trabalho - ABClima

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VARIABILIDADE E SUSCETIBILIDADE CLIMÁTICA:
IMPLICAÇÕES ECOSSISTÊMICAS E SOCIAS
25 a 29 de outubro de 2016
Goiânia (GO)/UFG
O CLIMA URBANO DE PALMAS-TO EM UM EPISÓDIO DE INVERNO
THYAGO PHELLIP FRANÇA FREITAS1
LUCAS BARBOSA E SOUZA2
RESUMO
Palmas-TO, última capital planejada do século XX, vem continuamente sofrendo de
problemas ambientais em virtude do crescimento urbano acelerado. Esse processo tende a
provocar ações de desordem urbana, que podem ocasionar mudanças microclimáticas na
cidade. Realizou-se coleta de dados da temperatura do ar em pontos fixos e móveis nas
vias principais da cidade, utilizaram-se imagens termográficas e a análise rítmica dos
períodos selecionados, além da interpolação dos dados por meio do software Arcgis®.
Percebeu-se que em alguns pontos na cidade manifestam-se altas temperaturas em virtude
da exposição excessiva das superfícies à radiação solar, além de aquecimento por tráfego
de veículos e falta de sombreamento e de arborização urbana. Logo, convém a implantação
de mais áreas arborizadas na cidade visando à mitigação da temperatura aos cidadãos.
Palavras-chave: Clima Urbano, Climatologia, Temperatura do ar, Palmas.
ABSTRACT
Palmas - TO, last planned capital of the twentieth century, has been continuously suffering
from environmental problems because of rapid urban growth. This process tends to trigger
actions of urban disorder that can cause microclimate changes in the city. Held collection of
air temperature data at fixed and moving points on the main roads of the city, they used
thermographic images and the rhythmic analysis of selected periods, in addition to the
interpolation of data through Arcgis® software. It was noticed that in some places in the city
are manifested high temperatures due to the excessive exposure of the surfaces to solar
radiation, as well as heating for vehicle traffic and lack of shading and urban forestry.
Therefore, should the implementation of the greenest areas in the city in order to mitigate the
temperature to citizens.
Key words: Urban Climate, Climatology, Air Temperature, Palmas.
1
Mestre em Ciências do Ambiente - UFT, Arquiteto na Seduc-TO e Docente de Arquitetura e
Urbanismo no CEULP/ULBRA, [email protected].
2 Doutor em Geografia - UFJF e Docente dos Programas de Pós-Graduação em Geografia e em
Ciências do Ambiente – UFT. Email: [email protected].
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1 – Introdução
A cidade de Palmas fundada em 20 de maio de 1989 e, segundo Carvalhêdo
e Lira (2009), foi idealizada para satisfazer aos anseios de uma luta histórica pela
emancipação do antigo norte goiano, hoje estado do Tocantins. Carvalhêdo e Lira
(2009), Silva (2008) destacam que a cidade de Palmas, capital do Tocantins, é a
última cidade planejada brasileira do século XX sendo estrategicamente implantada
e delimitada a oeste pelo rio Tocantins e a leste pela serra do Lajeado, ao norte pelo
ribeirão Água Fria e ao sul pelo ribeirão Taquaruçu Grande.
Construída para ser uma cidade futurista, Palmas – TO já nasceu dinâmica e
pensada para o progresso, porém sua ocupação contrariou as etapas do
planejamento, dando origem a um espaço bastante heterogêneo, com áreas mais
adensadas entremeadas por vazios urbanos.
Monteiro (1976) destaca que esta
dinâmica promove o bem estar de sua população e que a urbanização é resultado
de processos antrópicos de ocupação do solo, podendo produzir subsídios
contundentes para a formação do clima urbano.
Gartland (2010) enfatiza que a expansão das cidades é diretamente
proporcional ao aumento das ilhas de calor urbanas, sendo estas ocasionadas por
diversas variáveis que tendem a elevar a temperatura na cidade. A autora referencia
que estas ilhas são reflexos de mudanças microclimáticas na superfície urbana por
alterações antrópicas, que tendem a mudar o balanço de energia e radiação urbana,
e assim sendo, a energia usada para evaporar a umidade na superfície é
inteiramente absorvida, aquecendo-a mais que a área periférica.
Deste modo, esse rápido crescimento vem promovendo alguns impactos
ambientais
visíveis,
como
a
supressão
da
vegetação,
acúmulo
de
lixo,
impermeabilização do solo e desrespeito ao uso do solo movido pela especulação
imobiliária,
causando
mudanças
nas
condições
microclimáticas
no
local,
ocasionando aquecimentos de algumas áreas (PAZ, 2009). Deste modo, este
trabalho tem por objetivo conhecer como o campo termodinâmico na cidade de
Palmas - TO se relaciona com a alteração do clima urbano e a formação das ilhas
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de calor, e busca contribuir com o planejamento urbano e mitigar o desconforto
térmico.
2 – Material e métodos
A cidade de Palmas - TO está inserida numa região com altas temperaturas,
praticamente o ano todo, sendo que as normais climatológicas do Instituto Nacional
de Meteorologia (INMET) demonstram que a temperatura máxima média é de 32,1
ºC e a mínima média é de 19,4ºC, gerando uma temperatura média anual em torno
de 25º C (RAMOS et al, 2009). A localização da cidade pode ser visualizada na
figura 1.
Figura 1: Localização da cidade de Palmas – TO
Organização: Autor, 2015.
De acordo com Souza (2010), a gênese climática das massas de ar atuantes
no Tocantins são as tropicais, equatoriais e eventualmente as polares, estas últimas,
porém, em avançado estado de tropicalização, não produzindo efeitos sensíveis
sobre as temperaturas, sendo que as temperaturas mais baixas estão nas
proximidades do solstício de inverno (em situação de estabilidade, implicando em
aumento da amplitude térmica) e em episódios pontuais no período de primaveraverão, com sequências de dias chuvosos.
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A organização urbana de Palmas apresenta alguns vazios ou áreas menos
adensadas em pontos diversos da cidade, que está estruturada em dois eixos
viários, Av. JK, no sentido leste-oeste, e Av. Teotônio Segurado, no sentido nortesul. Em função disso, decidiu-se pela instalação de estações fixas de medição nas
porções norte, sul, leste e oeste da cidade. Os aspectos metodológicos da pesquisa
foram amparados e embasados em Monteiro (1990), Pitton (1997), Paz (2009),
Gartland (2010) e outros.
Quanto as estações fixas foram utilizados os critérios espaciais conforme
explicita Monteiro (1990), além de prever espaços seguros motivo pelo qual os
pontos fixos de medição foram instalados nas escolas públicas da cidade.Foram
utilizadas nas estações fixas com termohigrômetros sendo executadas em madeira,
de fácil construção e aquisição. Gartland (2010) evidencia ainda que as estações
fixas são mais simples e comuns para analisarmos as condições climáticas de dois
locais simultaneamente.
Para a coleta de dados de temperatura do ar, foram utilizadas estações
instaladas em 7 (sete) pontos na área urbana. Na parte leste, os pontos escolhidos
foram o Centro de Ensino Médio de Palmas, na Quadra 206 norte; a Escola Estadual
Frederico José Pedreira Neto, na Quadra 106 sul e a Escola Estadual Madre Belém,
na Quadra 604 sul. Na parte oeste, os pontos escolhidos foram: a Escola Estadual
Girassol de Tempo Integral Vila União, na Quadra 307 norte; a UFT, na Quadra 109
norte; a Escola Municipal Olga Benário, na Quadra 603 sul; e a Escola Estadual
Antônio Gonçalves, na Quadra 1103 sul (ver figura 2).
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Figura 2: Localização das estações fixas
Organização: autor, 2015.
A coleta dos dados nas estações fixas foi realizada por meio de aparelhos
termohigrômetros digitais da marca Instrutherm, modelo HT – 600 e HT – 210,
protegidos por abrigos (dossel) executados em madeira, de 50x50x50 cm, pintados
na cor branca, com furos (inclinados a 45º), e posicionados à altura do tórax, em
torno de 1,5 m conforme descreve Gartland (2010).
Foram utilizados ainda transectos móveis, por meio de duas estações
portáteis da marca Kestrel, modelo 4000, ao longo da Av. JK e Av. Teotônio
Segurado, além de fazer um transecto na Av. LO – 19 buscando um melhor ajuste
espacial nas coletas dos dados.
Cuidou-se de respeitar o tempo necessário para que os medidores se
ambientassem em cada ponto antes de se coletar a aferição, sendo que para
Gomes e Silva (2012) o tempo hábil para a estabilização do instrumento deve ser de
3 minutos, e posteriormente, deve-se coletar e só então deslocar-se para outro
ponto.
Pitton (1997) destacam ainda que os percursos devem ser de no máximo 1
hora e com uma velocidade de 30 km/h a 40 km/h. Foi utilizado ainda um abrigo,
executado em PVC com dimensões de 30 x 12 cm, com revestimento em papel
alumínio para a mensuração dos dados sem influência direta da radiação sobre o
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equipamento, com suporte alocado no lado externo do veículo de coleta, conforme
figura 3.
Figura 3: Localização do transecto móvel
Organização: Autor, 2015.
Para a distribuição e localização dos pontos de coleta dos dados dos
transectos móveis, estabeleceu-se que os pontos deveriam abarcar todo o desenho
urbano contido no projeto básico de implantação da cidade e se estabeleceu 12
pontos na Av. Teotônio Segurado, 6 pontos da Av. JK e 6 pontos na Av. LO-19,
conforme figura 4.
Figura 4: Localização dos pontos do transecto móvel.
Organização: autor, 2015.
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Para a organização dos dados, utilizou-se a técnica de Análise Rítmica que é
um mecanismo de abordagem dinâmico do clima, consistindo na representação
contínua e simultânea em que são apresentadas as variações diárias dos elementos
climáticos e o decurso dos estados atmosféricos numa associação genética
(ZAVATTINI e BOIN, 2013).
3 – Resultados e Discussão
Os resultados apresentados a seguir referem-se às interpolações dos dados
coletados entre os dias 20 e 21 de setembro de 2014, no sentido de ilustrar um
episódio ocorrido no final do inverno. Nesses dias a cidade de Palmas esteve sob a
atuação da Massa Equatorial Atlântica (MEA), com ventos de nordeste e norte. Não
houve registro de precipitação, com umidade do ar entre 30% e 40% nos horários da
tarde e início da noite, porém elevando-se para cerca de 80% no início da manhã.
As temperaturas mínimas estiveram próximas de 24 ºC (nas madrugadas) e as
máximas próximas de 37 ºC (à tarde).
Na figura 5a, referente às 9 horas do dia 20/09/2014, percebe-se uma
tendência ao aquecimento da temperatura do ar na porção sudoeste da área de
estudo, nas proximidades do reservatório UHE Luis Eduardo Magalhães, assim
como na porção da Av. JK imediatamente a oeste da Praça dos Girassóis
(cruzamento entre as avenidas JK e Teotônio Segurado) e, mais discretamente, na
porção norte da área. Já a porção Leste da área, mais próxima à serra do lajeado,
permanece com temperaturas do ar nitidamente mais baixas.
Na figura 5b, referente às 15 horas do dia 20/09/2014, houve a tendência de
resfriamento da temperatura do ar a partir da Av. Teotônio Segurado, tanto para
leste quanto para oeste da área de estudo, permanecendo as imediações da
avenida com as temperaturas mais elevadas, assim como o sul e o extremo
nordeste.
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Figura 5a – Interporalação dos dados as 9
horas
Fonte: Autor, 2015
Figura 5b – Interporalação dos dados as 15
horas
Fonte: Autor, 2015
Na figura 5c, referente às 21 horas do dia 20/09/2014, o conjunto das
temperaturas do ar permanece mais elevado nas porções sul e sudeste da área de
estudo, na porção norte (ao longo da Av. Teotônio Segurado) e numa área
específica ao sul da Praça dos Girassóis (também ao longo da Av. Teotônio
Segurado). Em contraposição, permanece menos aquecido o ar nas porções
nordeste e noroeste da área, bem como uma pequena porção em sua parte centrosul, a oeste da Av. Teotônio Segurado.
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Figura 5c– Interporalação dos dados as 21
horas
Fonte: Autor, 2015
Figura 5d – Interporalação dos dados as 03
horas
Fonte: Autor, 2015
Por último, na figura 5d, referente às 3 horas do dia 21/09/2014, verifica-se
uma ampla distribuição de temperaturas mais baixas ao longo de Palmas, com leve
incremento na porção sudoeste da área, nas proximidades do reservatório UHE Luis
Eduardo Magalhães e numa área menor localizada ao sul da Praça dos Girassóis e
a leste da Av. Teotônio Segurado.
De modo geral, observou-se que as áreas mais aquecidas da cidade
relacionam-se com seus principais eixos de circulação, em especial a Av. Teotônio
Segurado (norte-sul). Nesses locais concentram-se os usos comerciais e
institucionais, favorecendo o intenso tráfego de veículos e pessoas. Ao mesmo
tempo, estes são locais com maior densidade de ocupação e impermeabilização do
solo, ao passo que as porções mais arborizadas da cidade localizam-se a leste ou a
oeste desse eixo principal. As coletas das 15 horas foram aquelas que mostraram
maiores disparidades espaciais entre as temperaturas. Já as coletas realizadas às
21 horas mostraram maior homogeneidade das temperaturas ao longo do tecido
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urbano de Palmas, diferente do preconizado por Gartland (2010) em relação ao
horário mais propício à manifestação das ilhas de calor nas cidades.
Nesse caso, é possível que a ventilação e a consequente dissipação do calor
sejam facilitadas pelos parâmetros urbanísticos adotados nas áreas centrais de
Palmas, em especial quanto aos recuos e afastamentos entre as construções e a
existência de grandes áreas públicas livres (ainda que com pouca vegetação de
porte arbóreo). Porém, é de se preocupar o atual processo de verticalização
verificado na cidade, o que pode comprometer parte do resfriamento noturno do ar
sobre Palmas.
4 – Considerações Finais
O estudo do clima urbano de Palmas – TO, por meio de medições em
estações fixas e em transectos móveis no final do inverno de 2014, verificou o canal
termodinâmico ao qual a cidade está exposta, bem como indícios de gradientes
térmicos do ar sobre a cidade, por meio de diferenças térmicas entre as suas
distintas partes.
A necessidade de se conhecer o campo térmico de Palmas – TO se deve às
características climáticas de sua região, especialmente por conta de suas altas
temperaturas, e ao fato da cidade ter sido construída a partir de um projeto
urbanístico, sendo que a sua ocupação posterior acabou por desvirtuar parte desse
projeto, especialmente por motivos de especulação imobiliária.
Além desses
motivos, destaca-se o fato da cidade não ter sido estudada, pelo menos em sua
totalidade espacial, em termos de seu clima urbano.
A partir dos resultados alcançados, estabeleceram-se algumas propostas
para o planejamento urbano, que devem ser levadas em consideração ao se alterar
aspectos da cidade. Dentre elas, a criação de mais parques lineares e/ou a
implantação de mais vegetação em áreas de maior adensamento urbano, fazendo
com que esta proporcione a redução da temperatura e, consequentemente, minimize
os impactos da radiação solar, o que tanto causa desconforto aos moradores e
usuários do espaço urbano.
Pode-se ainda promover estudos em outros canais de percepção do clima
urbano, como o físico-químico, por meio do estudo do ar na cidade durante o
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período de queimadas e normalmente com muita fuligem, ou ainda com o canal
hidrometeórico, que poderá abarcar a relação das chuvas nos episódios de
primavera-verão ou ainda a relação entre a infraestrutura urbana, a chuva e o
planejamento.
5 – Referências
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