
Entrega-te ao amor de Jesus.
E verás o milagre da vida
Radiante como luz.
Acontecer em ti
Pare, para refletir.
Com aquele que te conduz.
39 - Se você quer ser feliz...
Se você quer ser feliz...
Faça os outros felizes.
Cultive o amor e distribua
Em sorrisos e criarás raízes.
Conviva com inimigos
Transforme-os em amigos
E seremos eternos aprendizes.
Sempre que ensinares a alguém...
Ensine também a duvidar.
Não impeça de cometer pecados
Mas de desfrutar.
Eduquem as crianças
Para que haja esperança.
De ver o mundo melhorar.
Não existem prêmios ou castigo.
Há apenas consequências.
Não se ensina tudo a alguém.
Ajuda-se a ter consciência.
A experiência tem demonstrado
Nada é difícil está comprovado.
Controle língua e tenha paciência.
Apesar das modificações da vida
Amizades duram e se mantém.
Apesar da personalidade de cada um
Costuma vir uma força do além.
Que supera desentendimento
Havendo bom entendimento
Separando o mal e o bem.
As massas humanas perigosas
É aquele povo contaminado.
Com veneno do medo de mudança
Para o nunca experimentado.
O indivíduo estremece na alma,
Fica atordoado perde a calma,
Medo de fazer errado.
40 - O valor da amizade
Em uma frente de batalha
Num confronto violento.
Entre forças inimigas
Houve muitos sofrimentos
Muitos soldados morreram
Outras violências sofreram
Vários tipos de ferimentos.
Quem tinha ferimento leve
Ajudavam a levar.
Os que se estavam graves
Para tentarem salvar.
Alguns sobreviveram
Outros não resistiram
Nem ao hospital chegar.
Naquela noite o comandante
Na tenda estava sentado.
Como olhar distante,
Triste e preocupado.
Da sua tropa a diminuição
Quando viu a aproximação
De um cambaleante soldado.
Pálido pela perda de sangue
Fez um pedido inesperado.
- Venho pedir permissão
Para ir á procura de um soldado
Quero voltar ao lugar de batalha
Se a memória não me falha
Um amigo não foi encontrado.
Perplexo, o oficial negou.
O soldado insistiu.
Quase como uma súplica
Igual a ele ninguém viu.
Fez o comandante compreender
Que a amizade era para valer
Pelo amor de Deus, pediu.
Se não está na enfermaria
Entre os feridos que lá estão.
É por que morreu no campo
Não há outra solução.
Você pode também morrer
O jovem saiu sem responder
Foi cumprir sua missão.
No outro dia, cedo.
Não estava no acampamento.
O comandante mandou procurá-lo
Podia estar caído ao relento.
Estava todo ensanguentado
Meio bronco e amarelado
Foi de teimoso, lamento.
Passado algum tempo
Trouxeram-lhe o companheiro.
O comandante o advertiu:
- Vê se escuta primeiro
Eu disse que não valia á pena!
Arranjou-me outro problema,
Que este seja o derradeiro.
O seu amigo está morto
Arriscou-se inutilmente.
- Sim, senhor ele está morto.
Porém, foi muito valente.
Ainda o encontrei com vida,
Foi triste ver sua despedida
Porém, o partiu contente.
Quando cheguei junto dele
Nesta fria madrugada.
Ele estava agonizando
Mas não pude fazer nada.
Disse-me com muita alegria:
- “Eu tinha certeza que você viria”
E cumpriu sua jornada.
Um amigo de verdade,
É difícil de encontrar.
Quando o encontramos
Vale à pena a amizade cultivar.
Um verdadeiro amigo
Como ele era comigo
Não sei se existe ou existirá.
41 - O barulho da carroça
Meu pai convidou-me
Para fazermos um passeio.
Aceitei com prazer
Ao receber um galanteio.
Ele se deteve calado
Deixando-me encabulado
E perguntar tive receio.
Depois de um pequeno silêncio
Ele me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros
O que mais você escutou?
Apurei meus ouvidos e respondi:
- Barulho de carroça, ouvi.
Meu pai sorrindo, confirmou.
- Isso mesmo, disse meu pai.
É uma carroça vazia.
Fiquei impressionado
Como é que ele sabia.
A carroça não está vendo
- Como está sabendo?
Perguntei com simpatia.
- Ora, respondeu meu pai.
É muito fácil saber.
Uma carroça vazia
Faz barulho para valer
Quanto mais vazia a carroça
Maior é o barulho que mostra
Foi fácil compreender.
Tornei-me adulto, e até hoje.
Quando alguém fala demais
Sendo inoportuna, indelicada,
De interromper conversa é capaz.
Quanto mais vou entendendo
Penso em meu pai dizendo
Quanto mais vazia, mais barulho faz.
Pensa que é dona da verdade
E da absoluta razão.
Talvez possa não saber
Qual a real impressão.
Esteja pronto para ouvir,
Para perceber e sentir
A voz do teu coração.
Fazer barulho por fora
E ser vazia por dentro.
Não conseguir ordenar
A fala com o pensamento
Fica aos outros incomodando
Parece uma matraca soltando
Palavras soltas ao vento.
Saber ouvir, companheiros.
É nota de excelência.
O silêncio vale ouro
Usado com competência.
Ouvir muito e falar pouco
Falar demais é para louco
Que não tem experiência.
Demore a falar e ficar com raiva
Deve sempre lembrar.
Não responda antes de ouvir
O que alguém lhe perguntar.
Para não passar vergonha
E ficar com cerimônia
Deixe quem quiser falar.
42 - Fim dos ressentimentos
Quando alguém o magoar...
Ponha “iodo espiritual”.
Para não infeccionar
Limpando bem o local.
Da ferida imediatamente
E reze fervorosamente
É o passo principal.
O ressentimento o tornou duro
Até em seus pensamentos,
Abra o seu coração.
Não vá viver um tormento
Aplique dreno nos agravos,
Isto é, faça um afago.
Nem que seja um momento.
Faça desabafando suas queixas,
Num conselheiro de confissão.
Escreva uma carta para a pessoa
Abrindo seu coração.
Depois, rasgue-a com carinho.
Jogue os pedaços num cantinho
E reze pedindo perdão.
Tenha consciência do mal
Que o ressentimento pode fazer.
Causam muitas feridas
Fazendo adoecer.
Cada vez que você pensar,
E o ódio quiser lhe domar,
Pense primeiro em você.
Já perdoou outras vezes
Não cesse em perdoar.
Faça setenta vezes sete
490 vezes se precisar.
Pensar não é o bastante.
Perdoe cada instante
Que a ocasião necessitar.
Repita o Pai Nosso
E o nome de quem o ofendeu:
“ Perdoo”! As tuas ofensas,
Como o Senhor perdoa Eu.
Pedindo bênçãos e graças
E deixe que Jesus faça
Por todos que se arrependeu.
Fale de maneira bondosa
E agradável também.
Frequentemente se possível
Seja com qualquer alguém.
Problemas ou diferenças
De acordo com cada crença
Os anjos dizem amém!
Faça um estudo dos fatores
Que criaram este relacionamento.
De forma que o “ponto errado”
Que o martiriza no momento.
Nunca mais se manifeste
Esta terrível obra da peste
Saia de seu pensamento.
Permita viver uma nova vida.
Baseada no perdão,
O canal da Graça Divina,
Basta abrir o coração
E deixar Deus restaurar,
Depois vai testemunhar,
Esta grandiosa transformação.
43 - Ei você...
Ei, sorria... Mas não se esconda
Atrás deste sorriso lindo!
Mostre o que você é sem medo
E viva sempre sorrindo...
Existem pessoas que sonham...
Tente, invente e viva...
Felicidade é o resultado
Dessa nossa tentativa.
Ei, ame acima de tudo...
Para ter felicidade completa.
Siga o caminho do bem!
Seja uma pessoa correta.
Procure o melhor em tudo!
Não faça dos defeitos uma distância.
E sim uma aproximação.
E um ponto de esperança.
Aceite a vida e as pessoas
Faça delas, sua razão de viver.
Entenda os que pensam diferentes
Embora, não pensem como você...
Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém Feliz?
Alguém sofre com seu egoísmo?
Escute o que Deus te diz.
Não corra... Para que a pressa?
Corra para dentro de você.
Sonhe... Não transforme esse sonho
Em fuga para se esconder.
Acredite! Espere!
Sempre haverá uma esperança!
Sempre brilhará uma estrela...
Lute!Tenha confiança!
Ei, ouça, escute...
O que as pessoas têm a dizer.
Faça dos obstáculos degraus,
Suba-os e tente-os vencer!
Não esqueça aquelas pessoas
Que não conseguiram subir.
Procure acima de tudo, ser gente...
Vou tentar e conseguir...
Ei, você... Não vá embora...
Eu preciso lhe dizer.
Você pode e deve ser feliz!
E Deus existe e ama você!
44 - O diamante
Um homem entristecido
Caminhava na praia de mansinho.
Numa noite de lua cheia
Necessitando de amor e carinho.
Pensando alto como se diz
Se tivesse isso ou aquilo, seria feliz.
Conversava alto e sozinho.
Pensava em algumas bobagens
Quando tropeçou numa sacolinha.
Cheia de pedras preciosas
Começou a jogar todinha.
Dizendo: - Seria feliz se tivesse...
Sem pensar, se Deus quisesse...
Ficando apenas com uma pedrinha.
Ao chegar em casa percebeu
Que se tratava de um diamante.
E as que ele tinha jogado
Eram todas semelhantes.
Este se pôs a lamentar
Angustiado a chorar
Naquele gesto humilhante.
Você consegue imaginar
Quantos diamantes ele jogou?
Sem parar para pensar
Veja só o que restou,
Assim, são algumas pessoas.
Que vive meio a toa.
Algum bem já desprezou.
Jogou fora um verdadeiro tesouro
Nem imaginava que podia ser.
Não olhou o que estava com ele
Acreditar, sonhar e desejar ter.
Se olhasse ao seu redor
Tudo seria bem melhor
O outro perceber.
Se parasse para observar...
Perceberia que afortunados são.
A felicidade está perto de nós
Dentro de nosso coração.
Cada novo dia deve ser considerado
Um diamante precioso ofertado
Ninguém pensa assim não.
Depende de cada um de nós
Aproveitar ou lançar no esquecimento.
Para nunca mais recuperá-lo
E vai sempre achar um sofrimento
Como anda jogando suas pedrinhas?
Não é brincadeira minha
Cultive-os em seu pensamento.
Observe cada pedrinha
Que está próxima a você.
Ela é um diamante precioso
Só falta você reconhecer.
Não perca esta oportunidade
Fortaleça esta linda amizade
E muito melhor, vai viver.
45 - O que é o amor?
Numa sala de aula
Havia várias crianças.
Quando uma delas perguntou
Com o olhar cheio de esperança,
- Professora, o que é o amor?
A mesma uma tarefa, passou.
Com sua voz meiga e mansa.
Merecia uma resposta á altura
Pela pergunta inteligente.
Pediu-os que no intervalo
Observassem o meio ambiente
Quando a aula novamente iniciasse,
Trouxesse o que mais despertasse
O amor em sua mente.
Quando as crianças voltaram
Foi aquela animação.
A primeira criança se orgulhava
Com uma linda flor em sua mão.
A segunda trouxe uma borboleta
Com as asas coloridas em violeta
Fez uma bela demonstração.
A terceira criança completou,
- Trouxe filhotes de passarinho.
Ele estava caído no chão
Quis ajudar o bichinho.
Junto com o seu irmão
Cortou-me o coração
Vê-lo fora de seu ninho.
As crianças foram falando
Quase terminando a exposição.
Notou que uma criança
Não fez participação.
Nada havia trazido
Com o olhar constrangido
Por aquela situação.
A professora perguntou:
- Por que você não trouxe nada?
Ela timidamente respondeu
Um pouco encabulada.
- Vi a flor e senti seu perfume,
Mas é que tenho o costume
Admirá-las e me sentir perfumada.
Vi também a borboleta
Linda, leve e colorida.
Parecia-me tão feliz
Que fiquei surpreendida!
Não tive coragem de aprisioná-la
Preferi admirá-la
Entre as cores refletidas.
Vi também os filhotinhos.
Do desesperado passarinho.
Caído entre as folhas
Quando escapavam do ninho.
Muito carinho, senti.
E muita tristeza, percebi.
Nos olhos da mãe dos bichinhos.
Portanto, professora
Conduzo; o perfume da flor,
A liberdade da borboleta,
Daquela mãe, gratidão e amor
Como posso demonstrar?
Ajude-me a apresentar!
E demonstrar esse carinho.
A professora agradeceu a criança
Com os olhos cheios de emoção.
Foi à única que percebeu
Que trazemos o amor no coração.
E esse amor que contagia
Oferto-lhes com alegria
E muita estimação.
46 - A maneira de falar
Certa vez, um Rei sonhou
Que havia perdido os dentes.
Logo que despertou
Mandou chamar um vidente.
Para interpretar seu sonho
Se era de Deus ou do demônio
Ou se era algo diferente.
- Que desgraça! Meu senhor!
Exclamou o adivinho.
Vejo muita tristeza
Espalhada em seu caminho
Para cada dente caído
Será um parente perdido
No futuro estará sozinho.
- Mas que atrevimento!
Gritou o Rei, enfurecido.
Você vai pagar é caro
O que disseste atrevido.
Dê logo o fora daqui!
Se é que vai conseguir
Arranjaste um inimigo.
Chamou os guardas ordenou-lhes
Que lhes dessem cem chibatadas.
Os mesmos obedeceram
Mas não entenderam nada.
Chamem outro adivinho
E traga uma taça de vinho
Ainda nesta madrugada.
Outro adivinho chegou
O Rei contou o que tinha sonhado.
Contou também que estava
Um pouco preocupado.
Após ouvir-lhe com atenção
O adivinho, segurou sua mão
E disse: - Fique sossegado.
Uma grande felicidade
Está-vos reservada.
Seu sonho significa
Não vai lhe acontecer nada.
Será o único sobrevivente
Entre todos seus parentes
Tem a vida abençoada!
A fisionomia do Rei
Foi logo modificada.
Abriu um largo sorriso
Com sua face iluminada.
Chamou os guardas e mandou
Dê moedas de ouro ao Senhor
Pela consulta realizada.
Quando este saía do palácio
Um guarda lhe disse admirado.
- Como isso é possível!
Foi o mesmo interpretado.
Que outro adivinho, fez
Quando chamou, outra vez
Tive pena do coitado.
O pagamento dele
Foi chibatadas que levou.
Enquanto você ganhou ouro
E a mesma coisa falou.
O adivinho respondeu:
- Sabe o que aconteceu
Foi o modo como falou.
Uma mesma verdade
Pode ser aceita ou não.
Depende como ela é dita
Para não dar confusão.
Procurar o jeito certo
Ser calmo, esperto
E mexer com a emoção.
Ser bastante inteligente
Ter jeito para falar.
Mesmo uma notícia trágica
Ser cauteloso para dar.
Animar bem a pessoa
Não jogar assim á toa
Para não assustar.
Acredito que seja um dom
Que algumas pessoas têm.
Saber passar uma mensagem
Que ao ouvir, faz bem.
Depende da maneira de falar
As esperanças renovar
Ao dar uma notícia á alguém.
Falar com o coração.
Como Jesus ensinou.
Confortando as pessoas
Comunicando com amor.
Não falar de uma vez
Como o 1º adivinho fez
Foi aí que ele falhou.
Há um jeito apropriado
Para cada situação.
E um tempo adequado
Precisa preparação.
Analise direitinho
Demonstre afeto e carinho
Em cada ocasião.
47 - Um único olhar
O amor não se contenta
Com um único olhar.
Precisa de algo mais
Da intensidade que há.
Não havendo contentamento
Na alteração do pensamento
Não dá para não arriscar.
Acaba sendo revelado
Com um simples olhar.
Quem ama logo entende
Não dar para disfarçar.
É pura alucinação
A tamanha admiração
Que os olhos vêm revelar.
Ao olhar para quem se ama
Aquela que se paquera.
As mãos suam e tremem
O pensamento se aglomera
As palavras fogem da boca
Parece uma coisa louca
Como o sentido se altera.
O verdadeiro amor
Expressado num olhar.
É puro, forte e belo.
Não há como comparar.
Um olhar cheio de amor
Meu carinho cativou
E sempre cativará.
48 - Você é importante para mim...
Você é importante para mim...
Você canta, chora, ama,
Corre, almoça, trabalha,
Sorri, mas nunca me chama.
Entristece-se, se acalma,
Pula, grita, bate palma
E descansa sobre a cama.
Caminha, sobe e desce.
Nunca se preocupa comigo.
Tem tudo e não me dá nada
Não me tem como amigo.
Sente amor, ódio, sente tudo.
Ainda assim, me iludo.
Só enxerga seu umbigo.
Tem os sentidos perfeitos
Mas, não sente minha presença.
Nunca os usa por mim
Trata-me com indiferença.
Estuda e não me entende
Sabe, mas não compreende.
Não percebe minha insistência.
Ganha e não me ajuda.
Canta e não me alegra.
Você é tão inteligente
E as coisas do mundo se apega.
Não sabe nada sobre mim
Não sei como sou assim
De vez em quando me nega.
Reclama dos maus tratos,
Não valoriza o que faço por você.
Estando triste se desculpa,
Alegre não vem me agradecer.
Quero participar de sua felicidade
Você prima outras verdades
Não procura me conhecer.
Conhece muita gente importante
Mas, não conhece a mim.
Que está contigo toda hora
Em casa, na rua, no jardim,
Na cama, no trabalho, na luta.
Não me importo com tua conduta
Proteger-te-ei até o fim.
Você faz o que te ordenam
Não faz o que lhe peço.
Entende as transações do mundo
Não entende as que te confesso.
Você reclama tanto na vida
Não sabe como a minha é sofrida
Não conhece o meu manifesto.
Baixa os olhos para um superior
Não os levanta para me buscar.
Defende seu time, seu cantor.
Nada de meu nome pronunciar.
Eu sou alguém que todo dia
Bato e sua porta com alegria
Esperando um convite para entrar.
Tem lugar para mim em sua casa,
Em sua vida, em seu coração?
Estou presente nestas linhas
Que começaste a ler sem intenção.
Eu sou Jesus Cristo, O Salvador!
Aquele que tem todo amor
Por você e toda criação.
Eis que estou à porta e bato
Se alguém consegue ouvir.
A minha voz, meu chamado.
E vai a porta abrir.
Entrarei em sua casa sempre
Cearei com você, contente.
E nunca mais irei sair.
...E o que vem a mim!
De modo algum desprezarei.
Jamais lançarei fora
Sempre o protegerei.
Venham os que estais cansados
E sobrecarregados
E eu os aliviarei...
São palavras de Jesus
Pronunciadas de coração.
Aqueles que acreditam
Não sofrem decepção.
Ele sempre estará por perto
Com seus braços abertos
Dando força e proteção.
49 - Viagem de trem
Podemos comparar a vida
Como uma grande viagem,
Onde percorremos caminhos.
E adquirimos muita bagagem
Encontramos vários tipos de pessoas,
Com índoles ruins e boas.
Nesta infinita passagem.
Com histórias diferentes,
Sempre a nos ensinar.
Durante essa viagem.
Temos muito que encontrar
Das quais jamais esqueceremos
E aquelas que sequer lembraremos
Ou quase despercebidas passar.
Nessa grande viagem teremos
Momentos de dor, de alegria,
De dúvidas, certezas e incertezas,
De separação, de rebeldia,
De encontros e reencontros
De momentos de amor e pronto.
De realização e magia.
Momentos de reflexão
Sobre esta linda viagem....
Onde faremos grandes amigos
E melhoraremos nossa imagem
Porém o mais importante
É que nesse instante
Tudo parece miragem.
No final dessa viagem,
Ao desembarcarmos no destino final,
Estaremos muito felizes
Com a nossa bagagem existencial
Muito mais rica em experiências,
Conhecimentos e sapiência
E sentimento natural.
Na certeza de que durante
O trajeto de nossa existência,
Deus jamais se afastou de nós!
Sabemos pela experiência.
Pessoas passarão por nossas vidas,
Que deixarão marcas escondidas
Tão lindas de grande ciência.
50 - Viver em sustentabilidade
Viver em sustentabilidade
É usufruir sem prejudicar
De tudo que se tem
E do que puder conservar.
Para as futuras gerações
Deixando orientações
E boas atitudes praticar.
Usar somente o necessário
Não fazer destruição.
Viver ecologicamente correto
Fazendo restauração.
Aquilo que foi destruído
Deve ser substituído
Fazendo preservação.
Nunca se debateu tanto sobre
O meio ambiente e sustentabilidade.
As graves alterações climáticas,
O sofrimento nas cidades,
Falta de chuva ou chuva demais
E a destruição dos mananciais
É terrível esta desigualdade.
É uma triste constatação
Do desequilíbrio ambiental.
As crises no fornecimento de água
É um acontecimento fatal.
Precisamos discutir urgente
Buscar soluções imediatamente
Para esse problema geral.
Encontrar um ponto de equilíbrio
Que desacelere essa destruição
Que experimentamos nos dias atuais.
Em toda nossa nação.
Em busca de políticas de conservação
Em paralelo com todo cidadão.
Para realizarmos intervenção.
Para a adoção de práticas
Que garantam a sustentabilidade
de nossos atos e ações.
Agindo com responsabilidade.
Os resíduos domésticos destinar
Medidas simples tomar
É principal prioridade.
Reduzir os desperdícios de água,
Com práticas ambientais responsáveis.
Os danos causados ao meio ambiente
Muitas vezes irrecuperáveis.
Precisam ser minimizados
Por cada cidadão praticado.
Devem ser posturas saudáveis.
Estimular o plantio de árvores,
Para o cuidado permanente.
Fomentando a sustentabilidade
E a conservação do meio ambiente.
Promoção de práticas e procedimentos
Que garantam melhor desenvolvimento
E um mundo mais consciente.
O mais importante é educar
E fazer com que o cidadão.
Entenda que o que ele faz ou fará;
Gerará impacto, sua ação.
Cuidado com suas práticas
Com atitudes fanáticas
Dê seu exemplo e lição.
Milhões de pessoas no mundo
Não tem água encanada em suas casas,
Muito menos água potável.
É isso que nos arrasa.
A saída é economizar,
Para conseguir sustentar
Essa informação embasa.
A água usada em nossas casas
Vamos reaproveitar.
Feche a torneira e chuveiro
Quando for ensaboar.
Ao escovar os dentes
Lave as mãos rapidamente
Não vá calçadas lavar.
Outra forma de reaproveitamento
Que também podemos fazer.
É utilizar a água da chuva
Isto é quando chover.
Com cisternas para comportar
A água que a gente apanhar
Só não serve para beber.
Serve para tomar banho,
E fazer diversas lavagens
Carros, roupas, louças,
Aguar jardins, aterragens,
Em descargas no banheiro.
Economiza dinheiro
E tem muitas outras vantagens.
São essas pequenas atitudes
Que podem muito ajudar.
Na preservação da água
Para sustentabilizar.
Um modelo para se seguir
Para uma vida melhor conseguir
E com a natureza colaborar.
Entre tantos recursos naturais,
De absoluta importância
Para nossa sobrevivência.
A água tem relevância.
A raça humana desapareceria,
Os animais também morreriam
E a natureza se desmancha.
Transformar-se-ia em chão seco
E o mundo não seria mais lugar
Para se viver sem a água
Como iríamos aguentar?
E suprir nossas necessidades.
É duro, mas é a realidade.
O mundo iria acabar.
Um recurso inesgotável
Ou que se acreditava ser.
Agora está se esgotando,
O que ainda podemos fazer?
Pela ignorância e imprudência
De alguém sem consciência.
Que só quis se satisfazer.
Por muitos anos se preocupou
Apenas em satisfazer seus gostos.
Abusando dos recursos naturais,
Se importando com o conforto.
Somente á pouco tempo começou
A tomar cuidado com o que restou,
E este líquido está muito pouco.
Não dependemos de ninguém
Para colaborar com o meio ambiente,
Cada um pode fazer
Seu trabalho consciente.
Para evitar esses desastres,
Com medidas simples em toda parte
E atitudes diferentes.
É preciso estar alerta
E antes que seja tarde, atuar.
Trabalhar pelo desenvolvimento
E o comportamento humano mudar.
Medidas corretivas e preventivas
Concretas e decisivas
Estamos necessitando já.
"Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando.
Mas quem apenas olhar uma flor num campo,
permanecerá para sempre com ela.
Você nunca será minha e por isso terei você para sempre."
(Paulo Coelho)
Considerações finais
Espero que após a realização da leitura desta pequena obra, você tome consciência de
sua vida, das atitudes que tem tomado diante das dificuldades que aparecem
corriqueiramente no ambiente de trabalho, no estudo, nas amizades e reflita que os
problemas são apenas pontes que nos levarão a enxergar um novo horizonte a nossa frente,
um novo caminho, mostrando-nos uma nova meta, através da qual possamos ser pessoas
melhores capazes de enxergar o outro como ele é, que merece ser amado, respeitado e
tratado como gente.
Espero que possa transmitir esta mensagem a alguém, que ultrapasse as barreiras do
egoísmo, comodismo e evangelize aqueles que se aproximarem de ti, muitas vezes
necessitando sua ajuda, seu apoio, seu carinho e vivencie com ele o exemplo do criador.
Fique com as bênçãos do Senhor!!!
Referências Bibliográficas
CURY Augusto Jorge, Coleção Análise da Inteligência de Cristo Academia de Inteligência, São
Paulo, 2000.
CURY Augusto Jorge, Pais brilhantes, professores fascinantes sextante, Rio de Janeiro, 2002.
CURY Augusto Jorge, Coleção Análise da Inteligência de Cristo Academia de Inteligência, São
Paulo, 2000.
CURY Augusto Jorge, Pais brilhantes, professores fascinantes sextante, Rio de Janeiro, 2002.
CURY Augusto Jorge, Seja líder de si mesmo, o maior desafio do ser humano Rio de Janeiro,
sextante, 2004.
MELO Pe. Fábio, É Sagrado viver, uma das maiores virtudes do ser humano, 2013
MANZOTTI, Reginaldo Pe. 20 passos para a paz interior; com Deus consigo e com o próximo.
Rio de Janeiro: Agir, 2010.
MELLO, Pe. Anthony de. Caminhar sobre as águas. 4 ed. São Paulo, Loyola, 1992.
ROSSI, Marcelo Pe. Momentos de fé. As melhores histórias. Curitiba, Novo Rumo, 2004.
ROSSI, Marcelo Pe. Parábolas que transformam vidas. Curitiba, Novo Rumo, 2004.
Parábolas extraídas do livro As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos,
Vol. I, Alexandre Rangel, Editora Leitura.
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